Muitas pessoas têm comentado no vídeo dizendo que não são dialetos, mas "sotaques". Em Linguística, dialeto diz respeito às variedades regionais de uma língua (neste caso, o português), podendo diferir mais ou menos da norma estabelecida como “padrão”. Portanto as formas mostradas no vídeo são dialetos da língua portuguesa. Muitas pessoas têm a ideia de que dialetos são línguas minoritárias ou variações dentro de uma língua muito divergentes da norma padrão, mas isso não é aplicação linguística do termo, e sim uma forma coloquial e muitas vezes pejorativa de se referir a línguas minoritárias. Aquilo que muitas pessoas coloquialmente entendem como "dialetos" (como o napolitano, o siciliano e o lombardo) são, na verdade, línguas próprias. O nordestino, o carioca, o baiano, o alentejano, o açoriano etc. são todos considerados linguisticamente como dialetos da língua portuguesa ( pt.babbel.com/pt/magazine/dialetos-brasileiros / www.thefools.com.br/blog/post/dialetos-do-portugues-brasileiro / pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa ). "Sotaque" é um termo que não é utilizado na linguística, mas geralmente diz respeito especificamente à fonética de determinado dialeto.
@@vitorcarvalho610 Toda língua é subdividida em dialetos. É como se a língua fosse a "espécie" e o dialeto fosse a "subespécie", fazendo uma analogia com a biologia. O dialeto é uma forma da língua, então o baiano, o carioca, o paulistano, o alentejano etc. não deixam de ser português, são variantes regionais da língua portuguesa (essa é a definição linguística de dialeto). Se você fala uma língua, automaticamente também fala um dos dialetos dela. Não é como se o português fosse uma língua e o sertanejo fosse uma coisa à parte, o dialeto é uma das formas da língua, apenas isso. Portanto, sim, isso é português. São as diversas formas regionais do português falado pelo mundo (ou seja, dialetos da língua portuguesa). en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_dialects
Muito interessante trabalho, sou inscrito num canal español que fala sobre terras culturas do mundo, porém compilar músicas deve ser muito mais complexo 👏🏾👏🏾
O mineiro tá bem diferente da realidade, eu ando de ambulancia de Patos-BH, tem muita diferença entre interior e capital, achei a musica mais proxima do portugues padrão que o dialeto, as palavras estão completas e isso não ocorre em nenhuma região de Minas, inclusive Uberlandia e até Governador Valadares(que pra mim é o sotaque mais ao meio). O vídeo ficou incrivel, principalmente o caatingueiro, que conheço muitos baianos aqui em minas que conversa exatamente assim
Faltou falar sobre o português uruguaio, falado na fronteira com o Brasil, que também é um dialeto do português brasileiro, que popularmente é chamado de portunhol.
Quanto honra começar com a Dona Onete, paraense ilustre, e o seu banzeiro, termo que lembra o efeito da pororoca (te mete, te joga, já que nada fica em pé quando a pororoca chega - o estrondo provocado pelo encontro da água do mar com os rios da costa do Pará) - e engraçado que banzeiro, no nordeste, tem o sentido de confusão, tumulto e aí é bom não se meter... hahaha.
Muitu güen vídiu, gran trabayu! Qu'interesanti'l portugués y toas las suas variantis, que nunca pensé que fueren tantes. Saluus desdi Cantabria, n'el norti d'España!
Congrats on the uncannily scientific transcription. But it is well-known that singers sometimes do not sing in their native accent. A classic example were the singers from many different states who sang bossa nova with carioca accents. Also, the carioca song used here was unfortunate, as it did not show the most obvious feature of the accent.
Sim. É difícil achar músicas em cada dialeto português europeu, então generalizei neste vídeo (peço desculpas aos portugueses). Mas estou preparando um vídeo com cada um dos dialetos europeus, angolanos e moçambicanos, é a 2ª parte do vídeo que fiz com os dialetos brasileiros (Dialetos da Língua Portuguesa Parte I: Brasil).
@@jjsouza538 ficou muito bom o vídeo, tirou muitas dúvidas, só citei(sei como é chato isso) o de Portugal porque tenho um amigo q odeia o norte de Portugal KKKKKKkK
Nós paraenses usamos muitas palavras culturais, no interior mesmo, tem uma mistura de portugues paraense ( parecido com o do de Portugal) misturado com um sotaque francês... eles usam muitas expressões idiomaticas locais, que as vezes tão pouco nós que moramos perto da capital entedemos...imagina quem é de outra região... é mais ou menos assim: th-cam.com/video/F3REVRF9IA4/w-d-xo.html
@@goncalobastos3808 Amigo, em parte estás errado... O mirandês é um ramo do astur-leonês, que teve uma enorme influência do português, mas sobretudo do português transmontano. Os dialetos transmontanos são iguaizinhos ao galego que ainda se hoje se fala no campo e nas aldeias nas serras (que nada tem a ver com aquele castrapo da TVG). O mirandês não teve muita influência do castelhano, até porque as Terras de Miranda estavam separadas da Meseta por um vale bem profundo, as chamadas Arribas do Douro. O castelhano é que tem um estrato astur-leonês que, depois duma enorme influência do basco e do moçárabe, adquiriu uma pronúncia e sotaques completamente diferentes do astur-leonês da altura (ainda preservado nas montanhas de Leão). Mas mesmo com as influências todas que o mirandês teve, ainda continua a ser um dialeto não-português, logo não se inclui no contexto deste vídeo...
@@goncalobastos3808 É um dialeto de Portugal, mas não é um dialeto da língua portuguesa. Percebes? O título deste vídeo é: "Dialetos da Língua Portuguesa", não é "Dialetos de Portugal".
Eu percebo que dentro do sotaque carioca, há diversas variantes. Há aquele bem puxado e estereotipado, visto principalmente nas periferias da Região Metropolitana do estado, mas também há aquela variante específica da classe alta, que aparenta ser mais neutro, além dos transicionais entre o carioca e o fluminense. É algo que pouca gente nota, no entanto, assim como seria consideravelmente difícil retratar isto num vídeo apenas.
Sim, generalizam tudo como carioca. Eu sou capixaba, mas minha fala é igual da classe média alta carioca, ou seja a que se usa nos filmes. O mundo linguístico é muito mais complexo do que imaginamos...
Olha acho que ele quis fazer um exemplo de cada dialeto, senão ia ficar um vídeo muito longo; afinal é claro que o "caipira", que é falado por mais de 20 milhões de habitantes só em São Paulo não ia ter só uma música de exemplo.
Eu entendo que é difícil encontrar músicas de Portugal com sotaques diferentes, mas os dialetos do Norte de Portugal (setentrionais) são diferentes dos dialetos do Sul de Portugal (meridionais).
E dentro dos do Norte e do dos do Sul ainda há diferenças. Como é difícil notar diferenças nas músicas quanto à fonética de cada dialeto, um dos próximos vídeos que pretendo lançar é o das dialetos do português parte II (já fiz a parte I, que é dos dialetos brasileiros), só com a forma falada (e não cantada) dos dialetos de Portugal, Angola e Moçambique.
A partir dos 15:54 a musica caipira 'Coisas do Paraguai' de Tonico e Tinoco diz: ''agua de batata lá é café'', significa que segundo os compositores, no Paraguai o café é bem fraquinho com pouco pó e muita agua. o ditado popular no estado de Minas Gerais diz que se o café ficar fraco, o sabor fica como de uma agua que foi usada pra cozinhar batatas. isto é muito engraçado em MG.
Olá, tudo bem com todos? Algumas observações que deixo por aqui... * Muito bonito o hino nacional de Moçambique, em melodia e letra. * As músicas dão, talvez, uma amostra de diferentes termos (que acredito que podem caracterizar dialetos). No Sul do Brasil, termos como guri e piá, assim como miúdo em Portugal, são termos para referenciar menino, criança do sexo masculino. * Aliás, o "sotaque brasileiro" (sei que são vários) me parece mais próximo do sotaque dos que falam o idioma galego do que o próprio sotaque de Portugal. Na África, sim, o sotaque de Portugal parece ter se estabelecido mais. * Há diversos dizeres regionais e locais. Não sei se estou a misturar "dialetos" com gírias locais. Por exemplo, em Florianópolis, há o "taix tolo?" (tu estás tolo?) e termos bem locais, como bucica (em Florianópolis, cadela sem raça definida (ou, "vira-lata" - termo comum no Brasil para designar cachorro de rua, sem raça)); em minha cidade, Lages, há expressões como "o tipo do jeito" (quando se estranha a atitude de alguém), "é só lavá" (um equivalente ao "ninguém merece"). Há grande diversidade de dizeres locais e regionais por aí. * Mas em termos de diferenciação maior a ponto de caracterizar um dialeto mesmo, há muitos termos do Rio Grande do Sul, inclusive catalogados e até publicados em livros direcionados ao tema e também presentes em várias músicas, que em alguns casos não permitiriam a brasileiros de outras regiões entenderem sem consultas no google. Confiram as músicas "Milonga Abaixo de Mau Tempo", "Pêlos" e "Destinos" (as duas primeiras, do cantor José Cláudio Machado; a terceira, do cantor Luiz Marenco), de exemplos do que me refiro. * Sempre suspeitei que o português de Macau fosse mais diferente. Me surpreendi com a semelhança. * Se este canal for explorar diferentes sotaques, dá de fazer uma série grande de vídeos. Só aqui em Santa Catarina, há três sotaques diferentes que se destacam por região: o litorâneo (a exemplo de Florianópolis); o da região central do estado, a região serrana; e o sotaque do oeste do estado. Isto, não mencionando sotaques mais localizados, como os de descendentes de colonos alemães nas regiões de Pomerode e Brusque, por exemplo. * Neste sentido, deixo um documentário, a quem se interessar em ver, das etnias que compuseram a minha cidade. th-cam.com/video/-SsJgE83X3M/w-d-xo.html
Sobre sotaques do português brasileiro, eu compartilhei uma postagem de facebook bem interessante, sobre as possíveis origens de vários sotaques. Abaixo, está o texto da postagem que compartilhei. Deixo aqui a linguistas que se interessarem e acharem esta postagem. ******* Por que você fala assim? O "R" caipira do interior de SP, MT, MG, PR e SC deve-se aos indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o "R" dos portugueses, não havia o som dessa letra em muitos dos mais de 1200 idiomas da região. Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa jabuticaba brasileira, que não existe em Portugal. A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta) e frecha (flecha). Com a chegada de italianos à SP o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs: carro como "caRRRo", se quem fala for de Mooca, Brás e Bexiga, bairros com bastante influência italiana. O R falado no RJ deve-se ao fato de que quando a Corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como: "PaRRRRi". A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, o importou seu som de R dos franceses. Do mesmo modo a Realeza trouxe o "S" chiado dos cariocas. As regiões Norte e Sul receberam a partir do século XVII imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, 4ª maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o chiado. Já Porto Alegre misturava indígenas, portugueses, espanhois e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento. Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE". Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE". Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão". Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: Salvadô, amô, calô e a destruição de vogal em ditongos: lavôra, chêro, bêjo, pôco, que aparece em muitos dialetos africanos. A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas.
Impossível não lembrar de dois personagens que, em épocas diferentes e cada um em seu tempo, instituíram regras de controle muito rígidas que, de certo modo, asseguraram o grande domínio da língua portuguesa no território brasileiro: Marquês de Pombal e Getúlio Vargas. O primeiro, além da expulsão dos jesuítas, instituiu que uma língua brasileira que estava surgindo (com muita mistura de línguas dos indígenas, locais) não deveria ser falada, mas o português do país colonizador; o segundo, ditador no nosso período conhecido como Estado Novo, perseguiu rigidamente os colonos italianos, alemães, japoneses, etc. que mantinham uso de suas línguas de origem, em parte pelo ambiente de paranoia da segunda guerra mundial, em parte por ter sido um regime totalitário.
Seus vídeos são muito da hora. Imagino o trabalhão q dão! Fico triste não tenha muitos inscritos. Parabéns! Ps. No dialeto sulista tem a foto de Maringá mas aqui somos mais pra caipiras. Aqui tem R retroflexo, no fim das palavra que terminan em E subtitui por I, e O por U. O Norte do Paraná é culturalmente muito parecido com o inteior paulista. Não to querendo criticar, to tentando contribuir. Seu conteúdo é muito da hora.
Muito obrigado pela contribuição, Wendell. Já identifiquei alguns problemas no mapa deste vídeo (e do outro, que é com trechos falados). Por isso, estou elaborando dois novos vídeos de dialetos do português do Brasil, tentando corrigir o máximo de problemas possíveis, além de usar uma classificação menos abrangente (por exemplo, devo diferenciar a fala de Porto Alegre da fala do interior gaúcho). Farei uma versão musical e uma outra com trechos falados. Além disso, tenho vários outros projetos em mente.
O noroeste e norte novo do Paraná se fala caipira, No oeste, sudoeste e sul do Paraná se fala sulista, em Guarapuava e na região central do Paraná se fala quase como a região metropolitana de Curitiba mas um pouquinho diferente( quase uma mescla do dialeto sulista com o dialeto Curitibano) A única região em que eu não sei como falam é a do norte pioneiro.
Excelente trabalho. A transcrição fonética deve ter dado trabalho. Seria muito curioso um trabalho de uma única canção popular cantada dentro de cada variante e sem essa neutralização que ocorre sempre. Por exemplo, meu dialeto usa o fonema /e/ em posição final, como no espanhol: leite, quente, enfeite. A palavra eminentemente soa muito diferente para mim que para os outros 90% dos falantes brasileiros. Na canção, essa marca forte é neutralizada porque a cantora se dirige ao público nacional e o mesmo ocorreu em muitas das outras vozes. Uma única letra cantata respeitando mais as regionalidades seria incrivel. Obvio, muito trabalhoso também. Bom trabalho, de toda forma.
Pois é, realmente a música escolhida não foi representativa na prática pro dialeto sulista por esses motivos que você expôs mesmo. Eu tô pretendendo fazer outro vídeo com esse mesmo tema no futuro.
Obrigado por um fantástico trabalho! Fiquei impressionado. Adorei especialmente a versão do hino moçambicano. Sabias dizer onde arranjaste esta magnífica versão? Obrigado!!
Comente sobre o português uruguaio, legado deixado pela disputa colonial na região fronteiriça. O português uruguaio é falado por 15% dos uruguaios e há indícios da presença portuguesa, como o Forte Santa Teresa, construído em 1762, no Chuy. O Uruguai deveria ser bilíngue, mas a política de hispanização de 1871 pôs fim ao projeto de país bilíngue. Este é simplesmente o português uruguaio. O português uruguaio, também chamado academicamente de DPU (Dialetos Portugueses do Uruguai), também chamado popularmente de bayano ou portunhol, mas na realidade não é português, pois a língua é herdada e os empréstimos do espanhol se devem à sobreposição do espanhol de áreas lusófonas e não a devida uma mistura aleatória das duas línguas como muitos acreditam.
São excelentes os vídeos, digo logo antes que haja mal entendidos. Contudo, não existe dialetos na língua portuguesa e sim falares. Isto porque consegue-se entender o que se fala em português em qualquer parte. Sou do Sudeste, morei no Norte, no Centro Oeste, no Nordeste e no Sul e nunca tive dificuldades de entender ou de me fazer entender. Já o dialeto é diferente. Não se entende.
Que bom que gosta dos vídeos! Do ponto de vista linguístico, um dialeto é nada mais que uma variante regional de uma língua, seja ela mais ou menos próxima da norma-padrão. Apesar disso, muitas pessoas acreditam que dialetos são formas muito modificadas ou particulares de uma língua ou uma língua indígena/minoritária. No primeiro caso, existe uma grande discussão quanto a essas falas serem consideradas línguas próprias ou apenas dialetos muito singulares da mesma língua em questão (ex.: o ânglico escocês com relação ao inglês, o galego com relação ao português e o africâner com relação ao neerlandês). Já no segundo caso (das línguas indígenas/minoritárias), não são dialetos, são línguas mesmo. Essa confusão, que é muito comum, acontece porque o termo "dialeto" foi subvertido coloquialmente para se referir de maneira pejorativa a línguas minoritárias, com o intuito de colar uma imagem de que essas linguagens são "inferiores" ou "erradas", "línguas de série B". É muito comum ver italianos se referindo à língua napolitana, à língua siciliana, à língua vêneta ou à língua lombarda como "dialetos" por esses mesmos motivos, mas elas não são de fato dialetos da língua italiana, e sim idiomas próprios derivados do latim vulgar, tal como o italiano. Isso também acontece com o catalão, o basco, o asturiano e o galego na Espanha, com o baixo-saxão e o bávaro na Alemanha, entre outros vários exemplos que eu poderia dar. Essas linguagens são línguas mesmo, não dialetos. Ou seja, o catalão, o basco, o galego e o asturiano não são dialetos espanhóis, são idiomas próprios. Os dialetos da língua espanhola seriam, por exemplo, o andaluz, o madrilenho, o rioplatense, o espanhol andino, o espanhol mexicano, o espanhol caribenho etc. pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto pt.babbel.com/pt/magazine/dialetos-brasileiros
Exatamente. O vídeo mostra diferenças entre sotaques da língua portuguesa. Dialeto é bem diferente. Quem já viajou para a Italia, por exemplo, percebe isso claramente. Os dialetos mudam de tal forma que não se entendem entre si, como se fossem línguas diferentes.
@@FabioLuizBraggio Fábio, leia minha resposta acima, trata exatamente disso, inclusive dou o exemplo da Itália. Os chamados "dialetos" da Itália são, na verdade, línguas próprias, pois não derivam do italiano, e sim do latim vulgar (tal como o italiano). Para a linguística, um dialeto nada mais é que uma variação regional (que pode vir a ser mais ou menos distinta da norma-padrão). O termo "sotaque" não é usado na linguística e, coloquialmente, geralmente diz respeito ao inventário fonético de um determinado dialeto (o qual, além do "sotaque", é definido pela forma como se conjugam os verbos, pelas expressões etc.).
@@jjsouza538 E o próprio "italiano" atual é o dialeto falado na região de Toscana, escolhido entre os milhares de dialetos (ou línguas) para ser a língua nacional da Italia unificada, provavelmente por influência de Dante Alighieri e sua obra e da importância do "reino" de Toscana naquela época. Lembrando que nem o país Italia como conhecemos hoje existia antes de 1861; existiam os diversos "reinos" como Napoli, Due Sicilie, Torino, etc
@@FabioLuizBraggio Sim, muito bem lembrado. A Itália não existia enquanto país até recentemente e cada reino era um estado soberano independente, cada um com sua própria língua. Com a união, passaram a utilizar como oficial uma língua baseada no dialeto toscano à qual chamaram "italiano".
Muito interessante, embora acredite que a língua cantada tenda a diminuir as diferenças dialetais. Em uma próxima versão, poderia incluir o dialeto caiçara, do litoral de SP e do PR.
Muito bom o vídeo, 👏👏 bem educativo, gostei, principalmente da transcrição do que eles falam no alfabeto fonético internacional, deve ter dado trabalho, mas ficou muito bem feito
Ah então o meu sotaque é o Fluminense/Capixaba sempre notei que nós do Sul Fluminense ao Norte fala bem diferente do pessoal da região Metropolitana,acho nosso sotaque plmns aq no sul fluminense muito mais mineirês doq pra Carioca,acho que é pq aqui basicamente foi povoado por mineiros por causa do café,indústria e leite
Aqui em Campos dos Goytacazes nós falamos o sotaque fluminense, assim como vcs do Sul. Mas devido a proximidade, é um sotaque muito próximo ao Capixaba. Os campistas só costumam usar o S chiado antes da letra T. E mesmo assim não são todos. Por exemplo, na palavra RESPOSTA. Os campistas costumam pronunciar RESPOXTA. O S tem 2 sons na mesma palavra kkkk
Aqui esta a diferença entre dialeto e sotaque, de acordo comma Unicamp: “Qual é a diferença entre sotaque e dialeto? O dialeto falado também se difere do dialeto escrito. Alguns dialetos são usados com diferentes sotaques regionais como ocorre na norma culta da língua portuguesa. Os sotaques então, não podem ser confundidos com dialeto, pois o que caracteriza o sotaque é apenas a diferença de pronúncia dos falantes.” - Patois ou Patoá, de acordo com a Wikipedia: Patoá[1] (do francês patois) é uma palavra de origem francesa que designa o falar essencialmente oral, praticado em uma localidade ou grupo de localidades, principalmente rurais.[2] Segundo o TLFi, designa um sistema linguístico restrito, funcionando em um ponto determinado ou num espaço geográfico reduzido, sem estatuto cultural ou social estável, distinguindo-se do dialeto, do qual se destaca por numerosos traços fonológicos, morfossintáticos e lexicais.[2] Historicamente, a palavra foi usada em sentido pejorativo - para desqualificar uma língua sem literatura e rebaixá-la à categoria de dialeto ou algo similar. [3][4] [5][6] [7] O termo não está muito bem estabelecido em linguística, podendo referir-se a pidgins, crioulos, dialetos e outras formas de linguagens nativas ou locais. Normalmente, sua definição não abrange os jargões e a gíria. Patoás podem ser considerados como falares em estado de desagregação, sob o impacto de uma língua padrão, como o falar de uma região ou de um grupo no interior de um domínio linguístico. Portanto, estão ligados a um componente geográfico mas também sócio-cultural. Se entendido como desvio de estrutura morfossintática da língua padrão, 'patoá' corresponde a dialeto. Portanto, o Português falado em lugares distante do Português padrão, com Timor Leste, Goa, Cabo verde são considerados DIALETOS do Português, mal da para um brasileiro entender. Agora, dentro do Brasil, temos SOTAQUES. O meu é “caipira “ do interior paulista. Eu consigo entender os Gaúchos, Cearenses, Goianos, e qualquer brasileiro em qualquer lugar do Brasil com exceção de, talvez, alguns grupos indígenas mas isolados. Gostaria de ver a opinião de vocês aí, no Brasil.
O sotaque mineiro tem gradientes que misturam o da região do ouro (Estrada Real) com o caipira do oeste, o "baianado" do norte e nordeste de MG e o meio "baianado" do leste. E mesmo dentro desses ainda há variações. Ah, acrescente o galego da Espanha - aquilo é português antigo com influências castelhanas, principalmente a pronúncia.
Raramente vejo quem classifique como dois dialetos diferentes, o que também acho estranho. Inclusive raramente vejo diferenciarem o dialeto baiano do interior do dialeto baiano de Salvador, que são claramente diferentes (o dialeto recifense sempre é diferenciado do dialeto nordestino, no entanto). Mas é comum ressaltarem as diferenças internas de um (macro)dialeto em subdialetos.
@@Ninasim123 Dialeto são variações da mesma língua, então sim, existem dialetos no Brasil. O próprio português do Rio de Janeiro e de Lisboa podem até ter uma fonética diferente, uma gramática levemente diferente e até um vocabulário diferente, mas ainda sim são português.
No norte novo e noroeste do Paraná não se fala sulista, se fala caipira, já no oeste, sul , norte pioneiro, centro e sul do mesmo Estado se fala o sulista, com excessão das áreas de fronteira que se mistura com o espanhol e forma o chamado portunhol. E na região metropolitana de Curitiba se fala o dialeto Curitibano.
na verdade o noroeste é uma mistura de sulista com o caipira, já no norte e norte pioneiro é totalmente caipira! nem tem oque discutir. ah, antes que tu questione, o sotaque sulista no noroeste, tu escuta nas cidades pequenas, falado por pessoas mais velhas e principalmente se tu mora na área rural.
O paulistano fala até bem parecido ao pt europeu não roubam os r no final das palavras como o resto dos estados o recifense também e bem parecido ao europeu mas o paulistano é o mais parecido ao pt europeu. Aqui em pt acontece o mesmo sou do norte do pais e falamos com sotaque bem diferente dos do sul.
Cara, absolutamente nada a ver o sotaque paulista com o português. Um português falando parece outra língua para qualquer brasileiro de qualquer região, e os lusofalantes africanos soa-nos parecido com o PT-PT...
O Amazônico da serra seria melhor representado pelo sertanejo. Eu sei que Anavitoria são de Araguatins, mas o predominante em Goiás, Tocantins e o norte do Mato Grosso hoje é o sertanejo.
@@santista3951 sim isso que eu quis dizer o sertanejo e o serra amazonica dentro do MT não fala igual carioca soa mais como paulista do interior norte do parana e oeste de minas, não fala xxxxx igual carioca
@@juniorfaria1017 a questão é que esse dialeto serra amazônica é novo ele mistura um pouco ,só que é bem diferente do dialeto nortista , a pronúncia e bem mais próxima do dialeto sertanejo , esse dialeto pega , Tocantins , Sudeste do Pará , Norte Mato Grosso , Rondônia , sul do ma
@@santista3951 sim eu moro no NORTE DO MATO GROSSO CONHEÇO ABSOLUTAMENTE TODA A REGIAO NORTE E O SERRA AMAZÔNICA DAQUI NAO TEM "NOIXX" COMO EM ALGUMAS REGIOES DO NORTE DO PARA AMAZONAS E RONDONIA , EU MORO AQUI EU NASCI AQUI E TE ASSEGURO, de resto è igual e è muito parecido com sertenejo tbm, os que falam diferente são Migrantes d outras regiões para Amazonas nordeste etc, nativos nãooo...
@@juniorfaria1017 aqui em to tbm fala o serra amazônica bem diferente do dialeto nortista tradicional , a pronúncia e do s mais parecido com paulista , tem muitas pessoas que pronunciam esse R parece que misturou o dialeto sertanejo ,caipira com outros dialetos não sei explicar isso
Os dialetos brasileiros são bem parecidos entre si na pronúncia aberta das vogais, e nisso se diferencia dos estrangeiros. O que achei mais parecido com o brasileiro foi o do distante Timor Leste...
o serra amazônica parece ser diferente do dialeto nortista tradicional , sei lá parece que sofreu influência de outros dialetos coisa que não acontece no nortista
Engraçado como todo vídeo que vejo sobre a língua portuguesa tem sempre um português e um brasileiro discutindo umas coisas muito aleatórias que aconteceram a séculos atrás Hahahah com certeza são adolescentes com ideal nacionalista e um senso de justiça, superioridade e xenofobia. Qual a dificuldade de apreciar a língua e suas variações? Não entendo a necessidade de se sentir “melhor” que coisa idiota.
Percebi que a representação em IPA nem sempre corresponde aos fonemas proferidos. Em alguns sotaques o “m” e o “n” em fim de sílaba não são tão anasalados, e o L iniciando uma sílaba só é velarizado em poucos casos. Esta observação não significa que eu não tenha apreciado a sua iniciativa, só queria destacar esses poucos pontos a reconsiderar.
eu muitas vezes não percebo a diferença entre algumas vogais ou a presença de consoantes nasais. Vejo que em transcrições fonéticas elas variam bastante, fico bem confuso kkkkk
Na letra do "Xote das meninas", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, que exemplifica o "dialeto" (?) nordestino, há um erro aos 4:14. Não é vestir "de mão", é "vestir timão", uma espécie de camisola longa de tecido grosso. Este vídeo é muito fantasioso, no Brasil não existem dialetos, apenas sotaques e termos regionais, mesmo assim dei o like. Em tempo: o professor paulista, Alpheu Tersariol, em seu livro "A origem da língua portuguesa", cita Antenor Nascentes (1886-1972): "A pronúncia padrão do Português falado no Brasil é o da cidade do Rio de Janeiro". Só para constar. (Rio, 24/2/20).
Obrigado pela correção quanto à legenda da música. Quanto ao uso do termo dialeto: existem dialetos no Brasil. Um dialeto nada mais é que uma variante regional de uma língua, apesar de muitas pessoas associarem o termo "dialeto" a línguas indígenas (como o guarani e o tukano), minoritárias (como o galês e o mirandês) ou sem padronização estatal (como o napolitano e o lombardo) com o intuito intrínseco de diminuí-las, mas estas são línguas, e não dialetos. "Sotaque" é um termo coloquial não-linguístico que geralmente está associado à fonética de determinado dialeto. www.significados.com.br/dialeto/ www.infoescola.com/linguistica/dialetos-brasileiros/ pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa
É a forma fonética do trecho de acordo com o alfabeto fonético internacional: www.internationalphoneticalphabet.org/ipa-sounds/ipa-chart-with-sounds/ pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_Fon%C3%A9tico_Internacional en.wikipedia.org/wiki/International_Phonetic_Alphabet
Sotaque é um termo não-linguístico usado coloquialmente, geralmente para designar o "inventário fonético" de um dialeto. Um dialeto é uma variante regional de uma língua que, além de divergir foneticamente, também possui expressões e até gramática divergentes da dita "norma-padrão". No vídeo estão mostradas variedades dialetais que podem estar mais ou menos próximas da norma-padrão ou do dialeto "mais puro", mas ainda assim se enquadram em tais dialetos (pt.wikipedia.org/wiki/Continuum_dialetal).
vinicius kemps Em Linguística, dialeto diz respeito às variedades regionais de uma língua (neste caso, o português), podendo diferir mais ou menos da norma estabelecida como “padrão”. Portanto as formas mostradas no vídeo são dialetos da língua portuguesa. Muitas pessoas têm a ideia de que dialetos são línguas minoritárias ou variações dentro de uma língua muito divergentes da norma padrão, mas isso não é aplicação linguística do termo, e sim uma forma coloquial e muitas vezes pejorativa de se referir a línguas minoritárias. O mirandês é uma forma da língua leonesa (não da língua portuguesa), oficializada na década de 90 como “segunda língua de Portugal”. O mirandês deriva do astur-leonês antigo, e não do português, por isso, apesar da proximidade com o português (especialmente devido à influência de uma língua sobre outra pelo domínio do Reino de Portugal nas Terras de Miranda), se tratam de línguas distintas. O crioulo cabo-verdiano é uma língua crioula, ou seja, língua formada a partir do contato de um idioma com outro (em geral originado a partir da colonização e dominação de um povo sobre o outro). É um crioulo de base portuguesa, ou seja, derivada do contato da língua portuguesa (idioma do colonizador) com línguas nativas de povos africanos da África Ocidental levados para o arquipélago de Cabo Verde. Não se trata de um dialeto, mas de uma língua distinta que surgiu a partir do contato do português com outras línguas. Existem outras línguas crioulas de base portuguesa além do cabo-verdiano, como o saramacano (falado no Suriname), o papiamento (língua oficial em Curaçao e Aruba, ilhas caribenhas) e o crioulo da Guiné-Bissau.
Também vale ressaltar que em linguística não se usa o termo “sotaque”. Mas, num sentido coloquial, geralmente se refere ao conjunto fonético de uma forma dialetal de uma língua.
poxa... os gaúchos foram os mais prejudicados na escolha da música... os de Salvador e tbm os de GO-MG... kkkk... a musica escolhida pra minha região eh a mais lírica e de linguaguem arcaica de todas, mas ele/ela escolheu bem...
@@hater5216 neutro para o sul do país, muitos falam um R não muito puxado mas No final tipo corredor é muito puxado, eu morei em SP sou do Piauí em mim só notavam os S chiados em algumas ocasiões .
@@hater5216as palavras são faladas muito corretas mas no R não tem como eu falar que é neutro , Se você pegar belo horizonte, 99% do nordeste, norte , espirito santo , Brasília, Goiás uma parte, Rio de janeiro e Florianópolis tem o R mais neutro.
Eu acho uma falta de ética e rigor científico chamar ao português de Portugal (que já por si só é muito diversificado) 'europeu', sendo o sotaque lisboeta mais utilizado em África (falamos dos meios de comunicação formais, educação, administração, gestão, economia etcetc sendo utilizado o sotaque lisboeta o utilizado. É claro que outros, nomeadamente os de baixa classe social, claro que têm algum sotaque mas é facto que o sotaque lisboeta é predominante. Conheço muito boa gente, perto das centenas, aqui na Inglaterra, de Moçambique e Angola, que nunca pisou o pé em Portugal e que fala exactamente igual aos lisboetas. Parece-me a mim uma desconsideração grave, mas, enfim, o que é que se espera de algo feito por um brasileiro 🤷♂️ rigor científico é que não é de certeza
Os dialetos de Moçambique e Angola não são considerados parte de nenhum dialeto português falado em Portugal e, ainda que se assemelhem bastante a alguns desses dialetos e tenham se diversificado a partir deles, são hoje considerados dialetos distintos do português lusitano. pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_angolano pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_de_Mo%C3%A7ambique
@@jjsouza538 são regulados pela academia de ciencias de Lisboa, ou seja, a sua língua é a mesma que a nossa (para não dizer que o sotaque é o mesmo. Enfim)
@@afonsoferreira2652 mas isso apenas rege a forma como funciona a norma-padrão nesses países. Todos levam em consideração a Academia de Ciências de Lisboa (em contraposição ao Brasil, que leva em consideração a Academia Brasileira de Letras), mas isso não anula a existência dessas variedades dialetais. Ou seja, os dialetos existem independentemente da padronização feita por qualquer academia.
@@jjsouza538 isto demonstra que nunca saíste da tua realidade e nunca falaste com nenhuma pessoa dos demais países, ou, em contra partida, não faz ideia NENHUMA de como funciona a língua portuguesa mesmo em Portugal e, por isso, não tem um ponto de referência. A diferença de pronúncia entre Lisboa e MAFRA (parte de Lisboa) é já por sim grande. Os saloios não dizem 'não gosto da vaca' como os do centro de Lisboa, mas sim 'nã goste da bava', e estamos a falar em 49kms de distância! Imagina no minho onde a gente das aldeias tem uma pronúncia muito diferente. Mas, a gramática é a mesma. Ninguém, no seu perfeito juízo diz 'te amo' nem diz 'falei isso para ela'. Isso não é variação, é um creolo
@@afonsoferreira2652 Quando eu disse que não existem diversos dialetos de português em Portugal? Sim, existem, isso é fato. No Brasil, segundo a norma-padrão, não se deve dizer "te amo" (na norma-padrão seria "amo-te" ou "amo-o/a") nem "falei isso para ela" (na norma-padrão, "falei-lhe isso"). No entanto, é assim que acontece em boa parte dos dialetos brasileiros. Não é a gramática que faz a língua e seus dialetos, mas sim seus falantes.
Muitas pessoas têm comentado no vídeo dizendo que não são dialetos, mas "sotaques". Em Linguística, dialeto diz respeito às variedades regionais de uma língua (neste caso, o português), podendo diferir mais ou menos da norma estabelecida como “padrão”. Portanto as formas mostradas no vídeo são dialetos da língua portuguesa. Muitas pessoas têm a ideia de que dialetos são línguas minoritárias ou variações dentro de uma língua muito divergentes da norma padrão, mas isso não é aplicação linguística do termo, e sim uma forma coloquial e muitas vezes pejorativa de se referir a línguas minoritárias.
Aquilo que muitas pessoas coloquialmente entendem como "dialetos" (como o napolitano, o siciliano e o lombardo) são, na verdade, línguas próprias. O nordestino, o carioca, o baiano, o alentejano, o açoriano etc. são todos considerados linguisticamente como dialetos da língua portuguesa ( pt.babbel.com/pt/magazine/dialetos-brasileiros / www.thefools.com.br/blog/post/dialetos-do-portugues-brasileiro / pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa ). "Sotaque" é um termo que não é utilizado na linguística, mas geralmente diz respeito especificamente à fonética de determinado dialeto.
Eita. Eu achava que era sotaque.
É o sotaque sim e não nenhum dialecto, eu conheço todas essas terras e isso é Português e não dialecto, aprendam
@@vitorcarvalho610 Toda língua é subdividida em dialetos. É como se a língua fosse a "espécie" e o dialeto fosse a "subespécie", fazendo uma analogia com a biologia. O dialeto é uma forma da língua, então o baiano, o carioca, o paulistano, o alentejano etc. não deixam de ser português, são variantes regionais da língua portuguesa (essa é a definição linguística de dialeto). Se você fala uma língua, automaticamente também fala um dos dialetos dela. Não é como se o português fosse uma língua e o sertanejo fosse uma coisa à parte, o dialeto é uma das formas da língua, apenas isso. Portanto, sim, isso é português. São as diversas formas regionais do português falado pelo mundo (ou seja, dialetos da língua portuguesa).
en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_dialects
Muito interessante trabalho, sou inscrito num canal español que fala sobre terras culturas do mundo, porém compilar músicas deve ser muito mais complexo 👏🏾👏🏾
Eu entendo sotaque como a prosódia de cada dialeto
EU son galego e xuro que son iguais. Unha aperta aos meus irmáns de lingua❤️
O galego é uma língua maravilhosa amigo.
O mineiro tá bem diferente da realidade, eu ando de ambulancia de Patos-BH, tem muita diferença entre interior e capital, achei a musica mais proxima do portugues padrão que o dialeto, as palavras estão completas e isso não ocorre em nenhuma região de Minas, inclusive Uberlandia e até Governador Valadares(que pra mim é o sotaque mais ao meio). O vídeo ficou incrivel, principalmente o caatingueiro, que conheço muitos baianos aqui em minas que conversa exatamente assim
Faltou falar sobre o português uruguaio, falado na fronteira com o Brasil, que também é um dialeto do português brasileiro, que popularmente é chamado de portunhol.
Quanto honra começar com a Dona Onete, paraense ilustre, e o seu banzeiro, termo que lembra o efeito da pororoca (te mete, te joga, já que nada fica em pé quando a pororoca chega - o estrondo provocado pelo encontro da água do mar com os rios da costa do Pará) - e engraçado que banzeiro, no nordeste, tem o sentido de confusão, tumulto e aí é bom não se meter... hahaha.
Arrasou na escolha das músicas!!!
não acho
Muitu güen vídiu, gran trabayu!
Qu'interesanti'l portugués y toas las suas variantis, que nunca pensé que fueren tantes.
Saluus desdi Cantabria, n'el norti d'España!
Em qual idioma você escreveu ? Muito semelhante ao português na escrita .
@@Eleinvesteofc cantábrio talvez?
pelo que sei poderia ser asturiano, mas não tenho certeza
Congrats on the uncannily scientific transcription. But it is well-known that singers sometimes do not sing in their native accent. A classic example were the singers from many different states who sang bossa nova with carioca accents. Also, the carioca song used here was unfortunate, as it did not show the most obvious feature of the accent.
Sou de sc mas o sotaque mais foda na minha opinião é o gaúcho dos idosos
dratini do marco que evoluiu pra dragonite kkkkk
eu sou gaúcho
@@gabrielmenezesdossantosbib8596 massa cara
Baiano é massa pô
@@bhendonqueiroz1978 Baiano fala arrastado
Nasci na zona do mineiro, caipira e sertanejo, em uma cidade que bebe bem da influência dos três na região do Alto Paranaíba-MG.
Sou do interior do RJ. Campos dos Goytacazes. Sotaque Fluminense ✌️
A transcrição fonética ficou incrível!
Faltou dividir o sotaque português de Portugal com o do norte e o do sul
Sim. É difícil achar músicas em cada dialeto português europeu, então generalizei neste vídeo (peço desculpas aos portugueses). Mas estou preparando um vídeo com cada um dos dialetos europeus, angolanos e moçambicanos, é a 2ª parte do vídeo que fiz com os dialetos brasileiros (Dialetos da Língua Portuguesa Parte I: Brasil).
@@jjsouza538 ficou muito bom o vídeo, tirou muitas dúvidas, só citei(sei como é chato isso) o de Portugal porque tenho um amigo q odeia o norte de Portugal KKKKKKkK
O pessoal do sul fala melhor que nós do norte.
Nós paraenses usamos muitas palavras culturais, no interior mesmo, tem uma mistura de portugues paraense ( parecido com o do de Portugal) misturado com um sotaque francês... eles usam muitas expressões idiomaticas locais, que as vezes tão pouco nós que moramos perto da capital entedemos...imagina quem é de outra região... é mais ou menos assim:
th-cam.com/video/F3REVRF9IA4/w-d-xo.html
@@jjsouza538 não chama português europeu, chama-se português português
Muito bom! Video muito bem organizado, me ajudou bastante!
A música Açoriana de Portugal no vídeo parece com a música Caipira do Brasil
Valeu!
Em Portugal também temos o mirandês, minderico e barranquenho!
O mirandês não é português, é considerado uma língua diferente, do ramo astur-leonês.
@@diogorodrigues747 E eu disse o contrário? O mirandês é uma junção entre o português e o austro-leonês, com influências do castelhano e do galego.
@@goncalobastos3808 Amigo, em parte estás errado...
O mirandês é um ramo do astur-leonês, que teve uma enorme influência do português, mas sobretudo do português transmontano. Os dialetos transmontanos são iguaizinhos ao galego que ainda se hoje se fala no campo e nas aldeias nas serras (que nada tem a ver com aquele castrapo da TVG).
O mirandês não teve muita influência do castelhano, até porque as Terras de Miranda estavam separadas da Meseta por um vale bem profundo, as chamadas Arribas do Douro. O castelhano é que tem um estrato astur-leonês que, depois duma enorme influência do basco e do moçárabe, adquiriu uma pronúncia e sotaques completamente diferentes do astur-leonês da altura (ainda preservado nas montanhas de Leão).
Mas mesmo com as influências todas que o mirandês teve, ainda continua a ser um dialeto não-português, logo não se inclui no contexto deste vídeo...
@@diogorodrigues747 Não deixa de ser um dialecto de Portugal.
@@goncalobastos3808 É um dialeto de Portugal, mas não é um dialeto da língua portuguesa. Percebes?
O título deste vídeo é: "Dialetos da Língua Portuguesa", não é "Dialetos de Portugal".
Eu percebo que dentro do sotaque carioca, há diversas variantes. Há aquele bem puxado e estereotipado, visto principalmente nas periferias da Região Metropolitana do estado, mas também há aquela variante específica da classe alta, que aparenta ser mais neutro, além dos transicionais entre o carioca e o fluminense.
É algo que pouca gente nota, no entanto, assim como seria consideravelmente difícil retratar isto num vídeo apenas.
Sim, generalizam tudo como carioca. Eu sou capixaba, mas minha fala é igual da classe média alta carioca, ou seja a que se usa nos filmes. O mundo linguístico é muito mais complexo do que imaginamos...
Eu sou fluminense e percebemos rapidamente quando é um carioca falando realmente. Temos mais afinidades linguística com o capixaba mesmo.
Olha acho que ele quis fazer um exemplo de cada dialeto, senão ia ficar um vídeo muito longo; afinal é claro que o "caipira", que é falado por mais de 20 milhões de habitantes só em São Paulo não ia ter só uma música de exemplo.
Entre todos só acho insuportável aquele falado pela Délis Ortiz. Sou misófono, sofro demais com aqueles chiados exagerados.
sabe o que eu mais gostei. dessa maravilhosa coletânea de músicas
Que linda seleção musical!
Eu entendo que é difícil encontrar músicas de Portugal com sotaques diferentes, mas os dialetos do Norte de Portugal (setentrionais) são diferentes dos dialetos do Sul de Portugal (meridionais).
E dentro dos do Norte e do dos do Sul ainda há diferenças. Como é difícil notar diferenças nas músicas quanto à fonética de cada dialeto, um dos próximos vídeos que pretendo lançar é o das dialetos do português parte II (já fiz a parte I, que é dos dialetos brasileiros), só com a forma falada (e não cantada) dos dialetos de Portugal, Angola e Moçambique.
Nunca parei pra pensar o quão é comprexo do português escrito em IPA!
A partir dos 15:54 a musica caipira 'Coisas do Paraguai' de Tonico e Tinoco diz: ''agua de batata lá é café'', significa que segundo os compositores, no Paraguai o café é bem fraquinho com pouco pó e muita agua. o ditado popular no estado de Minas Gerais diz que se o café ficar fraco, o sabor fica como de uma agua que foi usada pra cozinhar batatas. isto é muito engraçado em MG.
aham kkk
Esse sotaque da caatinga ao meu ver é exatamente o mesmo do nordestino, apesar de estar na bahia.
Muito bom
Impressionante como o de Angola ainda está extremamente parecido com o baiano.
Eu sou do interior de SP (Birigui) e nos meus 35 anos NUNCA ouvi alguém aqui falar desse jeito (caipira).
No sul de são Paulo/ divisa com o norte Paranaense e na divisa com o sul de minas gerais os paulistas falam Assim.
Trabalho bem feito, bom vídeo.
Faltou explorar mais o Português Europeu… e o Brasil tem mais variedades também.
Valeu pela ajuda! Consegui usar isso no meu trabalho
Amei o vídeo, tão resumido, esclarecedor e prestigiante a nossa querida Língua.
Il portoghese è la lingua musicale per eccellenza
FIGARO FIGAROOOO
Obrigado! :)
Essa música da Angola me lembrou o ritimo da música de abertura da novela brasileira Avenida Brasil
porque o ritmo kuduro é de angola
Olá, tudo bem com todos? Algumas observações que deixo por aqui...
* Muito bonito o hino nacional de Moçambique, em melodia e letra.
* As músicas dão, talvez, uma amostra de diferentes termos (que acredito que podem caracterizar dialetos). No Sul do Brasil, termos como guri e piá, assim como miúdo em Portugal, são termos para referenciar menino, criança do sexo masculino.
* Aliás, o "sotaque brasileiro" (sei que são vários) me parece mais próximo do sotaque dos que falam o idioma galego do que o próprio sotaque de Portugal. Na África, sim, o sotaque de Portugal parece ter se estabelecido mais.
* Há diversos dizeres regionais e locais. Não sei se estou a misturar "dialetos" com gírias locais. Por exemplo, em Florianópolis, há o "taix tolo?" (tu estás tolo?) e termos bem locais, como bucica (em Florianópolis, cadela sem raça definida (ou, "vira-lata" - termo comum no Brasil para designar cachorro de rua, sem raça)); em minha cidade, Lages, há expressões como "o tipo do jeito" (quando se estranha a atitude de alguém), "é só lavá" (um equivalente ao "ninguém merece"). Há grande diversidade de dizeres locais e regionais por aí.
* Mas em termos de diferenciação maior a ponto de caracterizar um dialeto mesmo, há muitos termos do Rio Grande do Sul, inclusive catalogados e até publicados em livros direcionados ao tema e também presentes em várias músicas, que em alguns casos não permitiriam a brasileiros de outras regiões entenderem sem consultas no google. Confiram as músicas "Milonga Abaixo de Mau Tempo", "Pêlos" e "Destinos" (as duas primeiras, do cantor José Cláudio Machado; a terceira, do cantor Luiz Marenco), de exemplos do que me refiro.
* Sempre suspeitei que o português de Macau fosse mais diferente. Me surpreendi com a semelhança.
* Se este canal for explorar diferentes sotaques, dá de fazer uma série grande de vídeos. Só aqui em Santa Catarina, há três sotaques diferentes que se destacam por região: o litorâneo (a exemplo de Florianópolis); o da região central do estado, a região serrana; e o sotaque do oeste do estado. Isto, não mencionando sotaques mais localizados, como os de descendentes de colonos alemães nas regiões de Pomerode e Brusque, por exemplo.
* Neste sentido, deixo um documentário, a quem se interessar em ver, das etnias que compuseram a minha cidade.
th-cam.com/video/-SsJgE83X3M/w-d-xo.html
Sobre sotaques do português brasileiro, eu compartilhei uma postagem de facebook bem interessante, sobre as possíveis origens de vários sotaques. Abaixo, está o texto da postagem que compartilhei. Deixo aqui a linguistas que se interessarem e acharem esta postagem.
*******
Por que você fala assim?
O "R" caipira do interior de SP, MT, MG, PR e SC deve-se aos indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o "R" dos portugueses, não havia o som dessa letra em muitos dos mais de 1200 idiomas da região.
Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa jabuticaba brasileira, que não existe em Portugal. A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta) e frecha (flecha).
Com a chegada de italianos à SP o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs: carro como "caRRRo", se quem fala for de Mooca, Brás e Bexiga, bairros com bastante influência italiana.
O R falado no RJ deve-se ao fato de que quando a Corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como: "PaRRRRi".
A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, o importou seu som de R dos franceses. Do mesmo modo a Realeza trouxe o "S" chiado dos cariocas.
As regiões Norte e Sul receberam a partir do século XVII imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, 4ª maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o chiado.
Já Porto Alegre misturava indígenas, portugueses, espanhois e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento.
Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE".
Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE". Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão".
Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: Salvadô, amô, calô e a destruição de vogal em ditongos: lavôra, chêro, bêjo, pôco, que aparece em muitos dialetos africanos.
A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas.
Impossível não lembrar de dois personagens que, em épocas diferentes e cada um em seu tempo, instituíram regras de controle muito rígidas que, de certo modo, asseguraram o grande domínio da língua portuguesa no território brasileiro: Marquês de Pombal e Getúlio Vargas. O primeiro, além da expulsão dos jesuítas, instituiu que uma língua brasileira que estava surgindo (com muita mistura de línguas dos indígenas, locais) não deveria ser falada, mas o português do país colonizador; o segundo, ditador no nosso período conhecido como Estado Novo, perseguiu rigidamente os colonos italianos, alemães, japoneses, etc. que mantinham uso de suas línguas de origem, em parte pelo ambiente de paranoia da segunda guerra mundial, em parte por ter sido um regime totalitário.
Muito bacana!
Bom vídeo, mas faltaram Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe. Também dentro destes países todos, tantas ou mais variantes que no Brasil.
Goa também
Mas essas variantes não são divulgadas, ficam ocultas do mundo...
Mano, amei a voz da menina de SP capital.
A música da Madeira parece um pouco da Açoriana com uma mistura de ritmos espanhóis ou latinos, Salsa etc
Seus vídeos são muito da hora. Imagino o trabalhão q dão! Fico triste não tenha muitos inscritos. Parabéns! Ps. No dialeto sulista tem a foto de Maringá mas aqui somos mais pra caipiras. Aqui tem R retroflexo, no fim das palavra que terminan em E subtitui por I, e O por U. O Norte do Paraná é culturalmente muito parecido com o inteior paulista. Não to querendo criticar, to tentando contribuir. Seu conteúdo é muito da hora.
Muito obrigado pela contribuição, Wendell. Já identifiquei alguns problemas no mapa deste vídeo (e do outro, que é com trechos falados). Por isso, estou elaborando dois novos vídeos de dialetos do português do Brasil, tentando corrigir o máximo de problemas possíveis, além de usar uma classificação menos abrangente (por exemplo, devo diferenciar a fala de Porto Alegre da fala do interior gaúcho). Farei uma versão musical e uma outra com trechos falados. Além disso, tenho vários outros projetos em mente.
O noroeste e norte novo do Paraná se fala caipira, No oeste, sudoeste e sul do Paraná se fala sulista, em Guarapuava e na região central do Paraná se fala quase como a região metropolitana de Curitiba mas um pouquinho diferente( quase uma mescla do dialeto sulista com o dialeto Curitibano) A única região em que eu não sei como falam é a do norte pioneiro.
Divulguei em meu facebook e whatsapp... ajudando para aumentar os inscritos. 😉
A música Timorense parece música Gospel brasileira
Orgulho de ser CAIPIRA!! ❤
Os sotaques eu conheço a maioria, so to aqui pra aprende como ler o IPA kkkk
Excelente trabalho. A transcrição fonética deve ter dado trabalho. Seria muito curioso um trabalho de uma única canção popular cantada dentro de cada variante e sem essa neutralização que ocorre sempre. Por exemplo, meu dialeto usa o fonema /e/ em posição final, como no espanhol: leite, quente, enfeite. A palavra eminentemente soa muito diferente para mim que para os outros 90% dos falantes brasileiros. Na canção, essa marca forte é neutralizada porque a cantora se dirige ao público nacional e o mesmo ocorreu em muitas das outras vozes. Uma única letra cantata respeitando mais as regionalidades seria incrivel. Obvio, muito trabalhoso também. Bom trabalho, de toda forma.
Pois é, realmente a música escolhida não foi representativa na prática pro dialeto sulista por esses motivos que você expôs mesmo. Eu tô pretendendo fazer outro vídeo com esse mesmo tema no futuro.
Bela escolha de música pro sotaque carioca kkkkkkkkk rachei
Obrigado por um fantástico trabalho! Fiquei impressionado. Adorei especialmente a versão do hino moçambicano. Sabias dizer onde arranjaste esta magnífica versão? Obrigado!!
Comente sobre o português uruguaio, legado deixado pela disputa colonial na região fronteiriça. O português uruguaio é falado por 15% dos uruguaios e há indícios da presença portuguesa, como o Forte Santa Teresa, construído em 1762, no Chuy. O Uruguai deveria ser bilíngue, mas a política de hispanização de 1871 pôs fim ao projeto de país bilíngue. Este é simplesmente o português uruguaio. O português uruguaio, também chamado academicamente de DPU (Dialetos Portugueses do Uruguai), também chamado popularmente de bayano ou portunhol, mas na realidade não é português, pois a língua é herdada e os empréstimos do espanhol se devem à sobreposição do espanhol de áreas lusófonas e não a devida uma mistura aleatória das duas línguas como muitos acreditam.
Legal seus videos
Eu sou do Maranhão. E existem termos e nomes que só existem lá. Como o "henhén" "humhum" para dizer sim.
Eu sou do Piauí falamos tbm e vejo cearenses falarem isso , tá igual o mermã , nam etc...
@@Eleinvesteofc dialeto Costa norte parece um pouco dialeto nortista falado no Pará , Amazonas
Boa tarde
Se bem que, nas ruas, o sotaque capixaba está muito mais pro mineiro do que para o fluminense.
As músicas cariocas de tempos passados eram parecidas com esta do exemplo açoriano
Recifence é top maracatu atômico!
São excelentes os vídeos, digo logo antes que haja mal entendidos. Contudo, não existe dialetos na língua portuguesa e sim falares. Isto porque consegue-se entender o que se fala em português em qualquer parte. Sou do Sudeste, morei no Norte, no Centro Oeste, no Nordeste e no Sul e nunca tive dificuldades de entender ou de me fazer entender. Já o dialeto é diferente. Não se entende.
Que bom que gosta dos vídeos!
Do ponto de vista linguístico, um dialeto é nada mais que uma variante regional de uma língua, seja ela mais ou menos próxima da norma-padrão. Apesar disso, muitas pessoas acreditam que dialetos são formas muito modificadas ou particulares de uma língua ou uma língua indígena/minoritária. No primeiro caso, existe uma grande discussão quanto a essas falas serem consideradas línguas próprias ou apenas dialetos muito singulares da mesma língua em questão (ex.: o ânglico escocês com relação ao inglês, o galego com relação ao português e o africâner com relação ao neerlandês). Já no segundo caso (das línguas indígenas/minoritárias), não são dialetos, são línguas mesmo.
Essa confusão, que é muito comum, acontece porque o termo "dialeto" foi subvertido coloquialmente para se referir de maneira pejorativa a línguas minoritárias, com o intuito de colar uma imagem de que essas linguagens são "inferiores" ou "erradas", "línguas de série B". É muito comum ver italianos se referindo à língua napolitana, à língua siciliana, à língua vêneta ou à língua lombarda como "dialetos" por esses mesmos motivos, mas elas não são de fato dialetos da língua italiana, e sim idiomas próprios derivados do latim vulgar, tal como o italiano. Isso também acontece com o catalão, o basco, o asturiano e o galego na Espanha, com o baixo-saxão e o bávaro na Alemanha, entre outros vários exemplos que eu poderia dar. Essas linguagens são línguas mesmo, não dialetos.
Ou seja, o catalão, o basco, o galego e o asturiano não são dialetos espanhóis, são idiomas próprios. Os dialetos da língua espanhola seriam, por exemplo, o andaluz, o madrilenho, o rioplatense, o espanhol andino, o espanhol mexicano, o espanhol caribenho etc.
pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa
pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto
pt.babbel.com/pt/magazine/dialetos-brasileiros
Exatamente. O vídeo mostra diferenças entre sotaques da língua portuguesa.
Dialeto é bem diferente. Quem já viajou para a Italia, por exemplo, percebe isso claramente. Os dialetos mudam de tal forma que não se entendem entre si, como se fossem línguas diferentes.
@@FabioLuizBraggio Fábio, leia minha resposta acima, trata exatamente disso, inclusive dou o exemplo da Itália. Os chamados "dialetos" da Itália são, na verdade, línguas próprias, pois não derivam do italiano, e sim do latim vulgar (tal como o italiano). Para a linguística, um dialeto nada mais é que uma variação regional (que pode vir a ser mais ou menos distinta da norma-padrão). O termo "sotaque" não é usado na linguística e, coloquialmente, geralmente diz respeito ao inventário fonético de um determinado dialeto (o qual, além do "sotaque", é definido pela forma como se conjugam os verbos, pelas expressões etc.).
@@jjsouza538 E o próprio "italiano" atual é o dialeto falado na região de Toscana, escolhido entre os milhares de dialetos (ou línguas) para ser a língua nacional da Italia unificada, provavelmente por influência de Dante Alighieri e sua obra e da importância do "reino" de Toscana naquela época. Lembrando que nem o país Italia como conhecemos hoje existia antes de 1861; existiam os diversos "reinos" como Napoli, Due Sicilie, Torino, etc
@@FabioLuizBraggio Sim, muito bem lembrado. A Itália não existia enquanto país até recentemente e cada reino era um estado soberano independente, cada um com sua própria língua. Com a união, passaram a utilizar como oficial uma língua baseada no dialeto toscano à qual chamaram "italiano".
No Brasil, o dialeto gaúcho é o mais diferente.
Dialeto nazista.
E é o mais bonito tbm (não sou gaúcho)
Os dialectos do este são similares ao português europeu
Muito interessante, embora acredite que a língua cantada tenda a diminuir as diferenças dialetais. Em uma próxima versão, poderia incluir o dialeto caiçara, do litoral de SP e do PR.
Muito bom o vídeo, 👏👏 bem educativo, gostei, principalmente da transcrição do que eles falam no alfabeto fonético internacional, deve ter dado trabalho, mas ficou muito bem feito
VIVA PORTUGAL!!!
Quando cantadas as diferenças tornam-se demasiado subtís para serem notadas...
Ah então o meu sotaque é o Fluminense/Capixaba sempre notei que nós do Sul Fluminense ao Norte fala bem diferente do pessoal da região Metropolitana,acho nosso sotaque plmns aq no sul fluminense muito mais mineirês doq pra Carioca,acho que é pq aqui basicamente foi povoado por mineiros por causa do café,indústria e leite
Minha família mesmo é mineira,a materna veio trabalhar na CSN e a paterna grande maioria cria gado aqui e na zona da mata
Aqui em Campos dos Goytacazes nós falamos o sotaque fluminense, assim como vcs do Sul. Mas devido a proximidade, é um sotaque muito próximo ao Capixaba. Os campistas só costumam usar o S chiado antes da letra T. E mesmo assim não são todos. Por exemplo, na palavra RESPOSTA. Os campistas costumam pronunciar RESPOXTA. O S tem 2 sons na mesma palavra kkkk
Aqui esta a diferença entre dialeto e sotaque, de acordo comma Unicamp: “Qual é a diferença entre sotaque e dialeto?
O dialeto falado também se difere do dialeto escrito. Alguns dialetos são usados com diferentes sotaques regionais como ocorre na norma culta da língua portuguesa. Os sotaques então, não podem ser confundidos com dialeto, pois o que caracteriza o sotaque é apenas a diferença de pronúncia dos falantes.” - Patois ou Patoá, de acordo com a Wikipedia: Patoá[1] (do francês patois) é uma palavra de origem francesa que designa o falar essencialmente oral, praticado em uma localidade ou grupo de localidades, principalmente rurais.[2] Segundo o TLFi, designa um sistema linguístico restrito, funcionando em um ponto determinado ou num espaço geográfico reduzido, sem estatuto cultural ou social estável, distinguindo-se do dialeto, do qual se destaca por numerosos traços fonológicos, morfossintáticos e lexicais.[2] Historicamente, a palavra foi usada em sentido pejorativo - para desqualificar uma língua sem literatura e rebaixá-la à categoria de dialeto ou algo similar. [3][4] [5][6] [7]
O termo não está muito bem estabelecido em linguística, podendo referir-se a pidgins, crioulos, dialetos e outras formas de linguagens nativas ou locais. Normalmente, sua definição não abrange os jargões e a gíria. Patoás podem ser considerados como falares em estado de desagregação, sob o impacto de uma língua padrão, como o falar de uma região ou de um grupo no interior de um domínio linguístico. Portanto, estão ligados a um componente geográfico mas também sócio-cultural. Se entendido como desvio de estrutura morfossintática da língua padrão, 'patoá' corresponde a dialeto. Portanto, o Português falado em lugares distante do Português padrão, com Timor Leste, Goa, Cabo verde são considerados DIALETOS do Português, mal da para um brasileiro entender. Agora, dentro do Brasil, temos SOTAQUES. O meu é “caipira “ do interior paulista. Eu consigo entender os Gaúchos, Cearenses, Goianos, e qualquer brasileiro em qualquer lugar do Brasil com exceção de, talvez, alguns grupos indígenas mas isolados. Gostaria de ver a opinião de vocês aí, no Brasil.
O sotaque mineiro tem gradientes que misturam o da região do ouro (Estrada Real) com o caipira do oeste, o "baianado" do norte e nordeste de MG e o meio "baianado" do leste. E mesmo dentro desses ainda há variações. Ah, acrescente o galego da Espanha - aquilo é português antigo com influências castelhanas, principalmente a pronúncia.
Sotaque mineiro é o da Estrada Real + Zona da Mata + Vale do Aço.
O sotaque classificado como gaucho não é o sotaque de fronteira? Em Porto Alegre é muito diferente para ser classificado como igual!
Raramente vejo quem classifique como dois dialetos diferentes, o que também acho estranho. Inclusive raramente vejo diferenciarem o dialeto baiano do interior do dialeto baiano de Salvador, que são claramente diferentes (o dialeto recifense sempre é diferenciado do dialeto nordestino, no entanto). Mas é comum ressaltarem as diferenças internas de um (macro)dialeto em subdialetos.
Dialetos ou sotaques? O Brasil tem sotaques e expressões regionais, mas que não configuram um dialeto.
O sotaque gaúcho ou dialeto tem algumas palavras do espanhol ou dos países vizinhos como sarandeio (dança, folguedo), bailanta (baile).
@@Ninasim123 Dialeto são variações da mesma língua, então sim, existem dialetos no Brasil. O próprio português do Rio de Janeiro e de Lisboa podem até ter uma fonética diferente, uma gramática levemente diferente e até um vocabulário diferente, mas ainda sim são português.
@@Ninasim123 é o mesmo idioma, mas não deixam de serem dialetos. Não existem sotaques no Brasil.
Faltou Cabo Verde e Guiné Bissau
Pessoas nos comentários como, sem saber a diferença entre sotaque e dialeto
Qual a diferença
Seus vídeos são muito bons, mas faltou vc mencionar o dialeto do português da paraíba.
não entendi nada dessas letras embaixo
È o alfabetico internacional fonético para representar a pronuncia diversa de cada sotaque
No norte novo e noroeste do Paraná não se fala sulista, se fala caipira, já no oeste, sul , norte pioneiro, centro e sul do mesmo Estado se fala o sulista, com excessão das áreas de fronteira que se mistura com o espanhol e forma o chamado portunhol. E na região metropolitana de Curitiba se fala o dialeto Curitibano.
na verdade o noroeste é uma mistura de sulista com o caipira, já no norte e norte pioneiro é totalmente caipira! nem tem oque discutir. ah, antes que tu questione, o sotaque sulista no noroeste, tu escuta nas cidades pequenas, falado por pessoas mais velhas e principalmente se tu mora na área rural.
@@robliviate eu moro em uma cidade pequena no noroeste do Paraná e realmente é isso mesmo.
@@robliviate Tocantins , Rondônia, norte do Mato Grosso , Sudeste do Pará fala o dialeto da serra amazônica que é bem próximo do sertanejo e caipira
What part of Brazil is Kermit the Frog/Chico Buarque from?
from Rio de Janeiro
11:28 O Milton Nascimento representa bem o sotaque mineiro.
O paulistano fala até bem parecido ao pt europeu não roubam os r no final das palavras como o resto dos estados o recifense também e bem parecido ao europeu mas o paulistano é o mais parecido ao pt europeu. Aqui em pt acontece o mesmo sou do norte do pais e falamos com sotaque bem diferente dos do sul.
pt de Portugal - pt Brasil - pt Angola - pt Moçambique - pt Cabo Verde - pt Guiné Bissau - pt São Tomé e Príncipe
Cara, absolutamente nada a ver o sotaque paulista com o português. Um português falando parece outra língua para qualquer brasileiro de qualquer região, e os lusofalantes africanos soa-nos parecido com o PT-PT...
A música de Moçambique parwce música Católica
Algumas pela pronúncia parece até eslavas ou Asiáticas
Falta o galego. O pai de todos eles.
O gauches divide em 2 o portoalegres e o gaúcho gaudério , completamente diferentes
O Amazônico da serra seria melhor representado pelo sertanejo. Eu sei que Anavitoria são de Araguatins, mas o predominante em Goiás, Tocantins e o norte do Mato Grosso hoje é o sertanejo.
Porque o paulistano não faz o r retroflexo quando canta?
Paulistano não tem "r" retoflexo, tem o "r" tepe, o interior Paulista que tem o "r" retoflexo.
Sertanejo e serra amazonica fala R retroflexo e na rr igual carioca, e o sotaque cuiabano è a parte do resto do estado
Mas tem variante no serra amazônica, tem pessoas que pronúncia mais o s parecido com paulista ,e os que pronunciam R
@@santista3951 sim isso que eu quis dizer o sertanejo e o serra amazonica dentro do MT não fala igual carioca soa mais como paulista do interior norte do parana e oeste de minas, não fala xxxxx igual carioca
@@juniorfaria1017 a questão é que esse dialeto serra amazônica é novo ele mistura um pouco ,só que é bem diferente do dialeto nortista , a pronúncia e bem mais próxima do dialeto sertanejo , esse dialeto pega , Tocantins , Sudeste do Pará , Norte Mato Grosso , Rondônia , sul do ma
@@santista3951 sim eu moro no NORTE DO MATO GROSSO CONHEÇO ABSOLUTAMENTE TODA A REGIAO NORTE E O SERRA AMAZÔNICA DAQUI NAO TEM "NOIXX" COMO EM ALGUMAS REGIOES DO NORTE DO PARA AMAZONAS E RONDONIA , EU MORO AQUI EU NASCI AQUI E TE ASSEGURO, de resto è igual e è muito parecido com sertenejo tbm, os que falam diferente são Migrantes d outras regiões para Amazonas nordeste etc, nativos nãooo...
@@juniorfaria1017 aqui em to tbm fala o serra amazônica bem diferente do dialeto nortista tradicional , a pronúncia e do s mais parecido com paulista , tem muitas pessoas que pronunciam esse R parece que misturou o dialeto sertanejo ,caipira com outros dialetos não sei explicar isso
NÃO VI DIFERENÇA EM QUASE NADA.
Sim, bem Rio SP. Provavelmente daria para ver mais diferença se pegasse os jornais de TV regionais.
Que idioma é este?! Ahahahah Brasileiro!
Os dialetos brasileiros são bem parecidos entre si na pronúncia aberta das vogais, e nisso se diferencia dos estrangeiros. O que achei mais parecido com o brasileiro foi o do distante Timor Leste...
o serra amazônica parece ser diferente do dialeto nortista tradicional , sei lá parece que sofreu influência de outros dialetos coisa que não acontece no nortista
Tem diferença nenhuma do sotaque baiano e catingueiro, era pra por junto
aqui é caipira com muito orgulho uai sô!
"Uai" é uma expressão mais associada ao falar mineiro que ao paulista/caipira.
Isto é sotaque ,não dialeto
Engraçado como todo vídeo que vejo sobre a língua portuguesa tem sempre um português e um brasileiro discutindo umas coisas muito aleatórias que aconteceram a séculos atrás Hahahah com certeza são adolescentes com ideal nacionalista e um senso de justiça, superioridade e xenofobia. Qual a dificuldade de apreciar a língua e suas variações? Não entendo a necessidade de se sentir “melhor” que coisa idiota.
Percebi que a representação em IPA nem sempre corresponde aos fonemas proferidos. Em alguns sotaques o “m” e o “n” em fim de sílaba não são tão anasalados, e o L iniciando uma sílaba só é velarizado em poucos casos. Esta observação não significa que eu não tenha apreciado a sua iniciativa, só queria destacar esses poucos pontos a reconsiderar.
eu muitas vezes não percebo a diferença entre algumas vogais ou a presença de consoantes nasais. Vejo que em transcrições fonéticas elas variam bastante, fico bem confuso kkkkk
Faltou Dili e Goa, mesmo assim parabéns pelo trabalho
Imagino que por falta de fontes, já que o português é praticamente língua morta nesses locais...
Na letra do "Xote das meninas", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, que exemplifica o "dialeto" (?) nordestino, há um erro aos 4:14. Não é vestir "de mão", é "vestir timão", uma espécie de camisola longa de tecido grosso. Este vídeo é muito fantasioso, no Brasil não existem dialetos, apenas sotaques e termos regionais, mesmo assim dei o like. Em tempo: o professor paulista, Alpheu Tersariol, em seu livro "A origem da língua portuguesa", cita Antenor Nascentes (1886-1972): "A pronúncia padrão do Português falado no Brasil é o da cidade do Rio de Janeiro". Só para constar. (Rio, 24/2/20).
Obrigado pela correção quanto à legenda da música. Quanto ao uso do termo dialeto: existem dialetos no Brasil. Um dialeto nada mais é que uma variante regional de uma língua, apesar de muitas pessoas associarem o termo "dialeto" a línguas indígenas (como o guarani e o tukano), minoritárias (como o galês e o mirandês) ou sem padronização estatal (como o napolitano e o lombardo) com o intuito intrínseco de diminuí-las, mas estas são línguas, e não dialetos. "Sotaque" é um termo coloquial não-linguístico que geralmente está associado à fonética de determinado dialeto.
www.significados.com.br/dialeto/
www.infoescola.com/linguistica/dialetos-brasileiros/
pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto
pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa
Não esqueça em português europeu haver no mínimo dez dialetos.
Oque tem a ver esse glifado em baixo,que isso tem com o português?
É a forma fonética do trecho de acordo com o alfabeto fonético internacional:
www.internationalphoneticalphabet.org/ipa-sounds/ipa-chart-with-sounds/
pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_Fon%C3%A9tico_Internacional
en.wikipedia.org/wiki/International_Phonetic_Alphabet
@@jjsouza538 Entendi agora,obrigado
NADA SUPERA O CAIPIRA. NADA. Lindo demais.
Da pra falar de sotaque mas nao de dialeto, e o sotaque pelo menos o de belo horizonte não é assim e igual o de São Paulo, colocaram um mo caipira
o sotaque do Sul de MG é caipira (paulista) tem um toque mineiro, mas é bem diferente do sotaque de BH.
@@flavvius O sotaque mineiro é o da região central de MG.
Caipira e Gaúcho S2
caipira parece mas diferente a los demás
Onde estão os sotaques ?
Sotaque é um termo não-linguístico usado coloquialmente, geralmente para designar o "inventário fonético" de um dialeto. Um dialeto é uma variante regional de uma língua que, além de divergir foneticamente, também possui expressões e até gramática divergentes da dita "norma-padrão". No vídeo estão mostradas variedades dialetais que podem estar mais ou menos próximas da norma-padrão ou do dialeto "mais puro", mas ainda assim se enquadram em tais dialetos (pt.wikipedia.org/wiki/Continuum_dialetal).
Muito legal, porém não são dialetos e sim sotaques. Os únicos dialetos que o português tem são o Crioulo Caboverdiano e o Mirandês.
vinicius kemps Em Linguística, dialeto diz respeito às variedades regionais de uma língua (neste caso, o português), podendo diferir mais ou menos da norma estabelecida como “padrão”. Portanto as formas mostradas no vídeo são dialetos da língua portuguesa. Muitas pessoas têm a ideia de que dialetos são línguas minoritárias ou variações dentro de uma língua muito divergentes da norma padrão, mas isso não é aplicação linguística do termo, e sim uma forma coloquial e muitas vezes pejorativa de se referir a línguas minoritárias.
O mirandês é uma forma da língua leonesa (não da língua portuguesa), oficializada na década de 90 como “segunda língua de Portugal”. O mirandês deriva do astur-leonês antigo, e não do português, por isso, apesar da proximidade com o português (especialmente devido à influência de uma língua sobre outra pelo domínio do Reino de Portugal nas Terras de Miranda), se tratam de línguas distintas.
O crioulo cabo-verdiano é uma língua crioula, ou seja, língua formada a partir do contato de um idioma com outro (em geral originado a partir da colonização e dominação de um povo sobre o outro). É um crioulo de base portuguesa, ou seja, derivada do contato da língua portuguesa (idioma do colonizador) com línguas nativas de povos africanos da África Ocidental levados para o arquipélago de Cabo Verde. Não se trata de um dialeto, mas de uma língua distinta que surgiu a partir do contato do português com outras línguas. Existem outras línguas crioulas de base portuguesa além do cabo-verdiano, como o saramacano (falado no Suriname), o papiamento (língua oficial em Curaçao e Aruba, ilhas caribenhas) e o crioulo da Guiné-Bissau.
Saramacano: th-cam.com/video/1F5OLkT6kEk/w-d-xo.html
Papiamento: th-cam.com/video/j1BbadzI0_s/w-d-xo.html
Crioulo da Guiné-Bissau: th-cam.com/video/9gRTQoPHcYk/w-d-xo.html
Também vale ressaltar que em linguística não se usa o termo “sotaque”. Mas, num sentido coloquial, geralmente se refere ao conjunto fonético de uma forma dialetal de uma língua.
poxa... os gaúchos foram os mais prejudicados na escolha da música... os de Salvador e tbm os de GO-MG... kkkk... a musica escolhida pra minha região eh a mais lírica e de linguaguem arcaica de todas, mas ele/ela escolheu bem...
Faltou o galego.
Grande parte não mudou nada
Eu prefiro a pronúncia de São Paulo.
O R é muito puxado
@@Eleinvesteofc em sp capital não pucha tanto r e um sotaque mais neutro
@@hater5216 neutro para o sul do país, muitos falam um R não muito puxado mas No final tipo corredor é muito puxado, eu morei em SP sou do Piauí em mim só notavam os S chiados em algumas ocasiões .
@@hater5216as palavras são faladas muito corretas mas no R não tem como eu falar que é neutro , Se você pegar belo horizonte, 99% do nordeste, norte , espirito santo , Brasília, Goiás uma parte, Rio de janeiro e Florianópolis tem o R mais neutro.
@@Eleinvesteofc o sotaque de Sp e igual do ratinho ,
Música mineira mal representada... cadê o mineirês, tão rico em nuances e palavras próprias?
O sotaque é uma coisa, as gírias são outra...
@@g_brcomo assim
@@João-u8b A música acima reflete o falar mineiro, sim.
Eu acho uma falta de ética e rigor científico chamar ao português de Portugal (que já por si só é muito diversificado) 'europeu', sendo o sotaque lisboeta mais utilizado em África (falamos dos meios de comunicação formais, educação, administração, gestão, economia etcetc sendo utilizado o sotaque lisboeta o utilizado. É claro que outros, nomeadamente os de baixa classe social, claro que têm algum sotaque mas é facto que o sotaque lisboeta é predominante. Conheço muito boa gente, perto das centenas, aqui na Inglaterra, de Moçambique e Angola, que nunca pisou o pé em Portugal e que fala exactamente igual aos lisboetas.
Parece-me a mim uma desconsideração grave, mas, enfim, o que é que se espera de algo feito por um brasileiro 🤷♂️ rigor científico é que não é de certeza
Os dialetos de Moçambique e Angola não são considerados parte de nenhum dialeto português falado em Portugal e, ainda que se assemelhem bastante a alguns desses dialetos e tenham se diversificado a partir deles, são hoje considerados dialetos distintos do português lusitano.
pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_angolano
pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_de_Mo%C3%A7ambique
@@jjsouza538 são regulados pela academia de ciencias de Lisboa, ou seja, a sua língua é a mesma que a nossa (para não dizer que o sotaque é o mesmo. Enfim)
@@afonsoferreira2652 mas isso apenas rege a forma como funciona a norma-padrão nesses países. Todos levam em consideração a Academia de Ciências de Lisboa (em contraposição ao Brasil, que leva em consideração a Academia Brasileira de Letras), mas isso não anula a existência dessas variedades dialetais. Ou seja, os dialetos existem independentemente da padronização feita por qualquer academia.
@@jjsouza538 isto demonstra que nunca saíste da tua realidade e nunca falaste com nenhuma pessoa dos demais países, ou, em contra partida, não faz ideia NENHUMA de como funciona a língua portuguesa mesmo em Portugal e, por isso, não tem um ponto de referência. A diferença de pronúncia entre Lisboa e MAFRA (parte de Lisboa) é já por sim grande. Os saloios não dizem 'não gosto da vaca' como os do centro de Lisboa, mas sim 'nã goste da bava', e estamos a falar em 49kms de distância! Imagina no minho onde a gente das aldeias tem uma pronúncia muito diferente.
Mas, a gramática é a mesma. Ninguém, no seu perfeito juízo diz 'te amo' nem diz 'falei isso para ela'. Isso não é variação, é um creolo
@@afonsoferreira2652 Quando eu disse que não existem diversos dialetos de português em Portugal? Sim, existem, isso é fato. No Brasil, segundo a norma-padrão, não se deve dizer "te amo" (na norma-padrão seria "amo-te" ou "amo-o/a") nem "falei isso para ela" (na norma-padrão, "falei-lhe isso"). No entanto, é assim que acontece em boa parte dos dialetos brasileiros. Não é a gramática que faz a língua e seus dialetos, mas sim seus falantes.
Muito bom