Ficaram boas sim! A estética não foi pensada para os falantes ficarem aparentes, mas nada impede de usá-las assim. O bom da tela é que protege os falantes, que são delicados. Abs.
Puxa vida, que comentário bom de ler! Agradeço muito pelas suas palavras tão gentis. Em breve teremos mais vídeos mostrando os protótipos de caixas que estamos trabalhando, espero que goste. Forte abraço.
ano novo e me aparece projeto novo. finalmente um video didatico do inicio ao fim pra som de casa. (e finalmente nao e de som automotivo). valeu e parabens 👏🏽👍🏽
Pois então, eu também não gosto de usar material automotivo para som vintage. São especificações e diretrizes bem diferentes, o resultado não me agrada. Fico feliz que tenha gostado do vídeo e da idéia, e faço votos que todos que vejam esse vídeo tão simplesinho aprenda alguma coisa e compartilhe conhecimentos, idéias e experiências. Um abraço e obrigado pela participação.
Estas caixas foram projetadas para trabalhar com sub-woofer, mas no final elas mostraram que podem também trabalhar isoaldamente. No vídeo tem as medições e também os testes de audição com e sem o sub-woofer. É claro que usando o sub-woofer o som fica melhor, nos testes o sistema todo mostrou-se capaz de reproduzir toda a faixa de áudio, ou seja, de 20 Hertz a 20.0000 Hertz, com um som de tremer o chão. Abs.
Uma dúvida. Quando vc "embala" o material de forração usado no interior da caixa, em um saco plástico, como vc mostrou em vídeo anterior, as características desse material (lã de vidro, lã de rocha ou feltro) que vc deseja, não são alteradas? O plástico permite que o material interno continue sendo absorvente?
Não sou eu que embalo, na realidade a manta de lã de rocha que costumo usar já vem embalada. Ela foi projetada para funcionar assim. O que faço é selar nos pontos onde corto, porque a manta tem vários metros de comprimento. Mas, de qualquer forma, o plástico não tem qualquer função acústica. Tanto assim, que os testes confirmam que a manta de forração está cumprindo o seu papel. Mas note-se que tem que ser manta acústica, de material fono-absorvente (no meu caso, lã de rocha) e com pelo menos 25 mm de espessura. Pode-se também utilizar mantas de lã de vidro ou de lã de rocha que vem em placas, geralmente usadas nos fogões, geladeiras e freezers. Mantas de feltro, usadas para colocar por baixo de carpete, também servem, mas elas geralmente possuem apenas 5 mm e é preciso colocar pelo menos 2 camas para dar o efeito desejado. Só não pode usar isopor! Ao contrário do que muita gente pensa isopor não tem qualquer função acústica. Isopor é isolante térmico, apenas isto, e nada tem a ver com som. Um abraço.
É um atividade prazeirosa para quem gosta de música, de eletrônica e de trabalhos manuais. E é um aprendizado contínuo, ninguém sabe tudo, sempre tem alguma coisa a aprender nos livros e com os colegas. Um abraço.
Os agudos ficaram bons, mas na audição ao vivo o que me chamou mais a atenção foi a naturalidade do som. Casaram bem com o receiver para o qual elas foram feitas. Contudo, surpreendentemente, elas também ficaram boas com aparelhos antigos vintage, sem uso de sub-woofer, como mostrado no vídeo usando nosso receiver Kenwood da bancada de testes.
É difícil capturar em vídeo, mas no local o som estava impressionante. Com o chão tremendo e os agudos invadindo a sala. Mas é claro que isso depende muito da música e do local onde o som está instalado.
Muito didático o vídeo. Com ele até os diletantes e curiosos se sentem tentados a construir caixas acústicas. O uso do compensado de boa qualidade garante durabilidae às caixas. E o projeto é bom e foi bem executado. As caixas que construí não têm forração mantas internas, pois na época pensei que ficariam muito ruins e não valeria a pena fazer essa forração. Eu queria fazê-las sem paredes paralelas, mas a construção ficaria difícil de executar. Elas ficaram trapezoidais. Pelo que percebi, usando uma forração apropriada elas poderão reproduzir até a freqüência de 40 Hz.
A intenção do vídeo foi justamente mostrar passo-a-passo como se projeta e constrói uma caixa sem equipamentos sofisticados e sem precisar lançar mão de falantes especiais e programas de computador para fazer o dimensionamento e os testes. O vídeo mostrou técnicas antigas e primitivas, mas que podem sim resultar em caixas bastante boas. No caso, parti de um falante com parâmetros desconhecidos e o resultado foi surpreendente. As caixas ficaram realmente boas, considerando-se o custo e o tamanho. Tanto é assim que hoje elas estão no meu conjunto de som principal e o som que elas produzem é surpreendente. Em breve vou lançar uma versão 2.0 delas, com algumas melhorias vindas da observação delas no uso diário. Em relação à forração, eu acho que ela é necessária, pelo menos para eliminar as reverberações internas, que acabam vazando para o exterior e deteriorando o som. A forração serve também para sintonizar melhor o duto (no caso das caixas dutadas) como aconteceu com as caixas do vídeo. No caso da frequência mínima que as caixas conseguem reproduzir, não existe um limite geral (como os 40 Hertz citados). A frequência mínima (geralmente chamada de "F3") depende da frequencia de ressonancia do falante, do tipo de caixa (selada ou dutada), da forração e, importante, do volume da caixa. Estes fatores todos somados é que determinam o F3. O formato da caixa não interfere neste parâmetro, mas o formato ajuda a controlar as ressonâncias internas. Se elas ficarem espalhadas por um espectro de áudio maior ficarão também com amplitude menor e poderão ser eliminadas mais facilmente e com mais eficiência com o uso da forração.
Muito bom , alem da qualidade vejo que fica um visual estético bom . Eu uso caixas frontais com medidas aproximadas a estas caixas mas com woofer de 6 polegadas, médio e Twiter em meu Receiver Pioneer + Sub woofer ativo.
Ficou legal sim! Estou fazendo uma "Versão 2" destas caixas, melhorando certas coisas que fui percebendo no uso diário. As caixas Pioneer são ótimas, mas são fruto de uma outra realidade. Desde sempre, os falantes feitos no exterior, principalmente nos EUA e Japão, eram superiores aos que se fabricava (e se fabrica) por aqui. Os falantes destes grandes fabricantes usavam falantes de alto rendimento e frequencia de ressonância baixa, enquanto que no Brasil é ao contrário. Por isso é que o projetista precisa caprichar no projeto, para tirar proveito de cada Hertz nos graves, sem perder de vista e eficiência. Assim sendo, não me admiraria que suas caixas Pioneer dessem um baile nas nossas caixinhas numa comparação direta. Um abraço!
Muito bom, sou novo no canal, também gosto de reformar caixas antigas, mas para mim mesmo, esta no meu canal. Porém ao reforma-las procuro traze-las para a atualidade com componentes melhores e construção melhor, pode ver no meu canal. Posso garantir que toca muito melhor que algumas marcas que tem por ai. Não ligo muito para originalidade, o importante é a qualidade do som.
Esta é a beleza da coisa, ou seja, a gente pode construir ou reformar as caixas para deixá-las do jeito que a gente quer. É muito gostoso ligar um par de caixas e ver que elas ficaram com a nossa cara, tocando bem no nosso espaço com as músicas que a gente aprecia.
Boa tarde. Amei este vídeo. Vibrei com a qualidade do som. Ontem estive visitando uma rádio FM de minha cidade. Notei que o studio deles , as paredes são revestidas de espuma casca de ovo. A pergunta é: Se eu quiser revestir as minhas caixas com este material eu posso? Teria a mesma qualidade com a lã de vidro? Vocês fabricam caixas de som?
Que bom ter gostado do vídeo, fico feliz! É um vídeo simples, mas a idéia é despertar a atenção das pessoas para o assunto e compartilhar conhecimentos e experiências. Respondendo suas perguntas: Pode usar a espuma acústica, mas acho que vai sair bem mais caro que usar lâ de rocha ou lâ de vidro. O funcionamento é similar, sempre lembrando que cada caixa é um caso diferente. Vai depender do projeto. Algumas precisam de mais absorção interna, outras se contentam com menos. É preciso analisar caso a caso e depois testar em laboratório para saber se atendeu a expectativa. Faço sim caixas sob encomenda. Também reformo, restauro e testo. Se quiser alguma coisa neste sentido, favor entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br. Abração.
O primeiro passo seria antes escolher um altofalante para BR. Dependendo da sua escolha esse altofalante poderá ser mais adaptado para caixa fechada, BR, open baffle, corneta, quarto onda, etc. Tem de ir às especificações T/S. Cumprimentos de Portugal 🇵🇹 Edit: Tipo de caixa, isso e mencionado em 24:45😊
Um apecto que não fica muito claro é como determinar o volume da caixa, já que ele é também uma variável de projeto, mas que no método simplificadao é considerado como parâmetro de entrada, conhecido a priori.
No caso destas caixas, conforme explicado no vídeo, utilizamos uma caixa que tínhamos feito para outro projeto e que estava sobrando em nossa oficina. Foi feita a sintonia da caixa com o falante e depois foram feitos alguns ajustes mediante o resultado dos testes.
Não existe só um alinhamento para o tamanho da caixa (e do espaço ocupado pelo resto dos componentes, altifalante e tubo no caso de BR). Para facilitar esse recurso do volume ideal poderá utilizar um software gratuito para construção de caixas de som, disponíveis no mercado do DIY e profissional. É baseada na fórmula da ressonância mas simplesmente você poderá utilizar softwares simples online ou WinISD, Unibox, etc.😊
Boa tarde. Estou estudando caixas acústicas faz tempo. Parabenizo pela excelente didática. Muito bom o seu trabalho. Pergunto o seguinte: tenho dois alto-falantes de 4" que foram retirados de um antigo cd player-radio-k7 . Não tenho nenhuma informação sobre os falantes. Já ví a sua explicação para obter a fs e SPL. Ótimo. Como posso ter alguma noção do volume necessário para construir uma caixa selada ou dutada para os meus alto-falantes? Obrigado.
Um falante de 4 polegadas é pequeno para ser considerado de alta-fidelidade, devido à limitação que ele provavelmente deve ter nas baixas frequencias (graves). Acho que vai conseguir no máximo fazer uma caixa para um som ambiente, talvez para ligar num PC para ter um som um pouco melhor do que essas caixinhas. Em todo caso, para um falante deste tamanho acho que podemos falar numa caixa com cerca de 4 a 6 litros de capacidade interna. Experimente primeiro usar como caixa selada, se não gostar do rendimento daí precisa encontrar a FS e depois calcular o duto. Que bom que está gostando dos vídeos, espero que sejam úteis. Grande abraço!
Gosto muito do seu projeto e estava pensado em fazer vi o preço de tudo caixa de madeira para montar auto falantes aqueles de 25w de imã dublou. Mais ficou faltando um amplificador de custo baixo. Qual amplificador você indicaria estou vendo uns amplificadores chineses o que você acha dele? Sei que amplificador chinês e meio genérico mais eles são tão simples que as vez nem tem carcaça e só a placa mesmo.
Que bom que gostou do projeto, espero que goste do som. Em breve colocaremos a venda esta caixa do vídeo e outra similar. Em relação ao amplificador, minha sugestão é que fique com os receivers antigos, principalmente aqueles dos anos 70 da Gradiente e Polyvox. O som deles não tem comparação com os amplificadores chineses, na minha opinião, a não ser em termos de potência. Mas esta caixa funciona bem com amplificadores entre 15 a 30 Watts RMS por canal, afinal ela foi projetada para isso.
Bom e vc saber regular as vias para as frequências ficarem omogenias, por exemplo meu sistema tem 4 medios de 6' polegadas, três graves 1 de 12' polegadas é 2 de 8' polegadas, e o sistema esta bem omogenio nas frequências em geral 😌
Em resumo, está sendo dito que o importante é saber corrigir a curva de resposta de frequencia das caixas e portanto do sistema de som como um todo. Isto é verdadeiro mas é uma atividade complexa, que requer experiência e ajuda muito contar com instrumentos de medição, sem falar que o ajuste depende também do ambiente como um todo. Salas com tapetes e cortinas são bem diferentes do ambiente de um salão de festas, por exemplo. Grande abraço!
Olá, ótima explicação. Gostaria de saber como faço a medição da resposta de frequência da minha caixa de som. Montei 1 e gostaria de medir. Você tem algum video explicando? Vi que usou o sinal de ruído branco. Qual software utilizou? Obrigado pela atenção.
Caro amigo, existem várias formas de avaliar a resposta de frequencia de uma caixa. Nos vídeos eu mostro um método simples, que é fácil de fazer porém exige que interpretemos os resultados. Consiste em gerar um sinal chamado "ruído branco",usando para isto um PC ou celular (por exemplo, usando o Audacity num PC). Este sinal é captado num celular, usando algum APP de espectograma de áudio (existem vários na loja do Android e da Apple). Observando o espectograma a gente deduz quais faixas de frequencia estão sendo enfatizadas e/ou amortizadas na caixa.
Excelente vídeo! Estou estudando a construção de caixas simples aproveitando umas sucatas que tenho e seu vídeo veio no momento certo para esclarecer algumas dúvidas. Eu não sou profissional nem audiófilo, estou mais para um curioso e entusiasta do faça-você-mesmo, e vejo muitos materiais falando sobre considerar os parâmetros Thiele/Small para caracterizar o falante e, a partir disso, determinar o volume da caixa. No seu projeto o volume foi estabelecido em 14 litros sem menção a estes parâmetros. Houve alguma consideração adicional para determinar o volume da caixa além da largura máxima possível? Qual a real necessidade de se conhecer os parâmetros de Thiele/Small para a construção de uma caixa de uso doméstico? Parabéns pelo ótimo conteúdo, também já baixei uma cópia dos catálogos da Novik de um outro vídeo seu e vou incorporá-los na biblioteca!
Que bom vc ter gostado, fico feliz! A idéia é compartilhar experiências e conhecimentos. Respondendo às suas dúvidas (segundo meu ponto de vista) -- O uso de parâmetros Thiele / Small e outros é para um cálculo avançado da caixa. Permite determinar de antemão como seria a resposta de frequencia e o rendimento da caixa. Mas não é obrigatório, é apenas uma das formas de se projetar caixas de som, até porque este processo funciona principalmente para caixas duto sintonizado e/ou suspensão acústica, sendo que existem vários outros tipos. Na prática, contudo, depois de ficar me batendo com este tipo de cálculo, ao longo dos últimos 50 e tentos anos abandonei este sistema e comecei a usar outro, bem mais simples, baseado principalmente na freqüência de ressonância do falante do que eu desejo obter no resultado final. Por exemplo, se quisermos ser precisos, podems ir usando o método Thiele / Small para ir dosando o volume da caixa e em função dele determinar se haverá um reforço, planitude ou atenuação próximo à frequencia de ressonância. Na prática, contudo, já sei pela prática quanto de volume um falante precisa ter para ter uma resposta o mais plana possível. Contudo, como prefiro caixas com reforço nos graves, procuro fazer o volume da caixa tendendo para o maior tamanho possível e/ou razoável. Se não ficar bom, daí vou alterando uma ou outra coisa até chegar no que acho interessante. No caso da caixa no vídeo, os 14 litros foram determinados porque aproveitei a estrutura de outra caixa, e também porque já sabia pela prática que este volume seria interessante para o projeto, como de fato os testes mostraram que era o pensamento correto. Desculpe a resposta longa, mas este é um assunto complexo e, no fundo, tem muito de gosto pessoal e da experiência do projetista... Um abraço e obrigado pela participação.
@@audioclassico Eu é que agradeço pela resposta. Sem problemas quanto à resposta longa, há assuntos não dá para simplificar mesmo. E que bom que a abordagem pelo Thiele/Small não é obrigatória, meio que facilita um pouco o uso dos falantes de sucata. Existe alguma relação prática entre o diâmetro do falante e o volume máximo e mínimo recomendável para a caixa e que um leigo deva se atentar para minimizar o risco de desperdiçar material construindo uma caixa que fique imprestável?
@@emersonalmeida6715 Para ter uma idéia do volume e dimensões da caixa, sugiro usar como base os catálogos da Novik. Mas se possível faça antes um protótipo para testar o resultado. O importante é o som do woofer, o restante deve ser ajustado depois, seja escolhendo os médios e tweeters ou compensando no divisor de frequencia. Pode montar uma caixa de teste, segurando os painéis com prendedores do tipo sargento mesmo, ou então só pregando, sem colar, para ficar fácil de desmotnar e fazer a montagem final ou então modificando alguma coisa. Mas não procure utilizar projetos feitos para outros falantes, cada modelo de falante precisa ter sua frequencia e resposta aferidas e depois fazer a sintonia da caixa de acordo. Abs.
Boa noite , fiquei. confuso na litragem, porque a fórmula que vc usa é diâmetro ao quadrado dividido por 2,3 que estaria próxima a 11 litros , considerando o volume dos componente que ocupa espaço então adicionando +30% = 14 litros, Agora que vem a dúvida: isso é equivalente a 1 Sub woofer, mas vc está usando 2 Sub, então o volume da litragem não deveria ser maior?
Que som incrível !!! Parabéns , eu não entendo praticamente nada de áudio, mas este é o tipo de áudio que os pessoal chama de hi-fi ? E uma outra dúvida , potência e volume são as mesmas coisas? Tô gostando muito dos vídeos , são ótimos parabéns!!!
O chamado "áudio hifi" ou "alta fidelidade" procura reproduzir uma gravação (LP, CD, etc.) da maneira fiel ao que se escutaria no ambiente onde os músicos gravaram aquela composição. A sensação de presença é importante, ou seja, a gente precisa ter a impressão de que estamos escutando os músicos tocar ao vivo. Potência e volume não são a mesma coisa, mas estão ligados. "Volume" é a quantidade de energia sonora dissipada na sala de audição, ou seja, é o quão "alto" o som chega nos nossos ouvidos. Para isto, é preciso aplicar "potência" elétrica nas caixas de som, que vão transformar a potência elétrica que recebem em energia sonora, ou seja, nos sons que vamos ouvir. Abração e obrigado pelas palavras gentis.
Neste caso não coloquei resistor. Como é uma caixa para testes, preferi colocar um potenciômetro onde posso regular o tweeter entre zero ao máximo que ele pode oferecer. Caso usasse um resistor, ele seria para abaixar um pouco o volume do tweeter para deixar os agudos mais fracos, caso isso fosse necessário. Isso costuma acontecer quando o tweter é mais eficiente do que o falantes de médios e graves.
@@audioclassico eis o ponto! Conhece obviamente as quasar qc1002 com 4 satélites contendo um médio e dois tweeters. Os tweeters usados são tweeters de papel, os mais esquisitos já feitos. Daquele novik quadrado com conjunto magnetico enorme e bobina 19,50. Aquilo tem um rendimento muito ruim! Os novik com bobina 13,00 e 16,30 tocam bonito, mas esses de forma alguma, nem com toda minha experiencia, 2mm de enrolamento com 5r continuos (8 ohms), cone leve, protetor de acetato bem no corpo da bobina para lhe servir de domo também... nada ajuda muito. A bobina original é de papel, pus uma de corpo de aluminio, não sei se faz diferença, mas, a questão é, que o divisor de frequencia original dispõe de uma unica via de agudos de 8 ohms e os tweeters estavam originalmente ligados lá com uma coleção, um emaranhado de resistores de fio de todo o jeito. Ora, eles já sao ruins. O que fiz foi criar uma via de 8 ohms para cada tweeter sem resistor nenhum. Pouco sucesso. Necessario quarta via externa. Não sei se devia ligar os tweeters em paralelo e fazer uma unica via de 4 ohms para eles...
Nunca tive oportunidade de examinar as QC1002 por dentro, então eu não seria a pessoa mais indicada para falar sobre ela. Escutei este modelo numa loja e depois na casa de um conhecido, o som me pareceu bom, mas nunca pude examinar em detalhes. Como não sei qual tweeter era usado exatamente, fica difícil opinar. Olhando pelas fotos parece ser um Novik NT-1FS mas a Quasar usava muito material da Bravox, que tinha um modelo parecido. Se forem estes tweeters mesmo, eles eram razoáveis, tocavam até bem para a época, mas acredito que o conjunto de médios e graves era mais eficiente que eles, por isso é que a Quasar deve ter colocado 2 tweeters, aumentando assim em 3 dB o volume dos agudos. Desculpe não poder ajudar neste ponto, precisaria examinar a caixa para poder opinar com mais base.
será que consigo reproduzir estas caixas e acoplar um subwoofer 8'' na parte inferior de cada uma?, se usar um modulo de som automotivo como stetsom iron line 400x4 vou perder muito na qualidade?
Acho que é possível, mas eu acho difícil reaproveitar projetos de caixa para fazer outros... O correto é fazer um novo projeto, de acordo com os falantes que pretende usar, os objetivos, o espaço disponível, a verba e por em diante. Mas não costuma dar bom resultado misturar falantes automotivos com caixas vintage. São materiais bem diferentes e eu, pessoalmente, não gosto do som dos falantes novos. Para mim, não considero que sejam de alta fidelidade... No caso, minha sugestão é fazer as caixas tais como mostradas no vídeo, e depois ligar um sub em separado. Só vejo desvantagens em fazer tudo junto, num único bloco.
@@audioclassico obrigado amigo. Assisti seu vídeos das caixas do Taiwan. Fiquei muito satisfeito. Eu estava preocupado para mandar montar uma caixa home theater. Mas tvc rouxe a luz que me faltava. Compensa comprar pronta com autisima qualidade. Gratidão amigo. Eu gosto de músicas clássica eruditas .
Estamos construindo dois pares de caixa para sistemas home theater (sistemas 2.1 ou 4.1). Acredito que elas vão servir bem para música clássica. São caixas de pequeno porte (em torno dos 15 litros) pensadas para ambientes pequenos. Talvez possam ser uma solução para o seu sistema. Abs.
Conheci o seu canal e estou adorando. Estou em um projeto para uma caixa, montando um amplificador Classe A 10wrms para estudos com violão. Pretendo usar um falante de 6" e um tweeter piezzo lesson. Qual caixa vc me indicaria "Selada" ou "Dutada" ? O falante precisa mesmo ser de cone seco e de tecido ou um falante de suspensão funcionaria bem?
Olha, cada construtor de caixa tem uma opinião. No meu pensamento, você não precisa de amplificador classe A, ainda mais de 10 Watts. O que precisa é de um amplificador bem feito, com resposta plana. Pode ser um Gradiente ou Polyvox, são aparelhos honestos e com um som equilibrado. Existem outros também, claro. No caso das caixas, o importante também é a resposta plana. É possível obter isto de inúmeras formas, tanto com caixa selada como dutada, com tweeters de cone, piezo, domo e outros. O mesmo posso diaer do tipo de cone, seco, tecido, suspensão, telado, etc. Veja, estes fatores, em si, não determinam a qualidade da caixa. O mais importante é o projeto e a construção, para obter o máximo de cada falante. No seu caso, onde o mais importante é a fidelidade e a resposta plana, eu indicaria um projeto mostrado aqui no canal, com 2 falantes em cada uma, que se pode comprar no mercado livre. Apesar do baixo preço e do tamanho, elas tem um som supreendentemente bom e fiel à música original. Pode procurar aqui no canal com o título "caixa com dois woofers".
O tweeter usado nesta caixa foi retirado de uma caixa de um minisystem Aiwa. Ele é de cone de papelão e o diâmetro é de 1,5 polegadas. Mas para esta caixa serve praticamente qualquer tweeter, pois a transição foi feita em 8 kHz. Só precisa tomar cuidado para os agudos não ficarem desequilibrados. Os tweeters novos são de alto rendimento e se se ficar com som muito brilhante precisa colocar uma rede de atenuação (resistores) para diminuir o ganho do tweeter e deixar o som mais equilibrado. O tweeter foi usado apenas para complementar os agudos reproduzidos pelos dois falantes full range, então optei por um crossover básico, consistindo apenas de um capacitor de 1,5 nanofarad ligado em série com o tweeter, sem resistores ou bobinas.
O tweeter está mostrado no vídeo, é um Leson piezoelétrico. O capacitor utilizado no tweeter foi um de 4,7 microfarad de poliéster da Epcos. Originalmente esse tweeter vem de fábrica com um capacitor desse mesmo valor, só que eletrolítico bipolar. Sempre que possível prefiro utilizar capacitores de poliéster ou de tântalo, são mais caros porém duram mais e são mais confiáveis. O divisor de frequencia é igual ao da caixa Toshiba SS-200 que está mostrado em detalhes em outro vídeo aqui no canal. Abs.
A pintura foi feita manualmente por uma artista plástica. Não sei quais materiais ela usa, porém acredito que seja mais uma questão de habilidade manual do que propriamente alguma técnica específica.
Uma caixa projetada com 1 bom auto falante de 6 polegadas tocaria graves melhores que a caixa com 2 falantes de 5"? Qual seria melhor em graves um falante de suspensão ou de cone seco?
Não é possivel prever o som com base apenas no diâmetro do falante. Existem outros parâmetros que também influem, principalmente a frequência de ressonância, o deslocamento do cone, a elasticidade da suspensão e da borda, a bobina, a impedância e também o rendimento sonoro que os falantes entregam (SPL). O mesmo se pode dizer a respeito da suspensão. Só este parâmetro não nos diz muita coisa, o importante é o conjunto do falante, e não apenas um ou outro detalhe. Ah sim, e também é importante o projeto e a construção da caixa... A construção de caixas é uma mistura de arte e ciência, muitas vezes uma caixa projetada com todo rigor não soa tão bem quanto outra feita com métodos mais simples, mas construídas por profissionais mais experientes. E tem mais uma coisa: nenhuma caixa vai agradar a todo mundo. Vai depender do tipo de música, do volume que se escuta, do ambiente onde a caixa está e, claro, também do gosto pessoal. Tem gente que gosta mais de graves, outros preza mais os agudos e assim por diante.
@@audioclassico Uma verdadeira aula com certeza essa sua resposta meu amigo!! Estou muito inspirado em construir uma pequena, mas boa caixa amplificada para ensaios de violão e sair por aí com ela a fim de divulgar e oferece-la a venda sob encomenda. Será que existe alguma demanda para esta idéia? Vc já tentou fazer algumas caixas para tentar vender?
Acredito que existem caixas comerciais que podem atender essa necessidade, mas não sei dizer ao certo. Mas nada impede que você mesmo as construa e comercialize, hoje em dia tem todo o material necessário disponível facilmente no comércio especializado e no Mercado Livre. O importante é a divulgação, talvez mais importante do que a caixa em si. De nada adianta ter um ótimo produto se os possíveis compradores não tomam conhecimento dele... De vez em quando eu aceitava alguma encomenda de caixa, mas o tempo está cada vez mais curto e hoje em dia fica difícil fazer caixas tanto para vender comercialmente quando para atender a uma demanda específica. Mas quem sabe do futuro é só Deus mesmo, então a gente vai tocando por aqui do jeito que dá.
@@audioclassico Perfeito! Gosto muito de trabalhar com eletrônica, passei 20 anos fazendo consertos e pequenos reparos em TVs, microndas, aparelhos de som e tudo mais que viesse pra consertar rsrs. Mas sempre tive um carinho maior pela eletrônica analógica em áudio. Hoje em dia, trabalhar com reparos está cada vez menos valorizado. E por isso focar em algo tão interessante como ter um som mais gostoso de ouvir nas músicas ou nos instrumentos de quem toca eu consiga gerar mais valor para essa profissão tão linda que é a eletrônica. Obrigado por sua atenção com nós que acompanhamos o seu canal. Deus abençoe sempre!
boa noite !!!! o senhor já fez o teste de rendimento das mantas com a sacola plástica e sem ? eu acho que sem a sacola dá uma diferença. e outra: os alto-falantes salvo o Tweeter, tendem a sofrer interferência da ação do alto falante maior na mesma Câmara, não seria melhor isolar o woofer ?
Já fiz sim vários testes, inclusive neste caso mostrado no vídeo. Era preciso um amortecimento forte, o que foi conseguido preenchendo todo o interior da caixa com a manta. O resultado foi o esperado, com forte amortecimento e a normalização na resposta de frequencia da caixa. Mas podem existir casos em que o plástico não é desejado, por exemplo, em caixas mais potentes, onde o plástico poderia vibrar e gerar ruídos indesejáveis. Em casos assim, a manta precisa ser grampeada para não vibrar. Mesmo assim, pode ser que não seja desejada porque continua gerando ruídos e, neste caso, deve ser retirada.Tudo é uma questão de experimentar, ver o resultado e fazer as devidas correções. No ramo da construção de caixas, não existe fórmula mágica e não existe ciência exata. A experimentação e a experiência contam mais do que as idéias fixas. Quanto a colocar os alto-falantes dentro da mesma câmera, neste caso os dois falantes PRECISAM ficar na mesma câmera. Eles funcionam em conjunto, como se fossem um só, esta é a proposta deste projeto. Mas se fossem dois falantes diferentes, por exemplo, um para graves profundos e outro para graves médios, daí então cada um precisaria ficar numa câmera.
@@audioclassico nesse caso eu concordo com os dois alto falantes da mesma potencia na mesma câmara, eu me referia quando se trata de um de 6 e outro de 4 polegadas, mesmo colocando um divisor de frequência para o de 4 polegadas, ainda sim ele sofreria a pressão do outro alto falante, mesmo porque cada um tem uma proposta e um xmax diferente.
Agradeço por compartilhar com os colegas, mas devo alertar que este alto-falante tem uma produção irregular. Até mesmo dentro de um mesmo lote os parâmetros variam bastante, conforme demonstrado no vídeo th-cam.com/video/KyzoiRL45Y8/w-d-xo.html
Sensacional agora acho que sem as telas fica mais legal
Ficaram boas sim! A estética não foi pensada para os falantes ficarem aparentes, mas nada impede de usá-las assim. O bom da tela é que protege os falantes, que são delicados. Abs.
Obrigado pelo compartilhamento de sua experiência neste canal!
Tomara que sejam informações úteis! Grande abraço.
Belíssimo projeto! Obrigado por compartilhar seu conhecimento. Nunca vi nada parecido em português!
Puxa vida, que comentário bom de ler! Agradeço muito pelas suas palavras tão gentis. Em breve teremos mais vídeos mostrando os protótipos de caixas que estamos trabalhando, espero que goste. Forte abraço.
ano novo e me aparece projeto novo. finalmente um video didatico do inicio ao fim pra som de casa. (e finalmente nao e de som automotivo). valeu e parabens 👏🏽👍🏽
Pois então, eu também não gosto de usar material automotivo para som vintage. São especificações e diretrizes bem diferentes, o resultado não me agrada.
Fico feliz que tenha gostado do vídeo e da idéia, e faço votos que todos que vejam esse vídeo tão simplesinho aprenda alguma coisa e compartilhe conhecimentos, idéias e experiências.
Um abraço e obrigado pela participação.
Parabéns ótimo trabalho, ficou ótimo o som, pode adicionar um sub woofer ativo , para frequências inferiores a 90 hz, e terá um excelente home theater
Estas caixas foram projetadas para trabalhar com sub-woofer, mas no final elas mostraram que podem também trabalhar isoaldamente. No vídeo tem as medições e também os testes de audição com e sem o sub-woofer. É claro que usando o sub-woofer o som fica melhor, nos testes o sistema todo mostrou-se capaz de reproduzir toda a faixa de áudio, ou seja, de 20 Hertz a 20.0000 Hertz, com um som de tremer o chão. Abs.
Uma dúvida. Quando vc "embala" o material de forração usado no interior da caixa, em um saco plástico, como vc mostrou em vídeo anterior, as características desse material (lã de vidro, lã de rocha ou feltro) que vc deseja, não são alteradas? O plástico permite que o material interno continue sendo absorvente?
Não sou eu que embalo, na realidade a manta de lã de rocha que costumo usar já vem embalada. Ela foi projetada para funcionar assim. O que faço é selar nos pontos onde corto, porque a manta tem vários metros de comprimento. Mas, de qualquer forma, o plástico não tem qualquer função acústica. Tanto assim, que os testes confirmam que a manta de forração está cumprindo o seu papel. Mas note-se que tem que ser manta acústica, de material fono-absorvente (no meu caso, lã de rocha) e com pelo menos 25 mm de espessura. Pode-se também utilizar mantas de lã de vidro ou de lã de rocha que vem em placas, geralmente usadas nos fogões, geladeiras e freezers. Mantas de feltro, usadas para colocar por baixo de carpete, também servem, mas elas geralmente possuem apenas 5 mm e é preciso colocar pelo menos 2 camas para dar o efeito desejado. Só não pode usar isopor! Ao contrário do que muita gente pensa isopor não tem qualquer função acústica. Isopor é isolante térmico, apenas isto, e nada tem a ver com som. Um abraço.
Gosto de fazer caixas também, mas por hobby, principalmente subwoofers.
É um atividade prazeirosa para quem gosta de música, de eletrônica e de trabalhos manuais. E é um aprendizado contínuo, ninguém sabe tudo, sempre tem alguma coisa a aprender nos livros e com os colegas. Um abraço.
Eu também 💫✨👍
Gostei do agudo, excelente, parabéns pelo trabalho.
Os agudos ficaram bons, mas na audição ao vivo o que me chamou mais a atenção foi a naturalidade do som. Casaram bem com o receiver para o qual elas foram feitas. Contudo, surpreendentemente, elas também ficaram boas com aparelhos antigos vintage, sem uso de sub-woofer, como mostrado no vídeo usando nosso receiver Kenwood da bancada de testes.
Maravilha, escutei com fone e achei o áudio muito bom 👏👏👏
É difícil capturar em vídeo, mas no local o som estava impressionante. Com o chão tremendo e os agudos invadindo a sala. Mas é claro que isso depende muito da música e do local onde o som está instalado.
K8i
Muito didático o vídeo. Com ele até os diletantes e curiosos se sentem tentados a construir caixas acústicas. O uso do compensado de boa qualidade garante durabilidae às caixas. E o projeto é bom e foi bem executado. As caixas que construí não têm forração mantas internas, pois na época pensei que ficariam muito ruins e não valeria a pena fazer essa forração. Eu queria fazê-las sem paredes paralelas, mas a construção ficaria difícil de executar. Elas ficaram trapezoidais. Pelo que percebi, usando uma forração apropriada elas poderão reproduzir até a freqüência de 40 Hz.
A intenção do vídeo foi justamente mostrar passo-a-passo como se projeta e constrói uma caixa sem equipamentos sofisticados e sem precisar lançar mão de falantes especiais e programas de computador para fazer o dimensionamento e os testes. O vídeo mostrou técnicas antigas e primitivas, mas que podem sim resultar em caixas bastante boas. No caso, parti de um falante com parâmetros desconhecidos e o resultado foi surpreendente. As caixas ficaram realmente boas, considerando-se o custo e o tamanho. Tanto é assim que hoje elas estão no meu conjunto de som principal e o som que elas produzem é surpreendente. Em breve vou lançar uma versão 2.0 delas, com algumas melhorias vindas da observação delas no uso diário.
Em relação à forração, eu acho que ela é necessária, pelo menos para eliminar as reverberações internas, que acabam vazando para o exterior e deteriorando o som. A forração serve também para sintonizar melhor o duto (no caso das caixas dutadas) como aconteceu com as caixas do vídeo.
No caso da frequência mínima que as caixas conseguem reproduzir, não existe um limite geral (como os 40 Hertz citados). A frequência mínima (geralmente chamada de "F3") depende da frequencia de ressonancia do falante, do tipo de caixa (selada ou dutada), da forração e, importante, do volume da caixa. Estes fatores todos somados é que determinam o F3. O formato da caixa não interfere neste parâmetro, mas o formato ajuda a controlar as ressonâncias internas. Se elas ficarem espalhadas por um espectro de áudio maior ficarão também com amplitude menor e poderão ser eliminadas mais facilmente e com mais eficiência com o uso da forração.
Muito bom , alem da qualidade vejo que fica um visual estético bom . Eu uso caixas frontais com medidas aproximadas a estas caixas mas com woofer de 6 polegadas, médio e Twiter em meu Receiver Pioneer + Sub woofer ativo.
Ficou legal sim! Estou fazendo uma "Versão 2" destas caixas, melhorando certas coisas que fui percebendo no uso diário.
As caixas Pioneer são ótimas, mas são fruto de uma outra realidade. Desde sempre, os falantes feitos no exterior, principalmente nos EUA e Japão, eram superiores aos que se fabricava (e se fabrica) por aqui. Os falantes destes grandes fabricantes usavam falantes de alto rendimento e frequencia de ressonância baixa, enquanto que no Brasil é ao contrário. Por isso é que o projetista precisa caprichar no projeto, para tirar proveito de cada Hertz nos graves, sem perder de vista e eficiência. Assim sendo, não me admiraria que suas caixas Pioneer dessem um baile nas nossas caixinhas numa comparação direta. Um abraço!
Muito bom, sou novo no canal, também gosto de reformar caixas antigas, mas para mim mesmo, esta no meu canal. Porém ao reforma-las procuro traze-las para a atualidade com componentes melhores e construção melhor, pode ver no meu canal. Posso garantir que toca muito melhor que algumas marcas que tem por ai. Não ligo muito para originalidade, o importante é a qualidade do som.
Esta é a beleza da coisa, ou seja, a gente pode construir ou reformar as caixas para deixá-las do jeito que a gente quer. É muito gostoso ligar um par de caixas e ver que elas ficaram com a nossa cara, tocando bem no nosso espaço com as músicas que a gente aprecia.
Puxa que vídeo maravilha
Muito bom mesmo. Parabéns
Obrigado! Que bom que gostou. Grande abraço!
Boa tarde.
Amei este vídeo.
Vibrei com a qualidade do som.
Ontem estive visitando uma rádio FM de minha cidade.
Notei que o studio deles , as paredes são revestidas de espuma casca de ovo.
A pergunta é:
Se eu quiser revestir as minhas caixas com este material eu posso?
Teria a mesma qualidade com a lã de vidro?
Vocês fabricam caixas de som?
Que bom ter gostado do vídeo, fico feliz! É um vídeo simples, mas a idéia é despertar a atenção das pessoas para o assunto e compartilhar conhecimentos e experiências.
Respondendo suas perguntas:
Pode usar a espuma acústica, mas acho que vai sair bem mais caro que usar lâ de rocha ou lâ de vidro. O funcionamento é similar, sempre lembrando que cada caixa é um caso diferente. Vai depender do projeto. Algumas precisam de mais absorção interna, outras se contentam com menos. É preciso analisar caso a caso e depois testar em laboratório para saber se atendeu a expectativa.
Faço sim caixas sob encomenda. Também reformo, restauro e testo. Se quiser alguma coisa neste sentido, favor entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br.
Abração.
O primeiro passo seria antes escolher um altofalante para BR. Dependendo da sua escolha esse altofalante poderá ser mais adaptado para caixa fechada, BR, open baffle, corneta, quarto onda, etc. Tem de ir às especificações T/S.
Cumprimentos de Portugal 🇵🇹
Edit: Tipo de caixa, isso e mencionado em 24:45😊
Estas caixas foram feitas sem os parâmetros TS, conforme explicado no vídeo.
Grande abraço aqui de São Paulo, Brasil.
Um apecto que não fica muito claro é como determinar o volume da caixa, já que ele é também uma variável de projeto, mas que no método simplificadao é considerado como parâmetro de entrada, conhecido a priori.
No caso destas caixas, conforme explicado no vídeo, utilizamos uma caixa que tínhamos feito para outro projeto e que estava sobrando em nossa oficina. Foi feita a sintonia da caixa com o falante e depois foram feitos alguns ajustes mediante o resultado dos testes.
Não existe só um alinhamento para o tamanho da caixa (e do espaço ocupado pelo resto dos componentes, altifalante e tubo no caso de BR). Para facilitar esse recurso do volume ideal poderá utilizar um software gratuito para construção de caixas de som, disponíveis no mercado do DIY e profissional. É baseada na fórmula da ressonância mas simplesmente você poderá utilizar softwares simples online ou WinISD, Unibox, etc.😊
Boa tarde. Estou estudando caixas acústicas faz tempo. Parabenizo pela excelente didática. Muito bom o seu trabalho. Pergunto o seguinte: tenho dois alto-falantes de 4" que foram retirados de um antigo cd player-radio-k7 . Não tenho nenhuma informação sobre os falantes. Já ví a sua explicação para obter a fs e SPL. Ótimo. Como posso ter alguma noção do volume necessário para construir uma caixa selada ou dutada para os meus alto-falantes? Obrigado.
Um falante de 4 polegadas é pequeno para ser considerado de alta-fidelidade, devido à limitação que ele provavelmente deve ter nas baixas frequencias (graves). Acho que vai conseguir no máximo fazer uma caixa para um som ambiente, talvez para ligar num PC para ter um som um pouco melhor do que essas caixinhas. Em todo caso, para um falante deste tamanho acho que podemos falar numa caixa com cerca de 4 a 6 litros de capacidade interna. Experimente primeiro usar como caixa selada, se não gostar do rendimento daí precisa encontrar a FS e depois calcular o duto.
Que bom que está gostando dos vídeos, espero que sejam úteis.
Grande abraço!
Muito obrigado! Sucesso.
Boa tarde professor gostaria que o Senhor falasse sobre as Caixas de Som Quasar QC 1002 sou de Agudos sp
Se houver oportunidade a gente fala sim sobre as Quasar QC1002.
Vai aqui um grande abraço de SP.
Gosto muito do seu projeto e estava pensado em fazer vi o preço de tudo caixa de madeira para montar auto falantes aqueles de 25w de imã dublou. Mais ficou faltando um amplificador de custo baixo. Qual amplificador você indicaria estou vendo uns amplificadores chineses o que você acha dele? Sei que amplificador chinês e meio genérico mais eles são tão simples que as vez nem tem carcaça e só a placa mesmo.
Que bom que gostou do projeto, espero que goste do som.
Em breve colocaremos a venda esta caixa do vídeo e outra similar.
Em relação ao amplificador, minha sugestão é que fique com os receivers antigos, principalmente aqueles dos anos 70 da Gradiente e Polyvox. O som deles não tem comparação com os amplificadores chineses, na minha opinião, a não ser em termos de potência. Mas esta caixa funciona bem com amplificadores entre 15 a 30 Watts RMS por canal, afinal ela foi projetada para isso.
Bom e vc saber regular as vias para as frequências ficarem omogenias, por exemplo meu sistema tem 4 medios de 6' polegadas, três graves 1 de 12' polegadas é 2 de 8' polegadas, e o sistema esta bem omogenio nas frequências em geral 😌
Em resumo, está sendo dito que o importante é saber corrigir a curva de resposta de frequencia das caixas e portanto do sistema de som como um todo.
Isto é verdadeiro mas é uma atividade complexa, que requer experiência e ajuda muito contar com instrumentos de medição, sem falar que o ajuste depende também do ambiente como um todo. Salas com tapetes e cortinas são bem diferentes do ambiente de um salão de festas, por exemplo.
Grande abraço!
Olá, ótima explicação. Gostaria de saber como faço a medição da resposta de frequência da minha caixa de som. Montei 1 e gostaria de medir. Você tem algum video explicando? Vi que usou o sinal de ruído branco. Qual software utilizou? Obrigado pela atenção.
Caro amigo, existem várias formas de avaliar a resposta de frequencia de uma caixa. Nos vídeos eu mostro um método simples, que é fácil de fazer porém exige que interpretemos os resultados. Consiste em gerar um sinal chamado "ruído branco",usando para isto um PC ou celular (por exemplo, usando o Audacity num PC). Este sinal é captado num celular, usando algum APP de espectograma de áudio (existem vários na loja do Android e da Apple). Observando o espectograma a gente deduz quais faixas de frequencia estão sendo enfatizadas e/ou amortizadas na caixa.
@@audioclassicoobrigado!!! Vou testar!!!
Excelente vídeo! Estou estudando a construção de caixas simples aproveitando umas sucatas que tenho e seu vídeo veio no momento certo para esclarecer algumas dúvidas. Eu não sou profissional nem audiófilo, estou mais para um curioso e entusiasta do faça-você-mesmo, e vejo muitos materiais falando sobre considerar os parâmetros Thiele/Small para caracterizar o falante e, a partir disso, determinar o volume da caixa. No seu projeto o volume foi estabelecido em 14 litros sem menção a estes parâmetros. Houve alguma consideração adicional para determinar o volume da caixa além da largura máxima possível? Qual a real necessidade de se conhecer os parâmetros de Thiele/Small para a construção de uma caixa de uso doméstico?
Parabéns pelo ótimo conteúdo, também já baixei uma cópia dos catálogos da Novik de um outro vídeo seu e vou incorporá-los na biblioteca!
Que bom vc ter gostado, fico feliz! A idéia é compartilhar experiências e conhecimentos.
Respondendo às suas dúvidas (segundo meu ponto de vista) --
O uso de parâmetros Thiele / Small e outros é para um cálculo avançado da caixa. Permite determinar de antemão como seria a resposta de frequencia e o rendimento da caixa.
Mas não é obrigatório, é apenas uma das formas de se projetar caixas de som, até porque este processo funciona principalmente para caixas duto sintonizado e/ou suspensão acústica, sendo que existem vários outros tipos.
Na prática, contudo, depois de ficar me batendo com este tipo de cálculo, ao longo dos últimos 50 e tentos anos abandonei este sistema e comecei a usar outro, bem mais simples, baseado principalmente na freqüência de ressonância do falante do que eu desejo obter no resultado final. Por exemplo, se quisermos ser precisos, podems ir usando o método Thiele / Small para ir dosando o volume da caixa e em função dele determinar se haverá um reforço, planitude ou atenuação próximo à frequencia de ressonância. Na prática, contudo, já sei pela prática quanto de volume um falante precisa ter para ter uma resposta o mais plana possível. Contudo, como prefiro caixas com reforço nos graves, procuro fazer o volume da caixa tendendo para o maior tamanho possível e/ou razoável. Se não ficar bom, daí vou alterando uma ou outra coisa até chegar no que acho interessante.
No caso da caixa no vídeo, os 14 litros foram determinados porque aproveitei a estrutura de outra caixa, e também porque já sabia pela prática que este volume seria interessante para o projeto, como de fato os testes mostraram que era o pensamento correto.
Desculpe a resposta longa, mas este é um assunto complexo e, no fundo, tem muito de gosto pessoal e da experiência do projetista...
Um abraço e obrigado pela participação.
@@audioclassico Eu é que agradeço pela resposta. Sem problemas quanto à resposta longa, há assuntos não dá para simplificar mesmo.
E que bom que a abordagem pelo Thiele/Small não é obrigatória, meio que facilita um pouco o uso dos falantes de sucata. Existe alguma relação prática entre o diâmetro do falante e o volume máximo e mínimo recomendável para a caixa e que um leigo deva se atentar para minimizar o risco de desperdiçar material construindo uma caixa que fique imprestável?
@@emersonalmeida6715 Para ter uma idéia do volume e dimensões da caixa, sugiro usar como base os catálogos da Novik. Mas se possível faça antes um protótipo para testar o resultado. O importante é o som do woofer, o restante deve ser ajustado depois, seja escolhendo os médios e tweeters ou compensando no divisor de frequencia. Pode montar uma caixa de teste, segurando os painéis com prendedores do tipo sargento mesmo, ou então só pregando, sem colar, para ficar fácil de desmotnar e fazer a montagem final ou então modificando alguma coisa. Mas não procure utilizar projetos feitos para outros falantes, cada modelo de falante precisa ter sua frequencia e resposta aferidas e depois fazer a sintonia da caixa de acordo. Abs.
@@audioclassico Perfeito, obrigado mais uma vez!
Boa noite , fiquei. confuso na litragem, porque a fórmula que vc usa é diâmetro ao quadrado dividido por 2,3 que estaria próxima a 11 litros , considerando o volume dos componente que ocupa espaço então adicionando +30% = 14 litros, Agora que vem a dúvida: isso é equivalente a 1 Sub woofer, mas vc está usando 2 Sub, então o volume da litragem não deveria ser maior?
Que som incrível !!! Parabéns , eu não entendo praticamente nada de áudio, mas este é o tipo de áudio que os pessoal chama de hi-fi ? E uma outra dúvida , potência e volume são as mesmas coisas? Tô gostando muito dos vídeos , são ótimos parabéns!!!
O chamado "áudio hifi" ou "alta fidelidade" procura reproduzir uma gravação (LP, CD, etc.) da maneira fiel ao que se escutaria no ambiente onde os músicos gravaram aquela composição. A sensação de presença é importante, ou seja, a gente precisa ter a impressão de que estamos escutando os músicos tocar ao vivo.
Potência e volume não são a mesma coisa, mas estão ligados. "Volume" é a quantidade de energia sonora dissipada na sala de audição, ou seja, é o quão "alto" o som chega nos nossos ouvidos. Para isto, é preciso aplicar "potência" elétrica nas caixas de som, que vão transformar a potência elétrica que recebem em energia sonora, ou seja, nos sons que vamos ouvir.
Abração e obrigado pelas palavras gentis.
Você usou um resistor também no tweeter, em série suponho. É como atenuador tao somente, ou há outra função dele ali? Casador, etc...
Neste caso não coloquei resistor. Como é uma caixa para testes, preferi colocar um potenciômetro onde posso regular o tweeter entre zero ao máximo que ele pode oferecer. Caso usasse um resistor, ele seria para abaixar um pouco o volume do tweeter para deixar os agudos mais fracos, caso isso fosse necessário. Isso costuma acontecer quando o tweter é mais eficiente do que o falantes de médios e graves.
@@audioclassico eis o ponto! Conhece obviamente as quasar qc1002 com 4 satélites contendo um médio e dois tweeters. Os tweeters usados são tweeters de papel, os mais esquisitos já feitos. Daquele novik quadrado com conjunto magnetico enorme e bobina 19,50. Aquilo tem um rendimento muito ruim! Os novik com bobina 13,00 e 16,30 tocam bonito, mas esses de forma alguma, nem com toda minha experiencia, 2mm de enrolamento com 5r continuos (8 ohms), cone leve, protetor de acetato bem no corpo da bobina para lhe servir de domo também... nada ajuda muito. A bobina original é de papel, pus uma de corpo de aluminio, não sei se faz diferença, mas, a questão é, que o divisor de frequencia original dispõe de uma unica via de agudos de 8 ohms e os tweeters estavam originalmente ligados lá com uma coleção, um emaranhado de resistores de fio de todo o jeito. Ora, eles já sao ruins. O que fiz foi criar uma via de 8 ohms para cada tweeter sem resistor nenhum. Pouco sucesso. Necessario quarta via externa. Não sei se devia ligar os tweeters em paralelo e fazer uma unica via de 4 ohms para eles...
Nunca tive oportunidade de examinar as QC1002 por dentro, então eu não seria a pessoa mais indicada para falar sobre ela. Escutei este modelo numa loja e depois na casa de um conhecido, o som me pareceu bom, mas nunca pude examinar em detalhes. Como não sei qual tweeter era usado exatamente, fica difícil opinar. Olhando pelas fotos parece ser um Novik NT-1FS mas a Quasar usava muito material da Bravox, que tinha um modelo parecido. Se forem estes tweeters mesmo, eles eram razoáveis, tocavam até bem para a época, mas acredito que o conjunto de médios e graves era mais eficiente que eles, por isso é que a Quasar deve ter colocado 2 tweeters, aumentando assim em 3 dB o volume dos agudos. Desculpe não poder ajudar neste ponto, precisaria examinar a caixa para poder opinar com mais base.
será que consigo reproduzir estas caixas e acoplar um subwoofer 8'' na parte inferior de cada uma?, se usar um modulo de som automotivo como stetsom iron line 400x4 vou perder muito na qualidade?
Acho que é possível, mas eu acho difícil reaproveitar projetos de caixa para fazer outros...
O correto é fazer um novo projeto, de acordo com os falantes que pretende usar, os objetivos, o espaço disponível, a verba e por em diante.
Mas não costuma dar bom resultado misturar falantes automotivos com caixas vintage. São materiais bem diferentes e eu, pessoalmente, não gosto do som dos falantes novos. Para mim, não considero que sejam de alta fidelidade...
No caso, minha sugestão é fazer as caixas tais como mostradas no vídeo, e depois ligar um sub em separado. Só vejo desvantagens em fazer tudo junto, num único bloco.
Deve ser doutor.
Doutor não... Apenas um técnico e também um estudioso e curioso da alta-fidelidade. Abração!
@@audioclassico obrigado amigo. Assisti seu vídeos das caixas do Taiwan. Fiquei muito satisfeito. Eu estava preocupado para mandar montar uma caixa home theater. Mas tvc rouxe a luz que me faltava. Compensa comprar pronta com autisima qualidade. Gratidão amigo. Eu gosto de músicas clássica eruditas .
Estamos construindo dois pares de caixa para sistemas home theater (sistemas 2.1 ou 4.1).
Acredito que elas vão servir bem para música clássica.
São caixas de pequeno porte (em torno dos 15 litros) pensadas para ambientes pequenos.
Talvez possam ser uma solução para o seu sistema.
Abs.
@@audioclassico . Que maravilha. Acredito que sim . Abraços
Conheci o seu canal e estou adorando. Estou em um projeto para uma caixa, montando um amplificador Classe A 10wrms para estudos com violão. Pretendo usar um falante de 6" e um tweeter piezzo lesson. Qual caixa vc me indicaria "Selada" ou "Dutada" ? O falante precisa mesmo ser de cone seco e de tecido ou um falante de suspensão funcionaria bem?
Olha, cada construtor de caixa tem uma opinião.
No meu pensamento, você não precisa de amplificador classe A, ainda mais de 10 Watts. O que precisa é de um amplificador bem feito, com resposta plana. Pode ser um Gradiente ou Polyvox, são aparelhos honestos e com um som equilibrado. Existem outros também, claro.
No caso das caixas, o importante também é a resposta plana. É possível obter isto de inúmeras formas, tanto com caixa selada como dutada, com tweeters de cone, piezo, domo e outros. O mesmo posso diaer do tipo de cone, seco, tecido, suspensão, telado, etc. Veja, estes fatores, em si, não determinam a qualidade da caixa. O mais importante é o projeto e a construção, para obter o máximo de cada falante.
No seu caso, onde o mais importante é a fidelidade e a resposta plana, eu indicaria um projeto mostrado aqui no canal, com 2 falantes em cada uma, que se pode comprar no mercado livre. Apesar do baixo preço e do tamanho, elas tem um som supreendentemente bom e fiel à música original. Pode procurar aqui no canal com o título "caixa com dois woofers".
@@audioclassico admirável o seu trabalho e conhecimento meu amigo!
Muito obrigado pelas palavras gentis! Mas sou apenas alguém que gosta de música e que está sempre em busca de aprender. Um abraço!
Boa noite! Duvidas sobre o Tweeter: qual potência e diâmetro usou? Resistor e capacitor foram em série? Quais valores desses componentes? Obrigado
O tweeter usado nesta caixa foi retirado de uma caixa de um minisystem Aiwa.
Ele é de cone de papelão e o diâmetro é de 1,5 polegadas.
Mas para esta caixa serve praticamente qualquer tweeter, pois a transição foi feita em 8 kHz.
Só precisa tomar cuidado para os agudos não ficarem desequilibrados. Os tweeters novos são de alto rendimento e se se ficar com som muito brilhante precisa colocar uma rede de atenuação (resistores) para diminuir o ganho do tweeter e deixar o som mais equilibrado.
O tweeter foi usado apenas para complementar os agudos reproduzidos pelos dois falantes full range, então optei por um crossover básico, consistindo apenas de um capacitor de 1,5 nanofarad ligado em série com o tweeter, sem resistores ou bobinas.
Boa tarde! Qual foi o tweeter utilizado no projeto? E qual foi o capacitor utilizado?
O tweeter está mostrado no vídeo, é um Leson piezoelétrico. O capacitor utilizado no tweeter foi um de 4,7 microfarad de poliéster da Epcos. Originalmente esse tweeter vem de fábrica com um capacitor desse mesmo valor, só que eletrolítico bipolar. Sempre que possível prefiro utilizar capacitores de poliéster ou de tântalo, são mais caros porém duram mais e são mais confiáveis. O divisor de frequencia é igual ao da caixa Toshiba SS-200 que está mostrado em detalhes em outro vídeo aqui no canal. Abs.
@@audioclassico Obrigado amigo! Parabéns pelo canal !
A caixa foi pintada com imitação de madeira? Como é feito?
A pintura foi feita manualmente por uma artista plástica. Não sei quais materiais ela usa, porém acredito que seja mais uma questão de habilidade manual do que propriamente alguma técnica específica.
Uma caixa projetada com 1 bom auto falante de 6 polegadas tocaria graves melhores que a caixa com 2 falantes de 5"? Qual seria melhor em graves um falante de suspensão ou de cone seco?
Não é possivel prever o som com base apenas no diâmetro do falante. Existem outros parâmetros que também influem, principalmente a frequência de ressonância, o deslocamento do cone, a elasticidade da suspensão e da borda, a bobina, a impedância e também o rendimento sonoro que os falantes entregam (SPL).
O mesmo se pode dizer a respeito da suspensão. Só este parâmetro não nos diz muita coisa, o importante é o conjunto do falante, e não apenas um ou outro detalhe.
Ah sim, e também é importante o projeto e a construção da caixa...
A construção de caixas é uma mistura de arte e ciência, muitas vezes uma caixa projetada com todo rigor não soa tão bem quanto outra feita com métodos mais simples, mas construídas por profissionais mais experientes.
E tem mais uma coisa: nenhuma caixa vai agradar a todo mundo. Vai depender do tipo de música, do volume que se escuta, do ambiente onde a caixa está e, claro, também do gosto pessoal. Tem gente que gosta mais de graves, outros preza mais os agudos e assim por diante.
@@audioclassico Uma verdadeira aula com certeza essa sua resposta meu amigo!! Estou muito inspirado em construir uma pequena, mas boa caixa amplificada para ensaios de violão e sair por aí com ela a fim de divulgar e oferece-la a venda sob encomenda. Será que existe alguma demanda para esta idéia? Vc já tentou fazer algumas caixas para tentar vender?
Acredito que existem caixas comerciais que podem atender essa necessidade, mas não sei dizer ao certo. Mas nada impede que você mesmo as construa e comercialize, hoje em dia tem todo o material necessário disponível facilmente no comércio especializado e no Mercado Livre. O importante é a divulgação, talvez mais importante do que a caixa em si. De nada adianta ter um ótimo produto se os possíveis compradores não tomam conhecimento dele...
De vez em quando eu aceitava alguma encomenda de caixa, mas o tempo está cada vez mais curto e hoje em dia fica difícil fazer caixas tanto para vender comercialmente quando para atender a uma demanda específica. Mas quem sabe do futuro é só Deus mesmo, então a gente vai tocando por aqui do jeito que dá.
@@audioclassico Perfeito! Gosto muito de trabalhar com eletrônica, passei 20 anos fazendo consertos e pequenos reparos em TVs, microndas, aparelhos de som e tudo mais que viesse pra consertar rsrs. Mas sempre tive um carinho maior pela eletrônica analógica em áudio. Hoje em dia, trabalhar com reparos está cada vez menos valorizado. E por isso focar em algo tão interessante como ter um som mais gostoso de ouvir nas músicas ou nos instrumentos de quem toca eu consiga gerar mais valor para essa profissão tão linda que é a eletrônica. Obrigado por sua atenção com nós que acompanhamos o seu canal. Deus abençoe sempre!
Como foi feito o cálculo do volume?
Isso está explicado no vídeo. Foi utilizada uma caixa que tínhamos em outro projeto.
boa noite !!!! o senhor já fez o teste de rendimento das mantas com a sacola plástica e sem ? eu acho que sem a sacola dá uma diferença. e outra: os alto-falantes salvo o Tweeter, tendem a sofrer interferência da ação do alto falante maior na mesma Câmara, não seria melhor isolar o woofer ?
Já fiz sim vários testes, inclusive neste caso mostrado no vídeo. Era preciso um amortecimento forte, o que foi conseguido preenchendo todo o interior da caixa com a manta. O resultado foi o esperado, com forte amortecimento e a normalização na resposta de frequencia da caixa. Mas podem existir casos em que o plástico não é desejado, por exemplo, em caixas mais potentes, onde o plástico poderia vibrar e gerar ruídos indesejáveis. Em casos assim, a manta precisa ser grampeada para não vibrar. Mesmo assim, pode ser que não seja desejada porque continua gerando ruídos e, neste caso, deve ser retirada.Tudo é uma questão de experimentar, ver o resultado e fazer as devidas correções. No ramo da construção de caixas, não existe fórmula mágica e não existe ciência exata. A experimentação e a experiência contam mais do que as idéias fixas.
Quanto a colocar os alto-falantes dentro da mesma câmera, neste caso os dois falantes PRECISAM ficar na mesma câmera. Eles funcionam em conjunto, como se fossem um só, esta é a proposta deste projeto. Mas se fossem dois falantes diferentes, por exemplo, um para graves profundos e outro para graves médios, daí então cada um precisaria ficar numa câmera.
@@audioclassico nesse caso eu concordo com os dois alto falantes da mesma potencia na mesma câmara, eu me referia quando se trata de um de 6 e outro de 4 polegadas, mesmo colocando um divisor de frequência para o de 4 polegadas, ainda sim ele sofreria a pressão do outro alto falante, mesmo porque cada um tem uma proposta e um xmax diferente.
Acabei de tirar os parametros TS do YD120w82D
TS Parameters file
Room EQ V5.30.2
Dated: 03/01/2024 22:40:58
From measurement L jan 3
Zmin 7.69 ohm
fmin 386 Hz
f3 3724 Hz
Le(f3) 0.219 mH
Motional impedance parameters
R0 27.40 ohm
CMES 310.0 uF
L0 8.846 mH
beta 0.0479
omega0 892.0
Blocked impedance parameters
RDC 7.40 ohm
dR 0.05 ohm
Re 7.45 ohm
Leb 63.7 uH
Le 0.360 mH
Rss 24.7 ohm
Ke 0.0630 S-H
Thiele-Small parameters
fs 94.7 Hz
Qms 4.105
Qes 1.374
Qts 1.030
Fts 92.0
Mms 4.74 g
Cms 0.596 mm/N
Rms 0.687 kg/s
Vas 2.99 litres
Bl 3.911 Tm
Eta 0.18 %
Lp (1W/1m) 84.59 dB
Dd 8.70 cm
Sd 59.4 cm^2
Added mass measurement: L jan 3
Added mass 7.320 g
Air temperature 25.0 C
Air pressure 1015.25 mB
Air density 1.1862 kg/m^3
Speed of sound 346.2 m/s
Agradeço por compartilhar com os colegas, mas devo alertar que este alto-falante tem uma produção irregular. Até mesmo dentro de um mesmo lote os parâmetros variam bastante, conforme demonstrado no vídeo th-cam.com/video/KyzoiRL45Y8/w-d-xo.html