Adorei esse vídeo, ele me fez começar a refletir porque gosto de certas narrativas e não de outras. No momento, estou lendo A Educação Sentimental de Flaubert e achando muito chato. Cheguei a pensar que foi porque não gostei do protagonista, ainda que já entendendo que isso não seria motivo suficiente. Ainda esse ano li Sargento Getúlio de João Ubaldo Ribeiro, outro livro com protagonista execrável - neste caso, um homem violento, machista, preconceituoso. Tem quem goste deste personagem rs, mas eu mesmo não gostando dele, fui captada pelo livro e torci para que ele alcançasse seu objetivo (cada vez mais impossível). O Sargento Getúlio de uma hora para outra encontra-se numa situação muito desfavorável, com a qual ele tem que lidar fazendo uso de seu intelecto limitado - o que dificulta ainda mais suas tomadas de decisão, além do que todo esse contexto o leva a passar por um processo de autoconhecimento (na medida do possível). Logo, a narrativa tem vários pontos interessantes no final das contas. O mesmo não acontece com Frédéric Moreau de A Educação Sentimental. Narra-se apenas a vida sem sentido daqueles burgueses (parece que estamos lendo a revista Caras), e mesmo agora no final do livro quando inicia-se a Revolução de 1848 na França, a história movimenta-se levemente, mas não o suficiente para tomar vida. Frédéric é um personagem cujas "aventuras" não cativam de forma alguma, e termino por não me importar com qual fim ele terá, pois é tudo por demais entediante. Bem, estou me referindo aqui a questões de gosto e não propriamente à questões técnicas ou do valor literário de cada obra.
Excelente vídeo, parabéns pela qualidade!
Muito obrigado! 😁
Ótimo vídeo!!
Obrigado 😃
Ótimo vídeo.
Obrigado!
Parabéns, peregrino!
Ótimo trabalho..
Fraterno abraço!
Muito obrigado, meu caro!
Adorei esse vídeo, ele me fez começar a refletir porque gosto de certas narrativas e não de outras.
No momento, estou lendo A Educação Sentimental de Flaubert e achando muito chato. Cheguei a pensar que foi porque não gostei do protagonista, ainda que já entendendo que isso não seria motivo suficiente.
Ainda esse ano li Sargento Getúlio de João Ubaldo Ribeiro, outro livro com protagonista execrável - neste caso, um homem violento, machista, preconceituoso. Tem quem goste deste personagem rs, mas eu mesmo não gostando dele, fui captada pelo livro e torci para que ele alcançasse seu objetivo (cada vez mais impossível). O Sargento Getúlio de uma hora para outra encontra-se numa situação muito desfavorável, com a qual ele tem que lidar fazendo uso de seu intelecto limitado - o que dificulta ainda mais suas tomadas de decisão, além do que todo esse contexto o leva a passar por um processo de autoconhecimento (na medida do possível). Logo, a narrativa tem vários pontos interessantes no final das contas.
O mesmo não acontece com Frédéric Moreau de A Educação Sentimental. Narra-se apenas a vida sem sentido daqueles burgueses (parece que estamos lendo a revista Caras), e mesmo agora no final do livro quando inicia-se a Revolução de 1848 na França, a história movimenta-se levemente, mas não o suficiente para tomar vida. Frédéric é um personagem cujas "aventuras" não cativam de forma alguma, e termino por não me importar com qual fim ele terá, pois é tudo por demais entediante.
Bem, estou me referindo aqui a questões de gosto e não propriamente à questões técnicas ou do valor literário de cada obra.
🧙⭐ Escola de Bruxaria Grimório de Atlântida 🧝