Boa tarde, professor. Muito grata por essas aulas. Elas esclarecem tanto, você nem imagina. Fiz teologia e ciência da Religião na Puc/SP e ainda eu não conseguia essa clareza. Agora clareou. 👏👏👏👏👏
Professor, existe um fenômeno atestado pela ciência chamado de precognição, só isso já basta pra provar o mundo espiritual. Outra coisa, professor, acreditar que por coincidência o acaso criou a vagina, depois num golpe de sorte o pênis, podendo assim a vida existir, é forçar a barra! A Bíblia diz que o que vemos, vem do que não vemos. E eu acho que Deuteronômio 29.29 resume tudo. No dia que a ciência provar a cadeia de nutrição do primeiro mamífero: de célula a primeira mamada, eu me torno ateu.
Bom dia, professor. A designação "Live/Aula" se faz justa e verdadeira. O uso de dois vocábulos, didaticamente repetidos, permitiram a este analfabeto dirimir questões que, até então, mostravam dificuldades intransponíveis. Paraéns e muitíssimo obrigado.
Simplesmente excelente. Precisamos de mais vídeos como esse na web p esclarecer e combater o projeto de poder fundamentalista que está em curso nesse país.
Como diz Harari em seu livro Nexus, quem escolhe os seres humanos mais sábios e com base em quais critérios e será que chegaram a um consenso para decidir o que incluir no livro sagrado? Excelente aula prof@AndreLeonardoChevitarese
Parabéns professor pela sequência no Evangelho de João.Há trinta anos,ministei um estudo sobre o Evangelho e a época achava que sabia,se não tudo,quase tudo sobre este escrito; hoje trinta anos passados e centenas,entre artigos acadêmicos e livros (técnicos)lidos e estudados, cheguei a conclusão socrática.Parabéns pela divulgação do conhecimento científico dessas áreas das humanidades ao mundo lusófano !
Sempre uma Aula Magna! Obrigado pela generosidade de compartilhar um pouquinho do imenso conhecimento adquirido em uma vida! Forte Abraço Professor Chevita.
Parabéns, professor Chevitarese. Sou novo por aqui, mas sinto prazer em ouvir um professor que fala com tanta propriedade. Com certeza irei me inscrever em seu curso acerca do quarto evangelho. Tenho minhas considerações sobre as "intenções" desse evangelho, mas com certeza irei aprender muito mais com alguém que tem um compromisso com a ciência e não com as "invenções doutrinárias", com o objetivo da "conquista do poder". Bom final de semana, professor!
Boa tarde, professor. É algo realmente instigante refletir sobre como, dentro de um contexto judaico, foi ganhando força de maneira tão expressiva a crença de que um homem era o próprio Deus... Tendo em vista que, para os judeus, Deus é um ser único, transcendente, indivisível e o primeiro e segundo mandamentos proíbem qualquer idolatria além desse Deus. Sob a perspectiva histórica de que esse Jesus era um homem natural - apesar de ter pregações impactantes - ou seja, ninguém naquela comunidade viu ele operar milagres, feitos sobrenaturais, que o credenciariam, inequivocamente, como um ser divino, numa acepção explícita: ressuscitado mortos, andado sobre águas, parado tempestades, curado enfermos e multiplicado alimentos. (isto é, não considerando uma possível interpretação de uma divinização por ser um homem muito sábio e espiritualizado em quem Deus habitava). Mesmo assim, sendo tão somente um ser humano, tomando como base uma primeira impressão de textos bíblicos, como Evangelhos e Cartas Paulinas, ele já era considerado Deus por aquela comunidade. A consolidação em dogmas oficiais nos concílios, séculos depois, se não estou errado, confirma uma crença que já era bastante corrente, ainda que houvesse controvérsias, dirimidas, posteriormente, nesses concílios. Tomando como verdadeiro que o cristianismo de fato começa na Palestina/Judeia, realmente é algo impressionante, e muito disruptivo, que uma comunidade de judeus passou a considerar um homem como Deus, violando um preceito fundamental da ortodoxia do judaísmo referente ao consolidado monoteísmo absoluto (sem a ideia de duas - ou três - pessoas divinas que consistem em um só Deus). Um homem comum, de carne e osso, ser o próprio Deus, e o próprio Deus dos judeus ser *crucificado* e humilhado pelos romanos, parece tão impensável a partir da religião judaica que, como falei, realmente é impressionante que essa nova religião tenha ganhado tração, escala, tenha ganhado cada vez mais seguidores a partir de dentro do território judeu. Ps: acho que essa perspectiva de dificuldade da emergência, dentro da comunidade judaica, de uma religião que diviniza um homem, acaba sendo um ponto de partida para alguns advogarem a tese, creio que marginal e, creio tbm, da qual o sr. rejeita como tolice, de que o Novo Testamento seria uma elaboração de não judeus, ao qual deu-se a autoria a judeus, ou à pessoas que teriam estado naquele região, para formar cristãos a partir de não judeus, o que explicaria pq não se veria - em sendo verdade - sinais históricos, para além da bíblia, ou arqueológicos, de comunidades cristãs naquela região dos judeus no primeiro século. Não estou dizendo que concordo com isso, apenas compartilhando o que entendi dessa interpretação que parece destoar do atual consenso. E, desculpe-me, se fui redundante, prolixo ou ignorante histórico em algum momento.
Se pensarmos à luz de um tempo sincrônico, onde coexistem inúmeras experiências judaicas e judaicas-cristãs e considerarmos a especificidade da dimensão divina de Jesus como sendo uma construção de uma comunidade marginal, o caminho da explicação histórica se torna bem mais interessante. Pensa na possibilidade de se inscrever no curso sobre João que eu irei abrir amanhã. Poderemos discutir essas suas questões com muito mais profundidade.
Gostei muito do quadro "reagindo ao senso comum: os comentários que recebo." Uma pena, André! a IGNORÂNCIA destilada por esses grupos não merecem seus preciosos e ricos comentários. 😢...."pérolas aos porcos", como diz o adágio popular! Os comentários dos Grupo 1 já dizem que é inútil responder a tais absurdos!
Esse texto de João não é uma interpolação posterior? E não é uma adaptação de trechos de Provérbios que se referiam a Sabedoria de Deus e Torah? Além disso, em Felipo não parece defender uma tese semelhante aos atuais TJs onde Jesus seria um ser criado, mas poderoso, como um Arcanjo, que desceu para fazer a vontade de Deus enquanto em João já fala claramente que ele era igual a Jeová e incriado?
Nunca ponderei que as passagens de Filipenses e João fossem iguais. Enfatizei que elas abriram linhas teológicas que foram amplamente desenvolvidas nos séculos II em diante. Quanto ao prólogo joanino ser uma interpolação posterior, não acompanho essa análise.
Se, com tantas referências, alguns sustentam que Jesus histórico não existiu, então como eles justificam a existência de Sócrates, Aristóteles e outros mais? Talvez eu esteja pensando de forma meio boba, mas será que não há uma possibilidade de Jesus histórico, mesmo nascido num lugar simples, sem escolarização, muito pobre, ter sido um superdotado, com altas habilidades, um autodidata, assim como existem pessoas geniais nos nossos tempos, e ter aprendido a ler, a escrever, e a carpir sozinho? Por favor, peço desculpas se a minha pergunta é boba.
Alguma coisa extraordinária viram Jesus fazer, pois do contrário, ele seria mais um profeta, as lideranças da época não fariam dele DEUS, ou melhor, as lideranças escolheriam alguém de confiança deles para ser DEUS.
Depende do que vc quer falar com “assim”. Não é preciso acreditar que literalmente tudo que esta escrita foi literalmente dito historicamente e no mesmo contexto de como está escrito. Nem os milagres precisam ser obrigatoriamente acreditados de forma literal como está escrito. Alguns padres levam mais em consideração a literalidade que outros, e tudo bem. Visto que há no catolicismo a crença da inspiração do NT, msm que determinado ensinamento não tenha sido dito literalmente, ele ainda tem validade pela forma como foi introduzido
Excelente reflexão 😊
Boa tarde, professor. Muito grata por essas aulas. Elas esclarecem tanto, você nem imagina. Fiz teologia e ciência da Religião na Puc/SP e ainda eu não conseguia essa clareza. Agora clareou. 👏👏👏👏👏
Fico muito f luz em saber que agora “clareou”.
Professor, existe um fenômeno atestado pela ciência chamado de precognição, só isso já basta pra provar o mundo espiritual. Outra coisa, professor, acreditar que por coincidência o acaso criou a vagina, depois num golpe de sorte o pênis, podendo assim a vida existir, é forçar a barra! A Bíblia diz que o que vemos, vem do que não vemos. E eu acho que Deuteronômio 29.29 resume tudo. No dia que a ciência provar a cadeia de nutrição do primeiro mamífero: de célula a primeira mamada, eu me torno ateu.
Bom dia, professor. A designação "Live/Aula" se faz justa e verdadeira. O uso de dois vocábulos, didaticamente repetidos, permitiram a este analfabeto dirimir questões que, até então, mostravam dificuldades intransponíveis. Paraéns e muitíssimo obrigado.
Fico feliz em saber disso, Manoel
@AndreLeonardoChevitarese ❤
❤❤❤
Show!!!
Simplesmente excelente. Precisamos de mais vídeos como esse na web p esclarecer e combater o projeto de poder fundamentalista que está em curso nesse país.
Estou plenamente de acordo contigo
Esses dois hinos são muito fortes.
Gratidão ❤❤❤
Boa tarde professor saúde e paz pra todos os seus familiares Horácio porteiro em Santos Sp
Como diz Harari em seu livro Nexus, quem escolhe os seres humanos mais sábios e com base em quais critérios e será que chegaram a um consenso para decidir o que incluir no livro sagrado? Excelente aula prof@AndreLeonardoChevitarese
Muito obrigado, Célia
Parabéns professor pela sequência no Evangelho de João.Há trinta anos,ministei um estudo sobre o Evangelho e a época achava que sabia,se não tudo,quase tudo sobre este escrito; hoje trinta anos passados e centenas,entre artigos acadêmicos e livros (técnicos)lidos e estudados, cheguei a conclusão socrática.Parabéns pela divulgação do conhecimento científico dessas áreas das humanidades ao mundo lusófano !
Muito obrigado pelas suas palavras tão generosas.
Um abraço fraterno
Sempre uma Aula Magna! Obrigado pela generosidade de compartilhar um pouquinho do imenso conhecimento adquirido em uma vida! Forte Abraço Professor Chevita.
Boa tarde! Dá -lhe Chevita!
É Campeão! Parabens, prof. Campeão de tudo em 2024. Muita emoção 🔥🔥🔥
Valeu!
Professor, sinto como se estivesse no IFCS tendo aula de História Antiga em 1998. Até porque estive. Um abraço.
Um abraço fraterno, Hugo
Parabéns, professor Chevitarese. Sou novo por aqui, mas sinto prazer em ouvir um professor que fala com tanta propriedade. Com certeza irei me inscrever em seu curso acerca do quarto evangelho. Tenho minhas considerações sobre as "intenções" desse evangelho, mas com certeza irei aprender muito mais com alguém que tem um compromisso com a ciência e não com as "invenções doutrinárias", com o objetivo da "conquista do poder". Bom final de semana, professor!
Parabéns professor, amei demais.
Boa noite professor, não tenho bíblia, pode me indicar alguma ? Por favor! Grato.
Eu utilizo a tradução do Frederico Lourenço
Boa tarde muito boa live sou cristão gostaria de uma ajuda como devo ler o Novo Testamento em qual ordem cronológica
Sylvio, tenho boas lives respondendo essa sua questão.
Sr. Professor, poder-se-á dizer que cada um dos quatro evangelhos canónicos é um conjunto de sucessivas interpolações?
Eu não diria isso, Joaquim Ferreira.
De facto, nem eu sei se a humanidade estará cá daqui a mil anos.
Do jeito que o mundo, não dá para arriscar nem um ano sequer.
Boa tarde, professor. É algo realmente instigante refletir sobre como, dentro de um contexto judaico, foi ganhando força de maneira tão expressiva a crença de que um homem era o próprio Deus... Tendo em vista que, para os judeus, Deus é um ser único, transcendente, indivisível e o primeiro e segundo mandamentos proíbem qualquer idolatria além desse Deus.
Sob a perspectiva histórica de que esse Jesus era um homem natural - apesar de ter pregações impactantes - ou seja, ninguém naquela comunidade viu ele operar milagres, feitos sobrenaturais, que o credenciariam, inequivocamente, como um ser divino, numa acepção explícita: ressuscitado mortos, andado sobre águas, parado tempestades, curado enfermos e multiplicado alimentos. (isto é, não considerando uma possível interpretação de uma divinização por ser um homem muito sábio e espiritualizado em quem Deus habitava).
Mesmo assim, sendo tão somente um ser humano, tomando como base uma primeira impressão de textos bíblicos, como Evangelhos e Cartas Paulinas, ele já era considerado Deus por aquela comunidade. A consolidação em dogmas oficiais nos concílios, séculos depois, se não estou errado, confirma uma crença que já era bastante corrente, ainda que houvesse controvérsias, dirimidas, posteriormente, nesses concílios.
Tomando como verdadeiro que o cristianismo de fato começa na Palestina/Judeia, realmente é algo impressionante, e muito disruptivo, que uma comunidade de judeus passou a considerar um homem como Deus, violando um preceito fundamental da ortodoxia do judaísmo referente ao consolidado monoteísmo absoluto (sem a ideia de duas - ou três - pessoas divinas que consistem em um só Deus).
Um homem comum, de carne e osso, ser o próprio Deus, e o próprio Deus dos judeus ser *crucificado* e humilhado pelos romanos, parece tão impensável a partir da religião judaica que, como falei, realmente é impressionante que essa nova religião tenha ganhado tração, escala, tenha ganhado cada vez mais seguidores a partir de dentro do território judeu.
Ps: acho que essa perspectiva de dificuldade da emergência, dentro da comunidade judaica, de uma religião que diviniza um homem, acaba sendo um ponto de partida para alguns advogarem a tese, creio que marginal e, creio tbm, da qual o sr. rejeita como tolice, de que o Novo Testamento seria uma elaboração de não judeus, ao qual deu-se a autoria a judeus, ou à pessoas que teriam estado naquele região, para formar cristãos a partir de não judeus, o que explicaria pq não se veria - em sendo verdade - sinais históricos, para além da bíblia, ou arqueológicos, de comunidades cristãs naquela região dos judeus no primeiro século. Não estou dizendo que concordo com isso, apenas compartilhando o que entendi dessa interpretação que parece destoar do atual consenso. E, desculpe-me, se fui redundante, prolixo ou ignorante histórico em algum momento.
Se pensarmos à luz de um tempo sincrônico, onde coexistem inúmeras experiências judaicas e judaicas-cristãs e considerarmos a especificidade da dimensão divina de Jesus como sendo uma construção de uma comunidade marginal, o caminho da explicação histórica se torna bem mais interessante.
Pensa na possibilidade de se inscrever no curso sobre João que eu irei abrir amanhã. Poderemos discutir essas suas questões com muito mais profundidade.
Obrigado pela resposta, professor! @@AndreLeonardoChevitarese
Gostei muito do quadro "reagindo ao senso comum: os comentários que recebo." Uma pena, André!
a IGNORÂNCIA destilada por esses grupos não merecem seus preciosos e ricos comentários. 😢...."pérolas aos porcos", como diz o adágio popular! Os comentários dos Grupo 1 já dizem que é inútil responder a tais absurdos!
Agradeço as suas observações. Essa live tinha mais o intuito de fortalecer o meu público que muitas vezes é alvo desse tipo de gente.
Esse texto de João não é uma interpolação posterior? E não é uma adaptação de trechos de Provérbios que se referiam a Sabedoria de Deus e Torah?
Além disso, em Felipo não parece defender uma tese semelhante aos atuais TJs onde Jesus seria um ser criado, mas poderoso, como um Arcanjo, que desceu para fazer a vontade de Deus enquanto em João já fala claramente que ele era igual a Jeová e incriado?
Nunca ponderei que as passagens de Filipenses e João fossem iguais. Enfatizei que elas abriram linhas teológicas que foram amplamente desenvolvidas nos séculos II em diante.
Quanto ao prólogo joanino ser uma interpolação posterior, não acompanho essa análise.
Se, com tantas referências, alguns sustentam que Jesus histórico não existiu, então como eles justificam a existência de Sócrates, Aristóteles e outros mais?
Talvez eu esteja pensando de forma meio boba, mas será que não há uma possibilidade de Jesus histórico, mesmo nascido num lugar simples, sem escolarização, muito pobre, ter sido um superdotado, com altas habilidades, um autodidata, assim como existem pessoas geniais nos nossos tempos, e ter aprendido a ler, a escrever, e a carpir sozinho?
Por favor, peço desculpas se a minha pergunta é boba.
Jesus não precisaria ser superdotado para ser quem ele foi. Se seguirmos por essa sua hipótese, cairíamos no campo do mito.
Entendi professor! Não havia pensado na questão do mito. Valeu!
Alvos fáceis dos padres da igreja?
Alguma coisa extraordinária viram Jesus fazer, pois do contrário, ele seria mais um profeta, as lideranças da época não fariam dele DEUS, ou melhor, as lideranças escolheriam alguém de confiança deles para ser DEUS.
Será que os padres católicos, bem no seu íntimo, acreditam que, tudo o que Jesus disse, fez e lhe aconteceu, segundo os evangelhos, foi mesmo assim?
Depende do que vc quer falar com “assim”. Não é preciso acreditar que literalmente tudo que esta escrita foi literalmente dito historicamente e no mesmo contexto de como está escrito. Nem os milagres precisam ser obrigatoriamente acreditados de forma literal como está escrito. Alguns padres levam mais em consideração a literalidade que outros, e tudo bem. Visto que há no catolicismo a crença da inspiração do NT, msm que determinado ensinamento não tenha sido dito literalmente, ele ainda tem validade pela forma como foi introduzido