Revolução de Afetos | "Quem perde quando os homens não choram?" - com André Alves e Lucas Liedke
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- เผยแพร่เมื่อ 9 ก.พ. 2025
- O que é ser homem? Como ser humano quando o mundo exige que você seja inquebrantável?
Neste episódio, Gabi Leite e Nana Queiroz conversam com os pesquisadores e psicanalistas Lucas Liedke e André Alves, e investigam o que é ser homem neste mundo que cobra invulnerabilidade e perfomance, e se tem um caminho para que os homens façam as pazes com seus sentimentos em busca de masculinidades libertadoras e saudáveis.
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Eu não gosto de frases como "Todo homem é um estuprador em potencial" pq acredito que não melhoram o debate e não traz os homens para combater a cultura do estupro, cria muros e não pontes.
São tantas as questões que quero comentar que vou apenas listar, sem mencionar o nome das apresentadoras e dos psicanalistas. Entre colchetes, vou inserir perguntas ou comentários, baseados em minha história, de uma mulher (branca), que, em meados de 1970, foi fazer mestrado e doutorado nos EUA.
Tenho uns 30 comentários sobre esse vídeo (que vou tentar enviar para o Avaaz). Para começar, vou falar um pouco sobre mim e sobre um ponto fundamental sobre a cultura brasileira machista, em comparação com a cultura americana. Sou uma mulher (branca). Em meados de 1970, fui fazer mestrado e doutorado nos EUA. Depois de um pouco mais de oito anos, já casada, voltei para o Brasil, o que mais me chamou a atenção aqui foram o “lugar” da mulher brasileira e o machismo, já cristalizado, nos homens brasileiros (que são, até hoje, pelo menos 90% diferentes dos homens americanos dos anos 70!).
Já naquela época, lá, os homens já se posicionavam em defesa das mulheres (como o ator Alan Alda, grande ativista em prol das mulheres), além de vários artistas, como Helen Hunt e Paul Reiser, da série premiada “Mad About You”, que mostra um retrato real de um casal americano, em seu dia a dia, interagindo, de igual para igual; ou seja, o ponto de vista feminino já estava nas telas, mostrando sua assertividade e o respeito merecido. Isso, neste país, ainda não vi até hoje!
Nas telas brasileiras, o que se vê, de um lado, ainda é o estereótipo da mulher, ou seja, ela, a partir do ponto de vista dele (como ele a vê, ou como ele acha que ela deve ser). No outro extremo, vê-se mulheres reproduzindo comportamentos masculinos (batendo e agredindo outras pessoas, usando termos vulgares etc.), como se feminismo significasse “ser igual aos homens”. Somos diferentes, ainda bem: podemos expressar emoções, gerar e cuidar de crianças maravilhosas (além de sermos fisicamente muito diferentes deles etc.). (Um parêntese: o feminismo, em suas raízes, cobra, da sociedade e dos governos, algo que ainda não existe: mesmos direitos civis, políticos e sociais (apesar das promessas contínuas de políticos em alavancar a participação das mulheres nos ministérios, principalmente no Ministério da Justiça, e na Câmara e no Senado).
O que mais falta na nossa cultura resume-se numa palavra: RESPEITO (algo super frágil aqui, e mais frágil ainda quando pensamos no respeito às mulheres). Neste país, o respeito costuma existir entre as famílias (talvez apenas em uma porcentagem muito pequena, pois as meninas são constantemente desrespeitadas até pelo pai e, muitas vezes, até pela mãe, que, infelizmente e sem a menor noção, absorveu o machismo desde que era bebê). Existe também entre os amigos, principalmente entre os homens (“de homem para homem”), pois a nossa cultura tem o hábito perverso de nos jogar, a nós, mulheres, umas contra as outras). Existindo RESPEITO, a maioria dos problemas (nos relacionamentos e nas várias esferas da sociedade, entre nós, brasileiras e brasileiros) deixa de existir, milagrosamente!
Eu vi meu chorar ,que eu me lembre, qdo eu
tinha 6 ou 7 anos. Ele era bem forte exigente com os filhos,mas muito
amoroso,brincalhão,desenhava lia ,cinema, nos poucos momentos de folga.Ajudava em casa em todos trabalhos.Éramos 5 irmãos . Dois meninos e 3 meninas.
Acho que a gente não precisa deixar de pensar no homem e na mulher "clássicos" (e não sistêmicos/culturais diga-se de passagem), pq isso ajuda a gente a entender a natureza das energias, mas saber que existe ali um terceiro elemento, do "espirito", ou da consciência, que é diverso... E plural, como os rapazes citaram. É a evolução desse elemento que combina ambas as energias yin yang (pra não ser sexista) que todos nós temos dentro da gente, segundo a maior parte dos estudos da psicologia. Acho que pensar nesses formatos mais primitivos nos ajudam a entender melhor nossas origens e, inclusive, nos ajudam a aprimorar o "terceiro aspecto", que na minha opinião, é o caminho da evolução. Não precisamos ter medo deles, mas acolhe-los, ambos, sem nenhum preconceito e exclusão, dentro da gente.
Minha nossa...será que não somos nós humanos que complicamos tudo? E se a questão pontual for o desequilíbrio? Por acaso a humanidade pode homogeneizar os gêneros, assim como todas as demais coisas existentes? Isto seria satisfatório? De onde vem isto e pra onde estamos indo? Será que somos nós que definimos, a despeito da natureza, os papéis? Temos o poder de modelar nossa essência e transmuta-la de acordo com a conveniência ou necessidade social?
Existem seres humanos que nascem femininos e masculinos, por natureza? Eles são a maioria? Existem desequilíbrios energéticos que interferem na forma como a essência se manifesta? A essência humana é transmutavel?
@@carolinaoliveiracortez3948 Acho que sim... E acredito que temos o poder de modelar nossa "essência" sim, mas o ideal é que façamos isso de acordo com nossos desejos e vontades e não de acordo com as conveniências sociais
Muito bom! Devido tudo o que passei com homens por sempre confiar ao invés de apostar, tinha a ideia de que homem algum prestava no mundo! Mas na realidade não é assim pois ainda existem homens bons e vídeos de profissionais como esses tem me ajudado a rever todos os meus conceitos. Hoje tenho até vontade de me relacionar de novo 😊
Ótimas reflexões! Poderiam colocar na descrição dos vídeo a indicação dos livros, vídeos e podcast?
Esse episódio de hoje foi excelente:os psicanalistas demostraram um conhecimento profundo sobre a temática proposta!
Gente, reflexões excelentes e necessárias! 👋👋👋👋
Que papo + necessário e sensacional gente!! Amando d+ as conversas de vocês, Valeu Avaaz🥰
Por que você pensa que o fato de ser negro faz diferença na expressão da sensibilidade? Aqui na minha família nós somos oito filhos, uma avó e uma tia, uma mãe de criação e uma senhora cozinheira desde jovem. Temos as seguintes raças: negro verdadeiro (não mulato), mulata, cafuza, moreno árabe (libanês), moreno misto de moreno libanês e branco, índias, morenas médias, morenos claros, branca. Como somos de origem amazônica e portuguesa, temos a característica de não demonstrar emoções de tristeza e de medo. Atualmente, quando os índios estão sofrendo não por desobediência mas por sadismo, é bom você ficar sabendo que, quando se lamenta de ser mulata, os índios meus irmãos JAMAIS se lamentam de ser índios.
Quando digo que vivi em relacionamento abusivo por 29 anos as pessoas riem !
Meu trabalho da faculdade e sobre violência doméstica mais ninguém acredita que um homem pode sofrer.
E dizem você é um otário!!!!
Fiquei preso a relação pentecostal por 30 anos como musico
Não gosto dessa coisa de raça
BOM
Gosto muito desse podcast. Fala de assuntos profundos com leveza. Parabéns ao Lucas e André... apaixonante. Abraços
Eu acho que a gente pode amar UM homem sem amar OS HOMENS. ELE eh uma pessoa especial, que a gente ama, admira, respeita e que ama, admira e respeita a gente.
Boa reflexão.
Os valoes nobres são guia na discussão.
O filme é excelente uma poderosa reflexão
Esses são os conceitos que têm gerado conflitos e desconstroem o emocional do homem. Nós mulheres temos que mudar esses velhos conceitos, e conduzir seus filhos com uma realidade atual. Chorar é um direito do ser humano, Deus não criou o homem sem glândulas lacrimais.
nossa, que interessante, essa mulher "branca", na minha terra pantaneira é uma "mulher indígena"...mas jamais branca
Minha leitura social do fenótipo da Nana é PARDA, branca ela não me parece.
Sei não em Nana, tu branca? Eu não te vejo branca... Tens uma carinha de índia, carinha de gente mestiça do Brasil. Por que branca?
Bla bla bla