Pistas 7 de Setembro - "Amigos da Fé"

แชร์
ฝัง
  • เผยแพร่เมื่อ 12 ก.ย. 2024
  • Muito bom dia!!!
    Aos poucos, vai sendo o comum sentir retomar o nosso dia-a-dia, habituando-nos aos cuidados, que exigem estes tempos de pandemia.
    Todos somos responsáveis por todos.
    A vida continua! Não para!
    Somos nós os que vamos ter que apreender a conviver com as novas circunstâncias.
    Fomos introduzidos, duma maneira abrupta, na consciência da nossa fragilidade e vulnerabilidade.
    Eu própria, fui tomando consciência disso e apercebo-me que o meu existir depende do meu respirar. Sim, isso que vivo e realizo duma maneira habitual, sendo parte de mim, que dou como adquirido, é o que me permite viver.
    Uma realidade tão simples como inspirar o ar, para que todo o meu ser fique oxigenado e purificado, é o que me permite viver.
    Sendo assim, cada inspiração e expiração, teria que poder transformar-se num agradecimento, porque graças a este dinamismo permanente, é que conseguimos permanecer vivos.
    Tantas vezes digo a Deus: “Meu Deus! Quanta coisa vivo, que faz parte de mim, que dou por adquirido e que é dom e graça, que recebo gratuitamente pelo facto de existir”.
    A vida é dom que recebemos gratuitamente, sem ter feito nada para a receber.
    Parece-me que tal como recebemos a vida e como respiramos, sem nos aperceber muito no nosso viver diário, também muitas das relações, que fazem de nós as pessoas que somos, acabam por ser vividas sem a consciência suficiente. Às vezes, só lhes damos verdadeiro valor quando as perdemos.
    O Evangelho, que é Boa Notícia, chega a nós pelas mãos da Igreja.
    Faz mais de 2000 anos que acontece assim. Ele é também um dom que vem carregado da vida e da fé de homens e mulheres crentes.
    Tanto o Evangelho como a Igreja estão ensopados de densidade humana.
    Neste Domingo XXIII do Tempo Comum, S. Mateus, oferece-nos uma promessa de Jesus que pode tornar-se em chão para a nossa vida.
    Um amigo é um tesouro!
    Jesus oferece-nos a possibilidade de criar relações salvadoras que velem por nós. Pessoas, irmãos, que se preocupem connosco e nos defendam até de nós próprios. Estas pessoas, em muitas ocasiões, salvam-nos a “vida e a alma”. A maior dificuldade podemos ser nós próprios, a nossa resistência em querer “ver” e “acolher” o que, muitas vezes não estamos abertos a querer “ver e escutar”.
    Mt.18, 15-20 foi o Evangelho que a Igreja nos ofereceu:
    «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão.
    Se não te der ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas.
    Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja, seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos.
    Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.»
    «Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está no Céu.
    Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles.»
    Este Evangelho está inserido no capítulo no qual S. Mateus aprofunda as relações que devem existir entre cristãos.
    Por circunstâncias históricas, culturais e de Igreja, durante um período muito longo, fomos orientados para aplicar a Palavra de Deus a partir duma interpretação moral mais de tipo culpabilizante que libertador. Deus era mais um Juiz do que um Pai e o “inferno” ou o “Céu” era o castigo ou prémio final.
    O Concilio Vaticano II foi o grande acontecimento do Espírito do seculo XX que abriu a Igreja toda a uma nova visão da fé. Tal como HOJE o Papa Francisco é um dos acontecimentos do Espírito neste século XXI.
    O Papa empurra-nos para “sair ao encontro” de todos os homens e mulheres da humanidade, sem excepção.
    A Igreja, diz o Papa, tem que ser uma Igreja “em saída”, de portas abertas, para todos.
    Não pode ser de outra maneira, porque o Pai de Jesus é “Pai-Mãe”, cheio de amor e misericórdia para com todos.
    Como conseguir entrar no interior de este Evangelho de Mateus?
    Eu tomo, do próprio texto, duas referências:
    A primeira:
    O texto de Mateus, sobre o qual nos debruçamos, lhe antecede a narração da “ovelha tresmalhada”.
    Esta parábola nos é familiar: “O Pastor deixa as noventa e nove no redil e sai a procura da que esta perdida”.
    Esta parábola fala-nos da preocupação do pastor e do amor que sente por ela. Ele deixa as noventa e nove e sai a procura dela. Quando a encontra a coloca sobre os ombros e regressa com alegria por tê-la encontrado. (Mt.18,10-14).
    A segunda:
    O texto oferece-nos a garantia do muito que Jesus nos ama. Ele convida-nos a ir a procura de aquele que se extravia ou se perde para o acolher. Não para culpabilizar, condenar ou excluir.

ความคิดเห็น • 1

  • @afnlima
    @afnlima 4 ปีที่แล้ว

    Obrigada Núria. As relações significantes fazem.toda.a diferença no nosso caminho. Bem hajas!