FIM da PENA de MORTE no Mundo | Entenda porque está acontecendo | Fernando Maturi
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- เผยแพร่เมื่อ 13 ก.ค. 2023
- Ao longo da história, a pena de morte foi amplamente utilizada, inclusive para pequenos delitos, em espetáculos de tortura e humilhação. No entanto, a situação começou a mudar a partir do século 18, com o Iluminismo, que trouxe novas ideias sobre direitos humanos e justiça.
Com o passar do tempo, diversos países aboliram totalmente a pena de morte do seu ordenamento jurídico, seguindo uma revolução humanitária que ganhou força após a Segunda Guerra Mundial e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Atualmente, a maioria dos países já aboliu a pena de morte, e aqueles que ainda possuem essa possibilidade legal não a utilizam há muito tempo. É interessante destacar que, entre os países que mais executam pessoas, estão a China, o Irã, a Arábia Saudita, o Egito e os Estados Unidos.
Curiosamente, os Estados Unidos são considerados um "retardatário" entre as grandes democracias nessa questão. O livro "O Novo Iluminismo", escrito por Steven Pinker, explora a complexidade desse tema, relacionando-o com a própria estrutura democrática do país.
Historicamente, a pena de morte era vista como justa nos mais diversos países e nos mais variados períodos, porém, a criação dos Estados-nação e a noção de que o direito à vida não pode ser delegado ao Estado trouxeram questionamentos sobre essa prática. Gradualmente, ideias progressistas ganharam espaço, defendendo a abolição da pena de morte como um avanço em direção ao respeito pelos direitos humanos.
Os Estados Unidos possuem um sistema peculiar, no qual cada estado decide autonomamente sobre a aplicação da pena de morte. Isso resulta em diferentes perspectivas e discussões mais acaloradas. Apesar de 61% da população ainda se mostrar favorável à pena de morte, muitos estados têm aberto mão dessa forma de punição, com alguns não realizando execuções há mais de 30 anos.
Há várias razões para essa mudança gradual. A evolução tecnológica revela cada vez mais erros judiciais e casos de pessoas inocentes condenadas à morte. Além disso, a forma como a pena de morte é aplicada mudou ao longo do tempo, enfrentando obstáculos éticos e práticos.
A alternativa da prisão perpétua se tornou mais confiável com o aperfeiçoamento dos sistemas prisionais, e as discussões judiciais em torno da pena de morte se tornaram mais complexas e custosas. Os custos envolvidos na aplicação da pena de morte chegam a ser oito vezes maiores do que manter um condenado preso pelo resto da vida.
Além disso, à medida que os índices de criminalidade violenta diminuem, a necessidade de recorrer à pena de morte como uma alternativa de punição também diminui. É evidente a disparidade social na aplicação dessa pena, com maior incidência em pessoas negras e pobres, expondo problemas estruturais no sistema de justiça.
A Suprema Corte Americana tem enfrentado o desafio de justificar a pena de morte e, aos poucos, tem limitado sua aplicação, proibindo execuções de crianças, pessoas com deficiências intelectuais e métodos falíveis.
Acredito que, no futuro, os Estados Unidos reconhecerão a pena de morte como uma prática cruel e em violação à oitava emenda. A luta pela abolição desse tipo de punição é uma busca por limitar o poder do Estado sobre a vida das pessoas.
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Gostei do vídeo, bem argumentado, mas discordo. Há situações em que a pena de morte é a justa paga pelos crimes.
Obrigado pelo comentário, Lucas.
A pena de morte é sem dúvida cruel, porém o que os regimes autoritários e socialistas tem realizado ao longo da história é similar e muito mais cruel.
Apenas uma opinião.
Obrigado Dr.Fernando Maturi, pelas suas informações.
Deus te abençoe.
Jhomotoa 🎻🎙️🎥
Jhomotoa y