Caro Marco, entendi curioso teres notado um brasileiro a ensinar algo de português (nosso idioma) a uma belga. Aqui em casa (São Paulo) temos a dificuldade citada, de mudanças com as caixas de livros, e até de onde os armazenar após as mudanças (os espaços sempre parecem maiores quando vazios...). Já fizemos e refizemos várias vezes o inventário deles (ainda não chegamos ao milhar, apenas na casa de centenas), mas depois de algum tempo, com as novas aquisições, lá ficamos novamente algo 'perdidos'. E minha irmã também tem muitos livros, mas o armário onde ela os guardava, por um acidente, foi molhado pela chuva, o que colou as páginas de vários dos exemplares- grande perda!
Costumava ler num Kindle mas no primeiro dia em que nos mudámos para Tuga se avariou! Desde então tenho lido ainda em forma digital contudo leio no meu telemóvel, hoje em dia o tamanho dos ecrãs dão para ler sem qualquer problema.
Lembro-me de há uns bons anos ter levado para a praia alguns livros comprados numa Feira do Livro lá perto. A experiência não foi agradável, por dois motivos. Um deles pelo facto de não me conformar com a posição em que estou na toalha. Ora me viro para um lado, ora me viro para o outro, ora me sento na toalha e logo me sinto dorida das costas. Enfim, sou esquisita. O outro factor tem que ver, evidentemente, com a areia que o vento sopra e se mete em todo o lado. Acho que não há muita gente que goste de levar areia para casa. Curiosamente, nunca me aconteceu molhar um livro na praia, mas já me aconteceu (dado que sou gulosa) juntar no mesmo saco da praia algo com chocolate, supostamente bem acondicionado, com um livro, o qual ficou apetitoso, enquanto que eu fiquei sobejamente frustrada. No que toca a acumular livros, pertenço manifestamente à equipa dos "hoarders". E é curioso que a minha panca é para livros de não-ficção que passa por manuais escolares e gramáticas noutras línguas, bem como por livros técnicos sobre diferentes áreas do saber. Depois, tenho ainda uma particular obsessão pela obtenção de livros em Esperanto, sejam eles de ficção ou não, sejam eles de literatura traduzida ou original. Tenho sempre receio de não poder vir a ter acesso um dia àquilo que vai escasseando e me faz tão bem. Às vezes, sinto-me como "a rapariga que roubava livros" do Markus Zusak, até porque muitos livros também em Esperanto foram queimados nessa terrível época da qual não estamos assim tão longe. Depois, há a consciência para aquilo que é a pouca tiragem de certos livros em áreas que são do nosso interesse e, se formos actualmente a uma loja online de uma Wook, por exemplo, vemos que os mesmos estão "esgotados ou indisponíveis".
![«Hoje em dia» é erro? [Repetição]](http://i.ytimg.com/vi/zg6-glfgh3s/mqdefault.jpg)
![«Hoje em dia» é erro? [Repetição]](/img/tr.png)
Caro Marco, entendi curioso teres notado um brasileiro a ensinar algo de português (nosso idioma) a uma belga. Aqui em casa (São Paulo) temos a dificuldade citada, de mudanças com as caixas de livros, e até de onde os armazenar após as mudanças (os espaços sempre parecem maiores quando vazios...). Já fizemos e refizemos várias vezes o inventário deles (ainda não chegamos ao milhar, apenas na casa de centenas), mas depois de algum tempo, com as novas aquisições, lá ficamos novamente algo 'perdidos'. E minha irmã também tem muitos livros, mas o armário onde ela os guardava, por um acidente, foi molhado pela chuva, o que colou as páginas de vários dos exemplares- grande perda!
O peso dos livros chama-se cultura. Peso prazeroso.
Os livros digital resolvem a questão! Mas, ainda não tenho um tablet ou Kindle para isso.
Costumava ler num Kindle mas no primeiro dia em que nos mudámos para Tuga se avariou! Desde então tenho lido ainda em forma digital contudo leio no meu telemóvel, hoje em dia o tamanho dos ecrãs dão para ler sem qualquer problema.
Lembro-me de há uns bons anos ter levado para a praia alguns livros comprados numa Feira do Livro lá perto. A experiência não foi agradável, por dois motivos. Um deles pelo facto de não me conformar com a posição em que estou na toalha. Ora me viro para um lado, ora me viro para o outro, ora me sento na toalha e logo me sinto dorida das costas. Enfim, sou esquisita. O outro factor tem que ver, evidentemente, com a areia que o vento sopra e se mete em todo o lado. Acho que não há muita gente que goste de levar areia para casa. Curiosamente, nunca me aconteceu molhar um livro na praia, mas já me aconteceu (dado que sou gulosa) juntar no mesmo saco da praia algo com chocolate, supostamente bem acondicionado, com um livro, o qual ficou apetitoso, enquanto que eu fiquei sobejamente frustrada.
No que toca a acumular livros, pertenço manifestamente à equipa dos "hoarders". E é curioso que a minha panca é para livros de não-ficção que passa por manuais escolares e gramáticas noutras línguas, bem como por livros técnicos sobre diferentes áreas do saber. Depois, tenho ainda uma particular obsessão pela obtenção de livros em Esperanto, sejam eles de ficção ou não, sejam eles de literatura traduzida ou original. Tenho sempre receio de não poder vir a ter acesso um dia àquilo que vai escasseando e me faz tão bem. Às vezes, sinto-me como "a rapariga que roubava livros" do Markus Zusak, até porque muitos livros também em Esperanto foram queimados nessa terrível época da qual não estamos assim tão longe. Depois, há a consciência para aquilo que é a pouca tiragem de certos livros em áreas que são do nosso interesse e, se formos actualmente a uma loja online de uma Wook, por exemplo, vemos que os mesmos estão "esgotados ou indisponíveis".
Muito obrigado por este comentário! :-)
conservo mais livros que não li do que livros que li