Emo nem é gente! Fazem música pra homem frouxo e corno! Só a custa de muito jabá de gravadora pra essa desgraça de estilo ter feito tanto sucesso aqui no Brasil!
Lisciel, concordo contigo 101%. Eu trabalhei e estagiei num estúdio em Washington DC até resolver mudar de carreira. Agora faço mais como hobista, embora as vezes apareçe uns clientes e um dindin rsrsrsrsrsrsr. Me lembro de duas coisas absolutamente importantes que faz toda a diferença. Mesmo quando eu faazia uns trampos de freela em outros estudios eu sempre notei a mesma coisa. - Atitude. Os caras lá fora não são pau mole, não tem medo de experimentar técnicas e táticas diferentes. Não existe bundamolice lá. Se o cara vai tocar, ele tira o leite da pedra tanto da performance quanto do equipamento. Eles não se preocupam muito com referencias, o foco é no som que eles estão fazendo. Os técnicos, donos de estudio e produtores não se intimidam com o trabalho e sempre se nivelam por cima, nunca pelo mais ou menos aceitável. Cansei de ver microfonaçoes e microfones bem fora da curva pra fazer a coisa soar diferente. Sem medo de experimentar ou errar. É tudo atitude. Eu voltei para o Brasil em 2003 e logo que cheguei fui visitar alguns estúdios pra saber "qual éra a onda", decepção! Tudo cheio de regras e cheio de técnicas repetitivas, quanto mais fácil melhor. O importante é ficar limpinho e certinho. É igual rock & roll com a voz do vocalista mais "dentro" do mix. Não pode. "Tem que valorizar a voz." Porra, tem que valorizar tudo, se é rock, tem que arregaçar mesmo. "Ah...mais assim meu som não vai tocar ná rádio". Quanta bundamolice!!!! Por isso a maioria do que fazemos aqui é tudo páu mole. Parabéns pra quem tenta sair dessa bundamolice.
@@JoaoBaixo1 Parece que é assim por aqui né ? Os ''artistas'' entregam seu talento na mão dos produtores e ai acaba ficando aquela coisa caricata, vendavel etc. Triste
@@dragonnight8412 Cara nem fala! Outro dia vi uma comparação de um maluco que cantava uma merda ai de trap, na musica era uma coisa ai um video do cara falando parecia o pato donald KKKKK Nessa hora eu ate brinquei, p0rra até eu posso ser cantor hoje em dia !
Tem um episódio do podcast Recording Studio Rockstars com o Brendan Duffey e ele conta como foi a reação dele ao ver a produção/mix dos álbuns do CPM22 com o Rick Bonadio. Zero preocupação com timbre, vibe, qualidade excepcional. Era gravar, deixar passável e prensar. Quando o produtor (talvez) mais influente do mainstream tem essa linha de pensamento você vê o buraco que a gente tá.
E além do mais brother, o CPEMO22 nunca foi uma banda de rock de verdade e nem a própria porra da bandinha emo escrota sempre quis soar limpinha e simpática para um público bundão e idiota.
Tem uma live com ele tbm para o canal quantize audio que ele fala que chegou aqui e ficou assustado porque lá nos EUA eles demoravam 4 meses para gravar e aqui no Brasil era td feito em 3 semanas
Peça para que uma rádio AM toque algumas faixas de mamonas assassinas para ver o desastre, ou execute em algum sistema com falante Mono. Zero cuidados com fase entre os canais kkkkkk.
Esse negocio do punch é uma aula, aprendi muito com essa dica sua. Eu mixo bandolim, violão percussão com essa ideia, bossa jazz e coisas leves. No começo a galera estranha um pouco por não estar acostumada, mas depois percebe que o disco delas soa melhor do que um disco mais comportado
Vi esse video por acaso e achei interessante, mas vou aproveitar e fazer meu comentário. Primeiro é óbvio que que a sonoridade deles é melhor, pois ao contrário do que muitos pensam, os "gringos" esbanjam criatividade no estúdio e mesmo tendo acesso ao que tem de mais caro e sofisticado no mundo eles não tem medo de pegar um microfone de 20 dolares e usar se acham adequado. Pra entender produção musical na America e preciso entender o seu processo. Por ex, uma casa. Pensem que gravar um track é como construir uma casa, e dai pergunto: Vcs sabem como os gringos constroem uma casa? É igual a nós? a resposta é NÃO. Eles usam outros materiais, outras técnicas, pensam as diversas etapas de forma diferente, para no fim ter o resultado que querem. O "processo" é o que faz a diferença. É como usar o mesmo material para tentar imitar o destilado escocês ou o vinho Espanhol. Você pode ter a mesmas ferramentas mas pensa diferente e esses detalhes todos, somados, no final fazem uma grande diferença. Dai eu pergunto porquê as mix de rock Brasileira tem que ser iguais as americanas? Não deveriam. Acho que a busca pela sonoridade passa por sua identidade. Eu concordo que os gringos nesse sentido estão (ainda) muito na frente, mas acho também que os discos Brasileiros tem evoluído muito e as produções estão cada vez melhores e buscando uma identidade unicamente Brasileira. Resumindo: O lance é aprender com os outros e se desenvolver para criar sua própria identidade. ALOHA!
POR FALAR EM BOSSA NOVA GALERA, sugiro que escutem Dom Um Romao, o album "Hotmosphere" em 1977, gravado na gringa. Inclusive ele foi um dos bateristas do album "wave" de 1967 de Tom Jobim. Um cara muito influente no inicia da bossa nova. Lembra muito a diferença de produção dos dois primeiros álbuns de Tom Jobim em relação aos demais. Assunto muito importante pra se discutir.
Mano, você é amigo da música... Tenho um amigo do samba inclusive me deu aulas mas gosto de rock, ele disse: mano falta pressão, demorei para entender isso relacionado ao instrumento mesmo, mas velho, mudou minha vida...
Um dos vídeos fundamentais do canal do Lisciel. Sobre a época 80, sempre pensei que existia algo estranho, mas não sabia o que era, afinal não sou do áudio, sou só músico. Parecia que todas as gravações tinham um instrumental midi (aqueles de karaoke ou de um teclado casio antigo). Muito esquisito.
O Lobão disse certa vez, que as rádios mandavam alterar o som das bandas dos anos 80 e por isso ficava ruim. Eu acho que é amadorismo mesmo. Tanto das bandas quanto da equipe de produção. Quando eu ouvia Alice Chains e na sequência ouvia Raimundos, parecia que eu havia trocado a equalização ou até mesmo o aparelho de som inteiro. Eu leigo nos anos 90 já percebia isso. O som da bateria do Jamiroquai por exemplo, é muito mais rock que do Barão vermelho e de várias bandas brasileiras. Parabéns pelo vídeo. Muito esclarecedor.
Tem um relato do casa das máquinas muito bom, na qual o som sempre ficava uma bosta.... até q a gravadora trouxe um engenheiro gringo que trabalhava com o pink Floyd. Daí o cara chegou e mudou tudo com as ferramentas que tinha pra dar um jeito. Os técnicos brazucas nunca tinham trabalhado com som pesado
Mano não tem um vídeo seu que eu assisto que eu n saio pensando diferente ou reanalisando meus conceitos, parabéns por estar a anos buscando o senso crítico nesse meio, vc é foda.
Um lance que é bem engraçado no uso de efeitos e tudo mais em mixagem lá fora é que eles capricham no uso de saturação e distorção em basicamente _tudo_ . Do começo ao fim da cadeia os malucos procuram equipos, tipo prés, compressores, consoles, etc, que adicionem um tanto de energia no som. Não tem uma track que entre de um lado e saia do outro sem ter um grau de distorção harmônica adicionado.
Tem que falar mesmo mano! Quem quer evoluir e expandir cada vez mais a consciência sobre o universo musical vai ter humildade para entender e refletir! Fala sempre, ajuda a gente
Faz total sentido quando a gente escuta os mesmos artistas da década de 70 com gravações Brazucas e em gravações gringas. Eu sempre que me impressionava com o som de uma gravação de algum artista desses, descobria que tinha sido gravado ou na Europa ou nos EUA. O disco de Tom e& Elis (EUA); vários discos de Baden Powell (Alemanha) o Slaves Mass de Hermeto Pascoal (EUA). As coisas mais interessantes do Brasil dessa época, em termos de gravação, são os discos dos Mutantes, que experimentavam muito até construindo equipamentos em busca de timbres para a gravação, mas mesmo assim, o produto final deixa a desejar (em relação ao timbre geral do projeto). Sacanagem é escutar um disco dos Beatles com 4 e 8 canais dos 60...
👏👏👏👏👏👏👏👏 finalmente alguém com culhão pra falar sobre a falta de PUNCH.gostei do exemplo do Vince Guaraldi.pega tb as orquestras dos gringos.cara,é um soco na fuça.tem produtor que tem medo de guitarra distorcida,é foda,tem que ser mudada essa mentalidade.
Né isso! Eu falo direto isso! Principalmente as bandas nacionais do Rock nacional dos anos 80. Falta Punch! Basta comparar os discos lançados na mesma década, lá fora.
A sua explanação foi perfeita!!! É concordo plenamente quando vc fala que eles estavam(o siatema) mais preocupados com o sucesso, a venda do produto, do que o timbre.
Caro Lisciel, assisti duas vezes seguidas na integra seu depoimento e apesar de eu ser um completo leigo no que se refere a produção musical, concordo totalmente em todos os aspectos citados por você. É bom ver pessoas que não tem como foco principal o lucro mercenário e individualista.....
Que show este raciocínio.... como um exemplo muito simples, veja os vídeos do making off da gravação do disco Hardwired do Metallica.... a pancada do Lars na bateria chegou até doer quando vi o vídeo... e a chiadeira da guitarra do Kirk gravando os solos???? Meu Deus... parece até os pedais nacionais ligados nas fontes caseiras que eu usava há 30 anos atrás..... Mas no final o disco ficou muito top... É isso aí. Parabéns pelo conteúdo!!!
Obrigado pelo vídeo mais uma vez! Muito dez! E principalmente da sua percepção com o todo da gravação, que eu faço uma analogia à um arranjo orquestral, que um fagote por exemplo toca meia dúzia de notas com frases desconexas e chatas, mas aquilo só vai funcionar no todo quando estiver pronto. Passei a vida inteira tentando tirar um timbre fácil da guitarra do sultans of swing e quando ouvi a track era pura "chiadeira" e "barulho" e não aquele clean fantasioso que eu imaginava!!
SEMPRE ESPEREI ALGUÉM POR AQUI FALAR SOBRE ISSO COM TANTA SANIDADE E CONHECIMENTO DE CAUSA E HOJE ACONTECEU, DEUS LHE ABENÇOE! Desde moleque e amante do vinil e de gravações excelentes, sempre ficava comparando uma gravação de vinil tal e de vinil tal. E queria entender o pq os vinis importados continham uma sonoridade a qual parecia que a música não estava lá prensada, mas sim, dentro da minha sala; Ex: Tenho um vinil (Triller - Michael Jackson nacional) e também o mesmo na versão importado. Ouvia sempre o nacional e quando adquiri o importado na época, meu mano, nunca mais ouvi o nacional. E foi ali que eu comecei a juntar toda mereca que eu conseguia na batalha e comecei a comprar importados. E hoje possuo uma bela e pequena coleção com uns 200 discos +ou-. E um dia não tive mais dúvidas que os caras eram DEUSES AUDITIVOS quando o assunto se referia ao melhor som possível a ser trabalhado para uma gravação final e a uma apresentação em show ao vivo para públicos gigantescos também. O som dos caras e toneladas de equipamentos e etc, sempre fizeram os shows ao vivo soar o som como se parecesse estar vindo de todo lugar e quando se refere aos daqui, pqp que som mixuruca do carai que até hoje não muda essa mentalidade sonora, pois como vc mesmo disse, o negócio e vender e F...da-se! Basta a gente assistir vídeo clipes com shows ao vivo nossos e deles e ali mesmo vc percebe logo de cara a diferença auditiva da coisa. rsrs Perdoa ai se falei um monte de bobagens, mas é minha humilde opinião.
Vídeo sensacional, como sempre!!! Sinto essa diferença entre as gravações gringas e as daqui em todos as captações de qualquer tipo de instrumento. Porém na guitarra, principalmente rock e metal, é abissal a discrepância...poderia nos dar um panorama sobre isso e como poderíamos melhorar nesse quesito? Muito obrigado pelas informações contidas no canal! Você faz um belíssimo trabalho, direto ao ponto e sem mimimi! Parabéns Lisciel!
Galera aqui inclusive parece que tem medo de falar mal das coisas. Na america do norte e na gran bretanha tem crítico caindo de pau em tudo que não é do caralho. Tem que falar mal, tem que criticar; parece que a "valorização do nacional" se tornou uma vergonha de assumir que as coisas não são tão boas assim. Desse jeito a gente vai ficar na mediocridade sempre.
Toda civilização precisa primeiro entender onde está para depois pretender ir para outro lugar. A palavra "pretensão", em nosso país é normalmente precedida pela palavra "muita" e, infelizmente utilizada com intuito pejorativo. Deveria ser o inverso. Obrigado Lisciel pela CORRETA POSTURA pretensiosa. Você sabe onde está e para onde quer ir. Adicionalmente compartilha com a sua "galera" buscando unir forças para um melhor destino comum. Sem palavras! Fodástico!
Ou seja, quando não havia a conectividade que existe atualmente, nos anos 70, 80 e 90, o sarrafo era nivelado. Eu tinha uma dúvida na época do porque algumas bandas faziam a mixagem ou masterização lá fora. De uns anos pra cá entendi o motivo.
Alo Lisciel, muito boa explanação. Não sei se tem a ver mas uma vez onversei com um músico americano. Ele me disse sobre a cultura americana de certa "rivalidade" entre eles, ou seja você tem que fazer o possível para fazer seu trabalho melhor que o do seu colega, aí ele me disse que isso faz crescer a qualidade geral. Creio que aqui no Brasil nossa cultura já é mais de "faça o que conseguir e está bom assim". Talvez esse detalhe também ajude a entender essa diferença de qualidade entre nós e "eles". Parabéns pelo seu trabalho.
Lembro desse papo contigo em 2016. Perfeito, nada novo sob o sol. Concepção deles, cuidado em gravar, produzir, fazer as coisas do jeito certo, fora o acesso ao equipamentos, seriedade no trabalho. Anos luz a frente de nós
Kra, quer assistir esse vídeo todos os dias antes de começar os trabalhos... Enquanto o PC liga e eu tomo um café eu vou ouvindo esse vídeo... Tipo um mantra...rsrs Parabéns..... 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Sou inscrito no seu canal desde o primeiro vídeo em que você fala a realidade do "brazuca" x "tio sam". Aquele vídeo pra mim foi um choque de realidade, aqui nós levamos muito tempo pra ter acesso a equipos em que os caras lá fora compram por um preço de Giannini (sem querer desmerecer a marca). Eu sou apenas um colecionador de discos de vinil e percebo muito essa diferença de sons entre discos prensados fora do Brasil, até mesmo os gringos relançando discos nacionais dos anos 60/70 e 80, me deixam impressionados, porque eles dão esse "punch" nas gravações que de certa forma eu sempre percebi que faltava alguma coisa, ou o som era "FLAT" (sem equalização). O "MAIOR" exemplo que eu tenho desse material anos 60, um disco canadense de 1967 (também lançado nos EUA em 1966) que eu adquiri do "Roberto Carlos" com 9 músicas do álbum Jovem Guarda (Sei muito bem que não se compara ao trabalho de outras bandas) e 2 músicas entre 1963/1964. Comparando com os discos nacionais em Mono com essa compilação importada, dá vontade pegar uma máquina do tempo e mandar esses técnicos de som dos anos 60 pra ter uma aula com essa galera old school, conseguiram tirar leite de pedra de uma mix em 3 canais e torna-la audível. Ps: O mais legal de tudo é ouvir a sujeira da música em "Quero que vá tudo pro inferno" no disco importado, enquanto o nacional é: abafado e "limpinho". Parabéns pelo seu trampo e estúdio totalmente analógico!
No canal do Aquiles Priester tem uma entrevista interessante com Liminha. Em algum momento da conversa esse tema da falta de conhecimento técnico dos profissionais brasileiros e o que isso causou nos timbres e sonoridades das gravações realizadas aqui é abordado. Do ponto de vista da experiência pessoal do próprio Liminha, é algo até constrangedor constatar que a gravação demo do ensaio da banda de garagem do estagiário de 17 anos do estúdio gringo tirou um som infinitamente melhor que o álbum de um gigante como Gilberto Gil ou Caetano. Fica a dica para quem se interessa pelo tema.
Mas o Liminha sempre foi um medíocre brother, ele é um verdadeiro pasteurizador de bandas e as produções dele são sempre limpinhas. Ele com o perdão do trocadilho, sempre deu uma limada na sonoridade das bandas que produzia e produz.
@@muzengarocker3184 se ele é bom ou não eu não sei, amigo; o post teve um caráter pedagógico. O tema em debate é que qualquer merda gravada lá fora tem um timbre e som melhor que qualquer artista brasileiro consagrado.
Ola amigo, Alucinante seus vídeos! Maior curtição e um alívio maravilhoso perceber as ideias que tenho serem divididas e expostas com tanta clareza. Parabéns. Gosto tanto que tenho maior vontade de dialogar com vc sobre nosso som. Bem, Pudendo, da um sac . Abraço forte e parabens!!!!!!
SIM VC ESTA CERTÍSSIMOOOOOOO !!! EU MIXEI NO MOSH NA EPOCA O MELHOR DO BRASIL OS CARAS TINHAM MEDO DE MEXER NO EQUIPAMENTO GUILHERME ARANTES LEVOU O MINI MOOG E FICOU DE CARA COM TAMANHO DOS BUMBOS ..... ERA NOVIDADE E A GRAVADORA ( BMG ARIOLA ) NA HORA DO CORTE ACABOU COM O SOM COM O GRAVE BRASIL !!! SEM NOÇÃO NENHUMA DE MIXAGEM MASTER E CORTE PRECISAMOS APRENDER MUITO A PARTE TECNICA !!!
Lisciel...Acabei de Finalizar o Ep da minha banda...E foi Produtor usou uns equipos feito por vc(Prés e Mics) eu gostei do resultado... Em breve Lançaremos...Sou de Goias...banda Verona Stranger....Tem alguns Making offs no Canal da banda Para quem quiser Curtir e ver como foi...
Do pouco que conheço de áudio e de música, eu penso que a diferença fundamental está na pegada do músico e do técnico. Existe um pensamento de se fazer sempre o melhor, de se chegar no som que está na cabeça e de acreditar que vai ficar melhor do que se pensava. Na gravação e na mix a ideia é a mesma: ir além. Não dá pra comparar o som gringo com a gente tb, porque os caras nasceram vendo instrumento bom na loja da esquina, em qualquer estúdio tinha som de pré neve, tinha mesa SSL, tinha compressor urei, tinha microfone Neumann, enfim...a realidade dos anos 70/80 dos gringos é outra quando comparada à nossa. Mas é preciso tirar o chapéu pro brasileiro, que mesmo com tudo isso, conseguiu fazer acontecer na música. Muita gente boa por aí, de artistas a técnicos (liminha, Flávio Senna, Paulo Anhaia, Sussekind, entre outros) que tiraram som de pedra e tem todo o meu respeito.
Eu tenho 35 anos de audio e comecei a gravar no rolao ...rs e vinil mesa tac scorpio mesa sony, ramsa antigas, cara to pra ver som passando nas coisas vintage pra ver se chega nos timbres estas mesas digitais e pluins das daws, tem som de papelao nao e a toa que custa uma furtuna e sabendo usar colocando tudo no lugar certo e muito punch principalmente na captacao na tomada dos musicos resultado vem...CB
Gravei em estudio em Capão redondo-São Paulo e a mix saiu sem punch,pasteurizada e mesmo com plugins e ficou igual produtos de linha de montagem, realmente todos temos muito a aprender com humildade e o que vc compartilha conosco vale a pena ser repensado!!
Cara vi seu primeiro vídeo falando sobre esse assunto, sigo você à muitos anos, pelo menos uns 7 anos por aí hehe...! Quero dizer que você me inspirou muito. Muito obrigado por tudo! 🤝🏻🎹
Traduzindo, falta de informação gera problema e perda de qualidade. Seja em qualquer profissão! E outra o punch é justamente a essência, vibe, tudo aquilo que passa o sentimento, e a gravadora por falta da informação coloca no funil e perde metade ou grande parte de toda a magia. Parabéns pelo vídeo!
Isso é real, gravei com o Leo Ramos da Supercombo, quando falei pra ele que não tinha soltado nada do meu som na internet e que queria fazer o processo correto, passar pela produção, arranjar etc. Ele parou o que estava fazendo, me olhou nos olhos, apertou minha mão e disse: parabéns cara, se todos fizessem assim nosso canário musical seria outro. Acontece que não existe essa consciência na nececidade da parada pela própria escassez de produtores fodas, a maioria das bandas querendo fazer o mais barato possível. Não temos essa cultura musical que eles têm, essa coisa de caprichar. O resultado no final é diferente pq temos menos técnica e menos consciência do que é um som foda. Como você disse uma vez; tocar em uma Jennifer e em um meteoro não é bom, é só o que a gente tem, mas seria muito melhor que nosso ouvido crescesse ouvindo coisa boa. Um abraço.
vai no rutracker, cria uma conta (não se assusta com o russo, o site é confiável), daí procura pela sessão de "multitracks" (deve ter na parte de multimídia/sources criativos, na dúvida tenta pesquisar que dá pra achar também), daí só baixa os torrent. Já achei de tudo, the police, Beatles, Queen, Michael Jackson, depache mode etc etc etc Procurando bem da pra encontrar tudo, e pra conseguir mexer no site, coloca pro Google traduzir pro inglês (alias, uso o rutracker assim).
Cara, acho que é uma equação simples. Os caras trabalham com isso desde que a produção fonográfica existe e ja produziram muito mais em termos de quantidade do que a gente. Eles tem muito mais experiência do que nós. Daí surgem os que se destacam no meio de tanta gente. Outro ponto é que os caras idealizaram o audio e os equipamentos foram sendo desenvolvidos ou sendo consagrados por essa visão de acordo com a necessidade. Assisto muito video de fora e até a forma de enxergar a relação de ganho na cadeia de sinal é diferente. Uma coisa que observo muito é que lá parece que a mix é feita como um todo, as coisas se encaixam preenchendo a sonoridade. Muito devido a escolha dos timbres certos. Aqui cada trilha é passada em um microscópio diferente, é feita a "bisnaguisse", daí quando junta tudo não tem magia que de liga no timbre. E se marcar tem gente querendo gravar heavy com a mesma ideologia de MPBeatles Urbana. Sem nenhum contra a estes artistas. Curto todos eles mas cada estilo tem seu sotaque caracteristico. Na da pra passar tudo na mesma fórmula secreta do famoso hamburger de siri. Kkkkkkkkk
Galera tá acostumada à ouvir somente aquilo que elas querem. Quando a vdd vem, vira polêmica. Showbizz/vida de músico não é pra amadores. Convivemos diariamente com a dose amarga da vdd enfiado goela abaixo. Vídeo mais do que necessário. Sou seu fã. Abraço
Um dos meus álbuns favoritos é o Nevermind do Nirvana e eu consegui as tracks separadas de algumas músicas e fiquei impressionado por exemplo com o quanto a guitarra era suja e junto com todo o resto o som fica maravilhoso. Tenho escutado de novo Rage Against the Machine e o som de bumbo bate no peito de um jeito que parece um murro. Eu sou do grupo excluído aqui (risos) que é o de gravação inbox, mas algumas coisas como o trigger na bateria eu tenho resistência e ver essas gravações de fora e de álbuns relativamente antigos (década de 90) me deixa impressionado o quanto o som ainda é moderno. Realmente estamos bem pra trás no tempo em relação aos gringos, mas esse tipo de reflexão que o Lisciel fez é muito importante.
Não só a gravação é de um nível de profissionalismo colossal como olha o processo de mixagem e masterização... Mixagem feita pelo Andy Wallace, um dos melhores do mundo em rock/metal, de acordo com alguns o melhor. Custa centenas de milhares de dólares contratar ele pra mixar o seu disco. Depois de um trabalho monstruoso na mix, mandam a masterização pro Howie Weinberg, um titã da industria, com 15 grammy nas costas. Ai você vai ver os equipamentos deles, usados tanto na gravação, qto mix, qto master... Os cabos, os conversores, microfones, as técnicas. Os caras formados pela Berklee Music School em produção musical, de Boston, melhor faculdade do mundo. Cultura de 100 anos de estudo do som e técnicas de gravação. Depois o BR ouve o nirvana, acha que a banda grunge prega a pobreza e usar calça velha e rasgada... Não entende a industria milionária por trás pra fazer essas músicas soarem da forma que soam... E no Brasil? A razão de soar incrível vai desde a mentalidade de berço do músico até o último estágio da capa do disco no processo de produção: total competitividade e profissionalismo, coisa que infelizmente não existe na cultura Brasileira. Se você exigir que o guitarrista no seu estúdio troque de corda 10x para grava ro mesmo riff, ou o baterista trocar de pele 10x para gravar a mesma música, ou que o vocalista procure o take perfeito em pronúncia, afinação... Você perde seu cliente, e é queimado, pois saem ofendidos. Nos estúdios dos EUA, Finlândia, Noruega, Holanda isso não é ofensa, é a norma... E é como eles medem quem faz uma boa produção e em quem vale a pena investir. Cultura. Apenas isso, cultura. E o problema não é só no Brasil, é na america latina inteira, verifica a industria do Chile, Argentina, mesma coisa... Pior até que no Brasil.
@@pablosrf3881 Vc tem razão e trabalhando em estúdio eu acabo lidando com muita gente despreparada, hoje o pessoal acha que tudo é resolvido na mix, mal mal padronizam as músicas e esperam um resultado foda pra caralho no final, ai não tem o que fazer. Quanto ao lance que vc falou no inicio realmente, existe toda uma estrutura gigantescas com os caras mais foda que tem, não tem como sair um som ruim disso.
TOP!!! Quantas noites sem dormir tentando entender porque Nirvana dos anos 90" já tinha um puta som que a gente aqui não consegue tirar ( e quando digo a gente, são as bandas famosas do brazuca). Valew pelo debate Lisciel!!!
E o mais assustador é pensar que a gravadora do nirvana (subpop) era um selo INDEPENDENTE , ou seja, os caras lá fora sempre estiveram muito a frente em praticamente tudo
@@danielpalazzio5417 Aliás... essas bandas que eu citei, na verdade, são produzidas por engenheiros lá de fora, geralmente americanos ou suecos (tem uns bem famosos por produzirem grandes álbuns de metal). Eles gravam aqui, mas a mixagem e masterização são feitas lá fora. Porém, já estão tendo brasileiros aprendendo essas técnicas mais refinadas de produção e entregando sonoridades do mesmo nível. Benhur Lima (Gaúcho) tem mixagens e masterizações muito boas, esse é quem eu consigo me lembrar de cabeça. Uma banda daqui chamada Rebel Machine teve seus dois álbuns produzidos por Mats Lindström, muito respeitado lá fora. Geralmente essa é a tendência... grava aqui e contrata produtores já conceituados pra produzir, criar artworks, fazer a promoção do trabalho etc.
Foda é ver o cara querendo explicar, mas ter que se retratar toda hora que não esta falando mal de ninguém e sim o bem pro áudio, porque sabe que virão duas dúzias de ofendidinhos gerar 10 kilos mimimi fedido, se doendo com as palavras verdadeiras de quem só quer explicar como era e como se pode fazer pra melhorar. E que no fim das contas, eles mesmos tirem proveito disso. "Tempos fáceis geram homens fracos."
Ele é autêntico como poucos, mas ele também cansa pq tem horas que a galera fica floodando as postagens dele em relação ao jeito que ele se posiciona e não sobre o conteúdo... A galera lança essa do Grammy até hoje mano... O da hora é ver que a galera que perde o tempo fazendo isso, em sua maioria nunca gravou uma pista no reaper...
Cara eu agradeço demais ter visto aquele seu vídeo sobre "Seattle" lá no passado, ele me abriu muito a mente pra muita coisa, me ensinou a sentar e a estudar, ou sentar e praticar até chegar no resultado que eu tava buscando. E mais uma vez você abre ainda mais minha cabeça! Porque não importa se é "nuendo, putendo ou caraiendo" o que importa é o resultado preciso daquilo que se quer! HAHAHAHAHAHA.
o gringo investe do backline ao P.A ----- vi shows de bandas na gringa o P.A é limpo e bom de lugar pequeno a local aberto ------ aqui o equipamento de palco melhorou, tipo você cola em shows já vê marshall e amplis da ampeg, coisa impossível uns 20 anos atrás mas o som do P.A é sempre ruim podre
Cara... não sou nada desse assunto, mas sobre o tema, assisti uma entrevista do cara que trouxe a Shanaia Twain pra Barretos. Deu pra ver o nivel de exigência e qualidade dos gringos com organização alem do audio. Oa caras são tão rigorosos que foi uma semana de testes, preparação pra um show apenas.
@@w.carvalhofotografia6700 - eu também vi. Procure assistir ao documentário sobre o primeiro Rock in Rio (1985) e veja o próprio 'dono do evento', o empresário Roberto Medina falando a respeito das exigências dos gringos e de como conseguiu os recursos para atender aos mesmos, assim como evento todo em si 😉👍
Show, vc é muito inteligente! Já sofri muito com isso. Sei lá o que falta, vc chamou de textura, Mas nosso sonoridade deixa muito a desejar. Infelizmente, mas vamos estudando. Abraco
no Brasil, em 1995 qdo comecei a estudar e me envolver com a musica e o audio, praticamente nao existia material pra estudo em portugues... Eu aprendi ingles com livros e papers e qquer coisa que eu conseguisse, um xerox, ou seja, tinha q quere muito estudar audio, junto com isso, existe o "éguo" do brasileiro em especial, pouquissimos profissionais compartilhavam informacao. Sobre a qualidade das producoes brasileiras, eu acredito q sempre eh o conjunto da obra, o tec, equipamento e cia, nao sao nada sem os compositores, artistas, etc... Parabens pelo post!
Realmente as gravações do Brasil ainda precisam melhorar. Sempre sai aquela coisa meio pasteurizada cheio de corte e excesso de limpeza mas vai chegar lá. É tipo olimpíadas, tem aquele país que é novo em tal esporte daí chama um técnico russo que tem décadas de experiência naquele esporte e aí depois de umas 4 olimpíadas o país noobie começa a ganhar medalha.
Ótimo video! É preciso entendermos q os gringos estão há anos desenvolvendo essa cultura de gravação e que devemos ser humildes para assimilarmos seu modus operandi.
Opa... salve salve meu caro. Bacana o seu vídeo. Você já chegou a abrir uma trilha do Peter Gabriel? Elas geralmente não vêm socadas no 0 dB ... então eu percebo que ele não costuma comprimir tanto (ao menos na master). E eu acho os timbres que ele usa magnificos. Mas entendi e concordo contigo ... acho que no BR, de modo geral, o mainstream tem muito medo do experimentalismo ... Abs.
essa pergunta sempre veio na minha cabeça não só em musica em gravação de filmes tbm assim que o áudio entrava em um filme por exemplo, eu fechava os olhos e brincava comigo mesmo de tentar adivinhar se era nacional ou não , já dava pra perceber (tipo um aumento no silencio mesmo sem áudio nenhum, não sei explicar enfim.) que bom que esse vídeo existe .
Outro ponto que precisamos evoluir é a mão, que é onde tá muito do timbre. Nuno Bittencourt usa somente um Proco Rat no ampli e tira uma dinâmica absurda.. tem 15 anos que o Proco Rat é indispensável no meu som e meus amigos acham o timbre horroroso, ninguém pensa em dinâmica. A entrevista do Nuno pro Rick Beato lavou minha alma, quero sujeira e pressão, detesto guitarra com som de teclado. Minha referência de agressão guitarrística é o Back For the Attack do Dokken. Tenho comentado nos seus vídeos porque conheci agora o canal e me identifiquei demais, seu conteúdo é sensacional e único aqui no Brasil. Se um dia eu gravar contigo, vai ser uma grande honra.
Tbm acho que o jeito que o brasileiro mixa a voz e diferente, parece que fica solta na mixagem, n enterra no instrumental e n sinto uma atmosfera 3D na voz, justamente por esse medo de saturar, e comprimir, infelizmente acostumamos com isso...
É a mania feia de deixar a voz na frente, na cara. Coloca uma bateria mais pegada, uma guitarra mais porrada, um timbre mais pra cima, a galera já reclama. Resultado de produções "bunda"; em resumo do vídeo: falta atitude.
Quer o segredo? Bota "Royal Compressor VST" em tudo com drive dele no máximo... Se conseguir comprar o compressor Royal físico muito que bem, parabéns.
Pegada na cadeia toda, dos músicos na hora de tocar, aos produtores na hora de produzir, na mixagem e na masterização. Falta mais empenho e conhecimento e esforço e "sair da caixinha" do começo ao fim do processo.
meu deus cara obrigado pelo vídeo. nossos discos com o pior som foram feitos numa SSL 4k. o melhor som foi tirado num home studio mixado in the box.
Salve Fresno. Poderiam dizer qual o melhor som? E se não for pedir demais, qual o pior som na visão de vocês? Sou fã e bateu uma curiosidade braba.
@@bernardmachado4818 posso tá errado mas creio que o melhor som é do sua alegria foi cancelada e o pior é do redenção
Emo nem é gente! Fazem música pra homem frouxo e corno! Só a custa de muito jabá de gravadora pra essa desgraça de estilo ter feito tanto sucesso aqui no Brasil!
@@muzengarocker3184 blz cara tudo bem kssksksksk
@@weslley.marques A carapuça serviu pra alguém pelo jeito hahahahaha.
Lisciel, concordo contigo 101%. Eu trabalhei e estagiei num estúdio em Washington DC até resolver mudar de carreira. Agora faço mais como hobista, embora as vezes apareçe uns clientes e um dindin rsrsrsrsrsrsr. Me lembro de duas coisas absolutamente importantes que faz toda a diferença. Mesmo quando eu faazia uns trampos de freela em outros estudios eu sempre notei a mesma coisa. - Atitude. Os caras lá fora não são pau mole, não tem medo de experimentar técnicas e táticas diferentes. Não existe bundamolice lá. Se o cara vai tocar, ele tira o leite da pedra tanto da performance quanto do equipamento. Eles não se preocupam muito com referencias, o foco é no som que eles estão fazendo. Os técnicos, donos de estudio e produtores não se intimidam com o trabalho e sempre se nivelam por cima, nunca pelo mais ou menos aceitável. Cansei de ver microfonaçoes e microfones bem fora da curva pra fazer a coisa soar diferente. Sem medo de experimentar ou errar. É tudo atitude. Eu voltei para o Brasil em 2003 e logo que cheguei fui visitar alguns estúdios pra saber "qual éra a onda", decepção! Tudo cheio de regras e cheio de técnicas repetitivas, quanto mais fácil melhor. O importante é ficar limpinho e certinho. É igual rock & roll com a voz do vocalista mais "dentro" do mix. Não pode. "Tem que valorizar a voz." Porra, tem que valorizar tudo, se é rock, tem que arregaçar mesmo. "Ah...mais assim meu som não vai tocar ná rádio". Quanta bundamolice!!!! Por isso a maioria do que fazemos aqui é tudo páu mole. Parabéns pra quem tenta sair dessa bundamolice.
@@JoaoBaixo1 Parece que é assim por aqui né ? Os ''artistas'' entregam seu talento na mão dos produtores e ai acaba ficando aquela coisa caricata, vendavel etc. Triste
Esse é macho alfa. 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 Tem q ser brabooo mesmooo man
@@theadyou isso quando ainda tinha cantor hein, pq agora a maioria é no autotune kkkk
@@dragonnight8412 Cara nem fala! Outro dia vi uma comparação de um maluco que cantava uma merda ai de trap, na musica era uma coisa ai um video do cara falando parecia o pato donald KKKKK Nessa hora eu ate brinquei, p0rra até eu posso ser cantor hoje em dia !
@@theadyou putz hahaha
Tem um episódio do podcast Recording Studio Rockstars com o Brendan Duffey e ele conta como foi a reação dele ao ver a produção/mix dos álbuns do CPM22 com o Rick Bonadio. Zero preocupação com timbre, vibe, qualidade excepcional. Era gravar, deixar passável e prensar. Quando o produtor (talvez) mais influente do mainstream tem essa linha de pensamento você vê o buraco que a gente tá.
E além do mais brother, o CPEMO22 nunca foi uma banda de rock de verdade e nem a própria porra da bandinha emo escrota sempre quis soar limpinha e simpática para um público bundão e idiota.
Tem uma live com ele tbm para o canal quantize audio que ele fala que chegou aqui e ficou assustado porque lá nos EUA eles demoravam 4 meses para gravar e aqui no Brasil era td feito em 3 semanas
Peça para que uma rádio AM toque algumas faixas de mamonas assassinas para ver o desastre, ou execute em algum sistema com falante Mono. Zero cuidados com fase entre os canais kkkkkk.
Cara... não achei esse episódio? Vc lembra qual é?
Poderia encontrar esse episódio pra mim? Obrigado.
Os Pholhas tinham uma sonoridade incrível, acho que são um dos poucos brasileiros a tirarem bons timbres
Assista um show gravado pela Globo e Assista a mesma banda gravada pela BBC. Não da nem para comparar.
4:55 😂😂🎼
O trabalho que o Lisciel faz é crucial pro nosso país. 💚
Esse negocio do punch é uma aula, aprendi muito com essa dica sua. Eu mixo bandolim, violão percussão com essa ideia, bossa jazz e coisas leves. No começo a galera estranha um pouco por não estar acostumada, mas depois percebe que o disco delas soa melhor do que um disco mais comportado
finalmente um remake do primeiro vídeo que vi de você
Vdd cara o de Seatle
Idem
Vi esse video por acaso e achei interessante, mas vou aproveitar e fazer meu comentário. Primeiro é óbvio que que a sonoridade deles é melhor, pois ao contrário do que muitos pensam, os "gringos" esbanjam criatividade no estúdio e mesmo tendo acesso ao que tem de mais caro e sofisticado no mundo eles não tem medo de pegar um microfone de 20 dolares e usar se acham adequado.
Pra entender produção musical na America e preciso entender o seu processo. Por ex, uma casa. Pensem que gravar um track é como construir uma casa, e dai pergunto: Vcs sabem como os gringos constroem uma casa? É igual a nós? a resposta é NÃO.
Eles usam outros materiais, outras técnicas, pensam as diversas etapas de forma diferente, para no fim ter o resultado que querem. O "processo" é o que faz a diferença. É como usar o mesmo material para tentar imitar o destilado escocês ou o vinho Espanhol.
Você pode ter a mesmas ferramentas mas pensa diferente e esses detalhes todos, somados, no final fazem uma grande diferença.
Dai eu pergunto porquê as mix de rock Brasileira tem que ser iguais as americanas? Não deveriam.
Acho que a busca pela sonoridade passa por sua identidade. Eu concordo que os gringos nesse sentido estão (ainda) muito na frente, mas acho também que os discos Brasileiros tem evoluído muito e as produções estão cada vez melhores e buscando uma identidade unicamente Brasileira.
Resumindo: O lance é aprender com os outros e se desenvolver para criar sua própria identidade.
ALOHA!
A verdade precisa ser dita e ponto! obrigado pelo video..
POR FALAR EM BOSSA NOVA GALERA, sugiro que escutem Dom Um Romao, o album "Hotmosphere" em 1977, gravado na gringa. Inclusive ele foi um dos bateristas do album "wave" de 1967 de Tom Jobim. Um cara muito influente no inicia da bossa nova. Lembra muito a diferença de produção dos dois primeiros álbuns de Tom Jobim em relação aos demais. Assunto muito importante pra se discutir.
Mano, você é amigo da música... Tenho um amigo do samba inclusive me deu aulas mas gosto de rock, ele disse: mano falta pressão, demorei para entender isso relacionado ao instrumento mesmo, mas velho, mudou minha vida...
Um dos vídeos fundamentais do canal do Lisciel. Sobre a época 80, sempre pensei que existia algo estranho, mas não sabia o que era, afinal não sou do áudio, sou só músico. Parecia que todas as gravações tinham um instrumental midi (aqueles de karaoke ou de um teclado casio antigo). Muito esquisito.
Eu acho impressionante as gravações dos cd's da década de 90, Stone Temple Pilots, Alice in Chains dentre outros.
Obrigado por compartilhar essas ponderações preciosas que vc encontrou em anos de estudo e prática. 🙏🏻
O Lobão disse certa vez, que as rádios mandavam alterar o som das bandas dos anos 80 e por isso ficava ruim.
Eu acho que é amadorismo mesmo. Tanto das bandas quanto da equipe de produção.
Quando eu ouvia Alice Chains e na sequência ouvia Raimundos, parecia que eu havia trocado a equalização ou até mesmo o aparelho de som inteiro. Eu leigo nos anos 90 já percebia isso.
O som da bateria do Jamiroquai por exemplo, é muito mais rock que do Barão vermelho e de várias bandas brasileiras.
Parabéns pelo vídeo. Muito esclarecedor.
Tem um relato do casa das máquinas muito bom, na qual o som sempre ficava uma bosta.... até q a gravadora trouxe um engenheiro gringo que trabalhava com o pink Floyd. Daí o cara chegou e mudou tudo com as ferramentas que tinha pra dar um jeito. Os técnicos brazucas nunca tinham trabalhado com som pesado
E ainda pôs o Simbas pá cheirar uma carreira, pra cantar "mais inspirado".
Mano não tem um vídeo seu que eu assisto que eu n saio pensando diferente ou reanalisando meus conceitos, parabéns por estar a anos buscando o senso crítico nesse meio, vc é foda.
Um lance que é bem engraçado no uso de efeitos e tudo mais em mixagem lá fora é que eles capricham no uso de saturação e distorção em basicamente _tudo_ . Do começo ao fim da cadeia os malucos procuram equipos, tipo prés, compressores, consoles, etc, que adicionem um tanto de energia no som. Não tem uma track que entre de um lado e saia do outro sem ter um grau de distorção harmônica adicionado.
Tem que falar mesmo mano! Quem quer evoluir e expandir cada vez mais a consciência sobre o universo musical vai ter humildade para entender e refletir! Fala sempre, ajuda a gente
Faz total sentido quando a gente escuta os mesmos artistas da década de 70 com gravações Brazucas e em gravações gringas. Eu sempre que me impressionava com o som de uma gravação de algum artista desses, descobria que tinha sido gravado ou na Europa ou nos EUA. O disco de Tom e& Elis (EUA); vários discos de Baden Powell (Alemanha) o Slaves Mass de Hermeto Pascoal (EUA). As coisas mais interessantes do Brasil dessa época, em termos de gravação, são os discos dos Mutantes, que experimentavam muito até construindo equipamentos em busca de timbres para a gravação, mas mesmo assim, o produto final deixa a desejar (em relação ao timbre geral do projeto). Sacanagem é escutar um disco dos Beatles com 4 e 8 canais dos 60...
Ahahahah, vc escuta um Sgt. Peppers e escuta uma gravação brasileira dá até dó rsrsrs, podicrê
👏👏👏👏👏👏👏👏 finalmente alguém com culhão pra falar sobre a falta de PUNCH.gostei do exemplo do Vince Guaraldi.pega tb as orquestras dos gringos.cara,é um soco na fuça.tem produtor que tem medo de guitarra distorcida,é foda,tem que ser mudada essa mentalidade.
Né isso!
Eu falo direto isso! Principalmente as bandas nacionais do Rock nacional dos anos 80. Falta Punch!
Basta comparar os discos lançados na mesma década, lá fora.
A sua explanação foi perfeita!!! É concordo plenamente quando vc fala que eles estavam(o siatema) mais preocupados com o sucesso, a venda do produto, do que o timbre.
Uma aula! Não dá bola pra esse povo enjoado não, muitos anos de conhecimento condensados nesse vídeo.
Caro Lisciel, assisti duas vezes seguidas na integra seu depoimento e apesar de eu ser um completo leigo no que se refere a produção musical, concordo totalmente em todos os aspectos citados por você. É bom ver pessoas que não tem como foco principal o lucro mercenário e individualista.....
Que show este raciocínio.... como um exemplo muito simples, veja os vídeos do making off da gravação do disco Hardwired do Metallica.... a pancada do Lars na bateria chegou até doer quando vi o vídeo... e a chiadeira da guitarra do Kirk gravando os solos???? Meu Deus... parece até os pedais nacionais ligados nas fontes caseiras que eu usava há 30 anos atrás.....
Mas no final o disco ficou muito top...
É isso aí.
Parabéns pelo conteúdo!!!
Obrigado pelo vídeo mais uma vez! Muito dez! E principalmente da sua percepção com o todo da gravação, que eu faço uma analogia à um arranjo orquestral, que um fagote por exemplo toca meia dúzia de notas com frases desconexas e chatas, mas aquilo só vai funcionar no todo quando estiver pronto. Passei a vida inteira tentando tirar um timbre fácil da guitarra do sultans of swing e quando ouvi a track era pura "chiadeira" e "barulho" e não aquele clean fantasioso que eu imaginava!!
SEMPRE ESPEREI ALGUÉM POR AQUI FALAR SOBRE ISSO COM TANTA SANIDADE E CONHECIMENTO DE CAUSA E HOJE ACONTECEU, DEUS LHE ABENÇOE!
Desde moleque e amante do vinil e de gravações excelentes, sempre ficava comparando uma gravação de vinil tal e de vinil tal. E queria entender o pq os vinis importados continham uma sonoridade a qual parecia que a música não estava lá prensada, mas sim, dentro da minha sala; Ex: Tenho um vinil (Triller - Michael Jackson nacional) e também o mesmo na versão importado.
Ouvia sempre o nacional e quando adquiri o importado na época, meu mano, nunca mais ouvi o nacional. E foi ali que eu comecei a juntar toda mereca que eu conseguia na batalha e comecei a comprar importados. E hoje possuo uma bela e pequena coleção com uns 200 discos +ou-.
E um dia não tive mais dúvidas que os caras eram DEUSES AUDITIVOS quando o assunto se referia ao melhor som possível a ser trabalhado para uma gravação final e a uma apresentação em show ao vivo para públicos gigantescos também. O som dos caras e toneladas de equipamentos e etc, sempre fizeram os shows ao vivo soar o som como se parecesse estar vindo de todo lugar e quando se refere aos daqui, pqp que som mixuruca do carai que até hoje não muda essa mentalidade sonora, pois como vc mesmo disse, o negócio e vender e F...da-se!
Basta a gente assistir vídeo clipes com shows ao vivo nossos e deles e ali mesmo vc percebe logo de cara a diferença auditiva da coisa. rsrs
Perdoa ai se falei um monte de bobagens, mas é minha humilde opinião.
passo a manha vendo video seu cara
Vídeo sensacional, como sempre!!!
Sinto essa diferença entre as gravações gringas e as daqui em todos as captações de qualquer tipo de instrumento. Porém na guitarra, principalmente rock e metal, é abissal a discrepância...poderia nos dar um panorama sobre isso e como poderíamos melhorar nesse quesito?
Muito obrigado pelas informações contidas no canal! Você faz um belíssimo trabalho, direto ao ponto e sem mimimi! Parabéns Lisciel!
A pegada que os caras tem na guitarra na hora de tocar é bem diferente.
Muito foda essa aula do Eddie Vedder. 😂😂👊
Galera aqui inclusive parece que tem medo de falar mal das coisas. Na america do norte e na gran bretanha tem crítico caindo de pau em tudo que não é do caralho. Tem que falar mal, tem que criticar; parece que a "valorização do nacional" se tornou uma vergonha de assumir que as coisas não são tão boas assim. Desse jeito a gente vai ficar na mediocridade sempre.
Brasil e a mania do som limpinho!
No Brazola!!!! pqp rindo demais! kkkkk, falou tudo cara! Sempre foi falta de punch! Aquela velha herança do "Abaixa a Guitarra"rsrs
Toda civilização precisa primeiro entender onde está para depois pretender ir para outro lugar. A palavra "pretensão", em nosso país é normalmente precedida pela palavra "muita" e, infelizmente utilizada com intuito pejorativo. Deveria ser o inverso. Obrigado Lisciel pela CORRETA POSTURA pretensiosa. Você sabe onde está e para onde quer ir. Adicionalmente compartilha com a sua "galera" buscando unir forças para um melhor destino comum. Sem palavras! Fodástico!
Ou seja, quando não havia a conectividade que existe atualmente, nos anos 70, 80 e 90, o sarrafo era nivelado. Eu tinha uma dúvida na época do porque algumas bandas faziam a mixagem ou masterização lá fora. De uns anos pra cá entendi o motivo.
Concordo absurdamente! De modo geral, falta pressão. Os caras chegam no 10. Aqui a gente tem um som de caixa 6 e ta todo mundo felizinho.
Alo Lisciel, muito boa explanação. Não sei se tem a ver mas uma vez onversei com um músico americano. Ele me disse sobre a cultura americana de certa "rivalidade" entre eles, ou seja você tem que fazer o possível para fazer seu trabalho melhor que o do seu colega, aí ele me disse que isso faz crescer a qualidade geral. Creio que aqui no Brasil nossa cultura já é mais de "faça o que conseguir e está bom assim". Talvez esse detalhe também ajude a entender essa diferença de qualidade entre nós e "eles". Parabéns pelo seu trabalho.
Esse assunto foi o que me fez te seguir e querer aprender além dos equipamentos. Cresci muito quando trouxe as lições de Seatle
Lembro desse papo contigo em 2016. Perfeito, nada novo sob o sol. Concepção deles, cuidado em gravar, produzir, fazer as coisas do jeito certo, fora o acesso ao equipamentos, seriedade no trabalho. Anos luz a frente de nós
ja ouvi historia de que nos anos 70 no brasil, os produtores faziam de tudo pra nao gravar guitarra com drive. Direto na linha limpo haha
Cada video é um aprendizado. Parabéns !!
Ótima reflexão. Boa análise técnica-histórica. Parabéns. Um grande abraço.
Puta papo foda!, não sou do meio da produção, mas aprendi muito nesses dezessete minutos. 👏
Foda demais mano, sou Fã da sua realidade musical, ideia dura que só aceita quem realmente quer crescer mentalmente!!!
Kra, quer assistir esse vídeo todos os dias antes de começar os trabalhos...
Enquanto o PC liga e eu tomo um café eu vou ouvindo esse vídeo...
Tipo um mantra...rsrs
Parabéns..... 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Baita aula!!!! Obrigado!!!
Só escutei verdades, parabéns!
Sou inscrito no seu canal desde o primeiro vídeo em que você fala a realidade do "brazuca" x "tio sam". Aquele vídeo pra mim foi um choque de realidade, aqui nós levamos muito tempo pra ter acesso a equipos em que os caras lá fora compram por um preço de Giannini (sem querer desmerecer a marca). Eu sou apenas um colecionador de discos de vinil e percebo muito essa diferença de sons entre discos prensados fora do Brasil, até mesmo os gringos relançando discos nacionais dos anos 60/70 e 80, me deixam impressionados, porque eles dão esse "punch" nas gravações que de certa forma eu sempre percebi que faltava alguma coisa, ou o som era "FLAT" (sem equalização). O "MAIOR" exemplo que eu tenho desse material anos 60, um disco canadense de 1967 (também lançado nos EUA em 1966) que eu adquiri do "Roberto Carlos" com 9 músicas do álbum Jovem Guarda (Sei muito bem que não se compara ao trabalho de outras bandas) e 2 músicas entre 1963/1964. Comparando com os discos nacionais em Mono com essa compilação importada, dá vontade pegar uma máquina do tempo e mandar esses técnicos de som dos anos 60 pra ter uma aula com essa galera old school, conseguiram tirar leite de pedra de uma mix em 3 canais e torna-la audível.
Ps: O mais legal de tudo é ouvir a sujeira da música em "Quero que vá tudo pro inferno" no disco importado, enquanto o nacional é: abafado e "limpinho". Parabéns pelo seu trampo e estúdio totalmente analógico!
Salve leandro meu amigo!! você é um cara dedicado nos teus estudos e teu trampo!! só sucesso pra você meu Irmão!!
tem essas versoes no youtube onde de pra ver a diferença da mix man?
No canal do Aquiles Priester tem uma entrevista interessante com Liminha. Em algum momento da conversa esse tema da falta de conhecimento técnico dos profissionais brasileiros e o que isso causou nos timbres e sonoridades das gravações realizadas aqui é abordado. Do ponto de vista da experiência pessoal do próprio Liminha, é algo até constrangedor constatar que a gravação demo do ensaio da banda de garagem do estagiário de 17 anos do estúdio gringo tirou um som infinitamente melhor que o álbum de um gigante como Gilberto Gil ou Caetano.
Fica a dica para quem se interessa pelo tema.
Mas o Liminha sempre foi um medíocre brother, ele é um verdadeiro pasteurizador de bandas e as produções dele são sempre limpinhas. Ele com o perdão do trocadilho, sempre deu uma limada na sonoridade das bandas que produzia e produz.
@@muzengarocker3184 se ele é bom ou não eu não sei, amigo; o post teve um caráter pedagógico. O tema em debate é que qualquer merda gravada lá fora tem um timbre e som melhor que qualquer artista brasileiro consagrado.
Ola amigo,
Alucinante seus vídeos! Maior curtição e um alívio maravilhoso perceber as ideias que tenho serem divididas e expostas com tanta clareza. Parabéns. Gosto tanto que tenho maior vontade de dialogar com vc sobre nosso som.
Bem,
Pudendo, da um sac . Abraço forte e parabens!!!!!!
assisto seu videos ha muito tempo mano e é fodastico sua visão. parabéns
SIM VC ESTA CERTÍSSIMOOOOOOO !!! EU MIXEI NO MOSH NA EPOCA O MELHOR DO BRASIL OS CARAS TINHAM MEDO DE MEXER NO EQUIPAMENTO GUILHERME ARANTES LEVOU O MINI MOOG E FICOU DE CARA COM TAMANHO DOS BUMBOS ..... ERA NOVIDADE E A GRAVADORA ( BMG ARIOLA ) NA HORA DO CORTE ACABOU COM O SOM COM O GRAVE BRASIL !!! SEM NOÇÃO NENHUMA DE MIXAGEM MASTER E CORTE PRECISAMOS APRENDER MUITO A PARTE TECNICA !!!
Lisciel...Acabei de Finalizar o Ep da minha banda...E foi Produtor usou uns equipos feito por vc(Prés e Mics) eu gostei do resultado... Em breve Lançaremos...Sou de Goias...banda Verona Stranger....Tem alguns Making offs no Canal da banda Para quem quiser Curtir e ver como foi...
parabéns pelo trabalho Lisciel! 👍👏👏👏👏👏👏👏👏
Hahaha essencialmente Lisciel. Isso aí mesmo! 👏👏👏
Nossa aprendendo cada vez mais, muito bom ouvir esse conteúdo.
Do pouco que conheço de áudio e de música, eu penso que a diferença fundamental está na pegada do músico e do técnico. Existe um pensamento de se fazer sempre o melhor, de se chegar no som que está na cabeça e de acreditar que vai ficar melhor do que se pensava. Na gravação e na mix a ideia é a mesma: ir além. Não dá pra comparar o som gringo com a gente tb, porque os caras nasceram vendo instrumento bom na loja da esquina, em qualquer estúdio tinha som de pré neve, tinha mesa SSL, tinha compressor urei, tinha microfone Neumann, enfim...a realidade dos anos 70/80 dos gringos é outra quando comparada à nossa. Mas é preciso tirar o chapéu pro brasileiro, que mesmo com tudo isso, conseguiu fazer acontecer na música. Muita gente boa por aí, de artistas a técnicos (liminha, Flávio Senna, Paulo Anhaia, Sussekind, entre outros) que tiraram som de pedra e tem todo o meu respeito.
Eu tenho 35 anos de audio e comecei a gravar no rolao ...rs e vinil mesa tac scorpio mesa sony, ramsa antigas, cara to pra ver som passando nas coisas vintage pra ver se chega nos timbres estas mesas digitais e pluins das daws, tem som de papelao nao e a toa que custa uma furtuna e sabendo usar colocando tudo no lugar certo e muito punch principalmente na captacao na tomada dos musicos resultado vem...CB
Gravei em estudio em Capão redondo-São Paulo e a mix saiu sem punch,pasteurizada e mesmo com plugins e ficou igual produtos de linha de montagem, realmente todos temos muito a aprender com humildade e o que vc compartilha conosco vale a pena ser repensado!!
Cara vi seu primeiro vídeo falando sobre esse assunto, sigo você à muitos anos, pelo menos uns 7 anos por aí hehe...! Quero dizer que você me inspirou muito. Muito obrigado por tudo! 🤝🏻🎹
Traduzindo, falta de informação gera problema e perda de qualidade. Seja em qualquer profissão!
E outra o punch é justamente a essência, vibe, tudo aquilo que passa o sentimento, e a gravadora por falta da informação coloca no funil e perde metade ou grande parte de toda a magia. Parabéns pelo vídeo!
Isso é real, gravei com o Leo Ramos da Supercombo, quando falei pra ele que não tinha soltado nada do meu som na internet e que queria fazer o processo correto, passar pela produção, arranjar etc. Ele parou o que estava fazendo, me olhou nos olhos, apertou minha mão e disse: parabéns cara, se todos fizessem assim nosso canário musical seria outro. Acontece que não existe essa consciência na nececidade da parada pela própria escassez de produtores fodas, a maioria das bandas querendo fazer o mais barato possível. Não temos essa cultura musical que eles têm, essa coisa de caprichar. O resultado no final é diferente pq temos menos técnica e menos consciência do que é um som foda. Como você disse uma vez; tocar em uma Jennifer e em um meteoro não é bom, é só o que a gente tem, mas seria muito melhor que nosso ouvido crescesse ouvindo coisa boa. Um abraço.
Valeu Lisciel. Mais um papo iluminador! Pergunta: tem algum site que recomenda para ter acesso aos sons pré-mix / faixas separadas? Muito obrigado!
vai no rutracker, cria uma conta (não se assusta com o russo, o site é confiável), daí procura pela sessão de "multitracks" (deve ter na parte de multimídia/sources criativos, na dúvida tenta pesquisar que dá pra achar também), daí só baixa os torrent.
Já achei de tudo, the police, Beatles, Queen, Michael Jackson, depache mode etc etc etc
Procurando bem da pra encontrar tudo, e pra conseguir mexer no site, coloca pro Google traduzir pro inglês (alias, uso o rutracker assim).
Eu acho q é a sonoridade da língua falada q entrega bastante esse aspecto
O único LP com um som que eu achei bem gravado é com baita timbre foi o das casa das máquinas que foi gravado em 1976 casa de rock.
"socada no punch da desgraceira" da pra fazer camiseta!
Animal! Essa sempre foi a minha pulga atrás da orelha! Pq q nosso som não chega bicho?! Parabéns pelo vídeo!!!
Cara, acho que é uma equação simples. Os caras trabalham com isso desde que a produção fonográfica existe e ja produziram muito mais em termos de quantidade do que a gente. Eles tem muito mais experiência do que nós. Daí surgem os que se destacam no meio de tanta gente. Outro ponto é que os caras idealizaram o audio e os equipamentos foram sendo desenvolvidos ou sendo consagrados por essa visão de acordo com a necessidade. Assisto muito video de fora e até a forma de enxergar a relação de ganho na cadeia de sinal é diferente. Uma coisa que observo muito é que lá parece que a mix é feita como um todo, as coisas se encaixam preenchendo a sonoridade. Muito devido a escolha dos timbres certos. Aqui cada trilha é passada em um microscópio diferente, é feita a "bisnaguisse", daí quando junta tudo não tem magia que de liga no timbre. E se marcar tem gente querendo gravar heavy com a mesma ideologia de MPBeatles Urbana. Sem nenhum contra a estes artistas. Curto todos eles mas cada estilo tem seu sotaque caracteristico. Na da pra passar tudo na mesma fórmula secreta do famoso hamburger de siri. Kkkkkkkkk
Galera tá acostumada à ouvir somente aquilo que elas querem. Quando a vdd vem, vira polêmica.
Showbizz/vida de músico não é pra amadores. Convivemos diariamente com a dose amarga da vdd enfiado goela abaixo.
Vídeo mais do que necessário. Sou seu fã. Abraço
Sensacional!!! Aprendi pra caralho!!!
Gostei da sua análise , sou novo nesta área, acho q uns 5 anos mas me identifiquei com o que você disse, obrigado!!!
Um dos meus álbuns favoritos é o Nevermind do Nirvana e eu consegui as tracks separadas de algumas músicas e fiquei impressionado por exemplo com o quanto a guitarra era suja e junto com todo o resto o som fica maravilhoso. Tenho escutado de novo Rage Against the Machine e o som de bumbo bate no peito de um jeito que parece um murro. Eu sou do grupo excluído aqui (risos) que é o de gravação inbox, mas algumas coisas como o trigger na bateria eu tenho resistência e ver essas gravações de fora e de álbuns relativamente antigos (década de 90) me deixa impressionado o quanto o som ainda é moderno. Realmente estamos bem pra trás no tempo em relação aos gringos, mas esse tipo de reflexão que o Lisciel fez é muito importante.
Onde arrumou essas tracks do Nirvana aí, bicho???
Não só a gravação é de um nível de profissionalismo colossal como olha o processo de mixagem e masterização... Mixagem feita pelo Andy Wallace, um dos melhores do mundo em rock/metal, de acordo com alguns o melhor. Custa centenas de milhares de dólares contratar ele pra mixar o seu disco. Depois de um trabalho monstruoso na mix, mandam a masterização pro Howie Weinberg, um titã da industria, com 15 grammy nas costas. Ai você vai ver os equipamentos deles, usados tanto na gravação, qto mix, qto master... Os cabos, os conversores, microfones, as técnicas. Os caras formados pela Berklee Music School em produção musical, de Boston, melhor faculdade do mundo. Cultura de 100 anos de estudo do som e técnicas de gravação. Depois o BR ouve o nirvana, acha que a banda grunge prega a pobreza e usar calça velha e rasgada... Não entende a industria milionária por trás pra fazer essas músicas soarem da forma que soam... E no Brasil? A razão de soar incrível vai desde a mentalidade de berço do músico até o último estágio da capa do disco no processo de produção: total competitividade e profissionalismo, coisa que infelizmente não existe na cultura Brasileira. Se você exigir que o guitarrista no seu estúdio troque de corda 10x para grava ro mesmo riff, ou o baterista trocar de pele 10x para gravar a mesma música, ou que o vocalista procure o take perfeito em pronúncia, afinação... Você perde seu cliente, e é queimado, pois saem ofendidos. Nos estúdios dos EUA, Finlândia, Noruega, Holanda isso não é ofensa, é a norma... E é como eles medem quem faz uma boa produção e em quem vale a pena investir. Cultura. Apenas isso, cultura. E o problema não é só no Brasil, é na america latina inteira, verifica a industria do Chile, Argentina, mesma coisa... Pior até que no Brasil.
@@pablosrf3881 Vc tem razão e trabalhando em estúdio eu acabo lidando com muita gente despreparada, hoje o pessoal acha que tudo é resolvido na mix, mal mal padronizam as músicas e esperam um resultado foda pra caralho no final, ai não tem o que fazer. Quanto ao lance que vc falou no inicio realmente, existe toda uma estrutura gigantescas com os caras mais foda que tem, não tem como sair um som ruim disso.
Cara, passa essas tracks, por favor.
@@VitorLeonardo Só entrar no link que mandei ali encima pro Dos Santos e digitar Nirvana no campo Seach do site.
TOP!!! Quantas noites sem dormir tentando entender porque Nirvana dos anos 90" já tinha um puta som que a gente aqui não consegue tirar ( e quando digo a gente, são as bandas famosas do brazuca). Valew pelo debate Lisciel!!!
E o mais assustador é pensar que a gravadora do nirvana (subpop) era um selo INDEPENDENTE , ou seja, os caras lá fora sempre estiveram muito a frente em praticamente tudo
@@dragonnight8412 Pois é, quero eu que meu selo soe assim pra eu morrer feliz haha
Mas com certeza isso não se aplica a bandas como Angra, Shaman, Sepultura, Krisiun, Daydream XI, dentre outras...
@@viniciusbertucci Sim, nunca podemos generalizar. Esses caras merecem grande reconhecimento!
@@danielpalazzio5417 Aliás... essas bandas que eu citei, na verdade, são produzidas por engenheiros lá de fora, geralmente americanos ou suecos (tem uns bem famosos por produzirem grandes álbuns de metal). Eles gravam aqui, mas a mixagem e masterização são feitas lá fora.
Porém, já estão tendo brasileiros aprendendo essas técnicas mais refinadas de produção e entregando sonoridades do mesmo nível. Benhur Lima (Gaúcho) tem mixagens e masterizações muito boas, esse é quem eu consigo me lembrar de cabeça. Uma banda daqui chamada Rebel Machine teve seus dois álbuns produzidos por Mats Lindström, muito respeitado lá fora. Geralmente essa é a tendência... grava aqui e contrata produtores já conceituados pra produzir, criar artworks, fazer a promoção do trabalho etc.
Muito massa o vídeo Lisciel!!!
A última frase valeu o vídeo todo...kkkkkkk👏👏👏👏👏👏👏👏
Foda é ver o cara querendo explicar, mas ter que se retratar toda hora que não esta falando mal de ninguém e sim o bem pro áudio, porque sabe que virão duas dúzias de ofendidinhos gerar 10 kilos mimimi fedido, se doendo com as palavras verdadeiras de quem só quer explicar como era e como se pode fazer pra melhorar. E que no fim das contas, eles mesmos tirem proveito disso.
"Tempos fáceis geram homens fracos."
Falou tudo!
Vdd, esse povo tá cagando no mundo inteiro
Ele é autêntico como poucos, mas ele também cansa pq tem horas que a galera fica floodando as postagens dele em relação ao jeito que ele se posiciona e não sobre o conteúdo... A galera lança essa do Grammy até hoje mano... O da hora é ver que a galera que perde o tempo fazendo isso, em sua maioria nunca gravou uma pista no reaper...
Obrigado mesmo pelo vídeo, só ideia dura
Cara eu agradeço demais ter visto aquele seu vídeo sobre "Seattle" lá no passado, ele me abriu muito a mente pra muita coisa, me ensinou a sentar e a estudar, ou sentar e praticar até chegar no resultado que eu tava buscando.
E mais uma vez você abre ainda mais minha cabeça!
Porque não importa se é "nuendo, putendo ou caraiendo" o que importa é o resultado preciso daquilo que se quer!
HAHAHAHAHAHA.
...e não é só no estúdio, não. Ao vivo, a diferença é gritante também. Já presenciei isso.
o gringo investe do backline ao P.A ----- vi shows de bandas na gringa o P.A é limpo e bom de lugar pequeno a local aberto ------ aqui o equipamento de palco melhorou, tipo você cola em shows já vê marshall e amplis da ampeg, coisa impossível uns 20 anos atrás mas o som do P.A é sempre ruim podre
Cara... não sou nada desse assunto, mas sobre o tema, assisti uma entrevista do cara que trouxe a Shanaia Twain pra Barretos. Deu pra ver o nivel de exigência e qualidade dos gringos com organização alem do audio. Oa caras são tão rigorosos que foi uma semana de testes, preparação pra um show apenas.
@@w.carvalhofotografia6700 - eu também vi. Procure assistir ao documentário sobre o primeiro Rock in Rio (1985) e veja o próprio 'dono do evento', o empresário Roberto Medina falando a respeito das exigências dos gringos e de como conseguiu os recursos para atender aos mesmos, assim como evento todo em si 😉👍
Aqui os caras nos eventos usam P.A mono o que mata a música que tem bastante estéreo
Show, vc é muito inteligente! Já sofri muito com isso. Sei lá o que falta, vc chamou de textura,
Mas nosso sonoridade deixa muito a desejar. Infelizmente, mas vamos estudando. Abraco
Curti muito seu canal conhecimento puro😍
Sobre a dinamica e o punch, ouvi de um maestro curitibano, "pianissimo" eh um "fortissimo"baixinho
Cara a grande difereça que vejo são controle dos médios. Som gringo tem medio pra caralho porem controlado. enfim
no Brasil, em 1995 qdo comecei a estudar e me envolver com a musica e o audio, praticamente nao existia material pra estudo em portugues... Eu aprendi ingles com livros e papers e qquer coisa que eu conseguisse, um xerox, ou seja, tinha q quere muito estudar audio, junto com isso, existe o "éguo" do brasileiro em especial, pouquissimos profissionais compartilhavam informacao. Sobre a qualidade das producoes brasileiras, eu acredito q sempre eh o conjunto da obra, o tec, equipamento e cia, nao sao nada sem os compositores, artistas, etc... Parabens pelo post!
Mesma coisa são os Filmes, a imegem, edcao e Efeitos são incriveis em comparacão dos brasileiros
Ótimas observações, sou novo no canal, já virei fã, valeu irmão
Concordo com vc na sua analise,e Korn foi um otimo exemplo que vc deu de gravação top de linha e punch.
Realmente as gravações do Brasil ainda precisam melhorar. Sempre sai aquela coisa meio pasteurizada cheio de corte e excesso de limpeza mas vai chegar lá. É tipo olimpíadas, tem aquele país que é novo em tal esporte daí chama um técnico russo que tem décadas de experiência naquele esporte e aí depois de umas 4 olimpíadas o país noobie começa a ganhar medalha.
Ótimo video!
É preciso entendermos q os gringos estão há anos desenvolvendo essa cultura de gravação e que devemos ser humildes para assimilarmos seu modus operandi.
Disse tudo mano..sempre disse isso..video TOP
Opa... salve salve meu caro. Bacana o seu vídeo. Você já chegou a abrir uma trilha do Peter Gabriel? Elas geralmente não vêm socadas no 0 dB ... então eu percebo que ele não costuma comprimir tanto (ao menos na master). E eu acho os timbres que ele usa magnificos. Mas entendi e concordo contigo ... acho que no BR, de modo geral, o mainstream tem muito medo do experimentalismo ... Abs.
essa pergunta sempre veio na minha cabeça não só em musica em gravação de filmes tbm assim que o áudio entrava em um filme por exemplo, eu fechava os olhos e brincava comigo mesmo de tentar adivinhar se era nacional ou não , já dava pra perceber (tipo um aumento no silencio mesmo sem áudio nenhum, não sei explicar enfim.) que bom que esse vídeo existe .
O foda que no Brasil a galera quer ter o melhor trabalho sem investir em uma corda nova pra gravar!!! rsrsrs
Outro ponto que precisamos evoluir é a mão, que é onde tá muito do timbre. Nuno Bittencourt usa somente um Proco Rat no ampli e tira uma dinâmica absurda.. tem 15 anos que o Proco Rat é indispensável no meu som e meus amigos acham o timbre horroroso, ninguém pensa em dinâmica.
A entrevista do Nuno pro Rick Beato lavou minha alma, quero sujeira e pressão, detesto guitarra com som de teclado. Minha referência de agressão guitarrística é o Back For the Attack do Dokken.
Tenho comentado nos seus vídeos porque conheci agora o canal e me identifiquei demais, seu conteúdo é sensacional e único aqui no Brasil. Se um dia eu gravar contigo, vai ser uma grande honra.
Tbm acho que o jeito que o brasileiro mixa a voz e diferente, parece que fica solta na mixagem, n enterra no instrumental e n sinto uma atmosfera 3D na voz, justamente por esse medo de saturar, e comprimir, infelizmente acostumamos com isso...
Eles tem o dom de separar a voz dos instrumentos executados .
É a mania feia de deixar a voz na frente, na cara.
Coloca uma bateria mais pegada, uma guitarra mais porrada, um timbre mais pra cima, a galera já reclama.
Resultado de produções "bunda"; em resumo do vídeo: falta atitude.
Quer o segredo? Bota "Royal Compressor VST" em tudo com drive dele no máximo... Se conseguir comprar o compressor Royal físico muito que bem, parabéns.
o punch que ele fala é a pegada dos músicos? acho que é isso. faz sentido pra caramba
Pegada na cadeia toda, dos músicos na hora de tocar, aos produtores na hora de produzir, na mixagem e na masterização. Falta mais empenho e conhecimento e esforço e "sair da caixinha" do começo ao fim do processo.
Aquele vídeo é épico.