Eu que agradeço! Continue nos acompanhando em nosso canal. No início de outubro farei outra live com o prof. Edson, por ocasião do lançamento do Léxico do ATI.
Eu inclusive penso que há uma outra possibilidade, que foi aventada por David Stern no seu comentário judaico ao novo testamento, ele vai dizer que a palavra Almah foi usada ali naquele contexto por significar sempre uma virgem, diferente de Betulah, que em 2 ocasiões não é virgem.
Joachim Jeremias em sua Teologia do Novo Testamento deu bastante ênfase aos vocabulos e até elaborou uma tese sobre o aramaico da Galileia ter certas peculiaridades em comparação ao aramaico ou hebraico da Judeia. Ha uma discussão sobre a existência de evangelhos em hebraico ou aramaico, como o de Mateus, e se houve proto evangelhos que estão perdidos. Quem avaliava e preservava certos escritos eram as comunidades cristãs que tinham testemunhas vivas da tradição. Com tantas revoluções, guerras e perseguições qualquer documento em papiro, pergaminho, pedra, metal e ostraco que foi preservado é quase um milagre.
No livro de David Norton sobre a tradução da King James ele afirma que houve muita discussão sobre a melhor tradução de várias passagens. Só não sei se na antiga tradução da King James de Êxodo 32.4 está subir ou tirar, na King James atualizada está tirar. Os comentários bíblicos deveriam esclarecer o estudante da Bíblia sobre a tradução literal e a opção de tradução adotada.
Esse livro de Daniel é ou era um detector de minimalistas e maximalistas em relação aos dados biblicos. Lembrei do livro, 163 páginas, de Josh McDowell, Profecia: fato ou ficção. Daniel na cova dos críticos. Assistindo os videos com a Dra. Suzana Chwarts fui informado das tendências maximalistas da Universidade Hebraica e minimalistas de Tell Aviv. Para alguns isso gera um certo fundamentalismo e para outros um desafio ou estímulo para mais pesquisas, escavações e reflexão.
No NT alguns opinam que a diferença entre reino de Deus e reino dos céus é por respeito ao nome de Deus e há o chamado passivo divino em que o nome de Deus nao está diretamente presente no texto mas Deus está lá.
O público judaico de Mateus é destacado a muito tempo, ele começa seu evangelho com uma genealogia, algo que ainda hoje no judaísmo é de extremo valor.
Claudio você têm dados no Lattes? O currículo lá pode tirar várias dúvidas para quem quer informações sobre o treinamento para ministrar aulas e cursos. A professora Dra. Maria Aparecida de Oliveira está ofertando curso de grego e latim antigo e o currículo para consulta no Lattes está lá.
A Bíblia com um.bom aparato crítico nas notas é a Bíblia de Jerusalém. Não sei porque as editoras evangélicas ainda não fizeram uma Bíblia com notas exegéticas.
A escrita, surgimento e desenvolvimento, é algo muito curioso. O Novo Dicionário da Bíblia, organizado por J.D.Douglas, traz na figura 75 uma tabela com várias formas do alfabeto usado na Palestina. Essas datas e descobertas arqueológicas são interessantes, será que estão atualizadas ou desatualizadas?
Se Êxodo 32.4 se relaciona a Genesis 12.10 na questão da descrição geográfica daqueles lugares seria bom não esconder isso na tradução. Na tradução NAA do Novo Testamento na epístola aos Gálatas também houve uma mudança que encobriu o sentido do texto. Gálatas 1.18 e 2.2 na ARA, "subi", pois Jerusalém está a 750 metros acima do nível do mar, enquanto na NAA, "fui". Nenhuma tradução é perfeita, e como afirma o dr. Vilson Scholz, pode melhorar ou piorar a compreensão da língua original, mas nesse caso empobreceu a compreensão da viagem de Paulo de Antioquia na Siria a Jerusalém na Judeia.
Para despertar mais interesse fiquei pensando sobre o Manual da Bíblia Hebraica do professor Edson. Quem sabe uma live sobre a história das edições, a bibliografia, a contribuição do Dr. Edson, seus precursores como talvez o Dr. Antônio Renato Gusso ou outros. Uma curiosidade que tenho é sobre as Gramáticas Hebraicas Antigas, existiam antes ou na época de Cristo?, sobre os judeus na Babilônia e Palestina se escreveram alguma gramática, sobre Gesenius, depois na época da Renascença e Reforma, tem o Reuchlin que se não estou enganado era tio de Melanchton, sobre a crítica de Espinosa e seu impacto no estudo do hebraico, sobre novos materiais e ferramentas, computacionais?, e sobre revisões e críticas de estudiosos do hebraico. Tem o livro introdutório a exegese do texto hebraico de Robert B. Chisholm Jr e outros. Os termos sincrônico e diacrônico são muito importantes no estudo de qualquer língua e é bom memoriza-los.
Claudio, você poderia fazer um vídeo curto da palavra hebraica kinnuyim. Até fiquei curioso com passagens do NT que talvez tenham o Nome, hashem, como referência em um sentido trinitariano como Mateus 28.19, Atos 5.41, Efésios 1.21, Filipenses 2.9-11.
Estou lendo a Introdução ao Novo Testamento de kostenberg, kellum e Quarles, na página 783, sobre Filipenses. Ele cita R. P. Martin, A hymn of Christ e D. Burk, Articular Infinitives in the Greek of The New Testament. Na página 784, Geza Cremes, The religion of Jesus the Jew, e Gordon D. Fee, Pauline Christology.
Uma tradução totalmente isenta não é possível, uma vez que o tradutor precisa fazer opções sobre qual palavra utilizar. Estas escolhas nunca são neutras, pois envolvem interpretação. Tarefa difícil é a tarefa da tradução!
Essa obra do ATI do Dr. Edson é de uma contribuição inestimável. Obrigado por proporcionar essa live, professor.
Eu que agradeço! Continue nos acompanhando em nosso canal. No início de outubro farei outra live com o prof. Edson, por ocasião do lançamento do Léxico do ATI.
Grande Prof. Cláudio! Foi meu professor de grego na UNINTER.
Satisfação em saber que você está acompanhando nosso canal!
Obrigado por mais esse conteúdo com quem sabe. Deus abençoe.
Gratidão
O Dr. Edson é um homem que é uma benção! Um exemplo de humildade.
Fato. Gtrato por participar.
1:13:00 aqui o Prof. Edson está falando sobre Almah e tratando sobre as questões que conversamos no privado, prof.
Eu inclusive penso que há uma outra possibilidade, que foi aventada por David Stern no seu comentário judaico ao novo testamento, ele vai dizer que a palavra Almah foi usada ali naquele contexto por significar sempre uma virgem, diferente de Betulah, que em 2 ocasiões não é virgem.
sim
vou pesquisar a respeito
Joachim Jeremias em sua Teologia do Novo Testamento deu bastante ênfase aos vocabulos e até elaborou uma tese sobre o aramaico da Galileia ter certas peculiaridades em comparação ao aramaico ou hebraico da Judeia. Ha uma discussão sobre a existência de evangelhos em hebraico ou aramaico, como o de Mateus, e se houve proto evangelhos que estão perdidos. Quem avaliava e preservava certos escritos eram as comunidades cristãs que tinham testemunhas vivas da tradição. Com tantas revoluções, guerras e perseguições qualquer documento em papiro, pergaminho, pedra, metal e ostraco que foi preservado é quase um milagre.
Verdade. Se havia um "proto evangelho" aramaico mateano, não temos como saber.
Graça e Paz a todos, boa noite, sou o Josemar, seu aluno do De Interpretações Bíblicas, falo de Itaboraí no Rio de Janeiro.
Gratidão!
Sempre uma benção as lives com o Prof. Edson.
Gratidão
Graça e Paz, Professor Cláudio! Falo de Itaboraí no Rio de Janeiro!
Grato pela participação!
Paz do senhor Jesus
paz
No livro de David Norton sobre a tradução da King James ele afirma que houve muita discussão sobre a melhor tradução de várias passagens. Só não sei se na antiga tradução da King James de Êxodo 32.4 está subir ou tirar, na King James atualizada está tirar. Os comentários bíblicos deveriam esclarecer o estudante da Bíblia sobre a tradução literal e a opção de tradução adotada.
Verdade
Esse livro de Daniel é ou era um detector de minimalistas e maximalistas em relação aos dados biblicos. Lembrei do livro, 163 páginas, de Josh McDowell, Profecia: fato ou ficção. Daniel na cova dos críticos. Assistindo os videos com a Dra. Suzana Chwarts fui informado das tendências maximalistas da Universidade Hebraica e minimalistas de Tell Aviv. Para alguns isso gera um certo fundamentalismo e para outros um desafio ou estímulo para mais pesquisas, escavações e reflexão.
Isso mesmo.
No NT alguns opinam que a diferença entre reino de Deus e reino dos céus é por respeito ao nome de Deus e há o chamado passivo divino em que o nome de Deus nao está diretamente presente no texto mas Deus está lá.
"Reino dos céus", expressão excluisivamente usada no evangelho de Mateus
O público judaico de Mateus é destacado a muito tempo, ele começa seu evangelho com uma genealogia, algo que ainda hoje no judaísmo é de extremo valor.
Claudio você têm dados no Lattes? O currículo lá pode tirar várias dúvidas para quem quer informações sobre o treinamento para ministrar aulas e cursos. A professora Dra. Maria Aparecida de Oliveira está ofertando curso de grego e latim antigo e o currículo para consulta no Lattes está lá.
Claro que possuo! Todo aquele que tem mestrado ou doutorado deve ter currículo lattes!
E a consulta é pública!
lattes.cnpq.br/9700179965413609
A Bíblia com um.bom aparato crítico nas notas é a Bíblia de Jerusalém. Não sei porque as editoras evangélicas ainda não fizeram uma Bíblia com notas exegéticas.
Verdade
A escrita, surgimento e desenvolvimento, é algo muito curioso. O Novo Dicionário da Bíblia, organizado por J.D.Douglas, traz na figura 75 uma tabela com várias formas do alfabeto usado na Palestina. Essas datas e descobertas arqueológicas são interessantes, será que estão atualizadas ou desatualizadas?
Este dicionário é antigo.
Têm três edições, 1962, 1995 e a edição revisada de 2006.
Se Êxodo 32.4 se relaciona a Genesis 12.10 na questão da descrição geográfica daqueles lugares seria bom não esconder isso na tradução. Na tradução NAA do Novo Testamento na epístola aos Gálatas também houve uma mudança que encobriu o sentido do texto. Gálatas 1.18 e 2.2 na ARA, "subi", pois Jerusalém está a 750 metros acima do nível do mar, enquanto na NAA, "fui". Nenhuma tradução é perfeita, e como afirma o dr. Vilson Scholz, pode melhorar ou piorar a compreensão da língua original, mas nesse caso empobreceu a compreensão da viagem de Paulo de Antioquia na Siria a Jerusalém na Judeia.
Verdade. Grato pela participação
Faz aí outras live com o Dr. Edson sobre versões da Biblia. Ou chama a Dra, Suzana Chwarts sobre arqueologia na terra santa.
@@TercioCamargo-q8l grato pela sugestão
Para despertar mais interesse fiquei pensando sobre o Manual da Bíblia Hebraica do professor Edson. Quem sabe uma live sobre a história das edições, a bibliografia, a contribuição do Dr. Edson, seus precursores como talvez o Dr. Antônio Renato Gusso ou outros. Uma curiosidade que tenho é sobre as Gramáticas Hebraicas Antigas, existiam antes ou na época de Cristo?, sobre os judeus na Babilônia e Palestina se escreveram alguma gramática, sobre Gesenius, depois na época da Renascença e Reforma, tem o Reuchlin que se não estou enganado era tio de Melanchton, sobre a crítica de Espinosa e seu impacto no estudo do hebraico, sobre novos materiais e ferramentas, computacionais?, e sobre revisões e críticas de estudiosos do hebraico. Tem o livro introdutório a exegese do texto hebraico de Robert B. Chisholm Jr e outros. Os termos sincrônico e diacrônico são muito importantes no estudo de qualquer língua e é bom memoriza-los.
Assistindo a esse video antigo.
Maravilha
Claudio, você poderia fazer um vídeo curto da palavra hebraica kinnuyim. Até fiquei curioso com passagens do NT que talvez tenham o Nome, hashem, como referência em um sentido trinitariano como Mateus 28.19, Atos 5.41, Efésios 1.21, Filipenses 2.9-11.
Por favor, me dê uma referência bíblica onde esta palavra ocorre
Estou lendo a Introdução ao Novo Testamento de kostenberg, kellum e Quarles, na página 783, sobre Filipenses. Ele cita R. P. Martin, A hymn of Christ e D. Burk, Articular Infinitives in the Greek of The New Testament. Na página 784, Geza Cremes, The religion of Jesus the Jew, e Gordon D. Fee, Pauline Christology.
A Introdução ao NT afirma que os judeus usavam substitutos para o nome divino, daí o termo kinnuyim.
Toda a tradução é uma interpretação?
A interpretação influencia a tradução.
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Grato pela participação
@@ClaudioMartinspr Por nada .
Urge uma Biblia que buscasse expor o texto o mais isento possivel de ideologia religiosa, teológicas ou preferências denominacionais.
Uma tradução totalmente isenta não é possível, uma vez que o tradutor precisa fazer opções sobre qual palavra utilizar. Estas escolhas nunca são neutras, pois envolvem interpretação. Tarefa difícil é a tarefa da tradução!