Eu vejo a esquizoanalise com ums perspectiva muito próxima da fenômenologia existencial, claro, com seus distanciamentos, mas a idéia de sempre em movimento, possibilidades, devir, não normativo, aberto, essa questão de não ver o sujeito como paciente... Enfim, vejo bastante aproximação entre as duas. Me pergunto se essa aproximação realmente existe ou é coisa da minha cabeça por gostar de feno tbm kkkkkkkk
Oi Érica, tem muitas relações sim, mas também há muitas diferenças. É difícil a fenomenologia se livrar do antropocentrismo. Ela também centra-se muito na noção de consciência. A esquizoanálise parte de uma crítica radical ao humanismo e trabalha com a noção de inconsciente como multiplicidade. Isso muda muita coisa!
@@leonardorangel3420 Nossa, obrigada! Ainda não tinha pensando sobre a questão do antropocentrismo na fenômenologia. Agora faz mais sentido pensar as diferenças e talvez ter uma possível escolha de qual delas seguir rsrs. Sabia da importância da consciência na fenômenologia e do inconsciente na esquizo, mas ainda não tinha parado para pensar nesse distanciamento dos dois.
@@ericanunessantos9398 Estou praticando a Gestalt-Terapia na clínica, sigo um viés mais ligado ao pós-modernismo onde se permite pensar algo como o inconsciente, prefiro me referir a ideia do que é irrefletido. Vejo sim diferenças com a esquizoanálise, talvez eu enxergue nela uma possibilidade maior de pensar questões políticas de uma forma mais aprofundada. Acredito que há uma possibilidade de criar elos, porém ainda é um terreno difícil de ser explorado.
O que me leva a fazer um comentário sobre um vídeo de mais de três anos? Fazer saber que a potência é infinita, o poder, não! Por isso, Fuganti, você ri da "análise infinita". Por que sabe e denuncia isso como forma de poder e dependência, e não de potência e emancipação. Eu imagino que Freud ficaria grato por isso à despeito daqueles que se arvoram (ou seria devoram?) a falar em seu nome. Basta ver como incensou Ferenczi, ainda que este lhe tenha refutado, ao menos em parte. O velho já disse que se podia fazer mais e incentivou isso, pedindo apenas que chamassem de outra coisa, porque aquilo que lhe era próprio já tinha chamado de psicanálise. a gente tem chamado esta prática que nos aproxima de Esquizoanálise, À despeito de orientação também contrária, rs. Em venho me esforçando em me anunciar como Klínico - seja psicólogo klínico ou analista klínico, ainda não me decidi, rs. O que já dá bastante pano pra manga entre o como efetuo meu desejo através desse enunciado e a demanda que provoca (Baremblitt). É aquele papo de "Retribui-se mal um mestre quando se permanece sempre e somente discípulo." Beijo ca careca, idubitavelmente brilhante! Angelo Diniz, "na pessoa de" Teotonio Vaz, rs.
Se não existe Dicotomia entre fazer o que se quer e ganhar dinheiro, porque o escravismo durou 10000 anos? O feudalismo mais de 1000 anos? Como vai produzir sem ter capital para as matérias primas, sem meios de produção? Totalmente fora da realidade
Que pérolas estou impressionada!!
Isso e um segredo precioso
Fuganti.
A Gap Between thoughts.
Key to Be with yourself
Maravilha! Pérola de compactação de questões para as quais buscamos "como" olhar, mais amplamente do q para a pratica clínica ppd!!!
Fuganti sempre muito bom assisti-lo.
Muito bom! "Todos nós temos momentos de passividade!" É isso mesmo? Interessante a ideia de que não existe alta na psicoterapia!
....criar um intervalo... suspensão.... Muito bom
massa demais, Luiz💓
Enriquecedor descobrir o Fuganti!
Muito bom, Luiz!
Muitos muitos likes! 😃😃😃
Recomendo.
Eu vejo a esquizoanalise com ums perspectiva muito próxima da fenômenologia existencial, claro, com seus distanciamentos, mas a idéia de sempre em movimento, possibilidades, devir, não normativo, aberto, essa questão de não ver o sujeito como paciente... Enfim, vejo bastante aproximação entre as duas. Me pergunto se essa aproximação realmente existe ou é coisa da minha cabeça por gostar de feno tbm kkkkkkkk
Oi Érica, tem muitas relações sim, mas também há muitas diferenças. É difícil a fenomenologia se livrar do antropocentrismo. Ela também centra-se muito na noção de consciência. A esquizoanálise parte de uma crítica radical ao humanismo e trabalha com a noção de inconsciente como multiplicidade. Isso muda muita coisa!
@@leonardorangel3420
Nossa, obrigada! Ainda não tinha pensando sobre a questão do antropocentrismo na fenômenologia. Agora faz mais sentido pensar as diferenças e talvez ter uma possível escolha de qual delas seguir rsrs. Sabia da importância da consciência na fenômenologia e do inconsciente na esquizo, mas ainda não tinha parado para pensar nesse distanciamento dos dois.
@@ericanunessantos9398 Estou praticando a Gestalt-Terapia na clínica, sigo um viés mais ligado ao pós-modernismo onde se permite pensar algo como o inconsciente, prefiro me referir a ideia do que é irrefletido. Vejo sim diferenças com a esquizoanálise, talvez eu enxergue nela uma possibilidade maior de pensar questões políticas de uma forma mais aprofundada. Acredito que há uma possibilidade de criar elos, porém ainda é um terreno difícil de ser explorado.
Nossa "Klinica" é com "k"! Certo!
O que me leva a fazer um comentário sobre um vídeo de mais de três anos? Fazer saber que a potência é infinita, o poder, não! Por isso, Fuganti, você ri da "análise infinita". Por que sabe e denuncia isso como forma de poder e dependência, e não de potência e emancipação. Eu imagino que Freud ficaria grato por isso à despeito daqueles que se arvoram (ou seria devoram?) a falar em seu nome. Basta ver como incensou Ferenczi, ainda que este lhe tenha refutado, ao menos em parte. O velho já disse que se podia fazer mais e incentivou isso, pedindo apenas que chamassem de outra coisa, porque aquilo que lhe era próprio já tinha chamado de psicanálise. a gente tem chamado esta prática que nos aproxima de Esquizoanálise, À despeito de orientação também contrária, rs. Em venho me esforçando em me anunciar como Klínico - seja psicólogo klínico ou analista klínico, ainda não me decidi, rs. O que já dá bastante pano pra manga entre o como efetuo meu desejo através desse enunciado e a demanda que provoca (Baremblitt). É aquele papo de "Retribui-se mal um mestre quando se permanece sempre e somente discípulo." Beijo ca careca, idubitavelmente brilhante! Angelo Diniz, "na pessoa de" Teotonio Vaz, rs.
Se não existe Dicotomia entre fazer o que se quer e ganhar dinheiro, porque o escravismo durou 10000 anos? O feudalismo mais de 1000 anos? Como vai produzir sem ter capital para as matérias primas, sem meios de produção? Totalmente fora da realidade
Sim,totalmente fora da lógica, da lógica do capital!