A pesquisa da Isabela é muito relevante. Ótima entrevista. Assisti novamente para fazer alguns apontamentos no tempo, pois vou separar alguns trechos para compartilhar. Registro aqui, caso interesse a alguém: 6:00 - indentificação de mudanças no perfil 34:34 - sobre o filme Tropa de Elite 38:40 - discurso do patriota 48:56 - narrativas (passado mítico / ditadura boa) 50:40 - achados da pesquisa 54:00 - todos querem um lugar no mundo 57:15 - perfil do Bolsonaro é diverso... não é um Presidente convencional, não é da academia... 59:50 - brasileiros mais velhos obsoletos que se apegam ao bolsonarismo 1:11:00 - patriota
Entrevista para entender não só a visão de mundo de um grupo específico, mas para entender pertencimentos e não pertencimentos, identidades, mudanças rápidas num mundo fluido. Amei.
Excelente conversa!!! Seria ótimo que tivesse continuidade. Por favor! Alimentar com dados que, mesmo não sendo exatos porque complexos demais, mostram outras dimensões humanas do problema em que estamos enfiados. Fantástico, o cuidado dela com o outro diferente e sua profunda empatia trás de volta a dimensão humana dos nossos problemas, na contramão da simplificação do nós contra eles. Comovente a vontade serena dela de nadar contra essa corrente que nos leva a todos pra raiva auto justificada. Obrigado pela entrevista e por favor permita uma continuação. Me parece uma voz única agora e no turbilhão silencioso em que estaremos no pós Bolsonaro. Com a mesma força de abordagens espirituais empáticas, éticas e amorosas de alto nível.
Além da isabella, o professor joão cezar de castro está dubruçado a compreender este fenômeno, principalmente o olavismo. Sugiro que acompanhe-o no twitter e no youtube.
A tolerância do pensamento ideológico Marx é sempre o extermínio em massa dos que pensa diferente é 30% 210 milhões =65 milhões tem que ter muita arma só que os marxistas não defende o cidadão armado... Mais organizaram uma guerreira armada.... Quando é lado que você concorda com o pensamento você vibra com louvor.... Se é conservador, patriota, nacionalista que defende a bandeira verde amarela da nossa pátria.... O seu pensamento crítico só tem o paradigma na visão do Marx Paulo freire gramich etc
Excelente entrevista! Enquanto a gente se preocupa quando a ruptura institucional irá acontecer, a derrocada democrática já está ocorrendo nas franjas da sociedade...
Quase duas horas de papo de alto nível, super esclarecedor. Quase duas horas, é muito pouco, EF. Espero mais papos como esse com essa moça, ok? Abraço grande.
excelente essa conversa e vai de encontro ao que tenho estudado no curso de psicanálise e política sobre o bolsonarismo e o fascismo no país. seguimos! Parabéns pelo canal, Bruno !
Bruno, adoraria ver uma conversa sua com a psicanalista Maria Homem. Abraço e obrigada pelo trabalho sério que você faz a tantos anos, independente do quanto o fundo do poço se expanda.
A Isabela Kalil é incrível, muito importantes as reflexões que os estudos dela nos trazem. Me dá medo ver essa transformação de alguns eleitores no perfil "patriota", porque me sinto como se estivesse sentado, parado, só observando o nascimento de um nazismo no brasil do século 21.
Respeito técnico e científico. A capacidade dela de conseguir dialogar e escutar é incrível. Incrível ela captar o MICROPODER que o bolsonarismo gera. A sensação de superioridade moral dos bolsonaristas. Todos são pequenos-grandes Valentões.
Gosto muito da antropologia pelos trabalhos de campo e pelos detalhes nas descrições. Estudar o atual contexto político brasileiro é algo bem desafiador. Boa entrevista.
Admirável a pesquisa da Isabela e muito necessária! Não tinha ideia de quantas nuances existiam dentro do bolsonarismo. É preciso desconstruir aquela ideia de que são todos fascistas e procurar entender a complexidade disso tudo. Grato pela entrevista!
Adoro assistir conversas desse nível, entre pessoas inteligentes. A maioria das pessoas analisa os números de pesquisas de opinião se aferrando a eles cegamente, muito além dos limites do bom-senso. Poucas pessoas têm o sangue frio pra considerar os meandros da distância (enorme) entre aquilo que um indivíduo realmente apoia e aquilo que a pessoa é capaz de defender publicamente (fator relacionado ao conceito de "maioria silenciosa", termo cunhado por Donald Trump). Não é à toa que, invariavelmente, no fim das contas (e na apuração das urnas) a manifestação da vontade popular acaba pegando esses intelectuais de surpresa na vida política.
Muito boa entrevista!! As vezes é difícil se colocar no lugar do outro, principalmente quando é um bolsonarista... Essa entrevista me ajudou a sentir empatia por pessoas que a há tempos eu não sentia. Obrigada!
Papo maravilhoso, conecta muitos aspectos dessa loucura toda e dá novas ferramentas de análise muito interessantes. Demais. Além de tudo isso, vcs parecem um casal fofo. rss Obrigada pelas reflexões incríveis.
E olha que desde que este entrevista foi publicada, muita água rolou. Tivemos que entender muito mais pessoas. Eu por exemplo, não consigo nem reconhecer vários amigos de infância que foram contagiados por este virus terrível, chamado bolsonarismo.
Seu conteúdo é ótimo, Bruno! Muito obrigado por trazer visões profundas sobre este momento. Poderia chamar a Lúcia Guimarães, acho que ele tem coisas interessantes a contribuir. Parabéns pelo conteúdo!
É sempre interessante a abordagem antropológica que contribui de forma muito rica. Mas o fenômeno da permanência do apoio ao presidente mesmo diante de sua inépcia e escândalos em todos os sentidos tem uma origem mais sociológica estrutural do que propriamente antropológica. O fenômeno do ilhamento ou do sectarismo gerado pelas redes é mundial e será cada vez mais intenso. Se durante o curto império do rádio e da TV existia o mínimo de unidade informativa pelo próprio caráter de monopólio dos meios de comunicação, as redes estão produzindo uma preocupante fragmentação cognitiva de percepção do mundo. Muitas pessoas deixaram totalmente de ver televisão e ler revistas se informando exclusivamente por meio de canais específicos de youtube, blogs e fortemente por redes privadas como o whatsapp. Isso cria uma blindagem radical ao mundo externo a ponto de viverem literalmente em outro universo, num processo similar a formação de seitas. E as eventuais provocações vindas do contato com o "mundo exterior" são contidas por meio de vacinas informativas, geralmente narrativas de contraposição. Mas se enganam os que acham que essa bolha é inquebrantável. Se intensificarem os escândalos relacionados especialmente à corrupção e rapina, o velho udenismo moralista tende a escandalizar com força o cidadão médio. É nessa hora que os ratos pulam fora do barco.
A classe média tem acesso a muitas fontes de informação: sabem muito bem tudo sobre Bolsonaro. A Isabela entrevista bastante os mais pobres. No final, fica claro que a preocupação deles é com a Segurança Pública e não com Corrupção, que é um tema que mexe com a classe média, em geral. Isso é um espaço p/ normalização das MILÍCIAS. É algo bastante preocupante.
O trabalho e abordagem do Fluxo é em si uma performance político-cultural de extrema relevância para todxs que buscam se entender nesse momento. Traduz com clareza e isenção pontos de vista embasados e referenciados para pessoas que buscam entendimento e explicações para tantas questões da aflitiva realidade.
Sempre notei em muitas pessoas falsidade: são diferentes conforme o ambiente em que vão se inserindo, se misturando com pessoas diferentes, tornam o que o grupo aprova.
Excelente conversa. Faço aqui um destaque em especial ao conceito de "Perfis Ciborgues". Interessante que a automatização ela chega perto a customização de textos através de uma massa de texto (corpus) uma dessas mais fortes é da OpenAI's Text Generator
mega interessante Bruno tudo que foi apresentado. Talvez o único ponto que gostaria que fosse mais explorado é como a sociedade disciplinar de foucault saiu dos presídios e hospitais psiquiátricos e vira modelo de escola e todo desenho/modelo social que temos hoje, e que o covid talvez sirva para um salto para a sociedade de controle, que justificaria todas as mudanças de destruição de direitos inclusive de todos os modelos disciplinares existentes e como poderá vir a ser isso? sem escolas, sem educação, sem hospitais e ciência, para uma sociedade de sobrevivencialistas influenciados por inteligencia artificial, todos geolocalizados, com seus dados cruzados em redes de relacionamento rizomáticos ( de Deleuze) dá uma certa angustia... O mais interessante então é quando ela fala do game detroit , na verdade, as pessoas neste exercício já estão desenhando as respostas mais lógicas para acalmar esta grande mudança, enquanto no presente vamos aos saltos de pandemia em pandemia caindo em novos mundos com novas leis, novas convenções... Ontem vi um vídeo de um alemão que fala português, caio ( th-cam.com/video/RXcBn3SbfnI/w-d-xo.html ), ele fica andando pelas ruas de uma pequena cidade linda falando das mudanças que estão acontecendo por lá, ontem ele falou que a "discriminação" é um crime agora , o aspecto que ele destacou , o que me assusta um pouco, é sobre professores, uma vez que um dos meus filhos é professor lá. Se houver uma denuncia de um aluno/família contra um professor que discriminou um determinado comportamento ele é um criminoso, como um professor conseguirá superar e dar aulas num grupo que mistura alunos que tem como cultura familiar e que lutam por manter-se integras no aspecto religioso (exemplo) um muçulmano X protestante, e se o professor é um mediador destes choques culturais no fim ele será o único culpado do choque, nem sei como conversar como meu filho neste momento para ele imaginar o que vem por ai ... ele estudou e se preparou numa sociedade disciplinar e ele volta as aulas numa sociedade de controle já com novas regras e leis. E quando isso acontecer aqui?? Será finalmente o argumento para implementar as escolas virtuais?? Bem Blade Runner mesmo! Poderia continuar esta conversa com João Cezar de Castro Rocha?
Isabela te mandei uma mensagem pelo Twitter. Faço mestrado em semiótica e a minha dissertação é a análise do discurso terraplanista. Gostaria muito de ter acesso à sua pesquisa. Grata
Bruno! Chama a Isabela de novo pra ver o que ela diz sobre o dia da infâmia em Brasília o que aconteceu antes e os possíveis desdobramentos. Complexo demais talvez até pra vocês, mas uma reflexão que poderia ajudar a aclarar pelo menos a minha cabeça.
Vocês falaram sobre o resgate aos imaginários passados, das cruzadas, dos reis, faz todo sentido. Primeiro porque são formas de narrativas onde os heróis são definidos, mesmo seguindo toda o mainstream de "complexar as histórias" seja qual for. Uma coisa que eu tenho achado muito interessante sobre isso, mas como aumentou o apreço público por séries e filmes históricos por exemplo. Dando uma olhada nas plataformas de streaming elas estão bombando, inclusive são fontes para vários estudos da promoção do novo nacionalismo. Um herói em comum, que representa a união de um grupo e que mesmo passando por dificuldades é integro e segue um caminho simples, é acredito ser um imaginário que não somente coloniza a mente dos mais velhos, como uma retomada a conquistas e narrativas simplificadas do passado, mas aos mais jovens, até mesmo como fuga da realidade, como vocês comentaram, uma ficção para se agarrar frente a incerteza econômica, do desemprego, dos problemas familiares.
Eu posso falar de mim, tenho 49 anos, votei duas vezes no Luladrão, votei duas vezes na Dilmanta e se não fosse as redes sociais, teria votado de novo, muitos vídeos do Dr. Enéas também me ajudou muito a enxergar o que gira entorno da imprensa, artistas, universidades, OAB, MST, UNE e em geral movimentos sociais e até mesmo Macron, Angela Merkel, George Soros, Greta Tumberg, ONGs na Amazônia, STF e a militância ideológico de ministros !!!!!
Bruno...A minha pergunta pra vc ou pra Isabela, seria se o bolsonarismo atual (partindo desse video) aceitaria uma troca de governante com ideias e propostas mais sociais e humanitárias(?). Atualmente não consigo ver Bolsonaro entregando a faixa pra um candidato contrário ao que ele esta colocando na pauta do pais. Seria pro futuro um pais que não conhecemos? Bolsonaro no discurso que venceu as eleições mostrou que o inimigo era concreto, tinha forma e COR. Talvez pra mim, com certeza, foi discurso mais cristalino de toda a campanha.
Se as pessoas deram crédito ao Bolsonaro pelo auxílio emergencial significa então que eles possivelmente não estão acessando os canais de comunicação da oposição, pois foi está que de fato conquistou o auxílio com o valor de 600 reais. O que é estranho pois a oposição parece ter bastante acesso as comunidades mais pobres através dos movimentos sociais, ongs, etc. Poderia ter perguntado isso, Bruno!
Bárbaro!! Este ponto me chamou atenção. Parece mesmo q a esquerda não se importa se as classes populares estarão conscientes disso, parecendo focar mais nas classes médias. Assim tem sido nos eventos "populares" da esquerda com a participação massiva dessas classes e quase não se vê moradores da periferia, estes que dependem dos 600 reais para comprar comida. É certo que a esquerda perdeu o contato com as bases, incluindo as religiosas.
Para ser usado num estudo, ok; porém quando nós os chamamos e reforçamos essa loucura - como chamar a Dara com "winter" nós não estamos tocando pra que a festa dos tontos aumente?
52:15, fazendo pausa para dormir, mas ouvindo essa parte da Terra Plana, tive um insight, se essa galera lesse Ringworld ou jogasse Halo, será que iriam dizer que vivemos num aro, num anel? :-P
Conversa incrível, das melhores dessa série que tem sido a maior luz durante esse momento sufocante. Sobre o tema do neonazismo no Brasil, recomendo muito este episódio do AntiCast com a Adriana Dias, que pesquisa os neonazis no Brasil há decadas. Muito importante, me surpreendeu bastante ver a escala desses movimentos. open.spotify.com/episode/0nqjk3MKcIaTCJx5l1pxNt?si=e7nMJfn8Q2-eYMcIpfNAxw
Tem uma live maravilhosa da Manuela Xavier no Instagram dela falando sobre essa ascensão de homens como o Olavo de Carvalho e seus seguidores, incluindo o Bolsonaro, quando eles ficam sem lugar no mundo. Está salva em duas partes como "Psicanálise e Política".
Excelente! A parte mais impactante foi a análise sobre os robôs e cyborgs influindo diretamente no comportamento presencial dos humanos, de ir para rua. Este, sem dúvida, é o pior governo que o Brasil já teve e, em relação ao que está por vir, pode acabar sendo o mais light entre os piores. Enquanto isso, lendo o livro do Ciro, fico imaginando se o projeto dele estivesse sendo implantado. Mas agora já era: não acredito na eleição dele em 2022.
Já tentaram estudar o autoritarismo da esquerda? Como ele funciona? Uma ditadura do bem, aí tudo bem? Também estou perplexa! Onde está o fenômeno? Sãos o valores da nossa e de todas as sociedades? É o povo! Sabem que é povo? É vocês onde vivem? O que fazem?
Conversa esclarecedora. Eu só gostaria de ponderar sobre até que ponto não podemos responder sobre o que acontecerá se o B. cair. Acho que o imponderável é parte constituinte da existência e o próprio B. é prova viva disso. E outra questão é sobre como a nossa população inventa as suas narrativas pela ficção veiculada nos filmes e séries da NETFLIX. Metamundo.
Lembrando 01 02....vem dos quadrinhos dos irmãos metralha. O Tropa de elite trouxe a visibilidade mas essa onda de chamar pelo número é anterior ......
A pesquisa da Isabela é muito relevante. Ótima entrevista. Assisti novamente para fazer alguns apontamentos no tempo, pois vou separar alguns trechos para compartilhar. Registro aqui, caso interesse a alguém:
6:00 - indentificação de mudanças no perfil
34:34 - sobre o filme Tropa de Elite
38:40 - discurso do patriota
48:56 - narrativas (passado mítico / ditadura boa)
50:40 - achados da pesquisa
54:00 - todos querem um lugar no mundo
57:15 - perfil do Bolsonaro é diverso... não é um Presidente convencional, não é da academia...
59:50 - brasileiros mais velhos obsoletos que se apegam ao bolsonarismo
1:11:00 - patriota
Que mulher...ela enxerga a alma humana numa simplicidade encantadora.
Entrevista para entender não só a visão de mundo de um grupo específico, mas para entender pertencimentos e não pertencimentos, identidades, mudanças rápidas num mundo fluido. Amei.
Excelente conversa!!! Seria ótimo que tivesse continuidade. Por favor! Alimentar com dados que, mesmo não sendo exatos porque complexos demais, mostram outras dimensões humanas do problema em que estamos enfiados. Fantástico, o cuidado dela com o outro diferente e sua profunda empatia trás de volta a dimensão humana dos nossos problemas, na contramão da simplificação do nós contra eles.
Comovente a vontade serena dela de nadar contra essa corrente que nos leva a todos pra raiva auto justificada. Obrigado pela entrevista e por favor permita uma continuação. Me parece uma voz única agora e no turbilhão silencioso em que estaremos no pós Bolsonaro. Com a mesma força de abordagens espirituais empáticas, éticas e amorosas de alto nível.
Além da isabella, o professor joão cezar de castro está dubruçado a compreender este fenômeno, principalmente o olavismo. Sugiro que acompanhe-o no twitter e no youtube.
A definição da Isabela para o bolsonarismo como um abrigo para pessoas que já não tem lugar no mundo acho que resolve muita coisa.
São Loosers
A tolerância do pensamento ideológico Marx é sempre o extermínio em massa dos que pensa diferente é 30% 210 milhões =65 milhões tem que ter muita arma só que os marxistas não defende o cidadão armado... Mais organizaram uma guerreira armada.... Quando é lado que você concorda com o pensamento você vibra com louvor.... Se é conservador, patriota, nacionalista que defende a bandeira verde amarela da nossa pátria.... O seu pensamento crítico só tem o paradigma na visão do Marx Paulo freire gramich etc
Tô admirado com está análise!!!!
Pensa em alguem deslocado
sem desmerecer as outras, mas essa foi muito boa :") me despertou muita coisa
Eu já vi algumas entrevistas com a Isabela Kalil e ela é sempre fantástica. Sem dúvidas uma das vozes mais lúcidas do Brasil atualmente.
Convide a Isabela mais vezes. Foi excelente!
Muito obrigada aos dois por esse bate papo!!!!
Uma das melhores da série!
Excelente entrevista!
Enquanto a gente se preocupa quando a ruptura institucional irá acontecer, a derrocada democrática já está ocorrendo nas franjas da sociedade...
E isso,o golpe já foi ,só falta oficializar,assumam.
Uma das melhores até agora! Muito obrigado!
Importante para Reflexão e entender que “país é esse” em que estamos..🍀🙏
Quase duas horas de papo de alto nível, super esclarecedor. Quase duas horas, é muito pouco, EF. Espero mais papos como esse com essa moça, ok? Abraço grande.
Muito bom Bruno, papo super fecundo, muitas perspectivas interessantes pra pensar o cenário atual.
Estou revendo esta entrevista. Muito importante
excelente essa conversa e vai de encontro ao que tenho estudado no curso de psicanálise e política sobre o bolsonarismo e o fascismo no país. seguimos! Parabéns pelo canal, Bruno !
Bruno, adoraria ver uma conversa sua com a psicanalista Maria Homem. Abraço e obrigada pelo trabalho sério que você faz a tantos anos, independente do quanto o fundo do poço se expanda.
Conversa excelente com a querida amiga Isabela Kalil, a Isa!
A Isabela Kalil é incrível, muito importantes as reflexões que os estudos dela nos trazem. Me dá medo ver essa transformação de alguns eleitores no perfil "patriota", porque me sinto como se estivesse sentado, parado, só observando o nascimento de um nazismo no brasil do século 21.
É incrível como a antropologia pode nos ajudar a entender o momento que estamos vivendo. Parabéns pelo trabalho de vocês!
Muito bom seu trabalho. Sucesso!
Ótima conversa, um olhar diferente, lúcido, complexo e respeitoso sobre o Bolsonarismo
Respeito técnico e científico. A capacidade dela de conseguir dialogar e escutar é incrível. Incrível ela captar o MICROPODER que o bolsonarismo gera. A sensação de superioridade moral dos bolsonaristas. Todos são pequenos-grandes Valentões.
Uau, que maravilha de entrevista e entrevistada! Parabéns!!
Bruno, essas conversas de quarentena estão excelentes. Muito obrigado. Força e saúde pra vc seguir com esse trabalho maravilhoso.
Eu adoro essas entrevistas e discussões! Isabela, que fala esclarecedora.
Excelente entrevista.
Excelente.
Bate papo incrível! Profissional super gabaritada que nos ajuda a entender o que tá acontecendo.
Adorei.
ótimo programa. parabéns aos dois
Muito boa. Parabéns a Isabela pela pesquisa e a compreensão sobre o bolsonarismo.
Ótima entrevista, bem esclarecedora !
Uma das melhores entrevistas! Obrigada Bruno e Isabela!
Bruno, muito obrigada por essa conversa. Que preciosidade!
Parabéns pela entrevista.
Gosto muito da antropologia pelos trabalhos de campo e pelos detalhes nas descrições. Estudar o atual contexto político brasileiro é algo bem desafiador.
Boa entrevista.
Nossa, amei ouvir essa antropóloga falando. Parabéns pelo trabalho dos dois.
Que entrevista incrível!! Muito necessária!! Parabéns Bruno!
Obrigada, Bruno! Quanto esclarecimento!
Como vcs falaram, podia ficar mais duas horas ouvindo o papo, muito bom!
Sensacional esse vídeo. Uma das melhores que eu já vi.
Admirável a pesquisa da Isabela e muito necessária! Não tinha ideia de quantas nuances existiam dentro do bolsonarismo. É preciso desconstruir aquela ideia de que são todos fascistas e procurar entender a complexidade disso tudo. Grato pela entrevista!
Muito bacana a live, muito obrigada! Bruno, seu canal é o máximo! 💜
Adoro assistir conversas desse nível, entre pessoas inteligentes. A maioria das pessoas analisa os números de pesquisas de opinião se aferrando a eles cegamente, muito além dos limites do bom-senso. Poucas pessoas têm o sangue frio pra considerar os meandros da distância (enorme) entre aquilo que um indivíduo realmente apoia e aquilo que a pessoa é capaz de defender publicamente (fator relacionado ao conceito de "maioria silenciosa", termo cunhado por Donald Trump).
Não é à toa que, invariavelmente, no fim das contas (e na apuração das urnas) a manifestação da vontade popular acaba pegando esses intelectuais de surpresa na vida política.
Fantástica entrevista!
Muito boa entrevista!! As vezes é difícil se colocar no lugar do outro, principalmente quando é um bolsonarista... Essa entrevista me ajudou a sentir empatia por pessoas que a há tempos eu não sentia. Obrigada!
Papo maravilhoso, conecta muitos aspectos dessa loucura toda e dá novas ferramentas de análise muito interessantes.
Demais.
Além de tudo isso, vcs parecem um casal fofo. rss
Obrigada pelas reflexões incríveis.
Estou aqui porque quero entender o meu pai
E olha que desde que este entrevista foi publicada, muita água rolou. Tivemos que entender muito mais pessoas. Eu por exemplo, não consigo nem reconhecer vários amigos de infância que foram contagiados por este virus terrível, chamado bolsonarismo.
Vc precisa convidar a professora Esther Solano da UNIFESP!!! A pesquisa dela sobre BOLSONARO e fantástica!
Mto boa entrevista!
Ja a tinha assistido em entrevista ap juca kfouri, na tvt e igualmente bem conduzida.
Parabens!
Incrível!
Seu conteúdo é ótimo, Bruno! Muito obrigado por trazer visões profundas sobre este momento. Poderia chamar a Lúcia Guimarães, acho que ele tem coisas interessantes a contribuir.
Parabéns pelo conteúdo!
Não é possível seguir vivendo neste meio. A cada leve sensação de que há uma luz, arruína-se a expectativa. Ao menos, há bases para entender.
Exatamente essa sensação.
É sempre interessante a abordagem antropológica que contribui de forma muito rica. Mas o fenômeno da permanência do apoio ao presidente mesmo diante de sua inépcia e escândalos em todos os sentidos tem uma origem mais sociológica estrutural do que propriamente antropológica. O fenômeno do ilhamento ou do sectarismo gerado pelas redes é mundial e será cada vez mais intenso. Se durante o curto império do rádio e da TV existia o mínimo de unidade informativa pelo próprio caráter de monopólio dos meios de comunicação, as redes estão produzindo uma preocupante fragmentação cognitiva de percepção do mundo. Muitas pessoas deixaram totalmente de ver televisão e ler revistas se informando exclusivamente por meio de canais específicos de youtube, blogs e fortemente por redes privadas como o whatsapp. Isso cria uma blindagem radical ao mundo externo a ponto de viverem literalmente em outro universo, num processo similar a formação de seitas. E as eventuais provocações vindas do contato com o "mundo exterior" são contidas por meio de vacinas informativas, geralmente narrativas de contraposição. Mas se enganam os que acham que essa bolha é inquebrantável. Se intensificarem os escândalos relacionados especialmente à corrupção e rapina, o velho udenismo moralista tende a escandalizar com força o cidadão médio. É nessa hora que os ratos pulam fora do barco.
A classe média tem acesso a muitas fontes de informação: sabem muito bem tudo sobre Bolsonaro.
A Isabela entrevista bastante os mais pobres. No final, fica claro que a preocupação deles é com a Segurança Pública e não com Corrupção, que é um tema que mexe com a classe média, em geral.
Isso é um espaço p/ normalização das MILÍCIAS. É algo bastante preocupante.
Não entendi pq isto deixou de ser antropologia para ser sociologia
Sensacional! Dá pra fazer outro programa só pra refletir mais com a audiência sobre vários pontos levantados pela Isabela.
Bom demais
Gostei muito. Me esclareceu bastante.
Excelente vídeo. Uma pena que são poucas as pessoas que conseguiram compreender este vídeo.
Fantástica análise
Incrível
Firme na luta!
Também endosso a ideia de uma conversa com a Maria Homem. Seria sensacional Bruno e Maria Homem
Uma das falas mais lúcida que já ouvi sobre o bolsonarismo!
Sou cidadã de bem e patriota também , é claro ...
Muito boa a conversa.
Bruno, podia gravar tbm em podcast!
Abço
O trabalho e abordagem do Fluxo é em si uma performance político-cultural de extrema relevância para todxs que buscam se entender nesse momento. Traduz com clareza e isenção pontos de vista embasados e referenciados para pessoas que buscam entendimento e explicações para tantas questões da aflitiva realidade.
Minha solidariedade com a Isabela, afinal, ela conversa MUITO com bolsonaristas e terraplanistas.
Fico imaginando ela segurando o riso durante essas conversas.😂
Sempre notei em muitas pessoas falsidade: são diferentes conforme o ambiente em que vão se inserindo, se misturando com pessoas diferentes, tornam o que o grupo aprova.
Excelente conversa. Faço aqui um destaque em especial ao conceito de "Perfis Ciborgues". Interessante que a automatização ela chega perto a customização de textos através de uma massa de texto (corpus) uma dessas mais fortes é da OpenAI's Text Generator
mega interessante Bruno tudo que foi apresentado. Talvez o único ponto que gostaria que fosse mais explorado é como a sociedade disciplinar de foucault saiu dos presídios e hospitais psiquiátricos e vira modelo de escola e todo desenho/modelo social que temos hoje, e que o covid talvez sirva para um salto para a sociedade de controle, que justificaria todas as mudanças de destruição de direitos inclusive de todos os modelos disciplinares existentes e como poderá vir a ser isso? sem escolas, sem educação, sem hospitais e ciência, para uma sociedade de sobrevivencialistas influenciados por inteligencia artificial, todos geolocalizados, com seus dados cruzados em redes de relacionamento rizomáticos ( de Deleuze) dá uma certa angustia...
O mais interessante então é quando ela fala do game detroit , na verdade, as pessoas neste exercício já estão desenhando as respostas mais lógicas para acalmar esta grande mudança, enquanto no presente vamos aos saltos de pandemia em pandemia caindo em novos mundos com novas leis, novas convenções... Ontem vi um vídeo de um alemão que fala português, caio ( th-cam.com/video/RXcBn3SbfnI/w-d-xo.html ), ele fica andando pelas ruas de uma pequena cidade linda falando das mudanças que estão acontecendo por lá, ontem ele falou que a "discriminação" é um crime agora , o aspecto que ele destacou , o que me assusta um pouco, é sobre professores, uma vez que um dos meus filhos é professor lá. Se houver uma denuncia de um aluno/família contra um professor que discriminou um determinado comportamento ele é um criminoso, como um professor conseguirá superar e dar aulas num grupo que mistura alunos que tem como cultura familiar e que lutam por manter-se integras no aspecto religioso (exemplo) um muçulmano X protestante, e se o professor é um mediador destes choques culturais no fim ele será o único culpado do choque, nem sei como conversar como meu filho neste momento para ele imaginar o que vem por ai ... ele estudou e se preparou numa sociedade disciplinar e ele volta as aulas numa sociedade de controle já com novas regras e leis. E quando isso acontecer aqui?? Será finalmente o argumento para implementar as escolas virtuais?? Bem Blade Runner mesmo!
Poderia continuar esta conversa com João Cezar de Castro Rocha?
Isabela te mandei uma mensagem pelo Twitter. Faço mestrado em semiótica e a minha dissertação é a análise do discurso terraplanista. Gostaria muito de ter acesso à sua pesquisa. Grata
Por favor Isabella, vc poderia entender e explicar o controle deles na policia militar?????isso me preocupa muito, obg
Dinheiro.....
Essas pessoas de DIREITA se revelaram, saíram do armário no momento em que conseguiram uma pessoa em quem se ESPELHAR, IDENTIFICAR.
Não tô conseguindo acompanhar seus vídeos, Bruno. Muita produção kkk
Faltou destrinchar os outros 16! perfis bolsonaristas. Vale demais uma nova conversa com a Isabela Kalil.
Mas as lives ficam disponíveis nos canais! Claro, vão ficando no passado e "obsoletas", mas podem ser manejadas.
e esse vegeta no fundo? Batendo certo
Bruno! Chama a Isabela de novo pra ver o que ela diz sobre o dia da infâmia em Brasília o que aconteceu antes e os possíveis desdobramentos. Complexo demais talvez até pra vocês, mas uma reflexão que poderia ajudar a aclarar pelo menos a minha cabeça.
Essas pessoas são as mesmas que votaram e pensam como ele.
Vocês falaram sobre o resgate aos imaginários passados, das cruzadas, dos reis, faz todo sentido. Primeiro porque são formas de narrativas onde os heróis são definidos, mesmo seguindo toda o mainstream de "complexar as histórias" seja qual for. Uma coisa que eu tenho achado muito interessante sobre isso, mas como aumentou o apreço público por séries e filmes históricos por exemplo. Dando uma olhada nas plataformas de streaming elas estão bombando, inclusive são fontes para vários estudos da promoção do novo nacionalismo. Um herói em comum, que representa a união de um grupo e que mesmo passando por dificuldades é integro e segue um caminho simples, é acredito ser um imaginário que não somente coloniza a mente dos mais velhos, como uma retomada a conquistas e narrativas simplificadas do passado, mas aos mais jovens, até mesmo como fuga da realidade, como vocês comentaram, uma ficção para se agarrar frente a incerteza econômica, do desemprego, dos problemas familiares.
Eu posso falar de mim, tenho 49 anos, votei duas vezes no Luladrão, votei duas vezes na Dilmanta e se não fosse as redes sociais, teria votado de novo, muitos vídeos do Dr. Enéas também me ajudou muito a enxergar o que gira entorno da imprensa, artistas, universidades, OAB, MST, UNE e em geral movimentos sociais e até mesmo Macron, Angela Merkel, George Soros, Greta Tumberg, ONGs na Amazônia, STF e a militância ideológico de ministros !!!!!
Apesar do viés esquerdista do entrevistador. A menina foi imparcial .muito bem
Só um comentário nada a ver: estou morrendo de curiosidade para escutar o Marcelo Dantas! Bota no ar, please!!!!!
Se deu ruim, faz outra! :-)
Bruno...A minha pergunta pra vc ou pra Isabela, seria se o bolsonarismo atual (partindo desse video) aceitaria uma troca de governante com ideias e propostas mais sociais e humanitárias(?). Atualmente não consigo ver Bolsonaro entregando a faixa pra um candidato contrário ao que ele esta colocando na pauta do pais. Seria pro futuro um pais que não conhecemos? Bolsonaro no discurso que venceu as eleições mostrou que o inimigo era concreto, tinha forma e COR. Talvez pra mim, com certeza, foi discurso mais cristalino de toda a campanha.
A mulher é tão foda que até é fã do Vedita.😂
Se as pessoas deram crédito ao Bolsonaro pelo auxílio emergencial significa então que eles possivelmente não estão acessando os canais de comunicação da oposição, pois foi está que de fato conquistou o auxílio com o valor de 600 reais. O que é estranho pois a oposição parece ter bastante acesso as comunidades mais pobres através dos movimentos sociais, ongs, etc. Poderia ter perguntado isso, Bruno!
Bárbaro!! Este ponto me chamou atenção. Parece mesmo q a esquerda não se importa se as classes populares estarão conscientes disso, parecendo focar mais nas classes médias. Assim tem sido nos eventos "populares" da esquerda com a participação massiva dessas classes e quase não se vê moradores da periferia, estes que dependem dos 600 reais para comprar comida.
É certo que a esquerda perdeu o contato com as bases, incluindo as religiosas.
Obrigada pela excelente entrevista! O Bruno bem q podia fazer uma live sobre as eleições nos EUA!
Para ser usado num estudo, ok; porém quando nós os chamamos e reforçamos essa loucura - como chamar a Dara com "winter" nós não estamos tocando pra que a festa dos tontos aumente?
52:15, fazendo pausa para dormir, mas ouvindo essa parte da Terra Plana, tive um insight, se essa galera lesse Ringworld ou jogasse Halo, será que iriam dizer que vivemos num aro, num anel? :-P
Conversa incrível, das melhores dessa série que tem sido a maior luz durante esse momento sufocante. Sobre o tema do neonazismo no Brasil, recomendo muito este episódio do AntiCast com a Adriana Dias, que pesquisa os neonazis no Brasil há decadas. Muito importante, me surpreendeu bastante ver a escala desses movimentos. open.spotify.com/episode/0nqjk3MKcIaTCJx5l1pxNt?si=e7nMJfn8Q2-eYMcIpfNAxw
Acho que até os homens jovens tb estão sem lugar no mundo com os deslocamentos femininos, não só os mais velhos...
Essa menção aos homens obsoletos que "sabiam de tudo", de repente perderam seu lugar e reencontraram nas redes... Acho que todos temos aquele tio né?
Tem uma live maravilhosa da Manuela Xavier no Instagram dela falando sobre essa ascensão de homens como o Olavo de Carvalho e seus seguidores, incluindo o Bolsonaro, quando eles ficam sem lugar no mundo. Está salva em duas partes como "Psicanálise e Política".
Excelente! A parte mais impactante foi a análise sobre os robôs e cyborgs influindo diretamente no comportamento presencial dos humanos, de ir para rua.
Este, sem dúvida, é o pior governo que o Brasil já teve e, em relação ao que está por vir, pode acabar sendo o mais light entre os piores.
Enquanto isso, lendo o livro do Ciro, fico imaginando se o projeto dele estivesse sendo implantado. Mas agora já era: não acredito na eleição dele em 2022.
Tem a figura do nacionalidade brasileiro que defende a bandeira verde amarela
Já tentaram estudar o autoritarismo da esquerda? Como ele funciona? Uma ditadura do bem, aí tudo bem?
Também estou perplexa! Onde está o fenômeno? Sãos o valores da nossa e de todas as sociedades? É o povo! Sabem que é povo? É vocês onde vivem? O que fazem?
Conversa esclarecedora. Eu só gostaria de ponderar sobre até que ponto não podemos responder sobre o que acontecerá se o B. cair. Acho que o imponderável é parte constituinte da existência e o próprio B. é prova viva disso. E outra questão é sobre como a nossa população inventa as suas narrativas pela ficção veiculada nos filmes e séries da NETFLIX. Metamundo.
Lembrando 01 02....vem dos quadrinhos dos irmãos metralha. O Tropa de elite trouxe a visibilidade mas essa onda de chamar pelo número é anterior ......
Mas essa figura do patriota é exatamente o que o Safatle falou sobre estado suicidário e os camisas negras.
a camisa dos chicken kennedys tinha uns tanques militares, virou mais carro da pm