Como é legal revisitar um vídeo "antigo" e ao mesmo tempo novo, porque condidero clássico esse filósofo e o resenha forense nos presenteia trazendo a verdadeira filosofia!!
Não há como negar que as pessoas que estão agora lendo Mário Ferreira são em 90% por indicação de Olavo de Carvalho, negar isso é negar um fato consumado.
Faz um bom tempo que tenho o Mário na lista de autores para ler. Mas você tem razão: é necessário preparo; e, quanto a isto, sei que preciso melhorar. Trabalho hercúleo... Também fico feliz com esse resgaste de obras feito pela É Realizações e tantas outras editoras. Por ora, a minha biblioteca é pequena , mas sei que toda conquista exige paciência.
Eu estou comerçando a preparar o meu caminho para as leituras e a vida intelectual. Adorei os comentários!!!! Em breve irei adiquir minha coleção do Mario Ferreira dos Santos. Ganhou um Inscrito, desejo muito sucesso ao canal!
Estou lendo toda a obra disponível de Mises no momento traduzida, depois toda as obras disponíveis de C.S.Lewis, Chersterton, Mario Ferreira dos Santos, Victor Frankl, São Tomas de Aquino.......... ou seja há leitura pro resto da vida, mas a vida intelectual é assim depois que tu começas não para mais!
Obrigado pelo vídeo de apresentação. Li no Futuro do Pensamento Brasileiro, de Olavo de Carvalho, que Mário é um autor complexíssimo, principalmente em relação à metodologia que estrutura tanto em seus livros, individualmente, quanto numa perspectiva de conjunto que pareceu transparecer depois de anos que Olavo debruçou-se sobre a obra. Além do que, para contrapor a tendência matematizante moderna que a filosofia vem sofrendo, o autor (M.F.S.) constrói sua própria matematização -- talvez aí a complicação maior. Enfim, pelo que percebi, é autor que antes de começar a ler sua obra, terei de ter uma boa compreensão de suas "chaves de leitura" (decadialética originária e em campos, a pentadialética, a etapa noética, ontológica e, finalmente, sua Mathesis Megiste).
Sei que Mário Ferreira foi proudhoniano. Apesar de ainda não ter lido Mário, sou um estudante da obra do Proudhon e gostaria de saber o ponto de vista do Resenha Forense sobre essa relação do Mário com Proudhon, e automaticamente a visão do Mário Ferreira sobre política e economia.
Olá, Daniel. Seja bem-vindo. Obrigado pelo comentário. Eu, particularmente, não conhecia esta ligação dele com Proudhon. Sei que ele tem um curso de Economia (até ouvi alguns trechos no TH-cam). Mas não me espantaria. Há trechos nos quais Mário tece alguns elogios a Marx. Na verdade, só tenho "pé atrás" com Mário na sua relação com Nietzsche, esta sim um tanto nebulosa para minha mente... Mas ainda sei muito pouco. Abração!
Gostei da indicação! Tenho meus sentimentos e apreensões sobre a limitação do conceito de arte e belo. Acredito que grande parte da arte moderna é feita para chocar e surpreender e não necessariamente para atender a um ideal de belo, talvez para evocar uma emoção ( como o belo pretende), da mesma forma que um filme de terror existe para evocar uma emoção ( que nem todos gostam). Tem coisas que NEM deveriam ser chamadas de obras, concordo, mas acho que como forma de expressão do ser, os critérios de beleza não precisam ser arrochados e confinados, por exemplos, às imagens da renascença. Arte pode ser pensada como a personalidade de uma pessoa, cada um tem uma, baseada no contexto em que foi criado e fruto da suas influências, é única. É expressão. É feliz apreciar sem um cerceamento focal. Vou dar um exemplo, meu pai é evangélico e acha temerosa as máscaras tribais, seja oriundas da África ou qualquer continente ou tribo aborígene, baseado no preconceito e na associação daquilo ao ritualismo. Eu acho lindas, independente de onde elas foram usadas, mas a percepção de belo pra ele foi deturpada pela associação. Não vamos longe, mesmo imagens católicas sendo lindamente talhadas como escultura da renascença ele tem aversão e receio. Questão de educação e cultura. O que eu quero dizer é: é bom nos abstermos limitar nossa percepção da arte como algo unidirecional, como meu pai. Sejamos um pouco mais tolerantes. Dou-me a liberdade de comentar minhas ideias por aqui, fazendo este espaço de fórum. Espero não estar incomodando. At.te
Gostei de sua crítica à teoria das incapacidades contida no EPD. De fato, o direito não possui qualquer autonomia acerca da realidade. O direito sem a realidade que lhe dê substrato/densidade nada é, se torna impertinente, insustentável, não há serventia. Grande abraço.
Isso mesmo, Maxwell. Temos que buscar os fundamentos centrais no trato do fenômeno ontológico das incapacidades. E ele não pode (nem deve) ficar restrito às convenções jurídicas. As letras do legislador pintam um mundo de fantasias apesar dos fatos. O texto é uma tentativa de denunciar essa criação artificiosa do Congresso Nacional. E ela não pode prejudicar o real. Mário Ferreira dos Santos é decisivo aqui.
@@resenhaforense A realidade é o ponto de partida do direito. A lei não serve para preservar ideias ou ideologias "in abstrato". A lei objetiva preservar/conservar determinadas situações/estados e ações humanas, e, ainda, rechaçar outras nocivas à vida social. E tudo isso se dá diante de nós, no mundo fenomênico, na realidade. Do contrário, teremos legislações simbólicas que não regulam de fato o mundo real, já que dele não se ocupa. MFS, um estudioso que era da filosofia grega (Sócrates/Platão/Aristóteles), e até antes com os pré-socráticos, em especial Pitágoras, passando pela própria filosofia medieval (Albero Magno, Tomás de Aquino etc), de fato possuía em sua filosofia o desejo e amor pela verdade; portanto, sua vasta obra filosófica possui a realidade, o real, como pressuposto. A sua filosofia concreta é prova disso e já na Tese 1 nos revela: "Alguma coisa há, e o nada absoluto não há ". Abraços. Espero não ter me alongado demais.
Qual livro vc indicaria para quem está começando a ler o Mário Ferreira? O conheci a pouco tempo 😅 Já li alguns artigos e estou procurando uma obra, tenho pensado no livro, a crise da filosofia pois possuo uma pequena noção da filosofia clássica. Ah, parabéns pelo vídeo!!
Mas...se é Belo ou Feio, não interessa, não é ? Michelangello é Belo, e Picasso muitos consideram que não...qual é Arte? Agora sobre se "chegará o dia em que teremos que provar que a grama é verde" ...bem....tem outra bem interessante :"quando os elefantes brigam, quem sofre é a grama". Quem são os elefantes atualmente?
Baita vídeo/conteúdo. E, é verdade: as obras [de arte] de hoje costumo denominar "obras de Marte".
Como é legal revisitar um vídeo "antigo" e ao mesmo tempo novo, porque condidero clássico esse filósofo e o resenha forense nos presenteia trazendo a verdadeira filosofia!!
Não há como negar que as pessoas que estão agora lendo Mário Ferreira são em 90% por indicação de Olavo de Carvalho, negar isso é negar um fato consumado.
É verdade.
@@resenhaforense Grato pela concordância.
Verdade. Estou aqui pela indicação do Olavo
Faz um bom tempo que tenho o Mário na lista de autores para ler. Mas você tem razão: é necessário preparo; e, quanto a isto, sei que preciso melhorar. Trabalho hercúleo... Também fico feliz com esse resgaste de obras feito pela É Realizações e tantas outras editoras. Por ora, a minha biblioteca é pequena , mas sei que toda conquista exige paciência.
A sabedoria das leis eternas é um livro fundamental para entender a filosofia do Mário
Eu estou comerçando a preparar o meu caminho para as leituras e a vida intelectual.
Adorei os comentários!!!!
Em breve irei adiquir minha coleção do Mario Ferreira dos Santos.
Ganhou um Inscrito, desejo muito sucesso ao canal!
Obrigado! Manda brasa!
Fala muiiitoo
Oh. Agora estou preocupado.
@@resenhaforense isto é inveja. Você é ótimo.
O Sr. Mário é/será o grande filósofo brasileiro, que boa parte dos brasileiros não conhece.
Estou lendo toda a obra disponível de Mises no momento traduzida, depois toda as obras disponíveis de C.S.Lewis, Chersterton, Mario Ferreira dos Santos, Victor Frankl, São Tomas de Aquino.......... ou seja há leitura pro resto da vida, mas a vida intelectual é assim depois que tu começas não para mais!
o que eu preciso entender para aplicar a decadialética?
Leia _Filosofia da Crise_ , de autoria dele.
MF é um dos grandes!
E...ansiosa para o seu livro.
Boa sorte! :D
Obrigado pelo vídeo de apresentação. Li no Futuro do Pensamento Brasileiro, de Olavo de Carvalho, que Mário é um autor complexíssimo, principalmente em relação à metodologia que estrutura tanto em seus livros, individualmente, quanto numa perspectiva de conjunto que pareceu transparecer depois de anos que Olavo debruçou-se sobre a obra. Além do que, para contrapor a tendência matematizante moderna que a filosofia vem sofrendo, o autor (M.F.S.) constrói sua própria matematização -- talvez aí a complicação maior. Enfim, pelo que percebi, é autor que antes de começar a ler sua obra, terei de ter uma boa compreensão de suas "chaves de leitura" (decadialética originária e em campos, a pentadialética, a etapa noética, ontológica e, finalmente, sua Mathesis Megiste).
Sei que Mário Ferreira foi proudhoniano. Apesar de ainda não ter lido Mário, sou um estudante da obra do Proudhon e gostaria de saber o ponto de vista do Resenha Forense sobre essa relação do Mário com Proudhon, e automaticamente a visão do Mário Ferreira sobre política e economia.
Olá, Daniel. Seja bem-vindo. Obrigado pelo comentário. Eu, particularmente, não conhecia esta ligação dele com Proudhon. Sei que ele tem um curso de Economia (até ouvi alguns trechos no TH-cam). Mas não me espantaria. Há trechos nos quais Mário tece alguns elogios a Marx. Na verdade, só tenho "pé atrás" com Mário na sua relação com Nietzsche, esta sim um tanto nebulosa para minha mente... Mas ainda sei muito pouco. Abração!
Gostei da indicação!
Tenho meus sentimentos e apreensões sobre a limitação do conceito de arte e belo. Acredito que grande parte da arte moderna é feita para chocar e surpreender e não necessariamente para atender a um ideal de belo, talvez para evocar uma emoção ( como o belo pretende), da mesma forma que um filme de terror existe para evocar uma emoção ( que nem todos gostam). Tem coisas que NEM deveriam ser chamadas de obras, concordo, mas acho que como forma de expressão do ser, os critérios de beleza não precisam ser arrochados e confinados, por exemplos, às imagens da renascença.
Arte pode ser pensada como a personalidade de uma pessoa, cada um tem uma, baseada no contexto em que foi criado e fruto da suas influências, é única. É expressão. É feliz apreciar sem um cerceamento focal. Vou dar um exemplo, meu pai é evangélico e acha temerosa as máscaras tribais, seja oriundas da África ou qualquer continente ou tribo aborígene, baseado no preconceito e na associação daquilo ao ritualismo. Eu acho lindas, independente de onde elas foram usadas, mas a percepção de belo pra ele foi deturpada pela associação. Não vamos longe, mesmo imagens católicas sendo lindamente talhadas como escultura da renascença ele tem aversão e receio. Questão de educação e cultura. O que eu quero dizer é: é bom nos abstermos limitar nossa percepção da arte como algo unidirecional, como meu pai. Sejamos um pouco mais tolerantes.
Dou-me a liberdade de comentar minhas ideias por aqui, fazendo este espaço de fórum. Espero não estar incomodando.
At.te
Gostei de sua crítica à teoria das incapacidades contida no EPD. De fato, o direito não possui qualquer autonomia acerca da realidade. O direito sem a realidade que lhe dê substrato/densidade nada é, se torna impertinente, insustentável, não há serventia. Grande abraço.
Isso mesmo, Maxwell. Temos que buscar os fundamentos centrais no trato do fenômeno ontológico das incapacidades. E ele não pode (nem deve) ficar restrito às convenções jurídicas. As letras do legislador pintam um mundo de fantasias apesar dos fatos. O texto é uma tentativa de denunciar essa criação artificiosa do Congresso Nacional. E ela não pode prejudicar o real. Mário Ferreira dos Santos é decisivo aqui.
@@resenhaforense A realidade é o ponto de partida do direito. A lei não serve para preservar ideias ou ideologias "in abstrato". A lei objetiva preservar/conservar determinadas situações/estados e ações humanas, e, ainda, rechaçar outras nocivas à vida social. E tudo isso se dá diante de nós, no mundo fenomênico, na realidade. Do contrário, teremos legislações simbólicas que não regulam de fato o mundo real, já que dele não se ocupa.
MFS, um estudioso que era da filosofia grega (Sócrates/Platão/Aristóteles), e até antes com os pré-socráticos, em especial Pitágoras, passando pela própria filosofia medieval (Albero Magno, Tomás de Aquino etc), de fato possuía em sua filosofia o desejo e amor pela verdade; portanto, sua vasta obra filosófica possui a realidade, o real, como pressuposto. A sua filosofia concreta é prova disso e já na Tese 1 nos revela: "Alguma coisa há, e o nada absoluto não há ".
Abraços. Espero não ter me alongado demais.
Excelente! Nunca li a Filosofia Concreta... É um que falta na estante!
Qual livro vc indicaria para quem está começando a ler o Mário Ferreira?
O conheci a pouco tempo 😅
Já li alguns artigos e estou procurando uma obra, tenho pensado no livro, a crise da filosofia pois possuo uma pequena noção da filosofia clássica.
Ah, parabéns pelo vídeo!!
Mas...se é Belo ou Feio, não interessa, não é ? Michelangello é Belo, e Picasso muitos consideram que não...qual é Arte? Agora sobre se "chegará o dia em que teremos que provar que a grama é verde" ...bem....tem outra bem interessante :"quando os elefantes brigam, quem sofre é a grama". Quem são os elefantes atualmente?
Vai falar do Olavo? Haha
Um dia...