MÃOS QUE NÃO SE ALCANÇAM - DOCUMENTÁRIO COMPLETO
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- เผยแพร่เมื่อ 9 ก.พ. 2025
- Sinopse: Mãos que não se alcançam é um documentário que resgata a história do Hospital Colônia Santo Ângelo, o primeiro leprosário do Brasil, localizado em Mogi das Cruzes. Através de depoimentos de ex-pacientes, ex-funcionários e familiares, o filme revela as marcas deixadas pela discriminação e isolamento forçado das pessoas acometidas pela hanseníase, além de refletir sobre os impactos dessas vivências nas vidas dos entrevistados até hoje. Com uma abordagem íntima e sensível, o documentário denuncia também o atual abandono do complexo, que, apesar de sua importância histórica, segue negligenciado, sem cuidados e com grande parte de suas construções deterioradas. O filme busca devolver a humanidade a essas pessoas e trazer à tona uma memória esquecida, convidando o espectador a refletir sobre um capítulo sombrio da história do país.
FICHA TÉCNICA
APOIO:
Camucá
Sebo de Vela
Padaria Leal
COLABORAÇÃO:
Suricá
Sala 7
ENTREVISTADOS:
Maria Aparecida da Silva de Oliveira
José Antônio Abílio Marques de Oliveira
Dalva Aparecida da Cruz
Elizabete de Jesus Barros
Mônica Pereira Coelho
Raquel Caroline Rondon
DIREÇÃO:
Duda Carneiro
CO- DIREÇÃO:
João Miranda Nascimento
PRODUÇÃO:
Bernardo de Paula Douahy
Isabelle Escanhuela
ASS. PRODUÇÃO:
Caio Edson
ORIENTAÇÃO DE PRODUÇÃO:
Rafael Miani
ROTEIRO:
Bernardo de Paula Douahy
Carolina Borges
Duda Carneiro
PRODUÇÃO EXECUTIVA:
Barbara Brito
Caio Edson
Bernardo de Paula Douahy
ORIENTAÇÃO DE PRODUÇÃO EXECUTIVA:
Leti Nogueira
DIREÇÃO DE IMAGEM:
Carolina Borges
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Jozsef Mikael
DESIGN:
Jean Stolemberger
ENTREVISTAS POR:
Bernardo de Paula Douahy
Duda Carneiro
COORDENAÇÃO DE PÓS PRODUÇÃO:
Bernardo de Paula Douahy
Duda Carneiro
DECUPAGEM:
Giovana Costa
João Gilberto
Jozsef Mikael
MONTAGEM:
João Gilberto
Giovana Costa
Duda Carneiro
FINALIZAÇÃO:
Giovana Costa
Duda Carneiro
MOTION DESIGN/VINHETA DE ABERTURA:
Nicolas Cybis
COLORIZAÇÃO:
João Ricardo
Carolina Borges
CRÉDITOS:
Carolina Borges
MAKING OF:
Bernardo Fernandes
Giovana Costa
João Gilberto
Lívia Molina
Parabéns a Todos! Lindo trabalho! Que importante pra nossa cidade!
Hospital Dr Arnaldo sempre fará parte da minha vida e da minha história. Meu pai, juntamente com meu avô e mais 2 irmãos foram tirados da sociedade e internados lá. Meu pai tinha 12 anos de idade. Meu tio foi enterrado naquele cemitério abandonado. Meu outro tio fugiu, mas acabou tendo que se tratar no Hospital de Pirapitingui. Meu pai foi criado por freiras que tomavam conta do hospital em uma certa época. Meu pai quando já na fase adulta começou a aprender enfermagem pra cuidar dos outros pacientes. Meu pai foi uma das pessoas que no momento de dor por causa da doença, colocou o cotovelo dentro de uma panela de água fervente para ver se passava a dor.
Meu pai conheceu a primeira esposa que era paciente e professora do Dr Arnaldo, que veio a falecer com problemas renais de tanta medicação que tomou. Meu pai foi morar fora do Dr Arnaldo, teve filhos e continuava trabalhando como Auxiliar de Enfermagem. Meu pai separou da segunda esposa e conheceu uma terceira que também era paciente do Arnaldo. Juntos, retornaram para o Dr Arnaldo e consigo seus três filhos: eu e mais 2 irmãs. Aos 4 anos de idade, fui morar no Dr Arnaldo e conheci vários pacientes que moravam nas colônias, nos carvilles, internados nos hospitais. Cresci sem medo, cresci tratando cada pessoa sem reparar em.seus defeitos físicos ou suas limitações. Morei no Dr Arnaldo até os meus 39 anos, hoje tenho 40. Minha mãe ainda mora no Arnaldo. Eu amo aquele lugar e fico triste de ver casas que antes eram ocupadas, cair em.ruinas. Famílias que fizeram tanto por seus entes queridos sendo ameaçados de despejo, e com isso mais casas se tornarão ruínas e com elas a história ficar no esquecimento.
Que venham a surgir mais trabalhos assim, para que tudo aquilo que um dia foi real, não se torne apenas fantasia.
Parabéns!
Parabéns pelo belo e importante trabalho de resgate de uma história de dor, segregação, abusos, mas também de força e coragem que não pode ser relegada ao esquecimento.
Sensacional.
Excelente documentário! Parabéns pelo brilhante trabalho! ❤
O ideal seria que a população se mobilizasse para que essas pessoas não fossem despejadas. Já sofreram tanto preconceito! Muito triste e desumano! A vida deles tá aí. Deveria sim ser preservado pois esse local faz parte da História mogiana e são vidas e todas elas importam!!😢
Em tudo existe um propósito através da injustiça com os agregados e pacientes a voz é concedida a muitos que foram calados todos esses anos e hoje podem expressar oque há anos foram roubados, de seus familiares e principalmente emocionalmente!
Tive a oportunidade de morar com meus tios nesse lugar porém já em um cenário melhorado mas as lembranças desses moradores como as dos meus tios eram como histórias que nos fazia rir mas tbm chorar pelo impacto dos acontecimentos eles são exemplos de resistência e força... parabéns pelo trabalho...
👏👏👏 que obra!!
arte pura. filme maravilhoso
sucesso pra vcs 🫶🫶
Histórias que devem ser lembradas. Pessoas que não mereceram tanto sofrimento, e não merecem o de agora (despejo), deveriam somente curtir a vida, realmente. Parabéns pelo belíssimo documentário e pela iniciativa. Trabalhos assim nos ajudam a não esquecer e fazer justiça. Agradeço a partilha!
🎉
Finalmente saiu! Esse trabalho é muito importante é vai impactar a história da cidade
Trabalhei no Arnaldo, na época havia lugares terríveis , como as celas em que os hansenianos eram colocados enjaulados.
De fato um trabalho extraordinário de conservação da memória coletiva de toda uma população marginalizada e apagada. Parabens pela ótima produção!
Trabalho incrível! Muito bem produzido e soma demais pra cultura e história da cidade
Parabéns pelo trabalho
Parabéns pelo trabalho