ECONOMISTA COMENTA O LIVRO Cadeias de valor: o novo imperialismo econômico de Intan Suwandi
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- เผยแพร่เมื่อ 11 ก.ย. 2024
- A professora de economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e militante do Movimento Brasil Popular, Juliane Furno, falará sobre o livro "Cadeias de Valor: O Novo Imperialismo Econômico", lançado pela Editora @EditoraExpressaoPopular
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Como bem avalia o pesquisador e professor Benjamin Selwyn, o livro de estreia de Intan Suwandi, Cadeias de valor: o novo imperialismo econômico, mostra “como as cadeias de valor globais são baseadas em, e aprofundam a, exploração do trabalho pelo capital e a transferência geográfica de valor do Sul global para o Norte global”. Nesta que é a primeira edição em português publicada agora pela Editora Expressão Popular, a socióloga evidencia as estratégias de governança de empresas líderes de mercado da cadeia de valor para aumentar o controle sobre o trabalho geograficamente distante, tomando com base as diversas entrevistas com o empresariado indonésio que realizou, contrastadas com a análise das dinâmicas de exploração no chão destas fábricas.
O livro se insere na tradição de estudos sobre o capital monopolista de Harry Braverman, Harry Magdoff, Paul Sweezy, John B. Foster e John Smith trazendo uma vigorosa contribuição ao debate não apenas com correntes econômicas liberais, mas também dentro do campo marxista. Ao debater com importantes referências sobre o tema do imperialismo e suas novas estratégias, Suwandi afirma: “se a realidade do imperialismo muitas vezes é negada no mundo de hoje, a força dessa negação sempre começa com aqueles no topo da hierarquia de poder global.”
Intan Suwandi é uma pesquisadora nascida e criada na Indonésia. Bacharel em sociologia e filosofia, tem mestrado, doutorado e pós-doutorado na área e também é colunista da renomada revista Monthly Review. Atualmente trabalha como professora assistente de Sociologia na Universidade Estadual de Illinois (EUA).
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Roteiro e apresentação: Juliane Furno
Edição e Produção: Guilherme Gandolfi @Guifrodu
#livro #livros #economia #livrofavorito
Oi Professora Juliane Furno, gostaria que você ajudasse a todos a entender sobre os BRICS e o fim do Dolar como lastro...
vou comprar
Ótima iniciativa. Gostei muito da exposição. Inclusive fiz relações entre os sistemas racistas internacional e locais para manutenção deste mais valia imperialista e no interior dos países. A desqualificação étnico-racial e nacional de base eurocêntrica permite a manutenção e dinamização econômica imperialista. Como vê esta reflexão geral? Obrigado.
É so ir a Europa e ver a quantidade de produtos de vetuario e calçado de paises da Asia e ate africa nas redes de lojas multinacionais. Os os economistas vulgares dos paises europeus falam muito de um longo periodo de baixa inflação mas não contam como essa baixa inflação foi conseguida!
Sempre aprendendo. Acabei de ler o livro de Keith Dixon sobre a historia do neo liberalismo e vale muito a pena. "os evangelistas do mercado".
Na China o salário base é de 2690 yuans ou em cotação atual 2060 reais, isso é maior que o nosso salário mínimo.
valeu Ju 🤜🏾🤛🏾
que thumb linda 😍
Pelo que deu a entender a autora usa outras abordagens afim de entender as relações de disparidade econômica entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos para no fim descrever o que a teoria marxista da dependência já explicada por outros intelectuais do mesmo sul global há anos.
A ju falando que só faz coisas que são obrigações externas a ela kkkkkk engual eu
Aviso: a thumb perdeu toda sua qualidade
Acho interessante como uma pessoa pode ser economista e defender as ideias de Karl Marx ao mesmo tempo, tendo em vista que Karl Marx teve aquelas ideias numa época totalmente diferente que estamos vivendo hoje. Se olharmos a evolução do Capitalismo depois da Revolução Industrial até os dias de hoje, a população em situação de pobreza extrema saiu de 90% lá em 1800 para hoje em dia em torno de 10% da população mundial.
Isso se deu com a ascenção do Capitalismo depois da revolução industrial, o Capitalismo crescia enquanto a quantidade da população em miséria reduzia.
Se Karl Marx estivesse vivo hoje, ele não iria ter as mesmas ideias, até porque muitas daquelas ideias se encaixava a época que era época de escravidão, hoje em dia temos direitos trabalhistas, CLT, jornada somente de 8 horas diárias, aquela época era mais de 12 horas diárias.
Com certeza ele estaria satisfeito ou mudaria de opinião, muitas de suas reinvindicações foram atendidas ao longo dos anos, inclusive o direito das mulheres votarem, igualdade de salários entre homens e mulheres, esse direito está previsto na constituição federal de 1988, não vejo necessidade de mais leis se já está previsto na CF.
Você esta equivocado, Marx não é um econômista e sim sociologo e nunca foi anti capitalista apenas descreveu o modo de produção capitalista que era um sistema muito mais produtivo que qualquer outros entretanto tinha efeitos colaterais como desigualdade social, problemas ambientais e guerras! Sobre as leis trabalhistas e sindicatos foram todos movimentos socialistas que conquistaram eles a duras penas que os capitalistas se articulam pra acabar.