#08 - LÓGICA INFORMAL E RANDOM CENAS | ui, aproxima-se o exame de Filosofia

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  • เผยแพร่เมื่อ 3 ส.ค. 2024
  • || Série "ui, aproxima-se o exame de Filosofia" | #08 - Lógica informal e random cenas || Sim, está aqui toda a lógica informal. E sim, inclui conversas aleatórias, música techno, Cerelac e o Geronimo Stilton.
    || Autoria: David Erlich | Edição de vídeo: Diogo Barbosa e David Erlich | Captação de imagem: Diogo Alcobia e João Cruz | Gestão de redes sociais: Nélson Pereira | Apoio geral e divulgação: Beatriz Rodrigues, Pedro Rodrigues e Rita Bonito || Guitarra: Pedro Rodrigues
    Agradecimentos: André Roma; Escola Secundária de Alcochete
    || Segue-nos no Instagram: / atuafilosofia
    00:00 - introdução
    01:09 - os argumentos não-dedutivos estudados
    01:49 - argumentos indutivos
    04:25 - argumentos por analogia
    05:50 - argumentos de autoridade
    07:31 - falácias formais vs falácias informais
    10:58 - generalização precipitada
    12:00 - amostra não representativa
    13:09 - falsa analogia
    14:25 - apelo à autoridade
    15:41 - petição de princípio
    16:30 - falso dilema
    17:18 - falsa relação causal
    17:59 - ad hominem
    19:20 - ad populum
    20:22 - apelo à ignorância
    21:41 - boneco de palha
    22:53 - derrapagem
    25:26 - conclusão
    As AE de Filosofia (www.dge.mec.pt/sites/default/...) levaram-nos à lógica formal, em primeiro lugar, e trazem-nos agora à lógica informal, seguidamente. A primeira estuda os argumentos dedutivos e a segunda estuda os argumentos não dedutivos. Quanto à diferença entre estes dois tipos de argumento, podes visualizar o SEGUNDO VÍDEO desta série (e não o terceiro, como erradamente foi dito neste vídeo): • #02 - LÓGICA E TUBARÕE... .
    Na lógica informal, queremos saber três argumentos não dedutivos, doze falácias informais e o vencedor da primeira edição da Casa dos Segredos. Esperem - creio que me enganei neste último objetivo.
    Seguem-se exemplos.
    Argumento indutivo
    60% da amostra de 2500 portugueses inquiridos indica que votará no partido Y. Portanto, o partido Y terá 60% dos votos na eleição de amanhã.
    Argumento por analogia
    O edifício ao lado do meu tem a mesma altura que o meu, foi construído no mesmo ano, tem igual estado de conservação e não foi afetado pelas obras na rua. Assim, o meu edifício também não terá sido afetado.
    Argumento de autoridade
    No último artigo escrito antes de morrer, Stephen Hawking discorda da teoria da inflação eterna do Universo. Logo, é bastante provável que esta teoria esteja errada.
    FALÁCIAS INFORMAIS
    Generalização precipitada
    Vi três lémures na minha viagem de férias. Tiveram medo de mim. Portanto, todos os lémures têm medo de seres humanos.
    Amostra não representativa
    O lançamento de um inquérito a clientes Pantene, feito à saída dos supermercados em Lisboa, resultou em que 90% das clientes está radiante com os resultados do seu shampoo. Portanto, nove em cada dez clientes Pantene está verdadeiramente satisfeita.
    Falsa analogia
    Um peixe tem cérebro, sensações e movimenta-se. Um ser humano também. Assim, se o ser humano tem o dom da fala, certamente os peixes também usam palavras.
    Apelo à autoridade
    José Mourinho afirmou que o que o País precisa é de uma liderança forte. Assim, é disso mesmo que o País precisa.
    Petição de princípio
    Digo sempre a verdade numa discussão. Portanto, é evidente que neste debate não estou a mentir.
    Falso dilema
    Ou apostas no desporto, ou apostas no conhecimento. Espero bem que apostes no conhecimento, portanto tens de desistir do desporto.
    Falsa relação causal
    Depois de ter ido à consulta de leitura da mão e ter saído a meio, fui despedido do emprego. Certamente não teria sido despedido do emprego se não tivesse saído a meio da consulta.
    Ad hominem
    Tu bem podes afirmar o que quiseres acerca do debate entre ética deontológica e ética consequencialista, mas como apanhas bebedeiras todas as sextas-feiras não tens razão nenhuma.
    Ad populum
    A maioria das pessoas está contra o poliamor. Portanto, o poliamor é eticamente errado.
    Apelo à ignorância.
    Ainda não se provou que o Universo não está em expansão. Portanto, ele está em expansão.
    Boneco da palha (ou espantalho)
    Sujeito A - É essencial diminuir a idade de voto para os dezasseis anos, para envolver mais os jovens na política.
    Sujeito B (que comete a falácia) - O sujeito A defende que a política deve ser só para jovens e eu acredito na solidariedade entre gerações; penso portanto que é uma proposta errada e condenável.
    Derrapagem (ou bola de neve, ou declive escorregadio)
    Se concedermos aos animais o direito à não ser torturados, em breve estarmos a conferir-lhes outros direitos tradicionalmente reservados aos humanos, como o direito à saúde. E, se assim for, qualquer dia os animais não humanos terão direito a votar, o que põe em causa toda a organização da nossa sociedade.

ความคิดเห็น • 116

  • @madalenageraldes2645
    @madalenageraldes2645 3 ปีที่แล้ว +9

    é possível ser um argumento de analogia se a fonte não for 100% confiável

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! A questão da fonte remete não para o argumento por analogia mas para o argumetno de autoriadade. Sim, é possível - por favor consulta os esclarecimentos dados ao José Soares e ao Rafael Silva. Até amanhã!

  • @afonsocordeiro7996
    @afonsocordeiro7996 3 ปีที่แล้ว +6

    ola stor sou o Afonso cordeiro do10 B do cimm e a duvida e argumentos por analogia

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! É uma dúvida bastante geral... poderás, na aula de amanhã, ficar no final comigo, para teres uma nova explicação, mais aprofundada? Até amanhã!

  • @bernardocardiga8541
    @bernardocardiga8541 3 ปีที่แล้ว +9

    Olá stor sou o Bernardo Cardiga e a minha duvida é pq que quanto maiores forem as semelhanças relevantes entre objetos comparados nas premissas, mais estas confirmam a conclusão.

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Lamento intrometer-me em tão interessante conversa (que, lamento, será apagada, como compreenderão). Sem ser a última frase, subscrevo o parecer do João no seu primeiro comentário: "se são mais parecidas, quer dizer que são quase iguais". Ou melhor, estão mais perto de ser iguais. Um argumento por analogia que compare elementos com diferenças muito mais relevantes do que as semelhanças poderá, num debate, parecer "estranho" e será, certamente, ineficaz. Até amanhã!

  • @FARB_
    @FARB_ 3 ปีที่แล้ว +5

    Olá stor sou o Martim Marques do 10 B do CIMM e a minha dúvida é perceber os argumentos de autoridade

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Penso que se consultares o esclarecimento dado ao José Soares, terás uma boa ajuda. Poderás ainda, na aula de amanhã, ficar no final comigo, para teres uma nova explicação, mais aprofundada. Até amanhã!

  • @JoseSoares-nl9bm
    @JoseSoares-nl9bm 3 ปีที่แล้ว +9

    Como é que sabemos qual argumento de autoridade é o mais forte e o mais fraco? Pode dar 1 exemplo? José Soares 10B N20

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! A avaliação da força de um argumento de autoridade leva-nos tanto à legitimidade da autoridade como à existência, ou não, de autoridades igualmente legítimas que afirmem o contrário.
      Vamos ver estes três argumentos:
      O dono do restaurante Lapo afirma que não é necessário usarmos máscara para prevenir a pandemia.
      Logo, não é necessário usarmos máscara para prevenir a pandemia.
      O meu primo Dr. Artur, que é médico de família, afirma que é muito importante usar máscara para prevenir a pandemia.
      Logo, é necessário usar máscara para prevenir a pandemia.
      O Dr. Silva Graça, médico infecciologista e comentador residente da RTP, afirma que é muito importante usar máscara para prevenir a pandemia.
      Logo, é necessário usar máscara para prevenir a pandemia.
      Ora, o primeiro argumento é o mais fraco, o último é o mais forte e o do meio é, também, intermédio quanto á força.
      Até amanhã!

  • @ritageraldes3522
    @ritageraldes3522 3 ปีที่แล้ว +5

    Olá stor sou a Rita Geraldes do 10°B do CIMM e a minha dúvida é se no argumento de autoridade a autoridade invocada tem de ser imparcial sobre o assunto em causa.

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Para termos um argumento de autoridade forte, sim - a autoridade citada deve ser imparcial. Se não, teremos, ainda assim, um argumento de autoridade - mas um argumento de autoridade fraco. Até amanhã!

  • @danielaesteves1833
    @danielaesteves1833 3 ปีที่แล้ว +3

    Bom dia ,
    A dúvida do meu grupo é a seguinte: No apelo à autoridade se uma das autoridades tem um argumento e outra um distinto como sabemos qual é o mais forte?
    E o nosso exemplo sobre a falácia informal de generalização precipitada: Cinco pessoas foram ao hospital tomar a vacina. Custou-lhes imenso. Portanto, custa a todas as pessoas tomar a vacina.
    Grupo do 10ºA formado por: Daniela Esteves, Sara Ribeiro, Afonso Pereira, Guilherme Sequeira e João Almeida.

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! Falácia corretamente elaborada! Para aferir qual o argumento mais forte na situação que apresentam, teríamos de investigar o seguinte: qual a autoridade com maior reconhecimento/legitimidade na área em questão? Algum dos argumentos está a ignorar contraexemplos identificáveis? Alguma das autoridades referidas, por algum motivo identificável, corre o risco de não ser imparcial? Até amanhã!

  • @AlinePereira
    @AlinePereira 4 ปีที่แล้ว +3

    Olá vc tá bem ?
    Acabei de conhecer o seu canal e já virei sua fã , continue gravando q vc vai ir longe tá
    Tb sou TH-camr

  • @MiguelSilva-rs7eo
    @MiguelSilva-rs7eo 3 ปีที่แล้ว +2

    ad populum exemplo: "Todas as pessoas dizem que não se devem comer laranjas antes de dormir, se não podemos morrer." Sala 2 dia 22/02

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Bom exemplo. Mas falta a conclusão, que é a afirmação da verdade do que muitas pessoas dizem. A forma completa seria esta: "Muitas pessoas dizem que não se deve comer laranjas antes de dormir, se não podemos morrer. Logo, não se deve comer laranjas antes de dormir, se não podemos morrer". Até amanhã!

  • @AndreiaSantos-fg3sn
    @AndreiaSantos-fg3sn 3 ปีที่แล้ว +4

    Como o stor falou, nm argumento de autoridade P afirma que Y, Portanto Y, mas é possível o P negar o Y e ficar portanto ~Y ?
    Andreia Santos 10ºB CIMM

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! Sim, é possível. Isso mesmo. Ou seja, um argumento de autoridade pode ter como premissa uma proposição negativa que, assim, nos conduz a uma conclusão também negativa. Até amanhã!

  • @joaoclemente2381
    @joaoclemente2381 4 ปีที่แล้ว +1

    Obrigado stor vai dar nos muito jeito, obrigado pela ajuda no debate✌

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  4 ปีที่แล้ว

      Espero que tenha corrido bem! :)

  • @carolinapereira6676
    @carolinapereira6676 3 ปีที่แล้ว +1

    Como perceber que um argumento indutivo é mais forte que outro, caso a quantidade da amostra Seja igual? - Carolina 10°B

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Interessante! Vamos concretizar através de um exemplo. Dois biólogos querem estudar o universo de aproximadamente 2000 zebras existentes na savana de uma grande ilha deserta recém-descoberta.
      Um chega ao seguinte argumento:
      Das 70 zebras estudadas, todas apresentam fraturas nos ossos.
      Logo, estima-se que 100% das zebras desta ilha apresentem fraturas nos ossos.
      Outro biólogo, para confirmar os resultados, chega ao mesmo argumento, também com uma amostra de 70 zebras. MAS enquanto que as zebras do primeiro estudo eram todas da costa Oesta da ilha, neste novo estudo a amostra de 70 zebras conta com espécimes também da costa Este.
      Diremos, certamente, que o segundo argumento é mais forte que o primeiro. Mas não pela dimensão da amostra. Porquê, então? Pela sua REPRESENTATIVIDADE. A primeira amostra tinha zebras só de uma costa, enquanto que a segunda tinha zebras de ambas as costas, sendo portanto uma amostra mais representativa do universo estudado.
      Até amanhã!

  • @pedropaiva8791
    @pedropaiva8791 3 ปีที่แล้ว +3

    Bom dia, professor. Como assim, numa previsão indutiva, a conclusão inferida só ocorre no futuro?
    Pedro Paiva 10ºA nr 25

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Sim, é isso mesmo. Aliás, não sabemos, na altura em que faremos a previsão indutiva, se realmente ocorrerá no futuro. Apenas prevemos. Uma previsão indutiva, a partir de um conjunto de casos conhecidos até ao presente, infere a verificação de um caso igual no futuro. Até amanhã!

  • @clarabatista6237
    @clarabatista6237 3 ปีที่แล้ว +2

    Quais são as principais características de um argumento por analogia? Ana Clara Batista 10ºB Nº3

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Diria que há uma principal característica: o seu carácter comparativo. O argumento por analogia usa a comparação como modo de persuasão. Até amanhã!

  • @inescarvalho8492
    @inescarvalho8492 3 ปีที่แล้ว +2

    Olá é a Inês Carvalho do 10ºB, nas previsões indutivas, será razoável supor que o futuro irá ser como o passado?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Penso que respondi a esta por e-mail :) . Até amanhã!

  • @0utlawv3nom46
    @0utlawv3nom46 3 ปีที่แล้ว +1

    grupo 5: Raquel Lopes, Bruno Machadinha,Rodrigo Teixeira e Tiago Araujo
    Falsa relação casual:
    Se a seguir a algo que fazemos pouquissimas vezes acontece algo de mau porquê que não podemos associar ao que fizemos de diferente?
    Ex.: Quando os nossos avós dizem que foi de beber água que ficaram mal dispostos.

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Respondendo à pergunta, diria que a reflexão a fazer é a de não confundir sucessão com causalidade. O que vem depois de X pode não ser causado por X. Acordamos sempre depois de dormir - penso que todos concordaremos; mas será estranho dizermos que dormir é a causa de acordar.
      Quanto ao exemplo, é um bom exemplo. Sem que haja algum nexo causal provado, dizer que, por alguém ter ficado mal disposto a seguir a ter bebido água, então beber água foi a causa da indisposição, é uma falácia da falsa relação causal.
      Até amanhã!

  • @pedrovillasimoes
    @pedrovillasimoes 3 ปีที่แล้ว +1

    Falácia do Apelo à Autoridade
    Ex: Um laboratório fabricante de vacinas afirma que existe um pandemia.
    Mas a organização mundial da saúde afirma que não existe.
    Logo existe uma pandemia.
    Dúvida: O que distingue uma autoridade competente e uma autoridade não competente?
    Grupo: Pedro Villa Simões, Rafael Silva, Dar'ya Dzhodzhua, João Marques, Inês Carvalho \ 10.ºB \ CIMM

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite!
      Uma falácia é um argumento. E foram apresentados dois argumentos "misturados". Vou identificar ambos:
      1
      Um laboratório fabricante de vacinas afirma que existe uma pandemia. Logo, existe uma pandemia.
      2
      A organização mundial da saúde afirma que não existe uma pandemia. Logo, não existe uma pandemia.
      Ora, enquanto que na lógica formal, tal como na matemática, olhamos apenas para as formas argumentativas, sem olhar para o mundo (ou seja, para o conteúdo das proposições), na lógica informal o mundo conta. Aqui, considerando o critério da imparcialidade, diria que, olhando para as instituições em causa, a autoridade referida em 2 é mais imparcial que a autoridade referida em 1.
      Até amanhã!

  • @joanamestre7524
    @joanamestre7524 3 ปีที่แล้ว +1

    Em argumentos de autoridade como se decide qual é o mais forte??
    Joana Mestre | 10a | cimm

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Por favor consulta a resposta dada ao José Soares. Obrigado! Até amanhã

  • @salvadorfeijao2593
    @salvadorfeijao2593 3 ปีที่แล้ว +1

    No argumento indutivo se o objeto que estamos a usar não for suficiente existe outra forma de tornar ele suficiente?
    Salvador 10° LH

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      A tua dúvida parece ser interessante mas não a estou a compreender por completo. Na aula de quinta-feira vou passar-te a palavra para me poderes explicar e espero, aí, poder elucidar-te ;)

  • @pedropaiva8791
    @pedropaiva8791 3 ปีที่แล้ว +2

    A falácia proposta pelo grupo composto pelos aunos Bernardo Cardiga, Inês Tavares, Madalena Afonso e Pedro Paiva é «Ainda não se provou que ele não é inocente. Portanto, ele é inocente». Poderá esta ser uma falácia do apelo à ignorância?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Sim, poderá. Correto! Até amanhã!

  • @rafaela.silvaa13
    @rafaela.silvaa13 3 ปีที่แล้ว +1

    É possível haver um argumento de autoridade se a autoridade não for confiável? Rafael Silva 10ºB

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! É possível, sim. Quando classificamos um argumento em indutivo, por analogia ou de autoridade, não estamos, ainda, a avaliar a sua força. Portanto, pode haver um argumento de autoridade baseado numa autoridade não confiável - mas será um argumento fraco. Até amanha!

  • @afonsosilva1515
    @afonsosilva1515 3 ปีที่แล้ว +2

    Um argumento indutivo pode existir se o objeto for suficiente? Caso não seja existe alguma maneira de o por?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Não estou a conseguir compreender a tua dúvida. Por favor, na aula de amanhã, permanece no final da sessão Zoom para conversarmos sobre esta dúvida. Até amanhã!

  • @bruh-yu5du
    @bruh-yu5du 3 ปีที่แล้ว +1

    Num argumento indutivo, se a amostra que estamos a referir não for suficiente/convincente, existe outra maneira de "apoiar" o nosso argumento?
    - Helena Susano, nº08 10ºLH1

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Interessante questão| Podemos sempre apoiar os nossos argumentos com fatores extra-argumentativos, como o tom de voz, a emoção do discurso, o apelo ao auditório, o uso de palavras impactantes... mas, em termos puramente argumentativos, a resposta à tua questão é NÃO. A força de um argumento indutivo residente inteiramente na dimensão e representatividade da amostra. Esta não deve, ainda, ignorar deliberadamente contraexemplos.

  • @beatrizferreira970
    @beatrizferreira970 3 ปีที่แล้ว +1

    Conclui algo acerca do todo,ou seja,induzimos a conclusão a partir da premissa.
    "Até hoje todos os tigres da Malásia que encontrámos são extremamente velozes,portanto os novos tigres da Malásia que vamos encontrar numa ilha recém descoberta são também bastante velozes"
    Beatriz Ferreira 10°LH

  • @joanamestre7524
    @joanamestre7524 3 ปีที่แล้ว +1

    Apelo à autoridade
    Ex: O ministro da educação diz que não devemos usar máscara.
    Então, não temos de usar máscara.
    Dirigida à multidão
    Ex: Toda a gente diz que se bebermos sumo de laranja, antes de dormir, morremos.
    Então se bebermos sumo de laranja antes de dormir morremos.
    Dúvida: como se distingue um argumento não de dedutivo de autoridade de uma falácia informal de apelo à autoridade?
    Grupo: Joana Mestre, Afonso Guerreiro, Gonçalo Martins, Marta Ramos | 10A | Cimm

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! Bons exemplos. A força de um argumento de autoridade mede-se pela competência e imparcialidade da autoridade referida. Trata-se de um duplo critério: um especialista em doenças é uma autoridade competente na área - mas se tiver investido em ações de uma dada empresa farmacêutica não será imparcial.
      Ora, acresce, ainda, o não ignorar de contraexemplos identificáveis. Imaginemos um especialista em futebol, competente, imparcial, que afirma que, jogando com três centrais, há sempre menos golos sofridos por parte de qualquer equipa, ignorando casos concretos de equipas que jogam com três centrais e sofrem muitos golos em relação à média - não será fonte para um argumento forte.
      Uma falácia do apelo de autoridade será, então, um argumento de autoridade que "pontue" muito pouco nestes critérios; ou seja, um argumento de autoridade manifestamente fraco.
      Até amanhã!

  • @mylenalopess
    @mylenalopess 3 ปีที่แล้ว +1

    Mylena Lopes N31 10°Lh
    Exemplos:
    •Se não conseguir ganhar, corro risco de perder (Petição de princípio)
    •Comi uma goiaba do pé e estava boa, logo todas as goiabas do pé estão boas (amostra não representativa)
    Dúvida:
    •Como posso diferenciar a amostra não representativa com ad populum?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia! Quanto à primeira falácia que sugeres, não me parece que ela chegue a ser uma falácia. É que vejo aí apenas uma condicional, não um argumento: e uma falácia é, antes de mais, um argumento...
      A segunda falácia (a da goiaba) está corretíssima :)
      Na falácia da amostra não representativa, apresenta-se um argumento indutivo fraco em que a amostra não é um bom "espelho" do universo.
      Numa amostra composta apenas por homens, 75% das pessoas responderam que a violência de género não é um problema.
      Logo, 75 % das pessoas em Portugal considera que a violência de género não é um problema.
      Ora, estamos perante a falácia da amostra não representativa precisamente porque a amostra, ao não inquirir mulheres, não é representativa do universo referido na conclusão.
      Quanto à falácia ad populum, recorre-se à opinião da maioria para apoiar uma conclusão.
      A maioria das pessoas acha que tomar banho de água fria faz mal.
      Logo, tomar banho de água fria faz mal.
      O problema neste tipo de argumentação é que muitas pessoas acharem que X, não torna X verdadeiro.

  • @inescarvalho8492
    @inescarvalho8492 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá é a Inês Carvalho do 10ºB, a minha questão é se existe outra forma de saber se os argumentos são fortes ou não? Se sim, qual é a outra forma?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Em termos de critérios gerais, são aqueles que estão no vídeo. Depois, a especificidade de aplicação do critério variará conforme o âmbito específico do argumento e, aí já será do estudo de cada ciência. Ou seja, a título de exemplo, a Lógica diz: a amostra tem de ser representativa. Mas, depois, a Biologia é que nos dirá o que conta como amostra representativa nos estudos sobre a fauna, e a Sociologia é que nos dirá o que conta como amostra representativa nos inquéritos sociais, etc. Até amanhã!

  • @inesmachado8355
    @inesmachado8355 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá stor :)
    A nossa falácia é: O realizador dos filmes de Harry Potter diz que ver televisão o dia inteiro faz bem à saúde.
    Portanto devemos ver televisão o dia inteiro (falácia do apelo à autoridade).
    Dúvida: Como distinguimos uma falácia do apelo à autoridade de um argumento de autoridade fraco?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite! Falácia correta! A distinção entre argumentos indutivos, por analogia e de autoridade fracos e as respetivas falácias (generalização precipitada e amostra não representativa, falsa analogia e apelo à autoridade) não é completamente nítida. Diria que todas as falácias acima referidas são argumentos fracos mas nem todos os argumentos fracos são necessariamente falaciosos. Diria, também, que a falácia é um argumento objetivamente fraco, por objetivo entenda-se visto por um analista imparcial. Diria, ainda, que as falácias têm marcadamente um caráter de sofisma, ou seja, de ter o intuito de enganar. Em conclusão, o caráter falacioso é o extremo da fraqueza argumentativa e tem elevada probabilidade de ter um propósito enganador. Até amanhã!

  • @moneyweaponskiller
    @moneyweaponskiller 3 ปีที่แล้ว +1

    Falácia:
    Se não conseguir ganhar, corro risco de perder
    Dúvida:
    No ad populum, se a maioria achar que A é verdadeiro, então A tem mesmo de ser verdadeiro ou também pode ser falso?
    João Soares 10lh1

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia! Não estou certo de que isso seja uma falácia. É que para ser uma falácia, tem de ser um argumento. E eu vejo aí apenas uma condicional...
      Quanto à dúvida: na falácia ad populum, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa.
      "Toda a gente acha que a Terra é redonda. Logo, a Terra é redonda". Aqui, a conclusão é verdadeira, mas não deixa de ser uma falácia: a Terra já era redonda antes de toda a gente achar que era.

  • @ogirdor11
    @ogirdor11 3 ปีที่แล้ว +1

    Professor nos argumentos indutivos, o stor disse que se por exemplo dissermos, "50000 portugueses gostam de música, logo todos os portugueses gostam de música" estávamos a ser generalistas certo?Mas como estamos a prever que todos os portugueses gostam de música através de uma amostra não podemos dizer que é uma previsão?
    Rodrigo 10°LH

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Muito boa questão :) . A distinção entre generalizações indutivas e previsões indutivas assenta numa linha muito ténue. É isso, a meu ver, que a tua questão sugere - e tens razão. A meu ver, tal distinção fixa-se, sobretudo, no modo linguístico como "digo" o argumento. Se disser "metade dos residentes em Lisboa acredita que o trânsito é um problema; logo, o trânsito é um problema para os lisboetas", estaremos perante uma generalização indutiva. Mas se disser "metade dos residentes em Lisboa acredita que o trânsito é um problema; logo, se amanhã encontrar um lisboeta, certamente achará o trânsito um problema", estaremos perante uma previsão indutiva. O que nos interessa aqui focar é que, seja num caso, seja noutro, estamos perante um argumento indutivo ;) .

  • @guilhermesequeira5138
    @guilhermesequeira5138 3 ปีที่แล้ว +2

    Boa tarde professor, a minha nova dúvida é: na seguinte frase "John, o inglês, roubou-me o carro. Portanto todos os ingleses são ladrões. " é uma Generalização Precipitada , mas se dissermos "Os ingleses roubam carros. Portanto os ingleses são ladrões." continua a ser uma Generalização Precipitada??

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Interessante questão, muito bem.
      Na primeira frae, temos um argumento indutivo muito fraco, que incorre numa falácia da generalização precipitada, de modo explícito.
      No segundo caso, temos um argumento dedutivo válido, com a segunda premissa omissa. Premissa 1: Os ingleses roubam carros. Premissa 2 (implícita): Quem rouba carros, é ladrão. Conclusão: Os ingleses são ladrões.
      Neste segundo argumento - que é uma dedução válida, mas não sólida - não temos, propriamente dita, uma generalização precipitada. Mas podemos dizer que a primeira premissa, que é a premissa problemática (a segunda premissa é, aliás, bastante consensual), resulta ela mesma de uma falácia da generalização precipitada. Ou seja, podemos dizer que a primeira premissa deste argumento é a conclusão de uma generalização precipitada feita em momento anterior.
      Até amanhã!

  • @inesmachado8355
    @inesmachado8355 3 ปีที่แล้ว +2

    Olá stor, a minha dúvida é se quando dizemos o tipo de argumento e ele for indutivo, precisamos de especificar entre generalização e previsão? Inês Machado 10ºA

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa noite. Em princípio, não apontaremos para tal subtileza no contexto de uma avaliação formal. Até amanhã!

  • @nicolefranciele4957
    @nicolefranciele4957 3 ปีที่แล้ว +1

    Exemplo falacia de apelo a autoridade:a cantora Anitta diz que devemos fazer exercícios todos os dias,portanto devemos nos exercitar todos os dias.
    Nicole e Joana 10° lh

  • @beatrizferreira970
    @beatrizferreira970 3 ปีที่แล้ว +1

    O que é um argumento indutivo?
    Beatriz Ferreira 10°LH

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Tu própria já deste a resposta :)

  • @RafaelFernandes-mt3td
    @RafaelFernandes-mt3td 3 ปีที่แล้ว

    Bruno Machadinha, Gonçalo Fernandes, Rafael Fernandes, Tiago Araújo, 10ºB:
    A nossa dúvida é: Os compatibilistas são geralmente monistas?

  • @dashadzhodzhua4466
    @dashadzhodzhua4466 3 ปีที่แล้ว +2

    Como podemos diferenciar previsões indutivas e generalizações indutivas?. Dar'ya Dzhodzhua

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Trata-se de uma questão meramente linguística pois, a meu ver, qualquer generalização se pode tornar previsão. A generalização parte de "alguns casos" para "todos os casos". A previsão parte do "casos verificados até agora" para "o próximo caso a verificar". Até amanhã!

  • @pedrovillasimoes
    @pedrovillasimoes 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá professor existe alguma técnica para distinguirmos os argumentes de analogia dos restantes? Pedro Villa Simões 10B

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Diria que o argumento por analogia é o único que assenta marcadamente numa comparação e que, por isso, a deteção de uma comparação poderá ser boa ferramenta para "encontrar" o argumento por analogia. Até amanhã!

  • @rafaelferreira3095
    @rafaelferreira3095 3 ปีที่แล้ว +1

    No youtube, uma mãe disse que os videojogos violentos, como GTA e COD, deixam as crianças violentas, as atitudes violentas levam as crianças a cometer crimes, logo os videojogos violentos deveriam ser ilegalizados, ou a criminalidade aumentará.
    Rafael Ferreira 10ºLH

    • @iLuMiNaTi666Channel
      @iLuMiNaTi666Channel 3 ปีที่แล้ว +1

      Os argumentos de Autoridade são os únicos que no fim tem de ter uma justificação?

    • @iLuMiNaTi666Channel
      @iLuMiNaTi666Channel 3 ปีที่แล้ว +1

      Bruno Mendonça N°2

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia! Rafael: exemplo correto. Bruno: não estou certo do que estás a entender por justificação - é que, a meu ver, TODOS os argumentos envolvem justificar, pois as premissas justificam/apoiam a conclusão...

  • @goncalomartins7961
    @goncalomartins7961 3 ปีที่แล้ว +3

    Olá professor, não entendi de que modo a conclusão avança com novas informações nos argumentos não dedutivos.

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +2

      Boa tarde! Pensemos no argumento indutivo, o "rei" dos argumentos não-dedutivos.
      Ora, imaginemos um inquérito feito a uma amostra de 4000 cidadãos portugueses, em que 2000 afirmam que não irão votar.
      A partir daí, concluo que a abstenção nacional será de aproximadamente 50 % (ou seja, metade de TODOS os portugueses não irão votar.)
      Repara que estou a dar informações na conclusão que não estavam nas premissas. As premissas eram sobre a amostra. E eu concluo algo acerca da população inteira. Estou a dar um passo em frente. É um argumento ampliativo.
      Pensa agora em: "todos os mamíferos são animais"; "os cães são mamíferos"; "logo, os cães são animais". Neste argumento, a conclusão já estava implícita nas premissas. Nos argumentos dedutivos, a conclusão é extraída diretamente do conteúdo das premissas (não são ampliativos).

  • @0905andre
    @0905andre 3 ปีที่แล้ว +1

    stor se num possivel argumento de analogia a fonte não for fiavel, ainda pode ser considerado agrumento de analogia?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Esta dúvida é muito similiar à da Madalena, e é posterior à mesma. Peço-te que consultes a resposta que lhe dei. E, ainda, que possas genuinamente ser autor dos comentários que aqui venhas a deixar no futuro. Só com autenticidade conseguimos aprender ;) Já agora, não estou a conseguir perceber quem és. Podes informar-me, por favor? Obrigado!

  • @diogomendes93
    @diogomendes93 3 ปีที่แล้ว +1

    exemplo: Entrei numa loja o sino tocou. logo o sino tocou porque entrei na loja.
    dúvida: porque é importante estudarmos a falácia?
    Diogo Mendes 10 LH

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +3

      Bom dia! Exemplo correto, muito bem! Diria que é importante estudarmos as falácias porque estamos sempre a argumentar nas nossas vidas quotidianas, desde o trabalho à família. Ora, imagina que tu entras na loja em que trabalhas e uma estante desmonta-se. O teu chefe diz: foste tu o culpado, a estante desmontou-se mal entraste na loja! E tu, aí, poderás responder: olhe que não, está a cometer a falácia da falsa relação causal. Ou seja, saber falácias é importante para não sermos enganados; e para nós próprios, numa discussão em que queiramos sair vencedores e persuadir o público, sabermos usar estes "golpes" :)

  • @kikobras1138
    @kikobras1138 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá professor, o exemplo do meu grupo ( Francisco Brás, Inês Simões, Mariana Correia e José Soares) é sobre as falácias do apelo à autoridade:
    O Pinto Da Costa apelou à leitura das obras de Fernando Pessoa.
    E a nossa dúvida é acerca do ad populum, onde gostavamos de saber, qual é a percentagem ou a quantidade de pessoas para esse argumento ser forte e válido?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Quanto à falácia do apelo à autoridade, falta-vos a conclusão do exemplo apresentado, a qual seria "Logo, há que ler as obras de Fernando Pessoa". Em termos da falácia ad populum, ela nunca poderá ser um argumento forte. Vamos esclarecer aqui alguns tópicos.
      VALIDADE: mesmo o mais forte dos argumentos informais, é sempre dedutivamente inválido. Em nenhum dos argumentos que estamos a estudar (informais), há uma relação de necessidade entre a eventual verdade das premissas e a verdade da conclusão - ou seja, nestes argumentos (indutivos, por analogia e de autoridade), a conclusão nunca está garantida pelas premissas (por isso são argumentos não-dedutivos, ou informais).
      FORÇA VS FALÁCIAS: dizer "falácia informal" é o mesmo que dizer "argumento muito fraco mas com conteúdo potencialmente enganador". Assim, nem a falácia ad populum, nem nenhuma outra, poderá algum dia ser um argumento forte.
      Até amanhã!

  • @salvadorfeijao2593
    @salvadorfeijao2593 3 ปีที่แล้ว +1

    Salvador e Flávio 10 Lh
    Ex As maçãs de cima da caixa estão boas.A caixa inteira tem maçãs boas

    • @flaviorebelo7640
      @flaviorebelo7640 3 ปีที่แล้ว +1

      Flávio rebelo 10LH1
      como distinguir e não confundir o argumento não dedutivo e indedutivo?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia Salvador! Correto!

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia Flávio! Um bom modo de distinguir os DEDUTIVOS dos NÃO-DEDUTIVOS é saber a forma de uns e de outros. Quanto aos segundos, que estamos a estudar agora, seguem, de modo mais ou menos direto, as suas formas:
      (indutivo)
      Algum S é P.
      Logo, todo S é P.
      (por analogia)
      X apresenta as características a, b, c e d.
      Y é igual a X nas características a, b e c.
      Logo, Y é igual a X também na característica d.
      (de autoridade)
      A autoridade Z afirma que P.
      Logo, P.

  • @inesmachado8355
    @inesmachado8355 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá stor!! Como distinguimos um argumento por analogia fraco, por não ter semelhanças em relação àquilo que é relevante, de uma falácia falsa por analogia?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว +1

      Boa tarde! A distinção é muito subjetiva e variável. Diria que todas as falácias da falsa analogia são argumentos por analogia fracos; mas que nem todos os argumentos por analogia fracos são, necessariamente, falaciosos. Poderíamos fixar a noção de falácia numa fraqueza extrema. E, por vezes, a noção de falácia acarreta ainda um dolo, uma tentativa deliberada de enganar.

  • @kikobras1138
    @kikobras1138 3 ปีที่แล้ว +1

    Bom dia professor, consegue-me esclarecer o que ocorre nos argumentos de autoridade, quando duas autoridades com a mesma força apresentam opiniões diferentes? E como será a conclusão do argumento?
    Por exemplo, na frase, " O presidente do Sporting considera o vídeo-árbitro um meio viável, porém o presidente do porto dispõem de uma opinião totalmente contrária."
    Francisco Brás 10ºA, CIMM

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Teríamos de ver qual a autoridade mais imparcial e competente na área. Neste caso, ambos os argumentos são fracos: nenhum dos presidentes referidos é especialista em arbitragem e ambos são parciais pois têm interesses diretos associados ao fenómeno em causa. Até amanhã!

  • @0905andre
    @0905andre 3 ปีที่แล้ว +1

    andre lopes, naeem, afonso silva, duarte lemos - na falácia do «beef», se «atacarmos» a outra pessoa interveniente por um mal feito passado sobre o assunto a debater ainda é considerado falácia?O nosso exemplo de falácia é «Um deputado do bloco de esquerda tem um passado de álcool e drogas. Logo, a sua proposta não é credível».

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Diria que o exemplo dado é uma falácia ad hominem na medida em que não se evidencia uma ligação clara entre o passado biográfico do suposto deputado em questão e a qualidade da proposta. Mas percebo a vossa questão: nem toda a crítica pessoal é falaciosa. O fundamental, para não se tratar de uma falácia, é articular de modo claro a conexão estabelecida. Por exemplo: "o político Y é a favor de mais impostos mas, recentemente, a sua empresa fugiu ao pagamento de impostos. Ao fugir do pagamento de impostos, está a demonstrar que os impostos são algo a evitar. Sendo assim, é incoerente a mesma pessoa que acha que os impostos são algo a evitar, obrigar os seus concidadãos e pagar mais impostos". Até amanhã!

    • @pedropaiva8791
      @pedropaiva8791 3 ปีที่แล้ว +1

      @@ATuaFilosofia Boa tarde, professor. Achei interesante o facto de ao não se achar uma ligação clara entre o passado biográfico do autor da proposta tornar o argumento falacioso. No entanto, se a proposta do deputado for, por exemplo, legalizar estes estupefacientes, e chegarmos à conclusão que podemos relacionar a sua credibilidade na proposta, dado o seu antepassado, isso continua a ser falacioso, ou aí já podemos «atacar o autor da proposta» sem se considerar um argumento falacioso?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      @@pedropaiva8791 Interessante questão. Darei outro exemplo, que me parece mais claro.
      O sr. deputado X pretende reduzir o uso de plástico.
      Mas há imagens do sr. deputado X a usar embalagens de plástico desnecessárias.
      Logo, ele está errado em querer reduzir o uso de plástico.
      Ora, este argumento é um tipo específico de falácia ad hominem, denominado tu quoque (tu também) ou apelo à hipocrisia. Nesta falácia, aproveitamos que alguém está a ser hipócrita (efetivamente, este sr. deputado X não está a cumprir na prática aquilo que diz) para enfraquecer a sua perspetiva.
      Mas, na verdade, a pertinência teórica de uma tese (neste caso, a do deputado X, que pretende reduzir o uso de plástico) não é afetada pela sua hipocrisia. Ao apontar a hipocrisia de quem afirma algo, em vez de criticar as suas ideias, estaremos a fazer algo eficaz num debate, mas que é uma falácia ad hominem tu quoque.
      Trata-se, é certo, de um caso-limite, em que me parece que a fronteira argumento/argumento falacioso não é completamente nítida.
      Até amanhã!

  • @guilhermerijo366
    @guilhermerijo366 4 ปีที่แล้ว

    Como conseguimos distinguir um argumento indutivo por generalização de uma falácia da generalização precipitada? O exemplo dado no vídeo de falácia de petição de princípio não se pode considerar também uma generalização precipitada?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  4 ปีที่แล้ว +1

      Penso que o exemplo dado no vídeo é:
      Premissa: Todas as camisas que visto são espetaculares.
      Conclusão: A camisa que tenho agora vestida é espetacular.
      Num argumento indutivo passamos da parte para o todo; e nesta petição de princípio estamos a passar do todo para a parte.
      A generalização precipitada é um argumento indutivo muito fraco.
      O critério para avaliar um argumento indutivo passa pela dimensão e representatividade da amostra; e, ainda, pelo não ignorar de contraexemplos à conclusão.

  • @AndreiaSantos-fg3sn
    @AndreiaSantos-fg3sn 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá stor a dúvida do meu grupo (Andreia, Beatriz, Carolina, Madalena e Rita) do 10ºB, é um Apelo à Autoridade.
    O Professor diz que não devemos estudar.
    Então, não devemos estudar.
    Como sabemos se este argumento é válido?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite. Vamos esclarecer aqui a noção de validade.
      Mesmo o mais forte dos argumentos informais, é sempre dedutivamente inválido. Em nenhum dos argumentos que estamos a estudar (informais), há uma relação de necessidade entre a eventual verdade das premissas e a verdade da conclusão - ou seja, nestes argumentos (indutivos, por analogia e de autoridade), a conclusão nunca está garantida pelas premissas (por isso são argumentos não-dedutivos, ou informais).
      Em suma: os argumentos dedutivos conseguem fazer uma dedução (são válidos) ou não (são inválidos). Os argumentos não-dedutivos são sempre inválidos em termos dedutivos, porque o apoio das premissas à conclusão não a garante; mas prestam outro tipo de apoio que pode ser classificado numa escala fraco-forte.
      Ou seja, na pergunta apresentada, deveriam perguntar pela FORÇA do argumento, e não pela VALIDADE. Nesse caso, é um argumento muito fraco - diria até que é uma falácia do apelo á autoridade -, pois há milhares de autoridades legítimas reconhecidas que indicam o contrário (que devemos estudar).
      Até amanhã!

  • @joanaguindeira6221
    @joanaguindeira6221 3 ปีที่แล้ว +1

    uma falácia formal pode se tornar em uma falácia informal ? Joana e Nicole 10- LH

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia! À primeira vista e de modo simples, parece-me que não.

  • @MiguelSilva-rs7eo
    @MiguelSilva-rs7eo 3 ปีที่แล้ว +2

    é possível ser um argumento de analogia se a fonte não for confiável Miguel Silva 10ºB CIMM

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Esta dúvida é muito similiar à da Madalena, e é posterior à mesma. Peço-te que consultes a resposta que lhe dei. E, ainda, que possas genuinamente ser autor dos comentários que aqui venhas a deixar no futuro. Só com autenticidade conseguimos aprender ;)

  • @clarabatista6237
    @clarabatista6237 3 ปีที่แล้ว +1

    Olá stor, a duvida de grupo: Toda a gente sabe que a Terra não é plana. Então porque é que existem pessoas que insistem noutras teorias. Este argumento pode ser considerado uma falácia ad populum?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! É um caso curioso. Apesar da sua conclusão ser verdadeira, o seguinte argumento pode ser considerado uma falácia ad populum, é certo:
      Toda a gente sabe que a Terra não é plana.
      Logo, a Terra não é plana.
      Para dar força a esta conclusão, a partir de outras premissas, seria preferível um argumento de autoridade que citasse organizações científicas e de atividades que envolvam geolocalização (telecomunicações e transportes):
      As organizações X, Y, Z, H indicam que a Terra não é plana.
      Logo, a Terra não é plana.
      Ou, ainda, peritos em Geografia e Astronomia:
      Os peritos A, B C e D indicam que a Terra não é plana.
      Logo, a Terra não é plana.
      Voltando atrás, diria que, mesmo que a conclusão seja verdadeira, um argumento que tenha como premissa "toda a gente diz que..." nunca será um argumento forte.
      Até amanhã!

  • @cayogomes2810
    @cayogomes2810 3 ปีที่แล้ว +1

    num argumento indutivo, se a amostra que estamos a referir não for validamente convincente existe outra maneira de defender o nosso argumento?
    Cayo rocha N 8 10 LH

    • @moneyweaponskiller
      @moneyweaponskiller 3 ปีที่แล้ว +1

      Neste argumento indutivo “Eu como carne. As pessoas comem peixe. Logo eu como peixe” não é convincente, porque eu posso não pertencer ao grupo de pessoas que come peixe, e como só carne. João Soares 10lh1

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Bom dia! Cayo: não - a força de um argumento indutivo depende quase inteiramente da dimensão e representatividade da amostra. João - atenção, isso não é um argumento indutivo. Argumento indutivo seria: muitas pessoas que eu conheço comem peixe; logo, a maioria das pessoas em Portugal come peixe.

  • @inestavares7542
    @inestavares7542 3 ปีที่แล้ว

    será que pode ser um argumento de analogia se a forte desse mesmo argumento não for totalmente segura?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Esta dúvida é muito similiar à da Madalena, e é posterior à mesma. Peço-te que consultes a resposta que lhe dei...

  • @guilhermesequeira5138
    @guilhermesequeira5138 3 ปีที่แล้ว

    Como construimos um inspetor de circunstâncias?

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      Boa noite! Fico um pouco confuso e preocupado com esta pergunta, visto que já não estamos nesse ponto dos conteúdos e que isso nem sequer está neste vídeo, mas sim neste: th-cam.com/video/Dx6xmU1CTS0/w-d-xo.html . Receio que estejas algo alheado do que estamos a fazer... Se quiseres, posso explicar-te novamente, depois de alguma aula, como fazer um inspetor de circunstâncias. Mas, agora, seria bom focares-te na lógica informal...

    • @guilhermesequeira5138
      @guilhermesequeira5138 3 ปีที่แล้ว

      @@ATuaFilosofia eu escolhi uma dúvida aleatória stor

    • @ATuaFilosofia
      @ATuaFilosofia  3 ปีที่แล้ว

      @@guilhermesequeira5138 Compreendo. Achei muito interessante a nova dúvida que colocaste e fico feliz com que tenhas refeito. Já respondi ;)