Caraca, como é que eu queria tirar minha vida quando estive em depressão profunda se não mudasse meu pensamento. Hoje vejo que valeu muito a pena ficar vivo, achei esse vídeo que me descreveu, ou melhor, esse cara que me fez ter o Autoconhecimento que precisava para me desenvolver melhor, hoje consigo controlar um pouquinho mais minhas emoções mas eu ainda sofro com emoções gigantes e uma racionalidade que me desgasta muito, acordo pensando nas injustiças do mundo, nas áreas que ainda não aprendi, não sou perfeito em nada porque gosto de tudo.
Eu fui criada por uma mãe narcisista. A primeira reação dela após a primeira reunião de pais em que fui muito elogiada pela minha professora foi chegar em casa e me bater com uma vassoura, me forçando ao papel de Gata Borralheira por anos. Eu odiava a escola e chegar a me formar na faculdade de Direito (uma má escolha) foi ao mesmo tempo um atrevimento e um calvário. Hoje trabalho como terapeuta e por conta da minha gana de estudar, com poucos cursos na área, lido de igual para igual com psicólogos e psiquiatras. Trabalho em conjunto com eles. Utilizo hipnose clínica e yoga. Tenho me esforçado para continuar porque já me encontro naquele lugar de tédio com o assunto. A descoberta é recente. Vou começar a me tratar e tudo vai dar certo.
Uma coisa que sempre me perguntei era porque eu me importo tanto com coisas que ninguém se importa. Essa questão da sensibilidade e criatividade eu tenho muito, desde pequena gostava de desenhar e fazer poesias. Quando tinha concursos de redação na escola as minhas eram sempre escolhidas. No ensino médio tinhamos provões e as minhas notas eram maiores que as de meus colegas, eu me surpreendia porque nunca me achei muito inteligente, sempre me considerei mediana, achava que as outras pessoas é que foram mal, não que eu fui muito bem, pois não estudava em casa para essas provas. Quando fazia amizade com alguém era amizade sincera mesmo, eu amava como irmã a outra pessoa. Apesar disso nunca fui muito boa em socializar,muito menos em falar em publico. Tenho algumas crises de ansiedade por pensar demais em tudo que acontece a minha volta. Tenho dificuldade em ficar em ambientes com muitas pessoas porque quero prestar atenção em tudo o que as pessoas dizem ou fazem, mas não consigo dividir atenção, então me canso muito com a socialização. E sempre vem aquele desconforto da sensação de se estar perdendo tempo ouvindo bobagens kk
Oi Juliana acha que sou super dotado? Eu sou fluente em espanhol, em ingles, e toco guitarra em um nível profissional, e já fui desenhista de Realismo vendendo quadros por encomenda. E todas essas habilidades eu construí porque não me dava bem na parte social. Então, sobrava tempo para fazer essas coisa.s
Olá professor bom dia, olha só, eu estou descobrindo seu trabalho a pouco tempo, e estou simplesmente fascinado com tudo que você ensina. E esses relatos de agora por exemplo, são absolutamente idênticos ao que acontece comigo desde que era pequeno e na adolescência e juventude, foi muito maior
eu tive a sorte de crescer (morar) num bar dos 6 aos 16 anos, assim meus amigos eram adultos entre 30 e 50 anos, com isso eu conseguia ter conversas produtivas, que com as crianças da minha idade eu não conseguia. Isso ajudou muito na minha evolução.
este cara é foda em, ele falou tudo que eu passo ate hj, tenho 54 anos, nao me formei en nada por nao ter paciencia para ler, na verdade ler o que nao me chama atencao, sou marceneiro tenho uma empresa de fabeicacao de case para instrumento e equipamentos, estudo eletroniaca, astronomia, programacao, radio amador, radio astronomia, deteccao de meteoros, musico guitarrista de uma banda de rock, ufologo, motociclista e casado com dois filhos, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e to ralando para ter foco no meu trabalho.
Sou superdotada e só descobri isso com 40 anos. Mas tive muita sorte, pois sempre soube de alguma forma na minha vida, que via tudo que estava errado em todos os departamentos nas empresas que trabalhei. Sempre fui questionadora do porque as pessoas faziam as coisas do jeito não tão eficaz que faziam. Na maioria das vezes a resposta das pessoas era: "me ensinaram assim e sempre continuei fazendo assim". Esse tipo de resposta nunca me deixaram satisfeita. E com isso, acabei indo para a área de melhoria de processos em todas os departamentos das empresas que trabalhei. Desta forma, venho sendo muito bem sucedida profissionalmente. Então acho que melhorias de processos ou engenharia de produção, podem ser 2 áreas bem interessantes para quem é superdotado. Mas apesar disso, só agora que estou trabalhando a superdotacao na minha vida pessoal.
Mas você, provavelmente, ainda não se interessou pelo uso correto do POR QUE, POR QUE ?, PORQUÊ, apesar de " superdotada".É incoerente: pessoas de alto QI geralmente dominam sintaxe, ortografia.. Estude mais o Português e volte a revelar quão inteligente você é. Você já se perguntou_ com todo respeito_ se ao invés de superdotada não é uma vaidosa? Seu desconhecimento da língua Portuguesa não coaduna com alta inteligência...e aos quarenta anos! Já houve tempo hábil para aprender... Ah, no caso não é "esse" ; é este: o que vc acabara de assinalar estava próximo de seu comentário. Saudações.
Ainda bem que eu encontrei o mundo quântico....para deixar de me sentir "anormal". Quando na prática a estrutura da sociedade é que está "anormal". O interessante aceitável é ver novelas, programas de conteúdo zero, ver futebol, ter interesses por coisas fúteis....e ser valorizado por ter um entendimento e um nível de conhecimento e consciência baixa. Aqueles que têm uma consciência mais elevada, interesse em assuntos profundos, gostam de estudar e entender a complexidade das coisas, é que são os "anormais".. porque a sociedade não tem interesse que as pessoas sejam sábias, e muito menos que tenham um pensamento crítico. Não dá para controlar facilmente. Então, é mais simples dizer que tem um problema, porque não fazem parte das massas.
Mas seus vídeos são excelentes! Foi com eles que refleti sobre o fato de que, nos piores momentos da minha vida, compus as músicas mais bonitas e escrevi os mais profundos poemas. Tudo o que eu sabia sobre sublimação era suficiente pra eu entender esses momentos criativos. Nem mesmo o fato de eu realizar trabalhos acadêmicos nos últimos momentos do prazo e tirar nota máxima foi capaz de me fazer desconfiar de superdotação. Ouvindo você eu pude refletir e entender a abrangência daquele diagnóstico de pluriaptidão que recebi na adolescência. Sinto prazer em aprender com você. Obrigada!
O que me ajudou a concluir 5 formações e 3 especializações foi nunca esquecer o diagnóstico de pluriaptidão que recebi num teste vocacional feito no ginásio. A psicóloga conversou comigo e explicou que eu tinha aptidão para todas as áreas testadas e isso poderia prejudicar a formação de uma carreira porque eu me interessava por tudo. Deu-me muitos conselhos de como proceder para finalizar o que começasse.
😂😂😂😂😂 eu já fiz Serviço Social, Sociologia, Letras, pedagogia e Música. Aprendi costurar sozinha e já fiz vários vestidos de noiva. Pintura, doces e bolos personalizados. Gosto de tudo e quero fazer tudo. Desenhei todo o projeto da minha casa, tanto quanto o 3D, as vezes falo para as pessoas que eu fiz curso, com vergonha de dizer que aprendi sozinha. Um dia me perguntaram: "porque você ainda não está rica"? Respondi: porque gosto de fazer tudo e não consigo parar numa coisa só. A única coisa que ainda me faz parar quieta é a música, pois ao sentar-me ao piano não me lembro que existe tempo. Na minha infância, só de mandar eu chorar, já acontecia. Sofro exaustivamente na escola onde trabalho, porque os alunos dizem que falo muito difícil, que minhas palavras são difíceis. Eu não controlo, eu mesma me surpreendo porque é algo que flui. Os documentos da escola, tenho toque, sempre quero mudar algo, porque o padrão me incomoda. Não gosto de fazer nada repetido. Já chorei muito achando que as pessoas não me entendem. Tenho a sensação de que sempre estou julgando as pessoas porque fico lendo-as imaginando o que estão a pensar. Sou impulsiva ao extremo e me sinto reprimida por esses impulsos, as vezes até excluída de determinados grupos o que me causa muito sofrimento. Hoje preferi ficar reclusa em meu mundo.
Caramba. Eu vejo ser assim tão positivo. Eu estudo mais de 7 idiomas. Mas não gosto de estudar parado, então faço caminhada de horas estudando, por exemplo, alemão em espanhol enquanto escuto um palestra em inglês. Sobre as emoções sempre foi difícil, mas com a chegada de bons professores no TH-cam aprendi muito. Exemplo: neurovox. Desejo que você consiga administrar melhor suas emoções.
Disciplina, disciplina, disciplina rsrsrs. A bendita da disciplina me deu constância em áreas importantes como o trabalho. Hoje me cobro menos porque sei como funciono mas ao mesmo tempo sei que preciso me autorregular. Espero um dia encontrar um parceiro que eu possa ser eu mesma e ser respeitada.
Superdotação? Não, maldição. É mais ou menos como a história de Cassandra (mitologia grega). Quem ainda não conhecer essa história, procure saber que irá entender o que quero dizer.
Quando começaram a falar muito sobre INTELIGENCIA EMOCIONAL, acabaram destruindo a auto estima desses superdotados que o Jean descreve. Senti muito isso.
É impressionante como essa informação pode transformar tudo na vida de um superdotado. Me leu absolutamente, inclusive os questionamentos. Muita profundidade, muitos interesses, identificação de padrão em tudo, conexão de temas que ninguém conecta, aprendizado natural e constante, muito autodidata, muita dificuldade de enquadramento. Canalizei para trabalhar com inovação, mas sempre é um desafio. Gratidão pelo conhecimento!
Não estou nem na metade do vídeo e já encontrei explicações que 20 anos de terapia e 30 anos de tratamentos psiquiátricos não me deram! É uma loucura descobrir isso na idade madura, encarar uma vida sem realizações, sem pertencimento, se sentindo um ser à parte, incompreendido e acreditando ser incapaz; muita criatividade desperdiçada! Em várias áreas, ouvindo: lá vai ela... daqui a pouco monta uma barraquinha prá vender ideias! Putz! Deveria ter montado mesmo! A escola foi um verdadeiro terror prá mim. Odiava a dita cuja, mas amava a biblioteca! Se pudesse, dormiria lá! Ao mesmo tempo, é um alívio descobrir que não estou sozinha, que existe um universo de pessoas como eu, que entende quando a minha cabeça está "processando" e eu preciso ficar sozinha fazendo as conexões... que eu sou sociável apesar das pessoas não gostarem de socializar comigo. Incrível, Jean! Muito obrigada pelos vídeos incríveis que você grava fazendo com que a gente se encontre em si mesmo! ❤❤❤❤
Eu!!! Tds os horários de intervalos e recreio eu passava na biblioteca lendo. Td dia assinava pra pegar um livro pra levar pra casa, e lia outro diferente nos intervalos. Tenho facilidade de leitura, e como só estudava, no dia seguinte ia eu lá, devolver o livro e pegar outro, pq ficava lendo até tarde da noite. Fazia listas dos livros lidos, alguns lembro até hj. Até q um dia a bibliotecária me interpelou, se eu pegava os livros mesmo pra ler ou apenas assinar meus nomes nas fichas. Me deixou tão sem graças, q parei de pegar os livros. Comecei a comprar revistas de romance, e qdo não tinha dinheiro, cuidava pra espaçar o aluguel de livros na escola em pelo menos uma semana. 🥲
Nunca pensei em mim como alguém superdotada. Sempre me vi como alguém pouco compreendida porque meus interesses sempre me dirigiam para questões existenciais. Sofri com depressões profundas na adolescência e na idade adulta, mas consegui superá-las através da fé em Deus e por crer ser a Bíblia a Sua forma de revelar-Se ao mundo. O fato dos valores bíblicos/cristãos me auxiliarem na superação das depressões foi um estímulo a que me especializasse na abordagem Cognitivo Comportamental. Através dela, tenho ajudado muitos pacientes a encontrarem a cura.
Que explicação sensacional. Desconfio que meus dois filhos sejam e minha esposa diz que eu sou. Meu filho mais velho senta no teclado e cria varias músicas. Algumas delas, como dito no video, ja existem, porem ele nunca escutou. Eu vou depois analisar teoricamente a criacao dele e fico impressionado. O mais novo pensa em solucoes criativas pra tudo que precisa e ficamos tbm impressionados com a sua capacidade. Leio livros com eles sobre historia, geografia, filosofia e eles se interessam por isso. Tudo acima da idade. Eu aproveito pq tbm amo. Minha esposa nao gosta, mas sinto q sao subestimados na escola. Obs: Tambem ja fui acusado de colar em varias provas, mas nunca precisei kkkk Sou musico e ensino teoria e pratica musical para os dois. Eles tem 09 e 06 anos e ja estudam harmonia e escalas.
Eu preciso compartilhar em qualquer um dos seus vídeos, pois já assisti diversos, que você me faz lembrar que eu era a única de uma sala com 45 alunos que terminava a prova de inglês em 10 minutos ou menos em todas as idades que eu estava na escola. Que ir pra um colegial renomado e competitivo me fez sentir menos nerd. E que eu sofri tanto pra escolher uma faculdade que me senti aliviada ao encontrar um trabalho que eu me dedico apenas 2h por dia e homeoffice e que não precisou de diploma. Eu assisti vários vídeos e demorei pra admitir que eu me identifico muito… pq isso é surreal, parece mentira que meu jeito foi decifrado. Nunca me senti especial, mas sim muito esquisita. Preciso admitir que eu sofri profundamente e tento superar até hoje que meu atual “namorido” e pai da minha filha ficou com uma amiga quando nós não tínhamos um relacionamento, porque no meu interior, eu já sabia que íamos ficar juntos, então me senti traída pela ação dele. E que usar beck foi a maior delícia da minha vida por poder pensar em demasia com o amortecimento da brisa. E melhor ainda ter deixado o beck porque eu, em certo ponto, aprendi a adestrar essa demasia e não viajar demais no dia a dia. Hoje estou me ensinando a ser disciplinada e tomar decisões mais rapidamente, pois ao longo da vida ja me ensinei a socializar, a me organizar com agenda, a me sentir bem comigo. Me ajudou muito ter uma filha e muito também me relacionar com alguém bem humorado e leve, pois isso me lembra de ser assim também, e aí eu não pifo com tanta frequência mais. Eu acredito muito que o humor cura tudo e te guia pra encontrar o amor pela vida, pelas pessoas, por si, o amor geral. Meu companheiro é colombiano, eu aprendi espanhol só de conviver com ele, fui à Colômbia e ninguém me achava brasileira. Tenho habilidades também com escrita, psicologia, biologia, música, astrofísica e com adestramento animal. Só consegui ter habilidade social por ter um pai piadista e uma mãe confiante, excluindo o fato dele ser alcoolista e ela obesa mórbida. Tenho ctz que ambos tem habilidades também, é uma família de gente que divaga e lida bem com o mais complexo e se destrói com tarefas simples. Junto ao meu irmão, somos os 4 fantásticos esquisitos da família toda. Vendo seus vídeos, nós podemos hoje nos entender e até rir de algumas coisas agora que antes era sofrimento. Eu me deixei enferrujar por não me encaixar em nenhum lugar. E agora estou polindo minha criatividade de volta, preenchendo meu dia a dia com afazeres e a educação da minha filha. Acredito que conhecer de tudo um pouco, a cada dia, com certeza me aprofundará nos temas que eu amo. Eu não preciso mergulhar como uma pedra, posso ser uma placa tectônica afundando vagarosamente. Me divirto sendo assim.
Gente! Parece q descreveu minha infância até os dias atuais. Eu quase não tive amigos da minha idade pq eu achava q eles eram muito imaturos, desde criança eu prefiria a professora q as crianças da minha idade, eu era extremamente calada, já cheguei na alfabetização sabendo ler e ficava entediada com as aulas. Parecia q a professora tava tirando onda da minha cara me fazendo perder tempo ali. Gente... quando eu comecei a falar eu ficava agoniada com o som de L q saia no lugar do R e eu mesma tentava falar certo e não conseguia. Eu passei tantas coisas q eu sempre pensei q era muito estranha e sofri tanto com isso😢. Foram tantos sofrimentos...eu não fazia concurso pq eu calculava a quantidade de pessoas pra quantidade de vagas e eu tinha q vencer quase mil pessoas pra cada vaga então não fazia, até q pagaram pra mim uma inscrição e eu fiz achando q era perda de dinheiro. Eu passei. Depois disso todos os outros concursos q fiz passei. E eu pensei: gente! Sou capaz! Cara! Q coisa!
Sou um superlotado focado. Descobri com 15 anos de idade quando era professor de guitarra, baixo, bateria, técnico em eletrônica de placa de vídeo, placas de desktop, servidores, fontes de computador. Levei essa vida até os 27 anos de idade quando conhece o mercado financeiro de Forex e já desempenhem logo de cara e estou até hoje trabalhando com o mercado. Algo difícil pra 98% das pessoas, que pra mim é como uma terapia. É a hora do dia que eu relaxo. Eu morava em um bairro da cidade que era quase interior, tive a oportunidade dos meus amigos de infância serem homens e mulheres de 60, 70 ,80 anos. Isso me trouxe muita sabedoria também, visto que era apenas uma criança, mas que era tratado como adulto, de igual pra igual. Isso me ajudou demais também.
Desde minha infância eu percebi que tinha facilidade no aprendizado, fui percebi isso por volta dos 8 anos, no ensino médio isso ficou mais claro, vários professores começaram a notar, eu faltava muito as aulas mesmo assim, ia bem nas provas, sem nem estudar, teve um ano que reprovei por faltas, não por nota, outro ano ia reprovar de novo por faltas, mas a diretora abonou as minhas faltas , pois já estava reprovado no final do terceiro bimestre. Na faculdade a partir do 5 semestre não aguentava mais aquela ladainha, percebi que a faculdade era mesma coisa que o ensino médio, muito conteúdo, mas sem te preparar para a pratica na vida, e se eu quisesse realmente ser um bom advogado teria que estudar por conta. Dai comecei a faltar muito na faculdade, só ia fazer as provas, eu chegava uma hora antes das provas sem ter estudado e faltado grande partes das aulas, lia o que estava no caderno e passava nas provas, teve um ano que fui com 9,5 mas reprovei de falta o professor não abonou minhas faltas, dai fiquei de DP. Eu sei de tudo um pouco, sobre diversos assuntos me interesso por várias coisas distintas e vejo similaridade entre coisas opostas. Mas nem tudo e flores né eu também, me desinteresso muito rápido pelas coisas, e tenho uma dificuldade enorme de fazer coisas chatas ou monótonas ou que sou obrigado a fazer. Agora não sei dizer se sou um superdotado, eu não sei, más uma coisa eu tenho certeza, eu penso que sou capaz de apreender ou fazer qualquer coisa que me proponha, o difícil para mim e controlar o meu humor.
4:32 exato, foram muitas as vezes que eu estive conversando com alguma pessoa sobre algum problema da sociedade, da vida, ou algum assunto que seja um problema como um todo, e que eu começava a a questionar aquilo, mas olhando nao para o contexto atual, e sim refletindo sobre o inicio do problema, aquilo muita das vezes nao é errado por causa de A ou B, mas sim sua essência, ou algo que ocorreu no inicio de sua criação pra se tornar um problema, mas como eu falo isso pra pessoa? já tentei mostrar essa minha visão sobre determinados temas, mas tenho receio de ser taxado de ser o cara estranho ou chato, que enxerga certas discussões como fúteis porque nao tem, ou teria ,formas se se chegar a uma solução plena pra aquilo, eu vejo isso de certa forma como algo ruim pra mim mesmo. Durante conversas em geral, esses tipos de pensamentos são tantos que eu penso que o normal não sou eu kkk. A parte da ramificação de ideias condiz absurdamente com minha vida, já me peguei em diversas situações onde a pessoa estava me falando algo e alguma frase ou palavra que ela me diz faz eu pensar em uma infinidade de coisas relacionadas entre si, que eu me pego com a pessoa falando por 2, 3 minutos e eu percebo que nao prestei atenção em nada do que ela disse, as ideias vão surgindo, mas de forma organizada, nao são aleatórias ou sem sentido em sua maioria
Por isso me inscrevi no canal. E já estou tendo que me controlar pra não começar a estudar freneticamente sobre o assunto. Afinal, já faço tantas coisas e tenho tantos compromissos! Não posso negligenciar o descanso. Na minha idade, embora goze de boa saúde e disposição, o descanso é extremamente necessário.
Eu fiz Letras. Psicologia, Teologia, Arte dramática, Canto, Dança de salão, Teoria musical (não concluí), Direito (não concluí). Fiz várias pós-graduações em várias áreas. Passei em todos os concursos públicos que fiz.
Uma vez aconteceu algo comigo que me deu um pouco de clareza. Sempre gostei de pensar bastante sobre religião, e tinha um grande amigo que era bem religioso, então sempre ia discutir sobre com ele. Um belo dia cheguei com uma nova hipótese que tinha refletido sobre, e ele me disse "isso ai é a Aposta de Pascal", sendo que eu nunca tinha tomado conhecimento da existência disso antes dele me falar.
Interessante é que nunca tive curiosidade a respeito da superdotação e altas habilidades. Mas assisti um vídeo seu e comecei a me reavaliar. Foi muito bom.
Esse vídeo foi perfeito. Tudo certo. A parte sobre aprender a me esforçar... Eu até há poucos segundos pensava que eu me esforçava tanto ou mais que outros, mas eu nunca fiz revisões, nunca vi um conteúdo mais de uma vez, eu no máximo dava uma lida antes da prova, pois eu não sei estudar, nunca estudei, para mim estudar era ler, aprender e tirar uma nota boa na prova, então eu nunca me esforçei para nada de fato. As coisas que eu me esforçei eu não posso dizer que me esforçei, pois eram fáceis, tudo é fácil para mim e eu sou naturalmente preguiçoso, o que me torna mais do que apenas eficaz, eficiente. É isso que ele falou, eu aprendo tudo de modo passivo e quando falo sobre as coisas que aprendo eu falo de modo apaixonado, eu amo tudo, tudo é interessante... Eu fujo do trabalho duro, isso é inconsciente, é a maneira como funciono, é uma característica minha. Você deixou muito claro como funciona o meu pensamento arborizado, como encontro conexões em tudo facilmente, sem esforço... A questão de eu pensar demais e um pensamento levar ao outro me faz me esquecer do que eu estava dizendo antes, eu perco o foco no que tange ao meu processo mental, as minhas conclusões, raciocínios... Parece nesse sentido que eu tenho desatenção como quem tem TDAH ou que tenho TDAH, mas é só a maneira que meu cérebro funciona, não linear, eu me movo por padrões e lógicas difusas, por ideias, por perspectivas, vou me aprofundando, vou tornando mais complexo e aí nem sei onde estou, me perco em meus pensamentos, em tantas possibilidades incríveis muitas vezes e ou principalmente inexploradas por mim (não importa se alguém já as explorou se eu não as explorei; importa se eu explorei, mesmo que outros não tenham feito isso ainda). Eu aprendi a lidar com o meu perfeccionismo extremo, meu idealismo, meu senso de justiça, minha empatia exacerbada, minhas emoções, meus sentimentos... Uma coisa terrível é saber todo o desenrolar de uma história, saber tudo sobre algo, compreender de forma mecânica, objetiva, linear, causal, direta, lógica e etc, como algo funciona, tudo o que preciso fazer para obter um determinado resultado já esperado, previsível... É semelhante a você achar o padrão, descobrir qual é a única (isso me pega) maneira de se matar um chefão de um determinado jogo... O meu ideal é viver aprendendo sobre tudo e todos para sempre, não necessariamente fazendo algo com o que sei, não necessariamente aplicando, tornando um conhecimento uma sabedoria... Eu acho muito chato você matar a charada e com base nisso obter seus ganhos esperados; prefiro a morte. No momento em que você pode sabe como algo funciona esse algo perde seu encanto, não tem razão nenhuma de eu me envolver com isso novamente, não tem nada que eu possa extrair de novo, de interessante, de maravilhoso disso... A coisa que eu mais amo é dissecar e analisar tudo e todos. A inteligência pragmática é sem graça para mim, pois eu já sei o que terei, o que ganharei, não tem nenhum segredo, nada de especial, está tudo dentro do planejado, dos conformes... Eu foco na subjetividade, no abstrato... Adeus e obrigado.
Não é por nada não, cada palavra e frase dita pela sua pessoa me descreve, 😮😮 É sinistro e bom ao mesmo tempo saber q não é só eu que tenho o pensamento assim...
@@jogagrente Excelente, para comprovar que você é um superdotado assim como eu, sugiro que veja o canal Cérebro em Ebulição. Lá tem um vídeo com 40 características de quem é um superdotado. Eu me identifico com todas elas, é praticamente impossível eu não ser um. Vê aí, vale a pena. Tem o Hindemburg Melão Jr., o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o Quora (há muitos relatos de pessoas superdotadas, você pode se identificar), um perfil anônimo com um qi de 202 que deu um relato, um outro perfil (em minha opinião é o mesmo cara, mas isso não vem muito ao caso) chamado Angelo, que falou sobre o padrão de pensamento, de percepção e de comunicação de uma pessoa com um de qi de 170 a 190, 190 a 210 por exemplo; pesquise lógica difusa e padrões difusos na ferramenta de busca do Google, foi assim que no passado eu encontrei um site com essa postagem do Angelo, que me fez descobrir que eu tinha um qi de pelo menos 170 (de 170 a 190). Hoje eu sei que tenho um qi de 220 (pelo menos), o mesmo qi que Albert Einsten, Arquimedes e entre outras pessoas tinham, mas isso não vem ao caso e a menos que você tenha algo interessante para acrescentar, não diga nada: ignore os ignorantes, sabe como é. O Melão Jr. tem um qi de 257 ou 250 pelo menos, seria bom eu ver se eu tenho um qi inferior ao dele. Recomendo fortemente o canal Mongolian Mindset, há oito vídeos sobre as oito funções cognitivas, que são excelentes e com base nesses mesmos eu soube recentemente que eu tinha Ti, Te e Ni (pelo menos) na primária, dominante... Se cuida, adeus.
Lembro-me claramente de ter tido essa sensação de não-pertencimento e de que era eu contra o mundo, de que eu entendia as coisas que eu via todos os dias mas não me conformava porque não faziam sentido, e de como cada vez mais eu perdia a vontade de fazer parte de tudo aquilo, da sociedade, do "sistema", a despeito da angústia que isso me causava, em especial na adolescência, época em que eu fui me isolando cada vez mais, mesmo sempre tendo tido amigos. Eu passava por momentos de extrema melancolia e frustração, muitas vezes em ocasiões como festas, idas a bares e confraternizações, sentia-me como se estivesse sempre sozinho em meio a multidões. Inclusive, lembro de ter escrito exatamente isso em uma letra que escrevi em inglês enquanto participava de uma banda, lá pelos meus 17 anos. Eu era o vocalista e destoava demais dos outros membros, caras alguns anos mais velhos, musculosos, "bombados" rs, cheios de tatuagens com o visual todo paramentado do estilo (uma mistura de death metal e hardcore), enquanto eu era um moleque super nerd de cabelos curtos, óculos, imberbe e extremamente franzino (1,87 e 60kg na época rs, recordo-me claramente de ter lido sobre o conceito de índice de massa corporal e o meu era abaixo da média, e isso me impactou muito, ainda que eu tivesse muito talento em vários esportes) e mesmo que os caras e pessoas ao redor se impressionassem com a minha performance (modéstia à parte, eu era bom, e ainda sou, ainda que não botasse tanta fé em mim). No fim, fui expulso da banda por algum motivo que mesmo sendo eu um pouco ingênuo, crédulo e "bonzinho" demais, era notoriamente uma desculpa esfarrapada para não ter alguém com aquele "look" na banda. E apesar de esse relato parecer uma digressão derivada das ramificações aparentemente desconexas dos meus pensamentos, ele ilustra um ponto importante: muitas experiências que tive naquela época e o fato de eu me ver como nada atraente, sendo muito tímido e nada bom com as garotas, como aqueles meus ex-companheiros de banda, reforçaram essa visão de que o mundo em geral não era nada acolhedor a pessoas fora do padrão, e eu me sentia hostilizado por ele constantemente, o que gerava uma ansiedade e um desconforto constantes, e uma confusão no sentido de que ora eu achava que o mundo estava errado e que ser diferente de uma sociedade tão problemática e que eu já via desde antes disso como doentia não só não era um problema mas era algo que eu desejava, ora eu me achava incapaz de me adequar a ela por conta de pressões sociais e sofria demais, ainda que não desejasse fazer parte dela da forma que os "outros" faziam. Meus amigos eram sempre os párias, os nerds, gordos, maloqueiros, doidões, a "galera do fundão" da escola, pessoas com as quais eu me identificava. Isso e o meu gosto pelo metal desde bem mais novo alimentavam um sentimento de revolta, e eu me sentia vingado de certa forma quando tirava notas boas sem estudar ou sem esforço, pois nessa época eu havia saído de uma escola pública em que eu me sentia mais à vontade e ingressado em um tradicional colégio particular de minha cidade, cuja maioria das pessoas eu abominava e com quem não fazia questão nenhuma de me relacionar. Isso perdurou até meados dos meus vinte anos mais ou menos, quando comecei a me livrar da tristeza enorme que eu sentia por pensar e sentir tanto essas questões e procurar meu lugar no mundo e sentido na vida. Apesar disso, esses sentimentos nunca desapareceram por completo. Mas fui despertando para alguns aspectos do meu eu interior e capacidades que eu havia deixado de explorar por pura e absoluta insegurança e medo, e finalmente tomei a resolução de que mesmo com esse incômodo eu viveria e veria a vida de uma forma mais leve, me permitiria ter mais momentos felizes, e até mesmo rir de situações que me causavam muita dor, o que me levou aos poucos a me sentir mais confiante e seguro no geral. Isso não eliminou essa tristeza e os sofrimentos, porém me ajudou e ajuda a ressignificá-los e a ter uma vida minimamente autônoma e funcional no que tange a todas as questões e demandas que o mundo neurotípico nos impõe Anos depois, já na faculdade de Letras, quando vi o título de um livro de Jean Paul Sartre, "A Náusea" vieram à tona torrentes de memórias de inúmeras vezes em que havia experimentado essas sensações que desde sempre eu ruminava nos meus eternos diálogos interiores - sim, diálogos ou conversas, nunca as via como solilóquios - e em um átimo, numa espécie de epifania, aquela única palavra, naquele momento, foi a tradução perfeita de todo esse turbilhão emocional, e foi também, como diria minha falecida vó Aida, uma Cearense "da gota", uma bela de uma "lapada nas ventas. Um pouco mais adiante essa sensação e essa história (ou histórias) de súbito foi evocada mais uma vez quando escutei uma das minhas bandas favoritas de metal (o Machine Head) fazendo um cover de uma música do The Police chamada "Message in a Bottle" em que em um verso lia-se, ou melhor, ouvia-se "Walked out this morning, I don't believe what I saw/ Hundred billion bottles washed up on the shore/ Seems I'm not alone at being alone/ Hundred billion castaways, looking for a home" e depois disso vinha o refrão, que basicamente era, excetuando-se as repetições "I'll send an S.O.S to the world/ I hope that someone gets my/ message in a bottle, yeah". A metáfora do náufrago isolado na ilha tentando se comunicar por meio de um método extremamente ineficaz tanto por conta da improbabilidade de chegar a algum receptor quanto pela incerteza no que diz respeito ao tempo levado, caso chegasse (o emissor poderia até já estar morto, ou mesmo ter morrido sem que o seu pedido de socorro jamais alcançasse algum destino) retratando o isolamento do eu-lírico e uma falta de conexão que se daria pela comunicação, a ironia gerada pelo fato de haverem muitos outros náufragos em suas próprias ilhas com o mesmo exato objetivo (o de serem "salvos" por alguém) utilizando-se do último/único recurso à mão, e também o fato de a releitura do original continha uma introdução totalmente diferente, muito mais melancólica e arrastada por conta de uso de guitarras limpas e de uma voz mais grave e suave, em um andamento bem mais lento fizeram com que eu me identificasse de imediato. O meu contato precoce com os livros dos mais variados campos do conhecimento (comecei a ler aos cinco anos, enquanto as professoras ainda estavam introduzindo as sílabas de uma forma que eu achei extremamente tosca e monótona quando percebi rs, basicamente através de cópias e repetição coral) e a descoberta das artes, em especial da filosofia, da música e da literatura sempre me trouxeram alento em tempos difíceis, e tiveram um efeito catártico que nem consigo mensurar, só agradeço rs. Hoje em dia sou professor de inglês e toco há muitos anos em uma banda de death metal, ofícios que me possibilitaram inúmeras realizações pessoais e que com certeza literalmente evitaram com que eu tivesse surtado, desenvolvido algo como síndrome do pânico, ou mesmo caído em depressões mais severas (minha mãe, preocupada certa vez com minhas dificuldades de socialização, disse, em prantos, que eu sempre fora uma criança "triste" aos seus olhos, e que isso a angustiava demais; mas eu não achava que fosse deprimido, e sim talvez apenas melancólico, introspectivo ou quiçá meio distímico; ela sugeriu que eu fizesse terapia e eu fui extremamente reticente; hoje, pago o preço, mais de vinte anos depois rs). Foram modos de eu dialogar e aprender a conviver com meus demônios, comigo mesmo. Anedotas e textões à parte (mea culpa, mea maxima culpa rs), encontro-me beirando os 40 anos e iniciando minhas investigações sobre as duas possibilidades (TDAH ou altas habilidades, ou ainda as duas, ou até mesmo, quem sabe, mais neurodivergências coincidentes rs) e tendo agora a considerar a possibilidade da segunda. Preciso de mais paz na minha vida e necessito urgentemente buscar um diagnóstico, a fim de buscar estratégias, mecanismos e/ou tratamento medicamentoso caso necessário, para que possa me adaptar, ainda que a contragosto em certa medida rs ao mundo dito neurotípico. Tenho um filho que completa um ano em algumas semanas e uma esposa diagnosticada e em tratamento para transtorno afetivo bipolar há vários anos e é mister poder propiciar a ele um ambiente estável, com rotina e constância, além de preservar a saúde mental dele e da minha esposa, pois vejo cada vez mais que o convívio comigo não é nada fácil rs. Para isso acredito que eu precise mudar uma infinidade de hábitos perniciosos oriundos dessas prováveis neurodivergências que caracterizam minha forma de pensar, minha estranheza aos olhos de muitos rs, e em especial, minhas dificuldades no âmbito das minhas relações afetivas. Peço perdão por ser prolixo, mas nada me parece simples ao descrever tais experiências, ideias, vivencias, sentimentos e as agruras que elas trouxeram. Claro, as benesses também. No entanto, passado tanto tempo, diagnosticar a minha condição me parece uma tarefa árdua, e de extrema dificuldade. Averiguei o valor de avaliações neuropsicológicas e fiquei abismado (e acho que estou sendo eufemístico) rs. De qualquer maneira, levá-la-ei a cabo. Sem mais delongas, agradeço demais, Jean, por disponibilizar alguns dos conteúdos mais completos, aprofundados e abrangentes que pude encontrar por aqui. Um grande abraço, e desculpe-me mais uma vez, e os demais também, pelo "textão", e pelas circunvoluções, mas é sempre bom poder externar um pouco do caos interior deste que vos fala.
Gente! Parece q descreveu minha infância até os dias atuais. Eu quase não tive amigos da minha idade pq eu achava q eles eram muito imaturos, desde criança eu prefiria a professora q as crianças da minha idade, eu era extremamente calada, já cheguei na alfabetização sabendo ler e ficava entediada com as aulas. Parecia q a professora tava tirando onda da minha cara me fazendo perder tempo ali. Gente... quando eu comecei a falar eu ficava agoniada com o som de L q saia no lugar do R e eu mesma tentava falar certo e não conseguia. Eu passei tantas coisas q eu sempre pensei q era muito estranha e sofri tanto com isso😢. Foram tantos sofrimentos...eu não fazia concurso pq eu calculava a quantidade de pessoas pra quantidade de vagas e eu tinha q vencer quase mil pessoas pra cada vaga então não fazia, até q pagaram pra mim uma inscrição e eu fiz achando q era perda de dinheiro. Eu passei. Depois disso todos os outros concursos q fiz passei. E eu pensei: gente! Sou capaz! Cara! Q coisa!
Incrível… compartilho de quase todas as mesmas experiências. Fui inscrito em um concurso e fui sem estudar, passei em primeiro lugar. Hoje trabalho com comércio exterior e segundo o que eu li, pessoas com essa condição (ou característica) tem alto nível de capacidade executiva. Meu foco agora é trabalhar as objeções para o sucesso pleno na vida, a falta de esforço é o meu alvo. Por ex.: no inglês tenho dificuldade por entender quase tudo o que eu preciso pra fazer o meu trabalho de forma fácil. Acho que uma rotina forte, leitura e escrita diária, academia e talvez uma arte marcial (que eu quero começar em breve), podem colocar o fator esforço no eixo. Tenho muitos projetos pra tirar do papel, em nome de Jesus.
Uma dica importante pra mim é a leitura, principalmente de múltiplos livros que tenham um tema central. Ex.: eu sou cristão é leio muitos livros “satélite” para contextualizar a Bíblia, isso me ajuda focar em um tema central sem morrer de tédio.
Outra mega dificuldade é a questão emocional… minha vida só avançou nisso depois que eu virei pai e comecei a comparar as minhas atitudes com as do meu filho. Vale muito a pena ter um nível de interação maior com crianças e testar interações com outras pessoas por puro desafio: se abrir com estranhos, pedir muitos conselhos e comparar as suas atitudes com as dos seus pais (da p prever muitos fracassos e antecipar resultados com isso).
Eu sou tatuador/ilustrador. Eu tenho dificuldade em “nichar” um público, pois tenho dificuldade em estabelecer um único estilo. Já quis ser -e tive certeza de que seria- o melhor aquarelista do país, e estudava com afinco para isso. Quando estava ficando muito bom, me desinteressei, e passei a querer ser o melhor do mundo em realismo colorido, aí concluí o óbvio, de que eu precisa estudar pintura em tela, então somente comprei o material, e hiperfoquei em minha primeira tela, a qual tive que descontinuar, pois eu fiquei vidrado nela, durante duas semanas. Fiquei duas semanas sem exercer meu ofício principal, porque só dormia porque queria acordar pra ir para meu estúdio e ver a tela. Eu tenho facilidade pra entender alguns mecanismos de técnica vocal. Em uma época, hiperfoquei nisso, comecei a atingir técnicas e algumas notas bem legais - pelo menos os caras que me chamavam pra ser vocal, diziam estar impressionados com as notas que eu atingia ( sinceramente, eu atinjo, sim, notas muito agudas, mas sei que cantar é MUITO mais que isso ), então era somente eu estudar todo o resto, aí perdi o foco. Voltei pra tattoo e ilustração totalmente engajado, só que passando por vários outros estilos de interesse, como se fosse uma roleta em que, a cada momento que caio na categoria da vez, eu quero ser um dos melhores da região, do estado, do país, até eu encanar com outra coisa. Meu pensamento e conversas são extremamente arborizados, e em toda conversa, pergunto “ o que eu estava falando, mesmo?”, e isso era uns três ou mais assuntos anteriores ao último. Eu tenho mais de duzentas abas abertas no chrome, pois toda encomenda de arte para tattoo me faz estudar praticamente TUDO a respeito do objeto em questão. Religião, mitologia, simbolismos, poesias e poetas, músicas. Extremamente prolixo, não consigo, mesmo quando tento, dizendo “vou resumir”, ser mais objetivo. Minha antiga chefe, perguntava algo pros mais chegados do setor, e dizia “você, não, que tudo é uma questão muito profundo na vida pra você”. Quando estive perdido, exatamente porque não sabia o que faria da minha vocação e facilidade para as artes, fiz um enem, somente por diversão, sem estudar, com 27 anos. Tirei uma nota razoável, tendo em conta que eu não consigo me concentrar em exatas, eventualmente nas outras áreas também, parecendo que as palavras e meu pensamento começa a voar, quase literalmente enxergando as letras voando, precisando reiniciar umas DEZ vezes, até deixar de lado. Enfim, peguei um prouni, fui fazer Letras- Português/inglês, porque tenho facilidade com poética, idiomas, principalmente inglês, mas pego a lógica da maioria dos idiomas ( dos que quero ) com certa facilidade. Era um dos melhores alunos, não estudava. Tirava de 8 a 10, criava umas lógicas pra ajudar aos colegas, mas tranquei, porque a arte começou a me chamar e todos a me incentivarem. Beirando os 40, bem distante dos anos de colegial, sem estudar- mas, claro, com algum conhecimento acumulado -, prestei pra uma das públicas mais disputadas em artes visuais. Não foi grandes coisas, porque passei em 14º, só que eu disputei com gente que não tem dificuldade em concentração e que está com os estudos afiados e voltados para vestibulares, além de estudarem em cursinhos. Prestei no ano mais concorrido da história desse curso, sendo mais concorrido que engenharia civil, segundo os coordenadores do curso. Minha timidez e interação social são diferentes, mas fui sendo encaixado na sociedade, cresci sabendo “o que deveria ser feito”, mas muita coisa, hoje, percebo que é antinatural, um esforço. Tenho banda, odeio público, odeio ter que levantar, na classe, passar em frente a todos, pra ir ao banheiro. Volto sem saber pra onde olhar, desconsertado, com medo de ser observado por mais de um. Estou bem com um, no máximo dois amigos. Mais que isso, me incomoda. Tattoo é bom que eu limito visitantes. Então eu FALO PRA CARALHO com esses que aqui vêm. Fui a dois psiquiatras. Eles desdenham, que “todo mundo tem que ter algum problema. Esse é você, talvez com um depressão mascarada”, e me passam ritalina - me neguei a aderir- e exodus. Esse último, fez um certo bem, mas não me faz me concentrar em leitura. Não gosto de abraços longos, não interessa de quem seja ( longo, pra mim, é mais de 2/3 segundos 😂 ), sou subversivo, briguei com todos chefes e patrões, se eu pude provar por a+b que eu estava certo, e eles errados. Foi ruim pra mim. Deve ter sido horrível pra eles. Se eu soubesse que a autonomia e introspecção seria a soma que me favoreceria, nunca teria me sujeitado nem sujeitado ninguém a isso, mas tá tudo certo. Foi mal pelo textaço, mas precisava falar em algum lugar em que alguém possa ter interesse no assunto, mesmo se ninguém ler tudo 😂 P.s. Desde uns 6 anos, sou fascinado por aranhas, tendo tido livros e roubando as revistas dos meus pais em que pudesse ter matéria sobre tal. Fui 🏃🏻♂️ ( esse “bonequinho” correndo pra esquerda me incomoda, porque, na nossa cultura , entendemos que está indo para trás. Aprendi fazendo dois anos de faculdade de design também 🤷🏽♂️🤦🏽😂 )
Então, embora estudasse várias coisas ao mesmo tempo, consegui concluir algumas. Lecionei para o Ensino Médio por pouco tempo, montei consultório de Psicologia e trabalhei durante alguns anos, mudei de um emprego publico para outro a cada concurso que passava, até que me fixei em um, no qual me aposentei. Hoje, faço serviço voluntário atendendo pacientes que necessitam de atendimento psicológico e não podem pagar. Já tenho 76 anos de idade, mas continuo interessada em conhecimentos novos. Estudo inglês, francês, espanhol e, ultimamente, estou cursando Medicina Integrativa. Estudo muito a Bíblia. Tenho aprendido bastante filosofia.
Até que enfim, acho que me encontrei, depois de tanto tempo me sentindo estranho (ate as pessoas falavam isso) a minha vida toda. Gosto de tudo não consigo fazer nada, foi o que me persegue a vida inteira, bom agora só preciso encontrar direção
Até chorei agora, depois dessa de os professores não confiarem em você, e acharem que você colou na prova. Passei muito isso, principalmente com a matemática, porque eu sempre achava um outro jeito de chegar no resultado certo. Minhas habilidades principais estão na área de humanas, mas até hoje eu sou esquisita na matemática, resolvo as questões do meu jeito.
Quería ter tido acesso a esse conhecimento uns 15 anos atrás. Assim teria lidado melhor com vários aspectos da minha vida, principalmente nas vezes que me sentia um lixo por não compartilhar gostos, prazeres, interesses, receios, desgostos e costumes que todo mundo ao meu redor tinham. Provavelmente teria sido bem mais simples a vida. Hoje me contento em saber lidar com as outras pessoas e não deixar me levar pelas coisas fúteis que agradam “todo mundo”. Infelizmente ainda não tenho acesso a um ciclo social em que me encaixe, porém, é bem mais fácil “fingir” ser “normal” quando você entende qual é sua “distinção”.
Uma coisa que acontece só para o pessoal entender: o superdotado se emociona com coisas pequenas como ser reconhecido pelo esforço. E você passa a querer aprender tudo. Se você quer ver um livro pra comprar, você se perde vendo vários, analisando, buscando o melhor. Se você gosta de futebol, você quer fazer análises táticas profundas, quer entender o modelo mental do Guardiola, do Ancelotti e porque não agiram na hora certa. Você vai estudar ciência de dados, você quer entender todos os modelos da melhor forma possível. E quando você vê, já são 1h23 da manhã e você está vendo esse vídeo pois quer rever a explicação que você sabe, mas se diverte assim, como estou fazendo agora kk.
Assistir este vídeo me deixou com a pulga atrás da orelha. Hoje passo por um período bem ruim na vida e não entendo bem os porquês. Mas muito do dito aqui me reflete. Sempre fui o filho prodígio, o primo inteligente, o amigo "Loko"... Balbuciei "mamã" com 9 meses, e andei com 10 meses, segundo meus pais. Nunca gostei de "amizades" da minha idade, qnd criança. Sempre quis estar ao lado de adultos. Até ver assistir aqui, eu acreditava que essa característica era por causa da asma, que me restringia (ainda restringe) muito minha capacidade física, logo os adultos como não são "enérgicos", eu conseguia "ficar perto". No segundo grau, fiz colégio técnico em eletrônica. Amava aquilo. Carrego o apelido de "Loko" desde aquela época, pois eu sempre fazia dispositivos eletrônicos e mostrava para os professores e amigos. Tudo pq eu devorava as revistas que eu vivia comprando nas bancas. Sempre fui um aluno que olhava a prova, via de dava para tirar a média e... Parava de fazer quando eu achava que já tinha feito o suficiente. Haviam professores que descontavam até a pontuação. Eu ficava de recuperação toooodo semestre e, todo ano eu passava, só na recuperação. Estudar? Nem... Quando muito eu relia algum livro no dia (estudava a noite). E tirava notas realmente expressivas. Nunca "passei no grito". 😐 Tanto foi que a escola me indicou para a empresa que banca ela, como sendo um dos 3 melhores alunos da minha turma de formandos e eu fui admitido pela empresa, sem nem entrevista fazer. Fiz faculdade e desde então nunca me dei bem com emprego/trabalho. A começar das "injustiças/jeitinhos" que eu não concebia. Pouco antes de inciar a faculdade, eu e mais dois amigos inciamos um projeto eletrônico que, para muuuuitos, era "impossível". Concluímos em uma semana e provamos isso no sábado em um evento. Foi "frisson"... Tentei trabalhar com isso, sendo autônomo. Só me phodi pois justamente não consigo ser "vendedor". Não consigo conceber que um cliente negocie a parte técnica, principalmente quando eu sei que aquilo alí dará algum problema ou terá um resultado aquém do almejado... Vim parar em um local, distante da civilização. Tenho problemas de relacionamento com meu parceiro atual (e agora vejo que com os outro dois anteriores tmb...), justamente por não conceber a forma de pensar das pessoas. Não converso com vizinhos, tenho meia dúzia de conhecidos e um ou dois amigos (que agora moram distantes fisicamente). Cada vez mais me vejo sozinho... E só descendo a ladeira. Não só financeiramente, mas percebi que emocionalmente tmb. Enfim.... E, como "cereja do bolo", sou gay. Mas nunca fui o típico gay como a sociedade espera que um gay seja. Tipo o personagem Crô, da antiga novela. Não gosto. Questão de gosto. Gosto de ter a postura masculina que a sociedade espera de um homem e tudo mais, mas gosto sexualmente de homem. Gays "típicos" já disseram me esculacharam "N vezes" dizendo que sou "heteronormativo", por N fatores, sendo que eu não cuido ou ordeno na vida de ninguém... Cresci com esta "restrição" tmb. Eu não tenho atração por mulheres, apesar de já ter forçado uma relação, e não sou aceito pelos gays típicos. 😐 Assim que eu puder financeiramente, procurarei ajuda de um neuropsicólogo. Agora estou na dúvida de fato. Houveram INÚMEROS pontos que me identifiquei "101%" com o vídeo... 😕
Esse vídeo ME DESCREVEU . Sempre me senti a parte de todos os grupos, porque o assunto deles sempre pareceu mediano demais pra mim. Isso fez eu me afastar de quase tudo que e "normal" hoje em dia. A parte da criança, cara, eu tive que literalmente pular de serie na escola porque estava dormindo na aula, eu fazia o meu os dos meus amigos e dormia. Ja fiz tanta coisa na vida, tive banda, grupo de dança, fui desenhista profissional, investidor, e hoje estou comecando minha carreira no youtube, nunca tinha editado um video na vida, e 3 meses depois estou muito orgulhoso do que produzo. Você esta sendo MUITO importante nessa minha jornada interna ! Obrigado!
Intetessante que existem muito sintomas em comum entre TDAH e Superdotação, minha adolescência foi pautada nessa questão de se achar um ET e não se encaixava em nenhum grupo. Quando eu era criança ficava o dia inteiro na Wikipedia lendo ficha tecnica de carros, principalmente gravava a ficha tecnica dos mesmos e conversava com meus tios e pessoas mais velhas e eles diziam que eu era muito avançado para minha idade.
Quando tinha 3 anos, pedi pra vizinha me ensinar a fazer tricô... tive vontade de aprender fazer tricô... ela falou pra eu ir pra minha casa... garanto que se ela tivesse me ensinado, eu tinha aprendido, pq eu tava com muita vontade de aprender. Aí qdo eu tinha 10 anos, fiz o catecismo né? Aí eu queria saber como eram os costumes na época de Jesus, pq se o cristianismo veio a partir dele, eu queria saber como que era na época dele.... mas eu nao sabia perguntar... eu imaginava essas coisas na minha cabeça mas como era duro não saber perguntar... aí perguntei pra minha vó se Jesus era católico, e ela falou que era.... ela tinha 78 anos, será que ela nunca pensou nisso???
Eu tinha escrito um textão dizendo o quanto eu aprendi com seus vídeos nas últimas duas semanas, mas resolvi não colocar aqui, então deixo apenas um muito obrigado, seu conteúdo e clareza é fenomenal e preciso, gosto especialmente quando fala sobre as características neurofisiológicas e suas relações com o modus operandi da pessoa com AH/SD. Minhas duas semanas têm sido uma loucura, cheias de flashbacks, intensidade emocional, tristeza e alegria, devaneios, reflexões e hiperfoco em ler e maratonar todos os livros, artigos, teses e vídeos com informações sobre AH/SD. Eu estou entre negação e aceitação, é uma sensação muito esquisita essa de subitamente entender tudo que estava faltando pra visualizar a imagem completa.
Inglês absolutamente fluente, consigo entender e modificar programação em qualquer linguagem que eu me depare com apenas alguns dias de estudo para cada uma, amo história e vivo estudando o tema, apaixonado por filosofia, comunicação social, todas as áreas científicas, política, economia... aprendí a tocar violão sozinho, canto, escultura de cerâmica, etc... tudo isso quando passei a maior parte da vida jogando para enterrar as emoções. E isso foi um erro. Eu queria saber tudo o que sei sobre minhas emoções há muitos anos. Pois agora aos 30 finalmente tenho conseguido controlar a autodestruição da angustia, o perfeccionismo... Enfim... eu vejo o mundo assim, sempre me senti "carregando o mundo nas costas", eu dizia isso aos meus pais quando pequeno. E quando era menor ainda eu dizia que era um marciano rsrs Precisei aprender a desligar essa "empatia universal", me dar o direito de dormir tranquilamente. Auto-estima na adolescência era quase nula, eu era sociável com os amigos mas eu rapidamente ficava esgotado em situações sociais intensas. Nunca tive dificuldade alguma para aprender aquilo que eu me atentava, enquanto a repetição me fazia me afastar de temas e ir mal em matérias, que eu me recuperava quando tinha 1 hora de aula particular, pois em aula particular eu tinha a autonomia de guiar o ensino pelas minhas próprias perguntas e questionamentos. Aliás o chatGPT é uma benção para dar princípio ás pesquisas por esse motivo. É importante rechecar todos os fatos, mas como criador dos roteiros que cita fatos por demanda, é muito útil.
Tenho o diagnostico de TDAH e sempre achei q tinha algo diferente, que distoava do diagnostico. Nunca imaginei que eu poderia ter superdotação mas agora to extremamente inclinado. As caracteristicas citadas sao 110% as minhas caracteristicas. Obrigado, Jean!
@@lorenacruz3418 Pois então, antes de achar que era AHSD, eu achava que poderia ter TEA. Sempre questionei o TDAH, apesar de me identificar, pois gosto muito de psicanálise e nessa área não se patologizaria o TDAH, sendo ele uma série de conflitos atrelados à infância e o que encontrei sobre isso na literatura me impressionou pela semelhança da infância das pessoas analisadas nos estudos, com a minha infância. Mas conversando com minha psiquiatra, a princípio, foi descartado o Espectro Autista. Preciso ir em algum(a) neuropsico pra refazer tudo do zero. A psiquiatria intervém muito com medicação e pouco com o humano. Valeu pela dica, Lorena!
Eu passei a vida sendo chamada de esquisita, excêntrica e pedante. Diziam q eu me achava melhor que os outros. Ainda dizem. Mesmo eu achando que não sei de nada, que preciso aprender muuuuto, quando eu começo a falar de algo que tenho algum conhecimento ou que gosto eu procuro explicar ou falar da melhor forma… para que seja inteligível para todos ou quase todos, daí as pessoas se afastam, me interpretam mal, acham q estou sendo arrogante. É tão difícil conversar! Já me senti muito triste durante a vida por isso. Às vezes, mesmo depois de 40 anos ainda sinto isso. Me sinto rejeitada, como se pouquíssimas pessoas realmente gostassem de mim. É bem difícil lidar com isso.
@@julianap3107 obrigada por validar a situação. Realmente é bastante complexo esse jogo do inconsciente. Tenho alguns anos de terapia que só assim me permitiram ter saúde mental. Obrigada pelo seu comentário!
Meu filho tem dois anos, já fala muitas palavras em inglês, também canta em inglês, sabe o Alfabeto, Tanton em inglês como em português, já sabe contar, porém ele tem algumas dificuldades de se relacionar, desde um ano que vejo que ele é diferente, levei na pediatra ela pediu para que eu o leve em uma clínica especializada. 4:01
Síndrome do impostor batendo forte aqui desde que recebi os diagnósticos de tripla excepcionalidade, aí vem você e parece que me conhece e tá narrando minha vida, nossa!
Isso que ele disse sobre “um cara” que nunca estudou filosofia chegar a conclusões …eu nunca tinha lido nada sobre o paradoxo de Epícuro. Certa vez, questionei um padre e teólogo, e fui criando as questões, conforme ele me respondia. Depois, fiquei pensando sobre, elaborando melhor, e saia perguntando pra outras pessoas. Anos depois - nisso aí, eu tinha 18/19 -, numa aula de filosofia, na universidade, o professor citou. Eu tomei um susto! Era igualzinho o que eu tinha “”””inventado””””. Comecei a reparar que diversas conclusões às quais eu chegava coincidiam com de caras admiráveis. Uma colega de época de república perguntava se eu lia muito Nietzche e dizia que tudo que eu questionava e pensava a lembrava muito dele. Não tinha lido porríssima nenhuma. Eu ficava feliz da vida, embora descobria que eu não tivesse inventado porra nenhuma, como eu supunha 😂😂😂😂
Quando se é pobre acaba se tornando uma maldição essa parada, vc é o esquecido, esquisito e o sozinho o doido, revoltado e com essa falta de estimulo eu tirava notas boas, mas acabei me encaixando nos padrões kkkkkkkkkkkkkkk a bebida aliviava deste novo sempre tomava um pouco para acalmar o cérebro, virei o engraçado da turma e cara que sabia mexer em quase tudo ... e vivia igual os meus amigos bebida, garotas e futebol.... depois do 40 eu descobrir, mas não adiantou muita coisa... hj estou direcionando meu foco em algumas coisas ... e sei o que tenho ... é realmente eu via questões de logicas e resolvia muito fácil.... sempre era taxado de mentiroso kkkk hj sei que sou um esforçado... kkkk vida que segue
Caramba ,me fez lembrar do trabalho de escola do 3 ano, enquanto todo mundo falava de história infantil,eu lá com meus 7 anos falando de Leonardo Vinci kkkkkk
Eu soube desde criança que sou superdotada. Eu mesma percebi e fui atrás de informações. Mas a parte da família com quem cresci era muito inculta, zombavam demais porque eu falava corretamente as palavras. Chegavam a tentar esconder livros de mim, porque diziam que "não presta criança ler tanto".
Tô feliz de entender melhor agora que é só uma questão real de ser diferente, achei triste que não encontro conteúdo sobre isso, tive várias fases de me incomodar por ser tão diferente e não conseguir me encaixar, pensando se todos eram iguais e pensavam o mesmo mas tbm não sabiam compartilhar, quando começava a compartilhar meus pensamentos, era meio julgado, doido, chato, maluco.. A desconexão principalmente me incomodo muito em muitas áreas da vida, quero um contato com um grupo que também tenha passado por isso, alguém chama aí...
Sempre me senti um et. Nunca achei pares na escola. Passava meus intervalos inteiros na biblioteca. Já fiz pintura em tecido, pintura em madeira, curso de biscuit, balet, xadrez, curso de desenho, curso de artesanato em caixas, cursos de inglês, iniciei faculdade de adm, não me dei bem, cursei pedagogia, e faltando apenas colar grau, demorei 3 anos pra fazer isso. Só fiz pq acabou o prazo, a faculdade perderia a validade. Comecei novamente adm e desisti. Hj faço um pós em altas habilidades e salas de recursos multifuncionais, curso de capacitação em de tea e autismo, e estudo farmacologia. 😂😂 Sou fissurada em conhecimento, ciência e afins. Tem mais de 130 abas no meu Google, de assuntos de interesse que vou abrindo e me levando a outros assuntos. Mas o meu desejo é fazer faculdade de Direito. Comecei a estudar por conta. Nunca achei meu lugar no mundo. Sempre me descrevo como o pato, q nada, anda e voa, mas não faz nada 100%. Ainda cultivo meu hábito de leitura, lendo em média 8 livros por mês, tanto físicos quanto online. De uns meses pra cá tenho tido mto desânimo e afetou até minha concentração. Minha maior tristeza é ter diminuído a quase zero a capacidade de leitura. Desestimulada, mal empregada e sem qualquer desafio mental no trabalho. Vivo afastada do mundo, me afastei dos poucos amigos que cultivei. Vou pro trabalho, não faço parte de rodas de fofoca, e venho pra casa, onde fico quieta num canto. Casa-trabalho e vice versa. Não tenho interesse no ser humano. O mundo é difícil demais.
CARACA, exatamente isso!!! Sempre fui chata por querer entender. As pessoas não querem entender, apenas fazer para ter o resultado. Eu sempre querendo otimizar o processo, as tarefas e as pessoas contentadas em fazer da forma que aprendeu sem nem prestar atenção no que faz, como ou porque que da forma que fazem funciona. A ideia de criar algo na mente e depois achar na vida, que alguém fez, passou a ser rotineiro. No início era surpresa, mas agora é normal. O exemplo do ET e da observação de um grupo sou eu. Enquanto o meu marido e seus amigos discutiam (sem objetivo algum a meu ver), eu olhava e percebia a dinâmica entre as pessoas. Percebi que mulher é cortada por não ser tão forte ou ameaçadora quanto os homens; que as brincadeiras de homens são para se engrandecer às custas dos outros; que a amizade só prevalece em discussões políticas porque ninguém tem poder político para realmente fazer alguma coisa, se tivesse, estariam aos tapas e socos como os políticos agem (impressionante como o ser humano é igual, basta mudar o local e o poder das pessoas envolvidas para mudar a maneira com que se relacionam)... O mais curioso foi o meu marido falar para mim: “é isso que queremos mesmo, essa brincadeira”. Em determinado momento, estavam discutindo sobre homens que vivem às custas dos pais. O homem tem esposa, filhos, ou não, mas já tem mais de 30 e não busca nada. Ganha apartamento, carro e contas pagas dos pais. Os amigos do meu marido estavam revoltados e falavam que isso era um absurdo, que um marmanjo desse, com barba na cara, tinha que ser homem, trabalhar e pagar as contas. Curiosa, questionei se em vez e filho, fosse uma filha, então a resposta foi: “aí é diferente” e eu indaguei: “por quê, se é exatamente a mesma situação?”. O rapaz não soube dizer e eu respondi: os homens são mais fortes e, por isso, se impõem mais. A ideia de força está associada à dominância e um homem dominante resolve os problemas, como pagar por suas contas. Já a mulher é vista como frágil e delicada, alguém que deve ser cuidada e protegida. Assim, uma pessoa masculina com 40 anos que vive dos pais é completamente de uma pessoa feminina que vive dos pais da mesma maneira. É por conta dessa única característica em diversas derivações que faz com que você acredite que tenha de tratar diferente duas pessoas nas mesmas circunstâncias. A resposta dele foi: “é, acho que é isso”. E assim, depois de mais de meia hora brincando ou discutindo, não sei, eu finalizei tudo com uma explicação e a mesa com 10 pessoas ficou sem assunto e em silêncio. Mais uma vez eu estraguei a alegria dos outros. Felizmente consegui a liberdade para ser quem sou e escolher qual potencial usar (esta parte é difícil porque são tantas opções e tantas que desejo que não consigo escolher e esta percepção me levou a compreender sobre sensações de escolhas, obrigações, prisão e liberdade e estas levam a outros assuntos) através da legislação sobre casamento. Sem obrigação em ter de fazer algo monótono para receber dinheiro e pagar as contas, posso investir em mim, em minhas habilidades e criatividade. A liberdade do casamento contrasta com tudo que eu tinha ouvido a respeito. Eu ouvi muitas mulheres reclamando sobre o casamento, que ficavam presas, que tinha de obedecer, que era uma prisão, ao mesmo tempo que era necessário (para evoluir na escala hierárquica social - de filha para esposa; esposa para mãe; mãe para avó -algo que acho que nem mesmo as pessoas percebem conscientemente), que era esperado pelos familiares e até mesmo cobrado e por conta de crenças limitantes e ilusórias. Compreendo a percepção delas, mas existe muito mais além do que elas enxergam e todos se relacionam com que desejam, então não é propriamente uma prisão porque ninguém nos segura, são nós, nossas crenças, que dizem o que podemos e devemos fazer, então é uma imposição nossa sobre nós, mas como não sabe lidar com a responsabilidade sobre si mesmas, terceirizam essa responsabilização e jogam nas costas dos outros. É mais fácil e agradável odiar outra pessoa e exigir desculpas e indenizações do que odiar a si mesmo. Temos como nos afastar dos outros e desprezá-los, mas não conseguimos fugir de nós e nos desprezar piora ainda mais o nosso bem-estar, então joga-se para o outro como uma batata-quente. O ideal seria não ter corpo para não desperdiçar tempo com ele. Higiene, fome, sono...Tudo gasta muito tempo, é um tédio. Então me falaram “você seria um computador” e a minha resposta foi: “quem dera”. Eu estava para me mudar para uma cidade distante onde não conhecia ninguém e meu marido viajaria a trabalho por vários dias por mês. Minha amiga disse: “tadinha de você, vai ficar sozinha” (ela estava com muita pena de mim) e logo respondi: “que deus te ouça! É tudo o que eu quero”. Ela não entendeu. Para ela, o seu valor era definido pelas pessoas que a rodeavam, em número e qualidade, então ela depende dos outros para sentir que tem importância, que tem valor. Eu, por outro lado, me valorizo através do meu trabalho e, como faço isso sozinha, eu me sinto bem e feliz quando trabalho e fico só, justamente o oposto das outras pessoas que querem pessoas e lazer. Não sou apenas diferente, mas incompreendida e, como dificilmente aceitamos o que não entendemos, os outros vivem tentando me manipular para serem como eles e dar a eles o que querem, como atenção. Apesar de muitas diferenças, existem muitas semelhanças e é por elas que consigo entender um pouco as pessoas (eu acho).
Jean, obrigada pelo conteúdo aqui pro TH-cam! Você poderia falar sobre a história de AH/SD, e sobre estudos que abordem a hiperssensibilidade e outros traços? Obrigada!
Incrível… compartilho de quase todas as mesmas experiências. Fui inscrito em um concurso e fui sem estudar, passei em primeiro lugar. Hoje trabalho com comércio exterior e segundo o que eu li, pessoas com essa condição (ou característica) tem alto nível de capacidade executiva. Meu foco agora é trabalhar as objeções para o sucesso pleno na vida, a falta de esforço é o meu alvo. Por ex.: no inglês tenho dificuldade por entender quase tudo o que eu preciso pra fazer o meu trabalho de forma fácil. Acho que uma rotina forte, leitura e escrita diária, academia e talvez uma arte marcial (que eu quero começar em breve), podem colocar o fator esforço no eixo. Tenho muitos projetos pra tirar do papel, em nome de Jesus.
Uma dica importante pra mim é a leitura, principalmente de múltiplos livros que tenham um tema central. Ex.: eu sou cristão é leio muitos livros “satélite” para contextualizar a Bíblia, isso me ajuda focar em um tema central sem morrer de tédio.
Outra mega dificuldade é a questão emocional… minha vida só avançou nisso depois que eu virei pai e comecei a comparar as minhas atitudes com as do meu filho. Vale muito a pena ter um nível de interação maior com crianças e testar interações com outras pessoas por puro desafio: se abrir com estranhos, pedir muitos conselhos e comparar as suas atitudes com as dos seus pais (da p prever muitos fracassos e antecipar resultados com isso).
Ah… e a depressão da pra vencer com exercícios e fé. Eu me voluntariei em um grupo de mútua ajuda (tipo o AA) por 5 anos. Aprendi muito sobre debilidades, persistência e o poder da fé prática. A guerra que um dependente químico tem é a mesma que qualquer um tem com qualquer hábito compulsivo, quer seja ele um chocolate, cocaína ou procrastinação. “Só por hoje” para o que não convém, mente sã em lugar de medo e bora viver.
Houve uma situação quando eu era criança, em que eu fiquei internado por duas semanas, e quando voltei para a aula era dia de prova de matemática. Se não me engano era na segunda série. Fiz a prova e 90 por cento do conteúdo foram coisas em que a professora tinha ensinado no período em que eu estava fora, ou seja, não tinha como ter aprendido em sala. Acertei tudo, e ela obviamente achou que eu tinha colado. Então me chamou na mesa dela, disse isso e eu não sabia explicar como aprendi aquilo. Até que pedi pra ela fazer algumas contas novas, resolvi de cabeça na frente dela e ela se concenceu. Também lembro de uma história muito estranha, lá pelos 4 ou 5 anos, quando eu não sabia sequer contar até 10 e consegui calcular mentalmente o preço da passagem de ida e volta do meu pai para a Bahia, com números de quatro dígitos.
Se uma das características básicas para se suspeitar em ter superdotação é essa desconexão com o mundo como ele é, a falta de compreensão externa com relação à sua maneira de enxergar tudo, esse "bum" qdo vc descobre que existe um perfil de pessoas que se parecem com essa maneira complexa de pensar, então tenho essa condição, dentre outras características como velocidade em aprender, multiplos interesses, tédio depois de dissecar um assunto, depressão existêncial, hiperfoco, etc. Adoro seus vídeos! ❤ Depois que descobri que posso ter AH/SD senti alívio em finalmente poder me compreender e parar de me julgar tanto.
Eu vejo que pensar muito, é uma espécie de perca, uma pessoa que pensa demais, perde muitas coisas gostosas na vida, é como jogar essência no lixo. Perde de conhecer pessoas pessoalmente incríveis, histórias envolvidas, sensações extraordinária.
Mano, eu comentei várias vezes, porque fui assistindo e comentando, mas EXATAMENTE TUDO que ele disse, na primeira parte ( acho que é groselha alguma coisa ), sobre superdotação eu tenho. Inclusive, preciso e procrastino sobre fazer os testes, porque tenho essa autoestima baixa sobre teste de QI. Não creio que aquilo me define, mas eu sei como penso sobre as questões da vida, sobre lógica, sobre interpretação de várias coisas. Eu me sinto um lixo, porque tenho dificuldade de me esforçar. Todo concurso e vestibular que passei foi sem estudar. Preciso me consultar com esse cara, porque aqui tá ridículo de “profissionais” interessados no assunto. Não existe, simplesmente.
Quanto a depressao foram muitas . Talvez o que mais tenha me doído é entender e sentir o ser humano e por essa habilidade entender o seu raciocínio que na maior parte das vezes é um lixo e a partir daí perceber que a evolução caminha a passos de tartaruga e com isso sentir uma falta de esperança . Mas daí eu penso : Juliana vai cuidar da tua vida e mude apenas o seu mundo . ( isso me ajuda a princípio , até a página 4)
Cara eu acho que sou superdotado. Eu comecei fazendo duas graduações, terminando mestrado em matemática, e doutorado em dinâmica molecular, e hoje sou postdoc fazendo neurociencia experimental na escocia. Eu me acho sempre atraido (e distraido) por coisas diferenças. Eu matava muita aula no ensino médio, só fui gostar quando aprendi um aspecto emocional aprendendo sobre matemáticos em livros de historia.
Fui uma criança que só tirava de nove pra cima em todas as matérias. Na faculdade a mesma realidade. Andei com nove meses, falei antes de uma ano. Impulsiva, desorganizada, emocionante instável. Fazia dezenas de atividades. Ansiedade a mil a vida inteira! Fui diagnosticada com TDH com 38 anos. Tomei medicação por 3 anos. Abandonei o tratamento porque o remédio diminuiu minha criatividade (que é enorme!) Descobri seu canal há dois dias e já ouvi uns 5 vídeos. Ontem a noite fiz um teste de QI e o resultado foi: super dotada. Sei que sou capaz, mas me sinto incapaz. Tenho me isolado muito. Gostaria de ter ajuda pra me colocar no mundo. Quero fazer uma consulta com você. Como procedo?
Me identifiquei bastante com a sua fala! Qual teste você fez? Tbm tenho TDAH e me senti esquisita se tomar remédio por dias seguidos, parece q limita a cabeça... Uso pontualmente só. E se tiver comorbidades, como depressão, ansiedade, toc, disforia de rejeição aí tem q tratar, seja com remédio vou terapia, melhora muito a qualidade de vida
@@lorenacruz3418 to sem remedios ha 1 mes e é nitido q me conecto mto mais com meus sentimentos e, consequentemente, raciocino melhor, fico mais criativo etc.
Eu sem esse conhecimento optei em ouvir meu filho aos 04 anos de idade ( hj tem 32 anos e é professor de inglês ( sem ter feito curso de inglês , só a faculdade de letras) , que já sabia ler e escrever ( letra de imprensa) e deixei ficar em casa até a alfabetização que em uma semana fez um teste e foi para primeira série ( na época) . Ainda bem que segui minha intuição e não as diretoras e professoras ( dizendo que não devia fazer "vontades" a ele ). Tem exatamente 3 dias que tomei conhecimento desse " diagnóstico" e infelizmente a minha filha (38 anos) está sendo torturada por diagnósticos errados , passou por 10 terapeutas de "saúde mental" que não sabem disso , uma pessoa que não se encaixa na " humanidade" tem o chamado perfeccionismo "neurótico" , ouve a energia elétrica passando nos cabos de luz ( além de todos os outros barulhos , todos ao mesmo tempo ) , tem sensibilidade a luz ... Vamis ver qual a possibilidade de ajudá-la...
Eu tenho todas estas características, exceto QI alto. Segundo os teste de graça da internet do Mensa, o meu QI é em média 110 só. Eu devo ter essas características pq eu tenho TDAH tipo inatento, TOC(Bem dizer estou curado do meu TOC de pura obsessão, está totalmente controlado, graças a Deus, meu subtipo original, q me trouxe muita dificuldade desde criança. E o meu TOC de contaminação tá melhorando, me traz bastante dificuldade mas não me atrapalha de coisas importantes, como andar de ônibus, ir nas aulas). E tenho alta empatia, sou temente a Deus(O q ajuda com q eu me sinta ainda mais um alienígena por causa dos meus padrões de moral elevados), e tenho Perfeccionismo Maladaptativo tbm. Meu diálogo interno é constante. Nunca paro de falar comigo mesmo, até vocalizo as vezes, kkk. Sou muito introvertido e tímido, tenho dificuldade em demonstrar emoção, tenho aversão à conversa fiada, então eu fico calado se eu não tenho nada pra dizer, tenho medo de rejeição e de ser julgado(Eu penso em todas as possíbilidades do q dizer, e todas eu penso q são bobas, kkk, e então eu acabo não falando nada), o q deixa a maioria das pessoas desconfortáveis, então elas me evitam. Mas eu não me importo muito. Não sou muito carente, e não procuro q as pessoas me notem. Sou bastante introvertido e gosto de ficar sozinho se não é pra conversar sobre coisas importantes e mais profundas. Introspecção e absorver conhecimento do q eu tenho curiosidade são muito importantes pra mim, e tenho aversão à perda de tempo. Como eu tenho TDA, eu não sou produtivo no entanto, minha falta de dopamina me faz só ter motivação pra fazer o q eu estou com vontade no momento... O q está sendo difícil na faculdade. Inclusive eu tranquei a faculdade. Tava com "burnout" por não conseguir me motivar a estudar. E eu não sei se eu quero essa carreira mesmo. Eu tenho muitos interesses. Meu rosto sem muita emoção faz com q as pessoas pensem q eu estou bravo ou q sou arrogante. Mas quem me conhece tende a gostar de mim, pq eu escuto, sou educado, tenho alta inteligência emocional). Meu tipo de conversa, sobre coisas intelectuais, no entanto, não interessam as pessoas. Eu não gosto de esporte, política e coisas fúteis, então eu realmente nem posso conversar fiado. Eu sou atraído a coisas intelectuais, a coisas abstratas, tenho muita curiosidade, tenho fome de conhecimento, entendimento e sabedoria. No ensino médio eu muitas vezes tirava a melhor nota da turma só estudando um dia antes das provas, por videoaulas no YT. Eu faltava muita aula tbm, por dificuldade de acordar cedo, e não tinha matéria pra estudar. E eu tenho muito problema com procrastinação. As pessoas falam q eu aparento ser inteligente. Então isso me fez eu me achar inteligente. Quando eu entrei na faculdade foi um choque. Estudar um dia antes das provas como de costume e tirar 3 pontos ou até zero foi traumatizante. Nunca precisei me esforçar. No ensino médio eu estudava um dia antes das provas, mas no ensino fundamental eu nunca estudei, só aprendia em aula. Minhas notas nunca eram boas, mas eram suficiente pra eu ser aprovado sem recuperação, numa escola pública. Eu aprendi a ser mais positivo recentemente, a me perdoar, buscando amor próprio, a não ficar reclamando, o q tem melhorado muito minha qualidade de vida graças a Deus.
As vezes parece loucura acreditar que tenho superdotação ou algo parecido,acho muito interessante como certas caracteristicas conseguem me definir...ATÉ ONDE( EU ) PERCEBI tenho sintomas do toc e dr/dp
Oi te conheci hoje no podcast. Achei interessante q tivesse um psicólogo mais inteligente, eu achei q não existia!!!😂 Maa me impressionou a tua perceção!!! Isso é inteligencia!!! Capacidade de enxergar mais q os outros!!! Goataria q fosae o meu psicólogo!!! Já q eu não aceito nenhum sem inteligência!!!😂 E é solitário viver assim!!! Se tivesse dinheiro pagaria pra conversar contigo!!! 😊🙏🙌
Sou excepcional 😂😂 Sou muito criativa, consigo raciocinar rapido para resolver problemas, vejo algo e crio outras coisas práticas em cima do que visualizei. Mas sou péssima em matemática, nao entra na minha cabeça.
Ia perguntar justamente sobre ansiedade e foi a primeira coisa que falou 😅 , e a frustração de nao conseguir fazer algo da maneira que voce idealiza, no fim acaba nao fazendo nada. A mente não para, muitas idéias e nao conseguir fazer nada.
Caraca, como é que eu queria tirar minha vida quando estive em depressão profunda se não mudasse meu pensamento. Hoje vejo que valeu muito a pena ficar vivo, achei esse vídeo que me descreveu, ou melhor, esse cara que me fez ter o Autoconhecimento que precisava para me desenvolver melhor, hoje consigo controlar um pouquinho mais minhas emoções mas eu ainda sofro com emoções gigantes e uma racionalidade que me desgasta muito, acordo pensando nas injustiças do mundo, nas áreas que ainda não aprendi, não sou perfeito em nada porque gosto de tudo.
Eu também gosto de muitas áreas principalmente todas as artes, tecnologia e neurociência. Falo inglês
to em busca disso achar o pq da vida
🙏🏻
@@danielcosta5014 não tente achar o pq da vida, crie um. Digo por experiência própria
Eu fui criada por uma mãe narcisista. A primeira reação dela após a primeira reunião de pais em que fui muito elogiada pela minha professora foi chegar em casa e me bater com uma vassoura, me forçando ao papel de Gata Borralheira por anos. Eu odiava a escola e chegar a me formar na faculdade de Direito (uma má escolha) foi ao mesmo tempo um atrevimento e um calvário. Hoje trabalho como terapeuta e por conta da minha gana de estudar, com poucos cursos na área, lido de igual para igual com psicólogos e psiquiatras. Trabalho em conjunto com eles. Utilizo hipnose clínica e yoga. Tenho me esforçado para continuar porque já me encontro naquele lugar de tédio com o assunto. A descoberta é recente. Vou começar a me tratar e tudo vai dar certo.
Uma coisa que sempre me perguntei era porque eu me importo tanto com coisas que ninguém se importa.
Essa questão da sensibilidade e criatividade eu tenho muito, desde pequena gostava de desenhar e fazer poesias. Quando tinha concursos de redação na escola as minhas eram sempre escolhidas. No ensino médio tinhamos provões e as minhas notas eram maiores que as de meus colegas, eu me surpreendia porque nunca me achei muito inteligente, sempre me considerei mediana, achava que as outras pessoas é que foram mal, não que eu fui muito bem, pois não estudava em casa para essas provas.
Quando fazia amizade com alguém era amizade sincera mesmo, eu amava como irmã a outra pessoa. Apesar disso nunca fui muito boa em socializar,muito menos em falar em publico. Tenho algumas crises de ansiedade por pensar demais em tudo que acontece a minha volta. Tenho dificuldade em ficar em ambientes com muitas pessoas porque quero prestar atenção em tudo o que as pessoas dizem ou fazem, mas não consigo dividir atenção, então me canso muito com a socialização. E sempre vem aquele desconforto da sensação de se estar perdendo tempo ouvindo bobagens kk
traduziu como me sinto em palavras.
Oi Juliana acha que sou super dotado?
Eu sou fluente em espanhol, em ingles, e toco guitarra em um nível profissional, e já fui desenhista de Realismo vendendo quadros por encomenda.
E todas essas habilidades eu construí porque não me dava bem na parte social. Então, sobrava tempo para fazer essas coisa.s
@@weltonschneider1235ela não tem que achar nada...
Vá a um psi especialista nisso e descubra
Olá professor bom dia, olha só, eu estou descobrindo seu trabalho a pouco tempo, e estou simplesmente fascinado com tudo que você ensina. E esses relatos de agora por exemplo, são absolutamente idênticos ao que acontece comigo desde que era pequeno e na adolescência e juventude, foi muito maior
eu tive a sorte de crescer (morar) num bar dos 6 aos 16 anos, assim meus amigos eram adultos entre 30 e 50 anos, com isso eu conseguia ter conversas produtivas, que com as crianças da minha idade eu não conseguia. Isso ajudou muito na minha evolução.
este cara é foda em, ele falou tudo que eu passo ate hj, tenho 54 anos, nao me formei en nada por nao ter paciencia para ler, na verdade ler o que nao me chama atencao, sou marceneiro tenho uma empresa de fabeicacao de case para instrumento e equipamentos, estudo eletroniaca, astronomia, programacao, radio amador, radio astronomia, deteccao de meteoros, musico guitarrista de uma banda de rock, ufologo, motociclista e casado com dois filhos, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk e to ralando para ter foco no meu trabalho.
Todos os superdotados agora se encontram nos comentários do Jean. Incrível mesmo 😆👌
Sou superdotada e só descobri isso com 40 anos. Mas tive muita sorte, pois sempre soube de alguma forma na minha vida, que via tudo que estava errado em todos os departamentos nas empresas que trabalhei. Sempre fui questionadora do porque as pessoas faziam as coisas do jeito não tão eficaz que faziam. Na maioria das vezes a resposta das pessoas era: "me ensinaram assim e sempre continuei fazendo assim". Esse tipo de resposta nunca me deixaram satisfeita. E com isso, acabei indo para a área de melhoria de processos em todas os departamentos das empresas que trabalhei. Desta forma, venho sendo muito bem sucedida profissionalmente. Então acho que melhorias de processos ou engenharia de produção, podem ser 2 áreas bem interessantes para quem é superdotado. Mas apesar disso, só agora que estou trabalhando a superdotacao na minha vida pessoal.
Mas você, provavelmente, ainda não se interessou pelo uso correto do POR QUE, POR QUE ?, PORQUÊ, apesar de " superdotada".É incoerente: pessoas de alto QI geralmente dominam sintaxe, ortografia.. Estude mais o Português e volte a revelar quão inteligente você é.
Você já se perguntou_ com todo respeito_ se ao invés de superdotada não é uma vaidosa? Seu desconhecimento da língua Portuguesa não coaduna com alta inteligência...e aos quarenta anos! Já houve tempo hábil para aprender...
Ah, no caso não é "esse" ; é este: o que vc acabara de assinalar estava próximo de seu comentário.
Saudações.
@@antoniocarlosrodriguescamp1497Perfeito.
Meu filho de cinco anos foi diagnosticado, estamos fazendo as terapias e nutrindo a necessidade de conhecimento dele. ❤
Ainda bem que eu encontrei o mundo quântico....para deixar de me sentir "anormal". Quando na prática a estrutura da sociedade é que está "anormal". O interessante aceitável é ver novelas, programas de conteúdo zero, ver futebol, ter interesses por coisas fúteis....e ser valorizado por ter um entendimento e um nível de conhecimento e consciência baixa. Aqueles que têm uma consciência mais elevada, interesse em assuntos profundos, gostam de estudar e entender a complexidade das coisas, é que são os "anormais".. porque a sociedade não tem interesse que as pessoas sejam sábias, e muito menos que tenham um pensamento crítico. Não dá para controlar facilmente. Então, é mais simples dizer que tem um problema, porque não fazem parte das massas.
Mas seus vídeos são excelentes! Foi com eles que refleti sobre o fato de que, nos piores momentos da minha vida, compus as músicas mais bonitas e escrevi os mais profundos poemas. Tudo o que eu sabia sobre sublimação era suficiente pra eu entender esses momentos criativos. Nem mesmo o fato de eu realizar trabalhos acadêmicos nos últimos momentos do prazo e tirar nota máxima foi capaz de me fazer desconfiar de superdotação. Ouvindo você eu pude refletir e entender a abrangência daquele diagnóstico de pluriaptidão que recebi na adolescência. Sinto prazer em aprender com você. Obrigada!
O que me ajudou a concluir 5 formações e 3 especializações foi nunca esquecer o diagnóstico de pluriaptidão que recebi num teste vocacional feito no ginásio. A psicóloga conversou comigo e explicou que eu tinha aptidão para todas as áreas testadas e isso poderia prejudicar a formação de uma carreira porque eu me interessava por tudo. Deu-me muitos conselhos de como proceder para finalizar o que começasse.
😂😂😂😂😂 eu já fiz Serviço Social, Sociologia, Letras, pedagogia e Música. Aprendi costurar sozinha e já fiz vários vestidos de noiva. Pintura, doces e bolos personalizados. Gosto de tudo e quero fazer tudo. Desenhei todo o projeto da minha casa, tanto quanto o 3D, as vezes falo para as pessoas que eu fiz curso, com vergonha de dizer que aprendi sozinha. Um dia me perguntaram: "porque você ainda não está rica"? Respondi: porque gosto de fazer tudo e não consigo parar numa coisa só. A única coisa que ainda me faz parar quieta é a música, pois ao sentar-me ao piano não me lembro que existe tempo. Na minha infância, só de mandar eu chorar, já acontecia. Sofro exaustivamente na escola onde trabalho, porque os alunos dizem que falo muito difícil, que minhas palavras são difíceis. Eu não controlo, eu mesma me surpreendo porque é algo que flui. Os documentos da escola, tenho toque, sempre quero mudar algo, porque o padrão me incomoda. Não gosto de fazer nada repetido. Já chorei muito achando que as pessoas não me entendem. Tenho a sensação de que sempre estou julgando as pessoas porque fico lendo-as imaginando o que estão a pensar. Sou impulsiva ao extremo e me sinto reprimida por esses impulsos, as vezes até excluída de determinados grupos o que me causa muito sofrimento. Hoje preferi ficar reclusa em meu mundo.
Exato
Caramba. Eu vejo ser assim tão positivo. Eu estudo mais de 7 idiomas. Mas não gosto de estudar parado, então faço caminhada de horas estudando, por exemplo, alemão em espanhol enquanto escuto um palestra em inglês.
Sobre as emoções sempre foi difícil, mas com a chegada de bons professores no TH-cam aprendi muito. Exemplo: neurovox.
Desejo que você consiga administrar melhor suas emoções.
@@andremelo111Obrigada pela dica, moço, vou tentar esse método de estudo
Pode ser tb tdah. Ideal sempre eh diagnóstico. Eu tenho tdah e sou super dotada, mas com diagnóstico
Excelente! Gratidão!
Disciplina, disciplina, disciplina rsrsrs. A bendita da disciplina me deu constância em áreas importantes como o trabalho. Hoje me cobro menos porque sei como funciono mas ao mesmo tempo sei que preciso me autorregular. Espero um dia encontrar um parceiro que eu possa ser eu mesma e ser respeitada.
Superdotação? Não, maldição. É mais ou menos como a história de Cassandra (mitologia grega). Quem ainda não conhecer essa história, procure saber que irá entender o que quero dizer.
Quando começaram a falar muito sobre INTELIGENCIA EMOCIONAL, acabaram destruindo a auto estima desses superdotados que o Jean descreve.
Senti muito isso.
E que na verdade não é uma "Inteligência" propriamente dita, e sim um "comportamento".
É impressionante como essa informação pode transformar tudo na vida de um superdotado. Me leu absolutamente, inclusive os questionamentos. Muita profundidade, muitos interesses, identificação de padrão em tudo, conexão de temas que ninguém conecta, aprendizado natural e constante, muito autodidata, muita dificuldade de enquadramento. Canalizei para trabalhar com inovação, mas sempre é um desafio. Gratidão pelo conhecimento!
Não estou nem na metade do vídeo e já encontrei explicações que 20 anos de terapia e 30 anos de tratamentos psiquiátricos não me deram! É uma loucura descobrir isso na idade madura, encarar uma vida sem realizações, sem pertencimento, se sentindo um ser à parte, incompreendido e acreditando ser incapaz; muita criatividade desperdiçada! Em várias áreas, ouvindo: lá vai ela... daqui a pouco monta uma barraquinha prá vender ideias! Putz! Deveria ter montado mesmo!
A escola foi um verdadeiro terror prá mim. Odiava a dita cuja, mas amava a biblioteca! Se pudesse, dormiria lá!
Ao mesmo tempo, é um alívio descobrir que não estou sozinha, que existe um universo de pessoas como eu, que entende quando a minha cabeça está "processando" e eu preciso ficar sozinha fazendo as conexões... que eu sou sociável apesar das pessoas não gostarem de socializar comigo. Incrível, Jean! Muito obrigada pelos vídeos incríveis que você grava fazendo com que a gente se encontre em si mesmo! ❤❤❤❤
Eu também
Eu!!! Tds os horários de intervalos e recreio eu passava na biblioteca lendo. Td dia assinava pra pegar um livro pra levar pra casa, e lia outro diferente nos intervalos.
Tenho facilidade de leitura, e como só estudava, no dia seguinte ia eu lá, devolver o livro e pegar outro, pq ficava lendo até tarde da noite. Fazia listas dos livros lidos, alguns lembro até hj. Até q um dia a bibliotecária me interpelou, se eu pegava os livros mesmo pra ler ou apenas assinar meus nomes nas fichas. Me deixou tão sem graças, q parei de pegar os livros. Comecei a comprar revistas de romance, e qdo não tinha dinheiro, cuidava pra espaçar o aluguel de livros na escola em pelo menos uma semana. 🥲
Nunca pensei em mim como alguém superdotada. Sempre me vi como alguém pouco compreendida porque meus interesses sempre me dirigiam para questões existenciais. Sofri com depressões profundas na adolescência e na idade adulta, mas consegui superá-las através da fé em Deus e por crer ser a Bíblia a Sua forma de revelar-Se ao mundo. O fato dos valores bíblicos/cristãos me auxiliarem na superação das depressões foi um estímulo a que me especializasse na abordagem Cognitivo Comportamental. Através dela, tenho ajudado muitos pacientes a encontrarem a cura.
Meu filho é muito sensível e sempre se destaca na escola , ele é precoce em tudo desde de bebê !
Que explicação sensacional. Desconfio que meus dois filhos sejam e minha esposa diz que eu sou. Meu filho mais velho senta no teclado e cria varias músicas. Algumas delas, como dito no video, ja existem, porem ele nunca escutou. Eu vou depois analisar teoricamente a criacao dele e fico impressionado. O mais novo pensa em solucoes criativas pra tudo que precisa e ficamos tbm impressionados com a sua capacidade. Leio livros com eles sobre historia, geografia, filosofia e eles se interessam por isso. Tudo acima da idade. Eu aproveito pq tbm amo. Minha esposa nao gosta, mas sinto q sao subestimados na escola. Obs: Tambem ja fui acusado de colar em varias provas, mas nunca precisei kkkk
Sou musico e ensino teoria e pratica musical para os dois. Eles tem 09 e 06 anos e ja estudam harmonia e escalas.
Eu preciso compartilhar em qualquer um dos seus vídeos, pois já assisti diversos, que você me faz lembrar que eu era a única de uma sala com 45 alunos que terminava a prova de inglês em 10 minutos ou menos em todas as idades que eu estava na escola. Que ir pra um colegial renomado e competitivo me fez sentir menos nerd. E que eu sofri tanto pra escolher uma faculdade que me senti aliviada ao encontrar um trabalho que eu me dedico apenas 2h por dia e homeoffice e que não precisou de diploma. Eu assisti vários vídeos e demorei pra admitir que eu me identifico muito… pq isso é surreal, parece mentira que meu jeito foi decifrado. Nunca me senti especial, mas sim muito esquisita. Preciso admitir que eu sofri profundamente e tento superar até hoje que meu atual “namorido” e pai da minha filha ficou com uma amiga quando nós não tínhamos um relacionamento, porque no meu interior, eu já sabia que íamos ficar juntos, então me senti traída pela ação dele. E que usar beck foi a maior delícia da minha vida por poder pensar em demasia com o amortecimento da brisa. E melhor ainda ter deixado o beck porque eu, em certo ponto, aprendi a adestrar essa demasia e não viajar demais no dia a dia. Hoje estou me ensinando a ser disciplinada e tomar decisões mais rapidamente, pois ao longo da vida ja me ensinei a socializar, a me organizar com agenda, a me sentir bem comigo. Me ajudou muito ter uma filha e muito também me relacionar com alguém bem humorado e leve, pois isso me lembra de ser assim também, e aí eu não pifo com tanta frequência mais. Eu acredito muito que o humor cura tudo e te guia pra encontrar o amor pela vida, pelas pessoas, por si, o amor geral. Meu companheiro é colombiano, eu aprendi espanhol só de conviver com ele, fui à Colômbia e ninguém me achava brasileira. Tenho habilidades também com escrita, psicologia, biologia, música, astrofísica e com adestramento animal. Só consegui ter habilidade social por ter um pai piadista e uma mãe confiante, excluindo o fato dele ser alcoolista e ela obesa mórbida. Tenho ctz que ambos tem habilidades também, é uma família de gente que divaga e lida bem com o mais complexo e se destrói com tarefas simples. Junto ao meu irmão, somos os 4 fantásticos esquisitos da família toda. Vendo seus vídeos, nós podemos hoje nos entender e até rir de algumas coisas agora que antes era sofrimento. Eu me deixei enferrujar por não me encaixar em nenhum lugar. E agora estou polindo minha criatividade de volta, preenchendo meu dia a dia com afazeres e a educação da minha filha. Acredito que conhecer de tudo um pouco, a cada dia, com certeza me aprofundará nos temas que eu amo. Eu não preciso mergulhar como uma pedra, posso ser uma placa tectônica afundando vagarosamente. Me divirto sendo assim.
Eu gosto de tudo e não consigo firmar em nada ,esse foi o dilema da minha vida toda até o Jean surgir e salvar minha vida . Mil vezes gratidão 🙏🙏🙏🙏
Que bom que esse conhecimento foi útil 🧠🙏🏻
Meu DEUS tá falando de mim😱😱😱😱
@@marystelladebritto8795 somos dois então, seja bem vinda ao clube dos super dotados .
Gente! Parece q descreveu minha infância até os dias atuais. Eu quase não tive amigos da minha idade pq eu achava q eles eram muito imaturos, desde criança eu prefiria a professora q as crianças da minha idade, eu era extremamente calada, já cheguei na alfabetização sabendo ler e ficava entediada com as aulas. Parecia q a professora tava tirando onda da minha cara me fazendo perder tempo ali. Gente... quando eu comecei a falar eu ficava agoniada com o som de L q saia no lugar do R e eu mesma tentava falar certo e não conseguia. Eu passei tantas coisas q eu sempre pensei q era muito estranha e sofri tanto com isso😢. Foram tantos sofrimentos...eu não fazia concurso pq eu calculava a quantidade de pessoas pra quantidade de vagas e eu tinha q vencer quase mil pessoas pra cada vaga então não fazia, até q pagaram pra mim uma inscrição e eu fiz achando q era perda de dinheiro. Eu passei. Depois disso todos os outros concursos q fiz passei. E eu pensei: gente! Sou capaz! Cara! Q coisa!
0:44 será que eu sou um emo super dotado? 🍆 😂
Sou um superlotado focado. Descobri com 15 anos de idade quando era professor de guitarra, baixo, bateria, técnico em eletrônica de placa de vídeo, placas de desktop, servidores, fontes de computador. Levei essa vida até os 27 anos de idade quando conhece o mercado financeiro de Forex e já desempenhem logo de cara e estou até hoje trabalhando com o mercado. Algo difícil pra 98% das pessoas, que pra mim é como uma terapia. É a hora do dia que eu relaxo. Eu morava em um bairro da cidade que era quase interior, tive a oportunidade dos meus amigos de infância serem homens e mulheres de 60, 70 ,80 anos. Isso me trouxe muita sabedoria também, visto que era apenas uma criança, mas que era tratado como adulto, de igual pra igual. Isso me ajudou demais também.
Vc é a pessoa mais esclarecedora que já conheci na psicologia.
Vc estão me descrevendo. Meu filho e meu neto. E eu tenho 63 anos.
Saber que não está sozinho é algo libertador
Faz muito sentido sinto como se eu não tinha que estar nesse mundo, já tive até depressão no estágio da melancolia.
Desde minha infância eu percebi que tinha facilidade no aprendizado, fui percebi isso por volta dos 8 anos, no ensino médio isso ficou mais claro, vários professores começaram a notar, eu faltava muito as aulas mesmo assim, ia bem nas provas, sem nem estudar, teve um ano que reprovei por faltas, não por nota, outro ano ia reprovar de novo por faltas, mas a diretora abonou as minhas faltas , pois já estava reprovado no final do terceiro bimestre.
Na faculdade a partir do 5 semestre não aguentava mais aquela ladainha, percebi que a faculdade era mesma coisa que o ensino médio, muito conteúdo, mas sem te preparar para a pratica na vida, e se eu quisesse realmente ser um bom advogado teria que estudar por conta.
Dai comecei a faltar muito na faculdade, só ia fazer as provas, eu chegava uma hora antes das provas sem ter estudado e faltado grande partes das aulas, lia o que estava no caderno e passava nas provas, teve um ano que fui com 9,5 mas reprovei de falta o professor não abonou minhas faltas, dai fiquei de DP.
Eu sei de tudo um pouco, sobre diversos assuntos me interesso por várias coisas distintas e vejo similaridade entre coisas opostas.
Mas nem tudo e flores né eu também, me desinteresso muito rápido pelas coisas, e tenho uma dificuldade enorme de fazer coisas chatas ou monótonas ou que sou obrigado a fazer.
Agora não sei dizer se sou um superdotado, eu não sei, más uma coisa eu tenho certeza, eu penso que sou capaz de apreender ou fazer qualquer coisa que me proponha, o difícil para mim e controlar o meu humor.
4:32 exato, foram muitas as vezes que eu estive conversando com alguma pessoa sobre algum problema da sociedade, da vida, ou algum assunto que seja um problema como um todo, e que eu começava a a questionar aquilo, mas olhando nao para o contexto atual, e sim refletindo sobre o inicio do problema, aquilo muita das vezes nao é errado por causa de A ou B, mas sim sua essência, ou algo que ocorreu no inicio de sua criação pra se tornar um problema, mas como eu falo isso pra pessoa? já tentei mostrar essa minha visão sobre determinados temas, mas tenho receio de ser taxado de ser o cara estranho ou chato, que enxerga certas discussões como fúteis porque nao tem, ou teria ,formas se se chegar a uma solução plena pra aquilo, eu vejo isso de certa forma como algo ruim pra mim mesmo. Durante conversas em geral, esses tipos de pensamentos são tantos que eu penso que o normal não sou eu kkk. A parte da ramificação de ideias condiz absurdamente com minha vida, já me peguei em diversas situações onde a pessoa estava me falando algo e alguma frase ou palavra que ela me diz faz eu pensar em uma infinidade de coisas relacionadas entre si, que eu me pego com a pessoa falando por 2, 3 minutos e eu percebo que nao prestei atenção em nada do que ela disse, as ideias vão surgindo, mas de forma organizada, nao são aleatórias ou sem sentido em sua maioria
Meu Jesus Cristo! Se eu tivesse descoberto essa condição com muito menos idade talvez não tivesse sofrido e talvez não continuasse sofrendo tanto.
Por isso me inscrevi no canal. E já estou tendo que me controlar pra não começar a estudar freneticamente sobre o assunto. Afinal, já faço tantas coisas e tenho tantos compromissos! Não posso negligenciar o descanso. Na minha idade, embora goze de boa saúde e disposição, o descanso é extremamente necessário.
Eu fiz Letras. Psicologia, Teologia, Arte dramática, Canto, Dança de salão, Teoria musical (não concluí), Direito (não concluí). Fiz várias pós-graduações em várias áreas. Passei em todos os concursos públicos que fiz.
Como é bom me sentir "normal" e compreendida!
Gratidão por esse conteúdo estar acessível na internet. 🙏🙏🙏🙏❤
Estou me sentindo assim agora rsrs.rsrss. Como eu queria saber um grupo só com pessoas como a gente
Conhecer seus vídeos foi um divisor de águas na minha vida.
Uma vez aconteceu algo comigo que me deu um pouco de clareza.
Sempre gostei de pensar bastante sobre religião, e tinha um grande amigo que era bem religioso, então sempre ia discutir sobre com ele.
Um belo dia cheguei com uma nova hipótese que tinha refletido sobre, e ele me disse "isso ai é a Aposta de Pascal", sendo que eu nunca tinha tomado conhecimento da existência disso antes dele me falar.
Interessante é que nunca tive curiosidade a respeito da superdotação e altas habilidades. Mas assisti um vídeo seu e comecei a me reavaliar. Foi muito bom.
Esse vídeo foi perfeito. Tudo certo. A parte sobre aprender a me esforçar... Eu até há poucos segundos pensava que eu me esforçava tanto ou mais que outros, mas eu nunca fiz revisões, nunca vi um conteúdo mais de uma vez, eu no máximo dava uma lida antes da prova, pois eu não sei estudar, nunca estudei, para mim estudar era ler, aprender e tirar uma nota boa na prova, então eu nunca me esforçei para nada de fato. As coisas que eu me esforçei eu não posso dizer que me esforçei, pois eram fáceis, tudo é fácil para mim e eu sou naturalmente preguiçoso, o que me torna mais do que apenas eficaz, eficiente. É isso que ele falou, eu aprendo tudo de modo passivo e quando falo sobre as coisas que aprendo eu falo de modo apaixonado, eu amo tudo, tudo é interessante... Eu fujo do trabalho duro, isso é inconsciente, é a maneira como funciono, é uma característica minha. Você deixou muito claro como funciona o meu pensamento arborizado, como encontro conexões em tudo facilmente, sem esforço... A questão de eu pensar demais e um pensamento levar ao outro me faz me esquecer do que eu estava dizendo antes, eu perco o foco no que tange ao meu processo mental, as minhas conclusões, raciocínios... Parece nesse sentido que eu tenho desatenção como quem tem TDAH ou que tenho TDAH, mas é só a maneira que meu cérebro funciona, não linear, eu me movo por padrões e lógicas difusas, por ideias, por perspectivas, vou me aprofundando, vou tornando mais complexo e aí nem sei onde estou, me perco em meus pensamentos, em tantas possibilidades incríveis muitas vezes e ou principalmente inexploradas por mim (não importa se alguém já as explorou se eu não as explorei; importa se eu explorei, mesmo que outros não tenham feito isso ainda). Eu aprendi a lidar com o meu perfeccionismo extremo, meu idealismo, meu senso de justiça, minha empatia exacerbada, minhas emoções, meus sentimentos... Uma coisa terrível é saber todo o desenrolar de uma história, saber tudo sobre algo, compreender de forma mecânica, objetiva, linear, causal, direta, lógica e etc, como algo funciona, tudo o que preciso fazer para obter um determinado resultado já esperado, previsível... É semelhante a você achar o padrão, descobrir qual é a única (isso me pega) maneira de se matar um chefão de um determinado jogo... O meu ideal é viver aprendendo sobre tudo e todos para sempre, não necessariamente fazendo algo com o que sei, não necessariamente aplicando, tornando um conhecimento uma sabedoria... Eu acho muito chato você matar a charada e com base nisso obter seus ganhos esperados; prefiro a morte. No momento em que você pode sabe como algo funciona esse algo perde seu encanto, não tem razão nenhuma de eu me envolver com isso novamente, não tem nada que eu possa extrair de novo, de interessante, de maravilhoso disso... A coisa que eu mais amo é dissecar e analisar tudo e todos. A inteligência pragmática é sem graça para mim, pois eu já sei o que terei, o que ganharei, não tem nenhum segredo, nada de especial, está tudo dentro do planejado, dos conformes... Eu foco na subjetividade, no abstrato... Adeus e obrigado.
Não é por nada não, cada palavra e frase dita pela sua pessoa me descreve, 😮😮 É sinistro e bom ao mesmo tempo saber q não é só eu que tenho o pensamento assim...
@@jogagrente Excelente, para comprovar que você é um superdotado assim como eu, sugiro que veja o canal Cérebro em Ebulição. Lá tem um vídeo com 40 características de quem é um superdotado. Eu me identifico com todas elas, é praticamente impossível eu não ser um. Vê aí, vale a pena.
Tem o Hindemburg Melão Jr., o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o Quora (há muitos relatos de pessoas superdotadas, você pode se identificar), um perfil anônimo com um qi de 202 que deu um relato, um outro perfil (em minha opinião é o mesmo cara, mas isso não vem muito ao caso) chamado Angelo, que falou sobre o padrão de pensamento, de percepção e de comunicação de uma pessoa com um de qi de 170 a 190, 190 a 210 por exemplo; pesquise lógica difusa e padrões difusos na ferramenta de busca do Google, foi assim que no passado eu encontrei um site com essa postagem do Angelo, que me fez descobrir que eu tinha um qi de pelo menos 170 (de 170 a 190). Hoje eu sei que tenho um qi de 220 (pelo menos), o mesmo qi que Albert Einsten, Arquimedes e entre outras pessoas tinham, mas isso não vem ao caso e a menos que você tenha algo interessante para acrescentar, não diga nada: ignore os ignorantes, sabe como é.
O Melão Jr. tem um qi de 257 ou 250 pelo menos, seria bom eu ver se eu tenho um qi inferior ao dele.
Recomendo fortemente o canal Mongolian Mindset, há oito vídeos sobre as oito funções cognitivas, que são excelentes e com base nesses mesmos eu soube recentemente que eu tinha Ti, Te e Ni (pelo menos) na primária, dominante...
Se cuida, adeus.
Lembro-me claramente de ter tido essa sensação de não-pertencimento e de que era eu contra o mundo, de que eu entendia as coisas que eu via todos os dias mas não me conformava porque não faziam sentido, e de como cada vez mais eu perdia a vontade de fazer parte de tudo aquilo, da sociedade, do "sistema", a despeito da angústia que isso me causava, em especial na adolescência, época em que eu fui me isolando cada vez mais, mesmo sempre tendo tido amigos. Eu passava por momentos de extrema melancolia e frustração, muitas vezes em ocasiões como festas, idas a bares e confraternizações, sentia-me como se estivesse sempre sozinho em meio a multidões. Inclusive, lembro de ter escrito exatamente isso em uma letra que escrevi em inglês enquanto participava de uma banda, lá pelos meus 17 anos. Eu era o vocalista e destoava demais dos outros membros, caras alguns anos mais velhos, musculosos, "bombados" rs, cheios de tatuagens com o visual todo paramentado do estilo (uma mistura de death metal e hardcore), enquanto eu era um moleque super nerd de cabelos curtos, óculos, imberbe e extremamente franzino (1,87 e 60kg na época rs, recordo-me claramente de ter lido sobre o conceito de índice de massa corporal e o meu era abaixo da média, e isso me impactou muito, ainda que eu tivesse muito talento em vários esportes) e mesmo que os caras e pessoas ao redor se impressionassem com a minha performance (modéstia à parte, eu era bom, e ainda sou, ainda que não botasse tanta fé em mim). No fim, fui expulso da banda por algum motivo que mesmo sendo eu um pouco ingênuo, crédulo e "bonzinho" demais, era notoriamente uma desculpa esfarrapada para não ter alguém com aquele "look" na banda. E apesar de esse relato parecer uma digressão derivada das ramificações aparentemente desconexas dos meus pensamentos, ele ilustra um ponto importante: muitas experiências que tive naquela época e o fato de eu me ver como nada atraente, sendo muito tímido e nada bom com as garotas, como aqueles meus ex-companheiros de banda, reforçaram essa visão de que o mundo em geral não era nada acolhedor a pessoas fora do padrão, e eu me sentia hostilizado por ele constantemente, o que gerava uma ansiedade e um desconforto constantes, e uma confusão no sentido de que ora eu achava que o mundo estava errado e que ser diferente de uma sociedade tão problemática e que eu já via desde antes disso como doentia não só não era um problema mas era algo que eu desejava, ora eu me achava incapaz de me adequar a ela por conta de pressões sociais e sofria demais, ainda que não desejasse fazer parte dela da forma que os "outros" faziam. Meus amigos eram sempre os párias, os nerds, gordos, maloqueiros, doidões, a "galera do fundão" da escola, pessoas com as quais eu me identificava. Isso e o meu gosto pelo metal desde bem mais novo alimentavam um sentimento de revolta, e eu me sentia vingado de certa forma quando tirava notas boas sem estudar ou sem esforço, pois nessa época eu havia saído de uma escola pública em que eu me sentia mais à vontade e ingressado em um tradicional colégio particular de minha cidade, cuja maioria das pessoas eu abominava e com quem não fazia questão nenhuma de me relacionar. Isso perdurou até meados dos meus vinte anos mais ou menos, quando comecei a me livrar da tristeza enorme que eu sentia por pensar e sentir tanto essas questões e procurar meu lugar no mundo e sentido na vida. Apesar disso, esses sentimentos nunca desapareceram por completo. Mas fui despertando para alguns aspectos do meu eu interior e capacidades que eu havia deixado de explorar por pura e absoluta insegurança e medo, e finalmente tomei a resolução de que mesmo com esse incômodo eu viveria e veria a vida de uma forma mais leve, me permitiria ter mais momentos felizes, e até mesmo rir de situações que me causavam muita dor, o que me levou aos poucos a me sentir mais confiante e seguro no geral. Isso não eliminou essa tristeza e os sofrimentos, porém me ajudou e ajuda a ressignificá-los e a ter uma vida minimamente autônoma e funcional no que tange a todas as questões e demandas que o mundo neurotípico nos impõe Anos depois, já na faculdade de Letras, quando vi o título de um livro de Jean Paul Sartre, "A Náusea" vieram à tona torrentes de memórias de inúmeras vezes em que havia experimentado essas sensações que desde sempre eu ruminava nos meus eternos diálogos interiores - sim, diálogos ou conversas, nunca as via como solilóquios - e em um átimo, numa espécie de epifania, aquela única palavra, naquele momento, foi a tradução perfeita de todo esse turbilhão emocional, e foi também, como diria minha falecida vó Aida, uma Cearense "da gota", uma bela de uma "lapada nas ventas. Um pouco mais adiante essa sensação e essa história (ou histórias) de súbito foi evocada mais uma vez quando escutei uma das minhas bandas favoritas de metal (o Machine Head) fazendo um cover de uma música do The Police chamada "Message in a Bottle" em que em um verso lia-se, ou melhor, ouvia-se "Walked out this morning, I don't believe what I saw/ Hundred billion bottles washed up on the shore/ Seems I'm not alone at being alone/ Hundred billion castaways, looking for a home" e depois disso vinha o refrão, que basicamente era, excetuando-se as repetições "I'll send an S.O.S to the world/ I hope that someone gets my/ message in a bottle, yeah". A metáfora do náufrago isolado na ilha tentando se comunicar por meio de um método extremamente ineficaz tanto por conta da improbabilidade de chegar a algum receptor quanto pela incerteza no que diz respeito ao tempo levado, caso chegasse (o emissor poderia até já estar morto, ou mesmo ter morrido sem que o seu pedido de socorro jamais alcançasse algum destino) retratando o isolamento do eu-lírico e uma falta de conexão que se daria pela comunicação, a ironia gerada pelo fato de haverem muitos outros náufragos em suas próprias ilhas com o mesmo exato objetivo (o de serem "salvos" por alguém) utilizando-se do último/único recurso à mão, e também o fato de a releitura do original continha uma introdução totalmente diferente, muito mais melancólica e arrastada por conta de uso de guitarras limpas e de uma voz mais grave e suave, em um andamento bem mais lento fizeram com que eu me identificasse de imediato. O meu contato precoce com os livros dos mais variados campos do conhecimento (comecei a ler aos cinco anos, enquanto as professoras ainda estavam introduzindo as sílabas de uma forma que eu achei extremamente tosca e monótona quando percebi rs, basicamente através de cópias e repetição coral) e a descoberta das artes, em especial da filosofia, da música e da literatura sempre me trouxeram alento em tempos difíceis, e tiveram um efeito catártico que nem consigo mensurar, só agradeço rs. Hoje em dia sou professor de inglês e toco há muitos anos em uma banda de death metal, ofícios que me possibilitaram inúmeras realizações pessoais e que com certeza literalmente evitaram com que eu tivesse surtado, desenvolvido algo como síndrome do pânico, ou mesmo caído em depressões mais severas (minha mãe, preocupada certa vez com minhas dificuldades de socialização, disse, em prantos, que eu sempre fora uma criança "triste" aos seus olhos, e que isso a angustiava demais; mas eu não achava que fosse deprimido, e sim talvez apenas melancólico, introspectivo ou quiçá meio distímico; ela sugeriu que eu fizesse terapia e eu fui extremamente reticente; hoje, pago o preço, mais de vinte anos depois rs). Foram modos de eu dialogar e aprender a conviver com meus demônios, comigo mesmo. Anedotas e textões à parte (mea culpa, mea maxima culpa rs), encontro-me beirando os 40 anos e iniciando minhas investigações sobre as duas possibilidades (TDAH ou altas habilidades, ou ainda as duas, ou até mesmo, quem sabe, mais neurodivergências coincidentes rs) e tendo agora a considerar a possibilidade da segunda. Preciso de mais paz na minha vida e necessito urgentemente buscar um diagnóstico, a fim de buscar estratégias, mecanismos e/ou tratamento medicamentoso caso necessário, para que possa me adaptar, ainda que a contragosto em certa medida rs ao mundo dito neurotípico. Tenho um filho que completa um ano em algumas semanas e uma esposa diagnosticada e em tratamento para transtorno afetivo bipolar há vários anos e é mister poder propiciar a ele um ambiente estável, com rotina e constância, além de preservar a saúde mental dele e da minha esposa, pois vejo cada vez mais que o convívio comigo não é nada fácil rs. Para isso acredito que eu precise mudar uma infinidade de hábitos perniciosos oriundos dessas prováveis neurodivergências que caracterizam minha forma de pensar, minha estranheza aos olhos de muitos rs, e em especial, minhas dificuldades no âmbito das minhas relações afetivas. Peço perdão por ser prolixo, mas nada me parece simples ao descrever tais experiências, ideias, vivencias, sentimentos e as agruras que elas trouxeram. Claro, as benesses também. No entanto, passado tanto tempo, diagnosticar a minha condição me parece uma tarefa árdua, e de extrema dificuldade. Averiguei o valor de avaliações neuropsicológicas e fiquei abismado (e acho que estou sendo eufemístico) rs. De qualquer maneira, levá-la-ei a cabo. Sem mais delongas, agradeço demais, Jean, por disponibilizar alguns dos conteúdos mais completos, aprofundados e abrangentes que pude encontrar por aqui. Um grande abraço, e desculpe-me mais uma vez, e os demais também, pelo "textão", e pelas circunvoluções, mas é sempre bom poder externar um pouco do caos interior deste que vos fala.
Gente! Parece q descreveu minha infância até os dias atuais. Eu quase não tive amigos da minha idade pq eu achava q eles eram muito imaturos, desde criança eu prefiria a professora q as crianças da minha idade, eu era extremamente calada, já cheguei na alfabetização sabendo ler e ficava entediada com as aulas. Parecia q a professora tava tirando onda da minha cara me fazendo perder tempo ali. Gente... quando eu comecei a falar eu ficava agoniada com o som de L q saia no lugar do R e eu mesma tentava falar certo e não conseguia. Eu passei tantas coisas q eu sempre pensei q era muito estranha e sofri tanto com isso😢. Foram tantos sofrimentos...eu não fazia concurso pq eu calculava a quantidade de pessoas pra quantidade de vagas e eu tinha q vencer quase mil pessoas pra cada vaga então não fazia, até q pagaram pra mim uma inscrição e eu fiz achando q era perda de dinheiro. Eu passei. Depois disso todos os outros concursos q fiz passei. E eu pensei: gente! Sou capaz! Cara! Q coisa!
Incrível… compartilho de quase todas as mesmas experiências.
Fui inscrito em um concurso e fui sem estudar, passei em primeiro lugar.
Hoje trabalho com comércio exterior e segundo o que eu li, pessoas com essa condição (ou característica) tem alto nível de capacidade executiva.
Meu foco agora é trabalhar as objeções para o sucesso pleno na vida, a falta de esforço é o meu alvo. Por ex.: no inglês tenho dificuldade por entender quase tudo o que eu preciso pra fazer o meu trabalho de forma fácil.
Acho que uma rotina forte, leitura e escrita diária, academia e talvez uma arte marcial (que eu quero começar em breve), podem colocar o fator esforço no eixo.
Tenho muitos projetos pra tirar do papel, em nome de Jesus.
Uma dica importante pra mim é a leitura, principalmente de múltiplos livros que tenham um tema central.
Ex.: eu sou cristão é leio muitos livros “satélite” para contextualizar a Bíblia, isso me ajuda focar em um tema central sem morrer de tédio.
Outra mega dificuldade é a questão emocional… minha vida só avançou nisso depois que eu virei pai e comecei a comparar as minhas atitudes com as do meu filho.
Vale muito a pena ter um nível de interação maior com crianças e testar interações com outras pessoas por puro desafio: se abrir com estranhos, pedir muitos conselhos e comparar as suas atitudes com as dos seus pais (da p prever muitos fracassos e antecipar resultados com isso).
Pareceu mais um alto elogio ao mesmo tempo que justifica déficits sociais.
Eu sou tatuador/ilustrador. Eu tenho dificuldade em “nichar” um público, pois tenho dificuldade em estabelecer um único estilo. Já quis ser -e tive certeza de que seria- o melhor aquarelista do país, e estudava com afinco para isso. Quando estava ficando muito bom, me desinteressei, e passei a querer ser o melhor do mundo em realismo colorido, aí concluí o óbvio, de que eu precisa estudar pintura em tela, então somente comprei o material, e hiperfoquei em minha primeira tela, a qual tive que descontinuar, pois eu fiquei vidrado nela, durante duas semanas. Fiquei duas semanas sem exercer meu ofício principal, porque só dormia porque queria acordar pra ir para meu estúdio e ver a tela. Eu tenho facilidade pra entender alguns mecanismos de técnica vocal. Em uma época, hiperfoquei nisso, comecei a atingir técnicas e algumas notas bem legais - pelo menos os caras que me chamavam pra ser vocal, diziam estar impressionados com as notas que eu atingia ( sinceramente, eu atinjo, sim, notas muito agudas, mas sei que cantar é MUITO mais que isso ), então era somente eu estudar todo o resto, aí perdi o foco. Voltei pra tattoo e ilustração totalmente engajado, só que passando por vários outros estilos de interesse, como se fosse uma roleta em que, a cada momento que caio na categoria da vez, eu quero ser um dos melhores da região, do estado, do país, até eu encanar com outra coisa. Meu pensamento e conversas são extremamente arborizados, e em toda conversa, pergunto “ o que eu estava falando, mesmo?”, e isso era uns três ou mais assuntos anteriores ao último. Eu tenho mais de duzentas abas abertas no chrome, pois toda encomenda de arte para tattoo me faz estudar praticamente TUDO a respeito do objeto em questão. Religião, mitologia, simbolismos, poesias e poetas, músicas. Extremamente prolixo, não consigo, mesmo quando tento, dizendo “vou resumir”, ser mais objetivo. Minha antiga chefe, perguntava algo pros mais chegados do setor, e dizia “você, não, que tudo é uma questão muito profundo na vida pra você”. Quando estive perdido, exatamente porque não sabia o que faria da minha vocação e facilidade para as artes, fiz um enem, somente por diversão, sem estudar, com 27 anos. Tirei uma nota razoável, tendo em conta que eu não consigo me concentrar em exatas, eventualmente nas outras áreas também, parecendo que as palavras e meu pensamento começa a voar, quase literalmente enxergando as letras voando, precisando reiniciar umas DEZ vezes, até deixar de lado. Enfim, peguei um prouni, fui fazer Letras- Português/inglês, porque tenho facilidade com poética, idiomas, principalmente inglês, mas pego a lógica da maioria dos idiomas ( dos que quero ) com certa facilidade. Era um dos melhores alunos, não estudava. Tirava de 8 a 10, criava umas lógicas pra ajudar aos colegas, mas tranquei, porque a arte começou a me chamar e todos a me incentivarem. Beirando os 40, bem distante dos anos de colegial, sem estudar- mas, claro, com algum conhecimento acumulado -, prestei pra uma das públicas mais disputadas em artes visuais. Não foi grandes coisas, porque passei em 14º, só que eu disputei com gente que não tem dificuldade em concentração e que está com os estudos afiados e voltados para vestibulares, além de estudarem em cursinhos. Prestei no ano mais concorrido da história desse curso, sendo mais concorrido que engenharia civil, segundo os coordenadores do curso.
Minha timidez e interação social são diferentes, mas fui sendo encaixado na sociedade, cresci sabendo “o que deveria ser feito”, mas muita coisa, hoje, percebo que é antinatural, um esforço. Tenho banda, odeio público, odeio ter que levantar, na classe, passar em frente a todos, pra ir ao banheiro. Volto sem saber pra onde olhar, desconsertado, com medo de ser observado por mais de um. Estou bem com um, no máximo dois amigos. Mais que isso, me incomoda. Tattoo é bom que eu limito visitantes. Então eu FALO PRA CARALHO com esses que aqui vêm.
Fui a dois psiquiatras. Eles desdenham, que “todo mundo tem que ter algum problema. Esse é você, talvez com um depressão mascarada”, e me passam ritalina - me neguei a aderir- e exodus. Esse último, fez um certo bem, mas não me faz me concentrar em leitura.
Não gosto de abraços longos, não interessa de quem seja ( longo, pra mim, é mais de 2/3 segundos 😂 ), sou subversivo, briguei com todos chefes e patrões, se eu pude provar por a+b que eu estava certo, e eles errados. Foi ruim pra mim. Deve ter sido horrível pra eles. Se eu soubesse que a autonomia e introspecção seria a soma que me favoreceria, nunca teria me sujeitado nem sujeitado ninguém a isso, mas tá tudo certo.
Foi mal pelo textaço, mas precisava falar em algum lugar em que alguém possa ter interesse no assunto, mesmo se ninguém ler tudo 😂
P.s. Desde uns 6 anos, sou fascinado por aranhas, tendo tido livros e roubando as revistas dos meus pais em que pudesse ter matéria sobre tal. Fui 🏃🏻♂️ ( esse “bonequinho” correndo pra esquerda me incomoda, porque, na nossa cultura , entendemos que está indo para trás. Aprendi fazendo dois anos de faculdade de design também 🤷🏽♂️🤦🏽😂 )
Então, embora estudasse várias coisas ao mesmo tempo, consegui concluir algumas. Lecionei para o Ensino Médio por pouco tempo, montei consultório de Psicologia e trabalhei durante alguns anos, mudei de um emprego publico para outro a cada concurso que passava, até que me fixei em um, no qual me aposentei. Hoje, faço serviço voluntário atendendo pacientes que necessitam de atendimento psicológico e não podem pagar. Já tenho 76 anos de idade, mas continuo interessada em conhecimentos novos. Estudo inglês, francês, espanhol e, ultimamente, estou cursando Medicina Integrativa. Estudo muito a Bíblia. Tenho aprendido bastante filosofia.
Até que enfim, acho que me encontrei, depois de tanto tempo me sentindo estranho (ate as pessoas falavam isso) a minha vida toda. Gosto de tudo não consigo fazer nada, foi o que me persegue a vida inteira, bom agora só preciso encontrar direção
Até chorei agora, depois dessa de os professores não confiarem em você, e acharem que você colou na prova. Passei muito isso, principalmente com a matemática, porque eu sempre achava um outro jeito de chegar no resultado certo. Minhas habilidades principais estão na área de humanas, mas até hoje eu sou esquisita na matemática, resolvo as questões do meu jeito.
Quería ter tido acesso a esse conhecimento uns 15 anos atrás. Assim teria lidado melhor com vários aspectos da minha vida, principalmente nas vezes que me sentia um lixo por não compartilhar gostos, prazeres, interesses, receios, desgostos e costumes que todo mundo ao meu redor tinham. Provavelmente teria sido bem mais simples a vida.
Hoje me contento em saber lidar com as outras pessoas e não deixar me levar pelas coisas fúteis que agradam “todo mundo”. Infelizmente ainda não tenho acesso a um ciclo social em que me encaixe, porém, é bem mais fácil “fingir” ser “normal” quando você entende qual é sua “distinção”.
Alguns sacrifícios para viver em sociedade.
Uma coisa que acontece só para o pessoal entender: o superdotado se emociona com coisas pequenas como ser reconhecido pelo esforço. E você passa a querer aprender tudo. Se você quer ver um livro pra comprar, você se perde vendo vários, analisando, buscando o melhor. Se você gosta de futebol, você quer fazer análises táticas profundas, quer entender o modelo mental do Guardiola, do Ancelotti e porque não agiram na hora certa. Você vai estudar ciência de dados, você quer entender todos os modelos da melhor forma possível. E quando você vê, já são 1h23 da manhã e você está vendo esse vídeo pois quer rever a explicação que você sabe, mas se diverte assim, como estou fazendo agora kk.
Assistir este vídeo me deixou com a pulga atrás da orelha. Hoje passo por um período bem ruim na vida e não entendo bem os porquês. Mas muito do dito aqui me reflete. Sempre fui o filho prodígio, o primo inteligente, o amigo "Loko"... Balbuciei "mamã" com 9 meses, e andei com 10 meses, segundo meus pais. Nunca gostei de "amizades" da minha idade, qnd criança. Sempre quis estar ao lado de adultos. Até ver assistir aqui, eu acreditava que essa característica era por causa da asma, que me restringia (ainda restringe) muito minha capacidade física, logo os adultos como não são "enérgicos", eu conseguia "ficar perto". No segundo grau, fiz colégio técnico em eletrônica. Amava aquilo. Carrego o apelido de "Loko" desde aquela época, pois eu sempre fazia dispositivos eletrônicos e mostrava para os professores e amigos. Tudo pq eu devorava as revistas que eu vivia comprando nas bancas. Sempre fui um aluno que olhava a prova, via de dava para tirar a média e... Parava de fazer quando eu achava que já tinha feito o suficiente. Haviam professores que descontavam até a pontuação. Eu ficava de recuperação toooodo semestre e, todo ano eu passava, só na recuperação. Estudar? Nem... Quando muito eu relia algum livro no dia (estudava a noite). E tirava notas realmente expressivas. Nunca "passei no grito". 😐 Tanto foi que a escola me indicou para a empresa que banca ela, como sendo um dos 3 melhores alunos da minha turma de formandos e eu fui admitido pela empresa, sem nem entrevista fazer. Fiz faculdade e desde então nunca me dei bem com emprego/trabalho. A começar das "injustiças/jeitinhos" que eu não concebia. Pouco antes de inciar a faculdade, eu e mais dois amigos inciamos um projeto eletrônico que, para muuuuitos, era "impossível". Concluímos em uma semana e provamos isso no sábado em um evento. Foi "frisson"... Tentei trabalhar com isso, sendo autônomo. Só me phodi pois justamente não consigo ser "vendedor". Não consigo conceber que um cliente negocie a parte técnica, principalmente quando eu sei que aquilo alí dará algum problema ou terá um resultado aquém do almejado... Vim parar em um local, distante da civilização. Tenho problemas de relacionamento com meu parceiro atual (e agora vejo que com os outro dois anteriores tmb...), justamente por não conceber a forma de pensar das pessoas. Não converso com vizinhos, tenho meia dúzia de conhecidos e um ou dois amigos (que agora moram distantes fisicamente). Cada vez mais me vejo sozinho... E só descendo a ladeira. Não só financeiramente, mas percebi que emocionalmente tmb. Enfim.... E, como "cereja do bolo", sou gay. Mas nunca fui o típico gay como a sociedade espera que um gay seja. Tipo o personagem Crô, da antiga novela. Não gosto. Questão de gosto. Gosto de ter a postura masculina que a sociedade espera de um homem e tudo mais, mas gosto sexualmente de homem. Gays "típicos" já disseram me esculacharam "N vezes" dizendo que sou "heteronormativo", por N fatores, sendo que eu não cuido ou ordeno na vida de ninguém... Cresci com esta "restrição" tmb. Eu não tenho atração por mulheres, apesar de já ter forçado uma relação, e não sou aceito pelos gays típicos. 😐 Assim que eu puder financeiramente, procurarei ajuda de um neuropsicólogo. Agora estou na dúvida de fato. Houveram INÚMEROS pontos que me identifiquei "101%" com o vídeo... 😕
Esse vídeo ME DESCREVEU . Sempre me senti a parte de todos os grupos, porque o assunto deles sempre pareceu mediano demais pra mim.
Isso fez eu me afastar de quase tudo que e "normal" hoje em dia.
A parte da criança, cara, eu tive que literalmente pular de serie na escola porque estava dormindo na aula, eu fazia o meu os dos meus amigos e dormia.
Ja fiz tanta coisa na vida, tive banda, grupo de dança, fui desenhista profissional, investidor, e hoje estou comecando minha carreira no youtube, nunca tinha editado um video na vida, e 3 meses depois estou muito orgulhoso do que produzo.
Você esta sendo MUITO importante nessa minha jornada interna !
Obrigado!
Intetessante que existem muito sintomas em comum entre TDAH e Superdotação, minha adolescência foi pautada nessa questão de se achar um ET e não se encaixava em nenhum grupo.
Quando eu era criança ficava o dia inteiro na Wikipedia lendo ficha tecnica de carros, principalmente gravava a ficha tecnica dos mesmos e conversava com meus tios e pessoas mais velhas e eles diziam que eu era muito avançado para minha idade.
Quando tinha 3 anos, pedi pra vizinha me ensinar a fazer tricô... tive vontade de aprender fazer tricô... ela falou pra eu ir pra minha casa... garanto que se ela tivesse me ensinado, eu tinha aprendido, pq eu tava com muita vontade de aprender. Aí qdo eu tinha 10 anos, fiz o catecismo né? Aí eu queria saber como eram os costumes na época de Jesus, pq se o cristianismo veio a partir dele, eu queria saber como que era na época dele.... mas eu nao sabia perguntar... eu imaginava essas coisas na minha cabeça mas como era duro não saber perguntar... aí perguntei pra minha vó se Jesus era católico, e ela falou que era.... ela tinha 78 anos, será que ela nunca pensou nisso???
Eu tinha escrito um textão dizendo o quanto eu aprendi com seus vídeos nas últimas duas semanas, mas resolvi não colocar aqui, então deixo apenas um muito obrigado, seu conteúdo e clareza é fenomenal e preciso, gosto especialmente quando fala sobre as características neurofisiológicas e suas relações com o modus operandi da pessoa com AH/SD. Minhas duas semanas têm sido uma loucura, cheias de flashbacks, intensidade emocional, tristeza e alegria, devaneios, reflexões e hiperfoco em ler e maratonar todos os livros, artigos, teses e vídeos com informações sobre AH/SD. Eu estou entre negação e aceitação, é uma sensação muito esquisita essa de subitamente entender tudo que estava faltando pra visualizar a imagem completa.
Eu simplesmente não consigo descrever melhor meus sentimentos do que seu relato, é exatamente isso!
Vocês receberam o diagnóstico formal?
Sensacional!! Parabéns pelo Trabalho!
Inglês absolutamente fluente, consigo entender e modificar programação em qualquer linguagem que eu me depare com apenas alguns dias de estudo para cada uma, amo história e vivo estudando o tema, apaixonado por filosofia, comunicação social, todas as áreas científicas, política, economia... aprendí a tocar violão sozinho, canto, escultura de cerâmica, etc... tudo isso quando passei a maior parte da vida jogando para enterrar as emoções.
E isso foi um erro. Eu queria saber tudo o que sei sobre minhas emoções há muitos anos. Pois agora aos 30 finalmente tenho conseguido controlar a autodestruição da angustia, o perfeccionismo...
Enfim... eu vejo o mundo assim, sempre me senti "carregando o mundo nas costas", eu dizia isso aos meus pais quando pequeno. E quando era menor ainda eu dizia que era um marciano rsrs
Precisei aprender a desligar essa "empatia universal", me dar o direito de dormir tranquilamente.
Auto-estima na adolescência era quase nula, eu era sociável com os amigos mas eu rapidamente ficava esgotado em situações sociais intensas.
Nunca tive dificuldade alguma para aprender aquilo que eu me atentava, enquanto a repetição me fazia me afastar de temas e ir mal em matérias, que eu me recuperava quando tinha 1 hora de aula particular, pois em aula particular eu tinha a autonomia de guiar o ensino pelas minhas próprias perguntas e questionamentos.
Aliás o chatGPT é uma benção para dar princípio ás pesquisas por esse motivo. É importante rechecar todos os fatos, mas como criador dos roteiros que cita fatos por demanda, é muito útil.
Tenho o diagnostico de TDAH e sempre achei q tinha algo diferente, que distoava do diagnostico. Nunca imaginei que eu poderia ter superdotação mas agora to extremamente inclinado. As caracteristicas citadas sao 110% as minhas caracteristicas. Obrigado, Jean!
Já q tem os dois, se eu fosse você já investigava autismo tbm. O dia q criei a coragem de realmente ser avaliada já saí com os 3 diagnósticos 😅
@@lorenacruz3418 Pois então, antes de achar que era AHSD, eu achava que poderia ter TEA. Sempre questionei o TDAH, apesar de me identificar, pois gosto muito de psicanálise e nessa área não se patologizaria o TDAH, sendo ele uma série de conflitos atrelados à infância e o que encontrei sobre isso na literatura me impressionou pela semelhança da infância das pessoas analisadas nos estudos, com a minha infância. Mas conversando com minha psiquiatra, a princípio, foi descartado o Espectro Autista. Preciso ir em algum(a) neuropsico pra refazer tudo do zero. A psiquiatria intervém muito com medicação e pouco com o humano. Valeu pela dica, Lorena!
Fui diagnosticada com TDAH, raramente aprendo com o professor, consigo aprender melhor com os livros.
Muito bom, realmente muito bom🤩
é normal se emocionar assistindo esse vídeo? hahahah
De perto ninguém é normal
Eu passei a vida sendo chamada de esquisita, excêntrica e pedante. Diziam q eu me achava melhor que os outros. Ainda dizem. Mesmo eu achando que não sei de nada, que preciso aprender muuuuto, quando eu começo a falar de algo que tenho algum conhecimento ou que gosto eu procuro explicar ou falar da melhor forma… para que seja inteligível para todos ou quase todos, daí as pessoas se afastam, me interpretam mal, acham q estou sendo arrogante. É tão difícil conversar! Já me senti muito triste durante a vida por isso. Às vezes, mesmo depois de 40 anos ainda sinto isso. Me sinto rejeitada, como se pouquíssimas pessoas realmente gostassem de mim. É bem difícil lidar com isso.
Eu to quase tendo uma crise de ansiedade com esse vídeo.
Tô lembrado das dificuldades da minha infância e o que tô passando agora na vida adulta.
Excepcional conversa, obrigada! Imagina como foi ser criada por uma mãe narcisista e eleita o bode expiatório. Muito difícil!
Cara, eu sinto muito e imagino as conexões que vc não faz .
@@julianap3107 obrigada por validar a situação. Realmente é bastante complexo esse jogo do inconsciente. Tenho alguns anos de terapia que só assim me permitiram ter saúde mental. Obrigada pelo seu comentário!
Je-an! caraca, vc traz traduções para uma toda vida de ressonâncias que começam acontecer a-go-ra ✨
Meu filho tem dois anos, já fala muitas palavras em inglês, também canta em inglês, sabe o Alfabeto, Tanton em inglês como em português, já sabe contar, porém ele tem algumas dificuldades de se relacionar, desde um ano que vejo que ele é diferente, levei na pediatra ela pediu para que eu o leve em uma clínica especializada. 4:01
Síndrome do impostor batendo forte aqui desde que recebi os diagnósticos de tripla excepcionalidade, aí vem você e parece que me conhece e tá narrando minha vida, nossa!
Isso que ele disse sobre “um cara” que nunca estudou filosofia chegar a conclusões …eu nunca tinha lido nada sobre o paradoxo de Epícuro. Certa vez, questionei um padre e teólogo, e fui criando as questões, conforme ele me respondia. Depois, fiquei pensando sobre, elaborando melhor, e saia perguntando pra outras pessoas. Anos depois - nisso aí, eu tinha 18/19 -, numa aula de filosofia, na universidade, o professor citou. Eu tomei um susto! Era igualzinho o que eu tinha “”””inventado””””. Comecei a reparar que diversas conclusões às quais eu chegava coincidiam com de caras admiráveis. Uma colega de época de república perguntava se eu lia muito Nietzche e dizia que tudo que eu questionava e pensava a lembrava muito dele. Não tinha lido porríssima nenhuma. Eu ficava feliz da vida, embora descobria que eu não tivesse inventado porra nenhuma, como eu supunha 😂😂😂😂
Quando se é pobre acaba se tornando uma maldição essa parada, vc é o esquecido, esquisito e o sozinho o doido, revoltado e com essa falta de estimulo eu tirava notas boas, mas acabei me encaixando nos padrões kkkkkkkkkkkkkkk a bebida aliviava deste novo sempre tomava um pouco para acalmar o cérebro, virei o engraçado da turma e cara que sabia mexer em quase tudo ... e vivia igual os meus amigos bebida, garotas e futebol.... depois do 40 eu descobrir, mas não adiantou muita coisa... hj estou direcionando meu foco em algumas coisas ... e sei o que tenho ... é realmente eu via questões de logicas e resolvia muito fácil.... sempre era taxado de mentiroso kkkk hj sei que sou um esforçado... kkkk vida que segue
Caramba ,me fez lembrar do trabalho de escola do 3 ano, enquanto todo mundo falava de história infantil,eu lá com meus 7 anos falando de Leonardo Vinci kkkkkk
Porra, vc é fodao hein cara...
Quantos anos você tem?
Eu soube desde criança que sou superdotada. Eu mesma percebi e fui atrás de informações. Mas a parte da família com quem cresci era muito inculta, zombavam demais porque eu falava corretamente as palavras. Chegavam a tentar esconder livros de mim, porque diziam que "não presta criança ler tanto".
Tô feliz de entender melhor agora que é só uma questão real de ser diferente, achei triste que não encontro conteúdo sobre isso, tive várias fases de me incomodar por ser tão diferente e não conseguir me encaixar, pensando se todos eram iguais e pensavam o mesmo mas tbm não sabiam compartilhar, quando começava a compartilhar meus pensamentos, era meio julgado, doido, chato, maluco.. A desconexão principalmente me incomodo muito em muitas áreas da vida, quero um contato com um grupo que também tenha passado por isso, alguém chama aí...
16:39 obrigado por este vídeo.
Deus abençoe e prospere o seu trabalho. Obrigada Jean
Sempre me senti um et.
Nunca achei pares na escola. Passava meus intervalos inteiros na biblioteca.
Já fiz pintura em tecido, pintura em madeira, curso de biscuit, balet, xadrez, curso de desenho, curso de artesanato em caixas, cursos de inglês, iniciei faculdade de adm, não me dei bem, cursei pedagogia, e faltando apenas colar grau, demorei 3 anos pra fazer isso. Só fiz pq acabou o prazo, a faculdade perderia a validade. Comecei novamente adm e desisti. Hj faço um pós em altas habilidades e salas de recursos multifuncionais, curso de capacitação em de tea e autismo, e estudo farmacologia. 😂😂
Sou fissurada em conhecimento, ciência e afins. Tem mais de 130 abas no meu Google, de assuntos de interesse que vou abrindo e me levando a outros assuntos.
Mas o meu desejo é fazer faculdade de Direito. Comecei a estudar por conta. Nunca achei meu lugar no mundo. Sempre me descrevo como o pato, q nada, anda e voa, mas não faz nada 100%.
Ainda cultivo meu hábito de leitura, lendo em média 8 livros por mês, tanto físicos quanto online. De uns meses pra cá tenho tido mto desânimo e afetou até minha concentração. Minha maior tristeza é ter diminuído a quase zero a capacidade de leitura. Desestimulada, mal empregada e sem qualquer desafio mental no trabalho.
Vivo afastada do mundo, me afastei dos poucos amigos que cultivei. Vou pro trabalho, não faço parte de rodas de fofoca, e venho pra casa, onde fico quieta num canto. Casa-trabalho e vice versa. Não tenho interesse no ser humano. O mundo é difícil demais.
Admiro muito seu Trabalho Jean. Estou assinando agora mesmo o Horizonte Cognitivo 😊
CARACA, exatamente isso!!!
Sempre fui chata por querer entender. As pessoas não querem entender, apenas fazer para ter o resultado.
Eu sempre querendo otimizar o processo, as tarefas e as pessoas contentadas em fazer da forma que aprendeu sem nem prestar atenção no que faz, como ou porque que da forma que fazem funciona.
A ideia de criar algo na mente e depois achar na vida, que alguém fez, passou a ser rotineiro. No início era surpresa, mas agora é normal.
O exemplo do ET e da observação de um grupo sou eu. Enquanto o meu marido e seus amigos discutiam (sem objetivo algum a meu ver), eu olhava e percebia a dinâmica entre as pessoas. Percebi que mulher é cortada por não ser tão forte ou ameaçadora quanto os homens; que as brincadeiras de homens são para se engrandecer às custas dos outros; que a amizade só prevalece em discussões políticas porque ninguém tem poder político para realmente fazer alguma coisa, se tivesse, estariam aos tapas e socos como os políticos agem (impressionante como o ser humano é igual, basta mudar o local e o poder das pessoas envolvidas para mudar a maneira com que se relacionam)... O mais curioso foi o meu marido falar para mim: “é isso que queremos mesmo, essa brincadeira”.
Em determinado momento, estavam discutindo sobre homens que vivem às custas dos pais. O homem tem esposa, filhos, ou não, mas já tem mais de 30 e não busca nada. Ganha apartamento, carro e contas pagas dos pais. Os amigos do meu marido estavam revoltados e falavam que isso era um absurdo, que um marmanjo desse, com barba na cara, tinha que ser homem, trabalhar e pagar as contas. Curiosa, questionei se em vez e filho, fosse uma filha, então a resposta foi: “aí é diferente” e eu indaguei: “por quê, se é exatamente a mesma situação?”. O rapaz não soube dizer e eu respondi: os homens são mais fortes e, por isso, se impõem mais. A ideia de força está associada à dominância e um homem dominante resolve os problemas, como pagar por suas contas. Já a mulher é vista como frágil e delicada, alguém que deve ser cuidada e protegida. Assim, uma pessoa masculina com 40 anos que vive dos pais é completamente de uma pessoa feminina que vive dos pais da mesma maneira. É por conta dessa única característica em diversas derivações que faz com que você acredite que tenha de tratar diferente duas pessoas nas mesmas circunstâncias. A resposta dele foi: “é, acho que é isso”. E assim, depois de mais de meia hora brincando ou discutindo, não sei, eu finalizei tudo com uma explicação e a mesa com 10 pessoas ficou sem assunto e em silêncio. Mais uma vez eu estraguei a alegria dos outros.
Felizmente consegui a liberdade para ser quem sou e escolher qual potencial usar (esta parte é difícil porque são tantas opções e tantas que desejo que não consigo escolher e esta percepção me levou a compreender sobre sensações de escolhas, obrigações, prisão e liberdade e estas levam a outros assuntos) através da legislação sobre casamento. Sem obrigação em ter de fazer algo monótono para receber dinheiro e pagar as contas, posso investir em mim, em minhas habilidades e criatividade. A liberdade do casamento contrasta com tudo que eu tinha ouvido a respeito. Eu ouvi muitas mulheres reclamando sobre o casamento, que ficavam presas, que tinha de obedecer, que era uma prisão, ao mesmo tempo que era necessário (para evoluir na escala hierárquica social - de filha para esposa; esposa para mãe; mãe para avó -algo que acho que nem mesmo as pessoas percebem conscientemente), que era esperado pelos familiares e até mesmo cobrado e por conta de crenças limitantes e ilusórias. Compreendo a percepção delas, mas existe muito mais além do que elas enxergam e todos se relacionam com que desejam, então não é propriamente uma prisão porque ninguém nos segura, são nós, nossas crenças, que dizem o que podemos e devemos fazer, então é uma imposição nossa sobre nós, mas como não sabe lidar com a responsabilidade sobre si mesmas, terceirizam essa responsabilização e jogam nas costas dos outros. É mais fácil e agradável odiar outra pessoa e exigir desculpas e indenizações do que odiar a si mesmo. Temos como nos afastar dos outros e desprezá-los, mas não conseguimos fugir de nós e nos desprezar piora ainda mais o nosso bem-estar, então joga-se para o outro como uma batata-quente.
O ideal seria não ter corpo para não desperdiçar tempo com ele. Higiene, fome, sono...Tudo gasta muito tempo, é um tédio. Então me falaram “você seria um computador” e a minha resposta foi: “quem dera”.
Eu estava para me mudar para uma cidade distante onde não conhecia ninguém e meu marido viajaria a trabalho por vários dias por mês. Minha amiga disse: “tadinha de você, vai ficar sozinha” (ela estava com muita pena de mim) e logo respondi: “que deus te ouça! É tudo o que eu quero”. Ela não entendeu.
Para ela, o seu valor era definido pelas pessoas que a rodeavam, em número e qualidade, então ela depende dos outros para sentir que tem importância, que tem valor. Eu, por outro lado, me valorizo através do meu trabalho e, como faço isso sozinha, eu me sinto bem e feliz quando trabalho e fico só, justamente o oposto das outras pessoas que querem pessoas e lazer.
Não sou apenas diferente, mas incompreendida e, como dificilmente aceitamos o que não entendemos, os outros vivem tentando me manipular para serem como eles e dar a eles o que querem, como atenção.
Apesar de muitas diferenças, existem muitas semelhanças e é por elas que consigo entender um pouco as pessoas (eu acho).
Agradeço muitíssimo! Você me descreveu para mim mesmo
Jean, obrigada pelo conteúdo aqui pro TH-cam! Você poderia falar sobre a história de AH/SD, e sobre estudos que abordem a hiperssensibilidade e outros traços? Obrigada!
Hipersensibilidade é dom espiritual e não é fácil lidar nesse mundo mas há solução
@@machristensen3 não tem nada a ver com dom espiritual!!! São coisas diferentes...
☹️ eu quero chorar !
Estou perplexo... de fato, me identifico muito com tudo!
Incrível… compartilho de quase todas as mesmas experiências.
Fui inscrito em um concurso e fui sem estudar, passei em primeiro lugar.
Hoje trabalho com comércio exterior e segundo o que eu li, pessoas com essa condição (ou característica) tem alto nível de capacidade executiva.
Meu foco agora é trabalhar as objeções para o sucesso pleno na vida, a falta de esforço é o meu alvo. Por ex.: no inglês tenho dificuldade por entender quase tudo o que eu preciso pra fazer o meu trabalho de forma fácil.
Acho que uma rotina forte, leitura e escrita diária, academia e talvez uma arte marcial (que eu quero começar em breve), podem colocar o fator esforço no eixo.
Tenho muitos projetos pra tirar do papel, em nome de Jesus.
Uma dica importante pra mim é a leitura, principalmente de múltiplos livros que tenham um tema central.
Ex.: eu sou cristão é leio muitos livros “satélite” para contextualizar a Bíblia, isso me ajuda focar em um tema central sem morrer de tédio.
Outra mega dificuldade é a questão emocional… minha vida só avançou nisso depois que eu virei pai e comecei a comparar as minhas atitudes com as do meu filho.
Vale muito a pena ter um nível de interação maior com crianças e testar interações com outras pessoas por puro desafio: se abrir com estranhos, pedir muitos conselhos e comparar as suas atitudes com as dos seus pais (da p prever muitos fracassos e antecipar resultados com isso).
Ah… e a depressão da pra vencer com exercícios e fé.
Eu me voluntariei em um grupo de mútua ajuda (tipo o AA) por 5 anos.
Aprendi muito sobre debilidades, persistência e o poder da fé prática.
A guerra que um dependente químico tem é a mesma que qualquer um tem com qualquer hábito compulsivo, quer seja ele um chocolate, cocaína ou procrastinação.
“Só por hoje” para o que não convém, mente sã em lugar de medo e bora viver.
Houve uma situação quando eu era criança, em que eu fiquei internado por duas semanas, e quando voltei para a aula era dia de prova de matemática. Se não me engano era na segunda série. Fiz a prova e 90 por cento do conteúdo foram coisas em que a professora tinha ensinado no período em que eu estava fora, ou seja, não tinha como ter aprendido em sala. Acertei tudo, e ela obviamente achou que eu tinha colado.
Então me chamou na mesa dela, disse isso e eu não sabia explicar como aprendi aquilo. Até que pedi pra ela fazer algumas contas novas, resolvi de cabeça na frente dela e ela se concenceu.
Também lembro de uma história muito estranha, lá pelos 4 ou 5 anos, quando eu não sabia sequer contar até 10 e consegui calcular mentalmente o preço da passagem de ida e volta do meu pai para a Bahia, com números de quatro dígitos.
muito louco ter assistido esse video, cheguei a chorar olhando é muito eu.... nao é facil de lidar e viver tendo esse "perfil"
Se uma das características básicas para se suspeitar em ter superdotação é essa desconexão com o mundo como ele é, a falta de compreensão externa com relação à sua maneira de enxergar tudo, esse "bum" qdo vc descobre que existe um perfil de pessoas que se parecem com essa maneira complexa de pensar, então tenho essa condição, dentre outras características como velocidade em aprender, multiplos interesses, tédio depois de dissecar um assunto, depressão existêncial, hiperfoco, etc. Adoro seus vídeos! ❤ Depois que descobri que posso ter AH/SD senti alívio em finalmente poder me compreender e parar de me julgar tanto.
Sempre tive "certeza" de q era diferente, agora sei pq
Gostei, me identifiquei.
Eu vejo que pensar muito, é uma espécie de perca, uma pessoa que pensa demais, perde muitas coisas gostosas na vida, é como jogar essência no lixo.
Perde de conhecer pessoas pessoalmente incríveis, histórias envolvidas, sensações extraordinária.
Mano, eu comentei várias vezes, porque fui assistindo e comentando, mas EXATAMENTE TUDO que ele disse, na primeira parte ( acho que é groselha alguma coisa ), sobre superdotação eu tenho. Inclusive, preciso e procrastino sobre fazer os testes, porque tenho essa autoestima baixa sobre teste de QI. Não creio que aquilo me define, mas eu sei como penso sobre as questões da vida, sobre lógica, sobre interpretação de várias coisas. Eu me sinto um lixo, porque tenho dificuldade de me esforçar. Todo concurso e vestibular que passei foi sem estudar. Preciso me consultar com esse cara, porque aqui tá ridículo de “profissionais” interessados no assunto. Não existe, simplesmente.
Tédio é a palavras certo sobre altas habilidade , tudo é chato e obvio só que as pessoas não veem
@@bblancato4050 siiiiiim
@@Yuk3 não só isso. Precisamos de um conhecimento mais abrangente. Um assunto só não é suficiente.
Um conteúdo muito interessante seria sobre como aprender a se esforçar e lidar com a frustração...
Quanto a depressao foram muitas .
Talvez o que mais tenha me doído é entender e sentir o ser humano e por essa habilidade entender o seu raciocínio que na maior parte das vezes é um lixo e a partir daí perceber que a evolução caminha a passos de tartaruga e com isso sentir uma falta de esperança .
Mas daí eu penso : Juliana vai cuidar da tua vida e mude apenas o seu mundo . ( isso me ajuda a princípio , até a página 4)
Cara eu acho que sou superdotado. Eu comecei fazendo duas graduações, terminando mestrado em matemática, e doutorado em dinâmica molecular, e hoje sou postdoc fazendo neurociencia experimental na escocia. Eu me acho sempre atraido (e distraido) por coisas diferenças. Eu matava muita aula no ensino médio, só fui gostar quando aprendi um aspecto emocional aprendendo sobre matemáticos em livros de historia.
Fui uma criança que só tirava de nove pra cima em todas as matérias. Na faculdade a mesma realidade. Andei com nove meses, falei antes de uma ano.
Impulsiva, desorganizada, emocionante instável.
Fazia dezenas de atividades. Ansiedade a mil a vida inteira!
Fui diagnosticada com TDH com 38 anos. Tomei medicação por 3 anos. Abandonei o tratamento porque o remédio diminuiu minha criatividade (que é enorme!)
Descobri seu canal há dois dias e já ouvi uns 5 vídeos. Ontem a noite fiz um teste de QI e o resultado foi: super dotada.
Sei que sou capaz, mas me sinto incapaz.
Tenho me isolado muito. Gostaria de ter ajuda pra me colocar no mundo. Quero fazer uma consulta com você. Como procedo?
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Me identifiquei bastante com a sua fala! Qual teste você fez?
Tbm tenho TDAH e me senti esquisita se tomar remédio por dias seguidos, parece q limita a cabeça... Uso pontualmente só. E se tiver comorbidades, como depressão, ansiedade, toc, disforia de rejeição aí tem q tratar, seja com remédio vou terapia, melhora muito a qualidade de vida
@@lorenacruz3418 to sem remedios ha 1 mes e é nitido q me conecto mto mais com meus sentimentos e, consequentemente, raciocino melhor, fico mais criativo etc.
Aí que chique moça. Parabéns 3 boa sorte!
Eu sem esse conhecimento optei em ouvir meu filho aos 04 anos de idade ( hj tem 32 anos e é professor de inglês ( sem ter feito curso de inglês , só a faculdade de letras) , que já sabia ler e escrever ( letra de imprensa) e deixei ficar em casa até a alfabetização que em uma semana fez um teste e foi para primeira série ( na época) . Ainda bem que segui minha intuição e não as diretoras e professoras ( dizendo que não devia fazer "vontades" a ele ).
Tem exatamente 3 dias que tomei conhecimento desse " diagnóstico" e infelizmente a minha filha (38 anos) está sendo torturada por diagnósticos errados , passou por 10 terapeutas de "saúde mental" que não sabem disso , uma pessoa que não se encaixa na " humanidade" tem o chamado perfeccionismo "neurótico" , ouve a energia elétrica passando nos cabos de luz ( além de todos os outros barulhos , todos ao mesmo tempo ) , tem sensibilidade a luz ... Vamis ver qual a possibilidade de ajudá-la...
Identificação total! Show de entrevista 👏👏👏
Eu tenho todas estas características, exceto QI alto. Segundo os teste de graça da internet do Mensa, o meu QI é em média 110 só. Eu devo ter essas características pq eu tenho TDAH tipo inatento, TOC(Bem dizer estou curado do meu TOC de pura obsessão, está totalmente controlado, graças a Deus, meu subtipo original, q me trouxe muita dificuldade desde criança. E o meu TOC de contaminação tá melhorando, me traz bastante dificuldade mas não me atrapalha de coisas importantes, como andar de ônibus, ir nas aulas). E tenho alta empatia, sou temente a Deus(O q ajuda com q eu me sinta ainda mais um alienígena por causa dos meus padrões de moral elevados), e tenho Perfeccionismo Maladaptativo tbm. Meu diálogo interno é constante. Nunca paro de falar comigo mesmo, até vocalizo as vezes, kkk. Sou muito introvertido e tímido, tenho dificuldade em demonstrar emoção, tenho aversão à conversa fiada, então eu fico calado se eu não tenho nada pra dizer, tenho medo de rejeição e de ser julgado(Eu penso em todas as possíbilidades do q dizer, e todas eu penso q são bobas, kkk, e então eu acabo não falando nada), o q deixa a maioria das pessoas desconfortáveis, então elas me evitam. Mas eu não me importo muito. Não sou muito carente, e não procuro q as pessoas me notem. Sou bastante introvertido e gosto de ficar sozinho se não é pra conversar sobre coisas importantes e mais profundas. Introspecção e absorver conhecimento do q eu tenho curiosidade são muito importantes pra mim, e tenho aversão à perda de tempo. Como eu tenho TDA, eu não sou produtivo no entanto, minha falta de dopamina me faz só ter motivação pra fazer o q eu estou com vontade no momento... O q está sendo difícil na faculdade. Inclusive eu tranquei a faculdade. Tava com "burnout" por não conseguir me motivar a estudar. E eu não sei se eu quero essa carreira mesmo. Eu tenho muitos interesses. Meu rosto sem muita emoção faz com q as pessoas pensem q eu estou bravo ou q sou arrogante. Mas quem me conhece tende a gostar de mim, pq eu escuto, sou educado, tenho alta inteligência emocional). Meu tipo de conversa, sobre coisas intelectuais, no entanto, não interessam as pessoas. Eu não gosto de esporte, política e coisas fúteis, então eu realmente nem posso conversar fiado. Eu sou atraído a coisas intelectuais, a coisas abstratas, tenho muita curiosidade, tenho fome de conhecimento, entendimento e sabedoria. No ensino médio eu muitas vezes tirava a melhor nota da turma só estudando um dia antes das provas, por videoaulas no YT. Eu faltava muita aula tbm, por dificuldade de acordar cedo, e não tinha matéria pra estudar. E eu tenho muito problema com procrastinação. As pessoas falam q eu aparento ser inteligente. Então isso me fez eu me achar inteligente. Quando eu entrei na faculdade foi um choque. Estudar um dia antes das provas como de costume e tirar 3 pontos ou até zero foi traumatizante. Nunca precisei me esforçar. No ensino médio eu estudava um dia antes das provas, mas no ensino fundamental eu nunca estudei, só aprendia em aula. Minhas notas nunca eram boas, mas eram suficiente pra eu ser aprovado sem recuperação, numa escola pública. Eu aprendi a ser mais positivo recentemente, a me perdoar, buscando amor próprio, a não ficar reclamando, o q tem melhorado muito minha qualidade de vida graças a Deus.
As vezes parece loucura acreditar que tenho superdotação ou algo parecido,acho muito interessante como certas caracteristicas conseguem me definir...ATÉ ONDE( EU ) PERCEBI tenho sintomas do toc e dr/dp
O que busca; encontra.
Excelente conteúdo.
obrigado por nos descrever de forma comica com precisao😁
Oi te conheci hoje no podcast. Achei interessante q tivesse um psicólogo mais inteligente, eu achei q não existia!!!😂 Maa me impressionou a tua perceção!!! Isso é inteligencia!!! Capacidade de enxergar mais q os outros!!! Goataria q fosae o meu psicólogo!!! Já q eu não aceito nenhum sem inteligência!!!😂 E é solitário viver assim!!! Se tivesse dinheiro pagaria pra conversar contigo!!! 😊🙏🙌
Sou excepcional 😂😂 Sou muito criativa, consigo raciocinar rapido para resolver problemas, vejo algo e crio outras coisas práticas em cima do que visualizei. Mas sou péssima em matemática, nao entra na minha cabeça.
Minha nossa QUE VÍDEO!
Ia perguntar justamente sobre ansiedade e foi a primeira coisa que falou 😅 , e a frustração de nao conseguir fazer algo da maneira que voce idealiza, no fim acaba nao fazendo nada. A mente não para, muitas idéias e nao conseguir fazer nada.