As 5 Cobras Mais Perigosas do Brasil | Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras

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  • เผยแพร่เมื่อ 12 ก.ย. 2024
  • Quais são as 5 cobras mais perigosas do Brasil?
    """Existem no mundo aproximadamente 3000 espécies de serpentes, das quais de 10 a 14% são consideradas peçonhentas1. A OMS (Organização Mundial de Saúde) calcula que ocorram no mundo 1.250.000 a 1.665.000 acidentes por serpentes peçonhentas por ano, com 30.000 a 40.000 mortes2. A mortalidade dos acidentados varia nas diferentes regiões do mundo3. Na Ásia, principalmente na Índia, Paquistão e Birmânia, os acidentes ofídicos provocam de 25 mil a 35 mil óbitos por ano, sendo uma das serpentes mais importantes a Vipera russeli4. Na Nigéria, ocorrem 500 casos por 100 mil habitantes, com taxa de mortalidade de 10%5. Nos Estados Unidos, 12 a 15 dos 8 mil casos anuais são fatais, levando a uma mortalidade de 0,2%6. Na África, ocorrem de 400 a 1.000 mortes por ano, causadas principalmente pelas serpentes conhecidas como Naja4 .
    No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem entre 19 mil a 22 mil acidentes ofídicos por ano3. Existem aproximadamente 250 espécies de serpentes, sendo que destas, 70 são peçonhentas. A maioria destes acidentes deve-se a serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu e outros) e Crotalus (cascavel), sendo raros os produzidos por Lachesis (surucucu, surucutinga) e Micrurus (coral)7.
    Segundo a Coordenação Nacional de Controle de Zoonoses e Animais Peçonhentos ( CNCZAP ) do Ministério da Saúde, no período de 1990 a 1993 ocorreram 81.611 acidentes, com uma média de 20 mil casos/ano para o país. A média de incidência foi de 13,5 acidentes /100 mil habitantes, com a região Centro-Oeste contribuindo com o maior índice do país (33 acidentes/100 mil habitantes). Seguido pela região Norte (24 acidentes/100 mil habitantes), Sul (16 acidentes/100 mil habitantes), Sudeste (13 acidentes/100 mil habitantes), deixando para o Nordeste o título de menor índice (7 acidentes/100 mil habitantes), provavelmente devido à subnotificação, tendo em vista as dificuldades de acesso aos serviços de saúde dessa região8. Dentre os casos em que o gênero da serpente foi informado, Bothrops foi responsável por 90,5% dos casos, Crotalus por 7,7%, Lachesis por 1,4% e Micrurus por 0,4%. A letalidade geral foi de 0,45%, sendo maior nos acidentes crotálicos (1,87%)8.
    As serpentes peçonhentas do gênero Bothrops, Crotalus e Lachesis possuem dentes inoculadores bem desenvolvidos e fosseta loreal, um orifício situado entre o olho e a narina, sendo um órgão termorreceptor que indica que a serpente é peçonhenta (por isso é também conhecida popularmente por "serpente de quatro ventas"). As serpentes do gênero Micrurus são uma exceção, pois, apesar de serem peçonhentas, não apresentam fosseta loreal e possuem dentes inoculadores pouco desenvolvidos8
    As serpentes do gênero Bothrops compreendem cerca de 30 espécies, distribuídas por todo o território nacional. As espécies mais conhecidas são: B. atrox, encontradas no norte do Brasil; B. erythromelas, encontradas na região nordeste; B. neuwiedi, encontradas em todo território nacional, exceto região norte do país; B. jararaca, distribuídas na região sul e sudeste; B. jararacussu, encontradas no cerrado da região central e em florestas tropicais do sudeste e B. alternatus, distribuídas ao sul do país8.
    Possuem cauda lisa, não tem chocalho e as suas cores variam muito, dependendo da espécie e da região onde vivem. São popularmente conhecidas como jararaca, ouricana, jararacuçu, urutu-cruzeira, jararaca do rabo branco, malha de sapo, patrona, surucucurana, combóia e caiçaca. Habitam zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade para proliferação de roedores (paióis, celeiros, depósitos de lenha). Tem hábitos predominantemente noturnos ou crepusculares
    As serpentes do gênero Crotalus estão representadas no Brasil por apenas uma espécie, a Crotalus durissus, e distribuídas em cinco subespécies: C. durissus terrificus, encontrada nas zonas altas e secas da região sul oriental e meridional; C. durissus collilineatus, distribuídas nas regiões secas da região centro-oeste, Minas Gerais e norte de São Paulo; C. durissus cascavella, encontrada nas áreas da caatinga do nordeste; C. durissus ruruima, observada na região norte do país; C. durissus marajoensis, observada na Ilha de Marajó8,9.
    fonte: Revista da Associação Médica Brasileira
    Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282
    Rev. Assoc. Med. Bras. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2001
    doi.org/10.159...
    Artigo de Revisão
    OFIDISMO
    *F.M.O. Pinho, I.D. Pereira
    Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, GOOfidismo
    #BiólogoHenrique #Biólogo #Biologia

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