Vou escrever aqui algumas coisas que você nunca vê ninguém falar: eu tenho bipolaridade tipo 2 e comorbidade com TDAH. Eu realmente não sei o que é pior: se é o estigma, se são os remédios ou se é a própria doença. Sério, o estigma é terrível. Já passei por 2 tentativas de suicídio; a última quase foi fatal. Já estive em vários médicos( consulta cara que não duram 20 minutos, ninguém fala com a gente, isso porque todos particulares (não sei como é o serviço público para isso), mas, gente, sei que o médico psiquiatra é muito importante. No entanto, na minha visão de paciente, o psiquiatra representa 30% do tratamento, enquanto minha psicóloga, que também é neuropsicóloga, está comigo há quase 10 anos (a vejo toda semana) e representa 70% do tratamento. Veja bem, as pessoas precisam falar sobre o estigma. Atualmente, estou apenas com a psicóloga, já faz quase 9 meses que estou sem os remédios. Agora, eu faço minha parte: não bebo café, não bebo álcool, pratico esportes todos os dias. Eu ainda tenho oscilações, mas estou caminhando bem só com a psicoterapia. Não aconselho você que tem bipolaridade a ficar sem os remédios; siga o seu tratamento. Essa de ficar sem remédio é uma decisão minha, mas está indo muito bem. O pior para mim é não contar para minha namorada que tenho bipolaridade, mas, no resto, sigamos em frente. Mas, por favor, gente, vamos tentar acabar com o estigma.
Maravilhosa suas explicações.
Vou escrever aqui algumas coisas que você nunca vê ninguém falar: eu tenho bipolaridade tipo 2 e comorbidade com TDAH. Eu realmente não sei o que é pior: se é o estigma, se são os remédios ou se é a própria doença. Sério, o estigma é terrível. Já passei por 2 tentativas de suicídio; a última quase foi fatal. Já estive em vários médicos( consulta cara que não duram 20 minutos, ninguém fala com a gente, isso porque todos particulares (não sei como é o serviço público para isso), mas, gente, sei que o médico psiquiatra é muito importante. No entanto, na minha visão de paciente, o psiquiatra representa 30% do tratamento, enquanto minha psicóloga, que também é neuropsicóloga, está comigo há quase 10 anos (a vejo toda semana) e representa 70% do tratamento. Veja bem, as pessoas precisam falar sobre o estigma.
Atualmente, estou apenas com a psicóloga, já faz quase 9 meses que estou sem os remédios. Agora, eu faço minha parte: não bebo café, não bebo álcool, pratico esportes todos os dias. Eu ainda tenho oscilações, mas estou caminhando bem só com a psicoterapia. Não aconselho você que tem bipolaridade a ficar sem os remédios; siga o seu tratamento. Essa de ficar sem remédio é uma decisão minha, mas está indo muito bem. O pior para mim é não contar para minha namorada que tenho bipolaridade, mas, no resto, sigamos em frente. Mas, por favor, gente, vamos tentar acabar com o estigma.
Em quanto isso eles colocam a si e a família em risco ,
As que conseguem o acompanhamento, pode ser, mais e as que não conseguem... como ficam uma burocracia e não consegue o psicólogo pelo sus...