Olá! Excelente pergunta. Veja, normalmente chega bem menos substrato potencialmente fermentável no ceco-cólon dos equinos. Isso resulta em menor produção de AGVs no ceco-cólon dos equinos se comparado como o rúmen-retículo. Em relação ao aproveitamento, acredito que o sistema de absorção dos AGVs seja similar, diferenças entre moléculas protonadas e não-protonadas deve prevalecer, já que temos absorção por bicamada lípidica. O que provavelmente muda é o pH, já que não temos saliva para promover tamponamento e temos a peristalse. A mudança de pH, influi em como os AGVs estão em solução e na "facilidade " da absorção. Se tiver um ceco-cólon mais ácido teremos uma absorção transepitelial de AGVs mais rápida.
Obrigado pelo retorno! Para elaborar essa aula utilizei o Nutrição de ruminantes da Berchielli, Bioquímica de ruminantes do Kozlowki e Fisiologia animal do Dukes.
Oi Larissa. O "problema" em um meio redutor como o rúmen-retículo não é o NADH, mas o hidrogênio (H) ligado a ela. O NAD é uma coenzima derivada da niacina e tem quantidade limitada dentro da bactéria. Quando reduzida (NADH) perde a capacidade de transportar prótons e elétrons e, portanto, impediria a continuação das reações da glicolise. Os AGVs são derivados do metabolismo da glicose na bactéria. Sem NAD oxidado, sem AGVs.
Perfeito!
Professor, uma dúvida. Qual é a diferença principal da produção e aproveitamento de AGVs nos ruminantes e nos equinos?
Olá! Excelente pergunta. Veja, normalmente chega bem menos substrato potencialmente fermentável no ceco-cólon dos equinos. Isso resulta em menor produção de AGVs no ceco-cólon dos equinos se comparado como o rúmen-retículo. Em relação ao aproveitamento, acredito que o sistema de absorção dos AGVs seja similar, diferenças entre moléculas protonadas e não-protonadas deve prevalecer, já que temos absorção por bicamada lípidica. O que provavelmente muda é o pH, já que não temos saliva para promover tamponamento e temos a peristalse. A mudança de pH, influi em como os AGVs estão em solução e na "facilidade " da absorção. Se tiver um ceco-cólon mais ácido teremos uma absorção transepitelial de AGVs mais rápida.
Parabéns que aula,tô querendo entender sobre a raíz dá mandioca
Obrigado pelo incentivo!
Professor,
Qual molécula orgânica tem a sua digestão e absorção comprometidas e porquê?
Olá Ana Maria. Obrigado por acompanhar! Qual o tempo, no vídeo, que eu falo desse comprometimento? Para que possa ver o contexto e tentar responder.
arrasou na aula parabens
Obrigado pelo prestígio Vanessa!
professor, quais as literaturas o senhor indica para estudar essa parte de bioquimica animal ?
Laisinha, indico Dukes-fisiologia dos animais domésticos, Bioquimica dos ruminantes do Kozloski e Nutrieção de ruminantes da Berchielli. Sucesso!
Aula muito boa, sanou todas as minhas dúvidas!
Obrigado Antônio pelo prestígio. Compartilha com seus colegas!
Boa tarde professor!
Professor poderia me enviar esse suporte?
Obrigado pelo retorno! Para elaborar essa aula utilizei o Nutrição de ruminantes da Berchielli, Bioquímica de ruminantes do Kozlowki e Fisiologia animal do Dukes.
Olá professor boa tarde vc poderia disponibilizar o conteúdo ?
Olá! Deixe seu e-mail aqui para que possa encaminhar o material.
Boa noite. Por que a bactéria precisa "se livrar" do NADH ? Qual seria o "problema" dele ?
Oi Larissa. O "problema" em um meio redutor como o rúmen-retículo não é o NADH, mas o hidrogênio (H) ligado a ela. O NAD é uma coenzima derivada da niacina e tem quantidade limitada dentro da bactéria. Quando reduzida (NADH) perde a capacidade de transportar prótons e elétrons e, portanto, impediria a continuação das reações da glicolise. Os AGVs são derivados do metabolismo da glicose na bactéria. Sem NAD oxidado, sem AGVs.
@@dorgivaljunior1778 aah entendi. muito obrigada :)
Professor poderia passasr a bibliografia recomendada para aprofundamento do conteúdo ? Muito boa a aula ! Muito obrigado !
Obrigado Renato. Claro que posso disponibilizar o referencial. Manda seu e-mail.