Tinham leis contra a usura, leis contra o preço injusto, as corporações de ofício definiram os preços de uma região, os camponeses tinham direitos dados pelo Senhor feudal. O Marcelo Andrade é um liberal austríaco que se disfarça de católico.
Fora que Livre mercado na economia interna é diferente da externa, uma coisa é reduzir a dificuldade de abrir negócios no país, outra é colocar tarifas em outros países.
A economia medieval era baseada nas corporações de ofício e a moral e justiça eram levadas em contas para a decisões econômicas, não era um livre mercado. Dito isso estamos na era moderna do capitalismo, usura ganância e injustiça são os pecados sobre as quais as economias estão estabelecidas, uma centralização política é o único caminho para talvez tomar alguma ação concreta contra o estado atual da economia do Brasil.
Acertou em cheio, amigo. O Marcelo Andrade está imerso na doutrina dos autores da Escola Austríaca. O fato dele utilizar o termo "livre mercado" já diz muita coisa. Em suma, em matéria de economia ele é "liberal" e pouco confiável.
Nada disso é sinônimo de centralização, não existia mecanismos de justiça universais e centralizados para toda a cristandade e as corporações de ofício também não eram equivalentes a empresas estatais.
Devo discordar de tais afirmações. Como quem conhece um pouco da economia e da vida economica medieval, devo dizer que era bem centralizada, principalmente na mãos das cidades/ducados. Um exemplo é a movimentação de mercadorias agricolas, o agricultor não poderia vender para quem quisesse, deveria (obrigado) ele vender para a cidade, no mesmo caso o comprador destas mercadorias (comerciante) não podia comprar diretamente do agricultor, sendo obrigado a comprar do mercado/armazem da cidade, e só poderia comprar para vender, em caso de querer vender para outra cidade, quando a cidade já estivesse abastecida. Esse é apenas um caso, mas existem diversos outros, as corporações de ofício tinham leis parecidas com esta acima que acabei de mencionar.
Concordo, mas aí entra uma questão, enquanto a economia e o trabalho não era como atualmente, havia as corporações de ofício, e elas eram bastante centralizadora.
@@furtune Sim mas muito superior. A corporação não via apenas a questão laboral, via muitos outros aspectos do trabalhador. Os sindicatos infelizmente parecem nascer (nessa época) já com a doença do comunismo/socialismo já impregnado.
@@frayer3 Corporações de ofício não tem nada haver com sindicatos modernos e muito menos com centralização, pelo contrário, surgiram naturalmente no século X e XI com o renascimento urbano. Elas só começaram a ser um pouco centralizadas com o Absolutismo no século XVI, principalmente na Holanda e Inglaterra, mas mesmo assim estava longe de ser totalmente centralizadas no Estado como são as relações de trabalho atuais em quase todos os países do Ocidente. O próprio professor Marcelo tem um vídeo falando delas.
@@CartografoLibertario pelo que estou estudando sobre o assunto, tinha certa centralização sim. Elas (as corporações) faziam uma certa pressão na cidade onde atuavam, não havia a regulação estatal mas elas faziam a pressão pra se manter ali e sua atuação. Se isso era errado ou não dentro do contexto ou como algo ideal, já é outra história.
Interessante, até entendo que em um País completamente Católico, o Estado é desnecessário, mas como aplicar isso nos dias atuais? Não existia Estado na Idade Média mas existia reis, e reis exemplares, como por exemplo Luís IX da França, Fernando III de Castela, entre outros. Achei a comparação do Marcelo meio rasa, ainda mais citando bancos, que só foi surgir no final da Idade Média ( e sabemos muito bem quem foram o povo que mais se beneficiou com a usura).
As Encíclicas Rerum Novarum, Pascem In Terris e Populorum Progressio não concordam com ele! Esse sujeito ignora essas encíclicas e defende aquilo que lhe agrada. Entre Marcelo Andrade e o Magistério da Igreja, todo católico deve saber de que lado ficar.
Como que hoje em dia uma nação enorme como o Brasil vai sobreviver sem um estado forte? grandes corporações existem no mundo e dominam até a vida politica,procure saber como é no Japao o lobby de grandes empresas,o poder sempre vai ficar na mão de alguem,os governos modernos podem ser controlados por grandes lobby de empresas ( e ainda assim estrangeiras ) isso nem tem nada a ver com o catolicismo.
O que pode acontecer é a economia financeirizada nossa colapsar, daí seus agregados como Banco Central, moeda fiduciária, bancos e multinacionais aliadas ao governo irem junto.
@@ciberboi Não é liberal, o liberalismo é um sistema filosofico idealizado, a socioeconomia ('vulgo' mercado) não é uma ideologia. E em todas as sociedades antigas comprar e vender é comum. Ninguém vai ao mercado, e idealiza os preços ou produtos, mas escolhe compra-los ou não. O que se deve discutir, são, formas de produção e gestão; e como as instituições sociais influenciam a morfologia cultural e economica.
@@trd-iw1ho As pessoas que acusam o Marcelo Andrade de liberalismo são os católicos e "liberalismo" para os católicos tem uma acepção mais ampla que essa.
@@mauriciodasilva6732 As Encíclicas Rerum Novarum, Pascem In Terris e Populorum Progressio não concordam com ele! Esse sujeito ignora essas encíclicas e defende aquilo que lhe agrada. Entre Marcelo Andrade e o Magistério da Igreja, todo católico deve saber de que lado ficar.
@@mauriciodasilva6732 sim, veja o prof. cesar ranquetat jr - ele diz liberalismos, pois existem varios tipos de liberais: os keynesianos, sociais-democratas, chiacago boys, ancaps. Não duvido, nada esse pessoal defender um sistema chinês, aqui, por ser neomercantilista.
Pela natureza dos comentários, se percebe a quantidade elementar da falta de estudos, na livraria do Professor Marcelo, o Pedro Calmon e o Thomaz de Aquino estão em ótima promoção; eu, já possuo mais de 18K folhas para ler e o dia só tem 24 horas; em que curso se Inscrever, Deste, ou do Sidney Silveira, melhor ambos, mas a questão são as parcas 24 horas.
Tinham leis contra a usura, leis contra o preço injusto, as corporações de ofício definiram os preços de uma região, os camponeses tinham direitos dados pelo Senhor feudal. O Marcelo Andrade é um liberal austríaco que se disfarça de católico.
Em 2024 os caras não sabem que livre mercado não é sinônimo de liberalismo político 💀
Mas um automaticamente leva ao outro, esse é o problema.
Fora que Livre mercado na economia interna é diferente da externa, uma coisa é reduzir a dificuldade de abrir negócios no país, outra é colocar tarifas em outros países.
Impressionante o quanto as pessoas são incapazes de entender a economia austríaca
Marcelo Andrade nao tankou quando o Murilo Resende falou a verdade em relação a usura no debate com o Paulo Kogos. Recomendo que assistam.
@servus_incognitus Creio que foi no final. No entanto, eles abordaram esse tema na entrevista em que o Murilo foi sozinho.
A economia medieval era baseada nas corporações de ofício e a moral e justiça eram levadas em contas para a decisões econômicas, não era um livre mercado. Dito isso estamos na era moderna do capitalismo, usura ganância e injustiça são os pecados sobre as quais as economias estão estabelecidas, uma centralização política é o único caminho para talvez tomar alguma ação concreta contra o estado atual da economia do Brasil.
Acertou em cheio, amigo. O Marcelo Andrade está imerso na doutrina dos autores da Escola Austríaca. O fato dele utilizar o termo "livre mercado" já diz muita coisa. Em suma, em matéria de economia ele é "liberal" e pouco confiável.
Tu não sabe o que significa livre mercado.
@@robertoferreira7540 O que é um livre mercado então?
Nada disso é sinônimo de centralização, não existia mecanismos de justiça universais e centralizados para toda a cristandade e as corporações de ofício também não eram equivalentes a empresas estatais.
@@mas0nic
Era como se fosse o sistema de cooperativas, né?
Você precisa ser convidado para este podcast.
Devo discordar de tais afirmações.
Como quem conhece um pouco da economia e da vida economica medieval, devo dizer que era bem centralizada, principalmente na mãos das cidades/ducados. Um exemplo é a movimentação de mercadorias agricolas, o agricultor não poderia vender para quem quisesse, deveria (obrigado) ele vender para a cidade, no mesmo caso o comprador destas mercadorias (comerciante) não podia comprar diretamente do agricultor, sendo obrigado a comprar do mercado/armazem da cidade, e só poderia comprar para vender, em caso de querer vender para outra cidade, quando a cidade já estivesse abastecida.
Esse é apenas um caso, mas existem diversos outros, as corporações de ofício tinham leis parecidas com esta acima que acabei de mencionar.
Se quem gerenciava isso era a cidade ao invés do reino então devo dizer que é descentralizada, querendo ou não.
No contexto medieval muitas “cidades” e feudos eram praticamente “reinos”. Você está pensando com a cabeça de hoje em dia.
@@marcelloholland5874 Exatamente
Tipo Municipalismo? Que é descentralizado kkkk
Concordo, mas aí entra uma questão, enquanto a economia e o trabalho não era como atualmente, havia as corporações de ofício, e elas eram bastante centralizadora.
Seria como os sindicatos de hj?
@@furtune Sim mas muito superior. A corporação não via apenas a questão laboral, via muitos outros aspectos do trabalhador.
Os sindicatos infelizmente parecem nascer (nessa época) já com a doença do comunismo/socialismo já impregnado.
@@frayer3 Corporações de ofício não tem nada haver com sindicatos modernos e muito menos com centralização, pelo contrário, surgiram naturalmente no século X e XI com o renascimento urbano. Elas só começaram a ser um pouco centralizadas com o Absolutismo no século XVI, principalmente na Holanda e Inglaterra, mas mesmo assim estava longe de ser totalmente centralizadas no Estado como são as relações de trabalho atuais em quase todos os países do Ocidente. O próprio professor Marcelo tem um vídeo falando delas.
@@CartografoLibertario pelo que estou estudando sobre o assunto, tinha certa centralização sim. Elas (as corporações) faziam uma certa pressão na cidade onde atuavam, não havia a regulação estatal mas elas faziam a pressão pra se manter ali e sua atuação. Se isso era errado ou não dentro do contexto ou como algo ideal, já é outra história.
@@frayer3 num canal gringo chamado "Viator in Terra" tem um vídeo que explica melhor sobre as corporações, tem estatísticas e dados impressionantes.
Interessante, até entendo que em um País completamente Católico, o Estado é desnecessário, mas como aplicar isso nos dias atuais? Não existia Estado na Idade Média mas existia reis, e reis exemplares, como por exemplo Luís IX da França, Fernando III de Castela, entre outros. Achei a comparação do Marcelo meio rasa, ainda mais citando bancos, que só foi surgir no final da Idade Média ( e sabemos muito bem quem foram o povo que mais se beneficiou com a usura).
As Encíclicas Rerum Novarum, Pascem In Terris e Populorum Progressio não concordam com ele! Esse sujeito ignora essas encíclicas e defende aquilo que lhe agrada. Entre Marcelo Andrade e o Magistério da Igreja, todo católico deve saber de que lado ficar.
Além dessas encíclicas não serem infalíveis, o Papa não entendia de economia.
Manda aí os pontos para eu checar.
Fonte: eu
Ótimo vídeo, Deus abençoe.
Aí cê copou
Como que hoje em dia uma nação enorme como o Brasil vai sobreviver sem um estado forte? grandes corporações existem no mundo e dominam até a vida politica,procure saber como é no Japao o lobby de grandes empresas,o poder sempre vai ficar na mão de alguem,os governos modernos podem ser controlados por grandes lobby de empresas ( e ainda assim estrangeiras ) isso nem tem nada a ver com o catolicismo.
O que pode acontecer é a economia financeirizada nossa colapsar, daí seus agregados como Banco Central, moeda fiduciária, bancos e multinacionais aliadas ao governo irem junto.
esse cara aí não tem como engolir não
Engracado que o pessoal desse meio fica chamando ele de liberal, e torcendo o nariz pra ele.
pq ele é
@@ciberboi Não é liberal, o liberalismo é um sistema filosofico idealizado, a socioeconomia ('vulgo' mercado) não é uma ideologia. E em todas as sociedades antigas comprar e vender é comum. Ninguém vai ao mercado, e idealiza os preços ou produtos, mas escolhe compra-los ou não. O que se deve discutir, são, formas de produção e gestão; e como as instituições sociais influenciam a morfologia cultural e economica.
@@trd-iw1ho As pessoas que acusam o Marcelo Andrade de liberalismo são os católicos e "liberalismo" para os católicos tem uma acepção mais ampla que essa.
@@mauriciodasilva6732 As Encíclicas Rerum Novarum, Pascem In Terris e Populorum Progressio não concordam com ele! Esse sujeito ignora essas encíclicas e defende aquilo que lhe agrada. Entre Marcelo Andrade e o Magistério da Igreja, todo católico deve saber de que lado ficar.
@@mauriciodasilva6732 sim, veja o prof. cesar ranquetat jr - ele diz liberalismos, pois existem varios tipos de liberais: os keynesianos, sociais-democratas, chiacago boys, ancaps.
Não duvido, nada esse pessoal defender um sistema chinês, aqui, por ser neomercantilista.
Muito bom 👍
Não combina quando não é teocracia, né, aí é truco. 🤪
Carequinha
Ah vai dormir meu
Finalmente alguém falando isto pois acaba ficando a impressão que católico na economia é "terraplanista econômico".
Primeiro o apocalipse...
Pela natureza dos comentários, se percebe a quantidade elementar da falta de estudos, na livraria do Professor Marcelo, o Pedro Calmon e o Thomaz de Aquino estão em ótima promoção; eu, já possuo mais de 18K folhas para ler e o dia só tem 24 horas; em que curso se Inscrever, Deste, ou do Sidney Silveira, melhor ambos, mas a questão são as parcas 24 horas.
Por isso que ancap acaba virando católico?
nem tanto na idade média tinham um certo controle sobre comércio mais era local e não nacional como hoje em dia, além costumes locais valiam como lei