Eu tenho muitas mandalas desenhadas Eu sempre fiz, eu nem me lembro quando começei, mas sempre fiz mandalas , e eu nunca entendi o porquê, não tenho nenhuma influência de desenhos na família ou algo do tipo , inclusive eu chamava de desenhos aleatórios e algumas pessoas falavam que eram flores , eu soube o nome a 3 anos atrás mas nunca pensei em procurar o porquê disso, ou o porquê de eu fazer elas , muito Obrigada, agora consigo entender um pouquinho sobre o motivo de eu fazer , e realmente, quando alguém chegava e pedia pra eu fazer uma , não dava certo , saia tudo errado e ficava feia , mas as mais bonitas saiam quando eu estava com sentimentos muito fortes e confusos.
Nao sei ,mas algum dia gostaria de entender isso também, quando eu era pequena , sempre que eu ia dormir , e ficava revirando e revirando e sempre nesse momento , eu imaginava uma mão com uma pena branca no escuro , escrevendo símbolos ou escritas diferentes em um caderno com folhas amareladas com aspecto de antigas , em seguida conforme a mão ia escrevendo o caderno se tornava uma almofada amarelada que se desmancha feito massa de empada , essa sena inteira da mão escrevendo e do papel se transformando e desmanchando, acontecia muito rápido na minha cabeça, e por alguma razão eu tinha muito medo ,não é sonho , eu realmnete imaginava isso quando que todas as vezes que ia dormi , depois de um tempo isso passou mas gostaria de entender o motivo desse " filme " na minha cabeça . Talvez isso pode ter influenciado algo hoje , mas não sei .
Boa tarde! Agradeço imensamente pelo conteúdo abordado. Parabéns!!! Tenho apenas uma dúvida... Eu trabalho com bordado e literatura e pensei em propor como uma dinâmica de interação entre os professores eles desenharem em um círculo tudo o que eles gostariam de organizar para si no decorrer desse ano, culminando com o bordado desse desenho. Seria Válido? Como Arteterapia? Gratidão.
Oi, boa tarde! Aqui é o Felipe, palestrante da oficina. Tudo bem? Desculpe a demora em responder. Vamos lá: A sua ideia é muito interessante e creio que seria válido como arteterapia, sim. Você pode pensar na linha como um fio condutor, que une pontas, se encontra nos nós (que embora deixem a vida complicada, fazem parte dela, certo?) e principalmente dá direção: a linha pode ser reta, curva, mas é linear e não permite bifurcações. Contudo, assim como eu estou aqui falando minhas impressões, é bom lembrar que essas podem ser intenções suas, de sua própria cabeça, não as dos participantes. Durante uma oficina, tudo pode acontecer. Inclusive algo que saia dos seus planos iniciais. E é importante que isso aconteça :) Lembre-se de explicar a proposta, mas incentive os participantes a se sentirem livres para explorar espontaneamente as combinações, os materiais e suas próprias ideias. Não há certo nem errado: cada um terá seu caminho a trilhar, e só é possível testemunhar ou facilitar alguns caminhos nascentes no olhar de cada pessoa. Cada um sentirá na prática onde o material dá nó nas próprias mãos, onde o desenho e a pintura não saem como queriam, e o que podem fazer para isso mudar. E às vezes, não há nada a se fazer: notar onde a vida está difícil de organizar já é a forma de se organizar - não a produção em si. Acho que é isso! Fico à disposição para trocar ideias e qualquer coisa, só chamar ;)
@@FelipeOliveira-ps3lr Seu respaldo foi um verdadeiro "divisor de águas", me emocionei aqui. Grato pela sua sensibilidade e principalmente pela partilha de tanta sabedoria. Gratidão.
Eu tenho muitas mandalas desenhadas
Eu sempre fiz, eu nem me lembro quando começei, mas sempre fiz mandalas , e eu nunca entendi o porquê, não tenho nenhuma influência de desenhos na família ou algo do tipo , inclusive eu chamava de desenhos aleatórios e algumas pessoas falavam que eram flores , eu soube o nome a 3 anos atrás mas nunca pensei em procurar o porquê disso, ou o porquê de eu fazer elas , muito Obrigada, agora consigo entender um pouquinho sobre o motivo de eu fazer , e realmente, quando alguém chegava e pedia pra eu fazer uma , não dava certo , saia tudo errado e ficava feia , mas as mais bonitas saiam quando eu estava com sentimentos muito fortes e confusos.
Nao sei ,mas algum dia gostaria de entender isso também, quando eu era pequena , sempre que eu ia dormir , e ficava revirando e revirando e sempre nesse momento , eu imaginava uma mão com uma pena branca no escuro , escrevendo símbolos ou escritas diferentes em um caderno com folhas amareladas com aspecto de antigas , em seguida conforme a mão ia escrevendo o caderno se tornava uma almofada amarelada que se desmancha feito massa de empada , essa sena inteira da mão escrevendo e do papel se transformando e desmanchando, acontecia muito rápido na minha cabeça, e por alguma razão eu tinha muito medo ,não é sonho , eu realmnete imaginava isso quando que todas as vezes que ia dormi , depois de um tempo isso passou mas gostaria de entender o motivo desse " filme " na minha cabeça . Talvez isso pode ter influenciado algo hoje , mas não sei .
Boa tarde! Agradeço imensamente pelo conteúdo abordado. Parabéns!!!
Tenho apenas uma dúvida... Eu trabalho com bordado e literatura e pensei em propor como uma dinâmica de interação entre os professores eles desenharem em um círculo tudo o que eles gostariam de organizar para si no decorrer desse ano, culminando com o bordado desse desenho. Seria Válido? Como Arteterapia? Gratidão.
Acho que é melhor o proprio Felipe C Oliveira (palestrante) responder - Logo mais ele deve aparecer. Mas que colocação boa
Oi, boa tarde! Aqui é o Felipe, palestrante da oficina. Tudo bem?
Desculpe a demora em responder. Vamos lá:
A sua ideia é muito interessante e creio que seria válido como arteterapia, sim. Você pode pensar na linha como um fio condutor, que une pontas, se encontra nos nós (que embora deixem a vida complicada, fazem parte dela, certo?) e principalmente dá direção: a linha pode ser reta, curva, mas é linear e não permite bifurcações. Contudo, assim como eu estou aqui falando minhas impressões, é bom lembrar que essas podem ser intenções suas, de sua própria cabeça, não as dos participantes. Durante uma oficina, tudo pode acontecer. Inclusive algo que saia dos seus planos iniciais. E é importante que isso aconteça :)
Lembre-se de explicar a proposta, mas incentive os participantes a se sentirem livres para explorar espontaneamente as combinações, os materiais e suas próprias ideias. Não há certo nem errado: cada um terá seu caminho a trilhar, e só é possível testemunhar ou facilitar alguns caminhos nascentes no olhar de cada pessoa. Cada um sentirá na prática onde o material dá nó nas próprias mãos, onde o desenho e a pintura não saem como queriam, e o que podem fazer para isso mudar. E às vezes, não há nada a se fazer: notar onde a vida está difícil de organizar já é a forma de se organizar - não a produção em si.
Acho que é isso! Fico à disposição para trocar ideias e qualquer coisa, só chamar ;)
@@FelipeOliveira-ps3lr Seu respaldo foi um verdadeiro "divisor de águas", me emocionei aqui. Grato pela sua sensibilidade e principalmente pela partilha de tanta sabedoria.
Gratidão.
@@FelipeOliveira-ps3lr, a propósito: você teria outro canal de comunicação?