Esse é, sem sombra de dúvidas, o melhor vídeo do canal. Muito necessário essa discussão da cientificidade da Economia, sobretudo para aqueles que pensam que a economia é passível de ser tratada do ponto de vista meramente quantitativo.
@@W.Rothschild7382 tudo que fez foi citar coisas: veneza, te refutei! grecia, te refutei! emprestimos, te refutei! Eu nem tinha começado a argumentar sobre a idiotice austriaca de moeda inflacionaria, so fiz falar do zimbabue e vc ja fugiu. Vc se resumiu a tirar ondinha que so vc sabe de algo e eu nao sei nada mas vc nao deu um argumento sobre nada. Fugiu pra nao apanhar mais.
Concordo com você nesse quesito. A " ciência economica" É lotada de fundamentos piscologistas, idealistas, subjetivistas, matematizantes e universalista em suas premissas. Ignorão aspectos fundamentais como: geografia, história, geopolítica, trabalho e etc. Não é atoa que os economistas e outros cientistas sócias erram muito de suas previsões.
Parabéns Gustavo, a cada vídeo me impressiono com a facilidade, e a didática que usas para explicar "O Capital". Quem dera que a academia, fosse tomada por Mestres com essa dedicação e capacidade. O resultado seria a evolução, e com certeza, em um tempo menor em relação ao modo como a produção acadêmica se dá hoje, teríamos condições de debater a verdadeira revolução.
@@Prof.Biocássio Os detalhes eu não vou saber, não. Mas basicamente os economistas entendem a inflação como preço do dinheiro. Existe uma briga para saber se a demanda ou oferta tem maior impacto na subida dos preços, mas acho que em geral os neoclássicos devem confiar que a demanda cumpre papel mais importante. Sei que tem desenvolvimentistas falando que os custos teriam um papel importante. A verdade é que falta realmente uma teoria consistente sobre a inflação. O que permanece até hoje sem disputa é o argumento inicial que Hume deu lá em 1700. Hume fez um experimento mental onde teorizou que se todos os moradores de um condado acordassem num belo dia com sua riquezas dobradas, automaticamente o poder de compra de todos cairia pela metade. Ele chega a documentar tb casos concretos onde os mais afetados seriam os mais pobres uma vez que tinha menos condições de barganha e, quando os patrões compravam os produtos antecipadamente para vender, repassariam estes preços para os trabalhadores antes de terem que aumentar seus salários. Hume era liberal, mas tinha esta sensibilidade. De um ponto de vista marxista ainda não sei o que é inflação direito, mas suspeito que realmente tem a ver com este descompasso entre a riqueza real produzida e a representação abstrata dela na forma dinheiro
@@jorgemachado5317 não é a demanda por um produto que gera a inflação??? se todo mundo quer o produto e tem pouco desse produto não é assim que a inflação acontece? por escassez??? quando vc fala a fata de oferta que gera inflação seria pq o cara está segurando o produto?? que aí seria um sacana escondendo o produto ou regulando a oferta dos produtos ou pq o cara não quer trabalhar e produzir o produto e aí gera escassez da mesma forma?? pq é vagabumdão srrs quando vc fala custos e desenvolvimentista vc está falando dos custos de produção que ter uma maquina que aumente a produtividade de algo geraria uma maior produtividade e reduziria os custos de produção drasticamente aumentando a oferta se o vendedor não fosse um cuzão que regula a oferta de sacanagem srsrr aí a produtividade da maquina geraria baixa nos preços os economistas pelo que eu entendi do vídeo não usam muito bem a linguagem dos marxistas o que eu não entendo é pq os economistas foram desmascarados por completo essa parte que eu não consegui entender. perguntas de um leigo
Meu deus os caras tiraram do cu a periodicidade de pagamento dos salários achando que isso é a rotação do capital variável hahahahaha inacreditável. Pelo menos é criativo!
Caraca Gustavo, na cara não que estraga o velório. Que aula camarada! Acho que ainda não assisti ninguém tornar o Capital de Marx em algo tão concreto, de cair o queixo, vou ver e rever, e comprar os livros!
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Os caras propõem fórmulas matemáticas para calcular grandezas que eles nem sabem definir claramente. Ou seja, alquimia, astrologia, artes adivinhatórias.
@@caiovituriano423 na física as grandezas são definidas matematicamente. Não há ambiguidade. Por exemplo: v = ∆x/∆t A velocidade é definida como a razão entre o deslocamento e o tempo decorrido durante esse deslocamento. Não são noções vagas e interpretativas, são definições de relações entre variáveis mensuráveis objetivamente. Além das definições das grandezas serem matemáticas, as relações empíricas entre elas são reprodutíveis e se organizam em leis falseáveis. Não é igual alquimia, astrologia ou artes adivinhatórias.
@@ladislau. Realmente, mas esse aspecto preponderantemente mensurativo deixa de lado o aspecto conceitual de algumas noções, tais como energia, força etc. De uma perspectiva filosófica, tais noções são bem obscuras.
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
@@caiovituriano423 energia e força também são bem definidas na física. São mensuráveis de forma indireta, porém objetiva. As questões sobre o que é a coisa em si é metafísica, não física.
Li recentemente um livrinho (150 pag) no qual descreve de modo bastante honesto a historia do pensamento economico. Não podia faltar Smth, Ricardo, Marx (explica muito bem: esfera produção e distribuição, conceito mais valia etc!) e seguintes. O autor é Jacques Valier e a edição e portuguesa
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Dizia Lyotard lá condição pós-moderna "a função das ciência [humanas] é criar conceitos." acertô, é basicamente a função das humanas desde a década de 70.
Gustavo. Seria interessante responder ao corte do História Pública, entitulado "Para que serve o Trotskismo". Acho que daria um vídeo muito instrutivo, para nós, marxistas.
Faça um vídeo sobre como acabar com o capital, de como as relações de trabalho, produção e troca de bens jamais produzam capital uma vez que este foi abolido e porque que isso não ocorreu de fato na União Soviética e China e o que que eles deveriam ter feito para chegar a este estado.
Gustavo, fora do tópico do vídeo (que eu ainda não assisti até o final): seria muito legal ter uma participação sua no canal Ciência e Política Podcast, do Biólogo Henrique. Ele promove debates, reacts e entrevistas que eu julgo muito bons. Bastante gente que defende pautas progressistas e/ou de esquerda (mesmo os de que cujas ideias você discorda) já passou por lá, como o Humberto, o Ian Neves, o Freixo, o Molon e assim por diante. Se você tiver interesse, basta entrar em contato com ele e marcar uma live. É uma boa oportunidade de alcançar um público novo e de gerar debates interessantíssimos. Um abraço, camarada!
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Gustavo, vi um vídeo muito interessante do Pedro Ivo do Ateu Informa sobre Gobekli Tepe. Gostaria de sugerir, se possível, um vídeo sobre o início da civilização humana na perspectiva marxista.
Pra de algum jeito discutir algo no tema, tá na REBELA um artigo meu intitulado "Para a retomada da economia política", discutindo alguns aspectos das bases dessa "ciência" econômica 👍
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
Muito bom o vídeo, embora eu tenha entendido pouco. Eu não sei se o seu vídeo expressa bem porque economia não é ciência, mas o final ficou claro. Basicamente, se eu entendi bem, os economistas se apegam ao dinheiro e buscam abstrair ou por em segundo plano todo o resto que envolve a economia, pois o dinheiro enquanto valor permite fazer abstrações e tornar a economia no mais próximo possível de algo exato. Os cálculos e as axiomatizações que fazem na economia tem esse objetivo, tornar exato e simples a economia e não mais se importar com as exceções e sim com "as regras" as quais eles crêem ter alcançado em economia. Ocorre, pelo o que eu entendi do seu vídeo, que aquilo que ocorre concretamente na economia quando abstraído ou colocado em segundo plano perde parte senão todo seu sentido, isto é, torna o evento concreto incompreendido. Basicamente o que estes economistas querem é tornar estático, paralisado algo que é dialético (a economia, este fenômeno dinâmico da sociedade) para que assim eles possam lidar com mais facilidade em seus estudos, mas pela própria natureza do fenômeno econômico de nossa época, o capitalismo, isso não é possível. Como disse, creio que eu não entendi bem o vídeo, eu nunca li O capital, apesar de ter gostado muito do vídeo. Se o que você queria explicar for isto que eu comentei aqui, creio que você poderia fazer de modo mais simples (ainda que para leigos tudo possa ser complexo; além de o fato de que quando somos especialistas em algo torna-se difícil simplificar aquilo no qual sabemos tanto e estamos muito imersos).
é por aí, marcelo. De fato, o vídeo não oferece suporte para entender plenamente o porque uma ciência econômica é impossível. Apenas um aspecto eu menciono nesse sentido, a redução unilateral do valor a sua forma de expressão, característica da economia; que levou os referidos economistas a confundirem o tempo de rotação do capital variável com o período de pagamento do salário. O primeiro refere-se a algo oculto na relação monetária: o tempo efetivo de um processo técnico de produção, o segundo refere-se a expressão monetária dos salários, cujo tempo e magnitude é visível e "palpável".
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
@@orientacaomarxista Cara, como que vc abaixa a cabeça pra tudo que um sujeito do século 19 diz ? Toda vez que vejo alguém falando de Marx, sinto o cheirinho de naftalina/mofo no ar. Quem do século 19 pode nos dizer algo 100% condizente com a nossa realidade de hoje ? Ninguém !!! Vc ta utilizando uma "carroça" pra falar de meios de transporte no século 21 e ainda acha que ta abalando. No meio acadêmico da economia ninguém mais leva a sério Marx.
O que você acha das ideias de Pierre Joseph Proudhon? Um livro dele caiu nas minhas mãos e estou achando interessante (sou ainda leigo no assunto, preciso de mais leitura).
Gustavo, o que acha do livro O capitalismo tardio do Ernest Mandel? Acha que ele é um bom livro pra entender o capitalismo contemporâneo, apesar de mudanças estruturais que o capitalismo passou da época em que foi escrito para agora?
mas e se eu trabalho numa empresa, recebendo um salário e invisto esse salário em mim mesmo (na compra de um computador melhor ou curso) pra subir na empresa e até, quem sabe, começar uma empresa, esse salário só deixa de ser renda no momento que eu adquirir um meio de produção?
No momento em que vc adquirir propriedade de uma fábrica por exemplo, vc vai precisar adiantar um capital para colocar tudo em funcionamento. Neste momento, como vc não está usando este dinheiro para uso, mas sim como adiantamento para valorizar o capital, o dinheiro finalmente atua como capital. O capital não é gasto. O capital visa apenas ser investido e valorizado.
Introdução ÀS teorias econômicas e também HPE - História do pensamento econômico desde Smith, 1776, até meados do séc. 19 com Marx e a sua crítica da economia política. São várias as teorias econômicas e seus conflitos entre si. As de maior e ampla difusão são as de uma hegemonia formada dentro de centros acadêmicos como Chicago e impostas pelo, por exemplo, o Pentágono.
@@nickolasrobert7340 Mas tua resposta depende muito do significado que vc tá dando pra "ciência". No consenso, sim, matemática e outras matérias analíticas e "aprioristas" são consideradas ciências. kkkkk Inclusive, lembrei agr de quando conversei com meu prof de matemática do ensino médio sobre esse exato assunto.
Um equívoco grave afirmar que nenhuma ciência é exata. A Matemática, a Biologia, a Química, a Física e outras mais diretamente conectadas a elas (como a geologia e a oceanologia por exemplo) não seriam exatas? E um adendo: esse tipo de afirmação, que resume tudo a uma construção social, está no fundamento dos grupos pró identitarismo/wokeísmo que tão mal tem feito à esquerda e ao debate público nos últimos 10 anos mais ou menos.
@@ledadasilva6613 Ciências são construções humanas , e não saberes oriundos de pretensos desvelamentos de verdades divinas , eternas e imutáveis . Os resultados menos sujeitos a imprecisão das chamadas "Ciências exatas" não elimina o fato de mesmo nelas se reparar o fenômeno da consideracão ao erro , da dúvida , da relativa impermanência dos elementos constitutivos dos objetos de pesquisa . Tais fenômenos são naturais ao próprio processo de construção do conhecimento , e não algo alheio a ele .
TEVE UM TEMPO ATRAS que eu vi um video seu falando do "trabalho como categoria fundante do ser social". e ai vc disse que o trabalho nao funda coisa alguma, pois que é categoria metafisica, etc... nao sei mais qual video é, mas vc já leu os trabalhos do lukács? Marx escreve 3 ou 4 paginas no cap 5º do livro 1 do o capital sobre o trabalho e diz mais ou menos que “ao transformar a natureza, o ser humano transforma sua própria natureza de ser humano”. e ai o lukács pega essas poucas paginas do marx sobre o tema, desdobra elas e escreve umas 120 paginas num capitulo chamado "Ontologia do ser social". vc ja teve contato com isso?
Gustavo, tenho uma dúvida quanto a suposta teoria da história em Marx. Por exemplo, geralmente, nas universidades, na formulação de projetos de pesquisa na área de humanidades, pede-se de antemão a apresentação dos conceitos que serão utilizados na pesquisa (por exemplo, a utilização do conceito de representação para se estudar algum fenômeno) e da metodologia que vai ser aplicada. Se eu entendi corretamente seu vídeo sobre o tema, do ponto de vista de Marx, este procedimento é errado? Pergunto isso porque, no vídeo, você afirma que Marx não tem um método prévio que ele aplica a realidade, e fiquei pensando se isso vai na contramão do que geralmente é pedido nas universidades.
@@Talles659Olá, Talles. Não necessariamente, esse é um procedimento que é plenamente possível de ser realizado (o de definir um objeto de pesquisa e um método pelo qual você pretende apreendê-lo). O próprio Marx realiza isso em algumas passagens, como, por exemplo, na Introdução da Contribuição para a crítica da economia política, de 1857, em que ele explica o porquê de começar o estudo pela mercadoria e não por conceitos mais determinados como Estado-nação ou população, ou mesmo na sua introdução aos Grundrisse. Sem um método e sem um objeto, simplesmente é impossível pesquisar, já que não se saberia nem o que está sendo pesquisado e nem de que maneira se está pesquisando. O que Marx nega completamente é a existência de elementos "a priori' ao conhecimento, ou seja, certas características que já estariam dadas antes do próprio movimento do objeto. Em suma, o que Marx diz é que só se pode conhecer conhecendo, e quem determinará as maneiras pelas quais é possivel conhecer é o próprio objeto. O que pode estar confuso pra você é a diferença entre método de exposição e método de análise/pesquisa. Por exemplo, Marx jamais poderia começar a sua pesquisa a partir da mercadoria sem que já houvesse pesquisado a economia política de antemão, porque ele não teria como determinar ser essa a célula mais indivisível da sociabilidade capitalista se ele não conhecesse já a sociabilidade capitalista.
@@Wesley-ed7of Olá Talles e Wesley. Wesley, acho que sua resposta tem algumas imprecisões. A começar justamente pelo método de pesquisa e o método de exposição. Você tem razão quando diz que Marx só conseguiu determinar a mercadoria como a célula indivisível da sociedade capitalista após um extensa investigação. Mas logo no primeiro parágrafo você defende a definição de um objeto e de um método de pesquisa em Marx usando uma passagem na qual Marx está se referindo justamente ao método de exposição. É justamente porque Marx começará sua exposição pela mercadoria que ele precisa alertar seus leitores que esse não é um ponto de partida arbitrário. Ele adverte porque começa por esse e não por outro; ele está justamente alertando que não partiu de nenhuma pré-concepção ou mesmo de um ponto de início metafisicamente/idealisticamente escolhido. Mas repare, isso só foi possível após uma extensa investigação. Logo, a Introdução da Contribuição se refere ao método de exposição e não o de investigação (e ainda assim não é possível tirar dali nenhuma "metodologia de Marx", uma vez que o método de Marx não é uma sistematização, mas uma história). A meu ver não pode-se retirar dali uma justificativa de que o próprio Marx faria uma definição de um objeto e de um método a priori de investigação. É claro que o processo individual de pesquisa envolverá uma série de procedimentos sem os quais a pesquisa não avança, mas isso está longe de ser o que entendemos por "metodologia" nos mais diversos centros universitários. A metodologia, nesses casos, é mais uma tentativa de sistematização que serviria para todo e qualquer objeto, em todo e qualquer tempo. Ora é um mero idealismo, ora, na melhora das hipótese, uma construção ad hoc. Talles, considero sua ponderação muito pertinente. Certamente as demandas de definição de um objeto e de um método a piori a própria investigação são abstrações idealistas. Os próprios recortes da realidade que procuram encontrar o objeto que se encerrra em si mesmo são arbitrários. Pré-definir conceitos que guiarão de maneira exclusiva sua leitura da realidade também me parece uma anomalia investigativa. Isso não significa que sua investigação não tenha como ponto de partida alguns diálogos com determinados autores (como o próprio Marx nas suas leituras com a economia política). Esses diálogos, entretanto, não podem te restringir na sua perseguição do movimento do real. Tão logo esses conceitos não mais te ajudem nessa compreensão, abandone-os. A meu ver, o ponto de partida mais importante de qualquer investigação é uma pergunta pura e simples, uma inquietação, uma perplexidade diante do mundo. A isso muitas vezes é exigido a criação de uma "hipótese de pesquisa" que não passa de nova abstração idealista (uma vez que também as hipóteses fazem parte do processo de pesquisa), então tome-as, se as tiver, somente como guia provisório. Entretanto, é preciso compreender que os projetos de pesquisa são também instrumentos burocráticos da academia contemporânea. Assim, todas essas tentativas de definição de objeto, método, conceitos a priori servem para acalmar as ansiedades de controle burocrático, dando a ilusão de que o processo de pesquisa é algo completamente previsível e gerenciável. Infelizmente para manter a pesquisa em ambiente universitário é necessário navegar nessas águas, representar o papel, jogar o jogo. Assim, meu conselho é, de maneira consciente, sabendo da importância completamente insignificante desses processos, represente o papel. E, por favor, não se esqueça de que um processo de pesquisa é um processo desgastante, principalmente emocionalmente. Muitas vezes é mais fácil ter o conforto de um círculo mágico dentro do qual tudo parece sair como programado. Não tenha medo de se valer desse círculo mágico para cumprir obrigações burocráticas para resolver a vida de maneira pragmática. O Capital foi uma obra que demandou uma vida inteira. Abraço
@@marcosgpmelo Olá, obrigado pelos apontamentos e concordamos que minha resposta apresentava imprecisões; fiz uma digitação rápida e desatenta. E, de fato, concordo com o seu apontamento geral sobre o meu comentário. Eu mesmo me confundi com as duas coisas, mas o fiz justamente porque estava pensando em termos de pesquisa acadêmica. Ao menos como eu a entendo, a parte do "referencial teórico", que seria a exposição dos conceitos e obras que se pretende utilizar, refere-se justamente ao modo de exposição, ainda que de uma pesquisa preliminar. A extensão dessa pesquisa logicamente vai depender da pessoa que está pesquisando, mas efetivamente só é possível chegar nessas delimitações com algum tipo de eficácia com uma pesquisa prévia que se exigiria de um doutorando ao propor uma tese de doutorado, não de alguém que está iniciando na pesquisa. No mais, pra pesquisas corriqueiras da academia, de fato concordo com o que você falou, são abstrações completamente idealistas, justamente porque são pesquisas superficiais, normalmente partindo de idealismos (99% da produção acadêmica do, por exemplo, direito se enquadra aqui, mesmo as sofisticadas). O preenchimento dessas burocracias, para ser realizado com alguma seriedade, exigiria uma pesquisa prévia bastante extensiva, praticamente pronta, o que, evidentemente, não é uma pretensão realista para um PROJETO de pesquisa. Talvez tenha me expressado mal, mas não acho que Marx anuncia na Introdução a sua metodologia (por completo), mas, claro, assinala ali algumas linhas do seu método, ou seus pressupostos filosóficos, que, junto de outros textos em que Marx se dedica a fazer isso, ajudam a compor o seu método, que nunca foi finalizado e tampouco apresentado como "pronto".
Gustavo, fiquei na dúvida quanto a sua crítica as ciência humanas. O fundamento da crítica é o fato de acreditar que elas são por natureza incapazes de fazer leituras fidedignas da realidade ou o fato de que aqueles que as fazem procedem de forma a fazer recortes da realidade?
Acredito que a crítica diz respeito a natureza própria das ciências humanas e sociais na medida que são concebidas de forma fragmentada e hipostasiada, processo inerente da cultura de especialização oriunda da divisão social do trabalho. Em outras palavras, ao dividir o campo em ciências "específicas" perde-se a noção de _totalidade_ , sobretudo nas análises isoladas, o que leva cada um dos segmentos, entre outras coisas, a incompletude de leitura da realidade, buscando meta-analises a partir de recortes isolados e, na própria busca do "campo próprio" de cada "ciência específica" as racionalizações perdem mais e mais objetividade pra além do que se meramente observa. (Perdendo o conteúdo social em detrimento da mera forma) Pra além disso, tem também o papel ideológico que se presta a concepção das próprias ciências enquanto ciências sociais (aplicadas ou não) etc O que ele cita ao explicar tais ciências buscarem "racionalizar o irracionalizavel" e "regular o irregulavel" etc
Realmente as teses de Marx sobre o capitalismo proporcionam ótimas chaves para a compreesão interna desse sistema, bem como apontam para suas contradições. No entanto, observo em diversos marxistas uma dependência intelectual fortíssima em relação aos textos de Marx, de modo que estes indivíduos só conseguem refletir sobre o capitalismo a partir do que Marx escreveu, refletiu e propôs.. Enquanto anarquista, prezo pela minha autonomia intelectual e sinto-me capaz de olhar para o capitalismo e traçar minha própria teoria crítica desse sistema, sem viralatismos eurocêntricos, sem depender de bengalas intelectuais de cadáveres europeus do século XIX. Infelizmene a relação que alguns marxistas tem com Marx assemelha-se a uma dinâmica de seita.
Então por que está perdendo tempo comentando aqui ao invés de ir produzir sua grande obra revolucionária? 🤔 Por que não vai, seja lá onde for, colocar em prática o seu ato de pensar por si mesmo? ♦️Lembrando que, sim, é normal debruçar-se sobre estudos que, de fato, soam coerentes e realistas, como os de Marx e Engels, a fim de buscar compreender o entorno. No entanto, não confunda isso com "bengala", pois bengala serve para contornar a deficiência, conviver com ela, e estudo, por sua vez, serve para exercitar o senso crítico, a análise profunda, as potencialidades e fazê-las crescer e alçar novos voos. Se considera "bengala" as obras de Marx, em quais estudos você se ampara e não atribui o mesmo termo depreciativo???
Cara, acho importante sempre a chamada à capacidade intelectual de cada um. Entretanto, alinhar-se com um conceito ou com um autor não pode ser uma decisão de princípio. Continuar a usar os conceitos de Marx para entender o capitalismo refere-se unicamente a capacidade explicativa que esses conceitos ainda guardam para compreender o movimento do real. Acho que nenhum marxista sério continuaria a se apegar aos conceitos de Marx se esses tivessem perdido toda sua capacidade explicativa. Eu tendo muito a desconfiar do "pensar com minha própria cabeça" não porque desconfie da minha capacidade intelectual, mas porque reconheço que antes de mim muitos iguais a mim já refletiram sobre o mundo e eu posso humildemente me valer desse esforço humano.
@@cratilofilmes1654 opa, querido! Não sei se o seu comentário foi irônico. Porém, caso não tenha sido, e você queira entrar em contato com algumas reflexões minhas, sobre capitalismo, anarquismo, patriarcado e violência sexual masculina, recomendo os 3 ou 4 vídeos amadores do meu canal. 🙂
@@rafaelportela9044 colega, antes de afirmar que anarquismo é ideologia infantil, pesquisa sobre os territórios autogestionados contemporâneos de Rojava, Marinaleda, Chiapas, Auroville, Christiania e Exarchia
@@maryavalmennizurk6843 Você já parte da falsa premissa academicista e eurocentrica segundo a qual preciso me basear na obra de algum medalhão para só então eu ter uma teoria crítica sobre o capitalismo....Cara, eu trabalhei no MC Donald's! Lá eu tive minha força de trabalho miseravelmente sacrificada, enquanto recebia um salário de bosta. Ou seja, eu aprendi a mais-valia na PRÁTICA! Aprendi que burguês é ganancioso e safado na PRÁTICA!
Imagino que sim. Lá pelos 25 minutos vc fala do conhecimento humano cristalizado no capital fixo, gerando uma mistificação que alheia o trabalhador da sua criação. Os algoritmos de inteligência artificial se misturam com os próprios dados a ponto de melhorarem suas performances conforme o trabalho humano (vide sistemas de reconhecimento de imagens aprimorados pelo trabalho humano treinando esses algoritmos por meio de “captchas”, aqueles testes para confirmar que vc é humano). Então parece ser trabalho formador de capital fixo, algo assim. O que acha?
"As ciências humanas, hoje, estão para a ciência moderna, como estava, na Idade Moderna, a alquimia e a astrologia para as ciências naturais." PUTA QUE PARIU, GUSTAVO, MUITO, MUITO, MAS MUITO OBRIGADO POR DIZER ISSO.
A crítica feita ao artigo foi bastante interessante, no entanto, a conclusão final do vídeo de que a economia em geral não é ciência NÃO está provada tendo como base 1 única crítica lúcida a uma parte específica de um artigo sobre O Capital de Marx. É preciso bem mais p/ refutar a ideia de que é possível e viável a CIÊNCIA econômica! Ainda mais c/ a utilidade prática DIRETA que vemos dela na própria realidade, basta conferir a história do pensamento econômico. Existem muitas obras de economia que não são sobre Marx e nem por isso não são válidas ou excelentes, Marx ou o marxismo não são NEM DE LONGE a última palavra em Economia! Veremos se o próximo vídeo será capaz de provar a conclusão extremamente ambiciosa deste vídeo!
A conclusão do título do video se dá por meio indutivo. Pouca força argumentativa. Entendo e até adiro à crítica ao economicismo e a importância do debate científico entorno da ciência política. Mas vícios acadêmicos validados por revistas referendadas pela Qualis é apenas um dos problemas estruturantes da ciência que, por si só, não anulam a totalidade das conquistas teóricas sociais como melhor forma de entendimento da realidade atual.
Gustavo, me ajuda com uma curiosidade que me mata: havendo uma compreensão muito mais exata e sofisticada do capitalismo por parte de alguns marxistas como você, porque não encontramos exemplos de pessoas dessa estirpe que não arrebenta de ganhar dinheiro na bolsa de valores? (Há quem ganhe, porque vocês não vão buscar esse valor disponível? 100% dos marxistas são honrados ao ponto de não se corromper de modo a utilizar seus conhecimentos em benefício próprio?) Eu sei que a questão é incômoda, mas não me entenda mal, não estou querendo desafiar, ou sacanear, ou dizer nas entrelinhas que a análise está errada, eu acho que ela está certa, só não entendo porque ninguém a utiliza para se dar bem... Obrigado!
Compreender de maneira mais sofisticada o capitalismo é justamente perceber que as especulações que permitem ganhos na bolsa são mais baseadas em loteria do que ciência. Mas se quiser, da uma olhada no Gabriel Galipolo, alguns dizem que ele tem conhecimentos razoáveis sobre marxismo. E ganhou muito dinheiro com o tal do capitalismo na bolsa. Hahahha abraço.
Sua questão faz tanto sentido quanto perguntar porque mecânicos de ferraris não andam de ferraris já que compreendem tão bem do funcionamento interno delas. Não há relação necessária nenhuma entre compreender uma coisa e operá-la em benefício próprio. Compreender uma coisa não está relacionado a operar nem ter a oportunidade de operar a coisa.
@@jorgemachado5317 mecânicos de Ferrari trabalham para pessoas que dirigem Ferraris. Mas o marxista não está trabalhando para uma mesa de investimentos de um banco… então?
@@aarbiomusic também não é tão verdade essa questão de loteria (em day trade, obviamente vc está correto); se fosse não existiria todo um setor bilionário de venture capital que, alias, eh muito bem sucedido
@@g3andres O ponto foi dizer que compreender algo não está relacionado a operar este mesmo algo. Uma coisa não nutre nenhuma conexão necessária com a outra.
Acho engraçado que todo marxista acha que a que todo estudo nas ciências econômicas só gira em torno de Marx e das relações sociais. As ciências econômicas não precisam e nem querem girar em torno de relação social de trabalhador, estudando Marx. A macro economia está muito interessada em entender relações entre agregados macro como inflação, desemprego, crescimento de PIB, microeconomia está interessada em estudar lucro e receita e competição do ponto de vista das empresas. As áreas de desenvolvimento e crescimento econômico estão interessadas em entender os fatores institucionais, sociais e econômicos que levam ao desenvolvimento dentro do capitalismo. Eu trabalho na parte de seguro agrícola, modelos de precificação analise de risco. Se o teu argumento é "economia não é ciência por que não entendem Marx, está jogando fora todo o instrumental econométrico, estudos de mercados específicos, estudos de impactos de politicas publicos. Economia é só uma disciplina na grade, e Marx é só um economista de milhares.
@@Joe-fc5qx sim eu uso o materialismo e histórico e a análise marxista do capitalismo para pensar o mundo e as relações sociais. Mas não só isso. Agora quando eu vou fazer cálculo atuarial de seguro agricola oque eu posso usar de Marx? Quando eu vou estudar fatores determinantes do preço da soja e calcular sua influência, tem algum capítulo do capital para isso? O problema do vídeo é dizer que tudo que não é Marx não é ciência e não serve para nada. Como se todo economista só pudesse atuar como militante anti capitalista marxista, pois só isso é ciência. E essa visão é tosca, por que tem muito mais coisa na ciências econômicas que Marx. Ele sem dúvidas foi um autor importante, mas não o unico.
Gustavo, fiz um clip do ciro no flow dizendo q marx nao esperaria q hj o maior ativo global sao os fundos de pensao dos trabalhadores, e q segundo ele, rs, representa a apropriação da "mais-valia" por estes, caso vc queira comentar. th-cam.com/users/clipUgkxnVn3zGrJHJQ2czpS4hYNKKj9YYdNitI7
Ja tive várias discussoes afirmando que economia nao é ciencia mas pode ser .Logo no começo ha dois erros:Havia cursos de economia na epoca de Marx . Malthus foi o primeiro professor de Economia e por ser padre anglicano é um cientista ao contrario do seu amigo Ricardo. Sinceramente eu nao acho que voce podede criticar a astrologia
A Economia ainda estava no processo de ser reconhecida como ciência, coisa que começou a ocorrer após a obra de Smith e seguiu ocorrendo nos anos seguintes, não haviam tantos cursos na época de Marx. Mas o problema não é esse, desviou a afirmação dele. Gustavo se referiu a UMA FORMA de tratar a economia que não era possível de aplicação por Marx: a matematização. Essa "Economia Vulgar" só começou a ganhar corpo após as obras dos marginalistas (e seguidamente a elas, a resistência da vertente Keynesiana, que consagrou de vez a matematização da área (Keynes era Matemático)). Ocorre que quando eles começaram a surgir Marx já estava próximo do fim de sua vida e não pode publicar algo que estava em seu planejamento como sendo o 4vl de O Capital: História da Teoria. Neste livro ele trataria a fundo de todas as teorias econômicas relevantes e influentes da época. Malthus era um Economista Político, logo teu exemplo não serve de suporta para contestar o que ele disse; também não serviria se ele não fosse EP, pois tu desviaste do que ele disse, criando um espantalho.
@@itaxe2644 Aquilo cujas as constantes do objeto de estudo podem ser isoladas e testadas separadas. Conhece alguma "Ciência Social" que seja possível isso?
@@inominado1774 para algo ser ciência, esse algo precisa ser falseavel e mostrar-se verdadeiro 😲😲😲 uma teoria sociológica pode ser observada e testada. Se eu formular uma teoria acerca de tal sociedade através de estudos e observações, minha teoria tornar-se uma teoria científica
Gustavo, você considera o direito uma ciência?? Digo isso poque ainda predomina na academia uma visão juspositivista que o considera uma ciência autônoma, aos paradigmas das ciências exatas e naturais
Direito não é ciência e nem tem como sê-lo. O próprio Kelsen e os juspositivistas partem de elementos que simplesmente não existem, como a tal 'norma hipotética fundamental', que, não importa como se retorça, jamais vai ter qualquer lastro de materialidade social. Mas o fato de o direito não ser uma ciência não o impede de ser um objeto cuja apreensão científica é possível. Pachukanis matou a questão ao relacionar o direito com a subjetividade jurídica adquirida no momento da troca mercantil (Cap. 2 do livro 1 do Capital de Marx) e não com a norma. Da mesma maneira que o valor de uso é mero suporte material do valor, o conteúdo normativo também é mero suporte para a existência do direito, que, como se sabe desde Pachukanis, tem de existir necessariamente na troca mercantil desenvolvida, não só pra conferir subjetividade jurídica aos indivíduos envolvidos na troca, tornando-os sujeitos iguais (sujeitos de direito, cuja vontade habita na própria coisa), mas para atuar, junto da forma política (que depois se materializará no Estado e suas instituições e atuará como elemento normativo e coercitivo para garantir que as trocas aconteçam), como fiador e garantidor das trocas. A esse respeito, recomendo todo o debate marxista da derivação, representado por figuras como Joachim Hirsch, John Holloway, mas, sobretudo, um livro (que é, na verdade, uma coletânea de artigos) que se chama State and Capital, organizado por John Holloway e Sol Pisciotto. Dentro deste livro há um artigo chamado 'On the Current Marxist Discussion: on the Analysis of Form and Function of the Bourgeois State Reflections on the Relationship of Politics to Economics'. Embora seja um livro preocupado com a questão da derivação da forma política e não da jurídica em específico, o artigo que citei deriva a forma política da forma jurídica. Caso não leiam em inglês, há o livro 'A teoria da derivação do Estado e do direito', de Camilo Onoda Caldas, em que ele traduz e situa esse debate sobre a derivação, que se deu sobretudo na década de 70 na Inglaterra e na Alemanha. Ainda hoje me parece a melhor forma de analisar a questão do Estado e do direito. @ateuinforma, me parece impossível dizer que a visão juspositivista não seja a predominante dentro do direito. Não digo nem mesmo o juspositivismo de Kelsen, mas o paradigma de compreensão do direito até hoje é a ideia de que direito = norma e que o lastro do direito se encontra no direito positivado, nas normas postas pelo Estado. Agora, se esse juspositivismo será o 'padrão', como o de Kelsen, ou se será ético, como o de Alexy e Bobbio - por exemplo -, trata-se de outra questão. Mas todos esses autores partem do mesmo pressuposto, de que direito é norma posta pelo Estado, e é isso que os caracteriza fundamentalmente enquanto juspositivistas e esta é, sim, a visão predominante do direito no Brasil e no mundo. Basta fazer uma rápida pesquisa sobre a produção científica do direito atualmente e verá ser esse o caso. As principais referências teóricas ainda são Bobbio, Alexy, Niklas Luhmann, Kelsen, Habermas. Que há divergências internas entre esses autores é um fato óbvio, mas o que os une é que todos possuem uma visão juspositivista acerca do direito, ou seja, partem de uma mesma problemática (direito = norma posta pelo Estado), ainda que os caminhos e os problemas secundários que serão desenvolvidos sejam divergentes. Fora do juspositivismo só há duas correntes, as não-juspositivistas, que tomam o direito como poder (influenciadas por Foucault, por exemplo, ou, aqui no Brasil, a corrente conhecida como 'direito achado nas ruas', ou mesmo outras correntes influenciadas por Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro) e a assim chamada 'teoria crítica', que seria a compreensão marxista do direito, essa, como todo o marxismo, extremamente marginalizada e praticamente inexistente nas universidades e nos círculos acadêmicos.
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
Vá atrás, se vc tivesse feito UM SEMESTRE de ciências econômicas não diria uma burrice dessas. A ciência econômica é uma ciência essencialmente social, seu objeto de estudo são as relações de produção, ou a alocação de recursos escassos, que no fim é o mesmo. Para de falar sobre o que não estuda mlk.
Vídeo mediano. Começou bem mas não explicou porque economia não é ciência e ao mesmo tempo fala em ciência econômica. foi só uma aula mediana sobre ROTAÇÃO DO cAPITAL
Me parece uma boa desculpa pro clássico argumento de marxismo não ser ciência. Já que não permite a falseabilidade e tudo o mais. Se é dogmático, de fato está mais pro campo da fé.
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
mas é isso que é feito desde o princípio desse canal. de fato as experiências histórias são abordadas em menor medida -- ainda que haja uma excelente bagagem histórica em quase todos os seus videos -- mas creio que esses pontos serão preenchidos com o tempo. é meio injusto dizer que o cara nao tenta apresentar uma saída para a classe trabalhadora quando seu intuito é, desde sempre, difundir as ideias de marx e mostrar como elas ainda são indispensáveis pra compreender nossa realidade atual e como superá-la -- e o faz muito melhor que todos os influenciadores marxistas que já pude contemplar nessa plataforma. entendo sua sugestão mas penso que o final foi mal formulado
Melhor você conferir os demais vídeos, observar os argumentos do Gustavo, antes de se pronunciar desta forma, pois o canal tem cumprido um papel muitíssimo importante exatamente para que se pense na estrutura capitalista e nas possíveis saídas deste poço de lodo para a classe trabalhadora.
@@maryavalmennizurk6843 Não disse que o canal não tem um papel importante! Somente dei uma sugestão de falar mais sobre temas relacionados ao socialismo para as pessoas não ficarem se informando sobre isso nos canais de Jones Manuel e Humberto Matos.
@@gustxvonoearnings9692 A crítica marxista ao capitalismo é indispensável, porém é importante abordar as ideias dos principais teóricos marxistas como Lenin e Trotsky e analisar as experiências de revoluções socialistas que foram feitas ao longo da história como URSS, Cuba, Coreia do Norte, etc. E também explicar porque Cuba e Coreia do Norte não são socialistas, como ele fez um vídeo explicando da China.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Cara, eu recomendo ler o livro do PSTU e ver as abordagens que ali se tem. Ja adianto que, não tem como dar uma receita geral de come sera o gerir de cada país após ruptura do capitalismo para o socialismo, ate porque Marx fala claramente, em manifesto comunista, que cada proletariado de se respectivo país faça sua própria revolução e que comande também de forma peculiar. Mas no brasil, o PSTU ja fala como nos devemos organizar de forma beem clara. Que devemos essta a frente nos processos de organização e distribuição das riqueza geradas, que tenhamos representantes e abdicar de mandar nossas riquezas a pequenos grupos de bilionarios e etc
A crítica à sociedade capitalista é o fundamento para a saída histórica da classe operária. Temos que entender a materialidade em que vivemos. Aliás, ele tem alguns vídeos sobre. Acho que só falta pra ele falar mais de ativismo.
Fico pensando num senhor feudal questionando a um capitalista: você identifica muito bem os problemas da nossa sociedade feudal, mas você poderia me dizer como será a sociedade que você projeta? Como serão as holdings familiares? O indivíduo poderá montar uma MEI para empreender? Vai ter cartão de crédito ou vamos trocar tudo em cereal?
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
Esse é, sem sombra de dúvidas, o melhor vídeo do canal. Muito necessário essa discussão da cientificidade da Economia, sobretudo para aqueles que pensam que a economia é passível de ser tratada do ponto de vista meramente quantitativo.
Concordo.
@@W.Rothschild7382 e vc fugiu daquela forma...
@@W.Rothschild7382 tudo que fez foi citar coisas: veneza, te refutei! grecia, te refutei! emprestimos, te refutei! Eu nem tinha começado a argumentar sobre a idiotice austriaca de moeda inflacionaria, so fiz falar do zimbabue e vc ja fugiu. Vc se resumiu a tirar ondinha que so vc sabe de algo e eu nao sei nada mas vc nao deu um argumento sobre nada. Fugiu pra nao apanhar mais.
Concordo com você nesse quesito. A " ciência economica" É lotada de fundamentos piscologistas, idealistas, subjetivistas, matematizantes e universalista em suas premissas. Ignorão aspectos fundamentais como: geografia, história, geopolítica, trabalho e etc. Não é atoa que os economistas e outros cientistas sócias erram muito de suas previsões.
Parabéns Gustavo, a cada vídeo me impressiono com a facilidade, e a didática que usas para explicar "O Capital".
Quem dera que a academia, fosse tomada por Mestres com essa dedicação e capacidade. O resultado seria a evolução, e com certeza, em um tempo menor em relação ao modo como a produção acadêmica se dá hoje, teríamos condições de debater a verdadeira revolução.
Faça um video indicando quais marxistas ou estudiosos brasileiros vc indica e que vc gosta. Pra galera ter como base.
Esse vou ter que passar pra depois. Deixo o engajamento
Ep 171 é simbólico pra desmascarar economistas haha
Jorge, cê tá aí, camarada?
@@Prof.Biocássio Fala mano
@@jorgemachado5317 Como a economia neoclassica na atualidade teoriza o problema da inflação? É por causa da oferta ou da demanda? Tu sabe?
@@Prof.Biocássio Os detalhes eu não vou saber, não. Mas basicamente os economistas entendem a inflação como preço do dinheiro. Existe uma briga para saber se a demanda ou oferta tem maior impacto na subida dos preços, mas acho que em geral os neoclássicos devem confiar que a demanda cumpre papel mais importante. Sei que tem desenvolvimentistas falando que os custos teriam um papel importante. A verdade é que falta realmente uma teoria consistente sobre a inflação.
O que permanece até hoje sem disputa é o argumento inicial que Hume deu lá em 1700. Hume fez um experimento mental onde teorizou que se todos os moradores de um condado acordassem num belo dia com sua riquezas dobradas, automaticamente o poder de compra de todos cairia pela metade. Ele chega a documentar tb casos concretos onde os mais afetados seriam os mais pobres uma vez que tinha menos condições de barganha e, quando os patrões compravam os produtos antecipadamente para vender, repassariam estes preços para os trabalhadores antes de terem que aumentar seus salários. Hume era liberal, mas tinha esta sensibilidade.
De um ponto de vista marxista ainda não sei o que é inflação direito, mas suspeito que realmente tem a ver com este descompasso entre a riqueza real produzida e a representação abstrata dela na forma dinheiro
@@jorgemachado5317 não é a demanda por um produto que gera a inflação??? se todo mundo quer o produto e tem pouco desse produto não é assim que a inflação acontece? por escassez???
quando vc fala a fata de oferta que gera inflação seria pq o cara está segurando o produto?? que aí seria um sacana escondendo o produto ou regulando a oferta dos produtos ou pq o cara não quer trabalhar e produzir o produto e aí gera escassez da mesma forma?? pq é vagabumdão srrs
quando vc fala custos e desenvolvimentista vc está falando dos custos de produção que ter uma maquina que aumente a produtividade de algo geraria uma maior produtividade e reduziria os custos de produção drasticamente aumentando a oferta se o vendedor não fosse um cuzão que regula a oferta de sacanagem srsrr aí a produtividade da maquina geraria baixa nos preços
os economistas pelo que eu entendi do vídeo não usam muito bem a linguagem dos marxistas o que eu não entendo é pq os economistas foram desmascarados por completo essa parte que eu não consegui entender.
perguntas de um leigo
vídeos longos são os melhores.
Meu deus os caras tiraram do cu a periodicidade de pagamento dos salários achando que isso é a rotação do capital variável hahahahaha inacreditável. Pelo menos é criativo!
Caraca Gustavo, na cara não que estraga o velório. Que aula camarada! Acho que ainda não assisti ninguém tornar o Capital de Marx em algo tão concreto, de cair o queixo, vou ver e rever, e comprar os livros!
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Os caras propõem fórmulas matemáticas para calcular grandezas que eles nem sabem definir claramente. Ou seja, alquimia, astrologia, artes adivinhatórias.
Não me parece ser lá muito diferente da Física em relação a essa sua primeira colocação. Mas não sou da área, posso estar equivocado.
@@caiovituriano423 na física as grandezas são definidas matematicamente. Não há ambiguidade.
Por exemplo: v = ∆x/∆t
A velocidade é definida como a razão entre o deslocamento e o tempo decorrido durante esse deslocamento.
Não são noções vagas e interpretativas, são definições de relações entre variáveis mensuráveis objetivamente.
Além das definições das grandezas serem matemáticas, as relações empíricas entre elas são reprodutíveis e se organizam em leis falseáveis. Não é igual alquimia, astrologia ou artes adivinhatórias.
@@ladislau. Realmente, mas esse aspecto preponderantemente mensurativo deixa de lado o aspecto conceitual de algumas noções, tais como energia, força etc. De uma perspectiva filosófica, tais noções são bem obscuras.
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
@@caiovituriano423 energia e força também são bem definidas na física. São mensuráveis de forma indireta, porém objetiva. As questões sobre o que é a coisa em si é metafísica, não física.
Ansiosa pelo próximo vídeo!
Li recentemente um livrinho (150 pag) no qual descreve de modo bastante honesto a historia do pensamento economico. Não podia faltar Smth, Ricardo, Marx (explica muito bem: esfera produção e distribuição, conceito mais valia etc!) e seguintes. O autor é Jacques Valier e a edição e portuguesa
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Dizia Lyotard lá condição pós-moderna "a função das ciência [humanas] é criar conceitos." acertô, é basicamente a função das humanas desde a década de 70.
Gustavo. Seria interessante responder ao corte do História Pública, entitulado "Para que serve o Trotskismo". Acho que daria um vídeo muito instrutivo, para nós, marxistas.
Ia falar isso agora
Ei também ia
tem tambm o vídeo deles "O que é Leninismo? Trotskismo é 'Leninista'? " seria legal ver o Gustavo dando suas visões
@@Elefanteazulll o Gustavo so bate em libertario, liberal, jones Manuel, kogos, porto, so gente fraca...
kkkkkkk
Faça um vídeo sobre como acabar com o capital, de como as relações de trabalho, produção e troca de bens jamais produzam capital uma vez que este foi abolido e porque que isso não ocorreu de fato na União Soviética e China e o que que eles deveriam ter feito para chegar a este estado.
Parabéns! Obrigado pelas explicações e por todo o trabalho realizado.
Como sempre, excelente vídeo.
1:20 você tem algum vídeo que você fala sobre esse aspecto das ciências humanas?
Em seu livro "Marx e a História...", qual capítulo você indicaria para alguém que está estudando acerca da religião e sua influência na sociedade?
Gustavo, fora do tópico do vídeo (que eu ainda não assisti até o final): seria muito legal ter uma participação sua no canal Ciência e Política Podcast, do Biólogo Henrique. Ele promove debates, reacts e entrevistas que eu julgo muito bons. Bastante gente que defende pautas progressistas e/ou de esquerda (mesmo os de que cujas ideias você discorda) já passou por lá, como o Humberto, o Ian Neves, o Freixo, o Molon e assim por diante. Se você tiver interesse, basta entrar em contato com ele e marcar uma live. É uma boa oportunidade de alcançar um público novo e de gerar debates interessantíssimos.
Um abraço, camarada!
Ótimo vídeo
Sou Físico (não sou fã do elon musk kkkkkkkk). Se tem números eu gosto !
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Gustavo, vi um vídeo muito interessante do Pedro Ivo do Ateu Informa sobre Gobekli Tepe. Gostaria de sugerir, se possível, um vídeo sobre o início da civilização humana na perspectiva marxista.
Uma boa parte da economia mainstream é a chamada Teoria dos Jogos. Tenho curiosidade de saber qual é o seu parecer sobre o tema.
ótimo video, gustavo.
sinto falta da prometida série referente às mortes do capitalismo. peço que retome-a quando puder
Pra de algum jeito discutir algo no tema, tá na REBELA um artigo meu intitulado "Para a retomada da economia política", discutindo alguns aspectos das bases dessa "ciência" econômica 👍
Dahora, mano. Rebela é um site ou uma revista?
@@MarcelodeItapecerica mano, é Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos
@@brunoreikdal_oficial Dahora, vou procurar na internet (se tiver).
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
@@MarcelodeItapecerica tem sim, camarada 😉
Podia tu falar do Plínio Jr
Muito bom o vídeo, embora eu tenha entendido pouco. Eu não sei se o seu vídeo expressa bem porque economia não é ciência, mas o final ficou claro.
Basicamente, se eu entendi bem, os economistas se apegam ao dinheiro e buscam abstrair ou por em segundo plano todo o resto que envolve a economia, pois o dinheiro enquanto valor permite fazer abstrações e tornar a economia no mais próximo possível de algo exato. Os cálculos e as axiomatizações que fazem na economia tem esse objetivo, tornar exato e simples a economia e não mais se importar com as exceções e sim com "as regras" as quais eles crêem ter alcançado em economia.
Ocorre, pelo o que eu entendi do seu vídeo, que aquilo que ocorre concretamente na economia quando abstraído ou colocado em segundo plano perde parte senão todo seu sentido, isto é, torna o evento concreto incompreendido. Basicamente o que estes economistas querem é tornar estático, paralisado algo que é dialético (a economia, este fenômeno dinâmico da sociedade) para que assim eles possam lidar com mais facilidade em seus estudos, mas pela própria natureza do fenômeno econômico de nossa época, o capitalismo, isso não é possível.
Como disse, creio que eu não entendi bem o vídeo, eu nunca li O capital, apesar de ter gostado muito do vídeo. Se o que você queria explicar for isto que eu comentei aqui, creio que você poderia fazer de modo mais simples (ainda que para leigos tudo possa ser complexo; além de o fato de que quando somos especialistas em algo torna-se difícil simplificar aquilo no qual sabemos tanto e estamos muito imersos).
é por aí, marcelo. De fato, o vídeo não oferece suporte para entender plenamente o porque uma ciência econômica é impossível. Apenas um aspecto eu menciono nesse sentido, a redução unilateral do valor a sua forma de expressão, característica da economia; que levou os referidos economistas a confundirem o tempo de rotação do capital variável com o período de pagamento do salário. O primeiro refere-se a algo oculto na relação monetária: o tempo efetivo de um processo técnico de produção, o segundo refere-se a expressão monetária dos salários, cujo tempo e magnitude é visível e "palpável".
o que eu não entendi é o problema das ciências humanas em geral, apesar de n serem exatas produzem muito progresso.
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
@@joseCOSTA-ki1xt kkkk cientistas sao os charlatães da escola austriaca. Nao falta economista de youtube no Brasil, pais de gado
@@orientacaomarxista Cara, como que vc abaixa a cabeça pra tudo que um sujeito do século 19 diz ? Toda vez que vejo alguém falando de Marx, sinto o cheirinho de naftalina/mofo no ar. Quem do século 19 pode nos dizer algo 100% condizente com a nossa realidade de hoje ? Ninguém !!!
Vc ta utilizando uma "carroça" pra falar de meios de transporte no século 21 e ainda acha que ta abalando. No meio acadêmico da economia ninguém mais leva a sério Marx.
O que você acha das ideias de Pierre Joseph Proudhon? Um livro dele caiu nas minhas mãos e estou achando interessante (sou ainda leigo no assunto, preciso de mais leitura).
Gustavo, queria ver um react seu ao vídeo da Rita Von Hunt sobre fetichismo da mercadoria!
Gustavo, o que acha do livro O capitalismo tardio do Ernest Mandel? Acha que ele é um bom livro pra entender o capitalismo contemporâneo, apesar de mudanças estruturais que o capitalismo passou da época em que foi escrito para agora?
Mudanças estruturais no capitalismo?
mas e se eu trabalho numa empresa, recebendo um salário e invisto esse salário em mim mesmo (na compra de um computador melhor ou curso) pra subir na empresa e até, quem sabe, começar uma empresa, esse salário só deixa de ser renda no momento que eu adquirir um meio de produção?
No momento em que vc adquirir propriedade de uma fábrica por exemplo, vc vai precisar adiantar um capital para colocar tudo em funcionamento. Neste momento, como vc não está usando este dinheiro para uso, mas sim como adiantamento para valorizar o capital, o dinheiro finalmente atua como capital. O capital não é gasto. O capital visa apenas ser investido e valorizado.
Introdução ÀS teorias econômicas e também HPE - História do pensamento econômico desde Smith, 1776, até meados do séc. 19 com Marx e a sua crítica da economia política.
São várias as teorias econômicas e seus conflitos entre si. As de maior e ampla difusão são as de uma hegemonia formada dentro de centros acadêmicos como Chicago e impostas pelo, por exemplo, o Pentágono.
Salveeee
Cheguei engajamentêro e fikei
Plei
Toda ciência é humana , e nenhuma é exata.
bem colocado, mas com ressalvas.
A matemática e a lógica são exatas.
@@ummaisumigualdois7761 Mas elas não são exatamente ciências (pq não se baseiam tanto em empirismo)
@@nickolasrobert7340 Mas tua resposta depende muito do significado que vc tá dando pra "ciência". No consenso, sim, matemática e outras matérias analíticas e "aprioristas" são consideradas ciências. kkkkk Inclusive, lembrei agr de quando conversei com meu prof de matemática do ensino médio sobre esse exato assunto.
Um equívoco grave afirmar que nenhuma ciência é exata. A Matemática, a Biologia, a Química, a Física e outras mais diretamente conectadas a elas (como a geologia e a oceanologia por exemplo) não seriam exatas?
E um adendo: esse tipo de afirmação, que resume tudo a uma construção social, está no fundamento dos grupos pró identitarismo/wokeísmo que tão mal tem feito à esquerda e ao debate público nos últimos 10 anos mais ou menos.
@@ledadasilva6613 Ciências são construções humanas , e não saberes oriundos de pretensos desvelamentos de verdades divinas , eternas e imutáveis . Os resultados menos sujeitos a imprecisão das chamadas "Ciências exatas" não elimina o fato de mesmo nelas se reparar o fenômeno da consideracão ao erro , da dúvida , da relativa impermanência dos elementos constitutivos dos objetos de pesquisa . Tais fenômenos são naturais ao próprio processo de construção do conhecimento , e não algo alheio a ele .
Gustavo, queria saber o vc acha de economistas com Enest Mandel
like
TEVE UM TEMPO ATRAS que eu vi um video seu falando do "trabalho como categoria fundante do ser social". e ai vc disse que o trabalho nao funda coisa alguma, pois que é categoria metafisica, etc... nao sei mais qual video é, mas vc já leu os trabalhos do lukács? Marx escreve 3 ou 4 paginas no cap 5º do livro 1 do o capital sobre o trabalho e diz mais ou menos que “ao transformar a natureza, o ser humano transforma sua própria natureza de ser humano”. e ai o lukács pega essas poucas paginas do marx sobre o tema, desdobra elas e escreve umas 120 paginas num capitulo chamado "Ontologia do ser social". vc ja teve contato com isso?
Pelo meu entendimento Gustavo errou nisso. Não é a categoria trabalho que Lukács trabalha na ontologia, mas a categoria do trabalho ou categorias.
@@Prof.Biocássio não, na vdd é a categoria trabalho, pois pra lukács ela é que resolve o dilema hobbesiano.
@@hilariocunha212 Um especialista dele afirmou isso. está no curso sobre Lukács na boitempo. E disse que há uma enorme confusão a respeito disso
@@Prof.Biocássio pode mandar o link do especialista falando isso? ou dizer que categorias do trabalho seriam essas?
@@hilariocunha212 pera aí
Gostei.
Cadê a fonte do artigo?
Você considera o que você faz como ciência? Porque?
Realizei a inscrição como membro, qdo receberei acesso ao drive?
qual é a sua opiniao sobre os economista mais neo marxista como herbert gintis,samuel bowles é jonh roemer que sao mais respeitado no mainstream
Gustavo, tenho uma dúvida quanto a suposta teoria da história em Marx. Por exemplo, geralmente, nas universidades, na formulação de projetos de pesquisa na área de humanidades, pede-se de antemão a apresentação dos conceitos que serão utilizados na pesquisa (por exemplo, a utilização do conceito de representação para se estudar algum fenômeno) e da metodologia que vai ser aplicada. Se eu entendi corretamente seu vídeo sobre o tema, do ponto de vista de Marx, este procedimento é errado? Pergunto isso porque, no vídeo, você afirma que Marx não tem um método prévio que ele aplica a realidade, e fiquei pensando se isso vai na contramão do que geralmente é pedido nas universidades.
O vídeo a que me refiro é o que você comenta a respeito do mito da teoria da história em Marx
@@Talles659Olá, Talles. Não necessariamente, esse é um procedimento que é plenamente possível de ser realizado (o de definir um objeto de pesquisa e um método pelo qual você pretende apreendê-lo). O próprio Marx realiza isso em algumas passagens, como, por exemplo, na Introdução da Contribuição para a crítica da economia política, de 1857, em que ele explica o porquê de começar o estudo pela mercadoria e não por conceitos mais determinados como Estado-nação ou população, ou mesmo na sua introdução aos Grundrisse.
Sem um método e sem um objeto, simplesmente é impossível pesquisar, já que não se saberia nem o que está sendo pesquisado e nem de que maneira se está pesquisando. O que Marx nega completamente é a existência de elementos "a priori' ao conhecimento, ou seja, certas características que já estariam dadas antes do próprio movimento do objeto. Em suma, o que Marx diz é que só se pode conhecer conhecendo, e quem determinará as maneiras pelas quais é possivel conhecer é o próprio objeto.
O que pode estar confuso pra você é a diferença entre método de exposição e método de análise/pesquisa. Por exemplo, Marx jamais poderia começar a sua pesquisa a partir da mercadoria sem que já houvesse pesquisado a economia política de antemão, porque ele não teria como determinar ser essa a célula mais indivisível da sociabilidade capitalista se ele não conhecesse já a sociabilidade capitalista.
@@Wesley-ed7of Olá Talles e Wesley.
Wesley, acho que sua resposta tem algumas imprecisões. A começar justamente pelo método de pesquisa e o método de exposição. Você tem razão quando diz que Marx só conseguiu determinar a mercadoria como a célula indivisível da sociedade capitalista após um extensa investigação. Mas logo no primeiro parágrafo você defende a definição de um objeto e de um método de pesquisa em Marx usando uma passagem na qual Marx está se referindo justamente ao método de exposição. É justamente porque Marx começará sua exposição pela mercadoria que ele precisa alertar seus leitores que esse não é um ponto de partida arbitrário. Ele adverte porque começa por esse e não por outro; ele está justamente alertando que não partiu de nenhuma pré-concepção ou mesmo de um ponto de início metafisicamente/idealisticamente escolhido. Mas repare, isso só foi possível após uma extensa investigação. Logo, a Introdução da Contribuição se refere ao método de exposição e não o de investigação (e ainda assim não é possível tirar dali nenhuma "metodologia de Marx", uma vez que o método de Marx não é uma sistematização, mas uma história). A meu ver não pode-se retirar dali uma justificativa de que o próprio Marx faria uma definição de um objeto e de um método a priori de investigação. É claro que o processo individual de pesquisa envolverá uma série de procedimentos sem os quais a pesquisa não avança, mas isso está longe de ser o que entendemos por "metodologia" nos mais diversos centros universitários. A metodologia, nesses casos, é mais uma tentativa de sistematização que serviria para todo e qualquer objeto, em todo e qualquer tempo. Ora é um mero idealismo, ora, na melhora das hipótese, uma construção ad hoc.
Talles, considero sua ponderação muito pertinente. Certamente as demandas de definição de um objeto e de um método a piori a própria investigação são abstrações idealistas. Os próprios recortes da realidade que procuram encontrar o objeto que se encerrra em si mesmo são arbitrários. Pré-definir conceitos que guiarão de maneira exclusiva sua leitura da realidade também me parece uma anomalia investigativa. Isso não significa que sua investigação não tenha como ponto de partida alguns diálogos com determinados autores (como o próprio Marx nas suas leituras com a economia política). Esses diálogos, entretanto, não podem te restringir na sua perseguição do movimento do real. Tão logo esses conceitos não mais te ajudem nessa compreensão, abandone-os. A meu ver, o ponto de partida mais importante de qualquer investigação é uma pergunta pura e simples, uma inquietação, uma perplexidade diante do mundo. A isso muitas vezes é exigido a criação de uma "hipótese de pesquisa" que não passa de nova abstração idealista (uma vez que também as hipóteses fazem parte do processo de pesquisa), então tome-as, se as tiver, somente como guia provisório. Entretanto, é preciso compreender que os projetos de pesquisa são também instrumentos burocráticos da academia contemporânea. Assim, todas essas tentativas de definição de objeto, método, conceitos a priori servem para acalmar as ansiedades de controle burocrático, dando a ilusão de que o processo de pesquisa é algo completamente previsível e gerenciável. Infelizmente para manter a pesquisa em ambiente universitário é necessário navegar nessas águas, representar o papel, jogar o jogo. Assim, meu conselho é, de maneira consciente, sabendo da importância completamente insignificante desses processos, represente o papel. E, por favor, não se esqueça de que um processo de pesquisa é um processo desgastante, principalmente emocionalmente. Muitas vezes é mais fácil ter o conforto de um círculo mágico dentro do qual tudo parece sair como programado. Não tenha medo de se valer desse círculo mágico para cumprir obrigações burocráticas para resolver a vida de maneira pragmática. O Capital foi uma obra que demandou uma vida inteira.
Abraço
@@marcosgpmelo Olá, obrigado pelos apontamentos e concordamos que minha resposta apresentava imprecisões; fiz uma digitação rápida e desatenta. E, de fato, concordo com o seu apontamento geral sobre o meu comentário. Eu mesmo me confundi com as duas coisas, mas o fiz justamente porque estava pensando em termos de pesquisa acadêmica. Ao menos como eu a entendo, a parte do "referencial teórico", que seria a exposição dos conceitos e obras que se pretende utilizar, refere-se justamente ao modo de exposição, ainda que de uma pesquisa preliminar. A extensão dessa pesquisa logicamente vai depender da pessoa que está pesquisando, mas efetivamente só é possível chegar nessas delimitações com algum tipo de eficácia com uma pesquisa prévia que se exigiria de um doutorando ao propor uma tese de doutorado, não de alguém que está iniciando na pesquisa. No mais, pra pesquisas corriqueiras da academia, de fato concordo com o que você falou, são abstrações completamente idealistas, justamente porque são pesquisas superficiais, normalmente partindo de idealismos (99% da produção acadêmica do, por exemplo, direito se enquadra aqui, mesmo as sofisticadas). O preenchimento dessas burocracias, para ser realizado com alguma seriedade, exigiria uma pesquisa prévia bastante extensiva, praticamente pronta, o que, evidentemente, não é uma pretensão realista para um PROJETO de pesquisa.
Talvez tenha me expressado mal, mas não acho que Marx anuncia na Introdução a sua metodologia (por completo), mas, claro, assinala ali algumas linhas do seu método, ou seus pressupostos filosóficos, que, junto de outros textos em que Marx se dedica a fazer isso, ajudam a compor o seu método, que nunca foi finalizado e tampouco apresentado como "pronto".
@@Wesley-ed7of Perfeito! Compreendi melhor agora seu ponto. Estamos em acordo agora. Abraço
♥️
Em tempos de cloroquina pra covid-19, uma alguimia pra medicina moderna...
Positivismo não é sinônimo de ciências.
gustavo, você escolheu de propósito o episódio 171 pra fazer essa crítica, né?
totalmente aleatório
@@orientacaomarxista Olá. O canal possui um email? Gostaria de entrar em contato.
@@orientacaomarxista Que nem a ciência econômica, então? 😆
O número do episódio vem a calhar....
Gustavo, fiquei na dúvida quanto a sua crítica as ciência humanas. O fundamento da crítica é o fato de acreditar que elas são por natureza incapazes de fazer leituras fidedignas da realidade ou o fato de que aqueles que as fazem procedem de forma a fazer recortes da realidade?
Acredito que a crítica diz respeito a natureza própria das ciências humanas e sociais na medida que são concebidas de forma fragmentada e hipostasiada, processo inerente da cultura de especialização oriunda da divisão social do trabalho.
Em outras palavras, ao dividir o campo em ciências "específicas" perde-se a noção de _totalidade_ , sobretudo nas análises isoladas, o que leva cada um dos segmentos, entre outras coisas, a incompletude de leitura da realidade, buscando meta-analises a partir de recortes isolados e, na própria busca do "campo próprio" de cada "ciência específica" as racionalizações perdem mais e mais objetividade pra além do que se meramente observa. (Perdendo o conteúdo social em detrimento da mera forma)
Pra além disso, tem também o papel ideológico que se presta a concepção das próprias ciências enquanto ciências sociais (aplicadas ou não) etc O que ele cita ao explicar tais ciências buscarem "racionalizar o irracionalizavel" e "regular o irregulavel" etc
Realmente as teses de Marx sobre o capitalismo proporcionam ótimas chaves para a compreesão interna desse sistema, bem como apontam para suas contradições. No entanto, observo em diversos marxistas uma dependência intelectual fortíssima em relação aos textos de Marx, de modo que estes indivíduos só conseguem refletir sobre o capitalismo a partir do que Marx escreveu, refletiu e propôs.. Enquanto anarquista, prezo pela minha autonomia intelectual e sinto-me capaz de olhar para o capitalismo e traçar minha própria teoria crítica desse sistema, sem viralatismos eurocêntricos, sem depender de bengalas intelectuais de cadáveres europeus do século XIX. Infelizmene a relação que alguns marxistas tem com Marx assemelha-se a uma dinâmica de seita.
Então por que está perdendo tempo comentando aqui ao invés de ir produzir sua grande obra revolucionária? 🤔
Por que não vai, seja lá onde for, colocar em prática o seu ato de pensar por si mesmo?
♦️Lembrando que, sim, é normal debruçar-se sobre estudos que, de fato, soam coerentes e realistas, como os de Marx e Engels, a fim de buscar compreender o entorno.
No entanto, não confunda isso com "bengala", pois bengala serve para contornar a deficiência, conviver com ela, e estudo, por sua vez, serve para exercitar o senso crítico, a análise profunda, as potencialidades e fazê-las crescer e alçar novos voos.
Se considera "bengala" as obras de Marx, em quais estudos você se ampara e não atribui o mesmo termo depreciativo???
Cara, acho importante sempre a chamada à capacidade intelectual de cada um. Entretanto, alinhar-se com um conceito ou com um autor não pode ser uma decisão de princípio. Continuar a usar os conceitos de Marx para entender o capitalismo refere-se unicamente a capacidade explicativa que esses conceitos ainda guardam para compreender o movimento do real. Acho que nenhum marxista sério continuaria a se apegar aos conceitos de Marx se esses tivessem perdido toda sua capacidade explicativa. Eu tendo muito a desconfiar do "pensar com minha própria cabeça" não porque desconfie da minha capacidade intelectual, mas porque reconheço que antes de mim muitos iguais a mim já refletiram sobre o mundo e eu posso humildemente me valer desse esforço humano.
@@cratilofilmes1654 opa, querido! Não sei se o seu comentário foi irônico. Porém, caso não tenha sido, e você queira entrar em contato com algumas reflexões minhas, sobre capitalismo, anarquismo, patriarcado e violência sexual masculina, recomendo os 3 ou 4 vídeos amadores do meu canal. 🙂
@@rafaelportela9044 colega, antes de afirmar que anarquismo é ideologia infantil, pesquisa sobre os territórios autogestionados contemporâneos de Rojava, Marinaleda, Chiapas, Auroville, Christiania e Exarchia
@@maryavalmennizurk6843 Você já parte da falsa premissa academicista e eurocentrica segundo a qual preciso me basear na obra de algum medalhão para só então eu ter uma teoria crítica sobre o capitalismo....Cara, eu trabalhei no MC Donald's! Lá eu tive minha força de trabalho miseravelmente sacrificada, enquanto recebia um salário de bosta. Ou seja, eu aprendi a mais-valia na PRÁTICA! Aprendi que burguês é ganancioso e safado na PRÁTICA!
Já houve vídeo sobre extração de mais-valia das redes sociais e, mais genericamente, das plataformas digitais? Clique, rolagem e curtida é trabalho?
Imagino que sim. Lá pelos 25 minutos vc fala do conhecimento humano cristalizado no capital fixo, gerando uma mistificação que alheia o trabalhador da sua criação. Os algoritmos de inteligência artificial se misturam com os próprios dados a ponto de melhorarem suas performances conforme o trabalho humano (vide sistemas de reconhecimento de imagens aprimorados pelo trabalho humano treinando esses algoritmos por meio de “captchas”, aqueles testes para confirmar que vc é humano). Então parece ser trabalho formador de capital fixo, algo assim. O que acha?
Porra gustavo, a caneca do canal estava suja foi ? 😂😂😂😂😂😂😂
exatamente
"As ciências humanas, hoje, estão para a ciência moderna, como estava, na Idade Moderna, a alquimia e a astrologia para as ciências naturais."
PUTA QUE PARIU, GUSTAVO, MUITO, MUITO, MAS MUITO OBRIGADO POR DIZER ISSO.
Giraldelli deve estar se revirando em seu sarcófago essa hora.
@@tiagomoraes1510 aquele velho babão não suporta ver mais ninguém explicando conceitos marxistas economicos.
Minuto 32 e 45 para a exposição da bobagem acadêmica do matemático economista marxista kkk
A crítica feita ao artigo foi bastante interessante, no entanto, a conclusão final do vídeo de que a economia em geral não é ciência NÃO está provada tendo como base 1 única crítica lúcida a uma parte específica de um artigo sobre O Capital de Marx. É preciso bem mais p/ refutar a ideia de que é possível e viável a CIÊNCIA econômica! Ainda mais c/ a utilidade prática DIRETA que vemos dela na própria realidade, basta conferir a história do pensamento econômico. Existem muitas obras de economia que não são sobre Marx e nem por isso não são válidas ou excelentes, Marx ou o marxismo não são NEM DE LONGE a última palavra em Economia!
Veremos se o próximo vídeo será capaz de provar a conclusão extremamente ambiciosa deste vídeo!
A conclusão do título do video se dá por meio indutivo. Pouca força argumentativa. Entendo e até adiro à crítica ao economicismo e a importância do debate científico entorno da ciência política. Mas vícios acadêmicos validados por revistas referendadas pela Qualis é apenas um dos problemas estruturantes da ciência que, por si só, não anulam a totalidade das conquistas teóricas sociais como melhor forma de entendimento da realidade atual.
Gustavo, me ajuda com uma curiosidade que me mata: havendo uma compreensão muito mais exata e sofisticada do capitalismo por parte de alguns marxistas como você, porque não encontramos exemplos de pessoas dessa estirpe que não arrebenta de ganhar dinheiro na bolsa de valores? (Há quem ganhe, porque vocês não vão buscar esse valor disponível? 100% dos marxistas são honrados ao ponto de não se corromper de modo a utilizar seus conhecimentos em benefício próprio?)
Eu sei que a questão é incômoda, mas não me entenda mal, não estou querendo desafiar, ou sacanear, ou dizer nas entrelinhas que a análise está errada, eu acho que ela está certa, só não entendo porque ninguém a utiliza para se dar bem...
Obrigado!
Compreender de maneira mais sofisticada o capitalismo é justamente perceber que as especulações que permitem ganhos na bolsa são mais baseadas em loteria do que ciência. Mas se quiser, da uma olhada no Gabriel Galipolo, alguns dizem que ele tem conhecimentos razoáveis sobre marxismo. E ganhou muito dinheiro com o tal do capitalismo na bolsa. Hahahha abraço.
Sua questão faz tanto sentido quanto perguntar porque mecânicos de ferraris não andam de ferraris já que compreendem tão bem do funcionamento interno delas. Não há relação necessária nenhuma entre compreender uma coisa e operá-la em benefício próprio. Compreender uma coisa não está relacionado a operar nem ter a oportunidade de operar a coisa.
@@jorgemachado5317 mecânicos de Ferrari trabalham para pessoas que dirigem Ferraris. Mas o marxista não está trabalhando para uma mesa de investimentos de um banco… então?
@@aarbiomusic também não é tão verdade essa questão de loteria (em day trade, obviamente vc está correto); se fosse não existiria todo um setor bilionário de venture capital que, alias, eh muito bem sucedido
@@g3andres O ponto foi dizer que compreender algo não está relacionado a operar este mesmo algo. Uma coisa não nutre nenhuma conexão necessária com a outra.
Responde o história pública
Na verdade não vi nada de avançado na matemática que eles apresentaram.
Acho engraçado que todo marxista acha que a que todo estudo nas ciências econômicas só gira em torno de Marx e das relações sociais. As ciências econômicas não precisam e nem querem girar em torno de relação social de trabalhador, estudando Marx. A macro economia está muito interessada em entender relações entre agregados macro como inflação, desemprego, crescimento de PIB, microeconomia está interessada em estudar lucro e receita e competição do ponto de vista das empresas.
As áreas de desenvolvimento e crescimento econômico estão interessadas em entender os fatores institucionais, sociais e econômicos que levam ao desenvolvimento dentro do capitalismo.
Eu trabalho na parte de seguro agrícola, modelos de precificação analise de risco.
Se o teu argumento é "economia não é ciência por que não entendem Marx, está jogando fora todo o instrumental econométrico, estudos de mercados específicos, estudos de impactos de politicas publicos. Economia é só uma disciplina na grade, e Marx é só um economista de milhares.
Ué cara, mas você também não é marxista? Ainda mais com essa foto de perfil, KJKJKK?
@@Joe-fc5qx sim eu uso o materialismo e histórico e a análise marxista do capitalismo para pensar o mundo e as relações sociais. Mas não só isso. Agora quando eu vou fazer cálculo atuarial de seguro agricola oque eu posso usar de Marx? Quando eu vou estudar fatores determinantes do preço da soja e calcular sua influência, tem algum capítulo do capital para isso?
O problema do vídeo é dizer que tudo que não é Marx não é ciência e não serve para nada. Como se todo economista só pudesse atuar como militante anti capitalista marxista, pois só isso é ciência.
E essa visão é tosca, por que tem muito mais coisa na ciências econômicas que Marx. Ele sem dúvidas foi um autor importante, mas não o unico.
Gustavo, fiz um clip do ciro no flow dizendo q marx nao esperaria q hj o maior ativo global sao os fundos de pensao dos trabalhadores, e q segundo ele, rs, representa a apropriação da "mais-valia" por estes, caso vc queira comentar. th-cam.com/users/clipUgkxnVn3zGrJHJQ2czpS4hYNKKj9YYdNitI7
Ja tive várias discussoes afirmando que economia nao é ciencia mas pode ser .Logo no começo ha dois erros:Havia cursos de economia na epoca de Marx . Malthus foi o primeiro professor de Economia e por ser padre anglicano é um cientista ao contrario do seu amigo Ricardo. Sinceramente eu nao acho que voce podede criticar a astrologia
A Economia ainda estava no processo de ser reconhecida como ciência, coisa que começou a ocorrer após a obra de Smith e seguiu ocorrendo nos anos seguintes, não haviam tantos cursos na época de Marx. Mas o problema não é esse, desviou a afirmação dele. Gustavo se referiu a UMA FORMA de tratar a economia que não era possível de aplicação por Marx: a matematização. Essa "Economia Vulgar" só começou a ganhar corpo após as obras dos marginalistas (e seguidamente a elas, a resistência da vertente Keynesiana, que consagrou de vez a matematização da área (Keynes era Matemático)). Ocorre que quando eles começaram a surgir Marx já estava próximo do fim de sua vida e não pode publicar algo que estava em seu planejamento como sendo o 4vl de O Capital: História da Teoria. Neste livro ele trataria a fundo de todas as teorias econômicas relevantes e influentes da época. Malthus era um Economista Político, logo teu exemplo não serve de suporta para contestar o que ele disse; também não serviria se ele não fosse EP, pois tu desviaste do que ele disse, criando um espantalho.
Sugestão de react sobre marxismo leninismo e Trotskismo: th-cam.com/video/mn8TeY-rMoI/w-d-xo.html
Nenhuma "Ciência Social" é Ciência. Tenha um bom dia.
Oq vc acha q é ciência?
@@itaxe2644 Aquilo cujas as constantes do objeto de estudo podem ser isoladas e testadas separadas.
Conhece alguma "Ciência Social" que seja possível isso?
De onde vem essa definição de ciências? E pq vc acha que tem ciência antes do sociais ou humanas?
Quer dizer que história não é ciência? Nem sociologia?
@@inominado1774 para algo ser ciência, esse algo precisa ser falseavel e mostrar-se verdadeiro 😲😲😲 uma teoria sociológica pode ser observada e testada. Se eu formular uma teoria acerca de tal sociedade através de estudos e observações, minha teoria tornar-se uma teoria científica
Gustavo, você considera o direito uma ciência?? Digo isso poque ainda predomina na academia uma visão juspositivista que o considera uma ciência autônoma, aos paradigmas das ciências exatas e naturais
Predomina não.
O livro do Pachukanis aborda bem essa questão... O Gustavo inclusive tem um vídeo sobre ele
Direito não é ciência e nem tem como sê-lo. O próprio Kelsen e os juspositivistas partem de elementos que simplesmente não existem, como a tal 'norma hipotética fundamental', que, não importa como se retorça, jamais vai ter qualquer lastro de materialidade social.
Mas o fato de o direito não ser uma ciência não o impede de ser um objeto cuja apreensão científica é possível. Pachukanis matou a questão ao relacionar o direito com a subjetividade jurídica adquirida no momento da troca mercantil (Cap. 2 do livro 1 do Capital de Marx) e não com a norma. Da mesma maneira que o valor de uso é mero suporte material do valor, o conteúdo normativo também é mero suporte para a existência do direito, que, como se sabe desde Pachukanis, tem de existir necessariamente na troca mercantil desenvolvida, não só pra conferir subjetividade jurídica aos indivíduos envolvidos na troca, tornando-os sujeitos iguais (sujeitos de direito, cuja vontade habita na própria coisa), mas para atuar, junto da forma política (que depois se materializará no Estado e suas instituições e atuará como elemento normativo e coercitivo para garantir que as trocas aconteçam), como fiador e garantidor das trocas.
A esse respeito, recomendo todo o debate marxista da derivação, representado por figuras como Joachim Hirsch, John Holloway, mas, sobretudo, um livro (que é, na verdade, uma coletânea de artigos) que se chama State and Capital, organizado por John Holloway e Sol Pisciotto. Dentro deste livro há um artigo chamado 'On the Current Marxist Discussion: on the Analysis of Form and Function of the Bourgeois State Reflections on the Relationship of Politics to Economics'. Embora seja um livro preocupado com a questão da derivação da forma política e não da jurídica em específico, o artigo que citei deriva a forma política da forma jurídica.
Caso não leiam em inglês, há o livro 'A teoria da derivação do Estado e do direito', de Camilo Onoda Caldas, em que ele traduz e situa esse debate sobre a derivação, que se deu sobretudo na década de 70 na Inglaterra e na Alemanha. Ainda hoje me parece a melhor forma de analisar a questão do Estado e do direito.
@ateuinforma, me parece impossível dizer que a visão juspositivista não seja a predominante dentro do direito. Não digo nem mesmo o juspositivismo de Kelsen, mas o paradigma de compreensão do direito até hoje é a ideia de que direito = norma e que o lastro do direito se encontra no direito positivado, nas normas postas pelo Estado. Agora, se esse juspositivismo será o 'padrão', como o de Kelsen, ou se será ético, como o de Alexy e Bobbio - por exemplo -, trata-se de outra questão. Mas todos esses autores partem do mesmo pressuposto, de que direito é norma posta pelo Estado, e é isso que os caracteriza fundamentalmente enquanto juspositivistas e esta é, sim, a visão predominante do direito no Brasil e no mundo. Basta fazer uma rápida pesquisa sobre a produção científica do direito atualmente e verá ser esse o caso. As principais referências teóricas ainda são Bobbio, Alexy, Niklas Luhmann, Kelsen, Habermas. Que há divergências internas entre esses autores é um fato óbvio, mas o que os une é que todos possuem uma visão juspositivista acerca do direito, ou seja, partem de uma mesma problemática (direito = norma posta pelo Estado), ainda que os caminhos e os problemas secundários que serão desenvolvidos sejam divergentes.
Fora do juspositivismo só há duas correntes, as não-juspositivistas, que tomam o direito como poder (influenciadas por Foucault, por exemplo, ou, aqui no Brasil, a corrente conhecida como 'direito achado nas ruas', ou mesmo outras correntes influenciadas por Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro) e a assim chamada 'teoria crítica', que seria a compreensão marxista do direito, essa, como todo o marxismo, extremamente marginalizada e praticamente inexistente nas universidades e nos círculos acadêmicos.
Ao Pachukanis também adicionaria o Alysson Mascaro
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.
Kkjkkkjjjj em 2024
Economia é exatas, não essa esquizofrenia social que vcs pregam
Burrice.
Vá atrás, se vc tivesse feito UM SEMESTRE de ciências econômicas não diria uma burrice dessas. A ciência econômica é uma ciência essencialmente social, seu objeto de estudo são as relações de produção, ou a alocação de recursos escassos, que no fim é o mesmo. Para de falar sobre o que não estuda mlk.
@MarxismoemEvidência-i1e Marxista tem merda na cabeça
@MarxismoemEvidência-i1e vocês são tão incompetentes que criaram uma ideologia furada em cima da inveja 😂😂😂👌
Vídeo mediano. Começou bem mas não explicou porque economia não é ciência e ao mesmo tempo fala em ciência econômica. foi só uma aula mediana sobre ROTAÇÃO DO cAPITAL
Me parece uma boa desculpa pro clássico argumento de marxismo não ser ciência. Já que não permite a falseabilidade e tudo o mais. Se é dogmático, de fato está mais pro campo da fé.
Mds.Quanta bobagem...
Já pensou num projeto de engenharia manipulado? Um Edifício de 50 andares manipulado. Adivinha o que vai acontecer? Ele vai desabar e muita gente vai morrer. Por isso ciência exata não pode ser manipulada. A manipulação numa ciência exata ou de saúde é fatal. Veja o caso da pandemia no Brasil. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas, se não fosse a politização do negacionismo bolsonarista? Essa é a diferença para as ciências sociais. Os manipuladores da economia estão junto com os políticos, fazendo o povo de trouxa há muito tempo. E o povo até acha bonito se dar mal. Se fosse ciência exata, o economista que apóia o empobrecimento da população seria facilmente desmascarado.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
mas é isso que é feito desde o princípio desse canal. de fato as experiências histórias são abordadas em menor medida -- ainda que haja uma excelente bagagem histórica em quase todos os seus videos -- mas creio que esses pontos serão preenchidos com o tempo. é meio injusto dizer que o cara nao tenta apresentar uma saída para a classe trabalhadora quando seu intuito é, desde sempre, difundir as ideias de marx e mostrar como elas ainda são indispensáveis pra compreender nossa realidade atual e como superá-la -- e o faz muito melhor que todos os influenciadores marxistas que já pude contemplar nessa plataforma.
entendo sua sugestão mas penso que o final foi mal formulado
Melhor você conferir os demais vídeos, observar os argumentos do Gustavo, antes de se pronunciar desta forma, pois o canal tem cumprido um papel muitíssimo importante exatamente para que se pense na estrutura capitalista e nas possíveis saídas deste poço de lodo para a classe trabalhadora.
acho importante você parar de encher o saco do cara com essas requisições
@@maryavalmennizurk6843 Não disse que o canal não tem um papel importante! Somente dei uma sugestão de falar mais sobre temas relacionados ao socialismo para as pessoas não ficarem se informando sobre isso nos canais de Jones Manuel e Humberto Matos.
@@gustxvonoearnings9692 A crítica marxista ao capitalismo é indispensável, porém é importante abordar as ideias dos principais teóricos marxistas como Lenin e Trotsky e analisar as experiências de revoluções socialistas que foram feitas ao longo da história como URSS, Cuba, Coreia do Norte, etc. E também explicar porque Cuba e Coreia do Norte não são socialistas, como ele fez um vídeo explicando da China.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Acho importante você abordar temas relacionados ao socialismo, por exemplo, como seria o funcionamento dessa sociedade, a democracia operária, a economia planificada etc. E também falar sobre as ideias de Lenin e Trotsky. Abordar a questão das experiências de revoluções socialistas como na URSS, Cuba, Coreia do Norte e explicar porque esses países não são socialistas. Além de criticar o capitalismo é muito importante que você apresente uma saída histórica para a classe trabalhadora.
Cara, eu recomendo ler o livro do PSTU e ver as abordagens que ali se tem. Ja adianto que, não tem como dar uma receita geral de come sera o gerir de cada país após ruptura do capitalismo para o socialismo, ate porque Marx fala claramente, em manifesto comunista, que cada proletariado de se respectivo país faça sua própria revolução e que comande também de forma peculiar. Mas no brasil, o PSTU ja fala como nos devemos organizar de forma beem clara. Que devemos essta a frente nos processos de organização e distribuição das riqueza geradas, que tenhamos representantes e abdicar de mandar nossas riquezas a pequenos grupos de bilionarios e etc
Cuidado com quem come c* de curioso
A crítica à sociedade capitalista é o fundamento para a saída histórica da classe operária. Temos que entender a materialidade em que vivemos. Aliás, ele tem alguns vídeos sobre. Acho que só falta pra ele falar mais de ativismo.
Fico pensando num senhor feudal questionando a um capitalista: você identifica muito bem os problemas da nossa sociedade feudal, mas você poderia me dizer como será a sociedade que você projeta? Como serão as holdings familiares? O indivíduo poderá montar uma MEI para empreender? Vai ter cartão de crédito ou vamos trocar tudo em cereal?
Verdade. Economia não é ciência. É só discussão filosófica furada. Os seguidores de Karl Marx são o melhor exemplo disso. Parece religião, uma crença de fanáticos.