Adorei, Dunker! Trabalho há anos narrando, recontando e estudando narrativas mágicas. Poderia abordar também para nós as interpretações dos junguianos, por favor? Gostaria de ouvir suas ponderações. Muito obrigada! E parabéns pelo seu canal!
Dunker, faz um vídeo falando sobre "daddy issues" na perspectiva da psicanálise e como se manifestam nos dias de hoje? Vejo falar muito em músicas, séries, mas não entendo muito bem o que significa. Abraço!
O livro citado pelo Dunker, no início do vídeo, dos autores Mario Corso e Diana Corso intitula-se "Fadas no Divã. - Psicanálise nas Histórias Infantis". Maravilhoso livro!
Espetacular essa live. A condessa jogou as luvas no chão, aí, o Dunker jogou a condessa, a carruagem, a bruxa ...e todos os sete anões na minha cabeça👏👏👏🙇
Gratidão professor Dunker pela analise e pelas dicas de textos. Eu faço Teatro e estou desenvolvendo um trabalho com histórias infantis , e meu parceiro é muito resistente a certas histórias e mitologia . Minotaurobpor exemplo ele acha um sacrilégio so mundo "encanrado" da criança. Gostaria muito que analisasse outros contos e histórias e até mitologia. Alice no Pais das Maravilhas. Professor assistiu ao filme sobre a vida de Mary Shalley autira de Frankenstein? Uau !!
Maravilhoso!!!! Queremos mais análises de contos! Algo TB para o masculino , talvez? Se assim posso dizer ... João Pé de Feijão, o Gato de Botas ... será q se poderia dizer q algo mais da relação com o dinheiro do que com a sexualidade se apresentam neles? Dunker, obrigada por ser tão excelente professor. 🥰
Professor. Li o livro do Betelheim faz muito tempo. Pensei ter lido no livro que as crianças não se identificam com animais e por isso as personagens são, na maioria, humanas. Ele faz a diferenciação entre mito, conto de fadas e fábula. No primeiro, o indivíduo é super herói e impossível de ser alacaçado. A fábula é demasiadamente, moralista e, na maioria as personagens são animais. Os contos de fadas não são moralistas e as personagens são cheia de fraquezas e desejos iguais as crianças. Por isso, a identificação imediata com os contos de fadas por parte das crianças. Tenho essas impressões do livro. Mas estou achando muito boa sua interpretação. Diana corso li um livro sobre desenhos e filmes atuais. Ela interpreta Simpsons, de volta para futuro, história sem fim e outras histórias. Muito bom também. Você pode falar sobre mitos através do Joseph Campbell e mircea Eliade? Seria muito bom.
Querido Dunker, gostei da sua versão da psicanálise dos contos de fadas. Quero lembrar que o Fábio Hermann também dedicou um capítulo do livro O Cotidiano da coleção Andaimes do Real. Nesse capítulo os andaimes do real são formados na infância através dos contos de fadas que ajudam a criança a assimilar as regras de relacionamento. Bruno Bethelheim não se suicidou?
Amei!! Acabei de descobrir que gostava do Dunga e sempre tive dificuldades em falar sobre meus sentimentos na infância!! Faça sobre outros contos de fada, por favor! João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Bela e a Fera... Obrigada
Maravilhoso! Tema riquíssimo e muito bem explorado (adorei a citação aos queridos daqui, Diana e Mario, e também sobre os papéis da narrativa, do quanto o boicote "protetivo" pode ser perigoso). Ficaria o baile inteiro te ouvindo sobre o assunto, Dunker. Por fim, parabéns pelo look, esse suspensório lenhador/caçador tá um charme, o príncipe que se cuide! Beijo
Sugestão para um livro: cada capítulo teria um conto de fadas e uma indicação. Em caso de.... morte, nascimento, separação, medo, alegria, raiva,... E como os pais/mães poderiam ler e fazer suas versões para as crianças (e para si mesmos, não é mesmo?)
Excelente vídeo Christian! Gostaria que você falasse mais sobre os contos de fadas e a psicanálise e também sobre essa fase de transição entre a infância e o adulto.
Dunker, você conhece o ensaio "Histórias que os camponeses contam: o significado de mamãe ganso", que está no livro "O grande massacre de gatos e outros episódios da história francesa", de Robert Darnton? Nele, você encontra uma análise histórica da construção dos contos de fadas. Há pontos de conexão com sua análise, mas acho que também traz outros elementos que poderiam gerar novas reflexões.
Minha mãe quando foi a Cuba quis trazer lembranças pra mim e pros meus irmãos, e espantou ela como alguns dos livros vendidos sobre contos que consideramos infantis estavam em versões mais "crueis", muito interessante associar com esse vídeo, certamente são historias que editoras de lá publicaram sem passar pela criação do conto de fada, esse que professor Dunker diz sobre ter sido criado durante o sec XX, e que temos por aqui
Eu queria muito um vídeo sobre o desenho animado "Alice no País das Maravilhas". Foi um desenho que me acompanhou durante toda a vida e, recentemente, "enxerguei" vários significados na estória, relacionados ao autoconhecimento. Gostaria muito de ouvir sua análise a respeito.
Tmb queria saber um pouco mais sobre Alice . Qnd criança eu tinha medo dessa história e qnd eu conto isso p as pessoas elas acham estranho, mas p mim faz muito sentido achar assustador kkkkk
Dunker, obrigada pelo conteúdo, pela manifestação do conhecimento de forma tão -acessível-! Poderia falar sobre as relações contemporâneas entre Filosofia e Psicanalise? Abraço!
Eu fiquei arrepiado com a parte em que você fala sobre a função da narrativa. Como professor de literatura, é o tipo de coisa que vivia dizendo para meus alunos. É o tipo de coisa que gosto de partilhar aqui com meus filhos. Ah, não querendo ser chato, mas já sendo (rs), ébano é um nome genérico para um grupo de árvores de madeira escura, por extensão dá nome a essa qualidade de madeira na marcenaria, por exemplo.
Professor Dunker, obrigada por mais um vídeo fantástico! Gosto muito dos temas que fascinam crianças e adolescentes. O que será que poderíamos falar do fenômeno do kpop entre jovens brasileiros da perspectiva da psicanálise? Abraços e obrigada sempre!
Oi Oráculo Dunker! Venho fazer uma sugestão de video aqui para pegar um gancho no tema da infância. É sobre a historia de criança não poder falar palavrão. Ilustro com a minha e do meu irmão bem mais novo: Ele tem 7 anos, e sempre me faz pensar sobre o mundo. Ja sabe todos os palavrões e melhor até que nós, os adultos, eu diria, porque também sabe substitui-los por nomes permitidos, por exemplo, tirados do mundo das frutas: "Vai pra fruta que te partiu" "Vai tomar caju" "Carvalho" Nesses momentos de jogos verbais, ou simplesmente de conversa, eu não o proíbo de dizer nada, inclusive, me engajo na conversa a partir dos seus termos, numa especie de ausência de responsabilidade e de peso moral de termos, é um lugar intimo, porque de certa forma burlamos as regras conhecidas: "Criança não pode falar palavrão" Que se estende para: "Adulto não fala palavrão na frente da criança" Por outra parte, tem outro lugar, que é aquele em que nós dois moralizamos um ao outro: Eu digo pra ele que ele não pode falar palavrão, e ele faz o mesmo comigo, o que inclusive me faz dizer: "Você que não pode falar palavrão, eu posso" E isso é um tremendo gozo de autoridade, sinto que estou desfrutando de uma liberdade totalmente arbitraria, de um poder de mentirinha, porque o que expresso toda vez que digo isso, é na verdade que eu não entendo essa regra, e que a vejo arbitraria. O que tudo isso me faz pensar é no sentido real que esse senso comum tem. Eu tento atribuir um sentido, mas não consigo encontrar nenhum que seja efetivo e coerente, porque, afinal, não concebo as reais consequências de uma criança falar palavrões sendo que ela já sabe quais são e já os professa mentalmente, de certo. Fora que não duvido nada de que ao menor sinal da ausência da autoridade, ele e os amigos e amigas não explorem a linguagem e façam entre si as próprias perguntas. Tudo bem que ele me pergunta o significado das "palavras erradas", mas não é como se eu soubesse muito melhor que ele quando eu digo tão naturalmente, em voz alta e baixa, o nome das nossas partes. Fica sempre numas de "É feio", etc etc. Mas ninguém sabe expressar a teoria dessa pratica. E acho que a minha pergunta continua sendo essa mesmo: "Porque criança não pode falar palavrão?"
Professor, uma sugestão para o "Desejo em Cena" seria o novo streaming de Cinderela. Há uma introjeção à personagem ao "Eu S/A" e um apelo discursivo da autonomia feminina, de acordo com o feminismo liberal. Interessante pensar essa forma de subjetivação, por um lado, na reprodução do capitalismo neoliberal, por outro, a luta feminista por dentro da institucionalidade e espaços de poder, um paradoxo entre o empoderamento feminino e a resistência ao neoliberalismo.
Dunker querido, por gentileza, poderia abordar a questão: "pq existem, digo, em sua maioria um ódio; ou repulsa; ou "sei lá o q" que os psicólogos tem a respeito dos psicanalistas ( na sua maioria, não na totalidade claro. Pq tanto ódio, será pq???!? Q culpa termos pela escolha que de repente venha afeta Los, haja vista que a psicanálise é LIVRE graças a Freud?!???? Queria sua opinião a respeito . Pq não podemos ter linhas diferentes com muita coisa em comum e aprendendo mutuamente ??? Abraço !!!! Gratíssima!
E o conto Cachinhos Dourados, qual é o final? Pq ela estava perdida, e o.que acontece com ela quando eh pega no único lugar do qual ela conseguiu sentir-se adequada ou se adequar? Era meu conto predileto, passei a infância toda pedindo p meus pais me contarem, e nunca soube do final (talvez eu dormia)... E detalhe, busquei adulta um final e não encontrei na literatura técnica digamos, o seu final, ou um The end e a moral da história, até pq não sei qual foi o final...
Eu só quero saber o final. Se é que um final existe um final. Aproveitando... Quanto a menina da caixa de fósforo... Que ao contrário do conto das cachinhos dourados tem um The end sem felizes p sempre, como geralmente são os contos da Disney.
Seria a função soneca algo que nos impeça de crescer? Comecei escrevendo isso como uma piada e agora estou a pensar seriamente. hahahaha Professor Christian e equipe agradecimentos mil por poder contemplar o que é feito por aqui!
20:34 - Olha, a Condessa Bathory ai. Mas o grande problema, de alguns desses contos, como no vídeo a Branca de Neve, eh que a narrativa é uma estrutura patriarcal onde a criança que escuta internaliza papéis de gênero. Todo o arco da Branca de Neve envolve uma disputa com a madrasta (a quebra da sororidade) que a afasta do pai e depois passa por ela aprender as funções ai de "bela recatada do lar" e depois ela é despertada pelo príncipe encantado (sempre essa figura) e substitui o pai com ele em uma relação de submissão. Ao meu ver isso é muito nocivo, pois faz com que as meninas (e também meninos) internalizem os papéis tradicionais. Porque a Branca de Neve só é salva por um principe? Ela precisa ser salva? Não pode se salvar? Ou não pode se organizar com os anões e assaltar o castelo ou se reconciliar com a madrasta? E essa figura do principe encantado? Não é uma masculinidade idealizada que as mulheres são ensinadas a buscar e que na verdade não existe? Não será que muitas mulheres não se dubmetem a relacionamentos abusivos e a verdadeiras atrocidades dos maridos por desejarem um homem idealizado que não existe (esse misto de força e gentiliza, esse ideal cavalheiresco que no final apresenta duas características antitéticas: homens "fortes" costumam ibter as coisas a força e homens "gentis" não costumam ser "fortes". Muitas mulheres desejam o homem forte e querem que ele se transformem em um homem gentil, então elas caem naquela fantasia de "mudar o cara" que sempre termina mal). Será que esse tipo de história não reforça esse papel subalterno da mulher, fazendo ela buscar nos homens uma segurança que ela nunca vai ter enquanto fornsubmissa a eles? E pq estas histórias estão cheias de madrastas e irmãs invejosas? Pq as mulheres precisam se odiar e não podem se unir? E a questão da realeza? São sempre nobres, principes, reis, princesas... Nao eh ensinar que a menina deve aprender um monte de funções de dona de casa e ser simplesmente bonita para se casar ai com um nobre? E ai depois ela envelhece e perde tudo pq deixa de ser a única coisa que era valorizada: a beleza. Nem importa se a madrasta sabe magia, bruxaria, filosofia, história, alquimia, ciência... Eh apenas a beleza. Se ela sabe magia, pq se incomoda com a enteada? Ela não poderia tomar o castelo ou o reino inteiro se livrando do marido, tomando a Branca de Neve como aprendiz? Se eu tiver uma filha vou sempre contar as histórias da perspectiva da bruxa para ela, para que ela não tenha fantasias de submissão incondicional ao patriarcado.
eu lembro que quando eu ia na igreja uns anos atrás, uma conhecida minha levou a filha de 2 anos por que estava preocupada por que todas as noites a menina relatava que via um lobo mau no quarto e que ele falava que ia pegar ela. Talvez fosse uma criação do inconsciente? Pois, muitas vezes as mães falam "se não se comportar o lobo mau vai te levar" "se não se comportar a cuca vai te pegar", então seria uma forma do inconsciente colocar pra fora conflitos internos vividos pela criança?
Bom dia, professor. O senhor já leu "Sexo e repressão na sociedade selvagem", de Bronislaw Malinowski? O que acha de sua crítica antropológica à psicnálise? O complexo de Édipo pode, realmente, ser "superado"? (ou já fora, pela própria psicanálise?). Muito obrigado!
Na minha infância, não tinha lobo mau como suporte imaginário não. O monstro era o meu próprio pai que urrava nos meus pesadelos, bem como na vida de vigília. Durante o meu período de latência sexual, eu era perdidamente apaixonado pelas princesas da Disney tais como a Bela - de a Bela e a Fera -, e Ariel - a Pequena Sereia. Muito pequeno, não entendia essa paixão pelas princesas e, como eu ainda não produzia sêmen, passei a amar os vilões da Disney. Ainda bem que encontrei Freud já adulto: e haja análise!!!
O livro que você indica no início, seria esse: "Fadas no Divã: Psicanálise nas Histórias Infantis", Corso e Corso? (O livro do Bettelheim, eu já conheço).
Tio Dunker! Vejo muita gente discutindo nos comentários do youtube sobre Psicanálise não ser uma Ciência ou ser, eu defendo que seja, primeiro porque foi criado um plano de estudo e é um tema totalmente estruturado em cima de um método científico, e são usadas formas de pensamento baseadas em coisas lógicas e científicas, não é um livro de conto de fadas por exemplo, nem como Alice, enfim, meu cérebro age cientificamente para pensar sobre psicanálise, estou com defeito? queria que você falasse um pouco seu ponto de vista sobre isso, muito obrigado. :)
Nos tres porquinhos eu sempre prestava mais atenção nas casas. Ai eu via as imagens do furacão Katrina na TV e dizia "se fosse de alvenaria isso não teria acontecido". E em João e Maria a casa é ainda mais fascinante pq eh de doces. Mas eu n curto a mensagem moral das histórias. Eu sou epicurista, gosto de unir o útil ao agradável. E branca de neve eu sempre me lembro do Rammstein.
Que delícia de episódio! Os contos de fadas renderiam uma bela série aqui no canal!
Adorei tbm.
Excelente ideia!
Sim!
Concordo!
Série Desejo em Cena?
Christian, seria ótimo ver uma série de análises sobre cada conto de fadas, individualmente
Lê.
Leia Bruno Bettelheim
Adorei, Dunker! Trabalho há anos narrando, recontando e estudando narrativas mágicas. Poderia abordar também para nós as interpretações dos junguianos, por favor? Gostaria de ouvir suas ponderações. Muito obrigada! E parabéns pelo seu canal!
Incrivel. Uma série sobre seria do carambaaaa
Dunker, faz um vídeo falando sobre "daddy issues" na perspectiva da psicanálise e como se manifestam nos dias de hoje? Vejo falar muito em músicas, séries, mas não entendo muito bem o que significa. Abraço!
EU TAMBÉM QUEROOOOO
Música de fundo, o álbum da Lana del Rey (Daddy Issues).
O livro citado pelo Dunker, no início do vídeo, dos autores Mario Corso e Diana Corso intitula-se "Fadas no Divã. - Psicanálise nas Histórias Infantis". Maravilhoso livro!
Espetacular essa live. A condessa jogou as luvas no chão, aí, o Dunker jogou a condessa, a carruagem, a bruxa ...e todos os sete anões na minha cabeça👏👏👏🙇
Excelente a analogia dos anões com as fases de desenvolvimento da criança! Obrigada!
Gratidão professor Dunker pela analise e pelas dicas de textos. Eu faço Teatro e estou desenvolvendo um trabalho com histórias infantis , e meu parceiro é muito resistente a certas histórias e mitologia . Minotaurobpor exemplo ele acha um sacrilégio so mundo "encanrado" da criança. Gostaria muito que analisasse outros contos e histórias e até mitologia. Alice no Pais das Maravilhas. Professor assistiu ao filme sobre a vida de Mary Shalley autira de Frankenstein? Uau !!
Caro Professor Dunker maravilhosas estórias infantis narradas de modo brilhante!!!!
Uau! Fiquei até emocionada. Quanta riqueza nessa análise! .
Maravilhoso!!!! Queremos mais análises de contos! Algo TB para o masculino , talvez? Se assim posso dizer ... João Pé de Feijão, o Gato de Botas ... será q se poderia dizer q algo mais da relação com o dinheiro do que com a sexualidade se apresentam neles? Dunker, obrigada por ser tão excelente professor. 🥰
Apoiando os comentários: Seria uma excelente ideia, uma série de vídeos específicos desses contos.
Ouvir o tio Chris antes de dormir é mt bom
Mais vídeos com essa temática! Muito bom e cativante.
Professor. Li o livro do Betelheim faz muito tempo. Pensei ter lido no livro que as crianças não se identificam com animais e por isso as personagens são, na maioria, humanas. Ele faz a diferenciação entre mito, conto de fadas e fábula. No primeiro, o indivíduo é super herói e impossível de ser alacaçado. A fábula é demasiadamente, moralista e, na maioria as personagens são animais. Os contos de fadas não são moralistas e as personagens são cheia de fraquezas e desejos iguais as crianças. Por isso, a identificação imediata com os contos de fadas por parte das crianças. Tenho essas impressões do livro. Mas estou achando muito boa sua interpretação. Diana corso li um livro sobre desenhos e filmes atuais. Ela interpreta Simpsons, de volta para futuro, história sem fim e outras histórias. Muito bom também. Você pode falar sobre mitos através do Joseph Campbell e mircea Eliade? Seria muito bom.
Grande episódio, professor! E concordo com o já dito: daria uma ótima série no canal!
psicanalistas que correm com os lobos hahaha. muito bom, como sempre!!
Nunca mais vou ler um conto com os mesmos olhos ...sabia de algumas coisas, mas Dunker brilha!
Sensacional professor Dunker!todas os contos e histórias vêem a desmistificar o conceito de pais perfeitos que tanto a sociedade venera e honra...
Querido Dunker, gostei da sua versão da psicanálise dos contos de fadas. Quero lembrar que o Fábio Hermann também dedicou um capítulo do livro O Cotidiano da coleção Andaimes do Real. Nesse capítulo os andaimes do real são formados na infância através dos contos de fadas que ajudam a criança a assimilar as regras de relacionamento. Bruno Bethelheim não se suicidou?
Muito bom. Faça um sobre Alice no Pais das Maravilhas.
Up
Também quero!
Professor, se puder, fale sobre a busca de sentido para a vida, obrigado
Amei!! Acabei de descobrir que gostava do Dunga e sempre tive dificuldades em falar sobre meus sentimentos na infância!! Faça sobre outros contos de fada, por favor! João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Bela e a Fera... Obrigada
Maravilhoso! Tema riquíssimo e muito bem explorado (adorei a citação aos queridos daqui, Diana e Mario, e também sobre os papéis da narrativa, do quanto o boicote "protetivo" pode ser perigoso). Ficaria o baile inteiro te ouvindo sobre o assunto, Dunker. Por fim, parabéns pelo look, esse suspensório lenhador/caçador tá um charme, o príncipe que se cuide! Beijo
Que vídeos incrível! Deveria fazer mais sobre esse assunto.
Mas gosto mais da análise do contos de fadas da Marie Luis Von Franz.
Oi, Dunker! Adoraria um "Falando nisso" sobre museologia e psicanálise... Obrigada e adoro o canal :)
Maravilhoso👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Maravilha! Obrigada professor por mais essa contribuição.
Sugestão para um livro: cada capítulo teria um conto de fadas e uma indicação. Em caso de.... morte, nascimento, separação, medo, alegria, raiva,... E como os pais/mães poderiam ler e fazer suas versões para as crianças (e para si mesmos, não é mesmo?)
existe um livro chamado HISTORIAS CURATIVAS PARA COMPORTAMENTOS DESAFIADORES de Susan Perrow
Com certeza um dos melhores vídeos do canal!
Uma série sobre contos de fadas e similares de outras culturas seria top!
Adorei o tema abordado! Gostaria de mais interpretações dos mitos gregos pela chave da psicanálise também. Abraços
Excelente vídeo Christian! Gostaria que você falasse mais sobre os contos de fadas e a psicanálise e também sobre essa fase de transição entre a infância e o adulto.
Dunker, você conhece o ensaio "Histórias que os camponeses contam: o
significado de mamãe ganso", que está no livro "O grande massacre de gatos e outros episódios da história francesa", de Robert Darnton? Nele, você encontra uma análise histórica da construção dos contos de fadas. Há pontos de conexão com sua análise, mas acho que também traz outros elementos que poderiam gerar novas reflexões.
Como sempre... incrível!!!
Gostaria de outros episódios sobre contos de fadas.
Que maravilhoso esse vídeo 🤩👏🏻👏🏻
Ah, professor! Só tenho a agradecer!
Minha mãe quando foi a Cuba quis trazer lembranças pra mim e pros meus irmãos, e espantou ela como alguns dos livros vendidos sobre contos que consideramos infantis estavam em versões mais "crueis", muito interessante associar com esse vídeo, certamente são historias que editoras de lá publicaram sem passar pela criação do conto de fada, esse que professor Dunker diz sobre ter sido criado durante o sec XX, e que temos por aqui
Eu queria muito um vídeo sobre o desenho animado "Alice no País das Maravilhas". Foi um desenho que me acompanhou durante toda a vida e, recentemente, "enxerguei" vários significados na estória, relacionados ao autoconhecimento. Gostaria muito de ouvir sua análise a respeito.
Tmb queria saber um pouco mais sobre Alice . Qnd criança eu tinha medo dessa história e qnd eu conto isso p as pessoas elas acham estranho, mas p mim faz muito sentido achar assustador kkkkk
Dunker, um vídeo sobre Edgar Allan Poe!
Que aula!!! Uau. E gratuita...
Parabéns professor 👏
Que PERFEITO! Por favor, faça uma série sobre os contos, nunca te pedi nada 😍😍😍😍😍😍😍
Excelente reflexão Dunker
Dunker, poderia falar sobre o ato de escrever (narrativas literárias ou diário) na perspectiva da psicanálise?
Diana e Mario Corso arrasaram muito nessa obra
Dunker, obrigada pelo conteúdo, pela manifestação do conhecimento de forma tão -acessível-!
Poderia falar sobre as relações contemporâneas entre Filosofia e Psicanalise?
Abraço!
Sensacional. Fiquei pensando como um dos meus sobrinhos deixa essas sensações bem evidentes.
Eu fiquei arrepiado com a parte em que você fala sobre a função da narrativa. Como professor de literatura, é o tipo de coisa que vivia dizendo para meus alunos. É o tipo de coisa que gosto de partilhar aqui com meus filhos.
Ah, não querendo ser chato, mas já sendo (rs), ébano é um nome genérico para um grupo de árvores de madeira escura, por extensão dá nome a essa qualidade de madeira na marcenaria, por exemplo.
Excelente, sua "conversa" a cada dia é sempre uma excelente aula.
Boa explicação. Esta me ajudando muito no tcc sobre contos de fadas. Esrou fazendo uma análise sobre Cinderela e Branca de Neve .
Show, show, show!!!! Muita coisa para refletir!
Maravilhoso! Essa temática me encanta
Que maravilha!
Nossa, que vídeo incrível! Amo todos mas esse foi demais. Obrigada por nos presentear semanalmente ❤
Professor Dunker, obrigada por mais um vídeo fantástico! Gosto muito dos temas que fascinam crianças e adolescentes. O que será que poderíamos falar do fenômeno do kpop entre jovens brasileiros da perspectiva da psicanálise? Abraços e obrigada sempre!
Espelho, espelho meu...
❤️🌹🙏
Muito legal esta visão, porém gosto mais da Marie Louise Von Franz os livros dela são mais completos e complexos.
Muito bom Christian!
Muito bom!! Professor, por favor, um vídeo sobre a Bipolaridade!! Nunca teve!!
Ler os contos de fadas nunca mais será o mesmo
Simplesmente esplêndido!! Sempre que puder fale mais sobre os contos e os mitos.👏🏻👏🏻
Excelente
Professor vc ficou muito bem de suspensório, poderia ter ficado em pé pra gente ver o look completo.
Ótimo vídeo, professor.
Fantástico !!!!
Muito bom este episódio de Falando Nisso.
Que vídeo maravilhoso! Obrigada pelo conhecimento compartilhado.
Obrigado Professor. Aprendo muito com você
Caraio. Esse homi é um gênio!
Maravilha!
Obrigada pelo conteúdo.
Muito bom!
👏🏽👏🏽👏🏽
Lindo!
Excelente esse vídeo!!!!!
Muito chique!
Demais !
ótima leitura sobre o tema. vários pontos que me fizeram pensar, que não tinha percebido. obrigada
Muuuito obrigada por esse vídeo! ❤
Adorei!!
Oi Oráculo Dunker!
Venho fazer uma sugestão de video aqui para pegar um gancho no tema da infância.
É sobre a historia de criança não poder falar palavrão. Ilustro com a minha e do meu irmão bem mais novo:
Ele tem 7 anos, e sempre me faz pensar sobre o mundo.
Ja sabe todos os palavrões e melhor até que nós, os adultos, eu diria, porque também sabe substitui-los por nomes permitidos, por exemplo, tirados do mundo das frutas:
"Vai pra fruta que te partiu"
"Vai tomar caju"
"Carvalho"
Nesses momentos de jogos verbais, ou simplesmente de conversa, eu não o proíbo de dizer nada, inclusive, me engajo na conversa a partir dos seus termos, numa especie de ausência de responsabilidade e de peso moral de termos, é um lugar intimo, porque de certa forma burlamos as regras conhecidas:
"Criança não pode falar palavrão" Que se estende para:
"Adulto não fala palavrão na frente da criança"
Por outra parte, tem outro lugar, que é aquele em que nós dois moralizamos um ao outro: Eu digo pra ele que ele não pode falar palavrão, e ele faz o mesmo comigo, o que inclusive me faz dizer:
"Você que não pode falar palavrão, eu posso"
E isso é um tremendo gozo de autoridade, sinto que estou desfrutando de uma liberdade totalmente arbitraria, de um poder de mentirinha, porque o que expresso toda vez que digo isso, é na verdade que eu não entendo essa regra, e que a vejo arbitraria.
O que tudo isso me faz pensar é no sentido real que esse senso comum tem. Eu tento atribuir um sentido, mas não consigo encontrar nenhum que seja efetivo e coerente, porque, afinal, não concebo as reais consequências de uma criança falar palavrões sendo que ela já sabe quais são e já os professa mentalmente, de certo. Fora que não duvido nada de que ao menor sinal da ausência da autoridade, ele e os amigos e amigas não explorem a linguagem e façam entre si as próprias perguntas.
Tudo bem que ele me pergunta o significado das "palavras erradas", mas não é como se eu soubesse muito melhor que ele quando eu digo tão naturalmente, em voz alta e baixa, o nome das nossas partes.
Fica sempre numas de "É feio", etc etc. Mas ninguém sabe expressar a teoria dessa pratica.
E acho que a minha pergunta continua sendo essa mesmo:
"Porque criança não pode falar palavrão?"
Maximo profo!
Temos tanto que saber
Simbologia decifra e determina
Livro fundamental
Validissima sua leitura
Adoro o assunto
muito legal
Professor, uma sugestão para o "Desejo em Cena" seria o novo streaming de Cinderela. Há uma introjeção à personagem ao "Eu S/A" e um apelo discursivo da autonomia feminina, de acordo com o feminismo liberal. Interessante pensar essa forma de subjetivação, por um lado, na reprodução do capitalismo neoliberal, por outro, a luta feminista por dentro da institucionalidade e espaços de poder, um paradoxo entre o empoderamento feminino e a resistência ao neoliberalismo.
Que vídeo perfeito!!! Que análise espetacular!!!!
💛💛💛💛
Nunca pedi nada, será que dá para fazer um falando nisso sobre Althusser e a psicanálise?
Dunker querido, por gentileza, poderia abordar a questão: "pq existem, digo, em sua maioria um ódio; ou repulsa; ou "sei lá o q" que os psicólogos tem a respeito dos psicanalistas ( na sua maioria, não na totalidade claro. Pq tanto ódio, será pq???!? Q culpa termos pela escolha que de repente venha afeta Los, haja vista que a psicanálise é LIVRE graças a Freud?!???? Queria sua opinião a respeito . Pq não podemos ter linhas diferentes com muita coisa em comum e aprendendo mutuamente ??? Abraço !!!! Gratíssima!
E o conto Cachinhos Dourados, qual é o final? Pq ela estava perdida, e o.que acontece com ela quando eh pega no único lugar do qual ela conseguiu sentir-se adequada ou se adequar? Era meu conto predileto, passei a infância toda pedindo p meus pais me contarem, e nunca soube do final (talvez eu dormia)... E detalhe, busquei adulta um final e não encontrei na literatura técnica digamos, o seu final, ou um The end e a moral da história, até pq não sei qual foi o final...
Eu só quero saber o final. Se é que um final existe um final.
Aproveitando... Quanto a menina da caixa de fósforo... Que ao contrário do conto das cachinhos dourados tem um The end sem felizes p sempre, como geralmente são os contos da Disney.
Só tem um homem q fica bem de roxo e de suspensório ,Prof. Dunker!!
Seria a função soneca algo que nos impeça de crescer? Comecei escrevendo isso como uma piada e agora estou a pensar seriamente. hahahaha
Professor Christian e equipe agradecimentos mil por poder contemplar o que é feito por aqui!
20:34 - Olha, a Condessa Bathory ai.
Mas o grande problema, de alguns desses contos, como no vídeo a Branca de Neve, eh que a narrativa é uma estrutura patriarcal onde a criança que escuta internaliza papéis de gênero. Todo o arco da Branca de Neve envolve uma disputa com a madrasta (a quebra da sororidade) que a afasta do pai e depois passa por ela aprender as funções ai de "bela recatada do lar" e depois ela é despertada pelo príncipe encantado (sempre essa figura) e substitui o pai com ele em uma relação de submissão.
Ao meu ver isso é muito nocivo, pois faz com que as meninas (e também meninos) internalizem os papéis tradicionais. Porque a Branca de Neve só é salva por um principe? Ela precisa ser salva? Não pode se salvar? Ou não pode se organizar com os anões e assaltar o castelo ou se reconciliar com a madrasta?
E essa figura do principe encantado? Não é uma masculinidade idealizada que as mulheres são ensinadas a buscar e que na verdade não existe? Não será que muitas mulheres não se dubmetem a relacionamentos abusivos e a verdadeiras atrocidades dos maridos por desejarem um homem idealizado que não existe (esse misto de força e gentiliza, esse ideal cavalheiresco que no final apresenta duas características antitéticas: homens "fortes" costumam ibter as coisas a força e homens "gentis" não costumam ser "fortes". Muitas mulheres desejam o homem forte e querem que ele se transformem em um homem gentil, então elas caem naquela fantasia de "mudar o cara" que sempre termina mal). Será que esse tipo de história não reforça esse papel subalterno da mulher, fazendo ela buscar nos homens uma segurança que ela nunca vai ter enquanto fornsubmissa a eles? E pq estas histórias estão cheias de madrastas e irmãs invejosas? Pq as mulheres precisam se odiar e não podem se unir? E a questão da realeza? São sempre nobres, principes, reis, princesas... Nao eh ensinar que a menina deve aprender um monte de funções de dona de casa e ser simplesmente bonita para se casar ai com um nobre? E ai depois ela envelhece e perde tudo pq deixa de ser a única coisa que era valorizada: a beleza. Nem importa se a madrasta sabe magia, bruxaria, filosofia, história, alquimia, ciência... Eh apenas a beleza. Se ela sabe magia, pq se incomoda com a enteada? Ela não poderia tomar o castelo ou o reino inteiro se livrando do marido, tomando a Branca de Neve como aprendiz?
Se eu tiver uma filha vou sempre contar as histórias da perspectiva da bruxa para ela, para que ela não tenha fantasias de submissão incondicional ao patriarcado.
eu lembro que quando eu ia na igreja uns anos atrás, uma conhecida minha levou a filha de 2 anos por que estava preocupada por que todas as noites a menina relatava que via um lobo mau no quarto e que ele falava que ia pegar ela. Talvez fosse uma criação do inconsciente? Pois, muitas vezes as mães falam "se não se comportar o lobo mau vai te levar" "se não se comportar a cuca vai te pegar", então seria uma forma do inconsciente colocar pra fora conflitos internos vividos pela criança?
Bom dia, professor. O senhor já leu "Sexo e repressão na sociedade selvagem", de Bronislaw Malinowski? O que acha de sua crítica antropológica à psicnálise? O complexo de Édipo pode, realmente, ser "superado"? (ou já fora, pela própria psicanálise?). Muito obrigado!
Na minha infância, não tinha lobo mau como suporte imaginário não. O monstro era o meu próprio pai que urrava nos meus pesadelos, bem como na vida de vigília. Durante o meu período de latência sexual, eu era perdidamente apaixonado pelas princesas da Disney tais como a Bela - de a Bela e a Fera -, e Ariel - a Pequena Sereia. Muito pequeno, não entendia essa paixão pelas princesas e, como eu ainda não produzia sêmen, passei a amar os vilões da Disney. Ainda bem que encontrei Freud já adulto: e haja análise!!!
O livro que você indica no início, seria esse: "Fadas no Divã: Psicanálise nas Histórias Infantis", Corso e Corso? (O livro do Bettelheim, eu já conheço).
Tio Dunker!
Vejo muita gente discutindo nos comentários do youtube sobre Psicanálise não ser uma Ciência ou ser, eu defendo que seja, primeiro porque foi criado um plano de estudo e é um tema totalmente estruturado em cima de um método científico, e são usadas formas de pensamento baseadas em coisas lógicas e científicas, não é um livro de conto de fadas por exemplo, nem como Alice, enfim, meu cérebro age cientificamente para pensar sobre psicanálise, estou com defeito? queria que você falasse um pouco seu ponto de vista sobre isso, muito obrigado. :)
Nos tres porquinhos eu sempre prestava mais atenção nas casas. Ai eu via as imagens do furacão Katrina na TV e dizia "se fosse de alvenaria isso não teria acontecido". E em João e Maria a casa é ainda mais fascinante pq eh de doces.
Mas eu n curto a mensagem moral das histórias. Eu sou epicurista, gosto de unir o útil ao agradável.
E branca de neve eu sempre me lembro do Rammstein.