@@Nitromapper símbolos nórdicos, como o que você mensionou (Algiz), são símbolos pagãos. Não é lícito usar símbolos pagãos, um cristão jamais deveria gostar desse tipo de superstição pagã. O Algiz por exemplo, é um símbolo de proteção pagã. Uma superstição. Uma negação de Cristo. Devemos nos afastar desse tipo de moda que trás de volta símbolos pagãos.
@@Nitromapper não, o estoicismo no máximo é uma boa filosofia, o cristianismo está muito mais elevado que isso. Entendo que numa sociedade tão degenerada em seus valores, o estoicismo é muito elevado, porém, nossa busca não é sermos pessoas melhoradas, mas cristãos autênticos cujo modelo não é o estoicismo, mas os santos da Igreja. Os ascetas, os mártires, os confessores e etc... Esses nos mostram o ideal do ser humano independente do âmbito(Masculinidade, caráter, moral, paternidade, família...). Nosso dever é conhecer e buscar viver como os santos, onde encontramos vários modelos de personalidade cristã: monarcas, monges, guerreiros, ascetas, pais, filhos, esposos, irmãos, mártires e etc. No cristianismo encontramos uma forma de vida muito mais elevada que o estoicismo, pois é a forma de vida onde participamos do Próprio Cristo.
Deus te salve ☦️ No momento, nossas missões em Gravatá e Caruaru, estão restritas localmente. No momento não temos como acompanhar pessoas fora de nossas localidades.
Tenho duas perguntas. Como a igreja ortodoxa vê a questão dos judeus e do estado moderno de Israel? Como a igreja ortodoxa consegue se preservar no tempo sem ter uma figura central como um Papa, como é possível garantir que a fé seja a mesma no mundo todo?
@@gustavoh5143 o povo judeu, é o povo da antiga aliança, a aliança entre Deus e o santo Patriarca Abraão. O Senhor separou aquele povo descendente de Abraão, para que por meio desse povo, viesse o messias. O Senhor veio por meio desse povo, e estabeleceu a nova e eterna aliança. Como ensina São Paulo em sua epístola, já não existe judeu ou grego, escravo ou livre (Gálatas 3:28). Na nova aliança, todos podem fazer parte da Igreja, do Corpo e Sangue de Cristo Jesus. Todos podem ser participantes de Cristo, e de sua vitória sobre o pecado e a morte. Então, os judeos atuais, como religião, é uma religião que rejeita o Senhor Jesus Cristo como o Filho de Encarnado. E por isso está fora da nova aliança, está fora da Igreja. E o estado de Israel é um estado político como todos os outros. Não existe nada Divino ou sagrado no estado israelense. O estado israelense é um estado igual aos demais. Tem suas virtudes tecnológicas e culturais, mas nada além disso. Não se deve confundir o atual estado israelense com o povo de Israel no Antigo Testamento, na antiga aliança, somente os hereges fazem essa confusão.
@@gustavoh5143 a Igreja Ortodoxa possuí uma figura central, um fundamento, uma cabeça que é o Próprio Senhor Jesus Cristo. Nossa cabeça e fundamento não é um homem "infalível"(o Papa), mas o DeusHomem (Jesus Cristo). Cada jurisdição Ortodoxa possui seus primazes, e seus Bispos que preservam a sucessão da graça e dá Fé apostólica. Todos os Bispos da Igreja Ortodoxa são sucessores dos apóstolos, e preservam em si, a graça do Pentecostes. É essa graça que vem de Cristo, que preserva a Igreja. Apesar das intrigas, e até mesmo disputas e discussões entre às jurisdições Ortodoxas, todas preservam a mesma fé, doutrina, liturgia e graça. Pois a Igreja Ortodoxa não é o Corpo de um super bispo (o Papa), mas é o Corpo de Cristo, é a nova e eterna aliança do Senhor.
@@LouisGuise 1. **Teologia e Escravidão**: Na tradição cristã ortodoxa, a criação de todos os seres humanos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27) fundamenta uma visão de igualdade espiritual e dignidade. Em suas epístolas, o apóstolo Paulo ensinou que, em Cristo, "não há judeu nem grego; não há escravo nem livre" (Gálatas 3:28), ressaltando a igualdade entre todos os cristãos. Esses ensinamentos teológicos colocavam um forte fundamento contra a discriminação e a escravidão. 2. **História e Escravidão**: Embora a escravidão fosse uma prática comum em muitas regiões no período bizantino e em algumas partes do mundo ortodoxo, ela não se baseava em distinções raciais, como foi o caso da escravidão afrodescendente nas Américas e em outros lugares. A escravidão na tradição ortodoxa, principalmente no Império Bizantino, foi muito mais vinculada a questões de guerra e cativeiro do que a uma justificativa racial. 3. **Resistência Ortodoxa à Escravidão Afrodescendente**: Em regiões tradicionalmente ortodoxas, como a Rússia e o Oriente Médio, a escravidão de afrodescendentes nunca se tornou uma prática institucionalizada como ocorreu no Ocidente. Na Rússia, por exemplo, a servidão foi a forma predominante de exploração, mas, ainda assim, os ensinamentos da Igreja Ortodoxa e a vida dos santos frequentemente enfatizavam o respeito e a dignidade para com os outros, e foram utilizadas para questionar o tratamento desumano aos servos e escravos. 4. **Santos e Escravidão**: A vida de muitos santos ortodoxos oferece exemplos de compaixão para com aqueles em situação de opressão. São João Crisóstomo, um dos grandes Padres da Igreja, condenava as desigualdades sociais e defendia os pobres e marginalizados. 5. **Atuação Contemporânea**: No contexto contemporâneo, as Igrejas Ortodoxas condenam claramente a escravidão, o tráfico humano e toda forma de exploração que fere a dignidade humana. Essa posição reflete uma continuidade com os ensinamentos tradicionais, onde a liberdade e os direitos são defendidos como um reflexo da imagem divina em cada pessoa. Assim, enquanto a escravidão teve diferentes expressões ao longo da história, a doutrina ortodoxa, em sua essência, sempre se opôs ao tratamento desumanizante e à exploração de qualquer ser humano. Em relação à escravidão dos afrodescendentes especificamente, as Igrejas Ortodoxas tradicionalmente não participaram dessas práticas e, hoje, reforçam a condenação a qualquer forma de escravidão e racismo.
@ Amem padre, estou começando os estudos na ortodoxia pois tive um chamado e desde entao estou nessa duvida de qual biblia usar, recentemente comprei a TEB que possui deuterocanonicos ortodoxos, havia visitado o canal mais pelo que vi ainda nao existe uma traduçao certa para o portugues, desde já muito obrigado padre, continuem sempre com os ensinamentos 🙏☦️
@@savio_xp Existem quatro grandes períodos de jejum ao longo do ano litúrgico, além dos jejuns semanais e outros dias específicos. Aqui está uma visão geral desses períodos e de suas características: 1. **A Grande Quaresma (ou Quaresma de Páscoa)** - Este é o mais rigoroso e longo dos jejuns, começando na Segunda-feira Limpa (ou segunda-feira após o Domingo do Perdão) e durando até o Domingo de Páscoa. - A Grande Quaresma é uma preparação intensa para a Ressurreição de Cristo e consiste em seis semanas de jejum, seguidas pela Semana Santa. - Os fiéis se abstêm de carne, laticínios, ovos, peixe, vinho e azeite (há exceções em algumas festas durante o período). - Os sábados e domingos, tradicionalmente, permitem um relaxamento leve, como o consumo de azeite e vinho. 2. **Jejum da Natividade (ou Quaresma de Natal)** - Este jejum ocorre antes da festa do Nascimento de Cristo, começando em 15 de novembro (28 de novembro no calendário juliano) e indo até 25 de dezembro (7 de janeiro no calendário juliano). - Ele dura 40 dias e é menos rigoroso que a Grande Quaresma, permitindo o consumo de peixe, vinho e azeite em algumas ocasiões, especialmente nos fins de semana. - Na última semana, o jejum se torna mais restritivo em preparação para o nascimento de Cristo. 3. **Jejum dos Santos Apóstolos (ou Quaresma dos Apóstolos)** - Este período de jejum tem uma duração variável, começando na segunda-feira após o Domingo de Todos os Santos (o primeiro domingo após Pentecostes) e terminando na festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho (12 de julho no calendário juliano). - Este é um jejum em honra aos Apóstolos e sua missão, com abstinência de carne e laticínios, sendo que o peixe, vinho e azeite podem ser permitidos em alguns dias, dependendo da tradição local. 4. **Jejum da Dormição (ou Quaresma da Virgem)** - Este é um jejum de duas semanas, de 1º a 14 de agosto (14 a 27 de agosto no calendário juliano), em preparação para a festa da Dormição da Mãe de Deus. - É um período de abstinência estrita de carne, laticínios, peixe, vinho e azeite (com exceção do dia da Transfiguração, em que se permite peixe, vinho e azeite). - A Dormição da Mãe de Deus é uma festa importante e este período de jejum é dedicado à oração e à preparação espiritual. Jejuns Semanais e Dias Específicos - **Quarta-feira e Sexta-feira**: Todas as quartas e sextas-feiras do ano são dias de jejum (exceto durante algumas semanas festivas). A quarta relembra a traição de Cristo e a sexta Sua crucificação. - **Dia da Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro)** e **Vésperas de Teofania, Natividade e Dormição**: São dias específicos de jejum estrito, independentemente do dia da semana em que caiam. Tipos de Alimentos no Jejum Durante os períodos de jejum, a abstinência alimentar varia, mas geralmente envolve: - **Abstinência de Carne, Laticínios e Ovos**: A prática padrão em todos os jejuns. - **Abstinência de Peixe**: Permitido apenas em certas ocasiões, como nos fins de semana da Quaresma de Natal e nas festas da Transfiguração e Entrada da Theotokos no Templo. - **Abstinência de Vinho e Azeite**: Em dias mais rigorosos, como quartas e sextas da Grande Quaresma, evitam-se também vinho e azeite. Esses períodos de jejum são oportunidades de maior oração, penitência e reflexão sobre a vida cristã, onde os fiéis buscam não só uma purificação física e espiritual, mas também uma vivência mais profunda da vida em Cristo.
Padre, é um problema usar simbolos de Runas Nórdicas(ou de qualquer outra mitologia) pela sua aparência? como o Algiz por exemplo.
@@Nitromapper símbolos nórdicos, como o que você mensionou (Algiz), são símbolos pagãos. Não é lícito usar símbolos pagãos, um cristão jamais deveria gostar desse tipo de superstição pagã.
O Algiz por exemplo, é um símbolo de proteção pagã. Uma superstição.
Uma negação de Cristo.
Devemos nos afastar desse tipo de moda que trás de volta símbolos pagãos.
Está tudo bem ser Estoico sendo um Cristão Ortodoxo?
@@Nitromapper não, o estoicismo no máximo é uma boa filosofia, o cristianismo está muito mais elevado que isso. Entendo que numa sociedade tão degenerada em seus valores, o estoicismo é muito elevado, porém, nossa busca não é sermos pessoas melhoradas, mas cristãos autênticos cujo modelo não é o estoicismo, mas os santos da Igreja. Os ascetas, os mártires, os confessores e etc... Esses nos mostram o ideal do ser humano independente do âmbito(Masculinidade, caráter, moral, paternidade, família...).
Nosso dever é conhecer e buscar viver como os santos, onde encontramos vários modelos de personalidade cristã: monarcas, monges, guerreiros, ascetas, pais, filhos, esposos, irmãos, mártires e etc.
No cristianismo encontramos uma forma de vida muito mais elevada que o estoicismo, pois é a forma de vida onde participamos do Próprio Cristo.
Vocês fazem acompanhamento online em lugares onde não tem igreja ortodoxa?
Deus te salve ☦️
No momento, nossas missões em Gravatá e Caruaru, estão restritas localmente. No momento não temos como acompanhar pessoas fora de nossas localidades.
Tenho duas perguntas.
Como a igreja ortodoxa vê a questão dos judeus e do estado moderno de Israel?
Como a igreja ortodoxa consegue se preservar no tempo sem ter uma figura central como um Papa, como é possível garantir que a fé seja a mesma no mundo todo?
@@gustavoh5143 o povo judeu, é o povo da antiga aliança, a aliança entre Deus e o santo Patriarca Abraão. O Senhor separou aquele povo descendente de Abraão, para que por meio desse povo, viesse o messias. O Senhor veio por meio desse povo, e estabeleceu a nova e eterna aliança. Como ensina São Paulo em sua epístola, já não existe judeu ou grego, escravo ou livre (Gálatas 3:28).
Na nova aliança, todos podem fazer parte da Igreja, do Corpo e Sangue de Cristo Jesus. Todos podem ser participantes de Cristo, e de sua vitória sobre o pecado e a morte.
Então, os judeos atuais, como religião, é uma religião que rejeita o Senhor Jesus Cristo como o Filho de Encarnado. E por isso está fora da nova aliança, está fora da Igreja.
E o estado de Israel é um estado político como todos os outros. Não existe nada Divino ou sagrado no estado israelense. O estado israelense é um estado igual aos demais. Tem suas virtudes tecnológicas e culturais, mas nada além disso. Não se deve confundir o atual estado israelense com o povo de Israel no Antigo Testamento, na antiga aliança, somente os hereges fazem essa confusão.
@@gustavoh5143 a Igreja Ortodoxa possuí uma figura central, um fundamento, uma cabeça que é o Próprio Senhor Jesus Cristo.
Nossa cabeça e fundamento não é um homem "infalível"(o Papa), mas o DeusHomem (Jesus Cristo).
Cada jurisdição Ortodoxa possui seus primazes, e seus Bispos que preservam a sucessão da graça e dá Fé apostólica.
Todos os Bispos da Igreja Ortodoxa são sucessores dos apóstolos, e preservam em si, a graça do Pentecostes. É essa graça que vem de Cristo, que preserva a Igreja.
Apesar das intrigas, e até mesmo disputas e discussões entre às jurisdições Ortodoxas, todas preservam a mesma fé, doutrina, liturgia e graça. Pois a Igreja Ortodoxa não é o Corpo de um super bispo (o Papa), mas é o Corpo de Cristo, é a nova e eterna aliança do Senhor.
Qual foi a posição dos católicos ortodoxos em relação à escravidão?
@@LouisGuise
1. **Teologia e Escravidão**: Na tradição cristã ortodoxa, a criação de todos os seres humanos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27) fundamenta uma visão de igualdade espiritual e dignidade. Em suas epístolas, o apóstolo Paulo ensinou que, em Cristo, "não há judeu nem grego; não há escravo nem livre" (Gálatas 3:28), ressaltando a igualdade entre todos os cristãos. Esses ensinamentos teológicos colocavam um forte fundamento contra a discriminação e a escravidão.
2. **História e Escravidão**: Embora a escravidão fosse uma prática comum em muitas regiões no período bizantino e em algumas partes do mundo ortodoxo, ela não se baseava em distinções raciais, como foi o caso da escravidão afrodescendente nas Américas e em outros lugares. A escravidão na tradição ortodoxa, principalmente no Império Bizantino, foi muito mais vinculada a questões de guerra e cativeiro do que a uma justificativa racial.
3. **Resistência Ortodoxa à Escravidão Afrodescendente**: Em regiões tradicionalmente ortodoxas, como a Rússia e o Oriente Médio, a escravidão de afrodescendentes nunca se tornou uma prática institucionalizada como ocorreu no Ocidente. Na Rússia, por exemplo, a servidão foi a forma predominante de exploração, mas, ainda assim, os ensinamentos da Igreja Ortodoxa e a vida dos santos frequentemente enfatizavam o respeito e a dignidade para com os outros, e foram utilizadas para questionar o tratamento desumano aos servos e escravos.
4. **Santos e Escravidão**: A vida de muitos santos ortodoxos oferece exemplos de compaixão para com aqueles em situação de opressão. São João Crisóstomo, um dos grandes Padres da Igreja, condenava as desigualdades sociais e defendia os pobres e marginalizados.
5. **Atuação Contemporânea**: No contexto contemporâneo, as Igrejas Ortodoxas condenam claramente a escravidão, o tráfico humano e toda forma de exploração que fere a dignidade humana. Essa posição reflete uma continuidade com os ensinamentos tradicionais, onde a liberdade e os direitos são defendidos como um reflexo da imagem divina em cada pessoa.
Assim, enquanto a escravidão teve diferentes expressões ao longo da história, a doutrina ortodoxa, em sua essência, sempre se opôs ao tratamento desumanizante e à exploração de qualquer ser humano. Em relação à escravidão dos afrodescendentes especificamente, as Igrejas Ortodoxas tradicionalmente não participaram dessas práticas e, hoje, reforçam a condenação a qualquer forma de escravidão e racismo.
Boa noite padre Miguel qual a biblia o senhor esta usando?
@@RemakerDavi Essa é uma edição da Jerusalém. Sobre Bíblia na Igreja Ortodoxa, temos uma série de vídeos no canal. Deus te salve ☦️
@ Amem padre, estou começando os estudos na ortodoxia pois tive um chamado e desde entao estou nessa duvida de qual biblia usar, recentemente comprei a TEB que possui deuterocanonicos ortodoxos, havia visitado o canal mais pelo que vi ainda nao existe uma traduçao certa para o portugues, desde já muito obrigado padre, continuem sempre com os ensinamentos 🙏☦️
Bom dia padre, o senhor tem alguma recomendação de leitura para leigos na ortodoxia, ou tem algum vídeo do canal sobre recomendações?
@@arthurelleres2405 Deus te salve ☦️
Temos um vídeo sobre recomendações de livros e leituras...
Ola, tenho duvida. Vocês seguem o Jejum de 40 dias antes do natal? Ou segue em linha diferente?
@@savio_xp Existem quatro grandes períodos de jejum ao longo do ano litúrgico, além dos jejuns semanais e outros dias específicos. Aqui está uma visão geral desses períodos e de suas características:
1. **A Grande Quaresma (ou Quaresma de Páscoa)**
- Este é o mais rigoroso e longo dos jejuns, começando na Segunda-feira Limpa (ou segunda-feira após o Domingo do Perdão) e durando até o Domingo de Páscoa.
- A Grande Quaresma é uma preparação intensa para a Ressurreição de Cristo e consiste em seis semanas de jejum, seguidas pela Semana Santa.
- Os fiéis se abstêm de carne, laticínios, ovos, peixe, vinho e azeite (há exceções em algumas festas durante o período).
- Os sábados e domingos, tradicionalmente, permitem um relaxamento leve, como o consumo de azeite e vinho.
2. **Jejum da Natividade (ou Quaresma de Natal)**
- Este jejum ocorre antes da festa do Nascimento de Cristo, começando em 15 de novembro (28 de novembro no calendário juliano) e indo até 25 de dezembro (7 de janeiro no calendário juliano).
- Ele dura 40 dias e é menos rigoroso que a Grande Quaresma, permitindo o consumo de peixe, vinho e azeite em algumas ocasiões, especialmente nos fins de semana.
- Na última semana, o jejum se torna mais restritivo em preparação para o nascimento de Cristo.
3. **Jejum dos Santos Apóstolos (ou Quaresma dos Apóstolos)**
- Este período de jejum tem uma duração variável, começando na segunda-feira após o Domingo de Todos os Santos (o primeiro domingo após Pentecostes) e terminando na festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho (12 de julho no calendário juliano).
- Este é um jejum em honra aos Apóstolos e sua missão, com abstinência de carne e laticínios, sendo que o peixe, vinho e azeite podem ser permitidos em alguns dias, dependendo da tradição local.
4. **Jejum da Dormição (ou Quaresma da Virgem)**
- Este é um jejum de duas semanas, de 1º a 14 de agosto (14 a 27 de agosto no calendário juliano), em preparação para a festa da Dormição da Mãe de Deus.
- É um período de abstinência estrita de carne, laticínios, peixe, vinho e azeite (com exceção do dia da Transfiguração, em que se permite peixe, vinho e azeite).
- A Dormição da Mãe de Deus é uma festa importante e este período de jejum é dedicado à oração e à preparação espiritual.
Jejuns Semanais e Dias Específicos
- **Quarta-feira e Sexta-feira**: Todas as quartas e sextas-feiras do ano são dias de jejum (exceto durante algumas semanas festivas). A quarta relembra a traição de Cristo e a sexta Sua crucificação.
- **Dia da Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro)** e **Vésperas de Teofania, Natividade e Dormição**: São dias específicos de jejum estrito, independentemente do dia da semana em que caiam.
Tipos de Alimentos no Jejum
Durante os períodos de jejum, a abstinência alimentar varia, mas geralmente envolve:
- **Abstinência de Carne, Laticínios e Ovos**: A prática padrão em todos os jejuns.
- **Abstinência de Peixe**: Permitido apenas em certas ocasiões, como nos fins de semana da Quaresma de Natal e nas festas da Transfiguração e Entrada da Theotokos no Templo.
- **Abstinência de Vinho e Azeite**: Em dias mais rigorosos, como quartas e sextas da Grande Quaresma, evitam-se também vinho e azeite.
Esses períodos de jejum são oportunidades de maior oração, penitência e reflexão sobre a vida cristã, onde os fiéis buscam não só uma purificação física e espiritual, mas também uma vivência mais profunda da vida em Cristo.
Na ortodoxia, mulher pode se tornar padre? Sou cátolico, e pelo que sei, mulher não pode se tornar padre no catolicismo
Não existe sacerdócio feminino na Igreja Ortodoxa.
@genuinosortodoxosnoBrasil9324 obrigado
@@genuinosortodoxosnoBrasil9324e ta certo