Fascinante, mesmo, JMTavares, concordo, o vosso esforço resulta numa bela análise. Gostei muito, aprecio sobremaneira este trabalho, feito aliás com muita alma e genialidade. Quanto caminho!...Obrigada. Abraços.
E quer também dizer que a separação dos poderes estava já, técnicamente feita desde o tempo do Marquês de Pombal, aliás como a separação dos bens pessoais do rei e o Erário Régio?
Olá. Ouvi... num programa de rádio... que já nãome lembro qual, que a 1ª república "caiu" à conta do aumento das rendas das casas para a classe média... Será possivel confirmar isso?
Concordo em parte, mas as reformas pombalinas, na minha opinião, foram , se calhar mais influentes na sociedade portuguesa do que a constituição de 1822!
Boa tarde Antes de mais, sendo um apaixonado pela história, agradeço o vosso trabalho. No caso específico deste vídeo, não posso deixar de comentar que, embora o seu conteúdo seja politicamente isento, o mesmo não posso afirmar sobre o seu título: Na minha opinião, a aprovação da constituição de 1822 não foi o “O dia em que o Portugal moderno foi fundado”, mas “O dia em que um sonho chamado Portugal foi traído”. O século 19 foi um período de enorme desenvolvimento técnico e económico. A solução do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves foi uma última oportunidade do Reino para regressar e manter-se como uma entidade relevante a nível internacional. Tivemos momentos chave na nossa história onde, perdemos oportunidade de, sobre a égide do nosso Rei Português, nos tornar-nos a 1ª Nação mundial. - A morte do Príncipe D. Afonso num estúpido acidente de cavalo; - A morte do Príncipe D. Miguel da Paz no reinado seguinte; - A morte de D. Sebastião; - A derrota da invencível armada; - E a revolução de 1820. Os dois primeiros momentos, forma infortúnios da vida. O terceiro e quarto momento, resultaram de impreparação militar somada a fervores religiosos irracionais. O quarto momento, foi Alta Traição - invés da gloria, condenamos à morte Portugal. Os elementos do sinédrio, cuja toponímia das ruas das nossas cidades tanto homenageiam, não foram heróis, mas sim os mais abjectos traidores à Pátria que existiram ao longo da nossa história colectiva de 767 anos de nação viva (5 de Outubro de 1143 a 5 de Outubro de 1910). Com uma amargura imensa no meu ser, sou obrigo a constatar que pedaço de terra onde nasci, já não é Portugal, mas uma espécie de zombie putrefacto, que só ainda não acabou de apodrecer, porque potências externas nos tratam como uma curiosidade, dando-nos consecutivas transfusões de sangue, que se esvaem pelas feridas auto-infligidas na nossa carcaça, pelo faca que designamos como república. Os “heróis” do sinédrio, não representaram inteligência nacional da altura, mas sim uma visão mesquinha, redutora, enfunada nos seus pequenos interesses locais e imediatos, que os levaram a destruir a possibilidade de um Portugal ultra continental, apenas pela fome da ascensão social burguesa. Embora D. João IV, pouco mais partilha-se com o grande D. João II que o nome e resquícios genéticos, ele e seus conselheiros tiveram a inteligência suficiente para compreender a realidade: - Se fosse necessário manter o território continental europeu Português (pequeno torrão cercado pelo Mar inglês e por Espanha), num estatuto de protectorado inglês durante umas décadas, para, em troca, conseguir segurar sobre a Coroa nacional um território com dimensões e recursos continentais, esse seria o caminho patriótico e Realista a seguir. Acredito, baseado em factos da história imperial do Brasil independente no reinado de D. Pedro II, que ter-nos-íamos agigantado novamente para uma dimensão inclusivamente superior a 1509, recuperando a força para nos impormos perante os nosso rivais e falsos aliados, retomando Ipso facto, a gestão da nossa parcela Europeia sobre o controlo total do nosso Rei Absoluto. Graças à revolução francesa, somada à fraqueza moral dos nossos “heróis” jacobinos de imitação, enquanto os nosso rivais cresciam em poder, nós desperdiçávamos toda a primeira metade do século 19. Em cinquenta anos, estivemos 11 anos de guerra (1808-1814; 1822-1824; 1832-1834; 1846-1847) isso sem contar com as muitas escaramuças nos interregnos. Fomos invadidos e violentados nas profundezas do nosso ser pelos franceses, que nem os túmulos reais de D. Pedro e D. Inês respeitaram, numa invasão que só possível pelo estado enfraquecido que Portugal se encontrava na altura - recorde-se que D. João V rivalizava em riqueza com o Luís XIV, não muitas décadas antes. Empurramos os portugueses do Brasil para uma guerra de irmãos atlânticos, porque a “inteligência” jacobina e maçónica do torrão, do alto da sua arrogância, exigia a sua subserviência. O sonho do Reino Unido foi destruído, o que restava de um passado glorioso, desvanecido novamente no nevoeiro, enquanto a Inglaterra e Holanda (território que também era nosso na altura do D. Filipe II), continuaram a se agigantar. Andamos em quezílias internas sangrentas atrozes - irmão a queimar irmão. Graças em muito boa parte à constituição de 1822, do sonho de uma Nação ultra continental, com condições naturais para se tornar primus inter pares, fomos condenados à insignificância, estado cujas consequências viriam a matar Portugal, e a condenar-nos a nós, descendentes dos nossos gloriosos antepassados, a ter de viver neste estado de servidão a potências estrangeiras, a este estado de podridão. Condenamos igualmente os irmãos brasileiros, angolanos, e outros a viver em regimes republicanos do tipo corruptolândia, onde apenas uma pequena elite detém o poder económico no bolso direito, e político no bolso esquerdo, e a opção dos povos é escolher o melhor entre ladrões. Condenou inclusivamente a própria Europa a um estado de subserviência perante o Império Norte-Americano, sem visão suficiente para entender que o futuro está na Asia, e consequentemente, condenando a nossa matriz civilizacional aos livros de história. Num Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, a agressão de 1890 do “aliado” inglês de então 504 anos, e consequente aplicação do golpe fatal à Nação de 1 de Fevereiro de 1908, não teriam ocorrido. Essa é a minha firme convicção. Se o Imperador D. Pedro II, senhor apenas do Brasil (e da 2ª armada mundial na altura), teve força para fazer recuar a Inglaterra victoriana no seu pináculo de poder, um Imperador Luso-Brasileiro, senhor do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves de Aquém e Além Mar, senhor da Pérsia e da Conquista, seria certamente incomparavelmente mais poderoso, e capaz de impedir esses nossos “aliados” de amputarem a meio o nosso território africano. Hoje talvez fossemos uma confederação de nações, unificadas sobre uma mesma coroa, sobre o olhar plácido e benevolente de um Imperador, fiel independente da balança. Os Portugueses, Brasileiros, Angolanos, Moçambicanos, etc., viveriam em países ricos e civilizados, em que os poderosos seriam obrigados a curvar-se perante o seu Rei e em benefício do colectivo. O sonho de D. João II teria sido cumprido…
Uma excelente aula da História de Portugal.
Fascinante, mesmo, JMTavares, concordo, o vosso esforço resulta numa bela análise. Gostei muito, aprecio sobremaneira este trabalho, feito aliás com muita alma e genialidade. Quanto caminho!...Obrigada. Abraços.
Então quer dizer que quem começou a introduzir na legislação portuguesa o princípio da igualdade de todos perante a lei foi o Marquês de Pombal?
E quer também dizer que a separação dos poderes estava já, técnicamente feita desde o tempo do Marquês de Pombal, aliás como a separação dos bens pessoais do rei e o Erário Régio?
….muito bom
Olá. Ouvi... num programa de rádio... que já nãome lembro qual, que a 1ª república "caiu" à conta do aumento das rendas das casas para a classe média... Será possivel confirmar isso?
Concordo em parte, mas as reformas pombalinas, na minha opinião, foram , se calhar mais influentes na sociedade portuguesa do que a constituição de 1822!
Boa tarde
Antes de mais, sendo um apaixonado pela história, agradeço o vosso trabalho. No caso específico deste vídeo, não posso deixar de comentar que, embora o seu conteúdo seja politicamente isento, o mesmo não posso afirmar sobre o seu título: Na minha opinião, a aprovação da constituição de 1822 não foi o “O dia em que o Portugal moderno foi fundado”, mas “O dia em que um sonho chamado Portugal foi traído”.
O século 19 foi um período de enorme desenvolvimento técnico e económico. A solução do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves foi uma última oportunidade do Reino para regressar e manter-se como uma entidade relevante a nível internacional.
Tivemos momentos chave na nossa história onde, perdemos oportunidade de, sobre a égide do nosso Rei Português, nos tornar-nos a 1ª Nação mundial.
- A morte do Príncipe D. Afonso num estúpido acidente de cavalo;
- A morte do Príncipe D. Miguel da Paz no reinado seguinte;
- A morte de D. Sebastião;
- A derrota da invencível armada;
- E a revolução de 1820.
Os dois primeiros momentos, forma infortúnios da vida. O terceiro e quarto momento, resultaram de impreparação militar somada a fervores religiosos irracionais.
O quarto momento, foi Alta Traição - invés da gloria, condenamos à morte Portugal.
Os elementos do sinédrio, cuja toponímia das ruas das nossas cidades tanto homenageiam, não foram heróis, mas sim os mais abjectos traidores à Pátria que existiram ao longo da nossa história colectiva de 767 anos de nação viva (5 de Outubro de 1143 a 5 de Outubro de 1910).
Com uma amargura imensa no meu ser, sou obrigo a constatar que pedaço de terra onde nasci, já não é Portugal, mas uma espécie de zombie putrefacto, que só ainda não acabou de apodrecer, porque potências externas nos tratam como uma curiosidade, dando-nos consecutivas transfusões de sangue, que se esvaem pelas feridas auto-infligidas na nossa carcaça, pelo faca que designamos como república.
Os “heróis” do sinédrio, não representaram inteligência nacional da altura, mas sim uma visão mesquinha, redutora, enfunada nos seus pequenos interesses locais e imediatos, que os levaram a destruir a possibilidade de um Portugal ultra continental, apenas pela fome da ascensão social burguesa.
Embora D. João IV, pouco mais partilha-se com o grande D. João II que o nome e resquícios genéticos, ele e seus conselheiros tiveram a inteligência suficiente para compreender a realidade:
- Se fosse necessário manter o território continental europeu Português (pequeno torrão cercado pelo Mar inglês e por Espanha), num estatuto de protectorado inglês durante umas décadas, para, em troca, conseguir segurar sobre a Coroa nacional um território com dimensões e recursos continentais, esse seria o caminho patriótico e Realista a seguir.
Acredito, baseado em factos da história imperial do Brasil independente no reinado de D. Pedro II, que ter-nos-íamos agigantado novamente para uma dimensão inclusivamente superior a 1509, recuperando a força para nos impormos perante os nosso rivais e falsos aliados, retomando Ipso facto, a gestão da nossa parcela Europeia sobre o controlo total do nosso Rei Absoluto.
Graças à revolução francesa, somada à fraqueza moral dos nossos “heróis” jacobinos de imitação, enquanto os nosso rivais cresciam em poder, nós desperdiçávamos toda a primeira metade do século 19.
Em cinquenta anos, estivemos 11 anos de guerra (1808-1814; 1822-1824; 1832-1834; 1846-1847) isso sem contar com as muitas escaramuças nos interregnos.
Fomos invadidos e violentados nas profundezas do nosso ser pelos franceses, que nem os túmulos reais de D. Pedro e D. Inês respeitaram, numa invasão que só possível pelo estado enfraquecido que Portugal se encontrava na altura - recorde-se que D. João V rivalizava em riqueza com o Luís XIV, não muitas décadas antes.
Empurramos os portugueses do Brasil para uma guerra de irmãos atlânticos, porque a “inteligência” jacobina e maçónica do torrão, do alto da sua arrogância, exigia a sua subserviência.
O sonho do Reino Unido foi destruído, o que restava de um passado glorioso, desvanecido novamente no nevoeiro, enquanto a Inglaterra e Holanda (território que também era nosso na altura do D. Filipe II), continuaram a se agigantar.
Andamos em quezílias internas sangrentas atrozes - irmão a queimar irmão.
Graças em muito boa parte à constituição de 1822, do sonho de uma Nação ultra continental, com condições naturais para se tornar primus inter pares, fomos condenados à insignificância, estado cujas consequências viriam a matar Portugal, e a condenar-nos a nós, descendentes dos nossos gloriosos antepassados, a ter de viver neste estado de servidão a potências estrangeiras, a este estado de podridão. Condenamos igualmente os irmãos brasileiros, angolanos, e outros a viver em regimes republicanos do tipo corruptolândia, onde apenas uma pequena elite detém o poder económico no bolso direito, e político no bolso esquerdo, e a opção dos povos é escolher o melhor entre ladrões.
Condenou inclusivamente a própria Europa a um estado de subserviência perante o Império Norte-Americano, sem visão suficiente para entender que o futuro está na Asia, e consequentemente, condenando a nossa matriz civilizacional aos livros de história.
Num Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, a agressão de 1890 do “aliado” inglês de então 504 anos, e consequente aplicação do golpe fatal à Nação de 1 de Fevereiro de 1908, não teriam ocorrido. Essa é a minha firme convicção.
Se o Imperador D. Pedro II, senhor apenas do Brasil (e da 2ª armada mundial na altura), teve força para fazer recuar a Inglaterra victoriana no seu pináculo de poder, um Imperador Luso-Brasileiro, senhor do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves de Aquém e Além Mar, senhor da Pérsia e da Conquista, seria certamente incomparavelmente mais poderoso, e capaz de impedir esses nossos “aliados” de amputarem a meio o nosso território africano.
Hoje talvez fossemos uma confederação de nações, unificadas sobre uma mesma coroa, sobre o olhar plácido e benevolente de um Imperador, fiel independente da balança.
Os Portugueses, Brasileiros, Angolanos, Moçambicanos, etc., viveriam em países ricos e civilizados, em que os poderosos seriam obrigados a curvar-se perante o seu Rei e em benefício do colectivo.
O sonho de D. João II teria sido cumprido…
Muito maçador!
então não vejas