Um dos melhores vídeos que você já produziu, Léo. Acrescento que o surgimento e popularização do áudio digital, no início da década de 80 coincidiu com uma outra revolução no mundo do áudio, que foi o abandono, pelas grandes empresas de eletrônica de consumo, dos equipamentos de áudio modulares, em favor dos mini e micro sistem. Com isso, equipamentos modulares passaram a ser produzidos apenas por pequenas empresas, quase de modo artesanal, e seus preços passaram a ser proibitivos para a classe média, não só no Brasil, mas, em todo o mundo. Como a imensa maioria dos consumidores migrou para esses equipamentos compactos, não modulares e, de forma geral, com qualidade de áudio inferior, isso, aliado à liberdade que o áudio digital dava aos engenheiros de áudio de fazer muito mais intervenções na gravação original, deu origem à chamada loudness war. Ou seja, com a alta compressão dinâmica, as gravações tocavam melhor nesses equipamentos compactos de qualidade inferior. Mas, quando essas mídias digitais, principalmente dos primeiros anos dos CDs, tocavam em equipamentos realmente bons e sofisticados, soavam horrivelmente chapados e sem vida, o que levou os audiófilos a acreditar que o áudio analógico - vinil - era muito superior. Na verdade, o que ocorria é que as próprias limitações do vinil impediam que os engenheiros de som e exagerassem na compressão dinâmica de áudio quando a mídia a ser utilizada fosse o vinil. Digo tudo isso como um adendo ao seu vídeo, que considero muito correto em suas colocações. Um abraço!
Pura verdade eu toquei os primeiros cds em equipamentos profissionais de grande porte e realmente era desanimador. Até os falecidos MDS da Sony soavam muito melhor.
Fantástica explicação! Eu, como apreciador do bom registro da boa música, seja em que mídia for, muito me satisfaço em saber esses detalhes que me fazem ter informações mais bem embasadas na hora dessa apreciação! Parabéns e obrigado pelo comentário!
Que aula humberto! De maneira simbólica, acredito que isto aconteceu quando a madeira foi abandonada em favor da estrutura feita de plástico nos aparelhos de som.
Quando comprava um vinil novo (isso na época em que Jesus ainda era criança) comprava agulha nova, e... pra tirar o vinil da capa cheia de energia estática kkkkk. Bom... Pegávamos uma fita cassete TDK Donzela (virgem para os leigos) e depois de gravar todo o vinil na fita, guardava o vinil a sete chaves pra não gastar.... Ô época boa!
Sou desta época também. A experiência de sair para escolher e comprar um álbum, e depois ficar focado na audição do álbum todo, e não de alguma música, era algo único. Mas esta época já passou. Coleciono LP´s desde o final dos anos 70 e não me desfaço por nada do som analógico, mas o futuro é digital e com alta qualidade. Um abraço e boas audições!
Como semi audiófilo que viu o surgimento do CD, posso de garantir que o culpado pela fama de perfeito do vinil veio de resmaterizações desastrosas de discos clássicos para CD. É daqueles mitos que tem uma razão de ser e que confundiram a cabeça das pessoas por muito tempo.
Isso mesmo. Além do fato que os DACs dos primeiros CD Players eram DACs horríveis (tinham uma sonoridade muita fraca em matéria de presença sonora, parecia que o aparelho tocava "cansado", sem muita força). Eu tive um CD Player Gradiente dos anos 90 e posso garantir: a sonoridade daquele aparelho era aceitável, mas bem ordinária (mesmo sendo, em essência, um JVC). Depois dos anos 2000, se considerarmos aparelhos de marcas de respeito, não faz mais sentido comparar áudio de CD com áudio "chocho"/sem vida como os Audiochatos mais esquizofrênicos (tenha calma pois você não se inclui nessa categoria kkkk) falavam nos anos 80 e 90.
Eu como compositor independente, sempre entro em parafuso na hora de masterizar: pego leve na compressão pra manter a característica dinâmica da música deixando ela mais bonita, ou se pego pesado na compressão e jogo destalhes lá pra cima pra deixar a música mais acessível.... No final, pra quem produz música, sem uma finalidade comercial, acaba sendo isso: beleza VS acessibilidade. Não é uma decisão fácil, geralmente busco o meio termo haha
@@switchpencil Não tem nada de simples amigo. Pelo menos metade do meu público só tem o celular como plataforma, as pessoas descobrem minhas músicas através do meu canal de jogos, é uma questão mais peculiar. Outra coisa que entra na conta também: Imagem Stereo, já que as caixinhas de celular, normalmente, são mono, tenho de levar em consideração se devo separar demais elementos importantes das minhas mixagens. No final, na maioria dos casos, prefiro não comprimir demais, mas não deixo de adicionar alguma taxa de compressão.
Certamente você deve escolher a forma de masterizar tendo em mente o público alvo. Se for vender um álbum pra ouvir durante a atividade física ou em locais públicos, tem que comprimir mesmo. Se for pra ouvir em casa, num sistema mais sofisticado, aí seu público vai querer um trabalhos mais fiel à gravação original.
@@presskeytoplay só para tirar uma dúvida... sou leigo, mas eu imaginava que o conteúdo stereo sendo reproduzido num aparelho mono tinham os dois canais automaticamente mesclados para que não se perdessem na audição. Não é assim que acontece?
Perfeito, Leo! Depois de muito estudar o assunto, eu acabei aprendendo! A gente acaba caindo no papo de entusiasta emocionado. Eu abri os olhos quando eu comecei a ouvir com os próprios ouvidos, e buscando informação para entender! O pulo do gato pra mim é pegar o vinyl rip do álbum! A audição pra mim fica mais prazerosa. Mas não tem jeito, quando a música digital é bem mixada e masterizada, a qualidade é imbatível. O vinil tem seu charme e som característico, porém, no Brasil é caríssimo manter esse hobbie. Vídeo irretocável, informação pura e simplesmente técnica, sem achismos ou bobagens, e ainda explica o porquê dos pontos negativos do vinil acabarem sendo de alguma forma positivos! E claro, a loudness war, que eu coloco como o motivo do áudio digital ser visto como inferior ao vinil. Mesmo tendo estudado bastante o assunto, ainda aprendi novas coisas! É importante ter esse tipo de conteúdo, ainda mais em português! Obrigado, show!!!
Sensacional!! Você explicou corretamente!! Muitas gravações dos anos 50 e 60, feitas com altíssima competência, colocaram em vinil belíssimas gravações e adicionaram valor SUBJETIVO ao som. E as mixagens e masterizações feitas para gravar o vinil foram tão excepcionais, que nos dão audições maravilhosas. Mas se houvesse a mesma dedicação da mixagem e masterização que fizeram aos vinis nos anos 50/60, dentro do digital, certamente ouviríamos o quanto o digital é melhor.
12:48 esse assunto de Compressão Dinâmica nas músicas é muito curioso; Um exemplo disso, muito bom por sinal, é o álbum "Brothers in Arms" do Dire Straits. O álbum em questão foi, do início ao fim, gravado digitalmente (isso em 1984/85) em sistema Sony DASH (Gravador de Rolo Digital PCM que gravava a 44.1/16 em Rolos de Fita de diâmetro enorme [em comparação com outros Rolos de Fita profissionais da época] que rodavam bem mais rápidos que 14ips [se não me engano]). A versão original em CD de 1985 é super cobiçada por colecionadores pois, além de ser uma transcrição em PCM praticamente igual aos Tapes de Mixagem, também possui um Alcance Dinâmico impressionante (pois em sua Masterização foi usada uma Compressão de Sinal/Dinâmica, aos padrões de hoje, insignificante). Já os remasters posteriores (principalmente aqueles dos anos 2000 e 2010) são fonte de ódio por muitos entusiastas da Banda e do Álbum (coisas que eu, particularmente, não sou, apesar de usá-lo[s] como exemplo para Áudio), já que foram remasterizados com uma Compressão de Sinal/Dinâmica muito intensa, destruindo toda a sonoridade original do lançamento em CD de 1985 (e o lançamento em vinil, nesse caso, não serve como padrão, nem mesmo o lançamento em K7 serviria para tal)
Comprei esse álbum há uns dois meses. Procurei justamente este que você citou (número de catálogo: 9 25264-2, com "A Full Digital Recording" grafado abaixo da foto da guitarra). Mas mesmo após os anos 2000 (2008, se não estou enganado), essa edição foi reimpressa. Também não sou fã da banda, mas a masterização neste CD está estupenda. Eu precisava tê-lo. Obrigado pelas informações.
@@Marcelo_Landi_TI não tinha pensado nisso e seria realmente muito interessante escutar as duas amostras pra ter justamente a experiencia citada por vc.
Gostei muito dos vídeos e os recomendei nas minhas comunidades de colecionismo. Uma conclusão que pude chegar sobre o vídeo final da série é que a comparação entre vinil e CD tem aspectos bastante relevantes tanto objetivos quanto subjetivos, e a parte subjetiva mantém a questão escancarada. Outra conclusão possível é que a qualidade superior de áudio que uma mídia pode ter sobre a outra, objetivamente falando, não necessariamente irá proporcionar uma melhor experiência ao indivíduo. Abraço.
Sim, os efeitos subjetivos são muito pertinentes, por exemplo, eu escuto muito vinil de forma Digial. Parece loucura, pq eu estou literalmente assistindo/ouvindo outra pessoa reproduzir um vinil, gravar digitalmente, subir no TH-cam para eu ouvir tb, adoro canais que fazem isso, e tem um prazer subjetivo absurdo, mesmo objetivamente eu sabendo que tem bem menos qualidade sonora. P.S.: Adoro o seu Canal Tiozão!
Tenho um vinil do Secos e Molhados dos anos 70 e o CD remasterizado dos anos 2000, e o vinil, mesmo com seus ruídos, tem uma sonoridade muito mais 'viva', os timbres saltam, falo de dinâmica e textura sonora, coisa que o digital reduz. Digital talvez seja melhor para fundo musical e fone, mas para sentar e 'ouvir música', com tudo o que ela pode oferecer, o vinil é outro nível. Um vinil e aparelho bons, é claro...
Existe um saudosismo nas mídias analógicas. Eu curto muito áudio e também sou fotógrafo, vejo muitas semelhanças nessas discussões - digital vs vinil e digital vs filme. A verdade nua e crua é que, em termos objetivos de resolução, tanto na fotografia quanto no áudio, o digital é *muito* melhor e mais avançado que o analógico. Não quer dizer que não se faça coisas maravilhosas com meios analógicos, nem que tudo feito no digital vai ser excelente. É apenas questão de possibilidade da mídia, não do uso que é feito e da arte que é criada. Pessoalmente, tenho minha vitrola e vinis exatamente por isso que você falou: a experiência de ouvir música como um momento dedicado. Mas tbm tenho meu AMP, DAC e bons fones pra curtir o som digital na melhor qualidade possível. As duas experiências são ótimas. Ótimos seus vídeos sobre esse assunto. Ah, aguardo ansiosamente a chegada do meu Kuba Disco! :D
Já ouvi que o alcance dinâmico em filmes fotográficos é maior que em sensores digitais, até hoje. Filmes que são lançados em IMAX são filmados em filme de 35mm e depois digitalizados.
@@bodewalla Existem maneiras sim, e tudo vai depender também do tamanho e tecnologia do sensor. Temos hoje câmeras digitais com mais de 16 stops de alcance dinâmico e isso só vai aumentar com o tempo e escala de produção dos componentes.
Fantástico! Objetivo, técnico, elegante e, o que é fundamental, muito corajoso, pois não deixou de se posicionar mesmo sendo contra uma grande força de mercado que tenta vender o que o vinil não entrega. Parabéns!
Leo, se me permite! Quero deixar tbm as informações sobre CDs e o Loudness. Para que todos fiquem mais informados, CDs começaram a ser fabricado em 1982, o Loudness War só vai pegar pesado em meados dos anos 90! Mais ou menos 1995 pra frente! Ou seja, tudo que vocês conseguirem em CD entre 1982 até 1995 (obviamente que verificando a master antes) será dinamicamente perfeito! Muitos e muitos CDs dos anos 80 são transfer diretas das fitas analógicas trazendo consigo até ruídos de fita. Quem ouvir um Sabbath numa edição em CD da Castle de 1986, vai se apaixonar. Quem ouvir o Pink Floyd nas primeiras edições em CD do Japão (haja dinheiro pra comprar esses CDs) nunca mais pensa em outra mídia. Zeppelin... Purple... Priest... POLICE... ENFIM, qlqr banda dessa em CD dos anos 80 tocando num sistema bom (sem exageros) vai fazer você nunca mais gastar seu suado dinheiro em outra mídia. Pra CDs modernos fica oque o Leo falou no vídeo. Mas sempre que coloco na balança oque pedem num vinil hoje e a forma que ele é feito nas coxas pela maioria dos fabricantes, eu ainda prefiro o CD.
Exatamente! As 1ªs safras de CDs eram oriundas das mesmas masters usadas antes para o vinil/cassete, apenas transcritas diretamente para o digital, onde no máximo os picos eram normalizados, sem alteração alguma na dinâmica. Já as posteriores remasterizações traziam alguma intervenção no loudness, com os picos "capados" por limitadores pesados. Mas a loudness war descambou mesmo com as gravações contemporâneas da era digital, quando iniciou-se uma disputa insana aonde estabeleceu-se que um trabalho soando mais alto era melhor que o do concorrente. Creio que atualmente, com a "extinção" da mídia física e o nivelamento de loudness pelos serviços de streaming, essa disputa felizmente perde o sentido.
Tenho cds desde 1988, a sonoridade foi melhorando bastante até o final dos anos 90 dependendo da masterização. O loudness maximizer é bem vindo de leve apenas para equilibrar frequências más não como hoje onde maiorias das músicas fazem barulho..
Comprei cds no Japão faz alguns anos , aquilo era uma loucura de som, emprestei a um amigo que tinha um hi-fi de topo, resposta dele, não notei diferença. Está discussão do que é melhor, não vai chegar a lado nenhum. Cada um vais escutar diferente e no fim , não tem diferença.
Eu tava ouvindo um CD original do Tears for Fears - Songs from the Big Chair , na edição de 1985, e o áudio é nitidamente limpo! Nunca ouvi faixas como Everybody wants to rule the world numa qualidade tão limpa e bem masterizada!
Sou adepto do vinil (mas também das mídias digitais) e achei o vídeo excelente!!! A conclusão foi perfeita!!! A um bom tempo que não justifico pela qualidade e sim pela forma que cada um foi gravado, mixado e tudo o mais... Uma coisa que costumo dizer é que depende da gravação eu prefiro ouvir em vinil e outras em mídias digitais. Um exemplo disso são remasterizações que costumo preferir a mídia digital, acredito que tenha relação ao que foi falado de como o som foi preparado e acabou perdendo o sentido de se ter um vinil.
Gostei muito dos argumentos, do vocabulário e da ousadia. Sou apreciador e colecionador de vinil e defensor do formato pelos motivos que você mencionou - especialmente, por tratar o ato de ouvir música como uma atividade dedicada. A discussão é interessante para quem lida com som e acho rica se não for tratada como uma competição como muitos encaram. Uma coisa que achei que mencionaria e acho importante é que a qualidade do sistema que reproduz um vinil impacta diretamente na experiência. Os equipamentos que poderiam ser parâmetro para essa comparação são inacessíveis para muita gente, especialmente no Brasil. E não estou falando de nenhum equipamento audiófilo, comprar um bom toca-discos com agulha decente já é muito complicado. Vou acompanhar o canal, cheguei aqui pesquisando pela marca Kuba. Grande abraço!
Vinha pra comentar exatamente isso que você mencionou. Desde que comecei a colecionar vinis, fui trocando de equipamentos e a experiência é totalmente diferente e também senti falta no vídeo.
top.........acho que cada tipo de mídia tem seus charmes e momentos para serem apreciados.......ouço e admiro e tenho todos os tipos de mídias......vinil......cds e streaming........parabéns pelas informações
Bom deixa eu explicar algumas coisinhas (vindas de quem grava discos de vinil) sem ficar engrandecendo nem digital, nem analógico, então antes que pense qualquer bobagem, pelo contrário, estou comentando para colaborar com o seu conteúdo. E já aviso, é longo, mas tem motivo): E primeiramente, antes de mais nada, devo dar um adendo aqui: Todos os bons (e ótimos estúdios), mesmo que usando os arquivos sonoros armazenados em digital (estamos falando de WAV, não de MP3, FLAC, essa patifaria toda), eles são mixzados e masterizados em processadores analógicos. Então essa musica bem produzida que você escuta, cheia de sensibilidade, toda linda e bem feitinha, que você escuta todos os detalhes, sim, foi passado por uma cadeia inteira de equipamentos analógicos, incluindo gravadores de rolo, para ter o resultado final que a pessoa ouve e engrandece tanto o processo digital, que na realidade é graças aos consoles e periféricos analógicos (escute ``boulevard of broken dreams`` do green day, vindo do estúdio do chris lord alge, por exemplo) ´´Ah mas o FLAC é melhor que WAV e MP3 e a qualidade etc etc etc``, Vou deixar um link de um comparativo pra vocês decidirem o que é melhor aos seus ouvidos, e o resultado final vai surpreender, juro que, a maioria que seleciona ``o melhor audio`` fica de queixo caido com o resultado do que clicou``: www.npr.org/sections/therecord/2015/06/02/411473508/how-well-can-you-hear-audio-quality Fora isso, vamos lá: 5:12min: O grave pode sim ser gravado com o seu volume normalmente no vinil. no caso do vinil, quanto mais tempo de música, menor o volume, mas os graves podem permanecer do jeito em que estão.. A cabeça de corte (o que praticamente grava os sulcos no vinil) tem um declinio natural dos 40hz aos 20hz (até porque é uma fase pouco audível), mas de resto segue normalmente. Em casos de graves MUITO profundos (e podemos dizer incorretos até mesmo para a mídia digital) as opções são de comprimir aquela área de graves ou gravar o disco em menor volume, não por causa do espaço em disco, mas pelo fato de ser tão profundo que a agulha do toca discos pode pular, este tipo de grave maior tende a fazer a agulha de corte se aprofundar demais, danificando o disco e até mesmo a agulha de corte que é o preço de uma jóia (e sinceramente danifica até os ouvidos do coitado que tá ouvindo e INCLUSIVE seu sistema de som e seus fones). mas: sim, pode se gravar os graves normalmente, e os engenheiros que gravam o disco com menos graves, é por que querem economizar um pouco mais na agulha de corte, que tende a gastar mais rápido. Graves defeituosos precisam ser corrigidos (e vai por mim, se der erro no vinil, esse grave tá erradíssimo no digital também). .... 5:30min: diminuir os agudos são obrigatórios apenas em duas questões: Sibilãncias que vão distorcer por terem muita energia e vibrarem muito rápidos (apenas nessa questão em que elas precisam ser limitadas, não exatamente reduzidas), e em casos de gravação de músicas de volumes mais altos, pois discos muito altos precisam de maior volume na cabeça de corte, e com isso acontece distorções e até mesmo queima da cabeça, Em caso de gravações onde o volume é mais baixo, os agudos são praticamente nada perdidos (e em equipamento top de linha, falando de neumann, até em volumes mais altos, os agudos chegam aos seus 98%). a limitação na fase dos agudos é um declinio natural dos 16khz pra frente, devido a limitação da própria cabeça de corte (e que convenhamos, muita gente usa essa área mal e destrói a música, mesmo que inaudivel, ela toma conta e se mal utilizada vira apenas problemas)... *Resumindo essas duas partes que comentei: Os graves do vinil tem um declínio leve dos 40hz aos 20hz nos graves, um declinio nos 16khz pros 20khz, e duas limitações: 1 - Obrigatório que os graves sejam em mono entre 120hz e 250hz (dependendo da música) e as sibilancias e agudos muito energéticos precisam ser limitados para evitar aquele som ``rasgado``. Fora isso tudo segue normalmente... .... 6:00min: Os produtores sofriam muito com alguns fatos como: aquele contra baixo que sempre tinha uma nota grave mais alta que todas e precisava ser comprimida para evitar um pulo inesperado, ou sibilancias e efeitos muito fortes, e claro, sons (principalmente efeitos) fora de fase nos graves, pois o grave no vinil é obrigatório ser centrado entre 120 a 250hz). No vinil, os produtores se entristeciam com as limitações que encobriam certos efeitos, e hoje os produtores querem a morte por pegar aquela obra de arte e precisar a socar o compressor por conta do loudness war. ..... 6:40min: Pior que sujeira (por isso vinil tem que ser bem conservado) é defeito de fábrica, como uma demanda de plastico má selecionada (que dá mais clicks e pops), prensagens mal verificadas (controle de qualidade baixo) e até mesmo abusar dos saponaceos (na hora da lavagem das matrizes, deixar restos de sabão e isso vai marcar os discos pelo resto da vida, com um som de fundo que parece um sopro).. Se ouvir um disco bem feito, seja com volume em +3db ou -6db gravados, vai praticamente notar isso quase que zero, e tenho videos de discos assim, praticamente sem ruidos. Um exemplo: isso é um disco gravado em -6db (o menor volume gravado em um disco de vinil), e perceba o quanto se ouve do ruido do disco: th-cam.com/video/26C8ZafokJA/w-d-xo.html .......... 8:00min: Ja recebi discos tocados mais de 150 vezes e lindamente silenciosos. Se colocado em um toca discos bem regulado, com boa agulha (não um prego se passando por diamante), discos duram muito. 8:30min: Isso é um erro que acontece muito no meio. não estamos falando de ``trazer mais distorção`` mas sim uma diminuição na área dos agudos decorrente a essa força centrífuga. 9:00min: Essa ``contaminação`` é praticamente inperceptivel, e acontece em algum fato onde o toca discos fica em alguma superficie muito ruim, molenga ou mal ajeitado. Basta colocar em um lugar certinho e tudo fica lindo. .............. O porque até hoje os ``puristas`` preferem o som do vinil? eles falam que é `orgãnico`, que é `natural` que é `realista` mas isso eu posso te resumir em duas coisas: 1- Graves centrados, agudos e graves regulados e frequencias no ponto em que o ser humano pode ouvir, sem ultrapassar o que não se deve, dá esse veludo no som e essa sensação de que tudo é mais natural e balanceado, de sentir meio digno de sentir que tem algo nos eixos; 2- O melhor vinil (e o melhor do vinil) é aquele (e quase todos) que foi gravado até mesmo do digital, mas que não passou por aquele processo agressivo dos plugins de Limiters / maximizers / brickwalls, que amassam a música inteira na maioria (se não em todas) do digital que ouvimos. O vinil não tem (e nem deve) ter esse tipo de artefato, e isso ajuda (e MUITO) naquele som diferente que se ouve em um vinil. O disco tem essa liberdade pois quem manda no volume não é um player em um fone de ouvido ou um celular, mas sim um aplificador e um pré que, basta aumentar o volume... Uma outra coisa estranha, mas interessante: Se quer ter certeza que a música digital esteja nos padrões musicais corretos, passe ele para o vinil! Espero ter ajudado na pesquisa, e se precisar, estamos a disposição.. Vice Fiori - Engenheiro de corte (ou gravador de discos de vinil, como preferir) mgsvinil@gmail.com
Cara, sensacional!! É bom saber que não é coisa da minha cabeça, tenho um vinil Roberto Carlos - Jovem guarda 1965 e o som é quase 0 ruido e sem distorção, o áudio é perfeito!! E ninguém acredita quando digo mas eu tenho o mesmo e serve de prova apenas pra mim
Boa ideia, mas acho que vai ser a mesma coisa, o áudio do Spotify em extrema qualidade é quase igual ao Tidal em um álbum que tenha a qualidade master. Você n vai perceber muita diferença, principalmente se você desligar a regularização do volume das músicas.
A qualidade do Tidal Master é realmente superior à chamada de qualidade CD. Não sei o motivo real, mas dá pra notar em muitas músicas uma vivacidade maior e percepção melhor dos instrumentos e da voz.
@@evandroalbuquerque7075 Não é possível saber qual é o melhor, a diferença é como os 'streamings' tratam o áudio, mas não temos como saber os algoritmos que são utilizados por cada um. Essa percepção maior de instrumentos e voz pode ser apenas um ganho em certas frequências.
Não me esqueço de um dos ícones da loudness war, o disco "Death Magnetic" do Metallica. O CD tem um áudio extremamente comprimido e cheio de clips, causando fadiga auditiva muito rapidamente (eu mesmo conseguir ouvir o disco de cabo a rabo pouquíssimas vezes). Isso motivou uma legião de fãs a buscar a versão em vinil e regrava-la em mídia digital, para aproveitar a mixagem mais suave e menos fatigante. A situação chegou ao cúmulo quando o Metallica lançou o jogo guitar hero no mesmo ano, e descobriram que a mixagem e masterização das músicas do Death Magnetic estavam mais suaves no jogo, e ainda havia a possibilidade de se extrair faixas isoladas de guitarras, baixo, bateria e vocal. Isso deu origem a uma infinidade de remixagens feitas por fãs, que alegavam ser melhores que o disco original. Até eu mesmo arrisquei meu próprio remix na época, hehehe!
A questão primaria sobre todo esse assunto envolvendo audio digital, analógico etc... tem que ser levado em conta a Musica, que é o objeto a ser analisado. Quem trabalha com produção, seja em shows ou estúdio, sabe que existe diferença entre cada questão, cada estilo musical acabou por aceita mais cada forma de se ter aquele som captado, manipulado e reproduzido, exemplo, conheço um estúdio que usa praticamente 98% do trajeto do "audio", em digital, os 2% são exatamente os cabos que conecta-se os microfones as interfaces, resultado, as musicas gravadas la, tem um som realmente de qualidade,,,( outras coisas entram ai, microfones muito bons, cabos de fibra de caborno, sistema elétrico controlado para tira os ruídos da rede elétrica e claro a boa musica executada por bons musicas e bons instrumentos...), Agora a questão do vinil entra exatamente nisso, que o Felipe falou, que é a forma como foi mixado, e gravado, os estúdios que gravaram os albums mais "adorados" são exatamente quando se tinham o que avia de melhor na época, e mesmo com as limitaçoes descritas, eles conseguiam entregar uma experiência musical de qualidade, se esses albums fossem gravados hoje, em um sistema praticamente digital, certamente teriam uma qualidade superior, porem ai entra cada estilo musical, o rock pro exemplo, nunca vai abandonar as válvulas e transistores que fazem com que o som de cada instrumento, coma a guitarra soem com aquela característica, ruidosa, suja, que é típica do estilo musical, agora uma musica clássica e ate um jazz, vão preferir o máximo de qualidade, ao seja, o mínimo de ruído e perda, Hoje em dia existem formatos de gravação que vam alem do que o ouvido humano pode escutar, exemplo, 32 bits a 192 khz, ( tem outros mais altos vindo por ai) E dentro de tudo isso, tem agora o consumidor...com o seu sistema de reprodução, que vai da rede elétrica, a cabos, caixas acústicas, conversores, reprodutores e formatos que vai ser usado, e o mais importante a musica, qual musica vc vai escutar? então no final essa questão de qualidade num passa de discussão boba, pois num adianta vc ter um sistema que tem toda qualidade high end, se num final vc vai escutar uma musica onde foi gravado num sistema "normal" ....
Perfeita descrição! Hoje a relação que as pessoas têm com a música torna muito diferente a relação que se tinha antes. Existia a hora de ouvir música. Toda uma preparação, hj colocou o fone e deu play. Pronto!
Vim seco pra falar de Loudness War. Sou fã da limitação física do vinil, o mix/master de vinil é na maioria das vezes mais dinâmico. Pra mim o ideal é ouvir um mix/master de vinil em formato digital. No TIDAL eles oferecem alguns álbuns com a qualidade TIDAL Masters que é mais ou menos isso. E existem também alguns entusiastas que rippam seus discos com um bom setup (cartucho, agulha, toca discos) e disponibilizam aqui na internet.
@@ThePaulo350 Tem o SoulSeek, é possível encontrar algumas coisas em formato de vinil. Tem toca-discos que permitem fazer uma "ripagem" para o pc - ligando um cabo usb no pc, assim você garante que vai ter o arquivo e não vai depender da mídia física.
meninoexibido cara se quer esses arquivos o ideal é que vc consiga passar numa prova de admissão dos sites de torrent privados dedicados a música. No caso Redacted ou Orpheus. E existem 2 trackers que são ultra exclusivos e impossíveis de entrar praticamente que são o Pedro’s e o E**** que exigem tipo um mínimo de uns 1 a 2 tera de rips de flacs perfeitos feitos por você.
A dificuldade hoje em publicar um assunto nos tempos das redes sociais é ter um bom conteúdo e sem maçante. Parabéns, ótimo texto (isso), acessível, didático, com ótima profundidade e além de tudo, divertido.
Agora o Léo bateu com um cabo de vassoura num vespeiro, o vespeiro dos tiozinhos dos Gradiente/CCE kkkkkkkkkkkkkkkkk!!!! Brincadeiras a parte, é bom ter essa discussão e derrubar muitos mitos que cercam não só o áudio analógico como a análise técnica do áudio por completo. Mais uma vez eu tenho que dizer: o Mind the Headphone é um dos canais de áudio mais completos e didáticos do Brasil. Sininho ativado com certeza 👍🏻👍🏻👍🏻
Difícil vai ser refuta-lo! Mas sempre tem aquele tiozão que nasceu em 1820 metido a sabichão, que pensa que só porque teve todos gradientes conhece tudo sobre som!! kkkkkk 😂😂😂🙄🤦♂️
Respeitando a opinião do amigo, sou DJ e colecionador de ambas mídias.. mais hoje em um mercado tão moderno, a magia de usar um vinil no set é algo surreal.. existe um prazer em vários sentidos e é claro, para fazer o set vc tem que saber que o botão que fez muita gente ser chamar de DJ "SYNC " passa a ser sua audição e seu vasto conhecimento em sentir o real BPM da musica. Mais curto colecionar cds sim, porém mixar com VINIL não tem preço ;).
Interessante... Eu li nos comentários de um vídeo de uma música do A-ha (Hunting High and Low) um cara falando isso, que na versão digital eles puderam incluir detalhes que no vinil eram impossíveis de se obter.
É isso que eu aguardava para refinar a opinião. Eu sou surdo de um ouvido e, aparentemente - pelo menos dentro do que noto pela experiência direta -, os cds dinamicamente muito comprimidos me causam maior fadiga auditiva. Me cansam de forma mais perceptível. Por conta disso, tenho dado preferência para sacd e dvd-a, ou, claro, cds de edições maia antigas, que se mostrem alheios à loudness war. Não é a mídia o mais importante, mas as edições. Como sacd e dvd-a, invariavelmente, se destinam a um público, supostamente, mais exigente, logo, costumam ser edições mais respeitáveis à dinâmica.
Parabéns, foi a melhor explicação que já ouvi em um canal em português e a única explicação em português visivelmente feita por uma pessoa que compreende essa diferença. Excelente, é bom saber que o público brasileiro tem acesso a essa informação com a sua ajuda.
4 ปีที่แล้ว +5
Que aula, Leonardo! Já acompanho o canal faz tempo, comprei meu Kuba esse mês na black friday e mesmo sendo entusiasta de vinil, não abro mão do meu streaming e dos meus cds. E como entusiasta de vinil, sei perfeitamente das limitações da mídia, o que você explicou de forma muito didática. Eu possuo discos aqui que realmente soam melhores e com mais nuances sonoras que os CDs (mesmo lançamentos mais novos), mas num geral, com as mídias digitais é mais fácil você conseguir um som de melhor qualidade (principalmente se compararmos com os vinis fabricados no Brasil da década de 90 pra trás, pois algumas prensagens eram horríveis). Então, os discos de vinil que compro costumam ser escolhidos a dedo. E agora com esse dólar absurdo eu com certeza consumirei mais mídias digitais. Um abraço, Léo! E sucesso! Continue firme com o canal. :)
Cara, esse vídeo é perfeitamente bem explicado. Leo passou por todos os aspectos que trazem a sensação de um áudio de qualidade. Esse vídeo deveria ser referência no mundo dos audiófilos.
Essa explanação foi brilhante, tocou as questões objetivas e subjetivas que permeiam a discussão, acrescentando ainda o fato dos grandes artistas da era do vinil, anos 60 ao 80.
Parabéns pelo vídeo, excelente explicação. Já ouvi áudio digital e também já ouvi vinil, já tive todos esses problemas com o vinil, inclusive contaminação de áudio por sons ambientes. Era muito comum, em aparelhos que não tinham o recuo automático do braço, quando o vinil terminava, você se ouvia caminhando até ele para trocar.
Informações excelentes! O vinil só fica melhor quando tudo está perfeito. Disco novo e limpo, agulha nova e limpa, cápsula regulada em ângulo e peso. A diferença que vejo é timbre. Tem gente que gosta de Fender, tem gente que gosta de Gibson .
Video agradável de ver, didático e nível profissional de oratória, parabéns! Divulgar o funcionamento do som ajuda a educar as pessoas a entender melhor seu ouvido e assim treina-lo melhor. É assim também em outros sentidos humanos, como o paladar. No caso da audição, seu video nos faz refletir e deduzir que a experiência de ouvir um disco de vinil é tão ou mais agradável pois pode incluir outros sentidos, pois além de ser lúdico, ou seja você vê a reprodução, limpa, coloca e vira o disco, lida com encartes bem maiores e existe algo que acompanha o mesmo lado do cérebro de quando curtimos a música tocada que é a nostalgia e que você citou no seu vídeo: a relação com a mídia. Talvez esse seja o real motivo do crescente retorno.
Bravo, Léo. Bravo Léo. Você tem um talento impressionante para a comunicação. Seu canal é o meu favorito em todo o TH-cam. Muito obrigado pelo tempo que você dedica a ele.
Muito bacana seu vídeo! Essa compressão dinâmica é algo que senti na pele desenvolvendo sons para meu jogo. Quando gravei os sons me preocupei bastante com a variação de volumes e toda essa liberdade do som digital, mas infelizmente como geralmente jogos de celular são jogados usando o som externo do aparelho boa parte dos sons fica praticamente inaudível. Por isso o mais importante é tornar a experiência do seu som acessível para as pessoas. Quem tiver curiosidade meu jogo se chama -> Little Memory: Game Adventure
Arte gráfica, experiência olfativa, visual e tátil com a música, o LP proporciona. Uso as duas opções sem grilo. Como é bom ver esse assunto tratado "em formato adulto", pois tem uns tiozãos aí de barba branca e tudo que começaram a ouvir discos recentemente e tem seus canais no TH-cam que são de doer. Parabéns 👍🏻
Mais um vídeo brilhante. Um detalhe seria a explicação do padrão RIAA e seu funcionamento. Mais isso pode ser encaixado num vídeo sobre os aparelhos concebidos para amplifciar o sinal do vinil (pré amplificadores e integrados) e sua comparação com aparelhos mais modernos sem essa função.
Ela apenas pega a equalização, inverte na hora de gravar, e devolve a mesma EQ na hora de reproduzir, apenas para desocupar o abuso de espaço que daria na hora do corte do vinil. Se você pegar um circuito inversor (IRIAA) colocar em qualquer player e por pra tocar em um pré de vinil, vai ouvir exatamente a mesma coisa que ouviria colocando em uma entrada ``line``. Digo por experiência própria.
Amigo responde então pra mim... PORQUE ao ouvir 2 discos( álbuns).. Um em VINYL...Um em CD....* Exemplo: " RUBBER SOUL"( Beatles).. O SOM AUDIVEL NO VINIL É.MUITO MAIS " AMPLO,CRISTALINO,VIVO,E AGRADÁVEL!!!. .Você mesmo esclarece tudo isso no fim do vídeo...EXCELENTE EXPLICAÇÃO!... ( Uma das melhores que já ouvi...) GRATIDÃO AMIGO.
Eu tenho lembranças de quando tinha meus 3 ou 4 anos colocando o vinil na pick-up e ligando o recivier marantez do meu pai, e ficava escutando Chico e Paraná o dia todo, lembro que o som era mais fechado, meio abafado porém tinha um grave bem presente, dois de uns 3 anos meu pai compro um toca CD com incríveis 5 bandejas, o som já tinha mais brilho e definição mas nada igual ao que temos hoje em dia na palma da mão 🤚
"O Vinil ainda tem seus encantos...exatamente." Isso vem do tipo de mixagem, do foco ao ter q parar para ouvir etc. O Leo falou tudo. Parabéns pelo conteúdo sempre fantástico!
me lembro quando começaram a sair os primeiros CDs era de uma qualidade ímpar, hoje em dia principalmente as músicas remasterizadas da até desgosto de ouvir
Eu sou um apaixonado pelo o vinil, e dentro dos meus muitos testes comparativos, tudo converge para o que você explicou com maestria. Acredito que o fator psicoacústico tem grande peso no debate, que no meu caso, o vinil me agrada mais, mesmo sabendo das esmagadoras desvantagens.
Nunca escutei um vinil, mas imagino que é como se fosse o corpo da música. Vc pega, toca, ve a arte criada pra aquelas musicas, o conceito, vê quem produziu e etc. Eu gosto muito de ler, mas depois que meu e-reader quebrou e voltei a comprar físico percebi que o físico é outra parada, vc lê mais e com mais prazer, fora que na estante eles ficam a coisa mais linda do pai.
Vão ter diferenças entre o vinil e audio digital dependendo claro de tudo por trás da música e também por onde ela está sendo reproduzida. Comparar um bom vinil (Em bom estado de conservação e bem limpo) com um equipamento de qualidade vai ser melhor que um MP3 escutado com um fone simples, mas tem áudios digitais bem gravados e processados que superam o vinil mas dizer que o vinil é 100% melhor que o digital a pessoa deve ter parado no tempo ou escutou somente arquivos digitais de baixa qualidade e ou com os equipamentos errados.
Parabéns, excelente vídeo. Aprendi muito, realmente mídias diferentes tem mixagens diferentes e o aparelho de reprodução tbm faz diferença. Não existe melhor nem pior, simplesmente são experiências diferentes para tecnologias diferentes. Antigamente as músicas eram feitas e mixadas pensando no vinil e amps valvulados, e hoje estamos na era digital, principalmente o streaming que muitas vezes necessita uma mixagem própria. Não adianta simplesmente gravar um vinil em digital e vice versa, ficará uma porcaria e isso as pessoas não entendem. A mesma coisa de ouvir um vinil em um aparelho porcaria ou numa vitrola, ou um super áudio digital em um celular. Nunca será uma boa experiência. Parabéns pelo conteúdo.
Sou do tempo do vinil, dos equipamentos de som profissionais, de caixas acústicas de madeira sólidas isoladas com fibra de vidro e divisor de frequência, ja ouvi mídias digitais incríveis com uma qualidade excepcional e ja ouvi de péssimas qualidades, o problema que eu vejo é que as mídias digitais tem um facilidade enorme de duplicação e essas cópias nem sempre são de boa qualidade, muitos extraem áudio de vídeos com baixa resolução e por ai vai, sem contar que os dispositivos disponíveis celulares, pcs cada um tem suas propriedades específicas e é muito difícil conciliar tudo isso e ter uma boa qualidade ao contrário do vinil que era o que era da forma como era feito por um estúdio um engenheiro de som e os aparelhos mais antigos eram eletrônicos analógicos onde as empresas mais famosas pesavam muito pela fidelidade. não sou contra o digital mas o vinil tem algo que não se ouve na mídia digital, quem só ouviu digital a vida toda não tem como saber essa diferença.
Somos 2..... Com a morte do Htforum a saudade aumentou. Não que isso pudesse ser tratado no Htforum sem brigas, mas a ausência do MTH ficou mais relevante
Show demais... quanto dinheiro gasto a toa!!! Rsrs já fui viciado em equipamentos de alta fidelidade voltado para o vinil, cansei...hoje curto mais a música do que os detalhes irrelevantes. Me libertei...
Excelente vídeo. Já sabia das limitações do Vinil ( fiz eletrotécnica), mas não sabia desses problemas relacionados ao alcance dinâmico das gravações digitais.
O tipo de material utilizado na reprodução de uma gravação influencia tanto na qualidade sonora quanto na experiência e percepção final de quem o ouve. Porém, o resultado é ainda mais afetado pelas escolhas e equipamentos utilizados durante seu processo de produção, mixagem e masterização que o formato em que é reproduzido.
É compreensível a nostalgia. Comecei a consumir música quando o cd estava no auge e certamente senti uma certa alienação quando o digital começou a ficar mais e mais predominante. A perda da fisicalidade da música, da sensação de folhear o encarte, de poder emprestar o objeto cd pra um amigo, tudo ficou mais superficial, td isso se soma na hora da experiência de ouvir música.
Apesar de apreciar mais o vinil por tudo que comentou brilhantemente, também utilizo de CD. O que eu poderia acrescentar no meu humilde conhecimento e sentimento é que a mídia digital traz mais agudos que o vinil. De uma forma geral, voce foi brilhante na explicação detalhada e enriquecedora. Muito obrigado! Geraldo Luiz Cato
A melhor explicação para esclarecer as lendas urbanas no que diz respeito ao Vinil. Hoje o Vinil está um absurdo de caro, não vale a pena mesmo investir, eu ainda acho que em um futuro próximo o cd vai ter seu REVIVAL assim como o vinil ! Parabéns, ótimo vídeo !
Ela apenas pega a equalização, inverte na hora de gravar, e devolve a mesma EQ na hora de reproduzir, apenas para desocupar o abuso de espaço que daria na hora do corte do vinil. Se você pegar um circuito inversor (IRIAA) colocar em qualquer player e por pra tocar em um pré de vinil, vai ouvir exatamente a mesma coisa que ouviria colocando em uma entrada ``line``. Digo por experiência própria.
Vinil é um artesão que faz tudo a mão e cria um produto lindo mesmo com ferramentas rudimentares. Digital é a indústria que produz muito mais que o artesão só que na maioria da vezes com qualidade inferior, mesmo tendo ferramentas muito melhores que o artesão. Estou pensando em outros exemplos, pq tem gente que n entendeu este vídeo extremamente bem explicado.
Como amante de música, gosto de todas as mídias. Mas é inegável o fator da ritualística ligada ao vinil. Além disso, hoje há um gap cultural e cognitivo, a minoria dos sujeitos não escuta, e ouve, um álbum inteiro.
O que sempre me pegou no vinil é as transições. Eu sou muito fã de Beatles e sempre ouvi ou no TH-cam, ou baixando as músicas, depois Spotify. E nunca tinha escutado uma transição fluída entre "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band/With a Little Help from My Friends" sempre tinha uma "pausinha" um respiro entre elas. Até o dia que comprei um vinil do Sgt peppers e minha cabeça explodiu com a tradição bonitinha das duas. Então essa parada da transição sempre foi o que me pegou quando escuto vinil
Sou colecionador de vinil porém só importados, press Nipônicas, Germânicas ,Americanas ,Tenho coleção de Elvis da FTD ,Qualidade fantástica ,só lembrando que vinil é um hobby caro ,tanto a mídia quanto bons equipamentos ,vinil prensado nos anos 70 com ruído ou estalo nenhum ,porém não posso menosprezar o áudio digital pois tenho Tidal Hi fi e instalei um Chromecast áudio e a qualidade tbm é fantástica ! Vinil e música paupavel 😂
E o q venho comentando ha tempos com os amigos. A relação afetiva (nostalgia) + a temporalidade (momento historico) , é q traz essa "ideia" do vinil ser melhor, sendo q na real o q nao tinhamos era estrutura/equipamento adequado. O q o pessoal esquece é q tbm ha diferenças de qualidade entre os vinis, principalmente aqui no Brasil, que as empresas economizavam no material ( situação economica do pais nao era das melhores de 1960 até a decada de 1990) produzindo um disco mais fino onde comprometiam a profundidade dos sulcos e tinham q capar mais ainda o audio original.
Fiquei com os CDs desde o seu surgimento. Semana passada um amigo colocou diante de mim um disco de Gilberto Gil (Toda Menina Baiana) num toca discos Audio Technica de R$ 10 mil reais, com amplificador e caixas decentes. ESTOU A UMA SEMANA EM ESTADO DE GRAÇA! É como comparar vinho Sangue de Boi com um bom Malbec argentino. Estou abandonando meu CD Player e já comprei um toca discos Gradiente D35. Foram 30 anos perdidos!
Eu gosto de ouvir vinil e a razão como disse está relacionada ao envolvimento de todo processo e não ligado a fidelidade, atualmente meu sistema já tem um som que considero agradável aos meus ouvidos.
Vinil só me serviu para investimento. Comprei no 2000 a 2010. A preço de banana agora tenho pequenas fortunas em casa. Depois do meu dap eu até voltei meu td para caixa, só no vendo ele pois tenho um carinho enorme e hoje em dia seria mais complicado comprar um outro td do mesmo nível
Concordo e excelente vídeo. Quem conversa comigo simplifico as vezes que o cd passa por inferior por dois motivos.... Muitos aparelhos reprodutores com baixa qualidade... E acaba não aproveitando bem o som de um cd.... Já os aparelhos antigos de toca discos precisam de uma ótima amplificação pra extrair o áudio da agulha sendo geralmente ótimos reprodutores mas também caros..... E tem também a mixagem do digital explicada no vídeo. Tenho muitas mídias tanto do vinil e do cd. Cada um com vantagens e desvantagens . A comodidade digital também é excelente porém a qualidade de compressão do arquivo utilizado, seja pen drive ou serviços tem que ser de alta qualidade. V Em termos de conservacao...vinil perde qualidade da.midia por n motivos citados no vídeo,, cd também tem que ter cuidados senão a mídia começar a ter "furos" ou o leitor ruim fazer um risco na camada inferior necessitando polimento adequado para recuperar..... tema interessante e amplo. Muito legal a explanação
Parabens!! Vc explicou numa forma tao bem e clara,, que é capaz que mesmo os fanaticos do vinil, acaba sendo convencidos,, rss! Em fim,, foi um video embasado em fatos e nao Achismos! Gosto do seu canal e videos pq é sempre bem sustentado com conteudo fundamentado!
Cientificamente o CD é superior. Na prática, o vinil é muito mais agradável de se ouvir. Essa é a parte que me interessa. O prazer em ouvir música. Viva o LP !
Eu imagino o quanto a galera da Fita Cassete deve ter receio/medo da Seita do Disco de Vinil, a galera da Fita Cassete talvez nem saiba ainda do potencial que o formato tinha/tem.
Não sei pq o YT me recomendou esse vídeo mas fiquei pensando. Escutar musica pelo celular ou pc é tão natural e comum que olhar para um disco preto reproduzindo música parece algo de outro mundo
Muito bom. Já trabalhei com sistemas de som high end. E os vendedores sempre diziam que os clientes queriam um sistema perfeito como no ao vivo. Mas dificilmente a pessoa experimentou o ao vivo, pois o artista que a pessoa curtia já não era mais vivo. Então nunca a pessoa saberá se o sistema que ela montar vai ser fiel a realidade, pois a pessoa nunca experimentou o real.
Muito legal o vídeo Léo...e existem muitos discos de vinil importado feitos pra usar principalmente em eventos que só tem uma ou duas faixas de cada lado, geralmente instrumental ,vocal e a capela.E realmente o áudio desses discos e muito melhor realmente do que os da som livre tão comuns na época aqui no Brasil , quando botava a mesma música no vinil importado usado por djs a gente via que era na verdade o som preso...kk quem viveu viu.abraçao.
Verdade uma prensagem de um álbum clássico como "Tosca do Puccini", vc escuta o atrito da agulha com o vinyl, fora o Rumble do motor que é captado automaticamente.
acho que, o grande lance não é ouvir no digital ou vinil, e sim como foi gravado e prensado. Não adianta gravar dentro do Protools e passar para o vinil! Legal é gravar na fita e passar para o vinil. Nível de harmônicos é muito maior! Parabéns pelo conteúdo, fiquei fã do canal, e parabéns pelo Kuba!
No início da década de 80, o consórcio Sony/Phillips anunciava ao mundo a entrada em produção e comercialização da mídia digital CD. Em 1984, precisamente, já tínhamos vários títulos gravados. A novidade prometia o som perfeito, sem atrito, chiados, ruídos, plocs e alta relação sinal/ruído. Inicialmente houve grande euforia, levando a maioria dos audiófilos a se desfazerem de suas antigas coleções de discos de vinil, rendendo-se ao apelo da praticidade, do controle remoto e da ausência de ajustes requerida pelo toca discos analógico, como tracking e anti-skating, etc. Naquela época, o laser comercializado era o laser verde e a mídia de gravação digital do CD possuía 700MB de capacidade de armazenamento e palavra digital de 16 bits, que evoluiu mais tarde para 20 e 24 bits. Foi escolhida uma freqüência de amostragem do sinal de 44.1KHz pois, segundo o Teorema de Nyquist, para reproduzirmos uma freqüência de 20KHz (limite de audição do ouvido humano), teríamos que amostrar com pelo menos o dobro desta freqüência. Nyquist mostrou que, se um sinal arbitrário é transmitido através de um canal de largura de banda BHz, o sinal resultante da filtragem poderá ser reconstruído pelo receptor, através da amostragem do sinal transmitido, a uma freqüência igual a, no mínimo, 2B vezes por segundo. Esta freqüência, denominada Freqüência de Nyquist, é a freqüência de amostragem requerida para a reconstrução adequada do sinal (interpolada, conforme mostra a figura acima, não contínua). O sinal analógico, captado pelo microfone, é convertido em um sistema binário de seqüências de “0” e “1” de 16/20 ou 24 bits, amostrados 44100 vezes por segundo, num algoritmo matemático que usa processos complicados de interpolação digital e que nem sempre coincide com a freqüência real daquele exato instante. O resultado disto é que, quando reconvertido para analógico, pelo DAC do CD player, por exemplo, já não conseguimos a senóide analógica original (onda fundamental), muito menos os harmônicos (ondas secundárias), além de necessitarmos de alto controle do clock digital para minimização do jitter. O som digital não se apresenta de uma forma contínua e sim descontínua. É claro que, com o avanço do laser para vermelho e mídia digital de 4.7GB (DVD Áudio), armazenamento em camadas, palavra digital de 24bits, melhores controles do clock e freqüência de amostragem de 96KHz, houve uma melhora significativa, principalmente agora, com o uso da mídia de Blu-Ray para gravação de áudio, laser azul, 192KHz de amostragem, alto controle do clock, 25GB/camada de armazenamento e tendendo mais recentemente para o uso de laser violeta. As gravações realizadas pela gravadora norueguesa 2LNordicSound, usando mídia Blu-Ray para áudio, soam melhores que as gravações em CD ou DVD (simples e dupla camada), porém ainda não comparável com o bom sistema analógico. As gravações baixadas na internet, com taxas de amostragem de até 384KHz, também deixam a desejar, em relação à sonoridade dos velhos bolachões, a despeito de toda euforia com o lançamento de Media Servers pelo mercado audiófilo. Resta, então, a seguinte pergunta: o que o vinil tem de tão mágico, para soar tão musical, com timbres corretos? Segundo os especialistas (incluindo o articulista Dick Olsher, da the absolute sound, entre outras revistas), o segredo está no fato de que, a cada giro da agulha no vinil, é lido o equivalente a 1Gb de informação, num modo contínuo e não interpolado conforme é feito no som digital. Um toca discos analógico gira a 33+ 1/3 rpm (33.33 rpm). Dividindo-se este valor por 60, teremos 0.56 rps (0.56 rotações por segundo). A cada período de rotação, temos 1GB de informação, então teríamos uma freqüência de amostragem de 0,56 GB por segundo. Como no sistema binário temos que 1GB é igual a 1024MB, teremos que a freqüência de amostragem corresponde a 0,56 multiplicado por 1024Mb por segundo, ou seja, 573MHz. Dividindo este valor por 2.82MHz (freqüência de amostragem do SACD), encontraremos que o vinil tem cerca de 203 vezes mais resolução que o SACD. Este, por sua vez, tem 64 vezes mais resolução que o CD. Isto é o suficiente para explicar o porquê do vinil possuir um som mais encorpado, com mais harmônicos que influenciam diretamente na qualidade do timbre. Com certeza, o vinil é superior na microdinâmica também. Texto de José Olímpio Sousa
Boooa! Adoro o som não "perfeito" do vinil. Disco usado então é uma loteria. Tive um "Aerosmith" que a faixa "Crazy" era quase som de telefone! Hehehe Sempre imagino a garota adolescente apaixonada que foi dona deste disco lá nos 90s. Esse papo de Vinil ser o único som perfeito ainda vai durar mais que Terra Plana.
Parabéns pelo vídeo Léo, gosto muito do seu canal. Acho muito razoável suas abordagens, aqui aparecem equipamentos que provavelmente nunca terei da mesma maneira que aparecem equipamentos como os Superlux (que comprei assim que chegaram no Brasil e foi muito legal ver anos depois seus vídeos falando bem de alguns fones deles) que são bem acessíveis ao público e dão conta de quem quer apreciar música e as gravações. Esse vídeo em específico vc falou tudo que eu sempre senti/pensei vinil e nunca coloquei em palavras e exemplos tão felizes. Claro, você foi muito mais a fundo em experiência e pesquisa! E eu digo isso sendo mais velho que você e tendo vivido muito a época dos vinis, tendo minha coleção de discos, 3 toca-discos etc. Viva a ciência, o racional, os fatos e a experiência, que a emoção fique por conta da música e não por conta do equipamento. Grande abraço!
Muito bom! Basicamente a galera gosta dos discos devido aos amplificadores AB e caixas gigantes usadas na época. Se pegar o vinil devidamente pré amplificado em um sistema microsystem, aí a batalha vai ser justa.
Acabei de vir do video 1 e ,aqui, vi as afirmações soberanas sobre o som do VInil nos comentários, cairem por terra de maneira meteórica...kkkk O engraçado é que com a explicação fica tão óbvia para mim que não sou audiófilo, como uma pessoa que se diz a manjuda do som não enxergar uma lógica são básica dessas? É física básica... kkk É como dizem, se você não sabe explicar um assunto de maneira simples, você não conhece o suficiente sobre ele. Obrigado pelo video! Acompanho o canal de vez em quando apenas, mas sempre que venho eu saio melhor do que quando entrei. Abraços!
Uma explicação soberba, muitos parabéns. Gosto também muito dos demais vídeos. Continua. Amo o áudio, analógico e digital. Cada um em patamares diferentes, nem melhor, nem pior.
Um dos melhores vídeos que você já produziu, Léo. Acrescento que o surgimento e popularização do áudio digital, no início da década de 80 coincidiu com uma outra revolução no mundo do áudio, que foi o abandono, pelas grandes empresas de eletrônica de consumo, dos equipamentos de áudio modulares, em favor dos mini e micro sistem. Com isso, equipamentos modulares passaram a ser produzidos apenas por pequenas empresas, quase de modo artesanal, e seus preços passaram a ser proibitivos para a classe média, não só no Brasil, mas, em todo o mundo.
Como a imensa maioria dos consumidores migrou para esses equipamentos compactos, não modulares e, de forma geral, com qualidade de áudio inferior, isso, aliado à liberdade que o áudio digital dava aos engenheiros de áudio de fazer muito mais intervenções na gravação original, deu origem à chamada loudness war. Ou seja, com a alta compressão dinâmica, as gravações tocavam melhor nesses equipamentos compactos de qualidade inferior. Mas, quando essas mídias digitais, principalmente dos primeiros anos dos CDs, tocavam em equipamentos realmente bons e sofisticados, soavam horrivelmente chapados e sem vida, o que levou os audiófilos a acreditar que o áudio analógico - vinil - era muito superior. Na verdade, o que ocorria é que as próprias limitações do vinil impediam que os engenheiros de som e exagerassem na compressão dinâmica de áudio quando a mídia a ser utilizada fosse o vinil. Digo tudo isso como um adendo ao seu vídeo, que considero muito correto em suas colocações. Um abraço!
Sensacional Humberto, não sabia disso!
Pura verdade eu toquei os primeiros cds em equipamentos profissionais de grande porte e realmente era desanimador. Até os falecidos MDS da Sony soavam muito melhor.
Que aula!
Fantástica explicação! Eu, como apreciador do bom registro da boa música, seja em que mídia for, muito me satisfaço em saber esses detalhes que me fazem ter informações mais bem embasadas na hora dessa apreciação! Parabéns e obrigado pelo comentário!
Que aula humberto! De maneira simbólica, acredito que isto aconteceu quando a madeira foi abandonada em favor da estrutura feita de plástico nos aparelhos de som.
Quando comprava um vinil novo (isso na época em que Jesus ainda era criança) comprava agulha nova, e... pra tirar o vinil da capa cheia de energia estática kkkkk. Bom... Pegávamos uma fita cassete TDK Donzela (virgem para os leigos) e depois de gravar todo o vinil na fita, guardava o vinil a sete chaves pra não gastar.... Ô época boa!
Eu visitava a Moderno Sound em Copacabana e ficava horas apreciando as estantes de vinil progressivo, no início dos anos 1980.
Queria ter vivenciado, pena que hoje em dia não tem mais...
Sou desta época também. A experiência de sair para escolher e comprar um álbum, e depois ficar focado na audição do álbum todo, e não de alguma música, era algo único. Mas esta época já passou. Coleciono LP´s desde o final dos anos 70 e não me desfaço por nada do som analógico, mas o futuro é digital e com alta qualidade. Um abraço e boas audições!
@@1.gasima claro que tem!
Muitos artistas e bandas ainda lançam álbums em vinil!
@@odamacenogui sim cara fui ver isso depois
Como semi audiófilo que viu o surgimento do CD, posso de garantir que o culpado pela fama de perfeito do vinil veio de resmaterizações desastrosas de discos clássicos para CD. É daqueles mitos que tem uma razão de ser e que confundiram a cabeça das pessoas por muito tempo.
Isso mesmo. Além do fato que os DACs dos primeiros CD Players eram DACs horríveis (tinham uma sonoridade muita fraca em matéria de presença sonora, parecia que o aparelho tocava "cansado", sem muita força). Eu tive um CD Player Gradiente dos anos 90 e posso garantir: a sonoridade daquele aparelho era aceitável, mas bem ordinária (mesmo sendo, em essência, um JVC). Depois dos anos 2000, se considerarmos aparelhos de marcas de respeito, não faz mais sentido comparar áudio de CD com áudio "chocho"/sem vida como os Audiochatos mais esquizofrênicos (tenha calma pois você não se inclui nessa categoria kkkk) falavam nos anos 80 e 90.
Exatamente. Vocês dois resumiram bem os motivos de demonizarem o CD.
Eu como compositor independente, sempre entro em parafuso na hora de masterizar: pego leve na compressão pra manter a característica dinâmica da música deixando ela mais bonita, ou se pego pesado na compressão e jogo destalhes lá pra cima pra deixar a música mais acessível.... No final, pra quem produz música, sem uma finalidade comercial, acaba sendo isso: beleza VS acessibilidade. Não é uma decisão fácil, geralmente busco o meio termo haha
Simples, coloque a música sem compressão. Maioria atualmente descobre as músicas por streaming ou youtube, colocar compressão cansa os ouvidos.
Carai lukan vc aqui
@@switchpencil Não tem nada de simples amigo. Pelo menos metade do meu público só tem o celular como plataforma, as pessoas descobrem minhas músicas através do meu canal de jogos, é uma questão mais peculiar. Outra coisa que entra na conta também: Imagem Stereo, já que as caixinhas de celular, normalmente, são mono, tenho de levar em consideração se devo separar demais elementos importantes das minhas mixagens. No final, na maioria dos casos, prefiro não comprimir demais, mas não deixo de adicionar alguma taxa de compressão.
Certamente você deve escolher a forma de masterizar tendo em mente o público alvo. Se for vender um álbum pra ouvir durante a atividade física ou em locais públicos, tem que comprimir mesmo. Se for pra ouvir em casa, num sistema mais sofisticado, aí seu público vai querer um trabalhos mais fiel à gravação original.
@@presskeytoplay só para tirar uma dúvida... sou leigo, mas eu imaginava que o conteúdo stereo sendo reproduzido num aparelho mono tinham os dois canais automaticamente mesclados para que não se perdessem na audição.
Não é assim que acontece?
Perfeito, Leo! Depois de muito estudar o assunto, eu acabei aprendendo! A gente acaba caindo no papo de entusiasta emocionado. Eu abri os olhos quando eu comecei a ouvir com os próprios ouvidos, e buscando informação para entender!
O pulo do gato pra mim é pegar o vinyl rip do álbum! A audição pra mim fica mais prazerosa.
Mas não tem jeito, quando a música digital é bem mixada e masterizada, a qualidade é imbatível.
O vinil tem seu charme e som característico, porém, no Brasil é caríssimo manter esse hobbie.
Vídeo irretocável, informação pura e simplesmente técnica, sem achismos ou bobagens, e ainda explica o porquê dos pontos negativos do vinil acabarem sendo de alguma forma positivos! E claro, a loudness war, que eu coloco como o motivo do áudio digital ser visto como inferior ao vinil.
Mesmo tendo estudado bastante o assunto, ainda aprendi novas coisas!
É importante ter esse tipo de conteúdo, ainda mais em português!
Obrigado, show!!!
Sensacional!! Você explicou corretamente!! Muitas gravações dos anos 50 e 60, feitas com altíssima competência, colocaram em vinil belíssimas gravações e adicionaram valor SUBJETIVO ao som. E as mixagens e masterizações feitas para gravar o vinil foram tão excepcionais, que nos dão audições maravilhosas. Mas se houvesse a mesma dedicação da mixagem e masterização que fizeram aos vinis nos anos 50/60, dentro do digital, certamente ouviríamos o quanto o digital é melhor.
Eu sou apaixonado por vinil mas eu compreendo que a fidelidade do áudio digital é bem maior, porém o vinil tem o seu charme.
12:48 esse assunto de Compressão Dinâmica nas músicas é muito curioso; Um exemplo disso, muito bom por sinal, é o álbum "Brothers in Arms" do Dire Straits.
O álbum em questão foi, do início ao fim, gravado digitalmente (isso em 1984/85) em sistema Sony DASH (Gravador de Rolo Digital PCM que gravava a 44.1/16 em Rolos de Fita de diâmetro enorme [em comparação com outros Rolos de Fita profissionais da época] que rodavam bem mais rápidos que 14ips [se não me engano]). A versão original em CD de 1985 é super cobiçada por colecionadores pois, além de ser uma transcrição em PCM praticamente igual aos Tapes de Mixagem, também possui um Alcance Dinâmico impressionante (pois em sua Masterização foi usada uma Compressão de Sinal/Dinâmica, aos padrões de hoje, insignificante).
Já os remasters posteriores (principalmente aqueles dos anos 2000 e 2010) são fonte de ódio por muitos entusiastas da Banda e do Álbum (coisas que eu, particularmente, não sou, apesar de usá-lo[s] como exemplo para Áudio), já que foram remasterizados com uma Compressão de Sinal/Dinâmica muito intensa, destruindo toda a sonoridade original do lançamento em CD de 1985 (e o lançamento em vinil, nesse caso, não serve como padrão, nem mesmo o lançamento em K7 serviria para tal)
obrigado pela riqueza de informações no comentário btr.
Comprei esse álbum há uns dois meses. Procurei justamente este que você citou (número de catálogo: 9 25264-2, com "A Full Digital Recording" grafado abaixo da foto da guitarra).
Mas mesmo após os anos 2000 (2008, se não estou enganado), essa edição foi reimpressa.
Também não sou fã da banda, mas a masterização neste CD está estupenda. Eu precisava tê-lo.
Obrigado pelas informações.
Eu queria poder ouvir as duas amostras, para juntar o que aprendi aqui com a "sensação" sonora. Impressionante! Vivendo e aprendendo!
Tenho este CD na versão original comprado em...1985 na Zona Franca de Manaus, no tempo em que cds eram uma raridade no Brasil.
@@Marcelo_Landi_TI não tinha pensado nisso e seria realmente muito interessante escutar as duas amostras pra ter justamente a experiencia citada por vc.
Gostei muito dos vídeos e os recomendei nas minhas comunidades de colecionismo.
Uma conclusão que pude chegar sobre o vídeo final da série é que a comparação entre vinil e CD tem aspectos bastante relevantes tanto objetivos quanto subjetivos, e a parte subjetiva mantém a questão escancarada.
Outra conclusão possível é que a qualidade superior de áudio que uma mídia pode ter sobre a outra, objetivamente falando, não necessariamente irá proporcionar uma melhor experiência ao indivíduo.
Abraço.
Sim, os efeitos subjetivos são muito pertinentes, por exemplo, eu escuto muito vinil de forma Digial. Parece loucura, pq eu estou literalmente assistindo/ouvindo outra pessoa reproduzir um vinil, gravar digitalmente, subir no TH-cam para eu ouvir tb, adoro canais que fazem isso, e tem um prazer subjetivo absurdo, mesmo objetivamente eu sabendo que tem bem menos qualidade sonora.
P.S.: Adoro o seu Canal Tiozão!
Gracias pela resposta Tiozão!
Dois canais que eu sigo interagindo hahahaha multiverso do som!
Legal tiozão. Aproveita e me desbloqueia do seu grupo... Kkkk
Tenho um vinil do Secos e Molhados dos anos 70 e o CD remasterizado dos anos 2000, e o vinil, mesmo com seus ruídos, tem uma sonoridade muito mais 'viva', os timbres saltam, falo de dinâmica e textura sonora, coisa que o digital reduz. Digital talvez seja melhor para fundo musical e fone, mas para sentar e 'ouvir música', com tudo o que ela pode oferecer, o vinil é outro nível. Um vinil e aparelho bons, é claro...
Existe um saudosismo nas mídias analógicas. Eu curto muito áudio e também sou fotógrafo, vejo muitas semelhanças nessas discussões - digital vs vinil e digital vs filme. A verdade nua e crua é que, em termos objetivos de resolução, tanto na fotografia quanto no áudio, o digital é *muito* melhor e mais avançado que o analógico.
Não quer dizer que não se faça coisas maravilhosas com meios analógicos, nem que tudo feito no digital vai ser excelente. É apenas questão de possibilidade da mídia, não do uso que é feito e da arte que é criada.
Pessoalmente, tenho minha vitrola e vinis exatamente por isso que você falou: a experiência de ouvir música como um momento dedicado. Mas tbm tenho meu AMP, DAC e bons fones pra curtir o som digital na melhor qualidade possível. As duas experiências são ótimas.
Ótimos seus vídeos sobre esse assunto. Ah, aguardo ansiosamente a chegada do meu Kuba Disco! :D
Já ouvi que o alcance dinâmico em filmes fotográficos é maior que em sensores digitais, até hoje. Filmes que são lançados em IMAX são filmados em filme de 35mm e depois digitalizados.
@@bodewalla Existem maneiras sim, e tudo vai depender também do tamanho e tecnologia do sensor. Temos hoje câmeras digitais com mais de 16 stops de alcance dinâmico e isso só vai aumentar com o tempo e escala de produção dos componentes.
@@bodewalla se for filmado (e não apenas lançado) com uma câmera IMAX, então a película utilizada é a de 65 mm ou de 70 mm.
@@JucierMorrissey É verdade! Tinha me esquecido que era 70mm. Putz, o IMax ha era preparado pra 8k há décadas!
Ou seja, muito mais importante que o formato final, é a qualidade da gravação, masterização, etc.
Fantástico! Objetivo, técnico, elegante e, o que é fundamental, muito corajoso, pois não deixou de se posicionar mesmo sendo contra uma grande força de mercado que tenta vender o que o vinil não entrega. Parabéns!
O melhor que nós temos!!!
Muito obrigado por não me fazer entrar na furada do vinil!!!!
Leo, se me permite! Quero deixar tbm as informações sobre CDs e o Loudness.
Para que todos fiquem mais informados, CDs começaram a ser fabricado em 1982, o Loudness War só vai pegar pesado em meados dos anos 90! Mais ou menos 1995 pra frente!
Ou seja, tudo que vocês conseguirem em CD entre 1982 até 1995 (obviamente que verificando a master antes) será dinamicamente perfeito! Muitos e muitos CDs dos anos 80 são transfer diretas das fitas analógicas trazendo consigo até ruídos de fita.
Quem ouvir um Sabbath numa edição em CD da Castle de 1986, vai se apaixonar.
Quem ouvir o Pink Floyd nas primeiras edições em CD do Japão (haja dinheiro pra comprar esses CDs) nunca mais pensa em outra mídia.
Zeppelin... Purple... Priest... POLICE... ENFIM, qlqr banda dessa em CD dos anos 80 tocando num sistema bom (sem exageros) vai fazer você nunca mais gastar seu suado dinheiro em outra mídia.
Pra CDs modernos fica oque o Leo falou no vídeo. Mas sempre que coloco na balança oque pedem num vinil hoje e a forma que ele é feito nas coxas pela maioria dos fabricantes, eu ainda prefiro o CD.
Exatamente! As 1ªs safras de CDs eram oriundas das mesmas masters usadas antes para o vinil/cassete, apenas transcritas diretamente para o digital, onde no máximo os picos eram normalizados, sem alteração alguma na dinâmica. Já as posteriores remasterizações traziam alguma intervenção no loudness, com os picos "capados" por limitadores pesados. Mas a loudness war descambou mesmo com as gravações contemporâneas da era digital, quando iniciou-se uma disputa insana aonde estabeleceu-se que um trabalho soando mais alto era melhor que o do concorrente. Creio que atualmente, com a "extinção" da mídia física e o nivelamento de loudness pelos serviços de streaming, essa disputa felizmente perde o sentido.
Tenho cds desde 1988, a sonoridade foi melhorando bastante até o final dos anos 90 dependendo da masterização. O loudness maximizer é bem vindo de leve apenas para equilibrar frequências más não como hoje onde maiorias das músicas fazem barulho..
Comprei cds no Japão faz alguns anos , aquilo era uma loucura de som, emprestei a um amigo que tinha um hi-fi de topo, resposta dele, não notei diferença. Está discussão do que é melhor, não vai chegar a lado nenhum. Cada um vais escutar diferente e no fim , não tem diferença.
Eu tava ouvindo um CD original do Tears for Fears - Songs from the Big Chair , na edição de 1985, e o áudio é nitidamente limpo! Nunca ouvi faixas como Everybody wants to rule the world numa qualidade tão limpa e bem masterizada!
Sou adepto do vinil (mas também das mídias digitais) e achei o vídeo excelente!!! A conclusão foi perfeita!!! A um bom tempo que não justifico pela qualidade e sim pela forma que cada um foi gravado, mixado e tudo o mais... Uma coisa que costumo dizer é que depende da gravação eu prefiro ouvir em vinil e outras em mídias digitais. Um exemplo disso são remasterizações que costumo preferir a mídia digital, acredito que tenha relação ao que foi falado de como o som foi preparado e acabou perdendo o sentido de se ter um vinil.
Gostei muito dos argumentos, do vocabulário e da ousadia. Sou apreciador e colecionador de vinil e defensor do formato pelos motivos que você mencionou - especialmente, por tratar o ato de ouvir música como uma atividade dedicada. A discussão é interessante para quem lida com som e acho rica se não for tratada como uma competição como muitos encaram. Uma coisa que achei que mencionaria e acho importante é que a qualidade do sistema que reproduz um vinil impacta diretamente na experiência. Os equipamentos que poderiam ser parâmetro para essa comparação são inacessíveis para muita gente, especialmente no Brasil. E não estou falando de nenhum equipamento audiófilo, comprar um bom toca-discos com agulha decente já é muito complicado. Vou acompanhar o canal, cheguei aqui pesquisando pela marca Kuba. Grande abraço!
Vinha pra comentar exatamente isso que você mencionou. Desde que comecei a colecionar vinis, fui trocando de equipamentos e a experiência é totalmente diferente e também senti falta no vídeo.
top.........acho que cada tipo de mídia tem seus charmes e momentos para serem apreciados.......ouço e admiro e tenho todos os tipos de mídias......vinil......cds e streaming........parabéns pelas informações
Bom deixa eu explicar algumas coisinhas (vindas de quem grava discos de vinil) sem ficar engrandecendo nem digital, nem analógico, então antes que pense qualquer bobagem, pelo contrário, estou comentando para colaborar com o seu conteúdo. E já aviso, é longo, mas tem motivo):
E primeiramente, antes de mais nada, devo dar um adendo aqui: Todos os bons (e ótimos estúdios), mesmo que usando os arquivos sonoros armazenados em digital (estamos falando de WAV, não de MP3, FLAC, essa patifaria toda), eles são mixzados e masterizados em processadores analógicos. Então essa musica bem produzida que você escuta, cheia de sensibilidade, toda linda e bem feitinha, que você escuta todos os detalhes, sim, foi passado por uma cadeia inteira de equipamentos analógicos, incluindo gravadores de rolo, para ter o resultado final que a pessoa ouve e engrandece tanto o processo digital, que na realidade é graças aos consoles e periféricos analógicos (escute ``boulevard of broken dreams`` do green day, vindo do estúdio do chris lord alge, por exemplo)
´´Ah mas o FLAC é melhor que WAV e MP3 e a qualidade etc etc etc``, Vou deixar um link de um comparativo pra vocês decidirem o que é melhor aos seus ouvidos, e o resultado final vai surpreender, juro que, a maioria que seleciona ``o melhor audio`` fica de queixo caido com o resultado do que clicou``: www.npr.org/sections/therecord/2015/06/02/411473508/how-well-can-you-hear-audio-quality
Fora isso, vamos lá:
5:12min: O grave pode sim ser gravado com o seu volume normalmente no vinil. no caso do vinil, quanto mais tempo de música, menor o volume, mas os graves podem permanecer do jeito em que estão.. A cabeça de corte (o que praticamente grava os sulcos no vinil) tem um declinio natural dos 40hz aos 20hz (até porque é uma fase pouco audível), mas de resto segue normalmente. Em casos de graves MUITO profundos (e podemos dizer incorretos até mesmo para a mídia digital) as opções são de comprimir aquela área de graves ou gravar o disco em menor volume, não por causa do espaço em disco, mas pelo fato de ser tão profundo que a agulha do toca discos pode pular, este tipo de grave maior tende a fazer a agulha de corte se aprofundar demais, danificando o disco e até mesmo a agulha de corte que é o preço de uma jóia (e sinceramente danifica até os ouvidos do coitado que tá ouvindo e INCLUSIVE seu sistema de som e seus fones). mas: sim, pode se gravar os graves normalmente, e os engenheiros que gravam o disco com menos graves, é por que querem economizar um pouco mais na agulha de corte, que tende a gastar mais rápido. Graves defeituosos precisam ser corrigidos (e vai por mim, se der erro no vinil, esse grave tá erradíssimo no digital também).
....
5:30min: diminuir os agudos são obrigatórios apenas em duas questões: Sibilãncias que vão distorcer por terem muita energia e vibrarem muito rápidos (apenas nessa questão em que elas precisam ser limitadas, não exatamente reduzidas), e em casos de gravação de músicas de volumes mais altos, pois discos muito altos precisam de maior volume na cabeça de corte, e com isso acontece distorções e até mesmo queima da cabeça, Em caso de gravações onde o volume é mais baixo, os agudos são praticamente nada perdidos (e em equipamento top de linha, falando de neumann, até em volumes mais altos, os agudos chegam aos seus 98%). a limitação na fase dos agudos é um declinio natural dos 16khz pra frente, devido a limitação da própria cabeça de corte (e que convenhamos, muita gente usa essa área mal e destrói a música, mesmo que inaudivel, ela toma conta e se mal utilizada vira apenas problemas)...
*Resumindo essas duas partes que comentei: Os graves do vinil tem um declínio leve dos 40hz aos 20hz nos graves, um declinio nos 16khz pros 20khz, e duas limitações: 1 - Obrigatório que os graves sejam em mono entre 120hz e 250hz (dependendo da música) e as sibilancias e agudos muito energéticos precisam ser limitados para evitar aquele som ``rasgado``. Fora isso tudo segue normalmente...
....
6:00min: Os produtores sofriam muito com alguns fatos como: aquele contra baixo que sempre tinha uma nota grave mais alta que todas e precisava ser comprimida para evitar um pulo inesperado, ou sibilancias e efeitos muito fortes, e claro, sons (principalmente efeitos) fora de fase nos graves, pois o grave no vinil é obrigatório ser centrado entre 120 a 250hz).
No vinil, os produtores se entristeciam com as limitações que encobriam certos efeitos, e hoje os produtores querem a morte por pegar aquela obra de arte e precisar a socar o compressor por conta do loudness war.
.....
6:40min: Pior que sujeira (por isso vinil tem que ser bem conservado) é defeito de fábrica, como uma demanda de plastico má selecionada (que dá mais clicks e pops), prensagens mal verificadas (controle de qualidade baixo) e até mesmo abusar dos saponaceos (na hora da lavagem das matrizes, deixar restos de sabão e isso vai marcar os discos pelo resto da vida, com um som de fundo que parece um sopro).. Se ouvir um disco bem feito, seja com volume em +3db ou -6db gravados, vai praticamente notar isso quase que zero, e tenho videos de discos assim, praticamente sem ruidos.
Um exemplo: isso é um disco gravado em -6db (o menor volume gravado em um disco de vinil), e perceba o quanto se ouve do ruido do disco: th-cam.com/video/26C8ZafokJA/w-d-xo.html
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8:00min: Ja recebi discos tocados mais de 150 vezes e lindamente silenciosos. Se colocado em um toca discos bem regulado, com boa agulha (não um prego se passando por diamante), discos duram muito.
8:30min: Isso é um erro que acontece muito no meio. não estamos falando de ``trazer mais distorção`` mas sim uma diminuição na área dos agudos decorrente a essa força centrífuga.
9:00min: Essa ``contaminação`` é praticamente inperceptivel, e acontece em algum fato onde o toca discos fica em alguma superficie muito ruim, molenga ou mal ajeitado. Basta colocar em um lugar certinho e tudo fica lindo.
..............
O porque até hoje os ``puristas`` preferem o som do vinil? eles falam que é `orgãnico`, que é `natural` que é `realista` mas isso eu posso te resumir em duas coisas:
1- Graves centrados, agudos e graves regulados e frequencias no ponto em que o ser humano pode ouvir, sem ultrapassar o que não se deve, dá esse veludo no som e essa sensação de que tudo é mais natural e balanceado, de sentir meio digno de sentir que tem algo nos eixos;
2- O melhor vinil (e o melhor do vinil) é aquele (e quase todos) que foi gravado até mesmo do digital, mas que não passou por aquele processo agressivo dos plugins de Limiters / maximizers / brickwalls, que amassam a música inteira na maioria (se não em todas) do digital que ouvimos. O vinil não tem (e nem deve) ter esse tipo de artefato, e isso ajuda (e MUITO) naquele som diferente que se ouve em um vinil. O disco tem essa liberdade pois quem manda no volume não é um player em um fone de ouvido ou um celular, mas sim um aplificador e um pré que, basta aumentar o volume...
Uma outra coisa estranha, mas interessante: Se quer ter certeza que a música digital esteja nos padrões musicais corretos, passe ele para o vinil!
Espero ter ajudado na pesquisa, e se precisar, estamos a disposição..
Vice Fiori - Engenheiro de corte (ou gravador de discos de vinil, como preferir)
mgsvinil@gmail.com
Vice Fiori.... O seu comentário foi o melhor. Grande conhecimento!!!
nossa comentário sensacional
ouvi num headphones de qualidade e não acerto ,pois não tem praticamente diferença nenhuma.
Cara, sensacional!! É bom saber que não é coisa da minha cabeça, tenho um vinil Roberto Carlos - Jovem guarda 1965 e o som é quase 0 ruido e sem distorção, o áudio é perfeito!! E ninguém acredita quando digo mas eu tenho o mesmo e serve de prova apenas pra mim
te garanto que da pra fazer tudo com plugins da waves e UA e ficar melhor que vinil.
Vc podia falar sobre o Tidal Master e os streamings afins, sobre os áudios de alta qualidade nos mesmos.
Boaaa
👏👏
Boa ideia, mas acho que vai ser a mesma coisa, o áudio do Spotify em extrema qualidade é quase igual ao Tidal em um álbum que tenha a qualidade master. Você n vai perceber muita diferença, principalmente se você desligar a regularização do volume das músicas.
A qualidade do Tidal Master é realmente superior à chamada de qualidade CD. Não sei o motivo real, mas dá pra notar em muitas músicas uma vivacidade maior e percepção melhor dos instrumentos e da voz.
@@evandroalbuquerque7075 Não é possível saber qual é o melhor, a diferença é como os 'streamings' tratam o áudio, mas não temos como saber os algoritmos que são utilizados por cada um. Essa percepção maior de instrumentos e voz pode ser apenas um ganho em certas frequências.
Muito bom esse formato de vídeo mais "papo reto" abração Léo !!
Não me esqueço de um dos ícones da loudness war, o disco "Death Magnetic" do Metallica. O CD tem um áudio extremamente comprimido e cheio de clips, causando fadiga auditiva muito rapidamente (eu mesmo conseguir ouvir o disco de cabo a rabo pouquíssimas vezes). Isso motivou uma legião de fãs a buscar a versão em vinil e regrava-la em mídia digital, para aproveitar a mixagem mais suave e menos fatigante. A situação chegou ao cúmulo quando o Metallica lançou o jogo guitar hero no mesmo ano, e descobriram que a mixagem e masterização das músicas do Death Magnetic estavam mais suaves no jogo, e ainda havia a possibilidade de se extrair faixas isoladas de guitarras, baixo, bateria e vocal. Isso deu origem a uma infinidade de remixagens feitas por fãs, que alegavam ser melhores que o disco original.
Até eu mesmo arrisquei meu próprio remix na época, hehehe!
A questão primaria sobre todo esse assunto envolvendo audio digital, analógico etc... tem que ser levado em conta a Musica, que é o objeto a ser analisado. Quem trabalha com produção, seja em shows ou estúdio, sabe que existe diferença entre cada questão, cada estilo musical acabou por aceita mais cada forma de se ter aquele som captado, manipulado e reproduzido, exemplo, conheço um estúdio que usa praticamente 98% do trajeto do "audio", em digital, os 2% são exatamente os cabos que conecta-se os microfones as interfaces, resultado, as musicas gravadas la, tem um som realmente de qualidade,,,( outras coisas entram ai, microfones muito bons, cabos de fibra de caborno, sistema elétrico controlado para tira os ruídos da rede elétrica e claro a boa musica executada por bons musicas e bons instrumentos...), Agora a questão do vinil entra exatamente nisso, que o Felipe falou, que é a forma como foi mixado, e gravado, os estúdios que gravaram os albums mais "adorados" são exatamente quando se tinham o que avia de melhor na época, e mesmo com as limitaçoes descritas, eles conseguiam entregar uma experiência musical de qualidade, se esses albums fossem gravados hoje, em um sistema praticamente digital, certamente teriam uma qualidade superior, porem ai entra cada estilo musical, o rock pro exemplo, nunca vai abandonar as válvulas e transistores que fazem com que o som de cada instrumento, coma a guitarra soem com aquela característica, ruidosa, suja, que é típica do estilo musical, agora uma musica clássica e ate um jazz, vão preferir o máximo de qualidade, ao seja, o mínimo de ruído e perda, Hoje em dia existem formatos de gravação que vam alem do que o ouvido humano pode escutar, exemplo, 32 bits a 192 khz, ( tem outros mais altos vindo por ai) E dentro de tudo isso, tem agora o consumidor...com o seu sistema de reprodução, que vai da rede elétrica, a cabos, caixas acústicas, conversores, reprodutores e formatos que vai ser usado, e o mais importante a musica, qual musica vc vai escutar? então no final essa questão de qualidade num passa de discussão boba, pois num adianta vc ter um sistema que tem toda qualidade high end, se num final vc vai escutar uma musica onde foi gravado num sistema "normal" ....
Perfeita descrição!
Hoje a relação que as pessoas têm com a música torna muito diferente a relação que se tinha antes. Existia a hora de ouvir música. Toda uma preparação, hj colocou o fone e deu play. Pronto!
Hoje é o hábito. Antes era muito mais limitado à mídia sim. Trocar um álbum, uma faixa está nas pontas dos dedos a qualquer momento.
Trabalhava em uma rádio, e eles usam um processador pra manter tudo no volume alto... Pelos mesmos motivos que vc falou ..
Vim seco pra falar de Loudness War. Sou fã da limitação física do vinil, o mix/master de vinil é na maioria das vezes mais dinâmico. Pra mim o ideal é ouvir um mix/master de vinil em formato digital. No TIDAL eles oferecem alguns álbuns com a qualidade TIDAL Masters que é mais ou menos isso. E existem também alguns entusiastas que rippam seus discos com um bom setup (cartucho, agulha, toca discos) e disponibilizam aqui na internet.
Queria muito encontrar um site pra baixar esses audios...
Exatamente
@@ThePaulo350 Tem o SoulSeek, é possível encontrar algumas coisas em formato de vinil. Tem toca-discos que permitem fazer uma "ripagem" para o pc - ligando um cabo usb no pc, assim você garante que vai ter o arquivo e não vai depender da mídia física.
@@ThePaulo350 tem bastante coisa no rutracker.net. O site é todo em russo mas é só pesquisar o nome do album e procurar o link magnético do torrent
meninoexibido cara se quer esses arquivos o ideal é que vc consiga passar numa prova de admissão dos sites de torrent privados dedicados a música. No caso Redacted ou Orpheus. E existem 2 trackers que são ultra exclusivos e impossíveis de entrar praticamente que são o Pedro’s e o E**** que exigem tipo um mínimo de uns 1 a 2 tera de rips de flacs perfeitos feitos por você.
A dificuldade hoje em publicar um assunto nos tempos das redes sociais é ter um bom conteúdo e sem maçante. Parabéns, ótimo texto (isso), acessível, didático, com ótima profundidade e além de tudo, divertido.
Esse vídeo traduziu tudo que eu sempre tento explicar sobre o vinil e o som digital, mas com palavras bem melhores. Hahaha. Trabalho impecável Léo!
Agora o Léo bateu com um cabo de vassoura num vespeiro, o vespeiro dos tiozinhos dos Gradiente/CCE kkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!
Brincadeiras a parte, é bom ter essa discussão e derrubar muitos mitos que cercam não só o áudio analógico como a análise técnica do áudio por completo. Mais uma vez eu tenho que dizer: o Mind the Headphone é um dos canais de áudio mais completos e didáticos do Brasil. Sininho ativado com certeza 👍🏻👍🏻👍🏻
Difícil vai ser refuta-lo!
Mas sempre tem aquele tiozão que nasceu em 1820 metido a sabichão, que pensa que só porque teve todos gradientes conhece tudo sobre som!! kkkkkk 😂😂😂🙄🤦♂️
Respeitando a opinião do amigo, sou DJ e colecionador de ambas mídias.. mais hoje em um mercado tão moderno, a magia de usar um vinil no set é algo surreal.. existe um prazer em vários sentidos e é claro, para fazer o set vc tem que saber que o botão que fez muita gente ser chamar de DJ "SYNC " passa a ser sua audição e seu vasto conhecimento em sentir o real BPM da musica. Mais curto colecionar cds sim, porém mixar com VINIL não tem preço ;).
Interessante... Eu li nos comentários de um vídeo de uma música do A-ha (Hunting High and Low) um cara falando isso, que na versão digital eles puderam incluir detalhes que no vinil eram impossíveis de se obter.
É isso que eu aguardava para refinar a opinião.
Eu sou surdo de um ouvido e, aparentemente - pelo menos dentro do que noto pela experiência direta -, os cds dinamicamente muito comprimidos me causam maior fadiga auditiva. Me cansam de forma mais perceptível. Por conta disso, tenho dado preferência para sacd e dvd-a, ou, claro, cds de edições maia antigas, que se mostrem alheios à loudness war. Não é a mídia o mais importante, mas as edições. Como sacd e dvd-a, invariavelmente, se destinam a um público, supostamente, mais exigente, logo, costumam ser edições mais respeitáveis à dinâmica.
Parabéns, foi a melhor explicação que já ouvi em um canal em português e a única explicação em português
visivelmente feita por uma pessoa que compreende essa diferença. Excelente, é bom saber que o público brasileiro tem acesso a essa informação com a sua ajuda.
Que aula, Leonardo! Já acompanho o canal faz tempo, comprei meu Kuba esse mês na black friday e mesmo sendo entusiasta de vinil, não abro mão do meu streaming e dos meus cds. E como entusiasta de vinil, sei perfeitamente das limitações da mídia, o que você explicou de forma muito didática. Eu possuo discos aqui que realmente soam melhores e com mais nuances sonoras que os CDs (mesmo lançamentos mais novos), mas num geral, com as mídias digitais é mais fácil você conseguir um som de melhor qualidade (principalmente se compararmos com os vinis fabricados no Brasil da década de 90 pra trás, pois algumas prensagens eram horríveis). Então, os discos de vinil que compro costumam ser escolhidos a dedo. E agora com esse dólar absurdo eu com certeza consumirei mais mídias digitais. Um abraço, Léo! E sucesso! Continue firme com o canal. :)
Cara, esse vídeo é perfeitamente bem explicado. Leo passou por todos os aspectos que trazem a sensação de um áudio de qualidade. Esse vídeo deveria ser referência no mundo dos audiófilos.
Excelente explicação.
Gosto muito de ouvir vinil, mas o digital em formato flac me agrada e muito.
Grande abraço!
Essa explanação foi brilhante, tocou as questões objetivas e subjetivas que permeiam a discussão, acrescentando ainda o fato dos grandes artistas da era do vinil, anos 60 ao 80.
Parabéns pelo vídeo, excelente explicação.
Já ouvi áudio digital e também já ouvi vinil, já tive todos esses problemas com o vinil, inclusive contaminação de áudio por sons ambientes.
Era muito comum, em aparelhos que não tinham o recuo automático do braço, quando o vinil terminava, você se ouvia caminhando até ele para trocar.
Faça um vídeo sobre as diferenças entre DSD e PCM.
* por favor =)
Informações excelentes! O vinil só fica melhor quando tudo está perfeito. Disco novo e limpo, agulha nova e limpa, cápsula regulada em ângulo e peso. A diferença que vejo é timbre. Tem gente que gosta de Fender, tem gente que gosta de Gibson .
Video agradável de ver, didático e nível profissional de oratória, parabéns!
Divulgar o funcionamento do som ajuda a educar as pessoas a entender melhor seu ouvido e assim treina-lo melhor. É assim também em outros sentidos humanos, como o paladar.
No caso da audição, seu video nos faz refletir e deduzir que a experiência de ouvir um disco de vinil é tão ou mais agradável pois pode incluir outros sentidos, pois além de ser lúdico, ou seja você vê a reprodução, limpa, coloca e vira o disco, lida com encartes bem maiores e existe algo que acompanha o mesmo lado do cérebro de quando curtimos a música tocada que é a nostalgia e que você citou no seu vídeo: a relação com a mídia.
Talvez esse seja o real motivo do crescente retorno.
Bravo, Léo. Bravo Léo. Você tem um talento impressionante para a comunicação. Seu canal é o meu favorito em todo o TH-cam. Muito obrigado pelo tempo que você dedica a ele.
Parabéns pelo vídeo. 1.700 "gostei" e 10 "não gostei" já mostra a aprovação de sua apresentação. Continue com novos projetos.
Muito bacana seu vídeo! Essa compressão dinâmica é algo que senti na pele desenvolvendo sons para meu jogo. Quando gravei os sons me preocupei bastante com a variação de volumes e toda essa liberdade do som digital, mas infelizmente como geralmente jogos de celular são jogados usando o som externo do aparelho boa parte dos sons fica praticamente inaudível.
Por isso o mais importante é tornar a experiência do seu som acessível para as pessoas.
Quem tiver curiosidade meu jogo se chama -> Little Memory: Game Adventure
Ótimo vídeo Léo, parabéns. Os fãboys que chorem, tem pessoas q gostam de viver mergulhadas na ignorância. Abraços!!
O problema é a seita dos audiófilos, kkkkk. Parabéns pela coragem de fazer esse vídeo. Abraços...
Arte gráfica, experiência olfativa, visual e tátil com a música, o LP proporciona. Uso as duas opções sem grilo.
Como é bom ver esse assunto tratado "em formato adulto", pois tem uns tiozãos aí de barba branca e tudo que começaram a ouvir discos recentemente e tem seus canais no TH-cam que são de doer. Parabéns 👍🏻
Mais um vídeo brilhante. Um detalhe seria a explicação do padrão RIAA e seu funcionamento. Mais isso pode ser encaixado num vídeo sobre os aparelhos concebidos para amplifciar o sinal do vinil (pré amplificadores e integrados) e sua comparação com aparelhos mais modernos sem essa função.
Ela apenas pega a equalização, inverte na hora de gravar, e devolve a mesma EQ na hora de reproduzir, apenas para desocupar o abuso de espaço que daria na hora do corte do vinil. Se você pegar um circuito inversor (IRIAA) colocar em qualquer player e por pra tocar em um pré de vinil, vai ouvir exatamente a mesma coisa que ouviria colocando em uma entrada ``line``. Digo por experiência própria.
Amigo responde então pra mim...
PORQUE ao ouvir 2 discos( álbuns).. Um em VINYL...Um em CD....* Exemplo: " RUBBER SOUL"( Beatles).. O SOM AUDIVEL NO VINIL É.MUITO MAIS " AMPLO,CRISTALINO,VIVO,E AGRADÁVEL!!!.
.Você mesmo esclarece tudo isso no fim do vídeo...EXCELENTE EXPLICAÇÃO!... ( Uma das melhores que já ouvi...) GRATIDÃO AMIGO.
Eu tenho lembranças de quando tinha meus 3 ou 4 anos colocando o vinil na pick-up e ligando o recivier marantez do meu pai, e ficava escutando Chico e Paraná o dia todo, lembro que o som era mais fechado, meio abafado porém tinha um grave bem presente, dois de uns 3 anos meu pai compro um toca CD com incríveis 5 bandejas, o som já tinha mais brilho e definição mas nada igual ao que temos hoje em dia na palma da mão 🤚
"O Vinil ainda tem seus encantos...exatamente." Isso vem do tipo de mixagem, do foco ao ter q parar para ouvir etc. O Leo falou tudo. Parabéns pelo conteúdo sempre fantástico!
Até que enfim uma explicação correta.
me lembro quando começaram a sair os primeiros CDs era de uma qualidade ímpar, hoje em dia principalmente as músicas remasterizadas da até desgosto de ouvir
Eu sou um apaixonado pelo o vinil, e dentro dos meus muitos testes comparativos, tudo converge para o que você explicou com maestria. Acredito que o fator psicoacústico tem grande peso no debate, que no meu caso, o vinil me agrada mais, mesmo sabendo das esmagadoras desvantagens.
Maravilha. Ouvir ou colecionar vinil é um estilo de vida.
Nunca escutei um vinil, mas imagino que é como se fosse o corpo da música. Vc pega, toca, ve a arte criada pra aquelas musicas, o conceito, vê quem produziu e etc. Eu gosto muito de ler, mas depois que meu e-reader quebrou e voltei a comprar físico percebi que o físico é outra parada, vc lê mais e com mais prazer, fora que na estante eles ficam a coisa mais linda do pai.
Eu sempre achei o som do K7 (original da gravadora) melhor que o do Vinil. A explicação deve ser algo parecida com o Vinil, a mixagem.
Excelente aula!
Vão ter diferenças entre o vinil e audio digital dependendo claro de tudo por trás da música e também por onde ela está sendo reproduzida. Comparar um bom vinil (Em bom estado de conservação e bem limpo) com um equipamento de qualidade vai ser melhor que um MP3 escutado com um fone simples, mas tem áudios digitais bem gravados e processados que superam o vinil mas dizer que o vinil é 100% melhor que o digital a pessoa deve ter parado no tempo ou escutou somente arquivos digitais de baixa qualidade e ou com os equipamentos errados.
Parabéns, excelente vídeo. Aprendi muito, realmente mídias diferentes tem mixagens diferentes e o aparelho de reprodução tbm faz diferença. Não existe melhor nem pior, simplesmente são experiências diferentes para tecnologias diferentes. Antigamente as músicas eram feitas e mixadas pensando no vinil e amps valvulados, e hoje estamos na era digital, principalmente o streaming que muitas vezes necessita uma mixagem própria. Não adianta simplesmente gravar um vinil em digital e vice versa, ficará uma porcaria e isso as pessoas não entendem. A mesma coisa de ouvir um vinil em um aparelho porcaria ou numa vitrola, ou um super áudio digital em um celular. Nunca será uma boa experiência.
Parabéns pelo conteúdo.
Ótimo vídeo!! O Vinil sempre será eterno pelos aspectos que você citou.
Sou do tempo do vinil, dos equipamentos de som profissionais, de caixas acústicas de madeira sólidas isoladas com fibra de vidro e divisor de frequência, ja ouvi mídias digitais incríveis com uma qualidade excepcional e ja ouvi de péssimas qualidades, o problema que eu vejo é que as mídias digitais tem um facilidade enorme de duplicação e essas cópias nem sempre são de boa qualidade, muitos extraem áudio de vídeos com baixa resolução e por ai vai, sem contar que os dispositivos disponíveis celulares, pcs cada um tem suas propriedades específicas e é muito difícil conciliar tudo isso e ter uma boa qualidade ao contrário do vinil que era o que era da forma como era feito por um estúdio um engenheiro de som e os aparelhos mais antigos eram eletrônicos analógicos onde as empresas mais famosas pesavam muito pela fidelidade.
não sou contra o digital mas o vinil tem algo que não se ouve na mídia digital, quem só ouviu digital a vida toda não tem como saber essa diferença.
Saudades do canto dos objetivistas que quase só eu postava lá no fórum do Mindtheheadphone. Hahaha
Parabéns pelo vídeo, Leo!
Somos 2..... Com a morte do Htforum a saudade aumentou. Não que isso pudesse ser tratado no Htforum sem brigas, mas a ausência do MTH ficou mais relevante
Show demais... quanto dinheiro gasto a toa!!! Rsrs já fui viciado em equipamentos de alta fidelidade voltado para o vinil, cansei...hoje curto mais a música do que os detalhes irrelevantes. Me libertei...
Excelente vídeo. Já sabia das limitações do Vinil ( fiz eletrotécnica), mas não sabia desses problemas relacionados ao alcance dinâmico das gravações digitais.
O tipo de material utilizado na reprodução de uma gravação influencia tanto na qualidade sonora quanto na experiência e percepção final de quem o ouve. Porém, o resultado é ainda mais afetado pelas escolhas e equipamentos utilizados durante seu processo de produção, mixagem e masterização que o formato em que é reproduzido.
É compreensível a nostalgia. Comecei a consumir música quando o cd estava no auge e certamente senti uma certa alienação quando o digital começou a ficar mais e mais predominante. A perda da fisicalidade da música, da sensação de folhear o encarte, de poder emprestar o objeto cd pra um amigo, tudo ficou mais superficial, td isso se soma na hora da experiência de ouvir música.
@Brownie Amanteigado kpop?
Apesar de apreciar mais o vinil por tudo que comentou brilhantemente, também utilizo de CD. O que eu poderia acrescentar no meu humilde conhecimento e sentimento é que a mídia digital traz mais agudos que o vinil.
De uma forma geral, voce foi brilhante na explicação detalhada e enriquecedora.
Muito obrigado!
Geraldo Luiz Cato
A melhor explicação para esclarecer as lendas urbanas no que diz respeito ao Vinil. Hoje o Vinil está um absurdo de caro, não vale a pena mesmo investir, eu ainda acho que em um futuro próximo o cd vai ter seu REVIVAL assim como o vinil ! Parabéns, ótimo vídeo !
Excelente. Só faltou falar da curva de amplificação RIAA.
Ela apenas pega a equalização, inverte na hora de gravar, e devolve a mesma EQ na hora de reproduzir, apenas para desocupar o abuso de espaço que daria na hora do corte do vinil. Se você pegar um circuito inversor (IRIAA) colocar em qualquer player e por pra tocar em um pré de vinil, vai ouvir exatamente a mesma coisa que ouviria colocando em uma entrada ``line``. Digo por experiência própria.
Excelente conteúdo para desmistificar esse endeusamento do vinil! Obg
Vinil é um artesão que faz tudo a mão e cria um produto lindo mesmo com ferramentas rudimentares.
Digital é a indústria que produz muito mais que o artesão só que na maioria da vezes com qualidade inferior, mesmo tendo ferramentas muito melhores que o artesão.
Estou pensando em outros exemplos, pq tem gente que n entendeu este vídeo extremamente bem explicado.
Resumindo o vídeo e o que você falou: Quem matou o áudio digital foi o Loudness War.
Se não fosse o Loudness War, o CD seria unânime atualmente.
O CD Humilha o Vinil. É uma Covardia o q o som Digital de um compacto Disc Faz com o Analógico
Como amante de música, gosto de todas as mídias. Mas é inegável o fator da ritualística ligada ao vinil. Além disso, hoje há um gap cultural e cognitivo, a minoria dos sujeitos não escuta, e ouve, um álbum inteiro.
O que sempre me pegou no vinil é as transições. Eu sou muito fã de Beatles e sempre ouvi ou no TH-cam, ou baixando as músicas, depois Spotify. E nunca tinha escutado uma transição fluída entre "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band/With a Little Help from My Friends" sempre tinha uma "pausinha" um respiro entre elas. Até o dia que comprei um vinil do Sgt peppers e minha cabeça explodiu com a tradição bonitinha das duas. Então essa parada da transição sempre foi o que me pegou quando escuto vinil
Sou colecionador de vinil porém só importados, press Nipônicas, Germânicas ,Americanas ,Tenho coleção de Elvis da FTD ,Qualidade fantástica ,só lembrando que vinil é um hobby caro ,tanto a mídia quanto bons equipamentos ,vinil prensado nos anos 70 com ruído ou estalo nenhum ,porém não posso menosprezar o áudio digital pois tenho Tidal Hi fi e instalei um Chromecast áudio e a qualidade tbm é fantástica !
Vinil e música paupavel 😂
E o q venho comentando ha tempos com os amigos. A relação afetiva (nostalgia) + a temporalidade (momento historico) , é q traz essa "ideia" do vinil ser melhor, sendo q na real o q nao tinhamos era estrutura/equipamento adequado.
O q o pessoal esquece é q tbm ha diferenças de qualidade entre os vinis, principalmente aqui no Brasil, que as empresas economizavam no material ( situação economica do pais nao era das melhores de 1960 até a decada de 1990) produzindo um disco mais fino onde comprometiam a profundidade dos sulcos e tinham q capar mais ainda o audio original.
Comecei a assistir para ver mais sobre o Knz pro. curti demais o canal. Qualidade absurda, continue assim
Acho que também vai depender do reprodutor dos arquivos analógicos ou digitais. Ouça um sinal reproduzido por transistores e um valvulado.
Fiquei com os CDs desde o seu surgimento. Semana passada um amigo colocou diante de mim um disco de Gilberto Gil (Toda Menina Baiana) num toca discos Audio Technica de R$ 10 mil reais, com amplificador e caixas decentes. ESTOU A UMA SEMANA EM ESTADO DE GRAÇA! É como comparar vinho Sangue de Boi com um bom Malbec argentino. Estou abandonando meu CD Player e já comprei um toca discos Gradiente D35. Foram 30 anos perdidos!
Caraca, que vídeo. Léo, sobre a *compressão dinâmica* , colocar o Spotify com normalizador de volume no *Baixo* funciona? Sim, não e por quê?
Eu gosto de ouvir vinil e a razão como disse está relacionada ao envolvimento de todo processo e não ligado a fidelidade, atualmente meu sistema já tem um som que considero agradável aos meus ouvidos.
Vinil só me serviu para investimento. Comprei no 2000 a 2010. A preço de banana agora tenho pequenas fortunas em casa. Depois do meu dap eu até voltei meu td para caixa, só no vendo ele pois tenho um carinho enorme e hoje em dia seria mais complicado comprar um outro td do mesmo nível
Concordo e excelente vídeo. Quem conversa comigo simplifico as vezes que o cd passa por inferior por dois motivos.... Muitos aparelhos reprodutores com baixa qualidade... E acaba não aproveitando bem o som de um cd.... Já os aparelhos antigos de toca discos precisam de uma ótima amplificação pra extrair o áudio da agulha sendo geralmente ótimos reprodutores mas também caros..... E tem também a mixagem do digital explicada no vídeo. Tenho muitas mídias tanto do vinil e do cd. Cada um com vantagens e desvantagens . A comodidade digital também é excelente porém a qualidade de compressão do arquivo utilizado, seja pen drive ou serviços tem que ser de alta qualidade. V
Em termos de conservacao...vinil perde qualidade da.midia por n motivos citados no vídeo,, cd também tem que ter cuidados senão a mídia começar a ter "furos" ou o leitor ruim fazer um risco na camada inferior necessitando polimento adequado para recuperar..... tema interessante e amplo. Muito legal a explanação
Parabens!! Vc explicou numa forma tao bem e clara,, que é capaz que mesmo os fanaticos do vinil, acaba sendo convencidos,, rss! Em fim,, foi um video embasado em fatos e nao Achismos! Gosto do seu canal e videos pq é sempre bem sustentado com conteudo fundamentado!
Cara, parabéns. Esse vídeo é excelente. Uma verdadeira aula em 15 minutos.
Cientificamente o CD é superior. Na prática, o vinil é muito mais agradável de se ouvir.
Essa é a parte que me interessa. O prazer em ouvir música. Viva o LP !
Pelo amor de Odin Leonardo, não te mete nisso. Você vai arranjar uma encrenca daquelas!!!
Os Tiozao do HT vão aos avc's kkk
Os tiozinhos dos Gradiente/CCE vão à loucura! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!
Eu imagino o quanto a galera da Fita Cassete deve ter receio/medo da Seita do Disco de Vinil, a galera da Fita Cassete talvez nem saiba ainda do potencial que o formato tinha/tem.
@@filmadordecarros A fita K7 tem uma qualidade sonora incrível. Pena que a maioria pensa ao contrário.
Não sei pq o YT me recomendou esse vídeo mas fiquei pensando. Escutar musica pelo celular ou pc é tão natural e comum que olhar para um disco preto reproduzindo música parece algo de outro mundo
Muito bom. Já trabalhei com sistemas de som high end. E os vendedores sempre diziam que os clientes queriam um sistema perfeito como no ao vivo. Mas dificilmente a pessoa experimentou o ao vivo, pois o artista que a pessoa curtia já não era mais vivo. Então nunca a pessoa saberá se o sistema que ela montar vai ser fiel a realidade, pois a pessoa nunca experimentou o real.
Tenho um bom equipamento, tanto para CD quanto para vinil. O grande problema das pessoas que ela confundem o que gostam com o que melhor.
Muito legal o vídeo Léo...e existem muitos discos de vinil importado feitos pra usar principalmente em eventos que só tem uma ou duas faixas de cada lado, geralmente instrumental ,vocal e a capela.E realmente o áudio desses discos e muito melhor realmente do que os da som livre tão comuns na época aqui no Brasil , quando botava a mesma música no vinil importado usado por djs a gente via que era na verdade o som preso...kk quem viveu viu.abraçao.
Verdade uma prensagem de um álbum clássico como "Tosca do Puccini", vc escuta o atrito da agulha com o vinyl, fora o Rumble do motor que é captado automaticamente.
acho que, o grande lance não é ouvir no digital ou vinil, e sim como foi gravado e prensado. Não adianta gravar dentro do Protools e passar para o vinil! Legal é gravar na fita e passar para o vinil. Nível de harmônicos é muito maior! Parabéns pelo conteúdo, fiquei fã do canal, e parabéns pelo Kuba!
No início da década de 80, o consórcio Sony/Phillips anunciava ao mundo a entrada em produção e comercialização da mídia digital CD. Em 1984, precisamente, já tínhamos vários títulos gravados. A novidade prometia o som perfeito, sem atrito, chiados, ruídos, plocs e alta relação sinal/ruído. Inicialmente houve grande euforia, levando a maioria dos audiófilos a se desfazerem de suas antigas coleções de discos de vinil, rendendo-se ao apelo da praticidade, do controle remoto e da ausência de ajustes requerida pelo toca discos analógico, como tracking e anti-skating, etc.
Naquela época, o laser comercializado era o laser verde e a mídia de gravação digital do CD possuía 700MB de capacidade de armazenamento e palavra digital de 16 bits, que evoluiu mais tarde para 20 e 24 bits. Foi escolhida uma freqüência de amostragem do sinal de 44.1KHz pois, segundo o Teorema de Nyquist, para reproduzirmos uma freqüência de 20KHz (limite de audição do ouvido humano), teríamos que amostrar com pelo menos o dobro desta freqüência.
Nyquist mostrou que, se um sinal arbitrário é transmitido através de um canal de largura de banda BHz, o sinal resultante da filtragem poderá ser reconstruído pelo receptor, através da amostragem do sinal transmitido, a uma freqüência igual a, no mínimo, 2B vezes por segundo. Esta freqüência, denominada Freqüência de Nyquist, é a freqüência de amostragem requerida para a reconstrução adequada do sinal (interpolada, conforme mostra a figura acima, não contínua).
O sinal analógico, captado pelo microfone, é convertido em um sistema binário de seqüências de “0” e “1” de 16/20 ou 24 bits, amostrados 44100 vezes por segundo, num algoritmo matemático que usa processos complicados de interpolação digital e que nem sempre coincide com a freqüência real daquele exato instante. O resultado disto é que, quando reconvertido para analógico, pelo DAC do CD player, por exemplo, já não conseguimos a senóide analógica original (onda fundamental), muito menos os harmônicos (ondas secundárias), além de necessitarmos de alto controle do clock digital para minimização do jitter. O som digital não se apresenta de uma forma contínua e sim descontínua. É claro que, com o avanço do laser para vermelho e mídia digital de 4.7GB (DVD Áudio), armazenamento em camadas, palavra digital de 24bits, melhores controles do clock e freqüência de amostragem de 96KHz, houve uma melhora significativa, principalmente agora, com o uso da mídia de Blu-Ray para gravação de áudio, laser azul, 192KHz de amostragem, alto controle do clock, 25GB/camada de armazenamento e tendendo mais recentemente para o uso de laser violeta.
As gravações realizadas pela gravadora norueguesa 2LNordicSound, usando mídia Blu-Ray para áudio, soam melhores que as gravações em CD ou DVD (simples e dupla camada), porém ainda não comparável com o bom sistema analógico. As gravações baixadas na internet, com taxas de amostragem de até 384KHz, também deixam a desejar, em relação à sonoridade dos velhos bolachões, a despeito de toda euforia com o lançamento de Media Servers pelo mercado audiófilo. Resta, então, a seguinte pergunta: o que o vinil tem de tão mágico, para soar tão musical, com timbres corretos? Segundo os especialistas (incluindo o articulista Dick Olsher, da the absolute sound, entre outras revistas), o segredo está no fato de que, a cada giro da agulha no vinil, é lido o equivalente a 1Gb de informação, num modo contínuo e não interpolado conforme é feito no som digital. Um toca discos analógico gira a 33+ 1/3 rpm (33.33 rpm). Dividindo-se este valor por 60, teremos 0.56 rps (0.56 rotações por segundo). A cada período de rotação, temos 1GB de informação, então teríamos uma freqüência de amostragem de 0,56 GB por segundo. Como no sistema binário temos que 1GB é igual a 1024MB, teremos que a freqüência de amostragem corresponde a 0,56 multiplicado por 1024Mb por segundo, ou seja, 573MHz. Dividindo este valor por 2.82MHz (freqüência de amostragem do SACD), encontraremos que o vinil tem cerca de 203 vezes mais resolução que o SACD. Este, por sua vez, tem 64 vezes mais resolução que o CD. Isto é o suficiente para explicar o porquê do vinil possuir um som mais encorpado, com mais harmônicos que influenciam diretamente na qualidade do timbre. Com certeza, o vinil é superior na microdinâmica também. Texto de José Olímpio Sousa
Boooa!
Adoro o som não "perfeito" do vinil. Disco usado então é uma loteria. Tive um "Aerosmith" que a faixa "Crazy" era quase som de telefone! Hehehe
Sempre imagino a garota adolescente apaixonada que foi dona deste disco lá nos 90s.
Esse papo de Vinil ser o único som perfeito ainda vai durar mais que Terra Plana.
Mas a terra e plana
@@vyrussk7614 exato, quem disse que a terra não é plana, kkk.
Excelente vídeo!!!
Leonardo, faz review in-depth do Kuba Mali!
Resumo da ópera: Não troco meus discos de vinil por CD nem ferrando !!! E parabéns pelo video com riqueza de informações.
Se for pra ouvir digital, melhor ficar num streaming da vida mesmo!
Parabéns pelo vídeo Léo, gosto muito do seu canal. Acho muito razoável suas abordagens, aqui aparecem equipamentos que provavelmente nunca terei da mesma maneira que aparecem equipamentos como os Superlux (que comprei assim que chegaram no Brasil e foi muito legal ver anos depois seus vídeos falando bem de alguns fones deles) que são bem acessíveis ao público e dão conta de quem quer apreciar música e as gravações. Esse vídeo em específico vc falou tudo que eu sempre senti/pensei vinil e nunca coloquei em palavras e exemplos tão felizes. Claro, você foi muito mais a fundo em experiência e pesquisa! E eu digo isso sendo mais velho que você e tendo vivido muito a época dos vinis, tendo minha coleção de discos, 3 toca-discos etc. Viva a ciência, o racional, os fatos e a experiência, que a emoção fique por conta da música e não por conta do equipamento. Grande abraço!
Muito bom! Basicamente a galera gosta dos discos devido aos amplificadores AB e caixas gigantes usadas na época. Se pegar o vinil devidamente pré amplificado em um sistema microsystem, aí a batalha vai ser justa.
Acabei de vir do video 1 e ,aqui, vi as afirmações soberanas sobre o som do VInil nos comentários, cairem por terra de maneira meteórica...kkkk O engraçado é que com a explicação fica tão óbvia para mim que não sou audiófilo, como uma pessoa que se diz a manjuda do som não enxergar uma lógica são básica dessas? É física básica... kkk É como dizem, se você não sabe explicar um assunto de maneira simples, você não conhece o suficiente sobre ele. Obrigado pelo video! Acompanho o canal de vez em quando apenas, mas sempre que venho eu saio melhor do que quando entrei. Abraços!
Uma explicação soberba, muitos parabéns.
Gosto também muito dos demais vídeos.
Continua.
Amo o áudio, analógico e digital. Cada um em patamares diferentes, nem melhor, nem pior.