Marílis, sou professor e fico muito triste de ver esse tipo de tragédia acontecendo. Infelizmente a escola ainda não percebeu que estes alunos problemáticos são os que mais precisam dela... Eles precisam ser vistos com um olhar mais humano, mas a escola ainda persiste em ser um lugar onde os problemas não devem ser resolvidos, mas passados adiante... Discursos como: "esse não tem mais jeito", "passa de ano pra não ficar incomodando", "transfere de escola"... Acabam por transferir responsabilidades que nunca são assumidas... Não posso dizer que tenho compaixão de um covarde que fez atrocidades com crianças indefesas, mas entendo que hoje a escola é um dos poucos lugares em que jovens em condições de vulnerabilidade social e emocional podem ter uma pequena esperança de serem vistos e tratados com dignidade e humanidade. Penso que a escola é o último reduto onde exista alguma luz para formar pessoas com empatia, já que muitos lares já não são capazes disso... Parabéns pela sua reflexão! Muito pertinente!
A escola, a meu ver, é o primeiro microcosmo da sociedade fora da família. Esse ódio, vergonha, revolta que direcionam a ela vem daí. Me preocupo com uma cortina de fumaça que estão querendo fazer, no caso do ataque recente, que obviamente aponta para uma falha enorme do nosso judiciário. Independente da culpa do Hitler, o cara devia estar preso. Já ajudaria muito se as pessoas de fato pagassem pelos seus crimes e fossem afastadas da sociedade.
Não acredito !!!! Tô tão feliz !!!! Eu queria tanto que você falasse sobre isso. Eu queria tanto ouvir suas considerações sobre estes ataques. Eu adoro o Pedro, a Cora e os outros (as) mas .... Feminismo e questões sociais são com você, sem sombra de dúvidas. Muito obrigada
Mariliz, gostaria de deixar uma observação: quando você mencionou o conteúdo do Andrew Tate, informou que o vídeo foi visto por 12 bilhões de pessoas, o que dá 1,5x a população mundial. Sabendo que muita gente não viu esse vídeo (eu me incluo nessa estatística), o que temos é um conteúdo que é visto diversas vezes pelas mesmas pessoas, o que torna a coisa ainda mais assustadora, porque repetir um conteúdo inúmeras vezes pode ser um sinal de fanatismo.
Eu sei que no mundo dos fanaticos um cara faz 100 vistos so' para apoiar a ideologia do cara e quando e' grupo de mulheres deste tipo, nem se sabe como sobe o munero de vistos, o Nikolinha F., o raspadinha, e a todos politicos do gado sabem disso e aproveitam,. Pra mim e' a vergonha da direita,
Mariliz ,Eu sou uma pessoa de 62 anos, o seja já crie filhos e eles são cuidados maravilhosos ,com ética ,moral e bons costumes dentro deste mundo cheio de inovações culturas do mundo da internet , penso que nos que moramos aqui e somo cuidados brasileiros consumimos muita cultura americana tanto como boa mais muito mais ruins ,estou muito triste 😢, desolada . Já ni gosto mais de ver os Jornais ,só tem notícia ruins ,e de chorar 😢😢😢
A sociedade precisa urgentemente cuidar da saúde emocional dos nossos meninos. Meninas tb, mas mais uma vez foi um homem que cometeu uma ato bárbaro. Educação emocional deveria ser matéria obrigatória nas escolas desde o berçário.
Nada adianta se continuarmos com a doutrina neoliberal individualista que isola milhões de pessoas em si mesmas . Vai muito além de uma ideologia sócio econômica
Eu gostaria de chamar atenção a algo completamente absurdo: - Como conteúdos violentos ficam disponíveis tempo suficiente para que alcancem vários bilhões de visualizações? Ora, hoje estamos vendo o poder das inteligências artificiais, os algoritmos que detectam palavras chave para sugerir conteúdo que seja de interesse do usuário já existe há anos, e como nada é feito para combater a exibição e o compartilhamento de conteúdo impróprio? Para mim urge um debate na sociedade e o estabelecimento de leis e demais ações de regulamentação para prevenir essas mortes que tanto nos entristece e nos causam tamanha perturbação. E aos defensores de liberdade de expressão irrestrita (o que é uma insensatez pensar) que estejam aí de plantão já digo: assim como para dirigir é necessário um regramento (como a identificação do condutor, o respeito a sinalização de trânsito, a prática da direção defensiva, a obrigação de realizar manutenção preventiva no veículo), o mesmo deve ocorrer para o uso das redes sociais!
Um sistema de sociabilidade onde as pessoas são levadas a ficar competindo o tempo todo com as outras, seja na escola, no trabalho, ou em qualquer outro lugar. Onde você encara as demais pessoas como potenciais competidoras ou inimigas. Onde depois de competir você ganha um emprego com um salário baixíssimo que não dá para fazer quase nada. Um sistema que praticamente aboliu a vida coletiva e o espaço público para jogar todo mundo no individualismo e no espaço privado. Onde as pessoas estão com trabalhos precarizados, sem tempo para nada e sem perspectiva de futuro. Será que é possível as pessoas viverem bem e manterem a sua saúde mental estável em um sistema social desse?
Ainda temos tempo de conter a onda de violência que atinge o país. No dia seguinte ao ataque que deixou quatro crianças mortas em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, Lamento o clima de violência que tem sido cultivado no Brasil ao longo dos últimos anos. Essa tragédia deve chamar a atenção de todos nós. A política tem se tornado uma coisa muito radicalizada e, por isso, a valorização da violência está incontrolável. Existe uma perversão por causa de ódio.
Para você ter uma ideia, Mariliz, eu já vi mais de uma vez criticarem pensadores como Jordan Peterson com o argumento de que o público deles é essencialmente masculino. Imagino que esse pessoal não tenha problema algum com canais seguidos por mulheres, mas, aparentemente, homens conversando sobre assuntos masculinos é algo negativo.
E o horror ainda continua, a intrnet se torna um terreno fertil para manter o terror com promessas de mais ataques. Desde o ataque em Blumenau as escolas tem sofrido com ameaças o que torna o dia a dia muito dificil para alunos, pais e professores.
Muito bom o vídeo, a coisa com 12 bilhões de pessoas assistindo deveria ser revisada. Eu acho que: Primeiro investimento em pesquisa para entender o problema, e parar com as explicações simplistas. Depois um grande investimento para minimizar esse problema, seja por leis, por canais de comunicação, por investimento em profissionais capacitados, e etc. Não é só atacar os membros dessas comunidades de internet, pra mim isso é equivalente ao fracassado "bandido bom é bandido morto".
Excelente conteúdo! Você inclusive fez com que eu mudasse um pouco meu posicionamento. Lembra de quando cancelaram o Monark e o Kim Katagari quando eles defenderam o debate sobre o nazismo? Na ocasião achei que o boicote a eles era um exagero, pois na maior democracia do mundo, os EUA, a liberdade de expressão é absoluta, ademais em momento nenhum eles sustentaram o extermínio de nenhuma raça ou mesmo teses eugenistas. Contudo a partir desse seu estudo, passei a concordar com a política de tolerância zero a qualquer ato que possa promover movimentos como o nazismo que tinha como principal marca o preconceito, a xenofobia, o genocídio! Para que essa meta tenha sucesso precisamos de ferramentas tecnológicas capazes de fazer varreduras na web e darkweb de modo a localizar os foros em que células neo-nazistas ou assemelhadas compartilham suas feridas retro-alimentando mágoas e raiva e planejam o dia da vingança. Ao localizar os líderes, entusiastas e influenciadores desses ambientes virtuais temos de cassar-lhes a palavra, tirando seu acesso a redes sociais até que passem por tratamento e um profissional de saúde mental ateste sua completa capacidade psicoemocional para tanto sem por em risco a sociedade. Precisamos também erradicar a cultura do bullying do sistema educacional e propiciar que as crianças e adolescentes vítimas dessa prática, que deixa traumas que podem desencadear em um desejo bestial de vingança, sejam assistidas até que o contato com seus colegas não seja tóxico para eles. Tenho certeza que essas medidas que atacam esses problemas na origem terão mais eficácia que detectores de metais nas escolas. O que não significa que aumentar o policiamento ostensivo na rede de ensino público não seja uma ação necessária neste momento, pois infelizmente há entre nós pessoas adoecidas na sua alma que são bombas relógio como vimos nesta semana.
Por que as forças de segurança não monitoram e combatem esses grupos? Descaso e falta de humanidade, pra não dizer medo ou adepto ao ódio. Até quando?!
Marilis, acho que você se expressou mal quando falou das visualizações do Tate. Você disse que o vídeo foi visto por 12 bilhões de pessoas (o que é impossível num mundo com somente 8 bilhões). O correto seria dizer que os vídeos têm 12 bilhões de visualizações, o que deixa implícito que algumas pessoas viram os vídeos várias vezes.
talvez esse numero também esteja errado. O video mais assistido no TH-cam é o "Baby Shark" com 12 bilhões de visualizações em que as crianças devem levar os pais à loucura. Duvido que esse cara tenha atingido esse numero de visualizações em qualquer plataforma.
@@arlindoorlando4109, mas aí tem dois problemas. 1) Você está comparando um vídeo, com um produtor que fez vários vídeos. 2) O Tik Tok não é igual ao TH-cam. Os vídeos mais curtos são mais fáceis de serem assistidos várias vezes.
@@caioribeiro3104 Ainda mantenho minha opinião. Em uma busca rápida aparece que o video mais assistido no Tik Tok é o do Zach King com 1.1 bilhões vizualizações.
"Apoiar as escolas, apoiar os pais" E APOIAR OS PROFESSORES também seria importante. Existe um discurso antigo disseminado contra os professores. Esse discurso também está na base dessas ações.
Mariliz, o que me intriga nesses casos são como essa "mágoa", esse "ressentimento" no grupo desses homens brancos são catalizados para violência extrema. Acredito que há muito mais do que apenas um ressentimento de rejeição, por que se fosse verdade, as minorias que são submetidas diariamente a verdadeiras humilhações, seriam os maiores autores de ataques, o que não ocorre. Creio que um outro fenomeno ocorra para que nesses grupos o "ressentimento" se transforme em chacinas.
Quem disse que todos são homens brancos? Nos EUA esse tipo de ataque já envolveu jovens perturbados que são muçulmanos, latinos e até um homem trans! Há pessoas perturbadas em todos os grupos sociais. A questão é não dar armas a esses malucos e combater essas comunidades do esgoto da internet que promovem a violência.
Mariliz, muitos governantes tem medo ou preguiça de se envolver em casos assim. O medo de perder votos é muito grande, então eles vão empurrando com a barriga, porque sabem que a memória dos brasileiros é curta e o assunto logo estará esquecido.
Esta violência está diretamente ligada a impotência de não poder alcançar as "virtudes" do avatar ideal, do super-homem da ficção, que migra do cinema para o vídeogame onde o avatar tem inúmeras oportunidades de obter êxito, do super-influenciador, do tipo notório, impassível, infalível, invencível, muito desejável, muito admirado, liderança inconteste. O modo de exorcizar o avesso radical deste ideal é entregando-se a um ato suicida pela notoriedade, um suicídio social e, às vezes, também físico. Exibir uma coragem execrável, tétrica, inconcebível é uma forma de sacrificar tudo pela notoriedade, que o desequilíbrio entre fantasia e realidade do carinha ignora o caráter extremamente fugaz e extremamente autodepreciativo, autodestrutivo do resultado.
Os medíocres insatisfeitos com sua condição vão buscar aparecer de qualquer maneira. À segurança pública falta inteligência e disposição para o trabalho, pois soube que o garoto que matou a professora foi denunciado e ficou por isso mesmo. #LeiaPedroFeroz
Mariliz eu concordo que policiamento não serve para nada. As escolas nos EUA tem polícia dentro delas. Também precisamos criar na escola alguma matéria que fale sobre esta cultura do ódio, além de responsabilizar as redes sociais por este conteúdo indevido.
Tem alguma coisa errada nesse número. O kundo todo tem 8 bilhões de pessoas, como ele pode ter sido assistido por 12 bilhões? Vai ver são 12 bilhões de visualizações e não pessoas.
Novidade.... a esquerda não fala que ele ja foi preso quatro vezes por tentativa de homicidio qualificado e solto nas quatro veses. E aculpa é da rede e discurso de ódio. kkk
O Brasil não tem competência pra combater esses problemas do jeito certo, todo mundo quer uma solução simples e fácil pra um problema difícil, forçar a mão das empresas de redes sociais não vai resolver esse problema, eles não vão ceder aos desejos do governo se isso significar a destruição do produto que eles criaram. Um controle intenso forçado pelo estado não reduz o problema, só corrobora com as teses extremistas, fazendo com que cada vez mais os que se identificam com esses grupos façam atrocidades cada vez mais radicais e absurdas. Digamos que consigamos controlar os discursos dentro das redes sociais de massa, a única coisa que vai mudar seria que invés das discussões e encontros acontecerem nessas plataformas elas vão servir somente de porta de entrada pra redes sociais na deep web onde governo algum tem controle, só tornando cada vez mais difícil de identificar pessoas com tendências agressivas. E o Brasil não tem cérebros dispostos a trocar uma qualidade de vida e oportunidades pra criar soluções para fazer q análise dessas redes de forma a criar um sistema para filtrar os possíveis problemas e tornar o número de interações manuais plausível, primeiro porque o estado não paga bem e também esses brasileiros geralmente não são patriotas. Fazer essa análise e gestão dessas redes de forma manual é impossível.
Eu achando que a análise do caso se daria de forma mais racional, a mulher quer apagar fogo com gasolina. A questão dos incels vai muito além de uma definição torpe do que o feminismo liberal define como machismo. Eu mesmo já frequentei estes grupos e neles tem gente de todo tipo, inclusive gente de esquerda, apesar da imensa maioria ser de extrema direita por puro ressentimento das pautas da esquerda liberal que adentraram nos mais diversos nichos por puro fator mercadológico. Suas reclamações não se referem somente as mulheres, mas também a própria estrutura que é reflexo do capitalismo, desemprego, falta de oportunidade, a invisibilidade provocada pela atomização dos indivíduos e que as redes sociais amplificaram, traumas psicológicos com os pais e em muitos casos, com as mães (o que me faz pensar que talvez essa seja uma fonte da misoginia), além de que, claro, vez ou outra um psicopata patológico pode adentrar estes grupos e ter a motivação necessária. O sujeito que pratica estes atos tem um perfil de alvo, como foi o caso do Realengo e ou mesmo Elliot Rodger como vc mencionou, o próprio Elliot Rodger (autor do manifesto mencionado) tinha transtornos mentais diagnosticados e que foram noticiados na época do massacre. Enfim, colocar isso integralmente na conta do machismo é no mínimo desonesto, não dizer outra coisa, e o pior é querer englobar os red pills a essa galera, pfv, faça uma pesquisa mais séria sob a origem destes grupos e principalmente a distinção entre eles, deverias estudar o mínimo para falar com mais propriedade e não estigmatizar ainda mais.
Os ataques a escolas e o recente episódio em Blumenau seriam drasticamente reduzidos se tivéssemos no Brasil educação sexual laica, moderna e plena nas escolas. Laica, porque sem influência religiosa, baseada nas pessoas que estudam o assunto nos meios acadêmicos; moderna, porque o sexo hoje não é mais somente voltado para a procriação, mas para o prazer e plena, porque envolveria aspectos de relacionamento e comportamento sexual. Não poderia ser como os religiosos permitem, apenas uma educação sexual que explique os órgãos reprodutores e pronto, teria que ir além, muito além. Lembrando que os meios acadêmicos brasileiros seguem uma linha de repressão sexual e não querem discutir o assunto com propriedade, a maioria dos bons livros sobre sexualidade são provenientes do exterior. No Brasil, temos a Regina Navarro Lins com um bom trabalho, mas limitado a relacionamentos. Com essa educação sexual, seria uma questão de tempo desaparecer os Incels, Mgtow e não haveria mais homens cultuando uma sexualidade recebida da sociedade e da família, que as feministas chamam de machista, mas que eu prefiro a definição de homens sem educação sexual. O próprio feminismo seria modificado, se concentrando nos direitos sociais e econômicos das mulheres, abandonando a postura antissexo que o caracteriza. Na Suíça, por exemplo, existe educação sexual a várias décadas e nunca ouvimos falar de violência nas escolas como a existente no Brasil, não temos conhecimento também da existência de Incels e Mgtow nesse país, acredito mesmo que o feminismo antissexo não prospere por lá. A educação sexual começa no Jardim da Infância e as crianças são orientadas a se socializarem, abraçando-se. Veja, abaixo, um trecho de como a educação é promovida: "Crianças do jardim da infância na cidade de Basileia, Suíça, receberão modelos de fábrica dos órgãos sexuais humanos numa “caixa de sexo” para lhes ensinar que “entrar em contato com partes do corpo pode dar prazer”. O kit dos professores que darão as lições de educação sexual para crianças da escola primária usa modelos e recomenda que as crianças façam massagens umas nas outras ou se esfreguem com sacos de areia quentes, com o acompanhamento de música suave, de acordo com o jornal The Local, um jornal em inglês." Evidente que a educação sexual é apenas um dos itens que promovem uma sociedade sem violência, os países europeus têm também uma tradição de cultuar Direitos Humanos. De outra parte, a legislação suíça dos direitos sexuais dos adolescentes estabelece que é legal fazer sexo com pessoas cuja diferença de idade seja de apenas 3 anos, o que equivale a dizer que uma menina de 10 anos pode ter relações sexuais com um menino de 13, sendo isso perfeitamente legal. Aprovar uma lei dessas no Brasil, aliada com educação sexual nas escolas, seria de grande utilidade, pois evitaria a profusão de adolescentes grávidas que temos por aqui, uma vez que o sexo consentido seria feito com preservativos.
Atribuir ao bolsonarismo, concordo que é um tanto irresponsável, mas é também verdade que a maioria deles fazem parte do conteúdo bolsonarista em largos aspectos. Medidas reais é necessário.
Peço desculpas antecipadamente, mas não posso concordar com a afirmação que apenas na direita encontramos esse tipo de atitudes; pelo mundo afora temos inúmeros exemplos de pessoas de esquerda, de centro, de outras que também fazem isso, fica aqui então a carinhosa sugestão de afirmar que são "pessoas do final dos tempos" que estão fazendo isso. Eu mesmo sou de centro/direita e não faço, aliás, abomino totalmente esse tipo de ações. De mais, fato ser assustador seu vídeo e principalmente o que está acontecendo em nosso planeta!!❤❤
Há um grupo muito suscetível a esse tipo de manipulação (e do qual faço parte parcialmente) ao qual não se está dando atenção adequada: o homem adulto autista não diagnosticado e solitário. Saí desse grupo por mera sorte ao me casar (sim foi por sorte, pois havia desistido de qualquer tentativa de relacionamento, mas ela insistiu por 1 ano e acabei aceitando). Já estamos casados há uns 5 anos. Tenho 55 anos. Ela começou uma pós em psicopedagogia, e no começo do corrente ano, ela se vira pra mim e me diz "acho q vc é autista". Correu um filme em minha mente, dando sentido a tudo q sofri em minha vida. Eu desconfiava q havia algo comigo, mas não conseguia entender. Ninguém desconfiou (sou nível 1). Sempre disfarcei minha dificuldade social através da minha inteligência e aplicação nos estudos. Nenhum professor, pediatra, neurologista (também sou epiletico), psiquiatra, psicoterapeuta, etc, desconfiaram de minha condição. Sempre vivi isolado e abandonado. Houve uma psicoterapeuta q me diagnosticou com neurose, mas após 3 anos de psicoterapia ela me disse "vc esgotou meus recursos técnicos, procure outro profissional". Ela não sabia q estava tentando curar um caso de autismo. Entendam q uma coisa não anula a outra. A existência de grupos de culto ao ódio independentes de grupos terroristas organizados, não significa q vez ou outra, os grupos de culto não sejam usados por terroristas organizados.
Que bom que você fechou diagnóstico. Hoje em dia a medicina está muito mais preparada para os sinais de autismo! Mas há , 4, 5 décadas não. É libertador se entender né?!
Exatamente, como mencionei, nesses grupos, e eu estou em alguns deles, existem muitos com problemas psicológicos, inclusive com tendências suicidas, não exclusivamente pelo motivo que a dona do vídeo afirmou categoricamente (misoginia ou machismo), mas por questões estruturais inerentes a crise do capitalismo (desemprego, cobrança, falta de oportunidade e etc...), a única coisa que o vídeo fez foi chutar cachorro morto, trouxe mais uma perspectiva pessoal sem embasamento algum.
Mas vc acabou dando o nome do cara violento propagado pelo algoritmo. Eu, por exemplo, nem sabia que esse sujeito existe, agora sei e não me interessa. Quem mais ficou sabendo e talvez se interesse?
Vc diz que enxugar gelo é do que está sendo adotado mais a materialidade do foto é que não existe resposta fácil não fazer nada seria pior, a realidade é que todas as escolas do Brasil estão vulneráveis, o debate está acontecendo com o governo cobrando mais controle da internet e responsabilidade das Bigtchs.
O Tate pode ter tido 12 bilhões de views, mas não tem 12 bilhões de habitantes na Terra. Então um vídeo dele não pode ter sido visto por 12 bilhões de pessoas.
São cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo. Os vídeos do Tate devem ter sido vistos 12 bi de vezes, não por 12 bi de pessoas... Sinceramente, o Meio (e outros) optar por não divulgar assassinos demorou. Isso já é coisa discutida e entendida desde Columbine. Se Suzano não tivesse virado o único assunto por semanas, de repente, os últimos casos nem teriam ocorrido, porque esses estragados querem é holofote.
Os ataques vem se perpetrando contra crianças. Não foi contra gays, negros e nem mulheres. As crianças são a parcela mais vulnerável da sociedade. E até nesse momento de sucessivas tragédias seu discurso tira delas, as verdadeiras vítimas, o cerne da proteção. De novo falando em misoginia, racismo e homofobia. Tá na hora de criar um nome para o ódio às crianças
Exatamente, a criatura não vira o disco e fica nessa superficialidade colocando sempre o identarismo no centro dos acontecimentos. Típico da esquerda liberal.
Concordo! Há anos repito: quem defende os interesses das crianças? Quem empunha suas bandeiras? Elas vêm perdendo espaços, tempos e direitos e não têm voz, nem tampouco representantes.
interessante como a mariliz mudou. em 2019 declarava frases de efeito “super inteligentes” como “socialista de iphone” pro dino. pelos últimos vídeos parece que ela caiu na real. fico feliz que tenha começado a entender a dinâmica das coisas.
Coalsack dark. Isso nao è culpa da internet isso è culpa da impunidade que estimula a violencia.tanto a impunidade com a violencia è um projeto de estado ha muito tempo aprovado no brasil. Se existisse leis penais severas tipos indonesia.arabia saudita. Catar as pessoas pensavam 3 milhoes de vezes antes de cometer crimes.isso tambem è questao de mau carater.
Em muitos ataques a escolas os autores se matam ao final do ato ... não é só uma questão de impunidade, é um ideal violento de gente que quer tirar a própria vida e levar a de outros junto. Esse caso de Blumenau parece ser um pouco diferente desse padrão, mas em ataques como o de Aracruz, Saudades e muitos nos EUA, os caras não ligam se vão morrer, ir presos ou o que seja ... eles querem mais é virar mártires
A polícia disse que não foi coordenado pelas redes. "Isolado" quer dizer que ele não anunciou, etc. Mas de algum lugar o homem tirou a ideia absurda do crime. Até os psicopatas se deixam influenciar pela sociedade.
@@laschicas431 Além de ter acabado de acontecer, a imprensa foi orientada a não pormenorizar, para não celebrizar os assassinos e os seus atos. É importante entender que a divulgação do fato, sozinho, pode influenciar outros a imitar. A gente fica precisando entender os motivos de uma covardia dessas, procurando imaginar algo como algum trauma do assassino. É possível que exista uma explicação menos repugnante do que ter sido aleatório. Tomara que exista.
Que vergonha para uma pessoa que se diz de esquerda não entender nada de sociologia e principalmente de não reconhecer a origem dos problemas, porque vc não ataca a raiz do problema que é o capitalismo de plataformas e o neoliberalismo que criou bilhões de pessoas solitárias e frustradas aglomeradas na sociedade sem ter mas qualquer senso de coletividade? , Sem se sentir abraçado por uma comunidade,um sindicato ou mesmo que seja região ou bairro? . Tente pensar mais profundo em vez de olhar apenas a superfície.
Exatamente, mencionei isso lá no topo. O problema é muito mais profundo que um simples conceito torpe de machismo. A questão desses ataques tem em parte o que vc mencionou, a própria crise do capitalismo também ajuda a criar essa galera. Vez ou outra eu frequento esses grupos, não precisa nem de deep web. No Brasil existia o JPBF (Jovem Pobre Beta e Feio), onde os meninos apresentavam suas frustrações como desemprego, falta de oportunidade, tendências suicidas, traumas com mães narcisistas e abusos destas (talvez seja uma fonte da misoginia que ela menciona) e consequentemente falta de traquejo social devido as redes sociais e ao não entrosamento nas tribos locais, e claro, a falta de atenção feminina devido a questões sociais e econômicas (eles entendem que a atenção que deveriam ter das mulheres está condicionada a uma questão material dificultada pelo próprio capitalismo, o que faz com que as mulheres de maneira geral, procurem homens que detenham esse poder além de que entendem que as possibilidades de relacionamento foram amplamente reduzidas devido a uma anarquia sexual promovida pelos apps de namoro, como o Tinder, também culpam o feminismo devido a sua forma de estigmatizar os homens como violentadores e abusadores por natureza, o que os impedem de se aproximar das mulheres de maneira confortável).
Marílis, sou professor e fico muito triste de ver esse tipo de tragédia acontecendo.
Infelizmente a escola ainda não percebeu que estes alunos problemáticos são os que mais precisam dela... Eles precisam ser vistos com um olhar mais humano, mas a escola ainda persiste em ser um lugar onde os problemas não devem ser resolvidos, mas passados adiante... Discursos como: "esse não tem mais jeito", "passa de ano pra não ficar incomodando", "transfere de escola"... Acabam por transferir responsabilidades que nunca são assumidas...
Não posso dizer que tenho compaixão de um covarde que fez atrocidades com crianças indefesas, mas entendo que hoje a escola é um dos poucos lugares em que jovens em condições de vulnerabilidade social e emocional podem ter uma pequena esperança de serem vistos e tratados com dignidade e humanidade. Penso que a escola é o último reduto onde exista alguma luz para formar pessoas com empatia, já que muitos lares já não são capazes disso...
Parabéns pela sua reflexão! Muito pertinente!
A escola, a meu ver, é o primeiro microcosmo da sociedade fora da família. Esse ódio, vergonha, revolta que direcionam a ela vem daí. Me preocupo com uma cortina de fumaça que estão querendo fazer, no caso do ataque recente, que obviamente aponta para uma falha enorme do nosso judiciário. Independente da culpa do Hitler, o cara devia estar preso. Já ajudaria muito se as pessoas de fato pagassem pelos seus crimes e fossem afastadas da sociedade.
Não acredito !!!! Tô tão feliz !!!! Eu queria tanto que você falasse sobre isso. Eu queria tanto ouvir suas considerações sobre estes ataques. Eu adoro o Pedro, a Cora e os outros (as) mas .... Feminismo e questões sociais são com você, sem sombra de dúvidas. Muito obrigada
Mariliaz vc atacou o núcleo do problema dos massacres no mundo e o protagonismo fundamental d internet nesses crimes vc está d PARABÉNS
Mariliz, gostaria de deixar uma observação: quando você mencionou o conteúdo do Andrew Tate, informou que o vídeo foi visto por 12 bilhões de pessoas, o que dá 1,5x a população mundial. Sabendo que muita gente não viu esse vídeo (eu me incluo nessa estatística), o que temos é um conteúdo que é visto diversas vezes pelas mesmas pessoas, o que torna a coisa ainda mais assustadora, porque repetir um conteúdo inúmeras vezes pode ser um sinal de fanatismo.
Eu sei que no mundo dos fanaticos um cara faz 100 vistos so' para apoiar a ideologia do cara e quando e' grupo de mulheres deste tipo, nem se sabe como sobe o munero de vistos, o Nikolinha F., o raspadinha, e a todos politicos do gado sabem disso e aproveitam,. Pra mim e' a vergonha da direita,
Eu tbm tomei um susto quando ela falou isso....
Mariliz ,Eu sou uma pessoa de 62 anos, o seja já crie filhos e eles são cuidados maravilhosos ,com ética ,moral e bons costumes dentro deste mundo cheio de inovações culturas do mundo da internet , penso que nos que moramos aqui e somo cuidados brasileiros consumimos muita cultura americana tanto como boa mais muito mais ruins ,estou muito triste 😢, desolada .
Já ni gosto mais de ver os Jornais ,só tem notícia ruins ,e de chorar 😢😢😢
Não deixar o assunto cair no esquecimento cuidando p não fazer propaganda conferindo notoriedade a estes assassinos.
Parabéns pelas reflexões, saiu do senso comum, deu clareza aos ocorridos , trazendo um pouco de luz , onde ainda há muita escuridão .
A sociedade precisa urgentemente cuidar da saúde emocional dos nossos meninos. Meninas tb, mas mais uma vez foi um homem que cometeu uma ato bárbaro. Educação emocional deveria ser matéria obrigatória nas escolas desde o berçário.
Nada adianta se continuarmos com a doutrina neoliberal individualista que isola milhões de pessoas em si mesmas . Vai muito além de uma ideologia sócio econômica
Quando uma barbárie dessas acontece, cada um de nós morre um pouco.
Parabéns pela reflexão! Necessária!
Eu gostaria de chamar atenção a algo completamente absurdo:
- Como conteúdos violentos ficam disponíveis tempo suficiente para que alcancem vários bilhões de visualizações?
Ora, hoje estamos vendo o poder das inteligências artificiais, os algoritmos que detectam palavras chave para sugerir conteúdo que seja de interesse do usuário já existe há anos, e como nada é feito para combater a exibição e o compartilhamento de conteúdo impróprio?
Para mim urge um debate na sociedade e o estabelecimento de leis e demais ações de regulamentação para prevenir essas mortes que tanto nos entristece e nos causam tamanha perturbação.
E aos defensores de liberdade de expressão irrestrita (o que é uma insensatez pensar) que estejam aí de plantão já digo: assim como para dirigir é necessário um regramento (como a identificação do condutor, o respeito a sinalização de trânsito, a prática da direção defensiva, a obrigação de realizar manutenção preventiva no veículo), o mesmo deve ocorrer para o uso das redes sociais!
Obrigado
A dor dessas famílias de Blumenau é imensurável, insuportável! Enfrentar esse horror tem que ser prioridade de todas as esferas
Profissionais de ponta. Informação de primeira.😉🙏
Agora eu entendi. Obrigada por explicar de maneira clara.
Um sistema de sociabilidade onde as pessoas são levadas a ficar competindo o tempo todo com as outras, seja na escola, no trabalho, ou em qualquer outro lugar. Onde você encara as demais pessoas como potenciais competidoras ou inimigas. Onde depois de competir você ganha um emprego com um salário baixíssimo que não dá para fazer quase nada. Um sistema que praticamente aboliu a vida coletiva e o espaço público para jogar todo mundo no individualismo e no espaço privado. Onde as pessoas estão com trabalhos precarizados, sem tempo para nada e sem perspectiva de futuro. Será que é possível as pessoas viverem bem e manterem a sua saúde mental estável em um sistema social desse?
...concordo tanto com vc, mariliz!...se não, realmente é só enxugar gelo...q as autoridades te ouçam!...grata
Ainda temos tempo de conter a onda de violência que atinge o país. No dia seguinte ao ataque que deixou quatro crianças mortas em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, Lamento o clima de violência que tem sido cultivado no Brasil ao longo dos últimos anos. Essa tragédia deve chamar a atenção de todos nós. A política tem se tornado uma coisa muito radicalizada e, por isso, a valorização da violência está incontrolável. Existe uma perversão por causa de ódio.
Um bom ponto a se pensar. Esta é uma hipótese a ser pesquisada pelos profissionais. Nem tinha pensado nisto.
Disse TUDO! Tudo entrelaçado.
Para você ter uma ideia, Mariliz, eu já vi mais de uma vez criticarem pensadores como Jordan Peterson com o argumento de que o público deles é essencialmente masculino. Imagino que esse pessoal não tenha problema algum com canais seguidos por mulheres, mas, aparentemente, homens conversando sobre assuntos masculinos é algo negativo.
E o horror ainda continua, a intrnet se torna um terreno fertil para manter o terror com promessas de mais ataques. Desde o ataque em Blumenau as escolas tem sofrido com ameaças o que torna o dia a dia muito dificil para alunos, pais e professores.
Muito bom o vídeo, a coisa com 12 bilhões de pessoas assistindo deveria ser revisada.
Eu acho que: Primeiro investimento em pesquisa para entender o problema, e parar com as explicações simplistas. Depois um grande investimento para minimizar esse problema, seja por leis, por canais de comunicação, por investimento em profissionais capacitados, e etc. Não é só atacar os membros dessas comunidades de internet, pra mim isso é equivalente ao fracassado "bandido bom é bandido morto".
Excelente conteúdo! Você inclusive fez com que eu mudasse um pouco meu posicionamento. Lembra de quando cancelaram o Monark e o Kim Katagari quando eles defenderam o debate sobre o nazismo? Na ocasião achei que o boicote a eles era um exagero, pois na maior democracia do mundo, os EUA, a liberdade de expressão é absoluta, ademais em momento nenhum eles sustentaram o extermínio de nenhuma raça ou mesmo teses eugenistas. Contudo a partir desse seu estudo, passei a concordar com a política de tolerância zero a qualquer ato que possa promover movimentos como o nazismo que tinha como principal marca o preconceito, a xenofobia, o genocídio! Para que essa meta tenha sucesso precisamos de ferramentas tecnológicas capazes de fazer varreduras na web e darkweb de modo a localizar os foros em que células neo-nazistas ou assemelhadas compartilham suas feridas retro-alimentando mágoas e raiva e planejam o dia da vingança. Ao localizar os líderes, entusiastas e influenciadores desses ambientes virtuais temos de cassar-lhes a palavra, tirando seu acesso a redes sociais até que passem por tratamento e um profissional de saúde mental ateste sua completa capacidade psicoemocional para tanto sem por em risco a sociedade. Precisamos também erradicar a cultura do bullying do sistema educacional e propiciar que as crianças e adolescentes vítimas dessa prática, que deixa traumas que podem desencadear em um desejo bestial de vingança, sejam assistidas até que o contato com seus colegas não seja tóxico para eles. Tenho certeza que essas medidas que atacam esses problemas na origem terão mais eficácia que detectores de metais nas escolas. O que não significa que aumentar o policiamento ostensivo na rede de ensino público não seja uma ação necessária neste momento, pois infelizmente há entre nós pessoas adoecidas na sua alma que são bombas relógio como vimos nesta semana.
infelizmente, uma das causa também está em pessoas como a mariliz que se auto-proclama entendida no assunto e nem arranhou a superfície do problema
Por que as forças de segurança não monitoram e combatem esses grupos?
Descaso e falta de humanidade, pra não dizer medo ou adepto ao ódio.
Até quando?!
Mariliz.gostaria que pusesse na sua pauta,um assunto sobre cultura woke e a cultura trad wife.agradeceria muitíssimo!
Fiquei preocupado e deprimido com esse vídeo, em que buraco estamos nos afundando??
O problema são redes sociais tóxicas e as pô essas casa vez mais desestruturadas
Eu acho que vai além disso. O buraco é mais embaixo. Bem mais embaixo.
Breve correção. Não existem 12 bilhões de humanos.
Marilis, acho que você se expressou mal quando falou das visualizações do Tate.
Você disse que o vídeo foi visto por 12 bilhões de pessoas (o que é impossível num mundo com somente 8 bilhões). O correto seria dizer que os vídeos têm 12 bilhões de visualizações, o que deixa implícito que algumas pessoas viram os vídeos várias vezes.
talvez esse numero também esteja errado. O video mais assistido no TH-cam é o "Baby Shark" com 12 bilhões de visualizações em que as crianças devem levar os pais à loucura. Duvido que esse cara tenha atingido esse numero de visualizações em qualquer plataforma.
@@arlindoorlando4109, mas aí tem dois problemas. 1) Você está comparando um vídeo, com um produtor que fez vários vídeos. 2) O Tik Tok não é igual ao TH-cam. Os vídeos mais curtos são mais fáceis de serem assistidos várias vezes.
@@caioribeiro3104 Ainda mantenho minha opinião. Em uma busca rápida aparece que o video mais assistido no Tik Tok é o do Zach King com 1.1 bilhões vizualizações.
Os vídeos do cara foram vistos por 12 bilhões de pessoas ou os vídeos tiveram 12 bilhões de visualizações?!
Concordo c vc, realmente não estão olhando p o q deve ser olhado: o submundo da internet. É ali que muita coisa acontece.
A vida não vai seguir 0ara os pais das crianças e da família da professora 😢😢😢
A solução não é simples, mas passa principalmente por vigiar a internet...
Aceitem um fato inescapável, depois da pandemia ninguém saiu normal.
Concordo plenamente contigo.
Duvido que as autoridades coloquem um psicólogo em cada escola.
Não sei o que dizer😢
"Apoiar as escolas, apoiar os pais" E APOIAR OS PROFESSORES também seria importante. Existe um discurso antigo disseminado contra os professores. Esse discurso também está na base dessas ações.
Mariliz, o que me intriga nesses casos são como essa "mágoa", esse "ressentimento" no grupo desses homens brancos são catalizados para violência extrema. Acredito que há muito mais do que apenas um ressentimento de rejeição, por que se fosse verdade, as minorias que são submetidas diariamente a verdadeiras humilhações, seriam os maiores autores de ataques, o que não ocorre. Creio que um outro fenomeno ocorra para que nesses grupos o "ressentimento" se transforme em chacinas.
Quem disse que todos são homens brancos? Nos EUA esse tipo de ataque já envolveu jovens perturbados que são muçulmanos, latinos e até um homem trans! Há pessoas perturbadas em todos os grupos sociais. A questão é não dar armas a esses malucos e combater essas comunidades do esgoto da internet que promovem a violência.
Me refiro ao CASO DA CRECHE
Mariliz, muitos governantes tem medo ou preguiça de se envolver em casos assim. O medo de perder votos é muito grande, então eles vão empurrando com a barriga, porque sabem que a memória dos brasileiros é curta e o assunto logo estará esquecido.
Compartilhe ao máximo
Esta violência está diretamente ligada a impotência de não poder alcançar as "virtudes" do avatar ideal, do super-homem da ficção, que migra do cinema para o vídeogame onde o avatar tem inúmeras oportunidades de obter êxito, do super-influenciador, do tipo notório, impassível, infalível, invencível, muito desejável, muito admirado, liderança inconteste. O modo de exorcizar o avesso radical deste ideal é entregando-se a um ato suicida pela notoriedade, um suicídio social e, às vezes, também físico. Exibir uma coragem execrável, tétrica, inconcebível é uma forma de sacrificar tudo pela notoriedade, que o desequilíbrio entre fantasia e realidade do carinha ignora o caráter extremamente fugaz e extremamente autodepreciativo, autodestrutivo do resultado.
😢
O discurso de ódio, com direito a liberdade a ter armas para se proteger,,sempre armas como solução para problemas
Os medíocres insatisfeitos com sua condição vão buscar aparecer de qualquer maneira. À segurança pública falta inteligência e disposição para o trabalho, pois soube que o garoto que matou a professora foi denunciado e ficou por isso mesmo. #LeiaPedroFeroz
Mariliz eu concordo que policiamento não serve para nada. As escolas nos EUA tem polícia dentro delas. Também precisamos criar na escola alguma matéria que fale sobre esta cultura do ódio, além de responsabilizar as redes sociais por este conteúdo indevido.
Tem alguma coisa errada nesse número. O kundo todo tem 8 bilhões de pessoas, como ele pode ter sido assistido por 12 bilhões? Vai ver são 12 bilhões de visualizações e não pessoas.
Só existem 8 bilhões de pessoas vivas porr@..." ainn eu sou de Humanas". Indesculpável esse erro.
Culpa da justiça brasileira , se este cara estivesse preso pelo que já fez , estás crianças estariam vivas .
Novidade.... a esquerda não fala que ele ja foi preso quatro vezes por tentativa de homicidio qualificado e solto nas quatro veses. E aculpa é da rede e discurso de ódio. kkk
O Brasil não tem competência pra combater esses problemas do jeito certo, todo mundo quer uma solução simples e fácil pra um problema difícil, forçar a mão das empresas de redes sociais não vai resolver esse problema, eles não vão ceder aos desejos do governo se isso significar a destruição do produto que eles criaram. Um controle intenso forçado pelo estado não reduz o problema, só corrobora com as teses extremistas, fazendo com que cada vez mais os que se identificam com esses grupos façam atrocidades cada vez mais radicais e absurdas. Digamos que consigamos controlar os discursos dentro das redes sociais de massa, a única coisa que vai mudar seria que invés das discussões e encontros acontecerem nessas plataformas elas vão servir somente de porta de entrada pra redes sociais na deep web onde governo algum tem controle, só tornando cada vez mais difícil de identificar pessoas com tendências agressivas. E o Brasil não tem cérebros dispostos a trocar uma qualidade de vida e oportunidades pra criar soluções para fazer q análise dessas redes de forma a criar um sistema para filtrar os possíveis problemas e tornar o número de interações manuais plausível, primeiro porque o estado não paga bem e também esses brasileiros geralmente não são patriotas. Fazer essa análise e gestão dessas redes de forma manual é impossível.
Mariliz, como um vídeo pode ser visto por 12 bilhões de pessoas, se a população mundial é de 8 bi.?
Como assim visto por 12 bilhões de pessoas? foram vistos 12 bilhões de vezes né
Como assim vc não percebeu que foi obviamente um erro? Tanto que até vc percebeu
@@mariliz eu percebi que foi um erro, só achei graça mesmo. Talvez não devesse, considerando o assunto do vídeo.
Eu achando que a análise do caso se daria de forma mais racional, a mulher quer apagar fogo com gasolina. A questão dos incels vai muito além de uma definição torpe do que o feminismo liberal define como machismo. Eu mesmo já frequentei estes grupos e neles tem gente de todo tipo, inclusive gente de esquerda, apesar da imensa maioria ser de extrema direita por puro ressentimento das pautas da esquerda liberal que adentraram nos mais diversos nichos por puro fator mercadológico. Suas reclamações não se referem somente as mulheres, mas também a própria estrutura que é reflexo do capitalismo, desemprego, falta de oportunidade, a invisibilidade provocada pela atomização dos indivíduos e que as redes sociais amplificaram, traumas psicológicos com os pais e em muitos casos, com as mães (o que me faz pensar que talvez essa seja uma fonte da misoginia), além de que, claro, vez ou outra um psicopata patológico pode adentrar estes grupos e ter a motivação necessária. O sujeito que pratica estes atos tem um perfil de alvo, como foi o caso do Realengo e ou mesmo Elliot Rodger como vc mencionou, o próprio Elliot Rodger (autor do manifesto mencionado) tinha transtornos mentais diagnosticados e que foram noticiados na época do massacre. Enfim, colocar isso integralmente na conta do machismo é no mínimo desonesto, não dizer outra coisa, e o pior é querer englobar os red pills a essa galera, pfv, faça uma pesquisa mais séria sob a origem destes grupos e principalmente a distinção entre eles, deverias estudar o mínimo para falar com mais propriedade e não estigmatizar ainda mais.
Os ataques a escolas e o recente episódio em Blumenau seriam drasticamente reduzidos se tivéssemos no Brasil educação sexual laica, moderna e plena nas escolas. Laica, porque sem influência religiosa, baseada nas pessoas que estudam o assunto nos meios acadêmicos; moderna, porque o sexo hoje não é mais somente voltado para a procriação, mas para o prazer e plena, porque envolveria aspectos de relacionamento e comportamento sexual. Não poderia ser como os religiosos permitem, apenas uma educação sexual que explique os órgãos reprodutores e pronto, teria que ir além, muito além. Lembrando que os meios acadêmicos brasileiros seguem uma linha de repressão sexual e não querem discutir o assunto com propriedade, a maioria dos bons livros sobre sexualidade são provenientes do exterior. No Brasil, temos a Regina Navarro Lins com um bom trabalho, mas limitado a relacionamentos.
Com essa educação sexual, seria uma questão de tempo desaparecer os Incels, Mgtow e não haveria mais homens cultuando uma sexualidade recebida da sociedade e da família, que as feministas chamam de machista, mas que eu prefiro a definição de homens sem educação sexual. O próprio feminismo seria modificado, se concentrando nos direitos sociais e econômicos das mulheres, abandonando a postura antissexo que o caracteriza.
Na Suíça, por exemplo, existe educação sexual a várias décadas e nunca ouvimos falar de violência nas escolas como a existente no Brasil, não temos conhecimento também da existência de Incels e Mgtow nesse país, acredito mesmo que o feminismo antissexo não prospere por lá. A educação sexual começa no Jardim da Infância e as crianças são orientadas a se socializarem, abraçando-se. Veja, abaixo, um trecho de como a educação é promovida:
"Crianças do jardim da infância na cidade de Basileia, Suíça, receberão modelos de fábrica dos órgãos sexuais humanos numa “caixa de sexo” para lhes ensinar que “entrar em contato com partes do corpo pode dar prazer”.
O kit dos professores que darão as lições de educação sexual para crianças da escola primária usa modelos e recomenda que as crianças façam massagens umas nas outras ou se esfreguem com sacos de areia quentes, com o acompanhamento de música suave, de acordo com o jornal The Local, um jornal em inglês."
Evidente que a educação sexual é apenas um dos itens que promovem uma sociedade sem violência, os países europeus têm também uma tradição de cultuar Direitos Humanos.
De outra parte, a legislação suíça dos direitos sexuais dos adolescentes estabelece que é legal fazer sexo com pessoas cuja diferença de idade seja de apenas 3 anos, o que equivale a dizer que uma menina de 10 anos pode ter relações sexuais com um menino de 13, sendo isso perfeitamente legal. Aprovar uma lei dessas no Brasil, aliada com educação sexual nas escolas, seria de grande utilidade, pois evitaria a profusão de adolescentes grávidas que temos por aqui, uma vez que o sexo consentido seria feito com preservativos.
Atribuir ao bolsonarismo, concordo que é um tanto irresponsável, mas é também verdade que a maioria deles fazem parte do conteúdo bolsonarista em largos aspectos.
Medidas reais é necessário.
Peço desculpas antecipadamente, mas não posso concordar com a afirmação que apenas na direita encontramos esse tipo de atitudes; pelo mundo afora temos inúmeros exemplos de pessoas de esquerda, de centro, de outras que também fazem isso, fica aqui então a carinhosa sugestão de afirmar que são "pessoas do final dos tempos" que estão fazendo isso.
Eu mesmo sou de centro/direita e não faço, aliás, abomino totalmente esse tipo de ações.
De mais, fato ser assustador seu vídeo e principalmente o que está acontecendo em nosso planeta!!❤❤
Há um grupo muito suscetível a esse tipo de manipulação (e do qual faço parte parcialmente) ao qual não se está dando atenção adequada: o homem adulto autista não diagnosticado e solitário. Saí desse grupo por mera sorte ao me casar (sim foi por sorte, pois havia desistido de qualquer tentativa de relacionamento, mas ela insistiu por 1 ano e acabei aceitando). Já estamos casados há uns 5 anos. Tenho 55 anos. Ela começou uma pós em psicopedagogia, e no começo do corrente ano, ela se vira pra mim e me diz "acho q vc é autista". Correu um filme em minha mente, dando sentido a tudo q sofri em minha vida. Eu desconfiava q havia algo comigo, mas não conseguia entender. Ninguém desconfiou (sou nível 1). Sempre disfarcei minha dificuldade social através da minha inteligência e aplicação nos estudos. Nenhum professor, pediatra, neurologista (também sou epiletico), psiquiatra, psicoterapeuta, etc, desconfiaram de minha condição. Sempre vivi isolado e abandonado. Houve uma psicoterapeuta q me diagnosticou com neurose, mas após 3 anos de psicoterapia ela me disse "vc esgotou meus recursos técnicos, procure outro profissional". Ela não sabia q estava tentando curar um caso de autismo.
Entendam q uma coisa não anula a outra. A existência de grupos de culto ao ódio independentes de grupos terroristas organizados, não significa q vez ou outra, os grupos de culto não sejam usados por terroristas organizados.
Que bom que você fechou diagnóstico. Hoje em dia a medicina está muito mais preparada para os sinais de autismo! Mas há , 4, 5 décadas não. É libertador se entender né?!
@@karensouto2330 sim, com certeza.
Muito obrigada por compartilhar! Não fazia ideia.
Exatamente, como mencionei, nesses grupos, e eu estou em alguns deles, existem muitos com problemas psicológicos, inclusive com tendências suicidas, não exclusivamente pelo motivo que a dona do vídeo afirmou categoricamente (misoginia ou machismo), mas por questões estruturais inerentes a crise do capitalismo (desemprego, cobrança, falta de oportunidade e etc...), a única coisa que o vídeo fez foi chutar cachorro morto, trouxe mais uma perspectiva pessoal sem embasamento algum.
Mas vc acabou dando o nome do cara violento propagado pelo algoritmo. Eu, por exemplo, nem sabia que esse sujeito existe, agora sei e não me interessa. Quem mais ficou sabendo e talvez se interesse?
A pessoa que eu mencionei já é famosa. Existe uma diferença clara sobre o que eu estou falando
Vc diz que enxugar gelo é do que está sendo adotado mais a materialidade do foto é que não existe resposta fácil não fazer nada seria pior, a realidade é que todas as escolas do Brasil estão vulneráveis, o debate está acontecendo com o governo cobrando mais controle da internet e responsabilidade das Bigtchs.
O Tate pode ter tido 12 bilhões de views, mas não tem 12 bilhões de habitantes na Terra. Então um vídeo dele não pode ter sido visto por 12 bilhões de pessoas.
Meu Deus que gente chata. Claro que foi um erro. Quer um troféu?
São cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo. Os vídeos do Tate devem ter sido vistos 12 bi de vezes, não por 12 bi de pessoas...
Sinceramente, o Meio (e outros) optar por não divulgar assassinos demorou. Isso já é coisa discutida e entendida desde Columbine. Se Suzano não tivesse virado o único assunto por semanas, de repente, os últimos casos nem teriam ocorrido, porque esses estragados querem é holofote.
12 bilhões de acessos
12 bilhões? Deve ser força do hábito inflar estatística pra corroborar narrativa.
Os ataques vem se perpetrando contra crianças. Não foi contra gays, negros e nem mulheres. As crianças são a parcela mais vulnerável da sociedade. E até nesse momento de sucessivas tragédias seu discurso tira delas, as verdadeiras vítimas, o cerne da proteção. De novo falando em misoginia, racismo e homofobia. Tá na hora de criar um nome para o ódio às crianças
Exatamente, a criatura não vira o disco e fica nessa superficialidade colocando sempre o identarismo no centro dos acontecimentos. Típico da esquerda liberal.
Concordo! Há anos repito: quem defende os interesses das crianças? Quem empunha suas bandeiras? Elas vêm perdendo espaços, tempos e direitos e não têm voz, nem tampouco representantes.
interessante como a mariliz mudou.
em 2019 declarava frases de efeito “super inteligentes” como “socialista de iphone” pro dino.
pelos últimos vídeos parece que ela caiu na real.
fico feliz que tenha começado a entender a dinâmica das coisas.
Interessante que em 2023 tem gente que ainda não entendeu que aquele vídeo foi uma brincadeira com o então governador
Coalsack dark. Isso nao è culpa da internet isso è culpa da impunidade que estimula a violencia.tanto a impunidade com a violencia è um projeto de estado ha muito tempo aprovado no brasil. Se existisse leis penais severas tipos indonesia.arabia saudita. Catar as pessoas pensavam 3 milhoes de vezes antes de cometer crimes.isso tambem è questao de mau carater.
Como vai punir um cara que se mata?
Em muitos ataques a escolas os autores se matam ao final do ato ... não é só uma questão de impunidade, é um ideal violento de gente que quer tirar a própria vida e levar a de outros junto.
Esse caso de Blumenau parece ser um pouco diferente desse padrão, mas em ataques como o de Aracruz, Saudades e muitos nos EUA, os caras não ligam se vão morrer, ir presos ou o que seja ... eles querem mais é virar mártires
@@laschicas431 exatamente!
Marilis, especificamente ESTE CASO NADA TEM A VER COM INTERNET
Lógico que tem...
A polícia disse que não foi coordenado pelas redes. "Isolado" quer dizer que ele não anunciou, etc. Mas de algum lugar o homem tirou a ideia absurda do crime. Até os psicopatas se deixam influenciar pela sociedade.
@@pvicentina acho que ele não saiu e entrou em um lugar aleatório, deve ter sim um motivador...
Ainda é muito cedo pra saber
@@laschicas431 Além de ter acabado de acontecer, a imprensa foi orientada a não pormenorizar, para não celebrizar os assassinos e os seus atos. É importante entender que a divulgação do fato, sozinho, pode influenciar outros a imitar.
A gente fica precisando entender os motivos de uma covardia dessas, procurando imaginar algo como algum trauma do assassino. É possível que exista uma explicação menos repugnante do que ter sido aleatório. Tomara que exista.
Que vergonha para uma pessoa que se diz de esquerda não entender nada de sociologia e principalmente de não reconhecer a origem dos problemas, porque vc não ataca a raiz do problema que é o capitalismo de plataformas e o neoliberalismo que criou bilhões de pessoas solitárias e frustradas aglomeradas na sociedade sem ter mas qualquer senso de coletividade? , Sem se sentir abraçado por uma comunidade,um sindicato ou mesmo que seja região ou bairro? . Tente pensar mais profundo em vez de olhar apenas a superfície.
@@alexalex1033 poxa vc e limitado cognitivo né 🤔
@@alexalex1033 agora virou moda falar "estrutural" depois daquele livro do Asno Almeida.
Exatamente, mencionei isso lá no topo. O problema é muito mais profundo que um simples conceito torpe de machismo. A questão desses ataques tem em parte o que vc mencionou, a própria crise do capitalismo também ajuda a criar essa galera. Vez ou outra eu frequento esses grupos, não precisa nem de deep web. No Brasil existia o JPBF (Jovem Pobre Beta e Feio), onde os meninos apresentavam suas frustrações como desemprego, falta de oportunidade, tendências suicidas, traumas com mães narcisistas e abusos destas (talvez seja uma fonte da misoginia que ela menciona) e consequentemente falta de traquejo social devido as redes sociais e ao não entrosamento nas tribos locais, e claro, a falta de atenção feminina devido a questões sociais e econômicas (eles entendem que a atenção que deveriam ter das mulheres está condicionada a uma questão material dificultada pelo próprio capitalismo, o que faz com que as mulheres de maneira geral, procurem homens que detenham esse poder além de que entendem que as possibilidades de relacionamento foram amplamente reduzidas devido a uma anarquia sexual promovida pelos apps de namoro, como o Tinder, também culpam o feminismo devido a sua forma de estigmatizar os homens como violentadores e abusadores por natureza, o que os impedem de se aproximar das mulheres de maneira confortável).
A cada 2 dias temos Marilis militando pela regulação da mídia. De tédio a gente não morre, mas vira esse disco aí
Sobrou até para o calvo do campari.