Há poucos anos estive para avançar com casa modular e cheguei à conclusão que os prazos de entrega nao são melhores que as tradicionais e os preços não são melhores. Em Portugal nao existem ainda muitas e boas empresas. Estamos ainda numa fase inicial. Obrigado José Silva
Caro José Silva, efetivamente o crescimento de soluções de construção modular em Portugal tem sido fortemente impulsionado na última década, por isso, temos ainda um processo de seleção natural do mercado para acontecer. Existem já muitas empresas, o importante é saber destacar as boas empresas, mas isso é extensível aos vários setores do mercado da construção. Na grande maioria, aquelas com quem contactei quando estava a recolher informação para a realização deste vídeo, tinham prazos de entrega melhores do que a construção tradicional. Contudo, em relação aos custos, equiparava. Reforço, contactei uma pequena amostragem num universo cada vez mais vasto e abrangente. No entanto, acredito que os próximos 5 anos vão ser transformadores para este setor da construção e vamos ver cada vez mais soluções modulares presentes em obra. Como eu costumo dizer, sou nova o suficiente para ver onde tudo isto vai dar! Quem sabe, daqui a 5 anos, não estarei a repetir este vídeo!
mais uma vez obrigado pelo serviço publico que está a fazer. Gostava de deixar uma questão, considera que o novo decreto também se aplica a tiny houses on wheels/caravanas? Neste caso são veiculos com a sua propria matricula que podem circular na via publica. Apesar de poderem te uma habitação em cima alguêm pode reclamar licenciamento de um veiculo estar estacionado no seu quintal ?
@@offgridingrid obrigada pela participação e pela questão tão pertinente. Ora, o que a legislação refere é que se aplica a construção de "carácter permanente" e o cerne da questão está precisamente da definição de "permanente". Não há mais nenhum dado do RJUE que clarifique isso mesmo, mas ao que sei o que define essa permanência é: se de alguma forma afetar o solo onde se insere ou se necessitar de ligação a infraestruturas (água, saneamento, eletricidade ou outras). Se algumas destas situações ocorrer, está prevista a permanência. As tiny houses/caravanas têm sistemas próprios de armazenagem de água, retenção de resíduos, produção de energia, etc. Se assim for, totalmente autónoma e simplesmente "estacionada" como refere, sem alterar a topografia do terreno, será difícil atestar o seu carácter permanente. Mas o que acontece na maioria dos casos é que as tiny houses instalam-se no terreno e passam imediatamente a depositar resíduos e usar os recursos hídricos para se manterem por estadias mais prolongadas. Isto é que já não pode acontecer. Espero ter ajudado! Este será também um tema que irá ser clarificado com o tempo e decisões futuras sobre o tema vão ajudar na sua leitura.
Muito obrigado pela resposta. Tudo o que referiu faz sentido mas penso que apenas se aplica a terrenos sem construção. A minha dúvida prende se mais em eu já ter uma casa completamente licenciada ou com isenção da mesma e nesse imóvel no logradouro estacionar um veículo. Ou seja o que até agora no meu ver pode definir a a questão é se o o veículo têm matrícula ou não. Sendo que apenas se encontrará estacionado e pode circular em via pública a qualquer momento.
@@offgridingrid acredito que esta questão e esta leitura aplica-se caso seja um terreno para construção vazio, caso seja um terreno com uma construção licenciada no qual ampliamos a sua área de construção graças ao posicionamento desta "área adicional". Em última instância, o que pesará decisão penso que não será tanto a matrícula, mas sim, se usa (ou não) as redes públicas e se altera (ou não) a topografia do terreno. Porque se apenas for fator decisor ter matrícula (ou não), poderíamos numa situação extrema ter um terreno com uma pequena construção licenciada junto à rua e depois na parte posterior 10 ou 20 ou 30 caravanas "paradas" e estava tudo bem porque tínhamos uma construção licenciada no terreno. Mas reforço, isto vai depender muito da leitura que cada autarquia possa fazer do novo Artigo 1⁰-A do RJUE. Penso que o entendimento geral será: não é permanente se não depender das redes, não alterar a topografia e tiver meios autónomos para andar na estrada. Se no futuro tiver algum parecer (ou conhecimento de alguma situação) que dite de outra forma, também deixarei aqui nos comentários.
Bom dia. Agradeço o vídeo, muito interessante. Apenas uns comentários: 1- a questão da menor inércia é importante. Já falei com duas empresas que constroem casas modulares em madeira que me apresentaram valores de U inferiores a 0,4, nada mau... 2- a (im)possibilidade de se fazer intervenções no futuro foi algo que não me tinha passado pela cabeça! Significa que se tem de pensar muito bem o que se vai fazer para reduzir a probabilidade de se ter de intervir no futuro. 3- das empresas que contactei, também não fiquei com ideia que ficaria mais barato. Pode dar menos dores de cabeça pela menor mão de obra, mas somando tudo, pareceu me que o preço seria igual ou maior que construção convencional. Cumprimentos!
Olá @@diogoteixeira5253 obrigada pela participação e comentário. Efetivamente a intenção deste vídeo era mesmo essa, alertar para questões mais "arquitectónicas", que sinto que não estão a ser debatidas neste tema. São acima de tudo pontos para criar alerta e lançar debate e este espaço dos comentários será um bom complemento para isso. Viu deixar só algumas notas. A inércia não é o mesmo que Coeficiente de Transmissão Térmica (U). Aliás, a própria lei da Térmica pede que calculemos o U das superfícies opacas e refere também, para o cálculo do fator solar máximo, a classe de inércia (alta ou baixa). Por isso, são parâmetros diferentes. A questão das intervenções futuras penso que é um alerta fundamental no sentido de bem documentar o que está a ser instalado. Só assim poderemos mais tarde intervir novamente nesta "base" e sinto que, mais uma vez, esse tema é ausente das conversas. Por fim, em relação ao custo, pareceu-lhe a si e pareceu-me a mim também! Os valores estão muito equiparados, a decisão meramente baseada no custo é cada vez mais, tendenciosa. Como eu disse, um mito. Cumprimentos
@@arqcasanova Não percebi esses diferentes conceitos de "fator solar máximo" e "inércia térmica", nem de que forma diferem do U. Compreendendo que são conceitos complicados e que vão além de comentários no TH-cam, será que me consegue facultar alguma literatura/site onde possa aprender sobre esses conceitos? Obrigado!
@@diogoteixeira5253 a melhor fonte de todas é a legislação mesmo e tudo o que esteja relacionado com o Sistema de Certificação Energética de Edifícios. Pode encontrar muita informação pertinente no site www.sce.pt , legislação, perguntas e respostas, comunicações, estatísticas, etc. Se tem interesse na área este é um óptimo lugar para começar. Bons estudos.
Olá @@amitayfukuhara8930 obrigada pela participação e pelas palavras. Bem-vindo à minha casa digital. Ora, acredita então que se justifica um vídeo em exclusivo dedicado à construção em LSF 🤔 ? Vou ponderar isso, fique atento e subscreva o canal. Quem sabe no futuro teremos aqui o seu vídeo! Abraço de Portugal (que bom ver gente desse lado do oceano a chegar até mim aqui no Canal)!
@@arqcasanova acredito que sim, pelo que ando pesquisando tanto aqui como aí ainda é um método que acredito que temos muitas ressalvas acho que até é cultural com novas formas de construir... espero que em algum momento seja interessante trazer sobre o tema, gosto muito da sua didática e penso em morar em portugal e construir uma casa, gosto muito de arquitetura e procuro me informar ao máximo sobre o assunto, procuro sobre o tema aí em Portugal e fiquei muito feliz em encontrar seu canal... continue sempre
@@amitayfukuhara8930 concordo plenamente! Este é um tema que terá um crescimento exponencial nos próximos anos e tem avançado no nosso mercado de forma mais lenta por uma questão cultural e também pela reduzida mão de obra capacitada nesse tipo de sistemas. Fico verdadeiramente feliz em ler as suas palavras e em saber que este Canal é uma "porta de entrada" para a sua descoberta de informação sobre Arquitetura e sobre Portugal também, espero eu! Se puder, partilhe e divulgue, o Canal, sendo ele pequeno, ainda depende muito desse "passa a palavra" para crescer!
@@arqcasanova com toda a certeza indicarei muito, acho que outras pessoas também podem estar procurando se aprofundar mais quando tem alguma pretensão a um novo país, não só culturalmente mas vendo tudo aquilo que é necessário... muitas coisas tem bastante conteúdo mas os de arquitetura, mesmo a legislação e burocracia para uma construção é realmente mais difícil de achar de um profissional daí aqui no YT... e realmente aqui também a mão de obra é mais escassa por ainda ser algo "novo" e não muito usual e isso acaba impactando também num preço maior, falando de uma construção menor ainda na questão preço talvez nem valha a pena... agora construir 500, 600m2 pelo menos, já começa a pesar não só o valor mas talvez construir em meses o que levaria mais de um ano ou até dois... aí essa conta já fica parecida pq otimiza demais o tempo, não conta só o m2 construído mas o todo... muito obrigado pela atenção e gentileza, aguardo os próximos vídeos e temas
Boa tarde Sra Patrícia ! As casas modulares expansíveis vendidas na Amazon e AliExpress são possíveis legalizarem aqui em Portugal ? E casas de madeiras ? Atenciosamente, André Pereira
Olá caro André. Obrigada pela participação e bem-vindo à minha casa digital. Como referi no vídeo, todas as casas que se fixem com carácter de permanência no solo em Portugal têm de cumprir a legislação em vigor, no que diz respeito à estabilidade, térmica, acústia, acessibilidades, etc. Ou seja, as casas modulares, seja de que marca forem, têm de fornecer informação técnica que garanta o cumprimento da legislação do país. Não sei se será o caso das casas modulares expansíveis que refere, só analisando a informação técnica deles. O mesmo se aplica às casas de madeira (ou de outro material qualquer). Como disse no vídeo, "o tempo do vale tudo" acabou e cada vez mais as entidades serão exigentes com os sistemas construtivos modulares. Espero ter ajudado!
Eu tenho um terreno de herança e nesse mesmo terreno tenho uma casa qua não esta legal , pois foi construida na epoca que se fazia de "tudo um pouco" e nesse mesmo terreno o meu caminho de servidão não tem as medidas ditas por lei que são 2M e pouco quais as etapas que tenho de fazer para legalizar a tal casa e o caminho ? Se me poder esclarecer Obrigado
Olá @@diogomota3612 obrigada pela participação e bem-vindo à minha casa digital. Não quero de todo fugir à sua questão, nem deixá-lo sem resposta, mas se tiver um pouco mais de paciência e quiser continuar desse lado por mais uns tempos, muito em breve sairá no canal um vídeo a abordar essa temática! Já está gravado inclusive, é mesmo uma questão de tempo até ser lançado. Se ainda não o fez, subscreva o canal e fique atento! Se depois de o vídeo sair e ver toda a informação ainda tiver dúvidas, não hesite em comentar novamente que terei todo o gosto em acrescentar informação adicional nos comentários.
Patrícia, eu julgo que existe uma imensa confusão entre "modular" e "pré-fabricado/produzido em fábrica". O meu entendimento é que a primeira (modular) é a capacidade de "expandir" ou "contrair" a construção no futuro. Por esse motivo é que tipicamente são utilizadas estruturas pré-fabricadas, ou "módulos". Não obstante, a utilização de estruturas pré-fabricadas, não é necessariamente modular. Veja-se, a moradia que estou a construir em LSF, foi projetada especificamente para o lote onde está a ser edificada, apesar de ter algumas secções pré-montadas fora da obra e os perfis virem cortados, numerados e identificados da fábrica, dificilmente teria a possibilidade de cumprir com as areas de implantação por exemplo, de outro lote. É precisamente neste ultimo ponto que acho que a construção modular é um flop, pois levará inevitavelmente seja ao desperdício de area bruta da construção, seja ao desrespeito do polígono, pelo seu carácter "universal". Estou a pensar errado?
@@ricardom959 este comentário levanta um muito bom tema de debate! Poderíamos ter uma conversa bastante produtiva e interessante à volta dessas duas nomenclaturas. Mas penso que ambas apontam para a mesma ideia-base: temos elementos da construções que são produzidos em fábrica e por isso mesmo têm um carácter modular. No vídeo referi que podemos ter estruturas de madeira, de aço leve (LSF) ou de sistemas compostos. Ou seja, temos várias materialidades para a estrutura. Sendo o sistema estrutural de LSF não terá de ser padronizado ou modular, temos liberdade para fazer a forma que quisermos. Contudo o preenchimento dos vazios será feito eventualmente com um painel composto que vem em peças (pequenos módulos) para obra. Logo, terá aí presente a modulação mais padronizada. Por isso, diria que no geral as duas nomenclaturas são corretas. Mas para ser verdadeiramente eficaz, rápido e fácil de aumentar, terá sempre marcado um carácter modular no desenho dos elementos. Vamos a um ARQ.UITRETA sobre o assunto? Penso que dava uma boa conversa.
Há poucos anos estive para avançar com casa modular e cheguei à conclusão que os prazos de entrega nao são melhores que as tradicionais e os preços não são melhores. Em Portugal nao existem ainda muitas e boas empresas. Estamos ainda numa fase inicial.
Obrigado
José Silva
Caro José Silva, efetivamente o crescimento de soluções de construção modular em Portugal tem sido fortemente impulsionado na última década, por isso, temos ainda um processo de seleção natural do mercado para acontecer. Existem já muitas empresas, o importante é saber destacar as boas empresas, mas isso é extensível aos vários setores do mercado da construção.
Na grande maioria, aquelas com quem contactei quando estava a recolher informação para a realização deste vídeo, tinham prazos de entrega melhores do que a construção tradicional. Contudo, em relação aos custos, equiparava. Reforço, contactei uma pequena amostragem num universo cada vez mais vasto e abrangente.
No entanto, acredito que os próximos 5 anos vão ser transformadores para este setor da construção e vamos ver cada vez mais soluções modulares presentes em obra. Como eu costumo dizer, sou nova o suficiente para ver onde tudo isto vai dar! Quem sabe, daqui a 5 anos, não estarei a repetir este vídeo!
mais uma vez obrigado pelo serviço publico que está a fazer. Gostava de deixar uma questão, considera que o novo decreto também se aplica a tiny houses on wheels/caravanas? Neste caso são veiculos com a sua propria matricula que podem circular na via publica. Apesar de poderem te uma habitação em cima alguêm pode reclamar licenciamento de um veiculo estar estacionado no seu quintal ?
@@offgridingrid obrigada pela participação e pela questão tão pertinente.
Ora, o que a legislação refere é que se aplica a construção de "carácter permanente" e o cerne da questão está precisamente da definição de "permanente".
Não há mais nenhum dado do RJUE que clarifique isso mesmo, mas ao que sei o que define essa permanência é: se de alguma forma afetar o solo onde se insere ou se necessitar de ligação a infraestruturas (água, saneamento, eletricidade ou outras). Se algumas destas situações ocorrer, está prevista a permanência.
As tiny houses/caravanas têm sistemas próprios de armazenagem de água, retenção de resíduos, produção de energia, etc.
Se assim for, totalmente autónoma e simplesmente "estacionada" como refere, sem alterar a topografia do terreno, será difícil atestar o seu carácter permanente.
Mas o que acontece na maioria dos casos é que as tiny houses instalam-se no terreno e passam imediatamente a depositar resíduos e usar os recursos hídricos para se manterem por estadias mais prolongadas. Isto é que já não pode acontecer.
Espero ter ajudado! Este será também um tema que irá ser clarificado com o tempo e decisões futuras sobre o tema vão ajudar na sua leitura.
Muito obrigado pela resposta. Tudo o que referiu faz sentido mas penso que apenas se aplica a terrenos sem construção. A minha dúvida prende se mais em eu já ter uma casa completamente licenciada ou com isenção da mesma e nesse imóvel no logradouro estacionar um veículo. Ou seja o que até agora no meu ver pode definir a a questão é se o o veículo têm matrícula ou não. Sendo que apenas se encontrará estacionado e pode circular em via pública a qualquer momento.
@@offgridingrid acredito que esta questão e esta leitura aplica-se caso seja um terreno para construção vazio, caso seja um terreno com uma construção licenciada no qual ampliamos a sua área de construção graças ao posicionamento desta "área adicional".
Em última instância, o que pesará decisão penso que não será tanto a matrícula, mas sim, se usa (ou não) as redes públicas e se altera (ou não) a topografia do terreno. Porque se apenas for fator decisor ter matrícula (ou não), poderíamos numa situação extrema ter um terreno com uma pequena construção licenciada junto à rua e depois na parte posterior 10 ou 20 ou 30 caravanas "paradas" e estava tudo bem porque tínhamos uma construção licenciada no terreno.
Mas reforço, isto vai depender muito da leitura que cada autarquia possa fazer do novo Artigo 1⁰-A do RJUE.
Penso que o entendimento geral será: não é permanente se não depender das redes, não alterar a topografia e tiver meios autónomos para andar na estrada.
Se no futuro tiver algum parecer (ou conhecimento de alguma situação) que dite de outra forma, também deixarei aqui nos comentários.
Bom dia.
Agradeço o vídeo, muito interessante. Apenas uns comentários:
1- a questão da menor inércia é importante. Já falei com duas empresas que constroem casas modulares em madeira que me apresentaram valores de U inferiores a 0,4, nada mau...
2- a (im)possibilidade de se fazer intervenções no futuro foi algo que não me tinha passado pela cabeça! Significa que se tem de pensar muito bem o que se vai fazer para reduzir a probabilidade de se ter de intervir no futuro.
3- das empresas que contactei, também não fiquei com ideia que ficaria mais barato. Pode dar menos dores de cabeça pela menor mão de obra, mas somando tudo, pareceu me que o preço seria igual ou maior que construção convencional.
Cumprimentos!
Olá @@diogoteixeira5253 obrigada pela participação e comentário.
Efetivamente a intenção deste vídeo era mesmo essa, alertar para questões mais "arquitectónicas", que sinto que não estão a ser debatidas neste tema.
São acima de tudo pontos para criar alerta e lançar debate e este espaço dos comentários será um bom complemento para isso.
Viu deixar só algumas notas.
A inércia não é o mesmo que Coeficiente de Transmissão Térmica (U). Aliás, a própria lei da Térmica pede que calculemos o U das superfícies opacas e refere também, para o cálculo do fator solar máximo, a classe de inércia (alta ou baixa). Por isso, são parâmetros diferentes.
A questão das intervenções futuras penso que é um alerta fundamental no sentido de bem documentar o que está a ser instalado. Só assim poderemos mais tarde intervir novamente nesta "base" e sinto que, mais uma vez, esse tema é ausente das conversas.
Por fim, em relação ao custo, pareceu-lhe a si e pareceu-me a mim também! Os valores estão muito equiparados, a decisão meramente baseada no custo é cada vez mais, tendenciosa. Como eu disse, um mito.
Cumprimentos
@@arqcasanova Não percebi esses diferentes conceitos de "fator solar máximo" e "inércia térmica", nem de que forma diferem do U. Compreendendo que são conceitos complicados e que vão além de comentários no TH-cam, será que me consegue facultar alguma literatura/site onde possa aprender sobre esses conceitos? Obrigado!
@@diogoteixeira5253 a melhor fonte de todas é a legislação mesmo e tudo o que esteja relacionado com o Sistema de Certificação Energética de Edifícios. Pode encontrar muita informação pertinente no site www.sce.pt , legislação, perguntas e respostas, comunicações, estatísticas, etc.
Se tem interesse na área este é um óptimo lugar para começar.
Bons estudos.
Gosto muito dos seus vídeos e pretendia construir em LSF... poderia fazer um vídeo específico sobre... um abraço aqui do Brasil
Olá @@amitayfukuhara8930 obrigada pela participação e pelas palavras. Bem-vindo à minha casa digital.
Ora, acredita então que se justifica um vídeo em exclusivo dedicado à construção em LSF 🤔 ?
Vou ponderar isso, fique atento e subscreva o canal. Quem sabe no futuro teremos aqui o seu vídeo!
Abraço de Portugal (que bom ver gente desse lado do oceano a chegar até mim aqui no Canal)!
@@arqcasanova acredito que sim, pelo que ando pesquisando tanto aqui como aí ainda é um método que acredito que temos muitas ressalvas acho que até é cultural com novas formas de construir... espero que em algum momento seja interessante trazer sobre o tema, gosto muito da sua didática e penso em morar em portugal e construir uma casa, gosto muito de arquitetura e procuro me informar ao máximo sobre o assunto, procuro sobre o tema aí em Portugal e fiquei muito feliz em encontrar seu canal... continue sempre
@@amitayfukuhara8930 concordo plenamente! Este é um tema que terá um crescimento exponencial nos próximos anos e tem avançado no nosso mercado de forma mais lenta por uma questão cultural e também pela reduzida mão de obra capacitada nesse tipo de sistemas.
Fico verdadeiramente feliz em ler as suas palavras e em saber que este Canal é uma "porta de entrada" para a sua descoberta de informação sobre Arquitetura e sobre Portugal também, espero eu!
Se puder, partilhe e divulgue, o Canal, sendo ele pequeno, ainda depende muito desse "passa a palavra" para crescer!
@@arqcasanova com toda a certeza indicarei muito, acho que outras pessoas também podem estar procurando se aprofundar mais quando tem alguma pretensão a um novo país, não só culturalmente mas vendo tudo aquilo que é necessário... muitas coisas tem bastante conteúdo mas os de arquitetura, mesmo a legislação e burocracia para uma construção é realmente mais difícil de achar de um profissional daí aqui no YT... e realmente aqui também a mão de obra é mais escassa por ainda ser algo "novo" e não muito usual e isso acaba impactando também num preço maior, falando de uma construção menor ainda na questão preço talvez nem valha a pena... agora construir 500, 600m2 pelo menos, já começa a pesar não só o valor mas talvez construir em meses o que levaria mais de um ano ou até dois... aí essa conta já fica parecida pq otimiza demais o tempo, não conta só o m2 construído mas o todo... muito obrigado pela atenção e gentileza, aguardo os próximos vídeos e temas
Boa tarde Sra Patrícia !
As casas modulares expansíveis vendidas na Amazon e AliExpress são possíveis legalizarem aqui em Portugal ?
E casas de madeiras ?
Atenciosamente,
André Pereira
Olá caro André. Obrigada pela participação e bem-vindo à minha casa digital.
Como referi no vídeo, todas as casas que se fixem com carácter de permanência no solo em Portugal têm de cumprir a legislação em vigor, no que diz respeito à estabilidade, térmica, acústia, acessibilidades, etc.
Ou seja, as casas modulares, seja de que marca forem, têm de fornecer informação técnica que garanta o cumprimento da legislação do país.
Não sei se será o caso das casas modulares expansíveis que refere, só analisando a informação técnica deles.
O mesmo se aplica às casas de madeira (ou de outro material qualquer).
Como disse no vídeo, "o tempo do vale tudo" acabou e cada vez mais as entidades serão exigentes com os sistemas construtivos modulares.
Espero ter ajudado!
@@arqcasanova Boa tarde Sra Patrícia.
Ajudou sim.
Muito obrigado pelas informações.
Att
@@andreluizdeoliveirapereira752 obrigada eu por estar desse lado e continue a acompanhar o canal! Vemo-nos por aqui.
Eu tenho um terreno de herança e nesse mesmo terreno tenho uma casa qua não esta legal , pois foi construida na epoca que se fazia de "tudo um pouco" e nesse mesmo terreno o meu caminho de servidão não tem as medidas ditas por lei que são 2M e pouco quais as etapas que tenho de fazer para legalizar a tal casa e o caminho ?
Se me poder esclarecer
Obrigado
Olá @@diogomota3612 obrigada pela participação e bem-vindo à minha casa digital.
Não quero de todo fugir à sua questão, nem deixá-lo sem resposta, mas se tiver um pouco mais de paciência e quiser continuar desse lado por mais uns tempos, muito em breve sairá no canal um vídeo a abordar essa temática! Já está gravado inclusive, é mesmo uma questão de tempo até ser lançado.
Se ainda não o fez, subscreva o canal e fique atento! Se depois de o vídeo sair e ver toda a informação ainda tiver dúvidas, não hesite em comentar novamente que terei todo o gosto em acrescentar informação adicional nos comentários.
Patrícia, eu julgo que existe uma imensa confusão entre "modular" e "pré-fabricado/produzido em fábrica". O meu entendimento é que a primeira (modular) é a capacidade de "expandir" ou "contrair" a construção no futuro. Por esse motivo é que tipicamente são utilizadas estruturas pré-fabricadas, ou "módulos". Não obstante, a utilização de estruturas pré-fabricadas, não é necessariamente modular. Veja-se, a moradia que estou a construir em LSF, foi projetada especificamente para o lote onde está a ser edificada, apesar de ter algumas secções pré-montadas fora da obra e os perfis virem cortados, numerados e identificados da fábrica, dificilmente teria a possibilidade de cumprir com as areas de implantação por exemplo, de outro lote. É precisamente neste ultimo ponto que acho que a construção modular é um flop, pois levará inevitavelmente seja ao desperdício de area bruta da construção, seja ao desrespeito do polígono, pelo seu carácter "universal". Estou a pensar errado?
@@ricardom959 este comentário levanta um muito bom tema de debate!
Poderíamos ter uma conversa bastante produtiva e interessante à volta dessas duas nomenclaturas. Mas penso que ambas apontam para a mesma ideia-base: temos elementos da construções que são produzidos em fábrica e por isso mesmo têm um carácter modular.
No vídeo referi que podemos ter estruturas de madeira, de aço leve (LSF) ou de sistemas compostos. Ou seja, temos várias materialidades para a estrutura. Sendo o sistema estrutural de LSF não terá de ser padronizado ou modular, temos liberdade para fazer a forma que quisermos. Contudo o preenchimento dos vazios será feito eventualmente com um painel composto que vem em peças (pequenos módulos) para obra. Logo, terá aí presente a modulação mais padronizada.
Por isso, diria que no geral as duas nomenclaturas são corretas. Mas para ser verdadeiramente eficaz, rápido e fácil de aumentar, terá sempre marcado um carácter modular no desenho dos elementos.
Vamos a um ARQ.UITRETA sobre o assunto? Penso que dava uma boa conversa.