Pela primeira vez não vejo lincharem os borderlines. Em outros vídeos a respeito me senti uma verdadeira anomalia (imaginem o sofrimento). Fui diagnosticada há 9 anos por uma psicoterapeuta muito conceituada... Até para comunicar ela foi amável para não me chocar. Eu estava muito sofrida na época... Toda uma vida de psiquiatras que nada fizeram e ainda me entupiram de remédios! Foi uma "desvida", mas tudo bem. Inclusive houve um psiquiatra que , ao saber, falou: "você sabe como eles são!" (Totalmente pejorativo). Eram 600 reais quinzenais para o cara dizer isso de mim porque ele se enganou quanto ao horário! Quem me revelou e defendeu foi minha terapeuta. Foi uma mãe que não tive (sempre fui órfã de mãe viva). Graças a Deus, Deus existe. E, graças a Deus não ficamos para sempre nessa terra... Tô fora de família. Tenho minhas razões!
Nossa, me vi em você. Tive psiquiatras horríveis, grosseiros! Outra vez uma menina border chegou no ambulatório com tentativa de suic... Ele chamou ela de vagabunda pq tentou se matar por conta do ex.
Recebi meu diagnóstico com 40 anos, desde então só piorei. É o q vcs falaram na live, me falaram q eu sou isso e q n tenho cura, q n posso me relacionar, q me autolesiono, sou suicida, ninguém gosta de mim, não me amo... E eu acreditei 😢. Vendo esse vídeo me caiu a ficha de q eu não sou meu transtorno! Antes do diagnóstico eu não tinha sintomas graves
Moça, uma coisa que me ajudou muito foi colocar na minha cabeça que isso não me define. Se é uma coisa que eu me tornei, que eu não nasci com isso, também é uma coisa que eu posso ajustar daqui pra frente. Eu já faço tratamento por causa de depressão e ansiedade e nunca conseguia entender o porquê de eu ser tão complexa. Eu tentei entender o diagnóstico como a chave que abriu a porta para eu ter o tratamento correto. O que pode te ajudar é pensar por exemplo "Eu me tornei uma pessoa obesa por vários motivos, mas eu posso decidir não ser obesa mais e procurar uma forma de emagrecer." Pense assim " Eu me tornei border por causa das coisas que eu vivi, mas eu posso querer não sofrer mais e procurar o tratamento pra eu melhorar e não viver mais assim. " Que Deus abençoe a todos nós! ❤
Então....você sabe que é "transtorno de personalidade" né? Não existe cura....só tratamento....então só depende de você querer ir contra seus comportamentos
@@gesiellenvitoriano8943 eu já faço terapia e sempre busquei ser uma pessoa melhor através do autoconhecimento. Mas às desinformaçoes da internet são terríveis e aprendi a filtrar o q vejo, nem todo profissional entende sobre o tpb
@@angelisaz não existe cura, mas remissão de sintomas. Infelizmente não depende apenas da pessoa não, mas do acompanhamento de um bom profissional, de apoio de amigos e familiares. Vc não vai contra o transtorno, vc aprende a controla-lo e a viver de uma forma mais equilibrada possível e também a aproveitar o que de bom esse transtorno trouxe como empatia e criatividade
O grande problema quando fala do border, é q a maioria generaliza "border e sintomas", sendo q tem vários tipos e dois q define. (Implucivo) e (explovivo) q já é muito diferente! quando fala em border a gente q é leiga no assunto, vê os border aquela pessoa agressiva, oscilação de humor, dependente do outro e outras sintomas a mais, e esse é o (explosivo 🧨)! Já o (implucivo) é desencorajado, quieto,senti um grande vazio existencial, pessimista, baixo estima ,agride a si mesmo com remédios, álcool,drog4s e se machucar pra aliviar a dor, vazio! Porém muito empático com as pessoas pq além da sensibilidade se coloca no lugar do outro . Fico triste, eu sou (implucivo e desencorajado) nunca fui agressiva com as pessoas, quando falo pra pessoas já pensam no explosivo e até ficam com medo.
Em 50:23 diz que os borders devem mudar o contexto das relações pessoais porque, muitas vezes, é o contexto que "aciona" a resposta que faz parte do comportamento de transtorno borderline. Tá, mas o que não foi dito é que essas pessoas tem a tendência a encontrar familiaridade em situações conflituosas e que mesmo inseridos numa relação tranquila, o border tende a apresentar comportamento abusivo se ele não estiver lidando com uma pessoa abusiva. Ou seja, ou ficam em situações conflituosas por ser um lugar conhecido para eles ou eles mesmo criam o conflito. Mudar as pessoas do convívio é uma alternativa problemática a ser sugestionada porque podem entender todos como abusivos e não ver a si mesmo como o abusivo.
E qual a solução? Eu gostaria de saber. Por enquanto cheguei à conclusão que se deve evitar contatos. No máximo falar com pessoas como: caixas de supermercado, vendedoras, balconistas de farmácias, gente do trabalho e se isolar. Assim não há problema. Reflitam! Como se vai ter complicação sendo uma eremita? Somos náufragos que devem evitar a sociedade para o próprio bem e bem de todos. Ponto! Tão simples!
@@viviannemoreira6162 a solução é examinar em quais situações seus gatilhos são ativados, depois, compreender seu padrão de comportamento (você explode com os outros quando está instável ou você fica imobilizado, dias sem fazer nada porque está instável?). Anote tudo, todas as emoções fortes que teve e porque as teve. Acredito que isso vai te dar pistas da origem do seu trauma. Borderlines são, sobretudo, pessoas muito traumatizadas e o comportamento deles é como uma reação ao trauma original só que em contextos diversos. O que borderlines precisam fazer é terapia para conseguir entender o porquê de serem tão instáveis, o porquê sentem tanta raiva e, depois disso, empreender mudanças no comportamento. Não é algo simples porque são anos nesse comportamento reativo, é uma personalidade fundada em resposta ao trauma, mas em terapia pode ser que apresentem boas chances de melhora. Mudar uma personalidade não é simples, exige autoanálise, coisa que é dolorosa para qualquer um, mas para os borders é mais doloroso pois poderão ter que perceber que muitas vezes agem igual a quem produziu traumas neles
@@queenoftheautumnsleaves Será que alguém com uma proximidade afetiva significate de um suposto border como um namorado, amigo, familiar etc, conseguiria abrir um espaço de diálogo com essa pessoa que permitiria ela elaborar uma autoanálise? Ou orienta-la para busca de uma terapia sem que ela enxergue isso como um ataque e sim como um amparo pois por ter consciência que a "instabilidade" e "raiva" dessa pessoa são frutos de um sofrimento não elaborado, e que nem ela mesma tem essa consciência sobre si, e esse sofrimento não tratado do outro acaba ressoando em quem se importa com ela? Digo isso pois, gostaria muito de ajudar e entender melhor alguém que tem essas caracteristicas e muitas vezes não me sinto seguro de que esteja fazendo isso da melhor maneira. Não sou nenhum profissional, apenas um entusiasta sobre esses assuntos e com o pouco que estudo por conta própria sinto que tenho um pouco mais de bagagem pra lidar e auxiliar essa pessoa em relação as outras que convivem com ela, mas tenho medo de estar causando o efeito exatamente contrário do que pretendo.
@@guilhermenog488 olha, não sou formada em psicologia, mas já li sobre e pesquisei razoavelmente pois acredito que meu ex possui esse transtorno. O que posso dizer é que muito dificilmente você vai conseguir fazer alguém entrar em autoanálise por meio de argumentos e conversas. Isso tem que partir da pessoa, não adianta nada todo o esforço externo se a pessoa não aderir ao tratamento que é a terapia com profissionais competentes nesse tipo de caso. Digo que nós, pessoas que temos ou tivemos laços afetivos com borders, não podermos ajudar no sentido de induzir a autoanálise deles porque geralmente borders tem tendência a distorcer a realidade, pode ser que ele ou ela encare isso como um insulto já que não somos profissionais ao ponto de fornecer técnicas que melhor possam ajudar essa pessoa a regular suas emoções e atos. Recomendo o canal do Alan Mocellim, ele é psicólogo, muito competente e aprofunda bem esses conteúdos sobre traumas complexos, relações abusivas e transtornos.
@@queenoftheautumnsleaves Não explodo, nem fico imobilizada... Eu vejo o perfil comportamental dos outros e é fácil saber o meu. Difícil é entender minha própria complexidade interna... Me decepciono muito em ter que me saber rotulada "abusiva", enquanto vejo, na maioria das vezes, arrogância, superficialidade, falta de empatia, um falso normal nas pessoas tidas por normais (e delas me afasto). Quem quer se relacionar com alguém borderline deve compreendê-lo (isso é amor). Caso contrário, basta evitar... (Assim creio eu, né? Mera opinião apenas).
O diagnóstico foi divisor de águas para mim. Pude saber o porquê de tanta dor, reconhecer que existir motivo para aquilo e assim poder tratar e melhorar de forma correta. O medicamento fez toda diferença, mas lógico que e necessário a continuação de um trabalho contínuo interno e psicoterápico. A dor não deixa de existir, mas sabemos porque existe e podemos minimizar as crises, com a ajuda do tratamento acertivo, para as mudanças de humor. Não concordo com o dizer que o diagnóstico vem para dizer que está tudo bem ser assim, não… ajuda a entender porque a pessoa age de tal forma e a ajudar e se entender e tratar(entendam o tratar que eu menciono). Tem como tratar o humor. E as pessoas com a psicoterapia vai se fortalecendo para reduzir as crises e a gravidade das crises. Sou border, então não, não estou minimizando a dor que sentimos.
Eu aqui aguardando ser chamada para uma avaliação psiquiátrica, arrepiei-me e senti nas entranhas quando o Dr. Manoel disse que “ todo o Borderline é sobrevivente de um trauma / traumas e está expondo cicatrizes que é impossível esconder “ 🥺 Acho que é a verdade nua e crua; finalmente o dedo na ferida 💔 Gratidão 🤍 aos dois por essa maravilhosa conversa (que estimula a abertura de mentes e envia feixes de luz sobre este tema tão complexo e sofrido) e pela importante desconstrução.
Sou psicóloga, psicanalista, atuo em hospital geral, também na clínica e estou muito feliz de ter descoberto esse canal! Que discussão importante! Muito necessário
E quando a pessoa não quer procurar tratamento, mesmo depois de ter sido diagnosticada como border e passado por vários episódios que estão prejudicando a vida da pessoa entrando em dívidas pesadas por comportamentos impulsivos.
Tenho o diagnóstico boderline, descobri aqui na Suíça no momento não aceitava, mais com a terapia e o medicamento eu estou muito bem e muito racional, coisa que boder não consegue muito, mais graças a Deus estou com ótimos profissionais…
Eles estão questionando/ironizando os critérios diagnósticos, que embora sejam importantes, podem "trancar" a pessoa numa "caixa de sintomas" que indiretamente dita como ela deve se comportar/ser. Ficar "preso" no diagnóstico pode restringir os potenciais de mudança, a pessoa passa a desacreditar que pode mudar.
@@juramailApenas complementado o que ele explicou com a questão do vídeo… Creio que não seja muito recomendado para pessoas com o transtorno que buscam conhecimento e dicas, mas sim para os profissionais da área. A ciência e a psicologia evoluem com o tempo porque há equívocos. Creio que o grande ponto desse vídeo é justamente mostrar como alguns conceitos podem ser distorcidos e ultrapassados, é uma crítica. E sobre a colega que falou sobre politizar psicologia, talvez não seja a ideia mais interessante mesmo ao fazer um diagnóstico, mas a partir do momento em que na prática clínica você tem como resultado pessoas que estão inseridas dentro de questões políticas e sociais, isso deve sim ser levado em consideração. Um exemplo que ela disse no vídeo foi sobre o transtorno que era configurado em pessoas que tinham dificuldades em serem escrav1zad4s, um absurdo…
Ainda estou assistindo o video... Antes tinha acabado de fazer um comentário enorme num reels seu relacionado ao Border, indicado pela psicóloga feminista em ver o vídeo do podcast resolvi assistir, faltam 15 min pra acabar o vídeo, mas precisava comentar antes de fugir algumas ideias que gostaria de falar. Estou achando inacreditável que boa parte do que foi falado eu já havia questionado, até cito isso no comentário do Reels... E como Psicanalista com um diagnóstico de Border fico muito feliz em não mais me sentir sozinha em minhas concepções, quando mais nova me sentia sozinha, traumatizada e incompreendida por todos, ao receber o diagnóstico eu tive uma crise de Pânico pq eu não acreditava que toda a minha personalidade, tudo que já tinha feito, tudo que já tinha sofrido, tudo que eu era era horrível, prejudicial pra mim e para os outros... Foi uma sensação terrível, procurei muitas coisas sobre o assunto, pra tentar entender como era um Border, como tratar, se tinha questões fisiológicas, no cérebro enfim... Participei de grupos de Border e eu realmente não me identificava mais tanto com aquilo... Então me sentia sozinha novamente... Eu não me encaixava e não conseguia chegar num consenso sobre meu problema... Mas uma coisa que aprendi foi que o autoconhecimento transforma e o conhecimento liberta, por isso a terapia pra Borders é o principal, sempre acreditei na questão do trauma, pois eu sou uma sobrevivente de trauma e dentro dos grupos vi muito se falar sobre isso. Estudei Psicologia, me formei em psicanálise, formação em Trauma-Informed e Neurociência do Comportamento inicialmente foi pra me entender e me curar, depois encontrei minha vocação em meio minha transformação para ajudar outras pessoas assim como a minha foi e continua sendo transformada. O que quero dizer com tudo isso, é que eu sou um grande exemplo de tudo q vcs disseram e me sinto extremamente representada por vocês. Finalmente me sinto ouvida e compreendida. Muito obrigada a vocês dois por isso! 🙏🏼❤️
Cara ainda não tinha chegado na fala "sobrevivente de trauma" poha acabei de citar isso no comentário... Realmente eu preciso falar com um de vocês sobre isso... A formação em abordagem Trauma- Informed fiz exatamente por acreditar nisso!
O combo dos transtornos me adoecem, Transtorno de Ansiedade Generalizada, Borderline,TDAH e tenho tido uns pensamentos estranhos, tipo querer andar com uma faca p me defender,trancar a porta do quarto achando que alguém vai entrar na casa,fico feliz daqueles q tem só um transtorno.
A personalidade se aprimora, mas não muda completamente,. Muda a intensidade, constrói-se uma identidade, aprende-se a lidar com a frustração, com a perda, com o ser só... O transtorno não tem cura, sim tratamento
Que estranho, estão falando sobre transtorno de personalidade mas não sabem oq compõe o grupo B. Não achei o conteúdo crítico, achei debochado, até pq se nenhum deles é borderline, fica difícil deles saberem realmente oq essas pessoas sentem, minha opinião com todo respeito.
É tão bom ouvir diferentes opiniões e visões técnicas desse transtorno de personalidade no TH-cam... Geralmente todos seguem a mesma linha de pensamento que seria 8 ou 80. O borderline, ou é uma pessoa fadada ao sofrimento eterno e só o que se pode fazer é ajudar, ou é o Cão na Terra que só sabe prejudicar os outros e a si mesmo! As duas visões sempre tratando o transtorno como a "doença incurável e lastimável da psiquiatria"... Gostei da abordagem da psicóloga, de fato parece que os próprios terapeutas e médicos alimentam essa imagem na cabeça dos pacientes...
Alguém já percebeu que os suicídios que chegam a ser concretizados por Borderlines, é exatamente após o diagnóstico que recebem ?? Eu acredito que os estigmas enfrentados por pessoas Borderlines, é um fator bastante importante para agravar os sintomas que eles apresentam, inclusive é responsável pelas tentativas de suicídios, e com os suicídios concretizados também.
43:00 ótimo podcast, mas o deboche é tão desnecessário…. Ninguém consome esse tipo de conteúdo pq acha bonitinho ter uma lista de doencinhas psiquiátricas. O paciente psiquiátrico SOFRE, SOfRe muito com diagnóstico errado, descaso, pohhh@.
Concordo plenamente. Sou borderline e achei de mau tom as risadinhas e o tom de deboche sobre um assunto tão complexo. Só quem tem o transtorno sabe o quanto difícil é viver nessa instabilidade emocional. Sugiro mais cuidado ao falar sobre o assunto. As risadas realmente me deixaram desconfortável.
Acho que eles atendem mais essa nova geração que veste uma blusa sou borderlline... as coisas não são bem por aí... tbm senti um deboche explícito inclusive. Gostei de um vídeo e vim assistir outro... enfim.
Pode não ser uma doença mas traz consigo muitas doenças sim e sofrimento, o cara fica tocando nessa tecla mas a gente adoece sim!!!! Adoece demais de várias coisas, e quem tá ao redor tbm!!! Não eh doença por ser personalidade mas ainda sim traz consigo muita doenças. Vcs são malucos? Eu amei q vcs tem essa visão e são críticos mas cuidado, certas coisas não vão por aí... se atualizem!!
Eu acho que vocês estão muito equivocados. Eles falam sobre algo pesado com bom humor mas jamais debochando do paciente borderline em sim. Se regulem pois estarem tão afetados pode ser desregulação
Olá, desde a infância eu manifestava raiva de mim, me odiava e não entendia pq eu tinha nascido e com isso minha mãe me colocou pra fazer terapia com 7 anos. Na adolescência, com as relações, tudo piorou... eu sentia tudo intenso, mas eu era implosiva, o que fez ser diagnosticada com depressão. Com 26 anos tive minha primeira internação por conta de múltiplas mutilações (cortes, queimaduras, socos na minha cabeça, arrancar cabelo e etc). Na internação o psicólogo começou a falar comigo sobre esses transtornos de personalidade e o border, mas o psiquiatra dizia para mim e para minha mãe que ele se recusava a me dar esse diagnóstico, mas o argumento que ele usou não me convenceu, pq ele disse que eu era inteligente demais pra ser border, mas eu internalizei isso como meu diagnóstico. Na real, pra mim foi um alívio... pq eu já sabia que eu não era normal e saber sobre o border me fez total sentido, mas não pra conformismo... eu fiquei, legal, agora eu sei que tenho um problema e preciso lidar com ele. Passei por mais 3 internações e fiquei super bem, com medicação, com terapia e tudo. Quando me casei há quase 2 anos atrás, as coisas estavam há mil maravilhas, porém tive uma gestação interrompida por um aborto espontâneo e depois disso entrei em mania. Aí veio o diagnóstico de bipolar e hoje eu tô perdidinha rs não sei o que pensar sobre border/bipolar, mas tomo meus moderadores de humor, faço TCC, mas estou patinando ainda no auto-conhecimento, na espiritualidade e etc. Mas entendo que o border apareceu como um possível diagnóstico por conta da minha criação... sobre abuso sexual com 6 anos, tive uma família altamente castrados e religiosa e autoritária e tudo isso mexeu com meu modo de ver o mundo, meu modo de comportamento e etc. Achei legal essa conversa para desmitificar muitas coisas que a sociedade vê como algo pesado e preocupante quando vindo da personalidade é o que a sociedade me fez entender como verdade e isso me causa um sofrimento desesperador porque estamos aqui nessa terra para sermos livres no sentido de nos descobrir, de nos conhecer e de nos aperfeiçoar para nós mesmos, para a nossa saúde mental, física e espiritual.
Mds q loucura kkk pra mim foi super importante. Tive grande parte de algumas remissao de sintomas pelo proprio autoconhecimento, estudo e etc entao eu acredito que o diagnostico pra mim foi de grande importância e so me fez melhorar...❤
Excelente trabalho! Você desconstruiu vários estigmas e, sem dúvida, esclareceu muitos diagnósticos equivocados. Isso é crucial para melhorar a convivência com aqueles rotulados com esse diagnóstico (muitas vezes incorreto), que é realmente desafiador de ser precisamente definido. Seria enriquecedor incluir informações sobre os sintomas ou "gatilhos" que podem levar à conclusão de que alguém é Borderline.
Olá, desde a infância eu manifestava raiva de mim, me odiava e não entendia pq eu tinha nascido e com isso minha mãe me colocou pra fazer terapia com 7 anos. Na adolescência, com as relações, tudo piorou... eu sentia tudo intenso, mas eu era implosiva, o que fez ser diagnosticada com depressão. Com 26 anos tive minha primeira internação por conta de múltiplas mutilações (cortes, queimaduras, socos na minha cabeça, arrancar cabelo e etc). Na internação o psicólogo começou a falar comigo sobre esses transtornos de personalidade e o border, mas o psiquiatra dizia para mim e para minha mãe que ele se recusava a me dar esse diagnóstico, mas o argumento que ele usou não me convenceu, pq ele disse que eu era inteligente demais pra ser border, mas eu internalizei isso como meu diagnóstico. Na real, pra mim foi um alívio... pq eu já sabia que eu não era normal e saber sobre o border me fez total sentido, mas não pra conformismo... eu fiquei, legal, agora eu sei que tenho um problema e preciso lidar com ele. Passei por mais 3 internações e fiquei super bem, com medicação, com terapia e tudo. Quando me casei há quase 2 anos atrás, as coisas estavam há mil maravilhas, porém tive uma gestação interrompida por um aborto espontâneo e depois disso entrei em mania. Aí veio o diagnóstico de bipolar e hoje eu tô perdidinha rs não sei o que pensar sobre border/bipolar, mas tomo meus moderadores de humor, faço TCC, mas estou patinando ainda no auto-conhecimento, na espiritualidade e etc. Mas entendo que o border apareceu como um possível diagnóstico por conta da minha criação... sobre abuso sexual com 6 anos, tive uma família altamente castrados e religiosa e autoritária e tudo isso mexeu com meu modo de ver o mundo, meu modo de comportamento e etc. Achei legal essa conversa para desmitificar muitas coisas que a sociedade vê como algo pesado e preocupante quando vindo da personalidade é o que a sociedade me fez entender como verdade e isso me causa um sofrimento desesperador porque estamos aqui nessa terra para sermos livres no sentido de nos descobrir, de nos conhecer e de nos aperfeiçoar para nós mesmos, para a nossa saúde mental, física e espiritual.
Amores, no Brasil a coisa é atrasada. Só quem fez curso fora. Aconselho vocês a fazer o curso de Psicopatologias da Dra. Fernanda Landeiro. É o melhor do Brasil.
Muito difícil, convivência as pessoas fica doente, meu ex era só ele estava certo a própria família abandonou! Só me fez passar vergonha e quebrava tudo e os palavras ofensivas!! Só Deus
Ex-namorada do meu filho é Borderline.😢 Eu percebi que ela era arrogante manipuladora mentirosa humilhava meu filho etc... Graças a Deus chegou ao fim esse relacionamento abusivo.
Fui casado com uma mulher border e com TDAH... ela projetava sentimentos negativos em mim e me provocava incansavelmente com o objetivo de provocar uma reação correlata àquela projeção. Sofri muito, mas finalmente tive forças para terminar definitivamente.
Essas afirmações de ambos só reforça "que tá tudo bem" ter as descargas emocionais elevadíssimas e que é a sociedade que não valida e não entende ou até não respeita os que carregam o TPB. Esquecem, parece, que essas pessoas sofrem demais, porque ninguém se sente feliz tendo tantas descargas emocionais nocivas a ele mesmo, e que no final pode resultar em mais dores, como: vícios e hábitos de autodestruição. O que a pessoa com esse transtorno deve saber é que, sim, ela pode aprender a controlar tudo isso. A aprender, através de técnicas já testadas que ela precisa saber controlar seus impulsos emocionais que tanta a levam ao sofrimento e também das pessoas que ela ama. O ser humano, tem sim, que ter o domínio próprio, e não aceitar que é assim e pronto. Ter domínio de nossas emoções é ter saúde espiritual, física e emocional. Estar em paz consigo mesmo e com os outros não tem preço. O verdadeiro valor da vida é viver bem com todos e principalmente consigo mesmo coisa que o borderline não consegue. Tratamento DBT, terapia individual e acompanhamento psiquiátrico unidos com o espiritual é êxito garantido!
Adorei!! Suas explicações e convidados estão com um novo olhar sobre os transtornos, e sua forma de falar é muito bem humorada, a família de meu marido tem traços de Bordeleine, narcisismo e minha filha herdou alguma coisa parecida.Nada de se autolesionar, tem 30 anos que tento entender o que é.São alegres, mas muito nervosos e meio que surtam.
Ser Border é muito ruim 😢 eu as vezes após certas coisas ou atitudes me vêm tanta tristeza e ódio de mim, por agir com tanta impulsividade, ciclos viciosos, e além disso tenho TAB... É muito difícil
Acho q uma raiva inapropriada seria uma raiva injustificada, cujo o motivo/causa da raiva seja algo irreal, projeções, criaçoes, distorções. Ja tive uma colega border q literalmente reagia de forma bem intensa a situacoes que nao tinham conteudo praquela reacao. É bem sem noção isso, acho q por isso q é limitrofe com psicose, pq a leitura da realidade é bem irreal as vezes.
Essa pessoa border e um problema para toda família pq e impossível conviver . O nível de agressividade e atitudes maldosas são terríveis. Não gostei da abordagem de vocês, sugiro que retomem sem deixar de ser crítico logicamente 😊
Recebi meu diagnóstico após vinte anos passando mal indo para as emergências de hospitais, sofri vários abusos sexuais na infância e desenvolvi borderline, eu me mutilava, desenhava com faca no corpo. Hoje tenho acompanhamento de psiquiatra e psicólogo.
"Não lembrar da infância"... Acontece demais comigo, infelizmente lembro de alguns períodos mas os que não lembro nossa não sei como ser pior os que eu lembro! Só sei que o autoconhecimento e voltar para me perdoar e saber que não estava em meu controle, que foi invalidado ajuda demais a ter esperança e continuar sendo tratado tudo e eu aprender a ser mais gentil comigo! Infelizmente não fui ouvida quando quis dizer que minha infância dizia muito de TDAH, parece que está cômodo deixar meu diagnóstico como TPB e não pensar fora da caixa e passar remédio apenas quando peço. Isso é horrível, gritar e não ser ouvida! Pessoas verem e seu médico fingir que não pelo menos aparentemente! sobre o stress pós traumático complexo: Minha fala na vida adulta é " Quando eu era criança eu apanhei, eu sofri calada , na adolescência, eu fui lixo emocional eu sofri calada. Agora que sou adulta tenho voz ninguém mais me bate, me usa, me machuca. Eu sei que eu sou gente agora e eles vão saber querendo ou não se vierem querer fazer o mesmo ou indicar um indício disso." Tem muito contexto, eu não era igual e apanhava e sofria por isso, na mente com palavras e invalidação e fisicamente no bullying de todas as formas.
😊😮A partir dos 20 minutos, tem essa FANTÁSTICA exposição da diferença entre os direitos e validação social, emocional e existencial de mulheres e homens em nossa sociedade; nesse planeta, na verdade.
Minha filha tem borderline e vejo que realmente são traumas, ela é adotada e se sente rejeitada mesmo sendo amada, já se auto mutilou ela senti raiva, nunca se sabe como ela vai acordar, eu como mãe estou sofrendo muito e vai passar por psicóloga TCC, e ela está sofrendo muito fala que não quer mais viver
TEXTÃO: Graças a Deus escuto informação realmente relevante sobre Border, além de sintomas ruins e que fazem sermos estigmatizados. É exatamente isso, um DIAGNOSTICO SOCIAL. Quem disse que a reação do border de forma desproporcional é errada e a atitude da pessoa que fez o border ter a reação é menos pior ou certa porque simplemente a pessoa não surtou? Pra mim, muito pior que REAGIR é CAUSAR. Reagir porque ja esta saturado, faz mais sentido do que ofender sem real motivo, se é que existe motivo pra ofender. Eu sempre fui muito calma, mas com o relacionamento que tive e que fez eu me tornar quem sou hoje, acho até que me saí muito bem. Eu sou border e bipolar, filha de mãe narcisita e sei que me tornei border por isso. Tenho muita convicção, fora a genética, claro. Sofri abusos corporais, psicologicos, financeiros. Ela sempre me colocou pra baixo, sempre criticando, falando que só existo graças a ela, que eu deveria agradecer de ter uma mãe como ela. Mãe essa que, por qualquer coisa ta levantando a mão pra bater em você ( isso eu com 30 anos de idade) somente por você discordar da opnião dela e pedir pra ser tratada com respeito. Hoje, com 38 anos e ainda sendo diagosticada, EU fui atrás de tratamento porque não aguentava mais a situação e comecei a ter esses surtos por estar saturada demais e isso não acontecia antes, quando acontecia, era quando eu tinha bebido demais e com motivo, reagia com muita raiva. Nunca fui de me adaptar a estilo de namorado, muito menos de ficar pedindo pra voltar, mas realmente quando surge a possibilidade de que estou sendo traída, viro stalker e descubro tudo. Mas de novo, com motivo! Meus relacionamentos com amigos são duradouros mas o meu problema é mãe. APOSTO que tem várias borders aqui com o mesmo problema! Eu só tenho problema com ela (e com meu irmão que mora fora que me conhece pelas fofocas dela). E na familia, todo mundo que convive sabe o quanto ela é dificil, mas sempre ouvi "é sua mãe, tem que relevar" e ela fazendo a minha caveira e falando mal de mim e da minha vida pra todo o resto e se colocando como a vitima da situação. E foi assim, relevando, que acabei me tornando codependente, e por tentar sustentar uma relação abusiva que sempre existiu eu me anulei, eu fui levada a acreditar que eu realmente não valho nada. As vezes não sinto nada mesmo porque a falta do AMOR genuíno de mãe, faz a gente não ter referência, percebam que a maioria dos psicopatas tem problema com a mãe, mas ninguem fala sobre isso, porque mãe é mãe. A minha trabalhava demais, preocupada em ganhar muito pra dar a melhor educação e os milhares de brinquedos pra desfocar nossa atenção e não ter que ela mesmo brincar. Agradeço pela escola que ela me colocou, porque ela mesmo, não teve dos pais dela, mas o fato dela ter passado dificuldade, não significa que ela tem que me coloca nessa situação também, e sempre ouvi isso, "sem dificuldades não conseguimos as coisas", " na vida, nada vem fácil" e hoje tudo na minha vida é uma dificuldade de se conquistar. Mas culpa é sempre de quem tem a reação mais "desproporcional". Ou de quem não teve sucesso financeiro na vida. Quantas familias ja observei isso, os filhos com maior dificuldade ou com transtornos são tratados com menos valor. (ex: quando me separei de um relacionamento de 6 anos e tive que voltar pra casa dela, fui tratada igual lixo e expulsa 2 meses depois, meu irmão separou de um relacionamento de 16 anos, mas como ele durou mais, mora fora e é mais estavel financeiramente, ele vale mais, a dor dele é maior) Acho que a coisa só vai eclodir na idade adulta porque é quando estamos mais preocupados em nos autoconhecer, e percebemos que há algo de errado. No meu caso foi preciso dois burnouts, muitas saidas de emprego por impulso e os novos surtos de raiva que me assustaram e dai pensei, opa, essa não sou eu!! Mas sou extremamante carente, necessito de aprovação o tempo todo e nunca me basto. Sei fazer mil coisas e não sei o que faço da vida! E vamos existindo! Penso que mesmo em tratamento, o vazio sempre estará aqui, os remedios ajudam a sentir menos, mas a dor sempre vai estar presente! Então porque não tratar a família, nesses casos??? Eu to em processo de mudança, mas se ela não estiver, a relação não será viável, porque uma das coisas que aprendi na terapia é falar não e me respeitar, então não permito que faltem o respeito comigo. Ai entra tb o sintoma de justiceira, mas que esse ai ja tarto como da personalidade mesmo. Somos indignados com o mundo como está, com a falta de amor, com a ganância, Border nenhum é ganancioso. A gente só quer um mundo melhor, mas vendo tudo correr da forma como está, o suicidio acaba por ser uma saída por não agentar viver nesse inferno que o ser humano transformou o planeta. E o discurso que ouvimos é que temos que nos enquadrar, se não vc não para em emprego nenhum, mesmo que a empresa for um merda, e por aí vai.....
Maravilhosos, esse de fato foi o melhor e mais informativo podcast que já vi sobre o tema. Parabéns pelo trabalho! Eu sou psicóloga, estudo bastante sobre esse assunto devido também a ter recebido esse diagnóstico há uns anos, e por um bom tempo depois de assumir a responsabilidade sobre o meu meio e estilo de vida, não me vi dentro desses padrões mais. Então me questionei muito sobre ter sido um diagnóstico correto, mas entendendo hoje que esse funcionamento de sobrevivência faz muito mais sentido já que o comportamento e sentimento são reflexos do que você vive. Então mudar de ambientes e de relações é crucial para uma melhor qualidade de vida, porque você enxerga que existem outras formas de viver e não só aquela bolha traumática, turbulenta e caótica, e com isso, você desenvolve pensamentos e comportamentos mais saudáveis.
É como se eu fosse duas pessoas ao mesmo tempo. Sofro muito com esse transtorno tenho 35 anos e tive o diagnóstico há um ano , até então tratava como depressão ou bipolar mas sabia que era algo mais , não é fácil 😢
Gente, mas e quanto à questão que, apesar de saber com certeza, de que há aspectos genéticos envolvidos no Borderline? Muitas vezes vejo isso deixado de lado. Enfim, fui diagnosticado tem pouco tempo e os vídeos do Dr Manoel são incríveis!
O vizinho colocou lixo na minha lixeira... " Que abuso, isso é o satanás, falta de respeito,e segue assim crescendo essa raiva infundada... Nutre o sentimento.
MARAVILHOSO, você não detona os BORDERLINE como se não tivéssemos amor SIM pra doar mesmo que em doses descontroladas , ou parasitas, como certos Psiquiatras de livros famosos... Sinto amor, e me preencho por CAUSAS não pessoas!!!
Cheguei a conclusão, que os borderline são parecidos como os HEYOKAS, o palhaço na tribo indígena. Mas para a nossa civilização está função deve ser extinta E são só traumas de falta de abandono que causa tudo isso. Obrigada pelo conhecimento. Sucesso pra vocês!👍🥰❤
Live maravilhosa!Tbm percebo desse jeito, a pessoa diagnosticada com TPB é uma sobrevivente. Foi hipersensibilizada pelo entorno, por meio de invalidação, estímulos de alerta constantes, necessidade de autodefesa e outros, em ambientes tóxicos e abusivos. Minha mãe tem comportamentos do TPN e fui diagnosticada com TPB. Me cuido há anos e aprendi que as emoções podem ser treinadas e moldadas, assim como a minha forma de pensar, que sempre tendeu a ser muito rígida. Obrigada pelo vídeo!
Dr., tenho diagnóstico recente de autismo e minha irmã tem há muito tempo o diagnóstico de borderline. Eu acredito muito que minha irmã também é autista. É possível haver confusão com esses diagnósticos? Vc falou de TDAH mas não mencionou autismo.
Que bom ter parado neste canal. Hj a psicoterapeuta me diagnosticou tdah e boderline.fiquei passada.Mais me analisando não aceito o que falam sibre boderline. E vcs falaram sobre os boderline yer sofrido muito abuso familiar, Gratidão ❤
Gostei do vídeo, e considero muito difícil fazer as pessoas entenderem a discussão topografia X função de um comportamento. E questionar publicamente ferramentas validadas como DSM e outros manuais exige bastante coragem e ousadia. Parabéns!
A 20 anos fui diagnosticada com bipolaridade tipo 1. Tomo medicações me sinto melhor, porem a depressao ta osso, sinto um vazio gigantesco, a minha psiquiatra e psicóloga suspeitam de eu ser borderline tembem. Minha mae era bipolar e borderline porem ela era muito pior os sintomas nela!!! Nao consigo acreditar que talvez eu seja borde também 😢
Eu mim e identifico com tudo que vcs tão falando e dois psiquiatras mim falaram que eu borderline e bipolar e eu vejo. Todas as coisas que vcs estão falando eu to mim achando que só bem assim
A moça aí que foi convidada , olha nada vem do céu para te possuí para fazer coisa ruim não, o que possuí o zoto a fazer coisas ruins vem do inferno, Deus não tem nada a ver com isso , não estou te apontando só estou também explicando, porque eu acho que vc não sabe disso ok. Deus é bom E O diabo não presta .
Raiva apropriada seria ter raiva sem perder as estribeiras, sem ser desproporcional. Exemplo: vc fica chateado com namorado/namorada por algo banal mas grita com ele/ela e o/a agride. Cabe a nós ter bom senso para entender alguns termos genéricos. Melhor não desprezar o DSM tanto assim.
@@SimplesMenteSaude-gc1bp eu não conhecia, busquei me informar e agora sei que tem uma história controversa. Agora, na minha opinião a medicina e a própria psiquiatria tem uma história complicada. Dos métodos de tratamento (picareta, eletrochoque...) e dos diagnósticos absurdos (histeria, por exemplo). A história dos manicômios, em particular no Brasil, é lamentável. Além de o acesso a bons profissionais (psicólogos e psiquiatras) ter um alto custo, pouco acessível a maior parte da sociedade. Mas não sei muita coisa, se quiser agregar, pode falar o que vc pensa. Aqui os médicos utilizam o CID-10 também, o que vc acha?
@@henriquealeds Legal que você foi buscar saber. Eu, obviamente, não sei de tudo e tenho meus vieses, mas acho a psiquiatria e a psicologia campos inerentemente sujeitos a equívocos. A saúde mental de um individuo se avalia de forma mais ou menos objetiva de acordo com suas ações e seu comportamento, entretanto, comportamentos são moldados e definidos por inúmeros fatores que são difíceis de acessar e metrificar. Acho que a maioria dos diagnósticos, ou pelo menos a forma com que são encarados pelos profissionais e posteriormente comunicados, inferem uma certa impossibilidade de mudança, o que acredito ser falso. Em primeiro lugar, quem é o ser humano "ideal" que deve ser usado como "padrão ouro" para podermos identificar as desordens e os desvios? Sobre o CID10, ele é mais um categorizador, você o utiliza depois de já haver estabelecido um diagnóstico, ele não apresenta critérios diagnósticos. É mais um "catálogo" de possibilidades dentro da medicina. Tanto que absolutamente tudo está no CID, inclusive, por exemplo "Aparência pessoal bizarra" R461. dentre outras coisas.
Eu comecei a estudar aleatoriamente e mesmo sem ser psicologo ou psiquiatra, porem convivi 21 anos. Minha ex esposa nao quis procurar um especialista, a minha filha procurou e foi duagnosticada, meu filho mais velho tem muitas características, mas o tratamento dele so identificou tdh , mas ta longe de ser so isso. O mais novo com 24 anos mesmo jeito. Eu ouvi falar que pode pode ter associacao de border com narcisismo e é isso que estou temendo no mais novo, mas pra colocar na cabeca dele pra procurar um especialista é quase impossível. Todos com mudancar de humor repentino, imoressionante como sao faceis de criar amizade e com a mesma facilidade se desfaz da amizade por besteira. Uma carência por compania.
Já ouvi um especialista estrangeiro dizer que ele nunca presenciou caso de homem borderline que não tivesse traços narcisistas comórbidos, embora a taxa de prevalência seja 50/50 entre os gêneros... Só que a redução que foi feita no vídeo de tudo ser construção social é preguiçosa e errônea, eles militaram errado. A entidade clínica do transtorno é uma construção e existe viés sociocultural para diagnosticar, mas as raízes que geram os problemas subjacentes àquela entidade e que são por conveniência colocados em caixa X de manual Y pela formalidade são muito mais profundas e multifacetadas. Essa mulher tenta falar algo inteligente, mas sai uma coisa completamente sem nexo, e não é nem como se ela soubesse o que falar e faltasse a expressão articulada, é que ela simplesmente não sabe nem o que quer dizer.
Recebi esse diagnostico há poucos dias, ainda não iniciei o tratamento mas como estudante de psicologia e que se interessa muito pelo tema, não me identifico com a questão da agressividade, manipulação e afins. Na infância era muito agressiva e batia nas pessoas, fui chamada de manipuladora por algumas pessoas que me relacionei e desde sempre faço terapia pra melhorar. O psiquiatra que me atendeu disse que existe uma janela border e é como se eu estivesse no fim da janela... como se eu tivesse amadurecido algumas questoes. É possivel essa melhora com autoconhecimento e terapia, apenas?
Minha maior dor e cobrança é em ser uma pessoa melhor dia após dia nas relações e na minha vida pessoal. Isso pode ter ajudado na melhora? Com isso acabo buscando muito...
Pela primeira vez não vejo lincharem os borderlines.
Em outros vídeos a respeito me senti uma verdadeira anomalia (imaginem o sofrimento).
Fui diagnosticada há 9 anos por uma psicoterapeuta muito conceituada... Até para comunicar ela foi amável para não me chocar. Eu estava muito sofrida na época...
Toda uma vida de psiquiatras que nada fizeram e ainda me entupiram de remédios!
Foi uma "desvida", mas tudo bem.
Inclusive houve um psiquiatra que , ao saber, falou: "você sabe como eles são!" (Totalmente pejorativo).
Eram 600 reais quinzenais para o cara dizer isso de mim porque ele se enganou quanto ao horário!
Quem me revelou e defendeu foi minha terapeuta. Foi uma mãe que não tive (sempre fui órfã de mãe viva).
Graças a Deus, Deus existe. E, graças a Deus não ficamos para sempre nessa terra...
Tô fora de família.
Tenho minhas razões!
Força nessa jornada!!
@@o.manoelvicente Muito obrigada 🙏❤️
Nossa, me vi em você. Tive psiquiatras horríveis, grosseiros! Outra vez uma menina border chegou no ambulatório com tentativa de suic... Ele chamou ela de vagabunda pq tentou se matar por conta do ex.
Meu Deus 😲
“Te odeio mas não me abandona” sim esse sentimento é horrível!
Consegui abandonar após 9 anos de sofrimento! Isso sem dúvidas é o pior sentimento!
Recebi meu diagnóstico com 40 anos, desde então só piorei. É o q vcs falaram na live, me falaram q eu sou isso e q n tenho cura, q n posso me relacionar, q me autolesiono, sou suicida, ninguém gosta de mim, não me amo... E eu acreditei 😢. Vendo esse vídeo me caiu a ficha de q eu não sou meu transtorno! Antes do diagnóstico eu não tinha sintomas graves
Moça, uma coisa que me ajudou muito foi colocar na minha cabeça que isso não me define. Se é uma coisa que eu me tornei, que eu não nasci com isso, também é uma coisa que eu posso ajustar daqui pra frente. Eu já faço tratamento por causa de depressão e ansiedade e nunca conseguia entender o porquê de eu ser tão complexa. Eu tentei entender o diagnóstico como a chave que abriu a porta para eu ter o tratamento correto. O que pode te ajudar é pensar por exemplo "Eu me tornei uma pessoa obesa por vários motivos, mas eu posso decidir não ser obesa mais e procurar uma forma de emagrecer."
Pense assim " Eu me tornei border por causa das coisas que eu vivi, mas eu posso querer não sofrer mais e procurar o tratamento pra eu melhorar e não viver mais assim. "
Que Deus abençoe a todos nós! ❤
Então....você sabe que é "transtorno de personalidade" né? Não existe cura....só tratamento....então só depende de você querer ir contra seus comportamentos
@@gesiellenvitoriano8943 eu já faço terapia e sempre busquei ser uma pessoa melhor através do autoconhecimento. Mas às desinformaçoes da internet são terríveis e aprendi a filtrar o q vejo, nem todo profissional entende sobre o tpb
@@angelisaz não existe cura, mas remissão de sintomas. Infelizmente não depende apenas da pessoa não, mas do acompanhamento de um bom profissional, de apoio de amigos e familiares. Vc não vai contra o transtorno, vc aprende a controla-lo e a viver de uma forma mais equilibrada possível e também a aproveitar o que de bom esse transtorno trouxe como empatia e criatividade
O grande problema quando fala do border, é q a maioria generaliza "border e sintomas", sendo q tem vários tipos e dois q define. (Implucivo) e (explovivo) q já é muito diferente! quando fala em border a gente q é leiga no assunto, vê os border aquela pessoa agressiva, oscilação de humor, dependente do outro e outras sintomas a mais, e esse é o (explosivo 🧨)! Já o (implucivo) é desencorajado, quieto,senti um grande vazio existencial, pessimista, baixo estima ,agride a si mesmo com remédios, álcool,drog4s e se machucar pra aliviar a dor, vazio! Porém muito empático com as pessoas pq além da sensibilidade se coloca no lugar do outro .
Fico triste, eu sou (implucivo e desencorajado) nunca fui agressiva com as pessoas, quando falo pra pessoas já pensam no explosivo e até ficam com medo.
Em 50:23 diz que os borders devem mudar o contexto das relações pessoais porque, muitas vezes, é o contexto que "aciona" a resposta que faz parte do comportamento de transtorno borderline. Tá, mas o que não foi dito é que essas pessoas tem a tendência a encontrar familiaridade em situações conflituosas e que mesmo inseridos numa relação tranquila, o border tende a apresentar comportamento abusivo se ele não estiver lidando com uma pessoa abusiva. Ou seja, ou ficam em situações conflituosas por ser um lugar conhecido para eles ou eles mesmo criam o conflito. Mudar as pessoas do convívio é uma alternativa problemática a ser sugestionada porque podem entender todos como abusivos e não ver a si mesmo como o abusivo.
E qual a solução?
Eu gostaria de saber.
Por enquanto cheguei à conclusão que se deve evitar contatos. No máximo falar com pessoas como: caixas de supermercado, vendedoras, balconistas de farmácias, gente do trabalho e se isolar.
Assim não há problema. Reflitam!
Como se vai ter complicação sendo uma eremita?
Somos náufragos que devem evitar a sociedade para o próprio bem e bem de todos. Ponto!
Tão simples!
@@viviannemoreira6162 a solução é examinar em quais situações seus gatilhos são ativados, depois, compreender seu padrão de comportamento (você explode com os outros quando está instável ou você fica imobilizado, dias sem fazer nada porque está instável?). Anote tudo, todas as emoções fortes que teve e porque as teve. Acredito que isso vai te dar pistas da origem do seu trauma. Borderlines são, sobretudo, pessoas muito traumatizadas e o comportamento deles é como uma reação ao trauma original só que em contextos diversos. O que borderlines precisam fazer é terapia para conseguir entender o porquê de serem tão instáveis, o porquê sentem tanta raiva e, depois disso, empreender mudanças no comportamento. Não é algo simples porque são anos nesse comportamento reativo, é uma personalidade fundada em resposta ao trauma, mas em terapia pode ser que apresentem boas chances de melhora. Mudar uma personalidade não é simples, exige autoanálise, coisa que é dolorosa para qualquer um, mas para os borders é mais doloroso pois poderão ter que perceber que muitas vezes agem igual a quem produziu traumas neles
@@queenoftheautumnsleaves Será que alguém com uma proximidade afetiva significate de um suposto border como um namorado, amigo, familiar etc, conseguiria abrir um espaço de diálogo com essa pessoa que permitiria ela elaborar uma autoanálise? Ou orienta-la para busca de uma terapia sem que ela enxergue isso como um ataque e sim como um amparo pois por ter consciência que a "instabilidade" e "raiva" dessa pessoa são frutos de um sofrimento não elaborado, e que nem ela mesma tem essa consciência sobre si, e esse sofrimento não tratado do outro acaba ressoando em quem se importa com ela? Digo isso pois, gostaria muito de ajudar e entender melhor alguém que tem essas caracteristicas e muitas vezes não me sinto seguro de que esteja fazendo isso da melhor maneira. Não sou nenhum profissional, apenas um entusiasta sobre esses assuntos e com o pouco que estudo por conta própria sinto que tenho um pouco mais de bagagem pra lidar e auxiliar essa pessoa em relação as outras que convivem com ela, mas tenho medo de estar causando o efeito exatamente contrário do que pretendo.
@@guilhermenog488 olha, não sou formada em psicologia, mas já li sobre e pesquisei razoavelmente pois acredito que meu ex possui esse transtorno. O que posso dizer é que muito dificilmente você vai conseguir fazer alguém entrar em autoanálise por meio de argumentos e conversas. Isso tem que partir da pessoa, não adianta nada todo o esforço externo se a pessoa não aderir ao tratamento que é a terapia com profissionais competentes nesse tipo de caso. Digo que nós, pessoas que temos ou tivemos laços afetivos com borders, não podermos ajudar no sentido de induzir a autoanálise deles porque geralmente borders tem tendência a distorcer a realidade, pode ser que ele ou ela encare isso como um insulto já que não somos profissionais ao ponto de fornecer técnicas que melhor possam ajudar essa pessoa a regular suas emoções e atos. Recomendo o canal do Alan Mocellim, ele é psicólogo, muito competente e aprofunda bem esses conteúdos sobre traumas complexos, relações abusivas e transtornos.
@@queenoftheautumnsleaves Não explodo, nem fico imobilizada...
Eu vejo o perfil comportamental dos outros e é fácil saber o meu. Difícil é entender minha própria complexidade interna...
Me decepciono muito em ter que me saber rotulada "abusiva", enquanto vejo, na maioria das vezes, arrogância, superficialidade, falta de empatia, um falso normal nas pessoas tidas por normais (e delas me afasto).
Quem quer se relacionar com alguém borderline deve compreendê-lo (isso é amor). Caso contrário, basta evitar... (Assim creio eu, né? Mera opinião apenas).
sou psicóloga humanista e muito feliz em assistir um video tao importante!!
O diagnóstico foi divisor de águas para mim. Pude saber o porquê de tanta dor, reconhecer que existir motivo para aquilo e assim poder tratar e melhorar de forma correta. O medicamento fez toda diferença, mas lógico que e necessário a continuação de um trabalho contínuo interno e psicoterápico. A dor não deixa de existir, mas sabemos porque existe e podemos minimizar as crises, com a ajuda do tratamento acertivo, para as mudanças de humor. Não concordo com o dizer que o diagnóstico vem para dizer que está tudo bem ser assim, não… ajuda a entender porque a pessoa age de tal forma e a ajudar e se entender e tratar(entendam o tratar que eu menciono). Tem como tratar o humor. E as pessoas com a psicoterapia vai se fortalecendo para reduzir as crises e a gravidade das crises. Sou border, então não, não estou minimizando a dor que sentimos.
Eu aqui aguardando ser chamada para uma avaliação psiquiátrica, arrepiei-me e senti nas entranhas quando o Dr. Manoel disse que “ todo o Borderline é sobrevivente de um trauma / traumas e está expondo cicatrizes que é impossível esconder “ 🥺
Acho que é a verdade nua e crua; finalmente o dedo na ferida 💔
Gratidão 🤍 aos dois por essa maravilhosa conversa (que estimula a abertura de mentes e envia feixes de luz sobre este tema tão complexo e sofrido) e pela importante desconstrução.
Que alegria ver uma psicóloga analista do comportamento e um psiquiatra fazendo essa discussão online! 🥰
Siiiiiiiim
Sou psicóloga, psicanalista, atuo em hospital geral, também na clínica e estou muito feliz de ter descoberto esse canal! Que discussão importante! Muito necessário
E estou revoltada que os vídeos ainda não viralizaram! Super necessário! Vamos compartilhar galerinhaaaa
Que legal! Você vai gostar do que vem por aí
E quando a pessoa não quer procurar tratamento, mesmo depois de ter sido diagnosticada como border e passado por vários episódios que estão prejudicando a vida da pessoa entrando em dívidas pesadas por comportamentos impulsivos.
Politização da psiquiatria é demais pra mim. E espontânea!! Sem o stf mandar !!
Nem Orwell imaginaria que a realidade superaria sua obra.
Tenho o diagnóstico boderline, descobri aqui na Suíça no momento não aceitava, mais com a terapia e o medicamento eu estou muito bem e muito racional, coisa que boder não consegue muito, mais graças a Deus estou com ótimos profissionais…
que bom que está melhor! com perseverança podemos sempre melhorar!
Não entendi muito bem, me parece que o assunto foi abordado com um certo ar de ironia. 😢
Eles querem normalizar assuntos sérios. Esse é o problema
Eles estão questionando/ironizando os critérios diagnósticos, que embora sejam importantes, podem "trancar" a pessoa numa "caixa de sintomas" que indiretamente dita como ela deve se comportar/ser. Ficar "preso" no diagnóstico pode restringir os potenciais de mudança, a pessoa passa a desacreditar que pode mudar.
Também percebí isso muito claro principalmente no início do vídeo! Também lamentavel politizar a pisiquiatria/ psicologia
Tá com dificuldade de interpretação ein fia
@@juramailApenas complementado o que ele explicou com a questão do vídeo… Creio que não seja muito recomendado para pessoas com o transtorno que buscam conhecimento e dicas, mas sim para os profissionais da área. A ciência e a psicologia evoluem com o tempo porque há equívocos. Creio que o grande ponto desse vídeo é justamente mostrar como alguns conceitos podem ser distorcidos e ultrapassados, é uma crítica. E sobre a colega que falou sobre politizar psicologia, talvez não seja a ideia mais interessante mesmo ao fazer um diagnóstico, mas a partir do momento em que na prática clínica você tem como resultado pessoas que estão inseridas dentro de questões políticas e sociais, isso deve sim ser levado em consideração. Um exemplo que ela disse no vídeo foi sobre o transtorno que era configurado em pessoas que tinham dificuldades em serem escrav1zad4s, um absurdo…
Ainda estou assistindo o video... Antes tinha acabado de fazer um comentário enorme num reels seu relacionado ao Border, indicado pela psicóloga feminista em ver o vídeo do podcast resolvi assistir, faltam 15 min pra acabar o vídeo, mas precisava comentar antes de fugir algumas ideias que gostaria de falar.
Estou achando inacreditável que boa parte do que foi falado eu já havia questionado, até cito isso no comentário do Reels... E como Psicanalista com um diagnóstico de Border fico muito feliz em não mais me sentir sozinha em minhas concepções, quando mais nova me sentia sozinha, traumatizada e incompreendida por todos, ao receber o diagnóstico eu tive uma crise de Pânico pq eu não acreditava que toda a minha personalidade, tudo que já tinha feito, tudo que já tinha sofrido, tudo que eu era era horrível, prejudicial pra mim e para os outros... Foi uma sensação terrível, procurei muitas coisas sobre o assunto, pra tentar entender como era um Border, como tratar, se tinha questões fisiológicas, no cérebro enfim... Participei de grupos de Border e eu realmente não me identificava mais tanto com aquilo... Então me sentia sozinha novamente... Eu não me encaixava e não conseguia chegar num consenso sobre meu problema... Mas uma coisa que aprendi foi que o autoconhecimento transforma e o conhecimento liberta, por isso a terapia pra Borders é o principal, sempre acreditei na questão do trauma, pois eu sou uma sobrevivente de trauma e dentro dos grupos vi muito se falar sobre isso. Estudei Psicologia, me formei em psicanálise, formação em Trauma-Informed e Neurociência do Comportamento inicialmente foi pra me entender e me curar, depois encontrei minha vocação em meio minha transformação para ajudar outras pessoas assim como a minha foi e continua sendo transformada. O que quero dizer com tudo isso, é que eu sou um grande exemplo de tudo q vcs disseram e me sinto extremamente representada por vocês. Finalmente me sinto ouvida e compreendida.
Muito obrigada a vocês dois por isso! 🙏🏼❤️
Cara ainda não tinha chegado na fala "sobrevivente de trauma" poha acabei de citar isso no comentário... Realmente eu preciso falar com um de vocês sobre isso... A formação em abordagem Trauma- Informed fiz exatamente por acreditar nisso!
Que ótimo relato! Me envie um oi lá no insta pois quero me aprofundar nessa visão trauma informed pro ano que vem 🧡
Spoiler que os próximos dois episódios vão apronfudar esse assunto
Te mandei mensagem la no Direct!
Seria um grande prazer falar com você, admiro muito seu trabalho❤️
Finalmente um vídeo que traz leveza sobre border, me senti representada!
fico feliz em ler isso! com empatia conseguimos ajudar muito mais
O único!
Vocês são realmente maravilhosos, necessários. Obrigada por compartilhar com tanta clareza e empatia os seus conhecimentos. 🌸
Obrigado Márcia !!
O combo dos transtornos me adoecem, Transtorno de Ansiedade Generalizada, Borderline,TDAH e tenho tido uns pensamentos estranhos, tipo querer andar com uma faca p me defender,trancar a porta do quarto achando que alguém vai entrar na casa,fico feliz daqueles q tem só um transtorno.
A personalidade se aprimora, mas não muda completamente,. Muda a intensidade, constrói-se uma identidade, aprende-se a lidar com a frustração, com a perda, com o ser só... O transtorno não tem cura, sim tratamento
Uma honra participar desse episódio e desse assunto tão importante e tabu!
Amei muito 🧡 obrigado por vir abrir esse projeto
Que estranho, estão falando sobre transtorno de personalidade mas não sabem oq compõe o grupo B. Não achei o conteúdo crítico, achei debochado, até pq se nenhum deles é borderline, fica difícil deles saberem realmente oq essas pessoas sentem, minha opinião com todo respeito.
Gostei muito. 👏🏻👏🏻👏🏻 São sobreviventes de trauma, isso foi admirável. Parabéns Manoel 👌
obrigado!!
Aí eles existem para traumatizar as vítimas então, pq vítima e com trauma eu que fiquei me relacionando com um border maluco.
Tenho esse diagnóstico, levei 14 anos para descoberta e tratamento correto. É muito difícil, mas com terapia e medicamentos os sintomas amenizam.
Quais remédios vc toma?
É tão bom ouvir diferentes opiniões e visões técnicas desse transtorno de personalidade no TH-cam... Geralmente todos seguem a mesma linha de pensamento que seria 8 ou 80.
O borderline, ou é uma pessoa fadada ao sofrimento eterno e só o que se pode fazer é ajudar, ou é o Cão na Terra que só sabe prejudicar os outros e a si mesmo! As duas visões sempre tratando o transtorno como a "doença incurável e lastimável da psiquiatria"...
Gostei da abordagem da psicóloga, de fato parece que os próprios terapeutas e médicos alimentam essa imagem na cabeça dos pacientes...
Raiva desapropriada foi meu ex que surtou, deu soco na parede, me chamou de safada, simplesmente pq eu apaguei duas fotos nossas do meu Facebook
Esses surtos nos adoecem.
Alguém já percebeu que os suicídios que chegam a ser concretizados por Borderlines, é exatamente após o diagnóstico que recebem ?? Eu acredito que os estigmas enfrentados por pessoas Borderlines, é um fator bastante importante para agravar os sintomas que eles apresentam, inclusive é responsável pelas tentativas de suicídios, e com os suicídios concretizados também.
Concordo muito com vc, pq minha filha ficou arrasada qdo soube que é borderline ela tá sofrendo muito e eu como mãe estou com medo de perder ele 😢
43:00 ótimo podcast, mas o deboche é tão desnecessário…. Ninguém consome esse tipo de conteúdo pq acha bonitinho ter uma lista de doencinhas psiquiátricas. O paciente psiquiátrico SOFRE, SOfRe muito com diagnóstico errado, descaso, pohhh@.
Concordo plenamente. Sou borderline e achei de mau tom as risadinhas e o tom de deboche sobre um assunto tão complexo. Só quem tem o transtorno sabe o quanto difícil é viver nessa instabilidade emocional. Sugiro mais cuidado ao falar sobre o assunto. As risadas realmente me deixaram desconfortável.
Acho que eles atendem mais essa nova geração que veste uma blusa sou borderlline... as coisas não são bem por aí... tbm senti um deboche explícito inclusive. Gostei de um vídeo e vim assistir outro... enfim.
Pode não ser uma doença mas traz consigo muitas doenças sim e sofrimento, o cara fica tocando nessa tecla mas a gente adoece sim!!!! Adoece demais de várias coisas, e quem tá ao redor tbm!!! Não eh doença por ser personalidade mas ainda sim traz consigo muita doenças. Vcs são malucos? Eu amei q vcs tem essa visão e são críticos mas cuidado, certas coisas não vão por aí... se atualizem!!
Eu acho que vocês estão muito equivocados. Eles falam sobre algo pesado com bom humor mas jamais debochando do paciente borderline em sim. Se regulem pois estarem tão afetados pode ser desregulação
@@annaelizabethsanabio3841 👍🏿
Gostei em saber do meu diagnóstico p assim entender meus atos e poder alem de estudar p me ajudar procurar ajuda tbm.
Muitas vezes ja tive vontade de ficar sozinha pra nunca ser abandonada
Olá, desde a infância eu manifestava raiva de mim, me odiava e não entendia pq eu tinha nascido e com isso minha mãe me colocou pra fazer terapia com 7 anos. Na adolescência, com as relações, tudo piorou... eu sentia tudo intenso, mas eu era implosiva, o que fez ser diagnosticada com depressão. Com 26 anos tive minha primeira internação por conta de múltiplas mutilações (cortes, queimaduras, socos na minha cabeça, arrancar cabelo e etc). Na internação o psicólogo começou a falar comigo sobre esses transtornos de personalidade e o border, mas o psiquiatra dizia para mim e para minha mãe que ele se recusava a me dar esse diagnóstico, mas o argumento que ele usou não me convenceu, pq ele disse que eu era inteligente demais pra ser border, mas eu internalizei isso como meu diagnóstico. Na real, pra mim foi um alívio... pq eu já sabia que eu não era normal e saber sobre o border me fez total sentido, mas não pra conformismo... eu fiquei, legal, agora eu sei que tenho um problema e preciso lidar com ele. Passei por mais 3 internações e fiquei super bem, com medicação, com terapia e tudo. Quando me casei há quase 2 anos atrás, as coisas estavam há mil maravilhas, porém tive uma gestação interrompida por um aborto espontâneo e depois disso entrei em mania. Aí veio o diagnóstico de bipolar e hoje eu tô perdidinha rs não sei o que pensar sobre border/bipolar, mas tomo meus moderadores de humor, faço TCC, mas estou patinando ainda no auto-conhecimento, na espiritualidade e etc. Mas entendo que o border apareceu como um possível diagnóstico por conta da minha criação... sobre abuso sexual com 6 anos, tive uma família altamente castrados e religiosa e autoritária e tudo isso mexeu com meu modo de ver o mundo, meu modo de comportamento e etc. Achei legal essa conversa para desmitificar muitas coisas que a sociedade vê como algo pesado e preocupante quando vindo da personalidade é o que a sociedade me fez entender como verdade e isso me causa um sofrimento desesperador porque estamos aqui nessa terra para sermos livres no sentido de nos descobrir, de nos conhecer e de nos aperfeiçoar para nós mesmos, para a nossa saúde mental, física e espiritual.
Mds q loucura kkk pra mim foi super importante. Tive grande parte de algumas remissao de sintomas pelo proprio autoconhecimento, estudo e etc entao eu acredito que o diagnostico pra mim foi de grande importância e so me fez melhorar...❤
Excelente trabalho! Você desconstruiu vários estigmas e, sem dúvida, esclareceu muitos diagnósticos equivocados. Isso é crucial para melhorar a convivência com aqueles rotulados com esse diagnóstico (muitas vezes incorreto), que é realmente desafiador de ser precisamente definido. Seria enriquecedor incluir informações sobre os sintomas ou "gatilhos" que podem levar à conclusão de que alguém é Borderline.
A parte final...sobre o trauma. Me deixou super emocionada. Uma conversa leve que deve ser propagada para o mundo. Muito obrigada ♥️
Que bom ler isso 🧡
Que bom ler isso! Também acredito que precisa ser propagada!
Maravilhosa e necessária
Lógico que tem uma raiva normal, apropriada e tem a raiva inapropriada, somos seres humanos
Olá, desde a infância eu manifestava raiva de mim, me odiava e não entendia pq eu tinha nascido e com isso minha mãe me colocou pra fazer terapia com 7 anos. Na adolescência, com as relações, tudo piorou... eu sentia tudo intenso, mas eu era implosiva, o que fez ser diagnosticada com depressão. Com 26 anos tive minha primeira internação por conta de múltiplas mutilações (cortes, queimaduras, socos na minha cabeça, arrancar cabelo e etc). Na internação o psicólogo começou a falar comigo sobre esses transtornos de personalidade e o border, mas o psiquiatra dizia para mim e para minha mãe que ele se recusava a me dar esse diagnóstico, mas o argumento que ele usou não me convenceu, pq ele disse que eu era inteligente demais pra ser border, mas eu internalizei isso como meu diagnóstico. Na real, pra mim foi um alívio... pq eu já sabia que eu não era normal e saber sobre o border me fez total sentido, mas não pra conformismo... eu fiquei, legal, agora eu sei que tenho um problema e preciso lidar com ele. Passei por mais 3 internações e fiquei super bem, com medicação, com terapia e tudo. Quando me casei há quase 2 anos atrás, as coisas estavam há mil maravilhas, porém tive uma gestação interrompida por um aborto espontâneo e depois disso entrei em mania. Aí veio o diagnóstico de bipolar e hoje eu tô perdidinha rs não sei o que pensar sobre border/bipolar, mas tomo meus moderadores de humor, faço TCC, mas estou patinando ainda no auto-conhecimento, na espiritualidade e etc. Mas entendo que o border apareceu como um possível diagnóstico por conta da minha criação... sobre abuso sexual com 6 anos, tive uma família altamente castrados e religiosa e autoritária e tudo isso mexeu com meu modo de ver o mundo, meu modo de comportamento e etc. Achei legal essa conversa para desmitificar muitas coisas que a sociedade vê como algo pesado e preocupante quando vindo da personalidade é o que a sociedade me fez entender como verdade e isso me causa um sofrimento desesperador porque estamos aqui nessa terra para sermos livres no sentido de nos descobrir, de nos conhecer e de nos aperfeiçoar para nós mesmos, para a nossa saúde mental, física e espiritual.
Tenta PNL
Amores, no Brasil a coisa é atrasada.
Só quem fez curso fora.
Aconselho vocês a fazer o curso de Psicopatologias da Dra. Fernanda Landeiro.
É o melhor do Brasil.
Muito difícil, convivência as pessoas fica doente, meu ex era só ele estava certo a própria família abandonou! Só me fez passar vergonha e quebrava tudo e os palavras ofensivas!! Só Deus
😢 cheguei aos 10 anos de casamento, destruída.
Ex-namorada do meu filho é Borderline.😢 Eu percebi que ela era arrogante manipuladora mentirosa humilhava meu filho etc... Graças a Deus chegou ao fim esse relacionamento abusivo.
Fui casado com uma mulher border e com TDAH... ela projetava sentimentos negativos em mim e me provocava incansavelmente com o objetivo de provocar uma reação correlata àquela projeção. Sofri muito, mas finalmente tive forças para terminar definitivamente.
excelente!!!
Essas afirmações de ambos só reforça "que tá tudo bem" ter as descargas emocionais elevadíssimas e que é a sociedade que não valida e não entende ou até não respeita os que carregam o TPB. Esquecem, parece, que essas pessoas sofrem demais, porque ninguém se sente feliz tendo tantas descargas emocionais nocivas a ele mesmo, e que no final pode resultar em mais dores, como: vícios e hábitos de autodestruição. O que a pessoa com esse transtorno deve saber é que, sim, ela pode aprender a controlar tudo isso. A aprender, através de técnicas já testadas que ela precisa saber controlar seus impulsos emocionais que tanta a levam ao sofrimento e também das pessoas que ela ama. O ser humano, tem sim, que ter o domínio próprio, e não aceitar que é assim e pronto. Ter domínio de nossas emoções é ter saúde espiritual, física e emocional. Estar em paz consigo mesmo e com os outros não tem preço. O verdadeiro valor da vida é viver bem com todos e principalmente consigo mesmo coisa que o borderline não consegue.
Tratamento DBT, terapia individual e acompanhamento psiquiátrico unidos com o espiritual é êxito garantido!
Adorei!! Suas explicações e convidados estão com um novo olhar sobre os transtornos, e sua forma de falar é muito bem humorada, a família de meu marido tem traços de Bordeleine, narcisismo e minha filha herdou alguma coisa parecida.Nada de se autolesionar, tem 30 anos que tento entender o que é.São alegres, mas muito nervosos e meio que surtam.
Pessimo video. Gostei de uk vim ver outro preferia nao ter vindo....
Ser Border é muito ruim 😢 eu as vezes após certas coisas ou atitudes me vêm tanta tristeza e ódio de mim, por agir com tanta impulsividade, ciclos viciosos, e além disso tenho TAB... É muito difícil
Acho q uma raiva inapropriada seria uma raiva injustificada, cujo o motivo/causa da raiva seja algo irreal, projeções, criaçoes, distorções. Ja tive uma colega border q literalmente reagia de forma bem intensa a situacoes que nao tinham conteudo praquela reacao. É bem sem noção isso, acho q por isso q é limitrofe com psicose, pq a leitura da realidade é bem irreal as vezes.
Parabéns pelo canal Manoel.
Essa pessoa border e um problema para toda família pq e impossível conviver . O nível de agressividade e atitudes maldosas são terríveis. Não gostei da abordagem de vocês, sugiro que retomem sem deixar de ser crítico logicamente 😊
Recebi meu diagnóstico após vinte anos passando mal indo para as emergências de hospitais, sofri vários abusos sexuais na infância e desenvolvi borderline, eu me mutilava, desenhava com faca no corpo. Hoje tenho acompanhamento de psiquiatra e psicólogo.
O dr parece o Mitchel de modern family
"Não lembrar da infância"... Acontece demais comigo, infelizmente lembro de alguns períodos mas os que não lembro nossa não sei como ser pior os que eu lembro! Só sei que o autoconhecimento e voltar para me perdoar e saber que não estava em meu controle, que foi invalidado ajuda demais a ter esperança e continuar sendo tratado tudo e eu aprender a ser mais gentil comigo! Infelizmente não fui ouvida quando quis dizer que minha infância dizia muito de TDAH, parece que está cômodo deixar meu diagnóstico como TPB e não pensar fora da caixa e passar remédio apenas quando peço. Isso é horrível, gritar e não ser ouvida! Pessoas verem e seu médico fingir que não pelo menos aparentemente! sobre o stress pós traumático complexo: Minha fala na vida adulta é " Quando eu era criança eu apanhei, eu sofri calada , na adolescência, eu fui lixo emocional eu sofri calada. Agora que sou adulta tenho voz ninguém mais me bate, me usa, me machuca. Eu sei que eu sou gente agora e eles vão saber querendo ou não se vierem querer fazer o mesmo ou indicar um indício disso." Tem muito contexto, eu não era igual e apanhava e sofria por isso, na mente com palavras e invalidação e fisicamente no bullying de todas as formas.
😊😮A partir dos 20 minutos, tem essa FANTÁSTICA exposição da diferença entre os direitos e validação social, emocional e existencial de mulheres e homens em nossa sociedade; nesse planeta, na verdade.
Brilhante!
Obrigado Célia
Psicóloga feminista? Seria uma especialidade?
Manoel não precisou 3 anos pra aparecer pra mim, só 6 meses tá crescendo antes que vc pense.
Existe ou nao borderline ... Vocês estao me confundindo 😡
Por favor, chame a Ana mais vezes!
Sim, sim, sim!!
Pior sao esses psiquiátricas forenses falando da gente como se fosse um crime
Fantástico! Palavras mudam todo o sentido para explicar algo. Que bom que esse canal existe, parabéns! desejo vida longa para vocês!!!
Muito obrigado! Vida longa pra nós!
Ola o vídeo ta muito bom parabéns pelo vídeo 😍👏
Minha filha tem borderline e vejo que realmente são traumas, ela é adotada e se sente rejeitada mesmo sendo amada, já se auto mutilou ela senti raiva, nunca se sabe como ela vai acordar, eu como mãe estou sofrendo muito e vai passar por psicóloga TCC, e ela está sofrendo muito fala que não quer mais viver
Eu custumo guarda e me afasta e facilmente desisto
Aaaaai eu amei!
Obrigado 🙏🏻
TEXTÃO: Graças a Deus escuto informação realmente relevante sobre Border, além de sintomas ruins e que fazem sermos estigmatizados. É exatamente isso, um DIAGNOSTICO SOCIAL. Quem disse que a reação do border de forma desproporcional é errada e a atitude da pessoa que fez o border ter a reação é menos pior ou certa porque simplemente a pessoa não surtou? Pra mim, muito pior que REAGIR é CAUSAR. Reagir porque ja esta saturado, faz mais sentido do que ofender sem real motivo, se é que existe motivo pra ofender. Eu sempre fui muito calma, mas com o relacionamento que tive e que fez eu me tornar quem sou hoje, acho até que me saí muito bem. Eu sou border e bipolar, filha de mãe narcisita e sei que me tornei border por isso. Tenho muita convicção, fora a genética, claro. Sofri abusos corporais, psicologicos, financeiros. Ela sempre me colocou pra baixo, sempre criticando, falando que só existo graças a ela, que eu deveria agradecer de ter uma mãe como ela. Mãe essa que, por qualquer coisa ta levantando a mão pra bater em você ( isso eu com 30 anos de idade) somente por você discordar da opnião dela e pedir pra ser tratada com respeito. Hoje, com 38 anos e ainda sendo diagosticada, EU fui atrás de tratamento porque não aguentava mais a situação e comecei a ter esses surtos por estar saturada demais e isso não acontecia antes, quando acontecia, era quando eu tinha bebido demais e com motivo, reagia com muita raiva. Nunca fui de me adaptar a estilo de namorado, muito menos de ficar pedindo pra voltar, mas realmente quando surge a possibilidade de que estou sendo traída, viro stalker e descubro tudo. Mas de novo, com motivo! Meus relacionamentos com amigos são duradouros mas o meu problema é mãe. APOSTO que tem várias borders aqui com o mesmo problema! Eu só tenho problema com ela (e com meu irmão que mora fora que me conhece pelas fofocas dela). E na familia, todo mundo que convive sabe o quanto ela é dificil, mas sempre ouvi "é sua mãe, tem que relevar" e ela fazendo a minha caveira e falando mal de mim e da minha vida pra todo o resto e se colocando como a vitima da situação. E foi assim, relevando, que acabei me tornando codependente, e por tentar sustentar uma relação abusiva que sempre existiu eu me anulei, eu fui levada a acreditar que eu realmente não valho nada. As vezes não sinto nada mesmo porque a falta do AMOR genuíno de mãe, faz a gente não ter referência, percebam que a maioria dos psicopatas tem problema com a mãe, mas ninguem fala sobre isso, porque mãe é mãe. A minha trabalhava demais, preocupada em ganhar muito pra dar a melhor educação e os milhares de brinquedos pra desfocar nossa atenção e não ter que ela mesmo brincar. Agradeço pela escola que ela me colocou, porque ela mesmo, não teve dos pais dela, mas o fato dela ter passado dificuldade, não significa que ela tem que me coloca nessa situação também, e sempre ouvi isso, "sem dificuldades não conseguimos as coisas", " na vida, nada vem fácil" e hoje tudo na minha vida é uma dificuldade de se conquistar. Mas culpa é sempre de quem tem a reação mais "desproporcional". Ou de quem não teve sucesso financeiro na vida. Quantas familias ja observei isso, os filhos com maior dificuldade ou com transtornos são tratados com menos valor. (ex: quando me separei de um relacionamento de 6 anos e tive que voltar pra casa dela, fui tratada igual lixo e expulsa 2 meses depois, meu irmão separou de um relacionamento de 16 anos, mas como ele durou mais, mora fora e é mais estavel financeiramente, ele vale mais, a dor dele é maior) Acho que a coisa só vai eclodir na idade adulta porque é quando estamos mais preocupados em nos autoconhecer, e percebemos que há algo de errado. No meu caso foi preciso dois burnouts, muitas saidas de emprego por impulso e os novos surtos de raiva que me assustaram e dai pensei, opa, essa não sou eu!! Mas sou extremamante carente, necessito de aprovação o tempo todo e nunca me basto. Sei fazer mil coisas e não sei o que faço da vida! E vamos existindo! Penso que mesmo em tratamento, o vazio sempre estará aqui, os remedios ajudam a sentir menos, mas a dor sempre vai estar presente! Então porque não tratar a família, nesses casos??? Eu to em processo de mudança, mas se ela não estiver, a relação não será viável, porque uma das coisas que aprendi na terapia é falar não e me respeitar, então não permito que faltem o respeito comigo. Ai entra tb o sintoma de justiceira, mas que esse ai ja tarto como da personalidade mesmo. Somos indignados com o mundo como está, com a falta de amor, com a ganância, Border nenhum é ganancioso. A gente só quer um mundo melhor, mas vendo tudo correr da forma como está, o suicidio acaba por ser uma saída por não agentar viver nesse inferno que o ser humano transformou o planeta. E o discurso que ouvimos é que temos que nos enquadrar, se não vc não para em emprego nenhum, mesmo que a empresa for um merda, e por aí vai.....
Sou assim, não consigo aceitar esse mundo, queria ir embora tbm, não aceito mal tratar o próximo 😢
Maravilhosos, esse de fato foi o melhor e mais informativo podcast que já vi sobre o tema. Parabéns pelo trabalho!
Eu sou psicóloga, estudo bastante sobre esse assunto devido também a ter recebido esse diagnóstico há uns anos, e por um bom tempo depois de assumir a responsabilidade sobre o meu meio e estilo de vida, não me vi dentro desses padrões mais. Então me questionei muito sobre ter sido um diagnóstico correto, mas entendendo hoje que esse funcionamento de sobrevivência faz muito mais sentido já que o comportamento e sentimento são reflexos do que você vive. Então mudar de ambientes e de relações é crucial para uma melhor qualidade de vida, porque você enxerga que existem outras formas de viver e não só aquela bolha traumática, turbulenta e caótica, e com isso, você desenvolve pensamentos e comportamentos mais saudáveis.
Nós temos a capacidade de corrigir nosso cérebro.
É como se eu fosse duas pessoas ao mesmo tempo. Sofro muito com esse transtorno tenho 35 anos e tive o diagnóstico há um ano , até então tratava como depressão ou bipolar mas sabia que era algo mais , não é fácil 😢
Saber o que é já é um avanço. Busque ajuda, pesquise sobre terapia TRG. Que o Senhor te abençoe grandemente.
Como vc vive? Como vc trabalha?
Muita graça em cima de um assunto tão sério. 😕
A parte externa gera boderlines e a culpa é do border?
Essa live é tão importante, eu estou realmente sem palavras, pela primeira vez desde que recebi o diagnóstico eu me senti representada❤
que bom ler isso! obrigado espero que goste dos outros episodios tambem
Parabéns a vocês dois por esse trabalho! Fantástico! Ajudou muito!
Sensacional! Não tenho outra palavra para definir!
ah que bom que gostou ! abraço
Era você do BBB?
Gente, mas e quanto à questão que, apesar de saber com certeza, de que há aspectos genéticos envolvidos no Borderline? Muitas vezes vejo isso deixado de lado. Enfim, fui diagnosticado tem pouco tempo e os vídeos do Dr Manoel são incríveis!
Quais aspectos genéticos?
Eu tenho e eles não querer me dá
O vizinho colocou lixo na minha lixeira... " Que abuso, isso é o satanás, falta de respeito,e segue assim crescendo essa raiva infundada... Nutre o sentimento.
Eu tenho esse diagnóstico...mas minha personalidade nao é transtornada nao 😅😅😅
MARAVILHOSO, você não detona os BORDERLINE como se não tivéssemos amor SIM pra doar mesmo que em doses descontroladas , ou parasitas, como certos Psiquiatras de livros famosos... Sinto amor, e me preencho por CAUSAS não pessoas!!!
Cheguei a conclusão, que os borderline são parecidos como os HEYOKAS, o palhaço na tribo indígena. Mas para a nossa civilização está função deve ser extinta E são só traumas de falta de abandono que causa tudo isso. Obrigada pelo conhecimento. Sucesso pra vocês!👍🥰❤
Live maravilhosa!Tbm percebo desse jeito, a pessoa diagnosticada com TPB é uma sobrevivente. Foi hipersensibilizada pelo entorno, por meio de invalidação, estímulos de alerta constantes, necessidade de autodefesa e outros, em ambientes tóxicos e abusivos. Minha mãe tem comportamentos do TPN e fui diagnosticada com TPB. Me cuido há anos e aprendi que as emoções podem ser treinadas e moldadas, assim como a minha forma de pensar, que sempre tendeu a ser muito rígida. Obrigada pelo vídeo!
Dr., tenho diagnóstico recente de autismo e minha irmã tem há muito tempo o diagnóstico de borderline. Eu acredito muito que minha irmã também é autista. É possível haver confusão com esses diagnósticos? Vc falou de TDAH mas não mencionou autismo.
Tenho visto algumas questões relacionadas a diagnóstico psiquiátrico que nao condiz com a realidade. Experiência na familia.
Que bom ter parado neste canal.
Hj a psicoterapeuta me diagnosticou tdah e boderline.fiquei passada.Mais me analisando não aceito o que falam sibre boderline.
E vcs falaram sobre os boderline yer sofrido muito abuso familiar, Gratidão ❤
Eu acho que sou borderline, por causa do meu histórico com homens e esse vazio.
ameiii
Gostei do vídeo, e considero muito difícil fazer as pessoas entenderem a discussão topografia X função de um comportamento. E questionar publicamente ferramentas validadas como DSM e outros manuais exige bastante coragem e ousadia. Parabéns!
A 20 anos fui diagnosticada com bipolaridade tipo 1. Tomo medicações me sinto melhor, porem a depressao ta osso, sinto um vazio gigantesco, a minha psiquiatra e psicóloga suspeitam de eu ser borderline tembem. Minha mae era bipolar e borderline porem ela era muito pior os sintomas nela!!! Nao consigo acreditar que talvez eu seja borde também 😢
Eu mim e identifico com tudo que vcs tão falando e dois psiquiatras mim falaram que eu borderline e bipolar e eu vejo. Todas as coisas que vcs estão falando eu to mim achando que só bem assim
Eu , aqui em Aracaju/ Sergipe, ouvindo você. Obrigada.
A moça aí que foi convidada , olha nada vem do céu para te possuí para fazer coisa ruim não, o que possuí o zoto a fazer coisas ruins vem do inferno, Deus não tem nada a ver com isso , não estou te apontando só estou também explicando, porque eu acho que vc não sabe disso ok.
Deus é bom
E O diabo não presta .
O melhor podcast sobre boderline mesmo. Ouvi coisas e perspectivas q nunca antes. Quero parte 2!!!
Amei! Muito esclarecedor ❤
Obrigado 🙏🏻
Raiva apropriada seria ter raiva sem perder as estribeiras, sem ser desproporcional. Exemplo: vc fica chateado com namorado/namorada por algo banal mas grita com ele/ela e o/a agride.
Cabe a nós ter bom senso para entender alguns termos genéricos.
Melhor não desprezar o DSM tanto assim.
Você conhece a história do DSM?
@@SimplesMenteSaude-gc1bp eu não conhecia, busquei me informar e agora sei que tem uma história controversa.
Agora, na minha opinião a medicina e a própria psiquiatria tem uma história complicada. Dos métodos de tratamento (picareta, eletrochoque...) e dos diagnósticos absurdos (histeria, por exemplo).
A história dos manicômios, em particular no Brasil, é lamentável. Além de o acesso a bons profissionais (psicólogos e psiquiatras) ter um alto custo, pouco acessível a maior parte da sociedade.
Mas não sei muita coisa, se quiser agregar, pode falar o que vc pensa.
Aqui os médicos utilizam o CID-10 também, o que vc acha?
@@henriquealeds Legal que você foi buscar saber. Eu, obviamente, não sei de tudo e tenho meus vieses, mas acho a psiquiatria e a psicologia campos inerentemente sujeitos a equívocos. A saúde mental de um individuo se avalia de forma mais ou menos objetiva de acordo com suas ações e seu comportamento, entretanto, comportamentos são moldados e definidos por inúmeros fatores que são difíceis de acessar e metrificar. Acho que a maioria dos diagnósticos, ou pelo menos a forma com que são encarados pelos profissionais e posteriormente comunicados, inferem uma certa impossibilidade de mudança, o que acredito ser falso. Em primeiro lugar, quem é o ser humano "ideal" que deve ser usado como "padrão ouro" para podermos identificar as desordens e os desvios? Sobre o CID10, ele é mais um categorizador, você o utiliza depois de já haver estabelecido um diagnóstico, ele não apresenta critérios diagnósticos. É mais um "catálogo" de possibilidades dentro da medicina. Tanto que absolutamente tudo está no CID, inclusive, por exemplo "Aparência pessoal bizarra" R461. dentre outras coisas.
Muitíssimo obrigada amados ❤️❤️ preciosos! 💎💎💕🌵🌧️🌱🌏🔥🔥🔥🚀💕
Nossa preciso ouvir muito sobre ser borderline, porque qd li, eu me encontrei, mas me achei pior ainda.
Com certeza essa essa é a primeira vez que,me sinto confortável e acolhida ❤
Jovens lindos
Adoro essa formação
Psicóloga psiquiatria PARABÉNS ❣️🐈
Tenho catarse 😅
❤
Gostei do conteúdo. Conheço alguém que sofre de borderline
Parabéns pelo excelente podcast❤👏👏👏
Eu comecei a estudar aleatoriamente e mesmo sem ser psicologo ou psiquiatra, porem convivi 21 anos.
Minha ex esposa nao quis procurar um especialista, a minha filha procurou e foi duagnosticada, meu filho mais velho tem muitas características, mas o tratamento dele so identificou tdh , mas ta longe de ser so isso. O mais novo com 24 anos mesmo jeito.
Eu ouvi falar que pode pode ter associacao de border com narcisismo e é isso que estou temendo no mais novo, mas pra colocar na cabeca dele pra procurar um especialista é quase impossível.
Todos com mudancar de humor repentino, imoressionante como sao faceis de criar amizade e com a mesma facilidade se desfaz da amizade por besteira. Uma carência por compania.
Já ouvi um especialista estrangeiro dizer que ele nunca presenciou caso de homem borderline que não tivesse traços narcisistas comórbidos, embora a taxa de prevalência seja 50/50 entre os gêneros...
Só que a redução que foi feita no vídeo de tudo ser construção social é preguiçosa e errônea, eles militaram errado. A entidade clínica do transtorno é uma construção e existe viés sociocultural para diagnosticar, mas as raízes que geram os problemas subjacentes àquela entidade e que são por conveniência colocados em caixa X de manual Y pela formalidade são muito mais profundas e multifacetadas. Essa mulher tenta falar algo inteligente, mas sai uma coisa completamente sem nexo, e não é nem como se ela soubesse o que falar e faltasse a expressão articulada, é que ela simplesmente não sabe nem o que quer dizer.
Recebi esse diagnostico há poucos dias, ainda não iniciei o tratamento mas como estudante de psicologia e que se interessa muito pelo tema, não me identifico com a questão da agressividade, manipulação e afins. Na infância era muito agressiva e batia nas pessoas, fui chamada de manipuladora por algumas pessoas que me relacionei e desde sempre faço terapia pra melhorar. O psiquiatra que me atendeu disse que existe uma janela border e é como se eu estivesse no fim da janela... como se eu tivesse amadurecido algumas questoes. É possivel essa melhora com autoconhecimento e terapia, apenas?
Minha maior dor e cobrança é em ser uma pessoa melhor dia após dia nas relações e na minha vida pessoal. Isso pode ter ajudado na melhora? Com isso acabo buscando muito...
Amei, ganhou mais uma seguidora!🌻
Obrigado, vem vinda!!