Se a gente precisa do atrito para existir, então o esculpir da existência irá depender da mão suave ou brutal de quem tem a vida que acabou de brotar nas mãos. Olha só, quanto risco.
O eu individual só é permitido mediante o contato com o outro, que em uma visão expandida se torna “o Outro” a própria sociedade diferente do indivíduo . Maria expõe em três etapas, o modo operante como se dá a alteridade na visão psicanalítica. A primeira identificação de si, e do outro está na relação materna primária, a cognição do entendimento da diferença entre o EU e o outro surge então do primeiro atrito entre a relação mãe e bebê, como quem sou “EU” e quem é-o“OUTO” tão diferente de mim que preciso dele para me identificar como o “EU” e os vários exemplos de como nos relacionamos com isso.
Que (in)crível os afastamentos necessários e as separações e as falhas... E que bacana isso… o falar e (se) comunicar: dito, escrito, corporal, gritado ou silenciado… Que bom entornar… Que bom atritar. E a consciência que vem adiante. E que maravilhoso que somos DIFERENTES. Possibilidades, enfim… sem fim, Tentando ser Humanos. Enfim.
Daqueles sons que a gente escolhe ouvir nos nossos mais variados tempos e momentos... Ano Novo, acordando, indo dormir, no Natal ou no dia que der... "Bolsa térmica"... À mente, corpo ou ouvidos. Aos pensamentos, sensações ou percepções. 💙
Com a volta das relações interpessoais após os confinamentos dos lockdows estamos num movimento pendular até cada sujeito entrar seus limites atmosféricos para não morrer ou matar o habitat do outro.
Maria , por acaso comecei a ver e " ouvir " o seu vídeo. Vc , Maria, me acalma e me diz tanta coisa que me faz entender processos que nos fizeram sofrer por achar que não estávamos sendo aquilo que nos fizeram , à época, acreditar. Essa relação mãe é filho bebê e essa relação de atrito, mesmo que achemos que o amamos extremamente. Esse momento inaugural do descompasso entre o amor, a submissão , o ter que ser e as convenções que não funcionam e os conflitos que se instalam . Uma amiga que viajava muito , trabalhava e resolveram ter um filho , depois de 40 anos . Um dia, ela desabafou : eu o amo muito , mas , não é que eu queira me " desfazer " dele , mas ele " desarranjou " a nossa vida de " liberdade " e escolhas . Fomos pro Club Med e, normalmente , as crianças ficam por conta disso animadores , ele resfriou e , teve que ficar conosco o tempo todo " ... Eu a compreendia... Me lembro , que no primeiro filho , eu, com 22 anos , me perguntava: será que um dia dormirei normalmente ? E chorava ...
Além de abordar esse tema importante você nos deixou ansiosos dizendo que vai explorar mais a temática da alteridade! Adorei quando você abordou a alteridade, em outro momento, colocando o seguinte ponto: "O outro existe, quer você queira ou não".
Maria, sofri queimaduras e 6 meses de CTI estava amamentando filha de 8 meses e o trauma foi grande! Estar em simbiose com a bebê me deua " manhã" para sobreviver
Sensacional, MH!! Uma curiosidade, por favor. Alguém aqui saberia dizer se em algum momento já foi falado algo, já foi explicada essa imagem da (acho) bailarina de braços erguidos pra cima ao fundo?.. Obrigada.
Boa noite Dra Maria. É difícil, quando era criança, nunca tive muita aproximação dos meus pais,que foram grandes pessoas,protetoras, mas,me Sintia estranha. Só cai em mim no falecimento da minha mãe, não do meu pai. Shalom.
Maria, poderia falar um pouco sobre as transformações de gereções, escuto muitas vezes que hoje em dia, a geração Z é mais insegura para se arriscar, que foi mimada pelos pais... isso causaria um certo distúrbio na lógica de ausência/falha --> demandar ao outro? Sabendo que criar uma demanda para conquistar esse amor envolver inventar de si algo que até então não sabia, mas passa a saber justamente quando a falta/ a falha se instaura. O que vai ser/ o que está acontecendo nas subjetividades em que as falhas/as faltas são, talvez, mais ausentes, já que nunca existiu tanto entreterimento consumível a qualquer preço, e a qualquer momento? Porque tantos querem ser famosos e viralizar no espetáculo? O que está acontecendo com os desejos hoje? Mas em suma, me pergunto, será que a falta, de realmente não ter nada para mamar no momento, seguida de "inventa uma saída, amore" necessária para se lançar no mundo, tendo em vista o corte no nascisismo, estão sendo mascaradas? O que isso pode trazer?
Mas a ideia de alter é uma ideia colonial, Maria. Existe uma ecologia do todo, baseada na Esquizoanálise de Deleuze e Guattari, por exemplo. Como alinhar o conceito de alteridade com o de ecologia?
Discordo da ideia de que o celular seja um "apêndice" simbolico ou nao. O celular simbolicamente e também significando é esse outro que participa de modo muito mais íntimo. Beleza de insciente, mas por assim dizer, esse outro(celular), cabe aq como aquele da necessidade e do contrário disso tbm.
Parece uma onda de conhecimento, mas ela nos leva como se fosse um abraço. É uma sensação maravilhosa ouvir Maria Homem
Concordo plenamente
. Amor indistinto
. conflito/ódio/separação
. um amor possível "te chamo e você vem. Olha que bom."
...
Obrigada pelo vídeo 😘
A Maria me salva . Sempre que eu me sinto mal , sempre que me sinto confusa , volto nos seus vídeos pra me lembrar quem sou eu . Obrigada Maria . ❤
Tá na hora de fazer o desmame, né? Rs
Faço o mesmo! ❤
"Te chamo e vc vem. Ó que bom!".
Se a gente precisa do atrito para existir, então o esculpir da existência irá depender da mão suave ou brutal de quem tem a vida que acabou de brotar nas mãos. Olha só, quanto risco.
Ahh ... "te chamo e você vem, ó q bom"
A consciência nasce do contraste.
Não há julgamento. Há a compreensão do que acontece... Me sinto acolhida.
Sempre cirúrgica, diante de tanta paz e devaneios da Maria, acabo me perdendo no video, nem lembro onde estou, é uma sensação maravilhosa
O eu individual só é permitido mediante o contato com o outro, que em uma visão expandida se torna “o Outro” a própria sociedade diferente do indivíduo .
Maria expõe em três etapas, o modo operante como se dá a alteridade na visão psicanalítica. A primeira identificação de si, e do outro está na relação materna primária, a cognição do entendimento da diferença entre o EU e o outro surge então do primeiro atrito entre a relação mãe e bebê, como quem sou “EU” e quem é-o“OUTO” tão diferente de mim que preciso dele para me identificar como o “EU” e os vários exemplos de como nos relacionamos com isso.
Maria, você poderia fazer vídeos sobre teorias de pensadores que criticam a psicanálise? Talvez uma série de debate filosófico
“E eu te chamo
Eu te peço, vem
Diga que você me quer
Que eu te quero também”
Amo seus vídeos, me entro em paz comigo mesmo
Que (in)crível os afastamentos necessários e as separações e as falhas...
E que bacana isso… o falar e (se) comunicar: dito, escrito, corporal, gritado ou silenciado… Que bom entornar…
Que bom atritar. E a consciência que vem adiante.
E que maravilhoso que somos DIFERENTES.
Possibilidades, enfim… sem fim,
Tentando ser Humanos. Enfim.
Daqueles sons que a gente escolhe ouvir nos nossos mais variados tempos e momentos...
Ano Novo, acordando, indo dormir, no Natal ou no dia que der...
"Bolsa térmica"...
À mente, corpo ou ouvidos.
Aos pensamentos, sensações ou percepções. 💙
Com a volta das relações interpessoais após os confinamentos dos lockdows estamos num movimento pendular até cada sujeito entrar seus limites atmosféricos para não morrer ou matar o habitat do outro.
queria dar um abração na maria, que pessoa mais maravilhosa
Momento a momento escolho ou não permanecer quem sou!
Maria mexe na fissura sem a necessidade do rompimento. 🤝
Maria todo dia❤ grata !
Maria , por acaso comecei a ver e " ouvir " o seu vídeo. Vc , Maria, me acalma e me diz tanta coisa que me faz entender processos que nos fizeram sofrer por achar que não estávamos sendo aquilo que nos fizeram , à época, acreditar. Essa relação mãe é filho bebê e essa relação de atrito, mesmo que achemos que o amamos extremamente. Esse momento inaugural do descompasso entre o amor, a submissão , o ter que ser e as convenções que não funcionam e os conflitos que se instalam . Uma amiga que viajava muito , trabalhava e resolveram ter um filho , depois de 40 anos . Um dia, ela desabafou : eu o amo muito , mas , não é que eu queira me " desfazer " dele , mas ele " desarranjou " a nossa vida de " liberdade " e escolhas . Fomos pro Club Med e, normalmente , as crianças ficam por conta disso animadores , ele resfriou e , teve que ficar conosco o tempo todo " ... Eu a compreendia... Me lembro , que no primeiro filho , eu, com 22 anos , me perguntava: será que um dia dormirei normalmente ? E chorava ...
Muito interessante ;)
Parabens
Janio RJ
Melhor análise de Evangelion q ja assisti
Consciência de algo novo é um prazer!!
Obrigada Maria ❤
Além de abordar esse tema importante você nos deixou ansiosos dizendo que vai explorar mais a temática da alteridade! Adorei quando você abordou a alteridade, em outro momento, colocando o seguinte ponto: "O outro existe, quer você queira ou não".
Nós achamos...dentro das diferenças. 😊
Interessantíssimo o vídeo. As diferenças nos afastam e assustam mas existem e só com elas posso ser eu mesma !
Maria + psicanálise =❤️☺️
Sempre acompanhei os videos da MH, mas agora durante a minha primeira gravidez nunca tudo fez tanto sentido.
❓Viver o momento já e só.
Obrigada. Exatamente o que estou vivendo agora. Espero que o reencontro venha a seguir .
Mulher maravilhosa! Obrigada!
Fui varrer e escutar a maria e descobri que não dá certo. rssr
Ela faz com que a gente sente e escute
Obrigado
me tirou boas risadas, adorei!
Esse vídeo é uma obra prima! Falta linguagem pra descrever as sensações provocadas.
Estava com saudades, ficamos uma semana sem você e na outra foi uma live, mas eu gosto desse formato intimista, me sinto mais próximo.
Aprendo mais e amplio melhor a minha visão de mundo.
Muito obrigada pelo vídeo, e por trazer a psicanálise para as redes!
Ó q bom ❤😊
Que explanação maravilhosa ! Gratidão!
Ficou lindo esse vídeo ❤
Curiosa para ver as surpresas. Amei essa fala.
te amo!
Oh que bom! :)
Maravilhosaaaa.. obrigada por tanta lucidez e sabedoria ❤
Sempre maravilhosa!
CONFLITO!!! SOMOS SINGULARES
Maria, sofri queimaduras e 6 meses de CTI estava amamentando filha de 8 meses e o trauma foi grande! Estar em simbiose com a bebê me deua " manhã" para sobreviver
Sensacional, MH!!
Uma curiosidade, por favor.
Alguém aqui saberia dizer se em algum momento já foi falado algo, já foi explicada essa imagem da (acho) bailarina de braços erguidos pra cima ao fundo?.. Obrigada.
Excelente a sua fala sobre alteridade. 👏👏
Boa noite Dra Maria. É difícil, quando era criança, nunca tive muita aproximação dos meus pais,que foram grandes pessoas,protetoras, mas,me Sintia estranha. Só cai em mim no falecimento da minha mãe, não do meu pai. Shalom.
Sabendo que estamos na cultura do narcisismo, o que isso tem a ver com o narcisismo 1ario (fusão com a mãe) e 2a dário (alguma coisa no espelho)?
ôh q bom.... heheeh
Tem mais da onde tu pegou dessa ai Maria? to na escassez aqui.. :)
Maria, poderia falar um pouco sobre as transformações de gereções, escuto muitas vezes que hoje em dia, a geração Z é mais insegura para se arriscar, que foi mimada pelos pais... isso causaria um certo distúrbio na lógica de ausência/falha --> demandar ao outro? Sabendo que criar uma demanda para conquistar esse amor envolver inventar de si algo que até então não sabia, mas passa a saber justamente quando a falta/ a falha se instaura. O que vai ser/ o que está acontecendo nas subjetividades em que as falhas/as faltas são, talvez, mais ausentes, já que nunca existiu tanto entreterimento consumível a qualquer preço, e a qualquer momento? Porque tantos querem ser famosos e viralizar no espetáculo? O que está acontecendo com os desejos hoje? Mas em suma, me pergunto, será que a falta, de realmente não ter nada para mamar no momento, seguida de "inventa uma saída, amore" necessária para se lançar no mundo, tendo em vista o corte no nascisismo, estão sendo mascaradas? O que isso pode trazer?
Mas a ideia de alter é uma ideia colonial, Maria. Existe uma ecologia do todo, baseada na Esquizoanálise de Deleuze e Guattari, por exemplo. Como alinhar o conceito de alteridade com o de ecologia?
Discordo da ideia de que o celular seja um "apêndice" simbolico ou nao. O celular simbolicamente e também significando é esse outro que participa de modo muito mais íntimo. Beleza de insciente, mas por assim dizer, esse outro(celular), cabe aq como aquele da necessidade e do contrário disso tbm.
Tem anúncio da Brasil Pxralelo nesse vídeo. Fiquem atentos! 😉
hoje vou deixar meu bebe com outra pessoa por 1h pra ir pra analise... ha semanas enrolando isso
Maria eu , gosto de vc, mais eu não concordo com PT !. mais amo ouvir tua Voz, vc deveria ter um Podcast. pra eu ouvir tua voz deitado ! abraços !
M@ pode-se dizer q odeia alguém pq nos deixou por morte?? Sentir-se abandonado pelo outro!!!!
Alter- outro/ alheios ...
Me and Walter