A Defesa da Natureza em Lisboa | BoCA 2023

[PT] “A Defesa da Natureza” está de volta em Lisboa, fruto de uma parceria entre a BoCA e a Câmara Municipal de Lisboa, com o objetivo de plantar 480 árvores na Avenida Santo Condestável.
Em 2021, propusemos a 7 artistas olharem para o legado de Beuys, ao mesmo tempo que observassem as suas próprias montanhas, resultando em 7 apresentações de novas criações artísticas em espaços naturais. O programa “Quero ver as minhas montanhas”, com a curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, contemplou as criações artísticas “Passeios Verdes” de Diana Policarpo, “Cair Para o Alto” de Dayana Lucas, “Carrossel” de Gustavo Ciríaco, “Monumento Para Amadores - Solar Boat” de Musa Paradisíaca, “0” de Sara Bichão, “Sobre um futuro de coexistência” do coletivo Berru e “Denominação de Origem Controlada” de Gustavo Sumpta. Em 2022, na BoCA Summer School es artistas Mariana Tengner Barros, Gustavo Ciríaco e Pedro Ramos dirigiram um workshop de artes performativas e artes visuais na Floresta de Monsanto, um dos locais onde plantámos árvores.
Em 2023, damos continuidade ao projeto “A Defesa da Natureza”, um projeto a 10 anos através do qual a BoCA propõe aliar a criação e programação artística à criação e programação dos espaços naturais. Ao longo de 10 anos, plantações de novas criações (naturais e artísticas), curadorias, debates e conferências em diversas geografias do território nacional, formarão uma floresta de milhares de artistas e de obras de arte. Com base no projeto de Joseph Beuys, “Plantação de 7000 carvalhos”, a BoCA desenha uma plantação diversa e sustentável com um modelo que envolve a colaboração da população local, agora do município de Lisboa, para se reunir em torno da plantação de uma floresta de obras de arte.
“Todos podemos ser artistas”: a icónica frase de Joseph Beuys é convocada para este projeto como alavanca participativa para elementos de comunidades artísticas e ditas não-artísticas. Qualquer pessoa que se considere artista, na referência a este gesto criativo de gerar vida, é convidada a participar. A BoCA estimula um pensamento de cooperação entre arte e natureza. Cada plantação é então vista como um gesto artístico, em que a criação do objeto artístico corresponde à criação de vida, ou seja, à plantação.
[EN] “The Defence of Nature” is back in Lisbon, the result of a partnership between BoCA and the Lisbon City Council, with the aim of planting 480 trees on Avenida Santo Condestável.
In 2021, we proposed 7 artists to look at Beuys' legacy, while observing their own mountains, resulting in 7 presentations of new artistic creations in natural spaces. The program “I want to see my mountains”, curated by Delfim Sardo and Sílvia Gomes, included the artistic creations “Passeios Verdes” by Diana Policarpo, “Cair Para o Alto” by Dayana Lucas, “Carrossel” by Gustavo Ciríaco, “ Monumento Para Amadores - Solar Boat” by Musa Paradisíaca, “0” by Sara Bichão, “Sobre um futuro de coexistência” by the Berru collective and “Denominação de Origem Controlada” by Gustavo Sumpta. In 2022, at BoCA Summer School, artists Mariana Tengner Barros, Gustavo Ciríaco and Pedro Ramos ran a performing arts and visual arts workshop in Floresta de Monsanto, one of the places where we planted trees.
In 2023, we will continue the project “The Defence of Nature”, a 10-year project through which BoCA proposes to combine artistic creation and programming with the creation and programming of natural spaces. Over 10 years, plantings of new creations (natural and artistic), curatorships, debates and conferences in different geographies of the national territory, will form a forest of thousands of artists and works of art. Based on the project by Joseph Beuys, “Plantation of 7000 oak trees”, BoCA designs a diverse and sustainable plantation with a model that involves the collaboration of the local population, now from the municipality of Lisbon, to gather around the plantation of a forest of works of art.
“We can all be artists”: the iconic phrase by Joseph Beuys is called upon for this project as a participatory lever for elements of artistic and non-artistic communities. Anyone who considers himself an artist, in reference to this creative gesture of generating life, is invited to participate. BoCA encourages cooperation between art and nature. Each plantation is then seen as an artistic gesture, in which the creation of the artistic object corresponds to the creation of life, that is, the plantation.
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