Olá amigo, longe de mim questionar suas opiniões sobre o estado atual da sociedade, inclusive concordo (pessoalmente) que o discurso contra o racismo é utilizado como um mecanismo de popularidade em diversas situações (para ganhar votos e entre outros). Mas alerto que o discurso de que a escravidão sempre existiu (e por isso diminui o que ocorreu na América do Sul) é bastante equivocada, pois simplifica a real complexidade histórica do acontecimento nessa época e nesse local da história. De fato, a escravidão ao longo da história, na Grécia e Roma, eram motivados principalmente por guerras. Assim como na África, diferentes povos de diferentes etnias eram escravizados, fosse por dívidas ou conflitos. No entanto, nesses locais, a escravidão não era motivada por razões raciais. Não havia necessariamente a ideia de divisão social estipulada pela cor da pele. Enquanto por outro lado a escravidão de negros africanos trazidos para o Brasil era amplamente, pela mídia e por defensores, justificada por um senso de superioridade racial. Ou seja, a escravidão era realizada exclusivamente com negros simplesmente por serem negros. Outra prova dessa justificativa criada e fomentada na sociedade era o padrão hereditário ocorrido na escravidão do transatlântico. Em outras sociedades ao longo da história, são poucos os exemplos (em comparação) aonde a escravidão era passada por gerações. Avós, pais e filhos eram escravos, pois todos pertenciam a "uma linhagem inferior". Compreende? É por isso que o racismo e a escravidão estão interligados nesse contexto. Pois o racismo era a justificativa que apoiava a escravidão na América do Sul. Agora, com relação a cotas, marxismo, vitimismo e opiniões políticas, cabe a cada um tirar suas conclusões. Porém, é um fato histórico de que, diferente de outras sociedades ao longo da história, a escravidão no Brasil foi uma escravidão racial (e sublinho racial), apoiada por uma ideia de superioridade em relação a esses povos. E além de tudo isso, marca sim a sociedade até nos períodos atuais, pois é incabível cogitar que um pensamento (de superioridade racial) disseminado ao longo de séculos, simplesmente desapareça.
Muito bom!
Olá amigo, longe de mim questionar suas opiniões sobre o estado atual da sociedade, inclusive concordo (pessoalmente) que o discurso contra o racismo é utilizado como um mecanismo de popularidade em diversas situações (para ganhar votos e entre outros).
Mas alerto que o discurso de que a escravidão sempre existiu (e por isso diminui o que ocorreu na América do Sul) é bastante equivocada, pois simplifica a real complexidade histórica do acontecimento nessa época e nesse local da história.
De fato, a escravidão ao longo da história, na Grécia e Roma, eram motivados principalmente por guerras. Assim como na África, diferentes povos de diferentes etnias eram escravizados, fosse por dívidas ou conflitos.
No entanto, nesses locais, a escravidão não era motivada por razões raciais. Não havia necessariamente a ideia de divisão social estipulada pela cor da pele. Enquanto por outro lado a escravidão de negros africanos trazidos para o Brasil era amplamente, pela mídia e por defensores, justificada por um senso de superioridade racial. Ou seja, a escravidão era realizada exclusivamente com negros simplesmente por serem negros.
Outra prova dessa justificativa criada e fomentada na sociedade era o padrão hereditário ocorrido na escravidão do transatlântico. Em outras sociedades ao longo da história, são poucos os exemplos (em comparação) aonde a escravidão era passada por gerações. Avós, pais e filhos eram escravos, pois todos pertenciam a "uma linhagem inferior". Compreende?
É por isso que o racismo e a escravidão estão interligados nesse contexto. Pois o racismo era a justificativa que apoiava a escravidão na América do Sul.
Agora, com relação a cotas, marxismo, vitimismo e opiniões políticas, cabe a cada um tirar suas conclusões. Porém, é um fato histórico de que, diferente de outras sociedades ao longo da história, a escravidão no Brasil foi uma escravidão racial (e sublinho racial), apoiada por uma ideia de superioridade em relação a esses povos. E além de tudo isso, marca sim a sociedade até nos períodos atuais, pois é incabível cogitar que um pensamento (de superioridade racial) disseminado ao longo de séculos, simplesmente desapareça.
@@Gbrxavier Obrigado por enriquecer o conteúdo.