Nossa, explodiu a mente aqui, e conversou com outras coisas que ando pensando quanto aos diagnóstico psiquiátricos entrando pro hall das identidades agora tbm...
Sensacional a explicação do porquê o neoliberalismo é a ante-sala do identitarismo. Como o Douglas articula Dardot/Laval e a questão da racionalidade, vindo de Foucault, até chegar nas subjetividades do sujeito.
Muito interessante, instigante e um pouco frustrante. Pensar que pautas identitárias podem se tornar uma armadilha pra nós mesmos que as defendemos! Excelente discussão!👏👏👏
O Douglas é muito formidável, se não me engano ele foi um dos convidados da primeira ou segunda turma do clube do livro da teze 11 (sdds!) pq reconheci a voz dele. Vou atrás do livro!
Eu gostaria de ter acompanhado ao vivo pra tentar fazer uma pergunta e talvez ter pelo menos a pergunta feita sendo lida ao vivo, é uma boa sacada e produtivo a proposta de mudar o foco do lugar comum (que tem sido) atacar movimentos e grupos sociais como se generalizou na esquerda pela via da adjetivação de identitaristas a todo movimento minoritário (seja ou não anti capitalista e/ou "socialista" etc...) para focar e sugerir na ideia de gestão (do liberalismo ao neo liberalismo), eu usaria mesmo a ideia de democracia para explicar essa ideia; ecos de Foucault e Guattari podem ser sentido nessas analises, mas se biopolitica ajuda a explicar (como parece sugerir numa das respostas dada as perguntas feitas por um telespectador) a questão da gestão, isso não parece sugerir que esse paradigma de gestão surge/se desenvolve já no século XVIII e XIX ou mesmo corre o risco de falar de muito antes do capitalismo (Roma? Grécia?), sobre o debate na filosofia, creio que para anarquistas (principalmente anarco comunistas) a crítica devera passar por uma leitura de Stirner (o que deve demorar, devido a resistências, preconceitos e fantasmas criados sobre o autor), pois ele faz a crítica do indivíduo/individualismo nos liberalismos e no humanismo ja nascente, crítica do substancialismo/essêncialismo e universalismo genérico abstrato (que dominou a própria esquerda radical e são fantasmas revisitados seja por marxistas kantianos ou apologetas de um "novo humanismo" aínda muito cheio de nostalgia do humanismo cristão europeu), . Por que ainda também à nos marxismos resistência a uma leitura honesta de autores fora do campo marxista (existe isso com Foucault mas menos sectario que com outros autores/pespectivas), senti falta de que fosse abordado como os próprios movimentos negro radical/queer/feminista/entre outros pressentiram e tentaram elaborar formas de diagnósticar e prevenir sobre o paradigma da gestão, pela judicialização, demanda, etc e sobre como propostas de pos identitarismo, desidentitarização, devir minoritário, singularidade qualquer são vistas em/com relação (e como superação ) ao identitarismo progressista (laico?) e identitarismo de direita (sacro?)? Se estamos todos implicado nessa gestão (a não ser nas zonas de opacidade ofensiva e outras saídas/estratégias/taticas anti/contra/pos/auto gestão) poderíamos afirmar que não existe política que não seja em torno de identidade e não deveríamos discutir a dimensão disso sobre/dentro d/a luta de classes?
Deveríamos, não, devemos, mas parece que parte da esquerda tem optado pela via mais fácil que é transformar a classe trabalhadora como uma massa amorfa; a meu ver, inclusive, flertando com a estrutura do pensamento nazifascista.
"Pra que a favela não seja uma identidade de luta, será possível atomizar os sujeitos para que, uma pessoa, advinda da favela, ao conseguir o seu raríssimo sucesso, possa dizer ' a favela venceu', e isso apazigue o corpo social, que se veja representado naquela identidade"
1:18:00 me hicieron recordar a Ochy Curiel: “yo no quiero un sistema que me integre en mi calidad de negra, lesbiana y migrante; ¡yo quiero destruir ese sistema que me hace negra, lesbiana y migrante!”
as escolhas então estão entre o capitalismo ou militarismo. Ser escravo para pertencer ou berrar para q apareça um pai para nos guiar (... ao abismo). Não vejo respeito ao ser humano no horizonte.
Nossa, explodiu a mente aqui, e conversou com outras coisas que ando pensando quanto aos diagnóstico psiquiátricos entrando pro hall das identidades agora tbm...
Nossa, eu vou rever 1, 2 ou 3x mas vou entender exatamente tudo oq falaram. Aos poucos vou me acostumando com esses vocabulários extensos 😅
Brilhante. Terei que ouvir muitas vezes, organizar todas essas apontamentos importantes. ❤
Parabéns, Douglas! Grande intelectual do nosso país. Mal posso esperar para ler o livro!
Rita, poderia fazer um vídeo sobre como cobrar nossos políticos de maneira efetiva??
Muito bom. Eu dificilmente conseguiria dizer melhor, com certeza não com tantas referências. Acolhimento e Revolução ✊🏽⚧☭
Sensacional a explicação do porquê o neoliberalismo é a ante-sala do identitarismo. Como o Douglas articula Dardot/Laval e a questão da racionalidade, vindo de Foucault, até chegar nas subjetividades do sujeito.
Muito interessante, instigante e um pouco frustrante. Pensar que pautas identitárias podem se tornar uma armadilha pra nós mesmos que as defendemos! Excelente discussão!👏👏👏
Que preciosidade de vídeo! Não conhecia o livro, já estou 200% interessada
Mais um vídeo que explode nossa cabeca, te amo Gui
Excelente live!
Excelente conversa!
O Douglas é muito formidável, se não me engano ele foi um dos convidados da primeira ou segunda turma do clube do livro da teze 11 (sdds!) pq reconheci a voz dele. Vou atrás do livro!
Obrigada por tanta informação. Por tanto conhecimento!❤
Que aula
Estava ansioso por isso
bom demais!
Presente! ❤
Hola, Camarada. Assistindo hoje porque ontem tive que dormir.😊🇧🇷🇪🇸✨🤩🥰
MUITO BOM!
muito esclarecedora a exposição. aliás que dupla boa
Tbm sou de Itaqua ❤😂
Eu gostaria de ter acompanhado ao vivo pra tentar fazer uma pergunta e talvez ter pelo menos a pergunta feita sendo lida ao vivo, é uma boa sacada e produtivo a proposta de mudar o foco do lugar comum (que tem sido) atacar movimentos e grupos sociais como se generalizou na esquerda pela via da adjetivação de identitaristas a todo movimento minoritário (seja ou não anti capitalista e/ou "socialista" etc...) para focar e sugerir na ideia de gestão (do liberalismo ao neo liberalismo), eu usaria mesmo a ideia de democracia para explicar essa ideia; ecos de Foucault e Guattari podem ser sentido nessas analises, mas se biopolitica ajuda a explicar (como parece sugerir numa das respostas dada as perguntas feitas por um telespectador) a questão da gestão, isso não parece sugerir que esse paradigma de gestão surge/se desenvolve já no século XVIII e XIX ou mesmo corre o risco de falar de muito antes do capitalismo (Roma? Grécia?), sobre o debate na filosofia, creio que para anarquistas (principalmente anarco comunistas) a crítica devera passar por uma leitura de Stirner (o que deve demorar, devido a resistências, preconceitos e fantasmas criados sobre o autor), pois ele faz a crítica do indivíduo/individualismo nos liberalismos e no humanismo ja nascente, crítica do substancialismo/essêncialismo e universalismo genérico abstrato (que dominou a própria esquerda radical e são fantasmas revisitados seja por marxistas kantianos ou apologetas de um "novo humanismo" aínda muito cheio de nostalgia do humanismo cristão europeu), . Por que ainda também à nos marxismos resistência a uma leitura honesta de autores fora do campo marxista (existe isso com Foucault mas menos sectario que com outros autores/pespectivas), senti falta de que fosse abordado como os próprios movimentos negro radical/queer/feminista/entre outros pressentiram e tentaram elaborar formas de diagnósticar e prevenir sobre o paradigma da gestão, pela judicialização, demanda, etc e sobre como propostas de pos identitarismo, desidentitarização, devir minoritário, singularidade qualquer são vistas em/com relação (e como superação ) ao identitarismo progressista (laico?) e identitarismo de direita (sacro?)? Se estamos todos implicado nessa gestão (a não ser nas zonas de opacidade ofensiva e outras saídas/estratégias/taticas anti/contra/pos/auto gestão) poderíamos afirmar que não existe política que não seja em torno de identidade e não deveríamos discutir a dimensão disso sobre/dentro d/a luta de classes?
Deveríamos, não, devemos, mas parece que parte da esquerda tem optado pela via mais fácil que é transformar a classe trabalhadora como uma massa amorfa; a meu ver, inclusive, flertando com a estrutura do pensamento nazifascista.
"Pra que a favela não seja uma identidade de luta, será possível atomizar os sujeitos para que, uma pessoa, advinda da favela, ao conseguir o seu raríssimo sucesso, possa dizer ' a favela venceu', e isso apazigue o corpo social, que se veja representado naquela identidade"
❤❤
Síntese formidável.
ainda não estou pronto para este vídeo, volto daqui 6 meses hauhauha
volte em
Boa noite
seria isso uma resposta (elegante, indireta e bem pensada) ao vídeo do icl? fica a dúvida
❤
Só vi hj, será que consigo ser assinante?
1:18:00 me hicieron recordar a Ochy Curiel: “yo no quiero un sistema que me integre en mi calidad de negra, lesbiana y migrante; ¡yo quiero destruir ese sistema que me hace negra, lesbiana y migrante!”
Que alívio ouvir que isto está sendo escrito, descrito e falado. Um debate necessário nos meios marxista.
Eu quero assinar e fazer parte do clube do livro. Preciso de informações. Obrigada.
Moro no estado do Rio de Janeiro.
🌞🌿✨🐸✨🌿🌞
52:00
ofertar um pertencimento pseudo-comunitário 🤯
36:58
👍🏼🤩🎉👏🏼🤗🧉💐
Eu sei que o trabalho dele fazer isso mas a introdução do Kim quase me fez ir embora 😢
as escolhas então estão entre o capitalismo ou militarismo. Ser escravo para pertencer ou berrar para q apareça um pai para nos guiar (... ao abismo). Não vejo respeito ao ser humano no horizonte.
senti falta de citarem a valleska zanello
Mas amei o debate, excelente!!