Independente do regime, enquanto o sistema trabalhar para manutenção de si mesmo e não para o bem do país continuaremos patinando no limbo da pobreza e impunidade...
@@MarcosLima-tz7jr exatamente fomos educados na cartilha do regime militar pra não se meter em política... Pagamos um preço alto por isso. Temos que participar mais
Na verdade, isso é culpa do sistema político sim, no Brasil você elege um presidente e um congresso separadamente, aí surge desse sistema duas agendas totalmente diferentes, sem contar que se o primeiro ministro em um modelo parlamentarista fizer cagada é fácil removê-lo, enquanto que no presidencialismo é quase impossível tirar o sujeito do cargo, isso é o caminho perfeito para a tirania.
Hoje estou revendo alguns vídeos da Gabi (que saudades, mesmo sabendo que ela não tem tanta saudade assim hahahah), obrigada sempre pela sua contribuição intelectual para o nosso aprendizado. s2
Então o parlamentarismo é a solução. Foca-se no congresso, e elimina um monte de presidente populista, coisa muito mais rara no parlamentarismo, e se o congresso falhar com suas atribuições é só dissolvê-lo.
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!
Tudo depende muito, algumas coisas tem seus prós e contras a depender da perspectiva. Mesmo que seja um Governo bom, vai ter dificuldades em algo. As vezes esquecemos que quem fica no poder são seres humanos e estamos suscetíveis a falhar.
Acho que poderia ser explorado um pouco mais os papéis de estado e governo... No Japão a monarquia (estado) define a agenda de estado por exemplo educação 100 anos e cabe ao governo seguir o planejamento da educação...aplicando as verbas.. e ações mas sem modificar o plano de estado para as áreas estratégicas
Acredito que o meio termo seria mais adequado, no caso o semipresidencialismo... Onde teríamos um primeiro-ministro como chefe de governo e um presidente como chefe de estado, acredito que seja a melhor forma de distribuir o poder executivo...
Eu era bebe ainda, por isso não sei, mas eu queria saber; No pleblicito de 1993 eram duas perguntas certo? Monarquia vs republica e presidencialismo vs parlamentarismo... oq aconteceria se desse monarquia presidencialista?
A cédula do Plebscito de 1993 estava dividida entre forma de governo (República ou Monarquia) e sistema de governo (Parlamentarismo e Presidencialismo). Só que não existe "monarquia presidencialista" (onde as funções de chefe de Estado e chefe de governo são acumuladas no mesmo cargo), existe apenas monarquia constitucional parlamentarista ou monarquia absoluta.
@@filipesantosdecarvalho4193 Não Portugal é semi presidencialismo, uma junção do parlamentarismo com presidencialismo. Mesma merda do presidencialismo.
Gabriela, gostei muito desse vídeo e resolvi trazer alguns dados para tua análise: hoje, no mundo, existem 109 países presidencialistas e 69 parlamentaristas; considerando o ranking do IDH, dentre os 20 mais altos, apenas o 19o é presidencialista; até a 50a posição aparecem outros 3; até a 100a posição 61 são parlamentaristas e 26 presidencialistas. Daí eu pergunto: isso é apenas coincidência? Considerando que não temos "tradição parlamentarista" nem estrutura partidária adequada a esse sistema e , ainda, que o presidencialismo não favorece a criação de partidos adequados ao sistema parlamentar, isso significa que só nos resta contentarmo-nos com a nossa 83a posição no IDH? Não acho que esse seja o melhor momento pra colocar essas questões em pauta porque a prioridade é outra e URGENTE mas gostaria de te ouvir a respeito. Um abraço!
Exato, e temos também Herson, o Índice de Democracia, ele elenca os países mais democráticos do mundo, a grande parte do topo são todos parlamentaristas. Ou o Índice de Percepção de Corrupção, onde temos os mais corruptos, mesma coisa, quase todos parlamentaristas. Por exemplo a América como um todo, 35 países, apenas um parlamentarista, e por incrível que pareça o mais democrático, é o primeiro da lista o Canadá. Outro exemplo, África com 50 países, 3 parlamentaristas e o mais democrático é justamente um parlamentarista. Gosto dos vídeos do canal, mas nesse caso faltou a Gabriela analisar os países parlamentaristas e presidencialistas, se baseando nos exemplos hj de mundo e ponderando os erros e acertos. Citou Israel, mais esqueceu da Venezuela, Argentina, México, Bolívia, a África toda presidencialista, ou o tempo que estamos em instabilidade política. E tem outras medidas que poderiam ser feitas, como limitar o num. de partidos, a adoção ao voto distrital, e o fim de coligações.
@@DanielRodrigues-mr8nu Cara eu não sei te dizer isso exatamente, mas as melhores são regimes parlamentar monárquicos com os reis e imperador fzd geralmente o papel do poder moderador.
@@alersonsantos6202 , cara é por isso que eu fico pensando se no Brasil o parlamentarismo daria certo. A gente não tem uma família real com apelo que traga unidade, a família imperial que temos é herança de um processo de exploração de Portugal, diferente da família real britânica, por exemplo, que faz parte da história daquele povo e eles realmente os tem como seus reis e rainhas.
@@DanielRodrigues-mr8nu Amigo a família real brasileira não é herança de exploração de Portugal, lembrando a família real Brasileira extremamente para evolução do Brasil foi com Dom João VI que foi trazido para o Brasil banco do Brasil, bibliotecas, e exportação econômica. Depois disso Dom Pedro I trouxe literalmente a nossa separação de Portugal e tbm a melhor constituição da história do Brasil mesmo os dois sendo portuguêses naquela época todo o brasileiro era português (inclusive até hoje a maioria é português), agora já Dom Pedro II esse sim foi brasileiro nascido já como tal no RJ, Dom Pedro II ampliou nossa educação criou o colégio Dom Pedro II que até hoje é um dos melhores colégio do Brasil, trouxe desenvolvimento em artes como opera pagando do próprio bolso Carlos Gomes e financiando vários homens e mulheres irem estudar fora do Brasil, Dom Pedro II tbm desenvolveu no Brasil astronomia e inclusive é extremamente importante até hoje sendo considerado patronomo. Dom Pedro II foi o maior líder que já tivemos nesse país, tbm tem dona Isabel que assim como seu pai e seu avô era abolicionistas declarada. Enfim a nossa família Imperial não foi fruto de apenas coisas ruins Portugal trouxe muita evolução para o Brasil tbm, e Dom Pedro II tinha total apoio popular do povo sendo derrubado por um golpe militar e escravocrata. Te recomendo a ver os vídeos do Paulo Rezzutti sobre o tema é muito bom.
Assistindo a esse vídeo agora após a morte da rainha e chamou minha atenção Gabriela desejar saúde pra Betinha. Rsrs. Mal sabia Prioli e nós todos o que viria acontecer.
Nunca vi um tom de gratidão pela audiência, neste canal. Tudo o que escuto é "deixe o like, se inscreva e compartilhe". Minha opinião quanto a isso divide-se entre admirar e discordar.
Nosso problema é o da qualidade dos políticos que elegemos, da falta de análise das nossas escolhas, e do descaso com a política quando não há eleição. Quem vota na cara, não tem coração. #LeiaPedroFeroz #PrefiroCiro
Gabi, acho um debate necessário. No mínimo para revisarmos nosso presidencialismo. Ou restaurarmos. Mas o pior momento para fazer este debate é no processo eleitoral. Pois inevitavelmente entra no debate o cálculo de quem será o próximo presidente ou qual o perfil do próximo Parlamento. O ideal é debater isto em momentos de calmaria política.
um dos problemas do parlamentarismo tbm é a falta de governabilidade q acontece de forma semelhante ao Brasil, mas em um situação que leva a uma consequência diferente do Brasil. a falta de maioria absoluta no Parlamento e que vai exigir coalizão(quando partidos se unem para formar um governo). só que as vezes isso não acontece da forma que eles queriam e o chefe de Estado tem que dissolver o parlamento e convocar novas eleições. Isso foi o que aconteceu na Espanha entre 2015 e 2016. Na Espanha teve eleição em dezembro de 2015 e para ter um novo governo lá, tem que ter a maioria absoluta e tbm acordo entre os partidos. nesse caso em específico um dos partidos não aceitou o acordo com o Rajoy, fazendo com que o Rei Felipe VI dissolvesse o parlamentos e convocasse novas eleições menos de um ano da última eleição. mas por mais que isso possa acontecer. na Espanha isso só aconteceu duas vezes desde que a Espanha criou o cargo de Presidente do Governo Espanhol.
A história do presidencialismo no Brasil é crises atrás de crises o parlamentarismo já ajudaria muito a resolver várias crises que temos. Concordo com você temos que focar nas eleições do legislativo, mas o sistema atual de votação faz com que a maioria dos que se elegem é pelo quociente eleitoral não pelo número de votos. Na minha opinião isso deveria mudar como pode numa democracia um sistema eleitoral desses pior ainda é ver um tribunal como TSE censurando e desmonetizando quem criticar.
Eu preferia um sistema hibrido como acontece em Portugal. O poder executivo dividido entre o Premier e o Presidente da República. Semi presidencialismo.
@@arieleduardo2492 esse sistema se mal desenhado pode cair em tirania, exemplo; república de Weimar, o parlamentarismo, o voto Distrital puro e o recall político impede incompetentes de chegarem ao poder.
Parabéns Gabriela, apesar de termos pontos de vista diferentes em alguns pontos, entendo que você apresentou de maneira muito clara os dois sistemas de governo, parabéns!! Só vou fazer um apontamento, observe que as propagandas do TSE, TRE, falam muito da importância de votar, mas não explicam como funciona nosso sistema de lista abertapara eleição de deputados Federais, Estaduais e Vereadores. Sugestãoaproveite tua visibilidade e explique para todos a importância de não votar no amigo sem chanse do partido cheio de gente corrupta para deputados e vereadores... Parabéns!!
Não sei não hein. Tenho minhas dúvidas se existe essa possibilidade de ESCOLHER BEM. Estamos cada vez mais, carentes de bons representantes. Mas enfim, segue o jogo..... Parabéns e obrigado pelo vídeo. Muito boa reflexão.
Minha experiência com o parlamentarismo aqui no Canadá, é que muitas vezes vc faz um voto útil no seu representante, com vistas ao primeiro ministro. Você vota no partido, em vez de votar na pessoa. Já abri mão de votar em representantes que eu considerava mais adequados para a minha circunscrição para ajudar a eleição de um primeiro ministro. No presidencialismo, a escolha de ambos fica nas mãos da população. Exemplo real, admiro o NDP, mas acabo votando no Partido Liberal para barrar o Partido Conservador. O NDP tem muita dificuldade de crescer por causa disso. Preferiria votar para um representante do NDP na câmara, e dar o voto útil ao candidato do Liberal para presidente se necessário.
Nada tira da minha cabeça que parlamentarismo com eleição do deputado por região ou distrito é o melhor sistema. Cada região sabe bem quem elegeu e quem cobrar pelos seus interesses. Hoje, se vc perguntar qual é o depurado que representa aquela cidade oi região a maioria não sabe, porquê muitos entraram pelo sistema da legenda e não porque foram votados nominalmente pelo cidadão. O Presidente recebeu esse voto nominal e por isso todo mundo lembra se votou nele ou não.
Isso é excelente. É assim que funciona no Reino Unido, cada Member of Parliament, Membro do Parlamento em inglês (inclusive o Primeiro-Ministro que tbm é um MP) representa o que os britânicos chamam de UK Constituencies(seriam os distritos). Como a House of Commons tem 650 MPs, logo eles representam os 650 distritos. Aí eu entendo que a eleição lá é por distrito e não por uma região grande igual no Brasil(tipo por estado)
O melhor para o Brasil 🇧🇷 é o presidencialismo, assim como nos Estados Unidos 🇺🇸. Geralmente, os países geograficamente grandes são repúblicas federalistas (Rússia 🇷🇺, Índia 🇮🇳, Argentina 🇦🇷, China 🇨🇳, África do Sul 🇿🇦, Cazaquistão 🇰🇿...), o que facilita a representação de minorias e a descentralização político-administrativa. Até algumas monarquias (como Austrália 🇦🇺 e Canadá 🇨🇦) são federalistas. Imagine a confusão que seria se fosse parlamentarista com os partidos atuais, com moções de desconfiança e votações por dissolvição do parlamento. Mesmo que fosse monarquia, teria essa bagunça: durante a Guerra do Pacífico (1879 - 1883, entre Chile 🇨🇱 x Bolívia 🇧🇴 e Peru 🇵🇪), o Império do Brasil teve 4 gabinetes diferentes em 4 anos - o último deles durou menos de 6 meses. Nos dias atuais, muitos brasileiros ficariam com raiva por conta da instabilidade política e eleições frequentes. O maior problema seria o sistema de governo (tema do vídeo), e não a forma de governo (república ou monarquia) em si.
Não existe correlação entre presidencialismo e federalismo, a Índia e a Alemanha são parlamentaristas e federalistas, é melhor ter 10 eleições em um ano do que 4 anos sem governo, o parlamentarismo e o federalismo são a combinação ideal, unindo a descentralização e à governabilidade.
@@konoko-o3o o parlamentarismo é um sistema de governo, e não a forma de Estado (unitário, federação ou confederação) ou a forma de governo (república, monarquia ou teocracia). Veja: • Alemanha 🇩🇪: é uma república (forma de governo) federalista (forma de Estado nacional) e parlamentarista (sistema de governo). Os estados alemães (Bundesländer) são bem autônomos. • Índia 🇮🇳: é uma república (forma de governo) federalista (forma de Estado nacional) e semipresidencialista (sistema de governo). Os estados indianos tem uma autonomia considerável. Agora imagina os partidos corruptos no Brasil 🇧🇷, disputando os governos estaduais e o governo federal, sem tanta lealdade partidária e coalizões instáveis: não iria ter um governo coeso nunca. Basta ver países como o Reino Unido 🇬🇧 (monarquia), Israel 🇮🇱 (república), Japão 🇯🇵 (monarquia) e Itália 🇮🇹 (república): apesar de serem democracias, a governabilidade é muito complicada pela troca constante de primeiros-ministros.
@@ljr1998 Para isso podemos começar fazendo outras reformas, como a eleitoral por exemplo, antes de qualquer tipo de parlamentarismo, mas o federalismo no Brasil também precisa ser reformado, aqui os estados tem autonomia pífia se comparada aos EUA.
@@konoko-o3o nisso eu concordo: precisa ter uma reforma eleitoral profunda, pra aumentar a autonomia dos estados em relação ao governo federal. Isso é aumentar o federalismo. Mas não acho que o governo central seria estável se o país fosse parlamentarista. Mesmo com a reforma eleitoral, a corrupção política continuaria atrapalhando a governabilidade. Basta olhar as trocas de governo constantes no período imperial (1822 - 1889).
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!
Aqui no Brasil por enquanto não daria certo. O povo ainda e muito imaturo na questão política . E os políticos em sua maioria falta ética, integridade e caráter. Alguns partidos atuam como parasitas vide o Centrão. Enquanto o povo não aprender sobre política, principalmente as pessoas mais pobres. Nas escolas deveria retornar a matéria Organização Social e Política Brasileira.
Conheço muito alemão que não gosta do sistema político daqui. Muitos partidos são obrigados a se unir em coligações, e as vezes você vota em um partido, mas ele fez a coligação com outro partido e o outro partido fez exigências pra coligação, e as vezes os motivos que fez a pessoa escolher o partido dela é deixado de lado, por conta dos acordos da coligação. Enfim, é muito fácil a gente achar que o sistema político do outro é muito melhor, quando estamos descontentes com o nosso, sem ao menos analisar de onde está partindo o problema.
já ouvi certa vez sobre o parlamentarismo helvético, na Suiça, em que o povo elege o plano de governo dos candidatos, ou seja é uma coisa menos personalista... e os mais votados revezam na execução desse plano.. ou algo assim.. nao lembro no detalhes...
Gabriela, primeiramente eu sou novo no canal e queria lhe dizer que estou amando o seu conteudo! Sobre esse assunto específico, me permitiria trazer uma opinião que me parece ser diferente da sua? Eu tive o privilegio de morar em 4 países, sendo 3 desses de sistema parlamentarista (o 4o é o Brasil) e vejo cada vez mais a força desse sistema. Me inscrevo ao grupo que acredita que o parlamentarismo confira mais estabilidade ao sistema, mas acredito que o metro disso não seja necessariamente a duração dos governos: o que você destacou nesse sentido me parece absolutamente correto, em muitos Estados de sistema parlamentarista governos têm vida curta ahahah aqui na Itália, ouvi dizer que a "vida média de um governo é de 1 ano", no Japão, se você pega a lista dos antigos primeiros-ministros é algo de interminável (aliás, o Shinzo Abe foi ponto totalmente fora da curva, e vejamos o atual quanto vai durar), na Inglaterra tive a sensação que a situação era diferente porque me mudei para lá durante o longuissimo governo Cameron (mas essa ilusão foi quebrada com os eventos pós-Brexit). Onde eu acho que se encontra o verdadeiro metro da estabilidade do parlamentarismo é na relativa falta de "quebras institucionais": eu penso ao Brasil e me vem à cabeça 1930, 1937, 1946, 1964. Penso na Argentina e lembro 5 golpes de Estado só no século XX. EUA? 2 presidentes assasinados, outros que foram vítimas de tentativas. O mandato do presidente no presidencialismo tem prazo determinado e não pode ser incurtado (o impeachment já é um verdadeiro julgamento, é dependente de um crime a julgar), aí quando segmentos contrários ao presidente e suficientemente descomprometidos com a democracia encontram suposto apoio popular enveredam pela saída da ruptura institucional. No parlamentarismo, a alternancia do cenario politico pode levar à queda do chefe de governo sem rupturas institucionais, pela perda de confiança por parte do parlamento, sem precisar esperar "o relogio bater a meia-noite" (o fim do mandato). No presidencialismo, se mesmo cada eleitor do presidente se arrepender, e nao houver uma unica pessoa no país a apoiá-lo, o presidente fica no poder até o mandato terminar; no parlamentarismo, essa mudança da opiniao politica do povo é captada por seus representantes no Parlamento, os quais por sua vez derrubam o premier. No presidencialismo, o presidente uma vez eleito nao depende do apoio de seu eleitor por 4 anos, digamos que ele seja de Santa Catarina e voce de Rondônia. Mesmo em periodo de eleicoes, ele pode fazer o calculo politico que se esforçar para ganhar o apoio dos eleitores de Rondônia nao vale a pena. Ja no parlamentarismo, Rondônia teria seu(s) colegio(s) eleitoral(/ais) nomeando parlamentares capazes de dar ou retirar a confiança do chefe de governo, e esses parlamentares respondem diretamente aos rondonienses, pois a sua unica base eleitoral é o estado, eles serão incrivelmente sensiveis às demandas dos rondoninenses. Quando morei na Inglaterra, eu sabia quem era a parlamentar eleita pelo colegio eleitoral do meu bairro, ainda a tenho no Facebook, vejo que ela está constantemente à escuta das demandas dos eleitores do seu bairro :) por fim, lembro as aulinhas de historia na escola (em um país de sistema parlamentarista, confesso ahah) e a professora resumindo que praticamente sempre as ditaduras acontecem com o Executivo abusando seus poderes e usurpando os dos demais poderes. Embora tecnicamente isso possa acontecer também em sistemas parlamentaristas, acho bem menos provavel, um premier que enveredasse por esse caminho perderia facilmente a confiança parlamentar e cairia.
Olá esse é o segundo vídeo que eu vejo seu e estou adorando os conteúdos e a didática. Posso sugerir um vídeo descrevendo outras formas de governo existentes, além desses dois? Parabéns pelo canal
Gabriela Prioli, parabéns pelo canal... sem comentários é ótimo... gostaria de saber qual sua opinião sobre a estratégia da inclusão da Michele Bolsonaro na campanha eleitoral do atual presidente!?
O parlamentarismo foi utilizado no Brasil pela útima vez em 1961 para impedir que João Goulart fosse presidente com plenos poderes. Não deu muito certo e partimos para uma ditadura em 1964. Antes do parlamentarismo, acho importante discutirmos reforma política e voto distrital, ou distrital-misto. Só assim vamos conseguir limpar um pouco o Congresso. Maus deputados e senadores se elegem com muita facilidade por conta do voto proporcional e das listas de partido. Isso precisa acabar.
@@felipetavares9797 Foi de 8 de setembro de 1961 a 24 de janeiro de 1963. Jãnio havia renunciado, João Goulart estava em missão oficial na China e a Junta Militar queria fechar o Congresso para impedir que, no retorno, ele assumisse a presidência. Foi a primeira fase do Golpe de 64.
Gosto bastante das suas análises principalmente qdo elas são imparciais, embora eu realMente n saiba se seu objetivo é ser imparcial ou não. De qqforms eu ouço e respeito essa parcialidade! Gostar mais é só minha opinião
Gabi, mulher tu é incrível eu já estava pensando no que comentar em defesa do parlamentarismo ( e se 😅), mas aí você finalizou com uma ideia que tenho e sou grato a você de pensar e avaliar com o máximo de atenção quem irá me representar no congresso, pois é lá que toda mágica acontece. Mas vou comentar tbm KKK, essa nossa forma tbm não é uma estratégia de forcar em uma figura ( presidente ) e enquanto as outras ( senadores, deputados) movem as peças do tabuleiro, algo que no parlamentarismo teríamos maior interesse em nossos parlamentares do que no chefe do executivo?
Concordo com tudo... A conclusão é perfeita: vamos escolher melhor todos os cargos que estarão na eleição. Já que muita gente já escolheu o presidente (a), é uma boa oportunidade para conhecer melhor os candidatos a deputado (federais e estaduais) e a senador.
A Gabriela citou dois casos pra igualar os problemas do parlamentarismo com o do presidencialismo, agora deveria também citar todos os casos de crises no presidencialismo. Irá passar anos, até a Coreia do Sul já teve escândalo de desvio de dinheiro pelo seu presidente.
Gabriela, no Reino Unido é relativamente (eu diria até bastante) comum haver renúncias de políticos por diversos motivos, principalmente comportamentais, envolvimentos em escândalos, polêmicas, investigações, crises economicas, etc. Já no Brasil é raríssimo! Você encontra razões para isso?
Na actual conjuntura pós brexit, e com os exemplos que têm vindo do próprio Governo, com destaque para as atitudes do próprio Bojo (tardiamente afastado...), acho que as coisas vão piorar muito e muito depressa.
Sinceramente não acho que o problema seja o sistema x ou y. Temos países bem sucedidos economicamente em todos os sistemas. O problema é a índole ruim da maioria das pessoas que ocupam cargos públicos no mundo e a falta de cobrança da população
@@xolovetheo mas ele falou a verdade, até nos eua esse sistema já está começando a falhar, o presidencialismo trás essa ideia de " salvador da patria" isso naturalmente leva a crises políticas e econômicas, porque naturalmente surge de um sistema desse um populista e não estadista.
Perfeito a própria democracia não é perfeita então porque os sistemas derivados delas assim o seriam? Não sei quem falou mas concordo muito "democracia é o pior sistema de governo, excluindo todos os outros". Então é isso dar atenção também ao legislativo seria o primeiro passo pra termos pessoas melhores que por exemplo Artur Lira e Eduardo Cunha. O Brasil vai evoluindo é muito difícil mas com pequenos passos assim se vai. Seres humanos são muito difíceis independente do país e as mudanças são lentas e as vezes ingratas.
No Brasil qual sistema for adotado, provavelmente não dará certo. Para o Brasil dar certo séria necessário que cada cidadão tivesse educação de qualidade, e claro que bem esclarecido escolheriam melhor seus representantes. O diferencial da Inglaterra é a educação de qualidade, e isso torna a política mais limpa e controlada.
Em teoria, se não fosse a questão do ser humano ser altamente corruptível, eu apostaria na monarquia. Quem governaria seria alguem que foi preparado a vida toda para aquilo e não governaria a curto prazo, mas a longo, então seria que governar a longo prazo.
Mas o único lugar em que o presidencialismo dá certo é nos EUA (fora os semipresidencialistas). Além disso, no BR pra qualquer espirro o gov tem que mexer na constituição e precisa de 2/3. Aí só com mensalão e orçamento secreto mesmo.
Não existe sistema que resista à corrupção, não existe corrupção que não compreenda a ação do homem, não existe humano que não seja corrupto em maior ou menor grau! ... Habita em cada um de nós um "monstro" e ele tem o nosso rosto! Em tempos quando o homem se torna o centro do "tudo", a esperança de um mundo mais justo e equilibrado é tão fragmentada quando os bilhões que nele habita. Todo "eco sistema" compreende um sistema mas nem todo sistema cabe em qualquer "eco sistema". Sendo assim, ... "Quem tem olhos que vejam, quem tem ouvidos que ouçam", ... Os sistemas existem para conter o homem e não o contrário, ... Então, nosso maior problema (no Brasil) com certeza não é o sistema, ainda que este possa ser melhorado, mas o homem... A excelência de um sistema sempre se contraporá ao interesse dos homens que buscam poder simplesmente por limitar os interesses dos mesmos.
Eu era criança ainda nesse plebiscito de 1993 então posso estar comentando alguma besteira, mas, se não me engano, uma das alternativas para a forma de governo era a monarquia. Não sei se já existiu na história algo assim, de uma república voltar a ser uma monarquia. Provavelmente seria uma monarquia constituinte, mas mesmo assim pra mim até hoje me soa meio bizarro ter existido essa opção nesse plebiscito.
Era pra voltar a ser monarquia parlamentarista, ou seja, rei(rainha) ou imperador(atriz) exercendo Poder Moderador sobre os outros 3 Poderes. Porém esse plebiscito demorou mais de 100 anos até a sua realização em 1993. Assim, bizarro foi a forma q o país deixou de ser monarquia parlamentarista para virar essa republiqueta presidencialista. Espanha é um exemplo de país que se aventurou na República, mas logo voltou a ser monarquia parlamentarista. A maioria dos melhores IDHs é parlamentarista, com ou sem o Poder Moderador.
Já existiu sim. O Reino Unido da época do Oliver Cronwell era uma república e que depois voltou ser monarquia. E a Espanha Franquista que tbm era república e depois voltou a ser monarquia através de Juan Carlos I como rei
As elites econômicas (bancos privados, mercado financeiro brasileiro e o agronegócio), o centrão e o sistema proporcional de voto para o poder legislativo são um empecilho para o desenvolvimento do Brasil.
Eu desconfio da viabilidade do sistema presidencialista no século XXI, principalmente em razão da popularização das redes sociais. Acontece que: 1. A eleição para presidente monopoliza as atenções, 2. O público em geral tende a votar mais com base em identificação pessoal e emoções (sendo a mais importante delas o medo, facilmente manipulável num mundo em rápida transformação), não se valendo muito de programas políticos, afinal poucos são aqueles que têm tempo e formação para se aprofundar em discussões políticas. No parlamentarismo, a escolha da composição do governo fica nas mãos de agentes profundamente envolvidos na dinâmica da política. Duvido que figuras como Bolsonaro e Trump alcançariam a chefia de governo num regime parlamentarista, ao passo que duvido que uma grande figura como Merkel se elegeria presidente em uma eleição. Mas não podemos nos iludir, Orban é primeiro ministro, mesmo Hitler foi chanceler, e figuras relevantes para a democracia, como De Gaulle, foram presidentes. Mas hoje em dia, com o impacto das redes sociais, vejo até mesmo o presidencialismo dos EUA em risco. Me preocupa, por exemplo, que os dois candidatos com maior intenção de voto aqui no Brasil não discutam programas de governo. Entendo, por outro lado, que para um sistema parlamentarista se mostrar razoável, precisamos adotar o voto distrital ou distrital misto, a fim de melhorar nossa representação no parlamento. Desculpem o comentário longo rsrsrs mas essa pauta é muito cara pra mim
Você pode votar direito no congresso, mas é só oferecer orçamento secreto, emendas parlamentares que o cara que você votou vai dizer que precisa disso pra conseguir os recursos necessários para investir nos Estados e municípios.
Nada é tão simples quanto querem te fazer acreditar. Bom sempre saber os prós e contras e isso que sinto falta nesse povo que diz Ah um é bom e o outro não. Poxa, explica pra saber teu raciocínio e ver se concordo com a ideia e não com a pessoa que fala. Valeu Gabi!
Antes de tudo, entre 1961 e 1963 tivemos uma tentativa de Parlamentarismo, mas os militares queriam o Presidencialismo para continuarem a dar as cartas, além disso, João Goulart desejava ser Chefe de Governo e de Estado, portanto, providenciaram um referendo para que a população de maioria analfabeta escolhesse o sistema político anterior e, em 1964, ocorreu um golpe de Estado que serviu para manter o País atrasado em muitos sentidos. O Brasil precisa mudar, porém será necessário as reformas política e eleitoral, a começar pela implantação do voto facultativo e pela troca do Presidencialismo pelo Parlamentarismo.
Vou fazer um comparativo com o futebol. Atualmente existe um grande questionamento com o VAR (Video Assistent Referee), que ele está falido e mantando o futebol. O grande problema é a qualidade e alguns vícios da arbitragem brasileira, não adianta introduzir tecnologia se a base (material humano) é muito ruim. O mesmo eu digo sobre o sistema políticos. Parlamentarismo e Presidencialismo possuem suas vantagens e desvantagens, mas para eles darem certo depende muito do material humano, políticos, para dar certo. Já tentaram implementar o Parlamentarismo aqui no Brasil após a renúncia de Jânio Quadros e fazer o João Goulart uma Rainha da Inglaterra e foi um desastre completo.
E difícil entender porque todos os países desenvolvidos quase a sua maioria é parlamentarista ou semi parlamentarista, pegar exemplo Inglaterra e Israel e um pouco desnecessário entre vários países, somando q no presidencialismo a uma grande insuspeita no regime se olhar no mapa geral países q adotaram o presidencialismo.
Verdade essa pergunta ???? No Brasil, imagina o parlamentarismo nas mãos do CENTRÃO? Presidencialismo olha como está, Acredito que o Brasil saiu do militarismo muito despreparado para democracia, e nossa sociedade até hoje não está preparada para eleições, olha o nível dos deputados, senadores, vereadores, presidente, governadores prefeitos, etc,,,, Primeiro o brasileiro deve de criança saber se envolver em política, depois como jovem estar inteirado da nossa política atual, e aí saber o poder do voto
Qualquer que seja sempre dependerá do caráter dos parlamentares e sua ética. Alguns tem a ética muito elástica e flexível. "A crise é de caráter." (Wilson Trópia) , não deveria ser
Gabi, vc podia falar mais dos desafios de ter um parlamentarismo no Brasil, com essa abominação que é o centrão. Eu não ficaria tranquilo com o chefe de governo sendo escolhido por eles. Teríamos sempre primeiro-ministros como Lira ou Cunha. Acho que esse modelo não é pro Brasil...
Durante as eleições nos países parlamentaristas, é comum os líderes dos partidos realizarem debates televisionados. Quando o povo vota no partido, já se tem uma ideia de quem será o primeiro-ministro (caso o partido consiga a maioria das cadeiras).
Por favoooor! Por tudo que é mais sagradoooo! Vamos nos preocupar com legislativo ainda mais do que com o executivo!!! O Brasil não vai mudar antes disso.
Isso aliás passa muito mais pelos partidos do que pelo eleitor. São os partidos de esquerda e centro esquerda que precisam se preocupar em apoio candidatura campanha e eleição de deputados e senadores. Mostrar pra população como esses cargos são importantes. Figurões desses partidos deveriam ser candidatos ao parlamento nesse momento e não à presidência. Estamos lascados.
Esses três poderes não são totalmente independente visto que o poder executivo na figura do presidente Escolhe os ministros do Supremo então o poder judiciário é escolhido pelo poder executivo não deveria ser escolhido pela população por meio de voto direto
O Brasil precisa do Semi Presidencialismo pra ontem, pq se Executivo e Legislativo não se alinham o melhor é troca do legislativo ao contrário de se esperar 4 anos para novas eleições, o Brasil tem muitos políticos populistas, o que não se sustenta no Parlamentarismo.
@Lucas 12 Vantagens da monarquia parlamentarista sobre a república presidencialista: 1- Solução rápida de crises: Quando há crises políticas, o monarca simplesmente dissolve o parlamento e convoca novas eleições para que o povo escolha novos governantes. É simples assim: o povo pode mostrar seu descontentamento através de protestos, estatísticas oficiais ou outros meios e, então, solicita a intervenção do monarca para solucionar a questão. Desta forma, a crise é solucionada satisfatoriamente e a estabilidade política fica garantida; Na República, uma crise pode se arrastar por muito tempo, haja vista que um impeachment de um presidente além de ser um processo longo, complexo e oneroso para os cofres públicos, resulta ainda em inúmeras manobras corruptas para evitá-lo. Além do mais, a República Presidencialista é incapaz de dissolver o parlamento. Portanto, mesmo que o presidente caia através de impeachment, o congresso continua de pé. Novas eleições podem acontecer a qualquer momento numa monarquia, basta o monarca dissolver o parlamento; Nas repúblicas é necessário esperar 4 longos anos para haver novas eleições. Em resumo: a dissolução do parlamento monárquico é mais rápida e eficiente do que um impeachment republicano. 2- Separação clara entre Estado e governo: Na monarquia a figura do rei representa o estado (entidade permanente) e o 1º ministro representa o governo (entidade passageira), estando essas entidades nitidamente separadas, as instituições políticas acabam se fortalecendo na medida em que sabem quais suas verdadeiras funções. Na República, o presidente geralmente ocupa ambas funções, o que por sua vez gera uma grande confusão e fragiliza as instituições que, em vez de atuarem pelo bem do estado e do povo, acabam agindo para beneficiar o governo. 3- Liberdade e diversidade de idéias: O parlamento monárquico é um ambiente onde os congressistas, eleitos pelo povo, exercem seu poder de expressão. O saudável debate entre eles promove uma cultura de respeito, liberdade e diversidade de idéias. Nele, as leis são criadas com a ajuda de todos os congressistas; Já na República, praticamente não há debates, nem exposição de idéias, apenas negociatas e troca de favores por debaixo dos panos. As ações políticas tendem a ser tomadas por uma só pessoa, o presidente, que usa o veto e medidas provisórias para se impor sobre os congressistas. Na República, o poder executivo tende a esmagar o legislativo. O leitor já percebeu que no Brasil as pessoas têm dificuldade de aceitar opiniões políticas diferentes das suas? Isso possivelmente é uma consequência direta da nossa cultura republicana que jamais promoveu verdadeiros debates entre políticos (exceto escassamente em épocas de eleição). 4- A palavra vence a imagem: Em todos os países republicanos observa-se um fenômeno comum: vence aquele candidato que construir uma imagem de bonzinho, humilde, pai de família etc. sendo que suas ideias políticas pouco importam; Na monarquia vence o candidato que souber se expressar melhor com bons argumentos e tiver ideias claras para o futuro da nação sob o seu governo. A política feita com a pobreza da imagem dá lugar às artes da retórica e oratória que, sem dúvida, são enriquecedoras para a cultura de qualquer país. 5- O povo conhece a família real: Na monarquia, o povo tem a oportunidade de conhecer cada membro da família real, acompanhar sua vida e educação ao longo dos anos e, por extensão, conhecer suas personalidades e caráter. Todos os membros da Família Real recebem,desde cedo, uma formação educacional voltada para o bem estar da política nacional. A figura do monarca é uma projeção de um "grande pai (ou mãe) da nação" que une todos os cidadãos em prol do bem estar do país. Na República, os políticos aparecem do nada, o povo mal sabe quem eles são e tão pouco sobre suas vidas, educação ou índole. A república tende a atrair aventureiros que saqueiam os cofres públicos e desaparecem. 6- O monarca é supra-partidário: O monarca está acima de partidos e ideologias políticas, ele não tem comprometimento com esquerda, direita, liberais etc.. Ele transcende tudo isso, porque seu compromisso é com o bem-estar da nação! Isso garante que ele não irá se intrometer nas ações de governo do primeiro-ministro, oferecendo-lhe então total liberdade política, desde que este não ofereça riscos ao povo; Sendo uma figura politicamente neutra, o monarca pode ainda visitar quaisquer países sem causar nenhum constrangimento relativo a política do país anfitrião. 7- Maior tendência à virtude: Os filósofos gregos da antiguidade demonstraram que o melhor sistema político é aquele que os administradores são aristocratas (de Aristoi: "os melhores"), ou seja, pessoas de grande caráter que, constantemente, mostravam suas virtudes a todos. E quem pode melhor assimilar esse ideal de nobreza do que um monarca? Além disso, a monarquia possui a tradição de conceder prêmios e honrarias nobiliárquicas aos cidadãos que realizarem alguma tarefa benéfica ao Estado ou ao povo. Ao presentear os cidadãos que se destaquem pela nobreza, o monarca cria uma cultura de incentivo à virtude. 8- Diminuição da corrupção: É uma noção intuitiva à todos que os presidentes republicanos normalmente são financiados por empresários ou fazem alianças com diversos partidos para chegarem ao poder. E uma vez estando lá, eles usam o cargo para devolver os favores que receberam, favorecendo assim o crescimento da corrupção; Um monarca, no entanto, não é eleito por ninguém, ele não deve favores a quem quer que seja. Isso dificulta o surgimento da cultura da corrupção. 9- Respeito aos cofres públicos: Na República, os eleitos sabem que só ficam no poder por apenas 4 anos, por isso tendem a fazer de tudo para meter a mão no dinheiro do povo e enriquecer rapidamente. Na monarquia isso não acontece porque se o rei ousar fazer isso, ele pode ser destituído do cargo, ter a reputação de sua família destruída e o povo pode acabar com o sistema monárquico, em seguida, através de um plebiscito exigindo República. O monarca evita corrupção porque não deseja perder o seu cargo de chefe de Estado. 10- Maior tendência à estabilidade econômica: Quando ocorrem eleições nas Repúblicas, surge um fenômeno natural de desconfiança e incerteza a respeito das mudanças econômicas que o novo presidente fará. Se o novo presidente for de esquerda, direita ou liberal, as expectativas serão variadas e cria-se um clima de incerteza, enquanto o resultado das eleições não forem divulgados oficialmente. É óbvio que na Monarquia tal fenômeno também ocorre, mas a tendência é em menor proporção, porque a figura do monarca, como representante do Estado, inspira estabilidade e continuidade. 11- Políticas de longo prazo: Como o poder do monarca é vitalício, esse sistema prioriza políticas estáveis e de longo prazo. Por ficar toda sua vida no cargo, o monarca tem muito tempo para avaliar a eficácia das políticas adotadas pelos primeiros-ministros e demais políticos; Totalmente oposto é o que ocorre na República, na qual as políticas são de curto prazo e o próximo eleito tende a acabar com a política do seu antecessor para que ele caia no esquecimento e seja desmoralizado. Como costumam dizer: "um monarca pensa nas próximas gerações; os presidentes nas próximas eleições". 12- Neutralização da idolatria política: A monarquia parlamentarista tem essa incrível capacidade de neutralizar a idolatria política, porque dificilmente alguém vai idolatrar um monarca que está apenas cumprindo o seu papel como fiscal do estado e, ainda, ninguém vai idolatrar primeiros ministros que podem ser facilmente exonerados dos seus cargos a qualquer momento devido a insatisfação popular. Na república é comum o fenômeno da idolatria porque o tempo de duração dos governos são geralmente 4 longos anos que podem ser renovados por igual tempo. Se existem crises políticas na república é natural que o povo espere uma solução vinda de seu presidente eleito; na monarquia não se espera soluções do atual primeiro-ministro, mas fazem-se eleições para que surja um novo gestor que traga as soluções desejadas. Existem muitos outros motivos que evidenciam a superioridade da monarquia parlamentarista sobre a república presidencialista de modo que é impossível resumir todos em um simples artigo. Caso o leitor tenha dúvidas ou mais interesse sobre o assunto, aconselho a pesquisar em profundidade e sem nenhum tipo de preconceito. Verifique os argumentos de quem é contra e a favor. Talvez depois dessa investigação seja possível obter alguma conclusão sobre o tema. Abaixo indico alguns livros sobre o assunto, mas você também pode pesquisar em páginas monarquistas presentes nas redes sociais. REFERÊNCIAS: 1) O que é parlamentarismo monárquico. Ives Gandra da Silva Martins. Editora Brasiliense, 1993. 2) O que é monarquia? Rogério da Silva Tjader
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!
"Mas aí deveriamos conversar sobre a perversão do sistema e não sobre o sistema em si" Excelente frase Gabi!
Independente do regime, enquanto o sistema trabalhar para manutenção de si mesmo e não para o bem do país continuaremos patinando no limbo da pobreza e impunidade...
Oi amiga bom dia
@@MarcosLima-tz7jr exatamente fomos educados na cartilha do regime militar pra não se meter em política... Pagamos um preço alto por isso. Temos que participar mais
@@fabricioogusuku1378 bom dia
Na verdade, isso é culpa do sistema político sim, no Brasil você elege um presidente e um congresso separadamente, aí surge desse sistema duas agendas totalmente diferentes, sem contar que se o primeiro ministro em um modelo parlamentarista fizer cagada é fácil removê-lo, enquanto que no presidencialismo é quase impossível tirar o sujeito do cargo, isso é o caminho perfeito para a tirania.
Mulher inteligente é outro nível. Seu texto dispensa todos os outros comentários porque é perfeito.
Como eu amo esse tema... me apaixonei tanto por Ciência Política na faculdade de Direito, eu adorava as aulas, bons tempos.
Hoje estou revendo alguns vídeos da Gabi (que saudades, mesmo sabendo que ela não tem tanta saudade assim hahahah), obrigada sempre pela sua contribuição intelectual para o nosso aprendizado. s2
A falha do nosso sistema político atual é a falta de importância dada ao legislativo.
Só que a “falha”, na verdade, é um plano muito bem executado por eles 😅
Eu diria que é a ignorância do povo sobre o judiciário. E de longe um judiciário que funciona é a marca registrada dos países desenvolvidos.
Então o parlamentarismo é a solução.
Foca-se no congresso, e elimina um monte de presidente populista, coisa muito mais rara no parlamentarismo, e se o congresso falhar com suas atribuições é só dissolvê-lo.
A única forma de dar importância ao legislativo é dar mais poder através de um primeiro ministro. Obrigaria a cada um ter mais responsabilidade
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!
Tudo depende muito, algumas coisas tem seus prós e contras a depender da perspectiva.
Mesmo que seja um Governo bom, vai ter dificuldades em algo. As vezes esquecemos que quem fica no poder são seres humanos e estamos suscetíveis a falhar.
O problema é que nossos políticos não falham (culpa), eles planejam (dolo).
Gabi, você explica de um jeitinho tão especial que fica acessível para todos entenderem
Obrigada. Gostei da explicação.
Vivi na Alemanha e não entendia como votavam.
Acho que poderia ser explorado um pouco mais os papéis de estado e governo... No Japão a monarquia (estado) define a agenda de estado por exemplo educação 100 anos e cabe ao governo seguir o planejamento da educação...aplicando as verbas.. e ações mas sem modificar o plano de estado para as áreas estratégicas
Acredito que o meio termo seria mais adequado, no caso o semipresidencialismo... Onde teríamos um primeiro-ministro como chefe de governo e um presidente como chefe de estado, acredito que seja a melhor forma de distribuir o poder executivo...
Discordo, o poder teria que ir para o Parlamento para o Brasil não se transformar numa Rússia, sendo praticamente um parlamentarismo
Eu era bebe ainda, por isso não sei, mas eu queria saber;
No pleblicito de 1993 eram duas perguntas certo?
Monarquia vs republica e presidencialismo vs parlamentarismo... oq aconteceria se desse monarquia presidencialista?
Teria um chefe de estado (monarca) e um chefe de governo (presidente). Portugal acho que é nesse modelo. Eu acho, opinião minha.
É incompatível esse sistema, a monarquia só teria como ser parlamentarista
A cédula do Plebscito de 1993 estava dividida entre forma de governo (República ou Monarquia) e sistema de governo (Parlamentarismo e Presidencialismo). Só que não existe "monarquia presidencialista" (onde as funções de chefe de Estado e chefe de governo são acumuladas no mesmo cargo), existe apenas monarquia constitucional parlamentarista ou monarquia absoluta.
Kkkkkk, não sei, iria ficar muito zoado, não conheço nenhum país nesse molde.
@@filipesantosdecarvalho4193 Não Portugal é semi presidencialismo, uma junção do parlamentarismo com presidencialismo.
Mesma merda do presidencialismo.
Gabriela, gostei muito desse vídeo e resolvi trazer alguns dados para tua análise: hoje, no mundo, existem 109 países presidencialistas e 69 parlamentaristas; considerando o ranking do IDH, dentre os 20 mais altos, apenas o 19o é presidencialista; até a 50a posição aparecem outros 3; até a 100a posição 61 são parlamentaristas e 26 presidencialistas. Daí eu pergunto: isso é apenas coincidência? Considerando que não temos "tradição parlamentarista" nem estrutura partidária adequada a esse sistema e , ainda, que o presidencialismo não favorece a criação de partidos adequados ao sistema parlamentar, isso significa que só nos resta contentarmo-nos com a nossa 83a posição no IDH? Não acho que esse seja o melhor momento pra colocar essas questões em pauta porque a prioridade é outra e URGENTE mas gostaria de te ouvir a respeito. Um abraço!
Herson, nesses 69, sabe me dizer quantos tem família real, imperial ou semelhante em sua história?
Exato, e temos também Herson, o Índice de Democracia, ele elenca os países mais democráticos do mundo, a grande parte do topo são todos parlamentaristas.
Ou o Índice de Percepção de Corrupção, onde temos os mais corruptos, mesma coisa, quase todos parlamentaristas.
Por exemplo a América como um todo, 35 países, apenas um parlamentarista, e por incrível que pareça o mais democrático, é o primeiro da lista o Canadá.
Outro exemplo, África com 50 países, 3 parlamentaristas e o mais democrático é justamente um parlamentarista.
Gosto dos vídeos do canal, mas nesse caso faltou a Gabriela analisar os países parlamentaristas e presidencialistas, se baseando nos exemplos hj de mundo e ponderando os erros e acertos.
Citou Israel, mais esqueceu da Venezuela, Argentina, México, Bolívia, a África toda presidencialista, ou o tempo que estamos em instabilidade política.
E tem outras medidas que poderiam ser feitas, como limitar o num. de partidos, a adoção ao voto distrital, e o fim de coligações.
@@DanielRodrigues-mr8nu Cara eu não sei te dizer isso exatamente, mas as melhores são regimes parlamentar monárquicos com os reis e imperador fzd geralmente o papel do poder moderador.
@@alersonsantos6202 , cara é por isso que eu fico pensando se no Brasil o parlamentarismo daria certo. A gente não tem uma família real com apelo que traga unidade, a família imperial que temos é herança de um processo de exploração de Portugal, diferente da família real britânica, por exemplo, que faz parte da história daquele povo e eles realmente os tem como seus reis e rainhas.
@@DanielRodrigues-mr8nu Amigo a família real brasileira não é herança de exploração de Portugal, lembrando a família real Brasileira extremamente para evolução do Brasil foi com Dom João VI que foi trazido para o Brasil banco do Brasil, bibliotecas, e exportação econômica.
Depois disso Dom Pedro I trouxe literalmente a nossa separação de Portugal e tbm a melhor constituição da história do Brasil mesmo os dois sendo portuguêses naquela época todo o brasileiro era português (inclusive até hoje a maioria é português), agora já Dom Pedro II esse sim foi brasileiro nascido já como tal no RJ, Dom Pedro II ampliou nossa educação criou o colégio Dom Pedro II que até hoje é um dos melhores colégio do Brasil, trouxe desenvolvimento em artes como opera pagando do próprio bolso Carlos Gomes e financiando vários homens e mulheres irem estudar fora do Brasil, Dom Pedro II tbm desenvolveu no Brasil astronomia e inclusive é extremamente importante até hoje sendo considerado patronomo.
Dom Pedro II foi o maior líder que já tivemos nesse país, tbm tem dona Isabel que assim como seu pai e seu avô era abolicionistas declarada.
Enfim a nossa família Imperial não foi fruto de apenas coisas ruins Portugal trouxe muita evolução para o Brasil tbm, e Dom Pedro II tinha total apoio popular do povo sendo derrubado por um golpe militar e escravocrata.
Te recomendo a ver os vídeos do Paulo Rezzutti sobre o tema é muito bom.
Assistindo a esse vídeo agora após a morte da rainha e chamou minha atenção Gabriela desejar saúde pra Betinha. Rsrs. Mal sabia Prioli e nós todos o que viria acontecer.
Nunca vi um tom de gratidão pela audiência, neste canal. Tudo o que escuto é "deixe o like, se inscreva e compartilhe". Minha opinião quanto a isso divide-se entre admirar e discordar.
Nosso problema é o da qualidade dos políticos que elegemos, da falta de análise das nossas escolhas, e do descaso com a política quando não há eleição. Quem vota na cara, não tem coração. #LeiaPedroFeroz #PrefiroCiro
Gabi, acho um debate necessário. No mínimo para revisarmos nosso presidencialismo. Ou restaurarmos. Mas o pior momento para fazer este debate é no processo eleitoral. Pois inevitavelmente entra no debate o cálculo de quem será o próximo presidente ou qual o perfil do próximo Parlamento. O ideal é debater isto em momentos de calmaria política.
um dos problemas do parlamentarismo tbm é a falta de governabilidade q acontece de forma semelhante ao Brasil, mas em um situação que leva a uma consequência diferente do Brasil.
a falta de maioria absoluta no Parlamento e que vai exigir coalizão(quando partidos se unem para formar um governo).
só que as vezes isso não acontece da forma que eles queriam e o chefe de Estado tem que dissolver o parlamento e convocar novas eleições.
Isso foi o que aconteceu na Espanha entre 2015 e 2016. Na Espanha teve eleição em dezembro de 2015 e para ter um novo governo lá, tem que ter a maioria absoluta e tbm acordo entre os partidos. nesse caso em específico um dos partidos não aceitou o acordo com o Rajoy, fazendo com que o Rei Felipe VI dissolvesse o parlamentos e convocasse novas eleições menos de um ano da última eleição.
mas por mais que isso possa acontecer. na Espanha isso só aconteceu duas vezes desde que a Espanha criou o cargo de Presidente do Governo Espanhol.
Isso é resolvido facilmente através do voto Distrital puro,
Muito necessária essa pauta Gabi. 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Que vídeo maravilhoso. Eu fiz o curso do manual da política racional e li seu livro tb e continuo aprendendo mais. Sempre bom rever esse tema 👏🏻
A história do presidencialismo no Brasil é crises atrás de crises o parlamentarismo já ajudaria muito a resolver várias crises que temos. Concordo com você temos que focar nas eleições do legislativo, mas o sistema atual de votação faz com que a maioria dos que se elegem é pelo quociente eleitoral não pelo número de votos. Na minha opinião isso deveria mudar como pode numa democracia um sistema eleitoral desses pior ainda é ver um tribunal como TSE censurando e desmonetizando quem criticar.
Eu preferia um sistema hibrido como acontece em Portugal. O poder executivo dividido entre o Premier e o Presidente da República. Semi presidencialismo.
@@arieleduardo2492 esse sistema se mal desenhado pode cair em tirania, exemplo; república de Weimar,
o parlamentarismo, o voto Distrital puro e o recall político impede incompetentes de chegarem ao poder.
Obrigada por tudo
Sempre muito esclarecedora.
Que legal esse vídeo.
Muita gente não sabe a diferença e seus principais impactos nacionais e globais.
Obrigado Gabi ❤️
Hei, Gabi! O plesbicito foi em 1992, ok? E bom tema que escolheu!👍👍
Parabéns Gabriela, apesar de termos pontos de vista diferentes em alguns pontos, entendo que você apresentou de maneira muito clara os dois sistemas de governo, parabéns!! Só vou fazer um apontamento, observe que as propagandas do TSE, TRE, falam muito da importância de votar, mas não explicam como funciona nosso sistema de lista abertapara eleição de deputados Federais, Estaduais e Vereadores. Sugestãoaproveite tua visibilidade e explique para todos a importância de não votar no amigo sem chanse do partido cheio de gente corrupta para deputados e vereadores... Parabéns!!
Fantástica, obrigada, Gabriela, por liberar tanto conhecimento. 👏😌
Não sei não hein. Tenho minhas dúvidas se existe essa possibilidade de ESCOLHER BEM. Estamos cada vez mais, carentes de bons representantes.
Mas enfim, segue o jogo.....
Parabéns e obrigado pelo vídeo. Muito boa reflexão.
Que vídeo necessário! Sempre incisiva e racional!
Excelente vídeo, como sempre.
Belo tema abordado Gabriela.
Como sempre, mais aprendizados e menos alienados. Sou seu fã, Gabriele. Sempre muito esclarecedores seus vídeos.
Bom dia, Gabi!!!
Nossa.... q sensatez. Gostava, depois dessa virei cliente.
Minha experiência com o parlamentarismo aqui no Canadá, é que muitas vezes vc faz um voto útil no seu representante, com vistas ao primeiro ministro. Você vota no partido, em vez de votar na pessoa. Já abri mão de votar em representantes que eu considerava mais adequados para a minha circunscrição para ajudar a eleição de um primeiro ministro. No presidencialismo, a escolha de ambos fica nas mãos da população. Exemplo real, admiro o NDP, mas acabo votando no Partido Liberal para barrar o Partido Conservador. O NDP tem muita dificuldade de crescer por causa disso. Preferiria votar para um representante do NDP na câmara, e dar o voto útil ao candidato do Liberal para presidente se necessário.
O problema do Canadá é o voto distrital puro que além de desperdiçar votos ele leva você a ficar fazendo voto útil
excelente vídeo, está na hora de colocar a responsabilidade na população mesmo
o problema é que não se conversa, apenas se negocia. "Quer rir tem que fazer rir" (Sgt Rocha, - Filme tropa de Elite - 2007)
Nada tira da minha cabeça que parlamentarismo com eleição do deputado por região ou distrito é o melhor sistema. Cada região sabe bem quem elegeu e quem cobrar pelos seus interesses. Hoje, se vc perguntar qual é o depurado que representa aquela cidade oi região a maioria não sabe, porquê muitos entraram pelo sistema da legenda e não porque foram votados nominalmente pelo cidadão. O Presidente recebeu esse voto nominal e por isso todo mundo lembra se votou nele ou não.
Isso é excelente. É assim que funciona no Reino Unido, cada Member of Parliament, Membro do Parlamento em inglês (inclusive o Primeiro-Ministro que tbm é um MP) representa o que os britânicos chamam de UK Constituencies(seriam os distritos).
Como a House of Commons tem 650 MPs, logo eles representam os 650 distritos.
Aí eu entendo que a eleição lá é por distrito e não por uma região grande igual no Brasil(tipo por estado)
O melhor para o Brasil 🇧🇷 é o presidencialismo, assim como nos Estados Unidos 🇺🇸. Geralmente, os países geograficamente grandes são repúblicas federalistas (Rússia 🇷🇺, Índia 🇮🇳, Argentina 🇦🇷, China 🇨🇳, África do Sul 🇿🇦, Cazaquistão 🇰🇿...), o que facilita a representação de minorias e a descentralização político-administrativa. Até algumas monarquias (como Austrália 🇦🇺 e Canadá 🇨🇦) são federalistas.
Imagine a confusão que seria se fosse parlamentarista com os partidos atuais, com moções de desconfiança e votações por dissolvição do parlamento. Mesmo que fosse monarquia, teria essa bagunça: durante a Guerra do Pacífico (1879 - 1883, entre Chile 🇨🇱 x Bolívia 🇧🇴 e Peru 🇵🇪), o Império do Brasil teve 4 gabinetes diferentes em 4 anos - o último deles durou menos de 6 meses. Nos dias atuais, muitos brasileiros ficariam com raiva por conta da instabilidade política e eleições frequentes.
O maior problema seria o sistema de governo (tema do vídeo), e não a forma de governo (república ou monarquia) em si.
Não existe correlação entre presidencialismo e federalismo, a Índia e a Alemanha são parlamentaristas e federalistas, é melhor ter 10 eleições em um ano do que 4 anos sem governo, o parlamentarismo e o federalismo são a combinação ideal, unindo a descentralização e à governabilidade.
@@konoko-o3o o parlamentarismo é um sistema de governo, e não a forma de Estado (unitário, federação ou confederação) ou a forma de governo (república, monarquia ou teocracia). Veja:
• Alemanha 🇩🇪: é uma república (forma de governo) federalista (forma de Estado nacional) e parlamentarista (sistema de governo). Os estados alemães (Bundesländer) são bem autônomos.
• Índia 🇮🇳: é uma república (forma de governo) federalista (forma de Estado nacional) e semipresidencialista (sistema de governo). Os estados indianos tem uma autonomia considerável.
Agora imagina os partidos corruptos no Brasil 🇧🇷, disputando os governos estaduais e o governo federal, sem tanta lealdade partidária e coalizões instáveis: não iria ter um governo coeso nunca. Basta ver países como o Reino Unido 🇬🇧 (monarquia), Israel 🇮🇱 (república), Japão 🇯🇵 (monarquia) e Itália 🇮🇹 (república): apesar de serem democracias, a governabilidade é muito complicada pela troca constante de primeiros-ministros.
@@ljr1998 Para isso podemos começar fazendo outras reformas, como a eleitoral por exemplo, antes de qualquer tipo de parlamentarismo, mas o federalismo no Brasil também precisa ser reformado, aqui os estados tem autonomia pífia se comparada aos EUA.
@@konoko-o3o nisso eu concordo: precisa ter uma reforma eleitoral profunda, pra aumentar a autonomia dos estados em relação ao governo federal. Isso é aumentar o federalismo.
Mas não acho que o governo central seria estável se o país fosse parlamentarista. Mesmo com a reforma eleitoral, a corrupção política continuaria atrapalhando a governabilidade. Basta olhar as trocas de governo constantes no período imperial (1822 - 1889).
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!
Particularmente gostaria de ver o parlamentarismo.
Gabiiii, faz vídeo sobre as eleições do legislativo, eu mesma sou bem perdida em como funciona.
Necessária como sempre ❤️
Ela já fez ♡
Tem toda razão o foco das eleições tem sido mais pelo presidente se deveria prestar mais atenção tb na hora de votar para deputado e senadores
Nossa! Meu Deus! Que semelhança!!!! 🙌🙌🙌🙌
Aqui no Brasil por enquanto não daria certo. O povo ainda e muito imaturo na questão política . E os políticos em sua maioria falta ética, integridade e caráter. Alguns partidos atuam como parasitas vide o Centrão. Enquanto o povo não aprender sobre política, principalmente as pessoas mais pobres. Nas escolas deveria retornar a matéria Organização Social e Política Brasileira.
Gabriela, e como funciona o semipresidencialismo?
Adorei o vídeo e explicação
Cara vc é sensacional
Chega a ser o começo desse vídeo. Gabi fala que deseja a nós a saúde firme e forte da Rainha Elizabeth II. O que temos um mês dela? A morte dela.
Conheço muito alemão que não gosta do sistema político daqui. Muitos partidos são obrigados a se unir em coligações, e as vezes você vota em um partido, mas ele fez a coligação com outro partido e o outro partido fez exigências pra coligação, e as vezes os motivos que fez a pessoa escolher o partido dela é deixado de lado, por conta dos acordos da coligação. Enfim, é muito fácil a gente achar que o sistema político do outro é muito melhor, quando estamos descontentes com o nosso, sem ao menos analisar de onde está partindo o problema.
já ouvi certa vez sobre o parlamentarismo helvético, na Suiça, em que o povo elege o plano de governo dos candidatos, ou seja é uma coisa menos personalista... e os mais votados revezam na execução desse plano.. ou algo assim.. nao lembro no detalhes...
Faz um vídeo sobre social-democracia
Gabriela, primeiramente eu sou novo no canal e queria lhe dizer que estou amando o seu conteudo! Sobre esse assunto específico, me permitiria trazer uma opinião que me parece ser diferente da sua? Eu tive o privilegio de morar em 4 países, sendo 3 desses de sistema parlamentarista (o 4o é o Brasil) e vejo cada vez mais a força desse sistema. Me inscrevo ao grupo que acredita que o parlamentarismo confira mais estabilidade ao sistema, mas acredito que o metro disso não seja necessariamente a duração dos governos: o que você destacou nesse sentido me parece absolutamente correto, em muitos Estados de sistema parlamentarista governos têm vida curta ahahah aqui na Itália, ouvi dizer que a "vida média de um governo é de 1 ano", no Japão, se você pega a lista dos antigos primeiros-ministros é algo de interminável (aliás, o Shinzo Abe foi ponto totalmente fora da curva, e vejamos o atual quanto vai durar), na Inglaterra tive a sensação que a situação era diferente porque me mudei para lá durante o longuissimo governo Cameron (mas essa ilusão foi quebrada com os eventos pós-Brexit). Onde eu acho que se encontra o verdadeiro metro da estabilidade do parlamentarismo é na relativa falta de "quebras institucionais": eu penso ao Brasil e me vem à cabeça 1930, 1937, 1946, 1964. Penso na Argentina e lembro 5 golpes de Estado só no século XX. EUA? 2 presidentes assasinados, outros que foram vítimas de tentativas. O mandato do presidente no presidencialismo tem prazo determinado e não pode ser incurtado (o impeachment já é um verdadeiro julgamento, é dependente de um crime a julgar), aí quando segmentos contrários ao presidente e suficientemente descomprometidos com a democracia encontram suposto apoio popular enveredam pela saída da ruptura institucional. No parlamentarismo, a alternancia do cenario politico pode levar à queda do chefe de governo sem rupturas institucionais, pela perda de confiança por parte do parlamento, sem precisar esperar "o relogio bater a meia-noite" (o fim do mandato). No presidencialismo, se mesmo cada eleitor do presidente se arrepender, e nao houver uma unica pessoa no país a apoiá-lo, o presidente fica no poder até o mandato terminar; no parlamentarismo, essa mudança da opiniao politica do povo é captada por seus representantes no Parlamento, os quais por sua vez derrubam o premier. No presidencialismo, o presidente uma vez eleito nao depende do apoio de seu eleitor por 4 anos, digamos que ele seja de Santa Catarina e voce de Rondônia. Mesmo em periodo de eleicoes, ele pode fazer o calculo politico que se esforçar para ganhar o apoio dos eleitores de Rondônia nao vale a pena. Ja no parlamentarismo, Rondônia teria seu(s) colegio(s) eleitoral(/ais) nomeando parlamentares capazes de dar ou retirar a confiança do chefe de governo, e esses parlamentares respondem diretamente aos rondonienses, pois a sua unica base eleitoral é o estado, eles serão incrivelmente sensiveis às demandas dos rondoninenses. Quando morei na Inglaterra, eu sabia quem era a parlamentar eleita pelo colegio eleitoral do meu bairro, ainda a tenho no Facebook, vejo que ela está constantemente à escuta das demandas dos eleitores do seu bairro :) por fim, lembro as aulinhas de historia na escola (em um país de sistema parlamentarista, confesso ahah) e a professora resumindo que praticamente sempre as ditaduras acontecem com o Executivo abusando seus poderes e usurpando os dos demais poderes. Embora tecnicamente isso possa acontecer também em sistemas parlamentaristas, acho bem menos provavel, um premier que enveredasse por esse caminho perderia facilmente a confiança parlamentar e cairia.
Faz vídeo sobre as eleições do congresso por favor acho que essa é a décima vez que eu peço vai ser o meu primeiro período eleitoral
Podia rolar um vídeo sobre a Perversão do Sistema, Gabi!
Menos emoção e mais razão!
Acabei de chegar na parte do Política é Para Todos que trata exatamente disso
Olá esse é o segundo vídeo que eu vejo seu e estou adorando os conteúdos e a didática. Posso sugerir um vídeo descrevendo outras formas de governo existentes, além desses dois? Parabéns pelo canal
Gabriela Prioli, parabéns pelo canal... sem comentários é ótimo... gostaria de saber qual sua opinião sobre a estratégia da inclusão da Michele Bolsonaro na campanha eleitoral do atual presidente!?
O parlamentarismo foi utilizado no Brasil pela útima vez em 1961 para impedir que João Goulart fosse presidente com plenos poderes. Não deu muito certo e partimos para uma ditadura em 1964.
Antes do parlamentarismo, acho importante discutirmos reforma política e voto distrital, ou distrital-misto. Só assim vamos conseguir limpar um pouco o Congresso.
Maus deputados e senadores se elegem com muita facilidade por conta do voto proporcional e das listas de partido. Isso precisa acabar.
Acho que foi em 1963, não?
Voto distrital seria o bicho!
@@felipetavares9797 Foi de 8 de setembro de 1961 a 24 de janeiro de 1963. Jãnio havia renunciado, João Goulart estava em missão oficial na China e a Junta Militar queria fechar o Congresso para impedir que, no retorno, ele assumisse a presidência. Foi a primeira fase do Golpe de 64.
Tem como criar um sistema novo?
Gosto bastante das suas análises principalmente qdo elas são imparciais, embora eu realMente n saiba se seu objetivo é ser imparcial ou não. De qqforms eu ouço e respeito essa parcialidade! Gostar mais é só minha opinião
Hahahahaha arrasou!! Então Gabi qual o sistema é o melhor?
Gabi: Nenhum dos dois... 😂😂😂
Gabi, mulher tu é incrível eu já estava pensando no que comentar em defesa do parlamentarismo ( e se 😅), mas aí você finalizou com uma ideia que tenho e sou grato a você de pensar e avaliar com o máximo de atenção quem irá me representar no congresso, pois é lá que toda mágica acontece.
Mas vou comentar tbm KKK, essa nossa forma tbm não é uma estratégia de forcar em uma figura ( presidente ) e enquanto as outras ( senadores, deputados) movem as peças do tabuleiro, algo que no parlamentarismo teríamos maior interesse em nossos parlamentares do que no chefe do executivo?
Concordo com tudo... A conclusão é perfeita: vamos escolher melhor todos os cargos que estarão na eleição.
Já que muita gente já escolheu o presidente (a), é uma boa oportunidade para conhecer melhor os candidatos a deputado (federais e estaduais) e a senador.
e os dados Gabriela??
#MonarkTalks53
A Gabriela citou dois casos pra igualar os problemas do parlamentarismo com o do presidencialismo, agora deveria também citar todos os casos de crises no presidencialismo.
Irá passar anos, até a Coreia do Sul já teve escândalo de desvio de dinheiro pelo seu presidente.
Na monarquia parlamentar tem curupcão também.
Gabriela, no Reino Unido é relativamente (eu diria até bastante) comum haver renúncias de políticos por diversos motivos, principalmente comportamentais, envolvimentos em escândalos, polêmicas, investigações, crises economicas, etc. Já no Brasil é raríssimo! Você encontra razões para isso?
Na actual conjuntura pós brexit, e com os exemplos que têm vindo do próprio Governo, com destaque para as atitudes do próprio Bojo (tardiamente afastado...), acho que as coisas vão piorar muito e muito depressa.
Aqui em Portugal também abdicam por isso mesmo.
Sinceramente não acho que o problema seja o sistema x ou y. Temos países bem sucedidos economicamente em todos os sistemas. O problema é a índole ruim da maioria das pessoas que ocupam cargos públicos no mundo e a falta de cobrança da população
No presidencialismo a maioria dos países não funciona.
@@TheNoha monarquista kkkkkk
@@xolovetheo mas ele falou a verdade, até nos eua esse sistema já está começando a falhar, o presidencialismo trás essa ideia de " salvador da patria" isso naturalmente leva a crises políticas e econômicas, porque naturalmente surge de um sistema desse um populista e não estadista.
Perfeito a própria democracia não é perfeita então porque os sistemas derivados delas assim o seriam? Não sei quem falou mas concordo muito "democracia é o pior sistema de governo, excluindo todos os outros". Então é isso dar atenção também ao legislativo seria o primeiro passo pra termos pessoas melhores que por exemplo Artur Lira e Eduardo Cunha. O Brasil vai evoluindo é muito difícil mas com pequenos passos assim se vai. Seres humanos são muito difíceis independente do país e as mudanças são lentas e as vezes ingratas.
No Brasil qual sistema for adotado, provavelmente não dará certo. Para o Brasil dar certo séria necessário que cada cidadão tivesse educação de qualidade, e claro que bem esclarecido escolheriam melhor seus representantes. O diferencial da Inglaterra é a educação de qualidade, e isso torna a política mais limpa e controlada.
Em teoria, se não fosse a questão do ser humano ser altamente corruptível, eu apostaria na monarquia. Quem governaria seria alguem que foi preparado a vida toda para aquilo e não governaria a curto prazo, mas a longo, então seria que governar a longo prazo.
Mas o único lugar em que o presidencialismo dá certo é nos EUA (fora os semipresidencialistas). Além disso, no BR pra qualquer espirro o gov tem que mexer na constituição e precisa de 2/3. Aí só com mensalão e orçamento secreto mesmo.
Não existe sistema que resista à corrupção, não existe corrupção que não compreenda a ação do homem, não existe humano que não seja corrupto em maior ou menor grau! ... Habita em cada um de nós um "monstro" e ele tem o nosso rosto! Em tempos quando o homem se torna o centro do "tudo", a esperança de um mundo mais justo e equilibrado é tão fragmentada quando os bilhões que nele habita. Todo "eco sistema" compreende um sistema mas nem todo sistema cabe em qualquer "eco sistema". Sendo assim, ... "Quem tem olhos que vejam, quem tem ouvidos que ouçam", ... Os sistemas existem para conter o homem e não o contrário, ... Então, nosso maior problema (no Brasil) com certeza não é o sistema, ainda que este possa ser melhorado, mas o homem... A excelência de um sistema sempre se contraporá ao interesse dos homens que buscam poder simplesmente por limitar os interesses dos mesmos.
Caipola manda saudações 👍
Sempre sensata
Eu acho que em 1993 nos perdemos uma oportunidade única de implantar o parlamentarismo no Brasil.
Com esses políticos aqui no Brasil, esse regime seria chamado de CILADA para a população. Eles não jogam pra perder.
Eu era criança ainda nesse plebiscito de 1993 então posso estar comentando alguma besteira, mas, se não me engano, uma das alternativas para a forma de governo era a monarquia. Não sei se já existiu na história algo assim, de uma república voltar a ser uma monarquia. Provavelmente seria uma monarquia constituinte, mas mesmo assim pra mim até hoje me soa meio bizarro ter existido essa opção nesse plebiscito.
Era pra voltar a ser monarquia parlamentarista, ou seja, rei(rainha) ou imperador(atriz) exercendo Poder Moderador sobre os outros 3 Poderes. Porém esse plebiscito demorou mais de 100 anos até a sua realização em 1993. Assim, bizarro foi a forma q o país deixou de ser monarquia parlamentarista para virar essa republiqueta presidencialista.
Espanha é um exemplo de país que se aventurou na República, mas logo voltou a ser monarquia parlamentarista.
A maioria dos melhores IDHs é parlamentarista, com ou sem o Poder Moderador.
Já existiu sim. O Reino Unido da época do Oliver Cronwell era uma república e que depois voltou ser monarquia.
E a Espanha Franquista que tbm era república e depois voltou a ser monarquia através de Juan Carlos I como rei
As elites econômicas (bancos privados, mercado financeiro brasileiro e o agronegócio), o centrão e o sistema proporcional de voto para o poder legislativo são um empecilho para o desenvolvimento do Brasil.
Caso você não conheça o #PrefiroCiro e suas ideias. #Voteem1SeLivreDos2. NUNCA FOI TÃO FACIL VOTAR CERTO PARA PRESIDENTE.🌹🌹🌹🌹🌹
Eu desconfio da viabilidade do sistema presidencialista no século XXI, principalmente em razão da popularização das redes sociais. Acontece que: 1. A eleição para presidente monopoliza as atenções, 2. O público em geral tende a votar mais com base em identificação pessoal e emoções (sendo a mais importante delas o medo, facilmente manipulável num mundo em rápida transformação), não se valendo muito de programas políticos, afinal poucos são aqueles que têm tempo e formação para se aprofundar em discussões políticas. No parlamentarismo, a escolha da composição do governo fica nas mãos de agentes profundamente envolvidos na dinâmica da política.
Duvido que figuras como Bolsonaro e Trump alcançariam a chefia de governo num regime parlamentarista, ao passo que duvido que uma grande figura como Merkel se elegeria presidente em uma eleição. Mas não podemos nos iludir, Orban é primeiro ministro, mesmo Hitler foi chanceler, e figuras relevantes para a democracia, como De Gaulle, foram presidentes. Mas hoje em dia, com o impacto das redes sociais, vejo até mesmo o presidencialismo dos EUA em risco.
Me preocupa, por exemplo, que os dois candidatos com maior intenção de voto aqui no Brasil não discutam programas de governo. Entendo, por outro lado, que para um sistema parlamentarista se mostrar razoável, precisamos adotar o voto distrital ou distrital misto, a fim de melhorar nossa representação no parlamento.
Desculpem o comentário longo rsrsrs mas essa pauta é muito cara pra mim
Boa noite
Faltou falar no semipresidencialismo, como o caso português e francês.
Em 1993 votei no parlamentarismo. Acredito ser um sistema com melhor distribuição de poder e que seria um bom experimento para o Brasil.
Interessante...
⚠️
Você pode votar direito no congresso, mas é só oferecer orçamento secreto, emendas parlamentares que o cara que você votou vai dizer que precisa disso pra conseguir os recursos necessários para investir nos Estados e municípios.
Parlamentarismo seria interessante se nossos políticos tivessem preparo pra isso. São muito egoístas e monetaristas...
Ponto x da questão, não pensam na nação e sim neles próprios
Com a mudança de foco para o congresso, poderíamos escolher melhor os nossos parlamentares.
Eu acredito que grande parte dos problemas políticos que temos aqui, são culpa dos políticos e não do sistema.
Nada é tão simples quanto querem te fazer acreditar. Bom sempre saber os prós e contras e isso que sinto falta nesse povo que diz Ah um é bom e o outro não. Poxa, explica pra saber teu raciocínio e ver se concordo com a ideia e não com a pessoa que fala.
Valeu Gabi!
Antes de tudo, entre 1961 e 1963 tivemos uma tentativa de Parlamentarismo, mas os militares queriam o Presidencialismo para continuarem a dar as cartas, além disso, João Goulart desejava ser Chefe de Governo e de Estado, portanto, providenciaram um referendo para que a população de maioria analfabeta escolhesse o sistema político anterior e, em 1964, ocorreu um golpe de Estado que serviu para manter o País atrasado em muitos sentidos.
O Brasil precisa mudar, porém será necessário as reformas política e eleitoral, a começar pela implantação do voto facultativo e pela troca do Presidencialismo pelo Parlamentarismo.
Vou fazer um comparativo com o futebol. Atualmente existe um grande questionamento com o VAR (Video Assistent Referee), que ele está falido e mantando o futebol. O grande problema é a qualidade e alguns vícios da arbitragem brasileira, não adianta introduzir tecnologia se a base (material humano) é muito ruim. O mesmo eu digo sobre o sistema políticos. Parlamentarismo e Presidencialismo possuem suas vantagens e desvantagens, mas para eles darem certo depende muito do material humano, políticos, para dar certo. Já tentaram implementar o Parlamentarismo aqui no Brasil após a renúncia de Jânio Quadros e fazer o João Goulart uma Rainha da Inglaterra e foi um desastre completo.
E difícil entender porque todos os países desenvolvidos quase a sua maioria é parlamentarista ou semi parlamentarista, pegar exemplo Inglaterra e Israel e um pouco desnecessário entre vários países, somando q no presidencialismo a uma grande insuspeita no regime se olhar no mapa geral países q adotaram o presidencialismo.
Verdade essa pergunta ????
No Brasil, imagina o parlamentarismo nas mãos do CENTRÃO?
Presidencialismo olha como está,
Acredito que o Brasil saiu do militarismo muito despreparado para democracia, e nossa sociedade até hoje não está preparada para eleições, olha o nível dos deputados, senadores, vereadores, presidente, governadores prefeitos, etc,,,,
Primeiro o brasileiro deve de criança saber se envolver em política, depois como jovem estar inteirado da nossa política atual, e aí saber o poder do voto
Qualquer que seja sempre dependerá do caráter dos parlamentares e sua ética.
Alguns tem a ética muito elástica e flexível.
"A crise é de caráter." (Wilson Trópia) , não deveria ser
Gabi, vc podia falar mais dos desafios de ter um parlamentarismo no Brasil, com essa abominação que é o centrão. Eu não ficaria tranquilo com o chefe de governo sendo escolhido por eles. Teríamos sempre primeiro-ministros como Lira ou Cunha. Acho que esse modelo não é pro Brasil...
Durante as eleições nos países parlamentaristas, é comum os líderes dos partidos realizarem debates televisionados. Quando o povo vota no partido, já se tem uma ideia de quem será o primeiro-ministro (caso o partido consiga a maioria das cadeiras).
Gabi, faz um vídeo sobre a CNN ter cancelado o debate pq Bolsonaro e Lula não iriam participar
Os chefes de Estado num deveriam comparecer nesses encontros de países que ocorrem eventualmente?
Por favoooor! Por tudo que é mais sagradoooo! Vamos nos preocupar com legislativo ainda mais do que com o executivo!!! O Brasil não vai mudar antes disso.
Isso aliás passa muito mais pelos partidos do que pelo eleitor. São os partidos de esquerda e centro esquerda que precisam se preocupar em apoio candidatura campanha e eleição de deputados e senadores. Mostrar pra população como esses cargos são importantes. Figurões desses partidos deveriam ser candidatos ao parlamento nesse momento e não à presidência. Estamos lascados.
Oi Gabriela,fala dessa PEC que da cargo vitalício a ex presidente...é verdade isso?? Bolsonaro quer mamata vitalícia??
Ex presidente já tem aposentadoria gorda, vários benefícios e seguranças em tempo integral até a morte...
@@campoforteepitacio sim eu sei mas estao planejando uma PEC para ampliar ainda mais...cargo de senador vitalício para manter foro privilegiado ..
@@patriciafurtado1306 ai lasca tudo, legislativo sendo legislativo
Esses três poderes não são totalmente independente visto que o poder executivo na figura do presidente Escolhe os ministros do Supremo então o poder judiciário é escolhido pelo poder executivo não deveria ser escolhido pela população por meio de voto direto
O Brasil precisa do Semi Presidencialismo pra ontem, pq se Executivo e Legislativo não se alinham o melhor é troca do legislativo ao contrário de se esperar 4 anos para novas eleições, o Brasil tem muitos políticos populistas, o que não se sustenta no Parlamentarismo.
Monarquia Parlamentarista é melhor
@Lucas 12 Vantagens da monarquia parlamentarista sobre a república presidencialista:
1- Solução rápida de crises:
Quando há crises políticas, o monarca simplesmente dissolve o parlamento e convoca novas eleições para que o povo escolha novos governantes. É simples assim: o povo pode mostrar seu descontentamento através de protestos, estatísticas oficiais ou outros meios e, então, solicita a intervenção do monarca para solucionar a questão. Desta forma, a crise é solucionada satisfatoriamente e a estabilidade política fica garantida; Na República, uma crise pode se arrastar por muito tempo, haja vista que um impeachment de um presidente além de ser um processo longo, complexo e oneroso para os cofres públicos, resulta ainda em inúmeras manobras corruptas para evitá-lo. Além do mais, a República Presidencialista é incapaz de dissolver o parlamento. Portanto, mesmo que o presidente caia através de impeachment, o congresso continua de pé. Novas eleições podem acontecer a qualquer momento numa monarquia, basta o monarca dissolver o parlamento; Nas repúblicas é necessário esperar 4 longos anos para haver novas eleições. Em resumo: a dissolução do parlamento monárquico é mais rápida e eficiente do que um impeachment republicano.
2- Separação clara entre Estado e governo:
Na monarquia a figura do rei representa o estado (entidade permanente) e o 1º ministro representa o governo (entidade passageira), estando essas entidades nitidamente separadas, as instituições políticas acabam se fortalecendo na medida em que sabem quais suas verdadeiras funções. Na República, o presidente geralmente ocupa ambas funções, o que por sua vez gera uma grande confusão e fragiliza as instituições que, em vez de atuarem pelo bem do estado e do povo, acabam agindo para beneficiar o governo.
3- Liberdade e diversidade de idéias:
O parlamento monárquico é um ambiente onde os congressistas, eleitos pelo povo, exercem seu poder de expressão. O saudável debate entre eles promove uma cultura de respeito, liberdade e diversidade de idéias. Nele, as leis são criadas com a ajuda de todos os congressistas; Já na República, praticamente não há debates, nem exposição de idéias, apenas negociatas e troca de favores por debaixo dos panos. As ações políticas tendem a ser tomadas por uma só pessoa, o presidente, que usa o veto e medidas provisórias para se impor sobre os congressistas. Na República, o poder executivo tende a esmagar o legislativo. O leitor já percebeu que no Brasil as pessoas têm dificuldade de aceitar opiniões políticas diferentes das suas? Isso possivelmente é uma consequência direta da nossa cultura republicana que jamais promoveu verdadeiros debates entre políticos (exceto escassamente em épocas de eleição).
4- A palavra vence a imagem:
Em todos os países republicanos observa-se um fenômeno comum: vence aquele candidato que construir uma imagem de bonzinho, humilde, pai de família etc. sendo que suas ideias políticas pouco importam; Na monarquia vence o candidato que souber se expressar melhor com bons argumentos e tiver ideias claras para o futuro da nação sob o seu governo. A política feita com a pobreza da imagem dá lugar às artes da retórica e oratória que, sem dúvida, são enriquecedoras para a cultura de qualquer país.
5- O povo conhece a família real:
Na monarquia, o povo tem a oportunidade de conhecer cada membro da família real, acompanhar sua vida e educação ao longo dos anos e, por extensão, conhecer suas personalidades e caráter. Todos os membros da Família Real recebem,desde cedo, uma formação educacional voltada para o bem estar da política nacional. A figura do monarca é uma projeção de um "grande pai (ou mãe) da nação" que une todos os cidadãos em prol do bem estar do país. Na República, os políticos aparecem do nada, o povo mal sabe quem eles são e tão pouco sobre suas vidas, educação ou índole. A república tende a atrair aventureiros que saqueiam os cofres públicos e desaparecem.
6- O monarca é supra-partidário:
O monarca está acima de partidos e ideologias políticas, ele não tem comprometimento com esquerda, direita, liberais etc.. Ele transcende tudo isso, porque seu compromisso é com o bem-estar da nação! Isso garante que ele não irá se intrometer nas ações de governo do primeiro-ministro, oferecendo-lhe então total liberdade política, desde que este não ofereça riscos ao povo; Sendo uma figura politicamente neutra, o monarca pode ainda visitar quaisquer países sem causar nenhum constrangimento relativo a política do país anfitrião.
7- Maior tendência à virtude:
Os filósofos gregos da antiguidade demonstraram que o melhor sistema político é aquele que os administradores são aristocratas (de Aristoi: "os melhores"), ou seja, pessoas de grande caráter que, constantemente, mostravam suas virtudes a todos. E quem pode melhor assimilar esse ideal de nobreza do que um monarca? Além disso, a monarquia possui a tradição de conceder prêmios e honrarias nobiliárquicas aos cidadãos que realizarem alguma tarefa benéfica ao Estado ou ao povo. Ao presentear os cidadãos que se destaquem pela nobreza, o monarca cria uma cultura de incentivo à virtude.
8- Diminuição da corrupção:
É uma noção intuitiva à todos que os presidentes republicanos normalmente são financiados por empresários ou fazem alianças com diversos partidos para chegarem ao poder. E uma vez estando lá, eles usam o cargo para devolver os favores que receberam, favorecendo assim o crescimento da corrupção; Um monarca, no entanto, não é eleito por ninguém, ele não deve favores a quem quer que seja. Isso dificulta o surgimento da cultura da corrupção.
9- Respeito aos cofres públicos:
Na República, os eleitos sabem que só ficam no poder por apenas 4 anos, por isso tendem a fazer de tudo para meter a mão no dinheiro do povo e enriquecer rapidamente. Na monarquia isso não acontece porque se o rei ousar fazer isso, ele pode ser destituído do cargo, ter a reputação de sua família destruída e o povo pode acabar com o sistema monárquico, em seguida, através de um plebiscito exigindo República. O monarca evita corrupção porque não deseja perder o seu cargo de chefe de Estado.
10- Maior tendência à estabilidade econômica:
Quando ocorrem eleições nas Repúblicas, surge um fenômeno natural de desconfiança e incerteza a respeito das mudanças econômicas que o novo presidente fará. Se o novo presidente for de esquerda, direita ou liberal, as expectativas serão variadas e cria-se um clima de incerteza, enquanto o resultado das eleições não forem divulgados oficialmente. É óbvio que na Monarquia tal fenômeno também ocorre, mas a tendência é em menor proporção, porque a figura do monarca, como representante do Estado, inspira estabilidade e continuidade.
11- Políticas de longo prazo:
Como o poder do monarca é vitalício, esse sistema prioriza políticas estáveis e de longo prazo. Por ficar toda sua vida no cargo, o monarca tem muito tempo para avaliar a eficácia das políticas adotadas pelos primeiros-ministros e demais políticos; Totalmente oposto é o que ocorre na República, na qual as políticas são de curto prazo e o próximo eleito tende a acabar com a política do seu antecessor para que ele caia no esquecimento e seja desmoralizado. Como costumam dizer: "um monarca pensa nas próximas gerações; os presidentes nas próximas eleições".
12- Neutralização da idolatria política:
A monarquia parlamentarista tem essa incrível capacidade de neutralizar a idolatria política, porque dificilmente alguém vai idolatrar um monarca que está apenas cumprindo o seu papel como fiscal do estado e, ainda, ninguém vai idolatrar primeiros ministros que podem ser facilmente exonerados dos seus cargos a qualquer momento devido a insatisfação popular. Na república é comum o fenômeno da idolatria porque o tempo de duração dos governos são geralmente 4 longos anos que podem ser renovados por igual tempo. Se existem crises políticas na república é natural que o povo espere uma solução vinda de seu presidente eleito; na monarquia não se espera soluções do atual primeiro-ministro, mas fazem-se eleições para que surja um novo gestor que traga as soluções desejadas.
Existem muitos outros motivos que evidenciam a superioridade da monarquia parlamentarista sobre a república presidencialista de modo que é impossível resumir todos em um simples artigo. Caso o leitor tenha dúvidas ou mais interesse sobre o assunto, aconselho a pesquisar em profundidade e sem nenhum tipo de preconceito. Verifique os argumentos de quem é contra e a favor. Talvez depois dessa investigação seja possível obter alguma conclusão sobre o tema. Abaixo indico alguns livros sobre o assunto, mas você também pode pesquisar em páginas monarquistas presentes nas redes sociais.
REFERÊNCIAS:
1) O que é parlamentarismo monárquico. Ives Gandra da Silva Martins. Editora Brasiliense, 1993.
2) O que é monarquia? Rogério da Silva Tjader
O melhor sistema é a Democracia que começamos a reestabelecer a partir de 2018 quando começamos a aniquilar a Cleptocracia implantada em 1930 e reativada em farsante e corrupta Redemocracia dos anos de 1980. Coincidência a volta de um Paulista ao Poder depois de quase 1 século?? Em Política não existe coincidências. O PODER É O POVO. DO POVO PELO POVO PARA O POVO !!!