Você entende que essa abordagem seria complementar à TCC tradicional? O primeiro enfoque seria descobrir quais problemas não são reais, são distorções cognitivas. O segundo, seria resolver os problemas reais. E o terceiro, aceitar e lidar melhor com os problemas que não se podem eliminar.
Quando se enxerga a ACT apenas como uma abordagem complementar à TCC tradicional, é importante destacar que a ACT é, na verdade, uma terapia completa e independente. Embora compartilhe alguns princípios com a TCC, como o foco em comportamentos e o impacto de pensamentos e emoções, a ACT se distingue por não ter como objetivo mudar ou reestruturar o conteúdo dos pensamentos, mas sim mudar a forma como a pessoa se relaciona com eles. Enquanto a TCC busca modificar pensamentos distorcidos para alterar comportamentos e emoções, a ACT ensina o cliente a aceitar seus pensamentos e sentimentos, sem tentar controlá-los ou mudá-los diretamente. Em vez disso, a ACT promove o desenvolvimento de flexibilidade psicológica, permitindo que a pessoa viva de acordo com seus valores, mesmo diante de emoções e pensamentos difíceis. Isso significa que a ACT tem uma abordagem única e abrangente, capaz de proporcionar resultados profundos e duradouros sem depender de outras terapias. Além disso, seu foco na aceitação e no engajamento com o momento presente, através de práticas como mindfulness, coloca a ACT em uma posição que vai além de apenas tratar sintomas; ela ajuda a construir uma vida significativa, o que a torna uma terapia solo eficaz e com aplicações amplas, sendo apropriada para uma variedade de condições e contextos, sem a necessidade de ser vista apenas como um complemento à TCC.
@@sdeferreira Mas se a proposta for sempre aceitar as cognições, e não mudá-las, a terapia fica incompleta. A opção de corrigir e mudar, quando possível, é a mais útil. Não concorda?
@@falapsicologo321 A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) não propõe que a pessoa simplesmente aceite tudo sem questionar ou mudar. O foco principal da ACT é promover a flexibilidade psicológica, o que significa ajudar o indivíduo a lidar de maneira mais eficaz com seus pensamentos e emoções. Não se trata de aceitar passivamente, mas sim de reconhecer os pensamentos e sentimentos sem lutar contra eles, para que a pessoa possa agir de acordo com os valores que são importantes para ela. A aceitação é uma ferramenta para lidar com experiências difíceis, mas não impede a mudança. Pelo contrário, quando a pessoa deixa de lutar contra seus pensamentos, ela pode se concentrar em ações concretas e significativas, que promovem transformação na vida. Portanto, a ACT não fica incompleta por não focar diretamente em mudar as cognições, mas sim em como nos relacionamos com elas para vivermos de forma mais plena.
Me parece que muitas dessas variações de terapia não passam de nova roupagem terminológica, novo ponto de vista, mas que repetem ações já descritas em outras abordagens com outros termos. Nesse caso dado como exemplo, que diferença tem para fazer reestruturação cognitiva com questionamento de pensamentos?
Essa é uma observação comum e válida. Muitas abordagens terapêuticas compartilham princípios e técnicas semelhantes, mas aplicadas com focos diferentes. No caso da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e da reestruturação cognitiva, ambas lidam com a relação que o indivíduo tem com seus pensamentos, mas o ponto central e a forma de intervenção variam significativamente. A reestruturação cognitiva, presente na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), envolve questionar ativamente os pensamentos disfuncionais e substituí-los por outros mais adaptativos e realistas. A ideia é que mudando o conteúdo do pensamento, se altera a emoção e o comportamento. É uma abordagem que busca a correção de distorções cognitivas. Já na ACT, o foco não está em modificar o conteúdo do pensamento, mas em mudar a relação da pessoa com ele. Em vez de questionar a veracidade do pensamento, a ACT promove o distanciamento, por meio de técnicas como a defusão cognitiva, onde a pessoa aprende a observar seus pensamentos sem se identificar ou ser controlada por eles. O objetivo não é mudar o pensamento em si, mas reduzir seu impacto e influência, ajudando a pessoa a agir de forma mais alinhada com seus valores, mesmo na presença de pensamentos difíceis. Portanto, a diferença chave é que, enquanto a TCC foca na alteração do conteúdo dos pensamentos, a ACT foca na aceitação deles e na mudança de como a pessoa responde a esses pensamentos, sem necessariamente alterá-los.
Acabo de assistir. Muito bom. Já prático a ACT, e sua fala veio ao encontro dos resultados e conjecturas que tenho coletado em clínica. Continuarei acompanhando!
Boa noite.
Você entende que essa abordagem seria complementar à TCC tradicional? O primeiro enfoque seria descobrir quais problemas não são reais, são distorções cognitivas. O segundo, seria resolver os problemas reais. E o terceiro, aceitar e lidar melhor com os problemas que não se podem eliminar.
Quando se enxerga a ACT apenas como uma abordagem complementar à TCC tradicional, é importante destacar que a ACT é, na verdade, uma terapia completa e independente. Embora compartilhe alguns princípios com a TCC, como o foco em comportamentos e o impacto de pensamentos e emoções, a ACT se distingue por não ter como objetivo mudar ou reestruturar o conteúdo dos pensamentos, mas sim mudar a forma como a pessoa se relaciona com eles.
Enquanto a TCC busca modificar pensamentos distorcidos para alterar comportamentos e emoções, a ACT ensina o cliente a aceitar seus pensamentos e sentimentos, sem tentar controlá-los ou mudá-los diretamente. Em vez disso, a ACT promove o desenvolvimento de flexibilidade psicológica, permitindo que a pessoa viva de acordo com seus valores, mesmo diante de emoções e pensamentos difíceis.
Isso significa que a ACT tem uma abordagem única e abrangente, capaz de proporcionar resultados profundos e duradouros sem depender de outras terapias. Além disso, seu foco na aceitação e no engajamento com o momento presente, através de práticas como mindfulness, coloca a ACT em uma posição que vai além de apenas tratar sintomas; ela ajuda a construir uma vida significativa, o que a torna uma terapia solo eficaz e com aplicações amplas, sendo apropriada para uma variedade de condições e contextos, sem a necessidade de ser vista apenas como um complemento à TCC.
@@sdeferreira Mas se a proposta for sempre aceitar as cognições, e não mudá-las, a terapia fica incompleta. A opção de corrigir e mudar, quando possível, é a mais útil. Não concorda?
@@falapsicologo321 A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) não propõe que a pessoa simplesmente aceite tudo sem questionar ou mudar. O foco principal da ACT é promover a flexibilidade psicológica, o que significa ajudar o indivíduo a lidar de maneira mais eficaz com seus pensamentos e emoções. Não se trata de aceitar passivamente, mas sim de reconhecer os pensamentos e sentimentos sem lutar contra eles, para que a pessoa possa agir de acordo com os valores que são importantes para ela. A aceitação é uma ferramenta para lidar com experiências difíceis, mas não impede a mudança. Pelo contrário, quando a pessoa deixa de lutar contra seus pensamentos, ela pode se concentrar em ações concretas e significativas, que promovem transformação na vida. Portanto, a ACT não fica incompleta por não focar diretamente em mudar as cognições, mas sim em como nos relacionamos com elas para vivermos de forma mais plena.
Me parece que muitas dessas variações de terapia não passam de nova roupagem terminológica, novo ponto de vista, mas que repetem ações já descritas em outras abordagens com outros termos. Nesse caso dado como exemplo, que diferença tem para fazer reestruturação cognitiva com questionamento de pensamentos?
Essa é uma observação comum e válida. Muitas abordagens terapêuticas compartilham princípios e técnicas semelhantes, mas aplicadas com focos diferentes. No caso da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e da reestruturação cognitiva, ambas lidam com a relação que o indivíduo tem com seus pensamentos, mas o ponto central e a forma de intervenção variam significativamente.
A reestruturação cognitiva, presente na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), envolve questionar ativamente os pensamentos disfuncionais e substituí-los por outros mais adaptativos e realistas. A ideia é que mudando o conteúdo do pensamento, se altera a emoção e o comportamento. É uma abordagem que busca a correção de distorções cognitivas.
Já na ACT, o foco não está em modificar o conteúdo do pensamento, mas em mudar a relação da pessoa com ele. Em vez de questionar a veracidade do pensamento, a ACT promove o distanciamento, por meio de técnicas como a defusão cognitiva, onde a pessoa aprende a observar seus pensamentos sem se identificar ou ser controlada por eles. O objetivo não é mudar o pensamento em si, mas reduzir seu impacto e influência, ajudando a pessoa a agir de forma mais alinhada com seus valores, mesmo na presença de pensamentos difíceis.
Portanto, a diferença chave é que, enquanto a TCC foca na alteração do conteúdo dos pensamentos, a ACT foca na aceitação deles e na mudança de como a pessoa responde a esses pensamentos, sem necessariamente alterá-los.
Acabo de assistir.
Muito bom.
Já prático a ACT, e sua fala veio ao encontro dos resultados e conjecturas que tenho coletado em clínica.
Continuarei acompanhando!
Que bacana! Obrigada por compartilhar.
Angela Lobo. Rio de Janeiro
Bom dia!!! Que maravilha esse vídeo!!
Tuneco Mangaze de Moçambique
Boa noite estou vendo agora hipnoterapeuta psicanalista Curitiba PR
Excelente aula
Boa noite
Boa Noite!
Poderia abrir para venda o caderno, precisooo de pelo menos uns 2 kkkkk
Muito obrigada pela aula. Qual o nome do artigo de 2022 que você falou? Qual o nome da pesquisa
Onde está o link para o workshop dia 10/06?
Quero fazer este Workshop! Onde está o link?
bit.ly/4dXiPxR
Primeira vez
Como entrar no grupo? Não tem link para o workshop
bit.ly/4dXiPxR
Qual o link do encontro do dia 10/07?
bit.ly/4dXiPxR
Como entrar no grupo do whatsapp?
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para indicaçoes: indique.buzz/workshopprimerassessoesact