Vídeo interessante, mas sugiro inversores com controle próprio para freios de sapata, na qual é possível ajustar o torque de partida, a velocidade de parada, o tempo do freio (abertura e fechamento independentes) pulso de corrente na partida ascendente entre outros. além disso é possível fazer controle de sobrepeso pelo inversor (sem necessidade de célula de carga) bem como velocidade acima de 60Hz proporcional a carga até o limite de 100Hz (isso proporciona ganhos na produção quando assim é exigido)
Olá Rogério, tudo bem ? De maneira prática e de forma que o operador possa visualizar a cabeceira da sua ponte e ter uma noção básica se ela está com o espaço de frenagem adequado ou próximo disso, qual seria a distância média de referência que uma ponte deveria parar após o operador desligar o comando do seu movimento de translação ? Já ouvi falarem que esta distância de frenagem deve estar entre 0,80 a 1m após o operador retirar o dedo do comando. Estes valores são aceitáveis ? Da mesma forma, quais seriam as distâncias médias seguras para as frenagens do carrinho e da descida da carga ? Você poderia, por gentileza, me orientar sobre esta questão ? Um abraço.
Olá Eugênio, bom dia! Nunca encontrei estes valores nas literaturas que conheço. O bom senso manda que a aceleração/desaceleração não provoquem balanço de carga. Logo é uma situação bem dinâmica e tem que ser testada em cada equipamento. Nos comissionamentos que faço, busco privilegiar a precisão de movimento. Este quase 1m é o que normalmente acontece em pontes de 10 a 30T e de máximas de 20-30m/min. Pontes menores param mais rápido, questão da dinâmica mesmo. Veja que este movimento inercial de frenagem é esperado e não compromete a segurança do equipamento. Em casos de exceção, o operador tem o botão de emergência à mão que interrompe imediatamente o movimento, mas colisões ainda podem existir pela inércia do balanço. Outra orientação que passamos, mas que não se encontra em literatura: homogeneizar o comportamento dinâmico entre as pontes de sua indústria para o operador não tenha que compensar o comportamento de uma a outra. Trocas de operadores x equipamentos não podem provocar risco adicional.
Boa noite amigo, posição ram? Poderia da uma explicação. Trabalho em manutenção de ponte e as vezes acontece essa situação, da garga descer para então depois subir. Assim impossibilitando elevar a carga, desde já agradeço sua atenção.
Rogerio boa tarde ...voc pode me ajudar numa duvida ..rogerio tenho um inversor cfw11 para levantamento de carga na subida e desida na subina ele nao desarma mais na subida sim ...o inversor e de ponte rolante de 5 toneladas ele foi estafado no lugar so que nao tenho reaistor de frenagem esterno voc pode me ajudar como fasso ..para trabalhar com ele com frenagem restatica so com cofiguracao de rele ..
Elevação de carga tem um fator regenerativo muito forte. Você vai precisar instalar um resistor de frenagem no inversor. Pelo seu outro comentário, provavelmente está havendo sobretensão no link CC, o que corrobora sobre a ausência do resistor. Após instalado, vc deve ajustar pelo menos 4 parâmetros relacionados.
bom dia! Não se tem uma "receita" padrão para a aplicação. O que você deve cuidar inicialmente é de um correto dimensionamento do drive com relação ao motor (ou motores, em geral translação usam 2) e também do resistor em relação ao drive/motores. Translação é inercial, precisa resistor. Por outro lado é mais simples parametrizar que uma elevação. Vc pode usar o relé "RUN" para freio de translação, o que simplifica a questão de liberação, não precisando calcular corrente x rpm para abertura.
Joille, é muito dependente da aplicação/mecânica. O ponto de partida para atuação do relé do freio em modo vetorial e na aplicação ELEVAÇÃO DE CARGA é: corrente ajustada a 30% da In do motor (permite que o freio só abra com 30% de corrente, portanto magnetizado, impedindo contra-recuo). Para o fechamento do freio uso o ponto de partida de 200rpm (no caso de um freio eletrohidraulico desses há um pequeno atraso, o atraque efetivo vai ocorrer perto dos 120 a 130 rpm). Estes valores são o 1o ajuste. Aí vc testa dinamicamente. Poderá ter que subir ou descer em torno de 25% cada um desses patamares. O que vai reger o ajuste é a dinâmica da abertura e o pico de corrente de partida, onde a gente evita atraque prematuro ou atrasado.
@@RogerioSTZ boa tarde amigo! Poderia me passar uma noção de preço de um conjunto de freio hidráulico desse que está sendo apresentado no vídeo? Obrigado 👍
Amigo, na elevação você pode usar o "DC Break controller" alem do controle de torque, onde o drive tem capacidade de segurar o rotor estático mesmo que os freios estejam abertos, WEG não é aplicação correta para elevação.
Amigo, bom dia! Está equivocado... DC Brake Control resolve muito bem cargas inerciais. Partindo do pressuposto que qualquer frenagem CC desempenhe 30 a 50% do torque nominal de um motor assíncrono, seria impossível manter a carga elevada pois este torque seria em MUITO INFERIOR À POTÊNCIA BÁSICA DE ELEVAÇÃO. Além disso, qual a segurança de uma frenagem CC numa falta de energia? Necessariamente precisamos de um freio mecânico de ação inversa. Sistemas de movimentação vertical de carga trabalham em 2 processos até a atualidade: regeneração à rede (quando a carga e o barramento se tornam viáveis a isso) e a frenagem reostática que é essa do vídeo, que responde à mais que 80% das aplicações. É possível aplicar essa técnica com qualquer inversor de frequência que tenha controle vetorial e módulo de frenagem reostática (IGBT do chopper). Temos aplicações com WEG, Siemens, Schneider, Yaskawa... Este foi WEG por escolha do cliente.
@RogerioSTZ, posso usar esses parâmetros de elevação em um guindaste? Eu não tenho muita intimidade com os inversores da Weg, trabalho mais com ativar71 e SEW, tentei usar o conhecimento q tenho mas estou com um problema quando vou baixar a carga ela desliza e da uma falha, com menos peso ele vai mas com peso maior não vai.
Não. O motor cônico precisa de uma magnetização inicial para deslocar o rotor e abrir o freio contra-cônico. Quando se trata de partida direta, isso ocorre rapidamente. Com inversor esta abertura tende a se comprometer.
A intenção quando se utiliza drive é esta mesma. Usar a frenagem reostática pelo máximo tempo de regeneração e, quando o motor já não tem torque frenante, comandar o freio mecânico para atracar. Vantagem: uma desaceleração mais controlada e menor desgaste de sapatas, que praticamente passam a atuar como freio estacionário.
Fomos contratados nesse ano ao retrofit da parte elétrica, que apresentava panes constantes e necessidade de adequação NR12. Na safra seguinte ao comissionamento o cliente trocou todos os cabos do festoon, reformou a mecânica e pintou o equipamento. Fase a fase, conforme as verbas que ele tem na manutenção.
O intuito do vídeo é mostrar a diferença entre lógicas dos relés de freio. O mecânico do cliente participou da liberação do equipamento após este teste.
Muito bom o vídeo e sua explanação!!
Vídeo interessante, mas sugiro inversores com controle próprio para freios de sapata, na qual é possível ajustar o torque de partida, a velocidade de parada, o tempo do freio (abertura e fechamento independentes) pulso de corrente na partida ascendente entre outros. além disso é possível fazer controle de sobrepeso pelo inversor (sem necessidade de célula de carga) bem como velocidade acima de 60Hz proporcional a carga até o limite de 100Hz (isso proporciona ganhos na produção quando assim é exigido)
Caramba queria aprender tudo isto
Olá Rogério, tudo bem ?
De maneira prática e de forma que o operador possa visualizar a cabeceira da sua ponte e ter uma noção básica se ela está com o espaço de frenagem adequado ou próximo disso, qual seria a distância média de referência que uma ponte deveria parar após o operador desligar o comando do seu movimento de translação ?
Já ouvi falarem que esta distância de frenagem deve estar entre 0,80 a 1m após o operador retirar o dedo do comando. Estes valores são aceitáveis ?
Da mesma forma, quais seriam as distâncias médias seguras para as frenagens do carrinho e da descida da carga ?
Você poderia, por gentileza, me orientar sobre esta questão ?
Um abraço.
Olá Eugênio, bom dia! Nunca encontrei estes valores nas literaturas que conheço. O bom senso manda que a aceleração/desaceleração não provoquem balanço de carga. Logo é uma situação bem dinâmica e tem que ser testada em cada equipamento.
Nos comissionamentos que faço, busco privilegiar a precisão de movimento. Este quase 1m é o que normalmente acontece em pontes de 10 a 30T e de máximas de 20-30m/min. Pontes menores param mais rápido, questão da dinâmica mesmo. Veja que este movimento inercial de frenagem é esperado e não compromete a segurança do equipamento.
Em casos de exceção, o operador tem o botão de emergência à mão que interrompe imediatamente o movimento, mas colisões ainda podem existir pela inércia do balanço.
Outra orientação que passamos, mas que não se encontra em literatura: homogeneizar o comportamento dinâmico entre as pontes de sua indústria para o operador não tenha que compensar o comportamento de uma a outra. Trocas de operadores x equipamentos não podem provocar risco adicional.
@@RogerioSTZ Olá Rogério, boa noite ! Muito obrigado pelas orientações. Um abraço.
Muito bom o conteúdo
Boa noite amigo, posição ram? Poderia da uma explicação. Trabalho em manutenção de ponte e as vezes acontece essa situação, da garga descer para então depois subir. Assim impossibilitando elevar a carga, desde já agradeço sua atenção.
Meu amigo min tira uma dúvida?
Onde eu encontro essas lonas de freio.
Amigo você tem informações sobre o Freio Smar de translação dessas ponte antiga. Ano 95
Já vi, já usei, mas não tenho nada sobre ele. É muito semelhante aos atuais Fmecal ou EMH, são atuadores eletrohidráulicos.
GOSTEI
Rogerio boa tarde ...voc pode me ajudar numa duvida ..rogerio tenho um inversor cfw11 para levantamento de carga na subida e desida na subina ele nao desarma mais na subida sim ...o inversor e de ponte rolante de 5 toneladas ele foi estafado no lugar so que nao tenho reaistor de frenagem esterno voc pode me ajudar como fasso ..para trabalhar com ele com frenagem restatica so com cofiguracao de rele ..
Rogerio na subida ele não desarma mais na descida sim da erro no cc
Rogerio o inverso e de 31a /440v
Elevação de carga tem um fator regenerativo muito forte. Você vai precisar instalar um resistor de frenagem no inversor. Pelo seu outro comentário, provavelmente está havendo sobretensão no link CC, o que corrobora sobre a ausência do resistor. Após instalado, vc deve ajustar pelo menos 4 parâmetros relacionados.
To montando um painel para uma ponte rolante, só na translação que vai ter inversor cfw 11 qual parâmetros que eu coloco para ajustar fico grato
bom dia! Não se tem uma "receita" padrão para a aplicação. O que você deve cuidar inicialmente é de um correto dimensionamento do drive com relação ao motor (ou motores, em geral translação usam 2) e também do resistor em relação ao drive/motores. Translação é inercial, precisa resistor. Por outro lado é mais simples parametrizar que uma elevação. Vc pode usar o relé "RUN" para freio de translação, o que simplifica a questão de liberação, não precisando calcular corrente x rpm para abertura.
Tem como vc descreve os parâmetros da logica de freio que vc fez na elevação? (parâmetros do inversor cfw).
se vc consegui me envia no meu whatz 64 99953-8197 tks
Joille, é muito dependente da aplicação/mecânica. O ponto de partida para atuação do relé do freio em modo vetorial e na aplicação ELEVAÇÃO DE CARGA é: corrente ajustada a 30% da In do motor (permite que o freio só abra com 30% de corrente, portanto magnetizado, impedindo contra-recuo). Para o fechamento do freio uso o ponto de partida de 200rpm (no caso de um freio eletrohidraulico desses há um pequeno atraso, o atraque efetivo vai ocorrer perto dos 120 a 130 rpm). Estes valores são o 1o ajuste. Aí vc testa dinamicamente. Poderá ter que subir ou descer em torno de 25% cada um desses patamares. O que vai reger o ajuste é a dinâmica da abertura e o pico de corrente de partida, onde a gente evita atraque prematuro ou atrasado.
@@RogerioSTZ Muito obrigado pela atenção. valeuuuu
Boa tarde amigos!
Alguém pode me dar a noção de preço de um conjunto de freio hidráulico desse que está sendo apresentado no vídeo?
Sabe me dizer a potência nominal do motor de elevação de carga?
este do vídeo era de 75CV (55kW).
Como que vc Faz a regulagem
muito bom
Legal cara, trabalho com ponte a 11 anos, mto bom seu vídeo. Em qual empresa de ponte você trabalha?
Eu trabalho em uma empresa de elétrica e automação, a Wirebus. A gente faz projetos de baixa e média tensão, automação, entre outros.
@@RogerioSTZ boa tarde amigo!
Poderia me passar uma noção de preço de um conjunto de freio hidráulico desse que está sendo apresentado no vídeo?
Obrigado 👍
@@fazendoeaprendendoaovivoea1456 Eu não tenho exata noção do valor. São fabricados aqui em Sertãozinho, pela Fmecal.
Amigo, na elevação você pode usar o "DC Break controller" alem do controle de torque, onde o drive tem capacidade de segurar o rotor estático mesmo que os freios estejam abertos, WEG não é aplicação correta para elevação.
Amigo, bom dia! Está equivocado... DC Brake Control resolve muito bem cargas inerciais. Partindo do pressuposto que qualquer frenagem CC desempenhe 30 a 50% do torque nominal de um motor assíncrono, seria impossível manter a carga elevada pois este torque seria em MUITO INFERIOR À POTÊNCIA BÁSICA DE ELEVAÇÃO. Além disso, qual a segurança de uma frenagem CC numa falta de energia? Necessariamente precisamos de um freio mecânico de ação inversa. Sistemas de movimentação vertical de carga trabalham em 2 processos até a atualidade: regeneração à rede (quando a carga e o barramento se tornam viáveis a isso) e a frenagem reostática que é essa do vídeo, que responde à mais que 80% das aplicações. É possível aplicar essa técnica com qualquer inversor de frequência que tenha controle vetorial e módulo de frenagem reostática (IGBT do chopper). Temos aplicações com WEG, Siemens, Schneider, Yaskawa... Este foi WEG por escolha do cliente.
Sugiro esta leitura: www.weg.net/files/products/WEG-cfw11-movimentacao-vertical-de-carga-10000846249-2.12-aplicacao-portugues-br.zip
@@RogerioSTZ Acho que não entendeu o que eu quis dizer, sugiro que leia novamente.
@RogerioSTZ, posso usar esses parâmetros de elevação em um guindaste? Eu não tenho muita intimidade com os inversores da Weg, trabalho mais com ativar71 e SEW, tentei usar o conhecimento q tenho mas estou com um problema quando vou baixar a carga ela desliza e da uma falha, com menos peso ele vai mas com peso maior não vai.
pode se usar inversor em motor conico?
Não. O motor cônico precisa de uma magnetização inicial para deslocar o rotor e abrir o freio contra-cônico. Quando se trata de partida direta, isso ocorre rapidamente. Com inversor esta abertura tende a se comprometer.
Porém... costuma ser fácil modificar para motor IP55 standard mais freio eletro-hidráulico de ação negativa.
Esse freio ta mal regulado, se não tivesse inversor o tempo de frenagem seria muito grande.
A intenção quando se utiliza drive é esta mesma. Usar a frenagem reostática pelo máximo tempo de regeneração e, quando o motor já não tem torque frenante, comandar o freio mecânico para atracar. Vantagem: uma desaceleração mais controlada e menor desgaste de sapatas, que praticamente passam a atuar como freio estacionário.
Massa, to custando ligar um estrela triângulo kkkkkkk
De tanto sujeira percebe-se que o freio não está atuando normalmente , cadê a limpeza desse freio??
Fomos contratados nesse ano ao retrofit da parte elétrica, que apresentava panes constantes e necessidade de adequação NR12. Na safra seguinte ao comissionamento o cliente trocou todos os cabos do festoon, reformou a mecânica e pintou o equipamento. Fase a fase, conforme as verbas que ele tem na manutenção.
Para o freio
Só faltou ajustar as sapatas de freios
O intuito do vídeo é mostrar a diferença entre lógicas dos relés de freio. O mecânico do cliente participou da liberação do equipamento após este teste.