~Eu acho um insulto a humanidade. O cara perdeu o pai. Tanto faz se entraram na casa pedindo com licença ou dando bom dia ou berrando. Ele perdeu o pai e nem pode enterrar.
O entrevistado concordou com a pergunta - porque não foi uma pergunta foi uma opinião. Além disso, é uma opinião que está em discussão como o próprio título do corte informa
A delicadeza, inteligência e grandeza do Marcelo ao lidar com uma pergunta tão tacanha. Se a ideia era abrir a discussão foi feita de um modo muito agressivo, relativizando o sofrimento do outro.
Tbm achei. Não tem necessidade de criticar o fato do filme ser um recorte da dor da família burguesa que sofreu na ditadura militar, sendo que o Marcelo escreveu em homenagem a luta pessoal que a família, e PRINCIPALMENTE a mãe dele, tiveram que enfrentar. A pergunta do cara foi muito tendenciosa e tentou diminuir como se a dor deles tivesse sendo exaltada e das pessoas negras da época tivesse sido calada de propósito no filme.
O livro fala sobre a perseguição que a família do Marcelo sofreu durante a Ditadura, e em especial o pai dele. Tirar conclusões a partir do filme como "só tinha repressão na Zona Sul do RJ" é de uma tosquice tremenda. E nem falo do Tom Farias, mas sim de gente que parece ter o prazer de diminuir ou relativizar a dor do outro
A crítica serve pra avançar. Abre espaço pra novas produções e outros olhares. O filme realmente não mostra esse outro lado, como da empregada da casa, por exemplo. Faz parte receber críticas, e não ficar aqui julgando se pode ou não ser feita... cada um sente a dor de um jeito. Aí não pode falar nada?!
หลายเดือนก่อน +34
Sim, meu avô era do sindicato de trabalhadores rurais no interior de Pernambuco e teve que fugir quando estourou o golpe.. então a repressão não tinha limites de localidade ou classe social, mas sim contra quem se mobilizava nas lutas
@@icarocorrea2474 não tem nada haver com a questão identitária e sim com pessoas que assistem um vídeo sobre receita de bolo de coco e diz que não gosta de coco
Como entrevistador o papel dele é provocar. Ele faz a crítica para dar ao Marcelo a oportunidade de desmontar ela. Ele sabe que não é papel do Marcelo trazer a perspectiva dos negros e perifericos sobre o período da ditadura porque o Marcelo não é negro e periferico. Ele quer que o Marcelo diga isso: que existe esse terreno a ser explorado ainda. E deixar o Marcelo defender o porque o livro dele ainda merece ser lido apesar de ser sobre uma família burguesa. O que o Marcelo defendeu bem: é importante ter o exemplo de uma família burguesa que não foi acomodada nem conivente com o regime quando muitas foram. Debate é feito assim. Tem que tocar nos pontos sensíveis não pode ser uma roda de puxa sacos falando que é tudo perfeito e não há nada a ser posto em questão
O filme é sobre a família dele e sobre o que ocorreu com ela na ditadura. É um fragmento de um período de 20 anos. Seria interessante um filme sobre a classe mais pobre? Sobre a empregada deles? Pra onde ela foi? Como viveu? Seria, muito. Mas uma coisa não exclui a outra.
@@gustavotxaiEu ia dizer isso.A grande maioria dos cineastas brasileiros só fazem filmes sobre miséria e a ditadura.Por isso que a grande maioria das pessoas não assistem filmes brasileiros.É muito chato😂
@@PauloJunior-hm5yx O que mais tem é filme brasileiro de comédia. E filme de Ditadura é chato pra quem é ignor$nte e dá as costas pra história, aí resulta nesse catatal de gente da Direita que ñ vê, ñ se informa e até alguns dizem que a Ditadura ñ existiu, outros que ñ negam apóiam esse período horroroso, pq ñ veem, ñ procuram saber, por isso fica negando o que existiu, se existiu tem que mostrar e essa história do filme é real, portanto, mais ainda tem que mostrar. Vai ficar mostrando a vida inteira um mundo da Alice daqui que ñ é verdade ñ dá! Tem que mostrar esse período horrendo e vergonhoso da nossa história pra ñ ser esquecido, agora quem ñ tem empatia pelos outros e fica debochando, jamais entenderá.
@@gustavotxai O propósito do filme é só focado na família do cara, praticamente biográgico, nada a ver mostrar a história da empregada do cara e da Ditadura, ñ cabe no tema e no tempo do filme. O filme é focado e propositalmente feito para contar a história do Rubens Paiva e sua família, nada a ver.
@@dicasdetecnologiaemkt exatamente. Eu acho importante que haja filmes para falar de todos os lados, mas vejo que as pessoas que estão criticando esse lado, não estão criticando o filme, mas a forma como o sistema é. É importante saber diferenciar essas duas coisas. Falar que não se fazem filmes por outra perspectiva não é uma crítica ao filme, mas vejo pessoas usando esse fato pra criticar o filme, mas não é sobre o filme.
Era só o moço ter pensado por dois segundos que ele veria que essa pergunta não deveria ser feita ao Marcelo. Puts, o Marcelo escreveu sobre o momento mais traumático da vida dele. O filme não é sobre a história da ditadura e sim como uma repressão política afetou uma família, que teve que conviver com a dor de perder um ente tão querido de forma tão nebulosa e desumana. Dizer que o relato teria ficado mais interessante se incluísse outras histórias (que um Marcelo de oito anos nem teria como saber) é de uma insensibilidade imensa. Dava para ter feito uma pergunta no viés da falta de representatividade sem ter sido tão sem noção.
ele provocou e teve uma resposta sóbria, esclarecedora e educada, querer desqualificar quem fez a pergunta não muda o fato que o desenrolar foi leve, ele inclusive concordou e a intenção poderia ser justamente ouvir uma resposta a uma questão que estava repercutindo nas redes sociais
Tenho achado persecutório certo posicionamento de uma parte do campo progressista que se sente incomodada por não se ver representada no filme e tentando desesperadamente desqualificá-lo por ter sido uma história vivida por uma família de classe média, como se a violência e a dor das pessoas desse estrato da sociedade fossem menos legítimas que a da população mais humilde e de pele preta que, sim, sofre violência (tortura, assassinato, violação de direitos) todo santo dia. Aí você termina vendo coisas patéticas e grotescas, como as perguntas e falas do entrevistador.
Eu não vi a pergunta do entrevistador como sendo grotesca, na vdd acho que foi uma abertura para o Marcelo Rubens Paiva se posicionar sobre a luta racial, algo que ele nao pode fazer no livro pois como ele responde foi baseado na história da mãe dele, mas que ele sendo ativista sabia de várias referências e pode trazer elas à luz. Boa parte das perguntas são alinhadas nos bastidores antes do programa, acho que pode até ter sido o caso desta pergunta.
Cara, assim, eu concordo contigo e também não acho tal comportamento inteligente. No entanto, eu não acho a pergunta "ridícula" nem outros adjetivos negativos. Foi uma pergunta. Podemos entender dessa forma também... Apenas uma pergunta. E o amigo respondeu bem. Pronto.
Já era tempo de pessoas que extrapolam o bom senso receberem uma resposta polida assim. Um filme é sempre um recorte, um ponto de vista, ainda mais esse inspirado no livro de uma família, de uma mãe que criou 5 filhos em circunstâncias adversas. A nossa realidade, bem como a nossa memória histórica e social é repleta de fatos. E o cineasta escolheu um! Não dá para entender determinadas pessoas que só querem hypar com críticas! O filme trata temas sensíveis com uma beleza, sutileza e tanta verdade ...de vez em quando seria bom só apreciar uma obra desse porte!
Que comentário tosco A problematização é para expandir as nuances que permeiam o assunto Ninguém tá diminuindo a história da família Paiva, a discussão é sobre como o recorte dos filmes pode contribuir para a perpetuação de uma memória histórica que não dá conta da totalidade
Como é difícil as pessoas entenderem que o filme foi um recorte da família dele. E como citado há várias outras histórias que podem ser escritas, contadas e fimadas. Mania de rebaixar o filme sem entender contexto e história.
Marcelo Rubens Paiva foi mto educado. Eu jamais teria essa paciência. Responderia: "Todo filme é um recorte. O objetivo era falar de uma história pessoal da minha família. É um drama, não um documentário. É um filme, não uma Tese de Doutorado. Se tu quer colocar várias histórias da ditadura em um filme, faz vc."
Obrigada pela idéia do filme. Por seu testemunho de vida. Toda obra que faz pensar merece respeito. Esse filme veio em boa hora. Tá mais que na hora de começarmos a pensar e fazer memória. Vi e gostei do filme.
JÁ não bastou mais de 50 anos abduzirem a mente dos jovens nas escolas e universidades? Filme clichê com o único objetivo em d 9 m o n i z a r a "ditadura."
Essa pergunta é miserável. Além do mais, se fosse pra contar a história dos marginalizados, oprimidos e demais populações em situação de vulnerabilidade, não seria o Marcelo Rubens Paiva o autor e muito menos o Walter Salles diretor da adaptação. Ou será que prefeririam o Marcelo falando sobre algo que não lhe pertence?
Seu irmão, João Moreira Salles, tem um documentário chamado "Notícias de uma guerra particular" trata-se da violência urbana e confronto entre a polícia e o tráfico nas favelas cariocas. No CINEMA Brasileiro, o que não falta é branco e intelectual fazendo livro e filme sobre negros, indígenas e marginalizados.
Marcelo Paiva.... EU TE AMO!❤❤❤❤ Eu estava na Unicamp, como estudante, e logo você escreveu: FELIZ ANO VELHO. Livro que lí, em um dia na época. De lá prá cá, fã total. Parabéns por sua carreira profissional brilhante e meu carinho forever!❤
A pergunta dura mais de 2 minutos. Isto é recorrente no Roda Viva, quem pergunta disserta uma tese, quer brilhar mais que o entrevistado. Ótimo Marcelo, respostas objetivas.
Quem entrevista não deveria retirar o protagonismo do convidado. Esse cidadão se perdeu no próprio discurso ativista. Marcelo mostra total conhecimento sobre o momento histórico que viveu.
Quando o Marcelo começou a comentar de forma POSITIVA, valorosa, das 3 grandes organizações da luta armada de RESISTÊNCIA À DITADURA que foram lideradas por negros ou mestiços, a apresentadora Vera DIREITÃO Magalhães já ficou impaciente, tentando se meter na resposta, e tentando, claramente, dar logo fim a resposta do Marcelo ou mudar o rumo da resposta. Marcelo continuou a responder, mas a resposta tomou outro rumo mesmo.
Meu Deus que pergunta é essa!? O filme é sobre a família dele! Qualquer pessoa que assistiu "Ainda estou aqui" consegue entender nos primeiros 10 minutos que se trata antes de tudo de um drama familiar. Foi com a família Paiva. Poderia ser com qualquer família, rica ou pobre, negra ou branca, religiosa ou ateia, pois qualquer um que fica no meio do caminho de um regime autoritário é atropelado por ele. Além disso, todo filme mostra um recorte da realidade.
A impressão que eu tenho é que nos movimentos de esquerda não há acolhimento, somente apontamentos. É uma coisa doentia! Há sempre um de prontidão para fazer ressalvas e deslegimitizar o outro em seu discurso e em sua vivência em prol de um suposta "totalidade" ideal que abranja a todos, sem abrangir ninguém. Existe o macro, existe a totalidade, mas também existe a individualidade que se trata de vivências particulares que devem ser consideradas também.
O FILME É BASEADO NA HISTÓRIA DA FAMÍLIA PAIVA DA MÃE EUNICE DA VIDA DO ESCRITOR. Q DEPUTADO RUBENS PAIVA ATÉ HJ ESTÁ "DESAPARECIDO"💁🏼♀️🇧🇷 NÃO É SOBRE A DITADURA É SOBRE UMA MULHER QUE SOTERRADA PELAS CIRCUNSTÂNCIAS TERRÍVEIS CRIADAS PELO REGIME TOTALITÁRIO OUSOU SEGUIR EM FRENTE COMO UM LEGADO UMA ELEGIA À VIDA DO MARIDO DOS FILHOS DE TDS OS Q FORAM E Q FICARAM.🌷📚
Ah tá... não é sobre a "ditadura" é sobre uma mulher soterrada pelas "circunstâncias terríveis pelo regime totalitário"... e eu que pensei que era sobre "circunstâncias da ditadura" que uma mulher "soterrada" pelo "regime totalitário." Mas não é sobre a ditadura 😂😂😂😂😂😂
Nossa, que insistência. O cara escreve um livro pessoal, sobre a família dele e querem cobrar dele as histórias não contadas da ditadura? Muito bizarro. Queriam que ele escrevesse um guerra e paz da ditadura, com vários núcleos e várias análises sobre o período?
No atuam momento em que vive o Brasil, com tantas desavenças de polarização, acho bem desnecessário esse filme. Essa história da ditadura tem dois lados e mortes também ocorrem dos dois lados.
O entrevistador faz uma pergunta que tem seu interesse, mas é meio sem noção. Pois quem entende cinema é narrativa sabe que dificilmente caberia tudo isso ali. O filme é um fragmento mesmo de uma realidade muito maior. Mas que dá pra sssociar com outras coisas.
O entrevistador fez um monólogo para realizar uma pergunta tão simplória, com uma resposta tão óbvia. Acredito que ele queria um documentário ao invés de um filme. Se isso não é para auto-promoção junto ao grupo ofendido a camisa certamente é.
Pessoal do Roda Viva, coisa importante sobre como está escrito o título do vídeo: responde a críticas (sem crase) ou responde às criticas (com crase, porém no plural). Trata-se da TV Cultura, portanto o mínimo que se espera é um bom português.
Poderiam ter abordado mais o trabalho politico do pais dele, o pai como político e a mãe como advogada que defendeu quilombolas e indígenas, como ele mesmo disse, dito isso filme excelente.
o filme é um recorte da produção. Tem ainda os minutos extras que formarão uma série no Globo Play. Mas a parte do trabalho do Rubens Paiva...não se esqueça que ele tava aposentado politicamente, ele era um excelente engenheiro com boas obras em SP e RJ. O trabalho como político não teria como encaixar nesse recorte da vida da família. Provavelmente o papel da Eunice como advogada das causas indigenas e quillombolas talvez possa ser mais representado na série.
Uma sacanagem o que fazem com a TV Cultura, uma emissora que teria um baita potencial de ser uma grande transmissora estatal, colocando um programa desse, comandado por alguém como Vera Magalhães, pra um jornalista fazer uma pergunta dessas, assim inimaginável.
O problema de toda essa cena é o entrevistador querer afirmar de forma indireta que o sofrimento da família do convidado jamais vai se igualar ao dele por ele ser um homem preto e que o filme deveria ter contado essa história. Só que a história é sobre a Eunice Paiva.
Que pergunta bizarra. Será que o entrevistador achava que a obra se tratava de um documentário sobre a ditadura? Palmas para o Marcelo que foi muito elegante e paciente na resposta
Admirável a elegância e inteligência da resposta de Marcelo Rubens Paiva sobre uma visão completamente persecutória á classe média e branca. Se o entrevistado fosse negro e pobre, a história do livro é do filme seria sobre a família de negros e pobre, mas é simplesmente a história de sua vida, trágica. Orgulho de uma mãe BRANCA E DE CLASSE MÉDIA como Eunice Paiva! Criou 5 filhos sozinha após o desaparecimento do esposo, tendo tantas lutas e dificuldades como qualquer outra pessoa com pele de outra cor ou pior condição social...Trata-se de preconceito inverso...
Porra, o filme é justamente um recorte deste período e a partir da vida desta família e tendo como personagem a mãe do cara... Isto reduz a obra, reduz a relevância do que foi abordado? E denuncia o principal: os crimes da ditadura! Abrindo sim, pra quem não conhece ou faz de conta, abordagem ampla pros crimes da farda. Marcelo, pra variar, muito feliz na sua resposta.
Não reduz, mas levanta uma ótima discussão sobre quem pode ou não ter sua história contada. Quem tem acesso ao contar e qual visão essa história contada carrega. Acho a critica relevante
"há apenas um recorte da realidade" Toda obra vai tratar de um recorte. Nem um documentário, por mais abrangente que seja consegue dar conta de todos os promernores de uma época, ainda mais uma conturbada como foi a ditadura militar brasileira. Essa pergunta foi estúpida e constrangedora.
Sem sombra de dúvidas a trajetória do entrevistador Tom Farias é reconhecidamente louvável. Contudo ele ultrapassa o viés do filme em vários sentidos com sua pergunta. Primeiro: ele parece querer que o filme dê conta de todas as mazelas da sociedade criadas pela Ditadura, o que inviabilizaria qualquer roteiro de filme ou livro. Em segundo: ele "discrimina" o recorte Zona Sul do RJ porque não atingiria a maior das mazelas que é o negro de periferia, se esquecendo através de sua visão de classe que não é mazela pouca uma classe média debandada atualmente para os valores da direita neste país de forma totalmente alienada de um passado sombrio. Em terceiro: ele parece exigir que um relato autobiográfico baseado numa mescla de obras literárias de 1982 e 2015 tivesse se transformado em um grande filme documentário de filosofia e sociologia política onde as pautas desses últimos anos fossem amplamente abordadas e aprofundadas. Como alguém que inclusive já contribuiu com dados pra roteiros cinematográficos, Tom deveria saber reconhecer o valor e a necessidade do recorte do filme, apesar de não estar ele posicionado exatamente nos problemas sociais que ele julga mais relevantes.
Mas que pergunta ABSOLUTAMENTE SEM NOÇÃO desse Jornalista Tom Farias?! Militou Totalmente Errado, PQP! CINEMA É RECORTE! E sim um filme não abordaria todos os aspectos de todos os aspectos sociais. Ainda bem que o Marcelo soube responder com classe esse ABSOLUTAMENTE SEM NOCAO!
Não há por que ficar colocando brancos contra negros e vice-versa, quando há narrativa realmente não é essa. O tom do jornalista infelizmente foi por esse viés, simplista e persecutório fora do contexto! O racismo é algo real e que deve ser combatido veementemente, porém Isso não quer dizer que toda e qq ação apresentada deva ser entendida como: brancos contra negros!
É isso, o pai dele foi assassinado e ele deveria ficar quietinho, não escrever livro nenhum, não deveria haver filme nenhum, porque senão vai chatear a militância.
Resposta educadíssima a uma pergunta honesta. Grande postura tanto do Marcelo quanto do jornalista que não fizeram a entrevista para lacrar muito nas redes sociais. O filme é um óbvio recorte. É um relato biográfico de uma família de classe média alta do Rio de Janeiro. Parte da esquerda pós-moderna fez birra porque esperam ter seus desejos atendidos não importa como. Que a obra sirva de influência para outros filmes, livros, documentários etc abordando famílias periféricas na época da ditadura.
o problema é que no brasil se faz poucos filmes sobre o assunto. Existem centenas de filmes sobre segunda guerra e cada um aborda um tema específico diferente, não excluindo o outro
Pensei o mesmo. E esse filme não tem a pretensão de encerrar o tema da ditadura. Precisamos falar mais sobre a ditadura... De forma geral e tbm com todos os seus recortes.
Pergunta sem noção! Horrível!!!! Cara tá reclamando? Escreva ele e faça um filme sobre os menos favorecidos. Parabéns Marcelo pelo seu trabalho. Ainda não assisti mas estou ansiosa pra ver.
A fala dele foi um "cala boca" classudo para quem quis invalidar a história (pessoal da família dele) o inimigo do povo é o estado! Isso ainda não mudou ❤
O filme não se propõe a ser um documentário sobre a ditadura no Brasil. Mas pra uma massa de gente ignorante e ressentida, não se ver representada em uma história desvaloriza a história!! Quando na verdade deveria desvalorizar a massa que critica, pois, mostra sua incapacidade de exercitar empatia e reconhecer o outro e sua dor.
Conseguem entender que a história não sobre o Brasil, sobre o povo ou sobre a Ditadura? É sobre o que aconteceu a família do escritor do livro? Que aconteceu no Brasil, que passou 90% no período da ditadura? Parabéns, Marcelo a sua entrevista é incrível..
A crítica de Tom Farias parece mais um recalque, compreensível. Ele deveria escrever um livro a respeito das injustiças, covardias que os negros sofrem, até hoje. Marcelo, no livro, quis e conseguiu homenagear a querida, corajosa e carinhosa mãe EUNICE PAIVA. Ponto final .
É tipo alguém perguntar ao Franz Kafka: “Por que você não escreveu um livro sobre um cara transformado num grilo, num percevejo e em outros além de uma barata? Por que só a barata?” Pessoal perdeu a noção das coisas mesmo…
Excelente resposta do Marcelo à pergunta preconceituosa feita sobre se a família fosse negra … intenção do entrevistador é um desrespeito ao entrevistado que, claro, respondeu à altura. O programa deveria ter mais cuidado com a seleção de entrevistadores para isto não voltar a acontecer…
É relevante falar sobre o povo negro na época da ditadura, mas tem q fazer um filme com essa temática. O filme é sobre a senhora Paiva, que nada tem a ver com a temática negra, até pq a mãe de Paiva não era negra. Nem sempre as pautas requeridas vão caber nos filmes
No meu livro sobre Honestino Monteiro Guimarães, Paixão de Honestino, em suas 400 páginas, registro, de passagem, muitas histórias. Ainda estou aqui, de Walter Salles, conta uma história específica, dos efeitos de um desaparecimento político sobre a mulher e a família do desaparecido. Há centenas de histórias e dezenas de livros e filmes (como Cabra Marcado para morrer, de Eduardo Coutinho; Batismo de sangue, de Helvécio Ratton; Zuzu Angel, de Sergio Rezende; Marighella, de Isa Grinspun Ferraz; Marighella, de Wagner Moura; Lamarca, de Sergio Rezende; Zé, de Rafael Conde; 15 filhos, de Maria Oliveira e Marta Nehring; Repare bem, de Maria Medeiros e existem muitos outros). Está sendo produzido Meu amigo Gui, de Aurélio Michiles, sobre Honestino Guimarães. Falar de todas as histórias em um único filme de duas horas seria impossível. Fazer um filme sobre uma dessas histórias é dar uma contribuição importante à construção da memória e da verdade sobre a ditadura de 1964-1985 no Brasil.
Foi extremamente educado e generoso, reformulando uma pergunta sem sentido e descabida (deu pra sentir ocmal estar gerado, tanto que dava pra ver pelas reacoes da Vera). Podia ter passado sem essa.
Dizer que a família do Marcelo foi bem tratada porque era branca, é de uma crueldade ímpar. Porque o pai dele foi torturado e assassinado do mesmo jeito, a mãe e a irmã sofreram tortura psicológica, sendo que a mãe ficou presa vários dias. Eles passaram muito tempo esperando a volta do Rubens. O Gilberto Gil que era negro, mas famoso, saiu ileso. Dependia de vários fatores, e até de sorte.
Gostaria de perguntar ao entrevistador se ele não acha que seria estranho se num filme biográfico sobre Eunice Paiva ou mesmo no livro que o filho dela escreveu, contasse sobre um recorte da história que não faz parte do círculo de vida deles?
Uma lástima demandar de um livro de memória abordagens ou perspectivas cabíveis a livros de história. O empobrecimento da pauta racial nos trouxe a isso.
A pergunta não é besta, não é desonesta, não é insensível. O jornalista pegou o recorte da obra do Marcelo Paiva e abriu debate para um contexto geral. Nos comentários fica escancarado que muita gente não aceita o debate sobre questões identitárias no Brasil.
Isso dos militares jogaram pebolim com ele, tendo em vista a tensão do momento, me pareceu mais uma pressão psicológica deles na Eunice. Era como se eles dissessem que não estavam nem aí pro marido dela... Tem muito de tensão psicológica, eu acho...
Todo mundo nos comentários aqui se doendo de uma pergunta super normal, válida e respeitosa e que nem o próprio entrevistado entendeu como ofensiva. Inclusive concordou com o entrevistador. Eu hein.
Que o entrevistador me perdoe, mas, ao que parece, ele não assistiu ao filme, que é baseado no livro que retrata a realidade vivida por uma determinada família de brancos da zona sul do Rio. A realidade vivida por pretos e pobres naquele período não foi abordada simplesmente porque esse não era o perfil da tal família. Vejo aí um exemplo de extrapolação da militância.
Me lembrei daquele esquete em que um jornalista egocentrico fala pro entrevistado: " Estamos aqui com Fulano, que vai nos falar sobre sua vida e seus pensamentos. Fulano, o que voce acha sobre mim???"😁😁😁😁
A galera ta vendo o video com o audio deligado nao é possível. O cara concorda com TODAS AS CRÍTICAS feitas pelo chavoso e pelas pessoas negras que morreram sem palco, sem julgamento e sem perguntas. Ele fala que o filme é sobre a família dele,mas o problema é muito maior e afetou gente, afetou muita gente nas periferias e ninguem da bola pra isso
@@GuilherminaAraujodesousa exato, que todos sejam ouvidos e suas visões sejam um acrescimo. Relevante a critica do chavoso, olha a repercussão que gerou em 2 semanas.
Fantástico essa entrevista do roda viva, excelente programa, que pena que atual juventude só gosto de batidão, não buscam mais a defesa de seus direitos,deixa os políticos fazer gato e sapato do dinheiro público,veja a votação da PEC ,todo projeto que favorecia ao povo ficou de fora os partidos da extrema direita ,que se diz democratas votaram contra, e que se dane os pobres e classe média.
É impossível contar a história da época da ditadura em 1 filme apenas. Marcelo Rubens Paiva escreveu a parte histórica da sua família. É óbvio que é um recorte, parte do todo.
Uma vez perguntei no curso da Dança, graduação na UFRGS, pq não tinha professores negros, já que a dança no nosso país é essencialmente negra e indígena. A professora branca me respondeu exatamente isso que o Rubens falou. Pq não tem.
A VERDADE DÓI. QUEM CRITICA SABE QUE FOI REAL, E , POR SABER QUE É MONSTRUOSO, TEM VERGONHA DE QUE QUEM IGNORAVA O SAIBA. E A MELHOR DEFESA É O ATAQUE.
Ótima pergunta, extremamente relevante e provocativa! Falta capacidade de interpretação das pessoas para entender que não se trata de uma pergunta mal feita, e sim, de uma reflexão sobre como a maioria das pessoas só conseguem se comover com as atrocidades da ditadura quando isso acontece com uma família branca. A ditadura para os negros não acabou, e o que é mais lamentável, é que quem está criticando a pergunta do jornalista são pessoas brancas!
É muito bom ver um entrevistado dando uma aula em cima de uma pergunta mal feita, ou mal intencionada
@@Andre-nm4mi Achei uma pergunta inteligente, bem feita, educada e respeitosa. Permitindo também respostas, esclarecimentos inteligentes e educadas.
@@marciliomb7306
A pergunta é bem construída e feita de forma respeitosa, mas não é inteligente.
Exatamente, definiu perfeitamente.
~Eu acho um insulto a humanidade. O cara perdeu o pai. Tanto faz se entraram na casa pedindo com licença ou dando bom dia ou berrando. Ele perdeu o pai e nem pode enterrar.
Exato.
O entrevistado concordou com a pergunta - porque não foi uma pergunta foi uma opinião. Além disso, é uma opinião que está em discussão como o próprio título do corte informa
A delicadeza, inteligência e grandeza do Marcelo ao lidar com uma pergunta tão tacanha. Se a ideia era abrir a discussão foi feita de um modo muito agressivo, relativizando o sofrimento do outro.
que tacanha o quê, ele até disse que concordou haha
Tbm achei. Não tem necessidade de criticar o fato do filme ser um recorte da dor da família burguesa que sofreu na ditadura militar, sendo que o Marcelo escreveu em homenagem a luta pessoal que a família, e PRINCIPALMENTE a mãe dele, tiveram que enfrentar. A pergunta do cara foi muito tendenciosa e tentou diminuir como se a dor deles tivesse sendo exaltada e das pessoas negras da época tivesse sido calada de propósito no filme.
O livro fala sobre a perseguição que a família do Marcelo sofreu durante a Ditadura, e em especial o pai dele. Tirar conclusões a partir do filme como "só tinha repressão na Zona Sul do RJ" é de uma tosquice tremenda. E nem falo do Tom Farias, mas sim de gente que parece ter o prazer de diminuir ou relativizar a dor do outro
Nem me fale!
A luta identitária está fazendo mal pras esquerdas.
A crítica serve pra avançar. Abre espaço pra novas produções e outros olhares. O filme realmente não mostra esse outro lado, como da empregada da casa, por exemplo. Faz parte receber críticas, e não ficar aqui julgando se pode ou não ser feita... cada um sente a dor de um jeito. Aí não pode falar nada?!
Sim, meu avô era do sindicato de trabalhadores rurais no interior de Pernambuco e teve que fugir quando estourou o golpe.. então a repressão não tinha limites de localidade ou classe social, mas sim contra quem se mobilizava nas lutas
@@icarocorrea2474 não tem nada haver com a questão identitária e sim com pessoas que assistem um vídeo sobre receita de bolo de coco e diz que não gosta de coco
A pergunta foi tão forçada que o próprio jornalista já a tinha respondido antes de passar a palavra.
A luta contra o racismo é legítima, mas fazer uma conexão da história do filme com o racismo foi desnecessário e forçado.
Com esse nível de pergunta, por um instante acreditei estar assistindo o Roda Solta com o Danilo Gentili.
O entrevistador deveria escrever o próprio livro. Não se diz ao escritor como ele deve escrever seu livro.
Sim e ele ainda recebeu uma dica do entrevistado. Pode fazer um livro sobre Ana Dias.
Como entrevistador o papel dele é provocar. Ele faz a crítica para dar ao Marcelo a oportunidade de desmontar ela. Ele sabe que não é papel do Marcelo trazer a perspectiva dos negros e perifericos sobre o período da ditadura porque o Marcelo não é negro e periferico. Ele quer que o Marcelo diga isso: que existe esse terreno a ser explorado ainda. E deixar o Marcelo defender o porque o livro dele ainda merece ser lido apesar de ser sobre uma família burguesa. O que o Marcelo defendeu bem: é importante ter o exemplo de uma família burguesa que não foi acomodada nem conivente com o regime quando muitas foram. Debate é feito assim. Tem que tocar nos pontos sensíveis não pode ser uma roda de puxa sacos falando que é tudo perfeito e não há nada a ser posto em questão
Exatamente.
@@Marina-nn4md Sim! foi essa a impressão que eu tive também! Foi uma provocação, uma escada!
Saiu de são Paulo e foi para Parelheiros? Vai estudar geografia!
O filme é sobre a família dele e sobre o que ocorreu com ela na ditadura. É um fragmento de um período de 20 anos. Seria interessante um filme sobre a classe mais pobre? Sobre a empregada deles? Pra onde ela foi? Como viveu? Seria, muito. Mas uma coisa não exclui a outra.
Mas tem uai... A gente tem uma cinematografia extremamente rica quanto a isso.
@@gustavotxaiEu ia dizer isso.A grande maioria dos cineastas brasileiros só fazem filmes sobre miséria e a ditadura.Por isso que a grande maioria das pessoas não assistem filmes brasileiros.É muito chato😂
@@PauloJunior-hm5yx
O que mais tem é filme brasileiro de comédia. E filme de Ditadura é chato pra quem é ignor$nte e dá as costas pra história, aí resulta nesse catatal de gente da Direita que ñ vê, ñ se informa e até alguns dizem que a Ditadura ñ existiu, outros que ñ negam apóiam esse período horroroso, pq ñ veem, ñ procuram saber, por isso fica negando o que existiu, se existiu tem que mostrar e essa história do filme é real, portanto, mais ainda tem que mostrar. Vai ficar mostrando a vida inteira um mundo da Alice daqui que ñ é verdade ñ dá!
Tem que mostrar esse período horrendo e vergonhoso da nossa história pra ñ ser esquecido, agora quem ñ tem empatia pelos outros e fica debochando, jamais entenderá.
@@gustavotxai
O propósito do filme é só focado na família do cara, praticamente biográgico, nada a ver mostrar a história da empregada do cara e da Ditadura, ñ cabe no tema e no tempo do filme. O filme é focado e propositalmente feito para contar a história do Rubens Paiva e sua família, nada a ver.
@@dicasdetecnologiaemkt exatamente. Eu acho importante que haja filmes para falar de todos os lados, mas vejo que as pessoas que estão criticando esse lado, não estão criticando o filme, mas a forma como o sistema é. É importante saber diferenciar essas duas coisas.
Falar que não se fazem filmes por outra perspectiva não é uma crítica ao filme, mas vejo pessoas usando esse fato pra criticar o filme, mas não é sobre o filme.
Chocado com a crueldade e a desonestidade da pergunta.
esperava coisa melhor???? eu não.
As máscaras desabando, isso tá rolando há anos e as pessoas não estão vendo....
Era só o moço ter pensado por dois segundos que ele veria que essa pergunta não deveria ser feita ao Marcelo. Puts, o Marcelo escreveu sobre o momento mais traumático da vida dele. O filme não é sobre a história da ditadura e sim como uma repressão política afetou uma família, que teve que conviver com a dor de perder um ente tão querido de forma tão nebulosa e desumana. Dizer que o relato teria ficado mais interessante se incluísse outras histórias (que um Marcelo de oito anos nem teria como saber) é de uma insensibilidade imensa. Dava para ter feito uma pergunta no viés da falta de representatividade sem ter sido tão sem noção.
ele provocou e teve uma resposta sóbria, esclarecedora e educada, querer desqualificar quem fez a pergunta não muda o fato que o desenrolar foi leve, ele inclusive concordou e a intenção poderia ser justamente ouvir uma resposta a uma questão que estava repercutindo nas redes sociais
Uma pergunta tão besta nao merecia essa resposta fina. Parabéns ao Marcelo Paiva pela educação.
Tenho achado persecutório certo posicionamento de uma parte do campo progressista que se sente incomodada por não se ver representada no filme e tentando desesperadamente desqualificá-lo por ter sido uma história vivida por uma família de classe média, como se a violência e a dor das pessoas desse estrato da sociedade fossem menos legítimas que a da população mais humilde e de pele preta que, sim, sofre violência (tortura, assassinato, violação de direitos) todo santo dia. Aí você termina vendo coisas patéticas e grotescas, como as perguntas e falas do entrevistador.
Porque é realmente o que está acontecendo SCRR 🤦🏼♀️
No lugar do debate democrático, há na pergunta a representatividade que fragmenta e não resolve nada pro debate.
Pergunta ridícula
Eu não vi a pergunta do entrevistador como sendo grotesca, na vdd acho que foi uma abertura para o Marcelo Rubens Paiva se posicionar sobre a luta racial, algo que ele nao pode fazer no livro pois como ele responde foi baseado na história da mãe dele, mas que ele sendo ativista sabia de várias referências e pode trazer elas à luz. Boa parte das perguntas são alinhadas nos bastidores antes do programa, acho que pode até ter sido o caso desta pergunta.
Cara, assim, eu concordo contigo e também não acho tal comportamento inteligente. No entanto, eu não acho a pergunta "ridícula" nem outros adjetivos negativos. Foi uma pergunta. Podemos entender dessa forma também... Apenas uma pergunta. E o amigo respondeu bem. Pronto.
Ótima resposta a uma pergunta sem noção.
exato! Era só uma pergunta de um lacrador!
Cuidade, pois se fizer uma crítique desse você pode ser acusade de racisme.
Já era tempo de pessoas que extrapolam o bom senso receberem uma resposta polida assim. Um filme é sempre um recorte, um ponto de vista, ainda mais esse inspirado no livro de uma família, de uma mãe que criou 5 filhos em circunstâncias adversas. A nossa realidade, bem como a nossa memória histórica e social é repleta de fatos. E o cineasta escolheu um! Não dá para entender determinadas pessoas que só querem hypar com críticas! O filme trata temas sensíveis com uma beleza, sutileza e tanta verdade ...de vez em quando seria bom só apreciar uma obra desse porte!
Pergunta idiota
Pergunta coerente com a realidade brasileira, e a resposta a altura. Um debate como tem q ser
Um homem fino e com educação esse Marcelo
A MAS ESSA MILITÂNCIA APARTIDARIA DESSA TV CULTURA QUE DA NOJO.....ASSISTI PORQUE
ADMIRO ESSA CRIATURA....🙏🏿
Todo filme é um recorte, una visão. Faça este jornalista seu próprio filme.
Que comentário tosco
A problematização é para expandir as nuances que permeiam o assunto
Ninguém tá diminuindo a história da família Paiva, a discussão é sobre como o recorte dos filmes pode contribuir para a perpetuação de uma memória histórica que não dá conta da totalidade
Que resposta reducionista. Da série, o dia tem 24 horas para todo mundo. Basta se esforçar que qualquer um consegue.
Será que a família do jornalista tem o contato do dono do itaú igual esse escritor???
@@jacksonrj14 Não é reducionista, é realista, toda e qualquer história é um "recorte", pense!
Como é difícil as pessoas entenderem que o filme foi um recorte da família dele. E como citado há várias outras histórias que podem ser escritas, contadas e fimadas. Mania de rebaixar o filme sem entender contexto e história.
A agenda identitária "contamina" qualquer debate ou questão. O cara forçou a barra.
Também achei a pergunta ruim.
Pois é, desconfio até se o entrevistador assistiu e de fato entendeu a mensagem do filme com uma pergunta dessas.
Marcelo Rubens Paiva foi mto educado. Eu jamais teria essa paciência. Responderia: "Todo filme é um recorte. O objetivo era falar de uma história pessoal da minha família. É um drama, não um documentário. É um filme, não uma Tese de Doutorado. Se tu quer colocar várias histórias da ditadura em um filme, faz vc."
Neh??
Gente chata que aproveita cada brecha para reclamar. Afirma a sua luta e incentive a luta do outro! Insuportável esse cara.
Obrigada pela idéia do filme.
Por seu testemunho de vida.
Toda obra que faz pensar merece respeito. Esse filme veio em boa hora. Tá mais que na hora de começarmos a pensar e fazer memória. Vi e gostei do filme.
Memória de que ?
JÁ não bastou mais de 50 anos abduzirem a mente dos jovens nas escolas e universidades? Filme clichê com o único objetivo em
d 9 m o n i z a r
a "ditadura."
Essa pergunta é miserável. Além do mais, se fosse pra contar a história dos marginalizados, oprimidos e demais populações em situação de vulnerabilidade, não seria o Marcelo Rubens Paiva o autor e muito menos o Walter Salles diretor da adaptação. Ou será que prefeririam o Marcelo falando sobre algo que não lhe pertence?
O Walter Salles já fez vários filmes sobre a população marginalizada. Nunca viu Central do Brasil?
Seu irmão, João Moreira Salles, tem um documentário chamado "Notícias de uma guerra particular" trata-se da violência urbana e confronto entre a polícia e o tráfico nas favelas cariocas. No CINEMA Brasileiro, o que não falta é branco e intelectual fazendo livro e filme sobre negros, indígenas e marginalizados.
ué, mas não fazem isso sempre??????????? kkkk
Marcelo Paiva.... EU TE AMO!❤❤❤❤ Eu estava na Unicamp, como estudante, e logo você escreveu: FELIZ ANO VELHO.
Livro que lí, em um dia na época. De lá prá cá, fã total.
Parabéns por sua carreira profissional brilhante e meu carinho forever!❤
TENHO ESSE LIVRO É DE CHORAR....
@@angelastocklervilela8900 eu também, li Feliz Ano Velho em 1 dia. ❤
A pergunta dura mais de 2 minutos. Isto é recorrente no Roda Viva, quem pergunta disserta uma tese, quer brilhar mais que o entrevistado. Ótimo Marcelo, respostas objetivas.
Quem entrevista não deveria retirar o protagonismo do convidado. Esse cidadão se perdeu no próprio discurso ativista. Marcelo mostra total conhecimento sobre o momento histórico que viveu.
Mas é um filme sobre os pais dele, nao sobre a ditadura.
Acho q foi a pergunta mais burra q eu já ouvi no roda viva
Graças ao Chavozo e ao Jones Manuel.
Quando o Marcelo começou a comentar de forma POSITIVA, valorosa, das 3 grandes organizações da luta armada de RESISTÊNCIA À DITADURA que foram lideradas por negros ou mestiços, a apresentadora Vera DIREITÃO Magalhães já ficou impaciente, tentando se meter na resposta, e tentando, claramente, dar logo fim a resposta do Marcelo ou mudar o rumo da resposta. Marcelo continuou a responder, mas a resposta tomou outro rumo mesmo.
Vera sequer é de direita. Ela sempre foi tucana e agora apoia explicitamente o atual governo.
Essas organizações de resistência à ditadura" queriam apenas trocar de ditadura, todo mundo sabe.
Meu Deus que pergunta é essa!?
O filme é sobre a família dele!
Qualquer pessoa que assistiu "Ainda estou aqui" consegue entender nos primeiros 10 minutos que se trata antes de tudo de um drama familiar.
Foi com a família Paiva. Poderia ser com qualquer família, rica ou pobre, negra ou branca, religiosa ou ateia, pois qualquer um que fica no meio do caminho de um regime autoritário é atropelado por ele.
Além disso, todo filme mostra um recorte da realidade.
A impressão que eu tenho é que nos movimentos de esquerda não há acolhimento, somente apontamentos. É uma coisa doentia! Há sempre um de prontidão para fazer ressalvas e deslegimitizar o outro em seu discurso e em sua vivência em prol de um suposta "totalidade" ideal que abranja a todos, sem abrangir ninguém. Existe o macro, existe a totalidade, mas também existe a individualidade que se trata de vivências particulares que devem ser consideradas também.
não é particular se a maioria da população tá vivendo
@_victorugo no caso em questão estou falando especificamente da situação do entrevistado.
Parabéns pelo seu comentário.
O FILME É BASEADO NA HISTÓRIA DA FAMÍLIA PAIVA DA MÃE EUNICE DA VIDA DO ESCRITOR.
Q DEPUTADO RUBENS PAIVA ATÉ HJ ESTÁ "DESAPARECIDO"💁🏼♀️🇧🇷
NÃO É SOBRE A DITADURA É SOBRE UMA MULHER QUE SOTERRADA PELAS CIRCUNSTÂNCIAS TERRÍVEIS CRIADAS PELO REGIME TOTALITÁRIO OUSOU SEGUIR EM FRENTE COMO UM LEGADO UMA ELEGIA À VIDA DO MARIDO DOS FILHOS DE TDS OS Q FORAM E Q FICARAM.🌷📚
Ótimo comentário!❤
Ah tá... não é sobre a "ditadura" é sobre uma mulher soterrada pelas "circunstâncias terríveis pelo regime totalitário"... e eu que pensei que era sobre "circunstâncias da ditadura" que uma mulher "soterrada" pelo "regime totalitário." Mas não é sobre a ditadura 😂😂😂😂😂😂
Filme glichê com único objetivo de demonizar a "ditadura."
Nossa, que insistência. O cara escreve um livro pessoal, sobre a família dele e querem cobrar dele as histórias não contadas da ditadura? Muito bizarro. Queriam que ele escrevesse um guerra e paz da ditadura, com vários núcleos e várias análises sobre o período?
No atuam momento em que vive o Brasil, com tantas desavenças de polarização, acho bem desnecessário esse filme. Essa história da ditadura tem dois lados e mortes também ocorrem dos dois lados.
Sensacional resposta!
O entrevistador faz uma pergunta que tem seu interesse, mas é meio sem noção. Pois quem entende cinema é narrativa sabe que dificilmente caberia tudo isso ali. O filme é um fragmento mesmo de uma realidade muito maior. Mas que dá pra sssociar com outras coisas.
O entrevistador fez um monólogo para realizar uma pergunta tão simplória, com uma resposta tão óbvia. Acredito que ele queria um documentário ao invés de um filme. Se isso não é para auto-promoção junto ao grupo ofendido a camisa certamente é.
gente, é uma pergunta de resposta tão óbvia que dá um pouco de vergonha
Pessoal do Roda Viva, coisa importante sobre como está escrito o título do vídeo: responde a críticas (sem crase) ou responde às criticas (com crase, porém no plural). Trata-se da TV Cultura, portanto o mínimo que se espera é um bom português.
@@MatheusKovalski-q7i Exato. A pergunta desse cara é tão sem noção que erraram até a gramática.
Poderiam ter abordado mais o trabalho politico do pais dele, o pai como político e a mãe como advogada que defendeu quilombolas e indígenas, como ele mesmo disse, dito isso filme excelente.
o filme é um recorte da produção. Tem ainda os minutos extras que formarão uma série no Globo Play. Mas a parte do trabalho do Rubens Paiva...não se esqueça que ele tava aposentado politicamente, ele era um excelente engenheiro com boas obras em SP e RJ. O trabalho como político não teria como encaixar nesse recorte da vida da família. Provavelmente o papel da Eunice como advogada das causas indigenas e quillombolas talvez possa ser mais representado na série.
Uma sacanagem o que fazem com a TV Cultura, uma emissora que teria um baita potencial de ser uma grande transmissora estatal, colocando um programa desse, comandado por alguém como Vera Magalhães, pra um jornalista fazer uma pergunta dessas, assim inimaginável.
Um dos melhores programas do ano. O Marcelo parecia o verdadeiro ministro dos direitos humanos.
O problema de toda essa cena é o entrevistador querer afirmar de forma indireta que o sofrimento da família do convidado jamais vai se igualar ao dele por ele ser um homem preto e que o filme deveria ter contado essa história. Só que a história é sobre a Eunice Paiva.
Cara, que doideira essa pergunta.
Que pergunta bizarra. Será que o entrevistador achava que a obra se tratava de um documentário sobre a ditadura? Palmas para o Marcelo que foi muito elegante e paciente na resposta
Que vergonha alheia das perguntas…
Uma pergunta provocativa com uma ótima resposta.
Pergunta idiota
Pergunta provocativa = pergunta lacradora e sem noção
@@erickmagriribeiro9822 Quis ser educado mas é essa linha mesmo.
@@animapetzz Sim, como queira.
Marcelo um querido, necessário. Vera Magalhães insuportável, como sempre. Nao está à altura.
kkkk ela fica comentando em cima o tempo todo, pra quê? kkk
@_victorugo inconveniente, né?
Admirável a elegância e inteligência da resposta de Marcelo Rubens Paiva sobre uma visão completamente persecutória á classe média e branca. Se o entrevistado fosse negro e pobre, a história do livro é do filme seria sobre a família de negros e pobre, mas é simplesmente a história de sua vida, trágica. Orgulho de uma mãe BRANCA E DE CLASSE MÉDIA como Eunice Paiva! Criou 5 filhos sozinha após o desaparecimento do esposo, tendo tantas lutas e dificuldades como qualquer outra pessoa com pele de outra cor ou pior condição social...Trata-se de preconceito inverso...
Porra, o filme é justamente um recorte deste período e a partir da vida desta família e tendo como personagem a mãe do cara... Isto reduz a obra, reduz a relevância do que foi abordado? E denuncia o principal: os crimes da ditadura! Abrindo sim, pra quem não conhece ou faz de conta, abordagem ampla pros crimes da farda. Marcelo, pra variar, muito feliz na sua resposta.
Não reduz, mas levanta uma ótima discussão sobre quem pode ou não ter sua história contada. Quem tem acesso ao contar e qual visão essa história contada carrega.
Acho a critica relevante
@@garotadejupiter E que disse que nao pode? Vao proibir se fizerem? Nao. Vai lá e faz.
Blz. Discordamos (e profundamente). Faz parte. O inimigo, como bem disse o Marcelo, é outro.@@garotadejupiter
"há apenas um recorte da realidade"
Toda obra vai tratar de um recorte. Nem um documentário, por mais abrangente que seja consegue dar conta de todos os promernores de uma época, ainda mais uma conturbada como foi a ditadura militar brasileira. Essa pergunta foi estúpida e constrangedora.
Sem sombra de dúvidas a trajetória do entrevistador Tom Farias é reconhecidamente louvável. Contudo ele ultrapassa o viés do filme em vários sentidos com sua pergunta. Primeiro: ele parece querer que o filme dê conta de todas as mazelas da sociedade criadas pela Ditadura, o que inviabilizaria qualquer roteiro de filme ou livro. Em segundo: ele "discrimina" o recorte Zona Sul do RJ porque não atingiria a maior das mazelas que é o negro de periferia, se esquecendo através de sua visão de classe que não é mazela pouca uma classe média debandada atualmente para os valores da direita neste país de forma totalmente alienada de um passado sombrio. Em terceiro: ele parece exigir que um relato autobiográfico baseado numa mescla de obras literárias de 1982 e 2015 tivesse se transformado em um grande filme documentário de filosofia e sociologia política onde as pautas desses últimos anos fossem amplamente abordadas e aprofundadas. Como alguém que inclusive já contribuiu com dados pra roteiros cinematográficos, Tom deveria saber reconhecer o valor e a necessidade do recorte do filme, apesar de não estar ele posicionado exatamente nos problemas sociais que ele julga mais relevantes.
@@fernandainclusao194 Perfeita sua análise. Falou e disse, rsrs.
Falta capacidade de sintaxe ou o entrevistador quer aparecer mais que o entrevistado
Ele quer lacrar!
O cara gasta mais de dois minutos pra fazer uma pergunta. Quanta falta de objetividade e concisão.
Mas que pergunta ABSOLUTAMENTE SEM NOÇÃO desse Jornalista Tom Farias?! Militou Totalmente Errado, PQP! CINEMA É RECORTE! E sim um filme não abordaria todos os aspectos de todos os aspectos sociais. Ainda bem que o Marcelo soube responder com classe esse ABSOLUTAMENTE SEM NOCAO!
Não é sem noção. O identitarismo está nublando a concepção dele da realidade. A esquerda ainda vai padecer muito por causa disso.
Não há por que ficar colocando brancos contra negros e vice-versa, quando há narrativa realmente não é essa.
O tom do jornalista infelizmente foi por esse viés, simplista e persecutório fora do contexto! O racismo é algo real e que deve ser combatido veementemente, porém Isso não quer dizer que toda e qq ação apresentada deva ser entendida como: brancos contra negros!
Todo o meu respeito as pessoas que lutam contra a ditadura é contra o golpismo defendido pela extrema direita.
"A GENTE TAMBÉM FICA PERCEBENDO que há apenas um recorte da realidade do período da ditadura..."
Sugiro ao entrevistador escrever um livro sobre o que ele gostaria de abordar.
Responde A críticas, sem crase.
Ultimamente, esses erros nos títulos dos vídeos do Roda Viva têm sido recorrentes. O horror!
Não só do roda viva, de todos os portais de notícias tbm. Os estagiários estão cada vez mais ignorantes e não tem revisão.
Hahahaa dureza né?
não tem crase? se mudar para responde aos questionamentos, aparece o artigo "O", e o verbo reponder exige complemento, ou não ?
Vivemos onde mesmo???
Parabéns!! Marcelo pelas respostas.
É isso, o pai dele foi assassinado e ele deveria ficar quietinho, não escrever livro nenhum, não deveria haver filme nenhum, porque senão vai chatear a militância.
parece até q a militância está do lado da ditadura
BRANCO-BURRO, as coisas poderiam ter sido mais exploradas além da família dele, só isso
@@carlizobabyPoxa, que grosseria desnecessária! Foi um comentário irônico.
Vivemos onde mesmo???
@@martaritamacedo irônico pra quem não sabe interpretar
Resposta educadíssima a uma pergunta honesta. Grande postura tanto do Marcelo quanto do jornalista que não fizeram a entrevista para lacrar muito nas redes sociais. O filme é um óbvio recorte. É um relato biográfico de uma família de classe média alta do Rio de Janeiro. Parte da esquerda pós-moderna fez birra porque esperam ter seus desejos atendidos não importa como. Que a obra sirva de influência para outros filmes, livros, documentários etc abordando famílias periféricas na época da ditadura.
Os entrevistadores do RodaViva gostam de aparecer.
Quando chegam ao final da pergunta o entrevistado esqueceu o início.
o problema é que no brasil se faz poucos filmes sobre o assunto. Existem centenas de filmes sobre segunda guerra e cada um aborda um tema específico diferente, não excluindo o outro
Pensei o mesmo. E esse filme não tem a pretensão de encerrar o tema da ditadura.
Precisamos falar mais sobre a ditadura... De forma geral e tbm com todos os seus recortes.
É SÉRIO ESSE QUESTIONAMENTO?
Que pergunta nada a ver
Chavuso da USP e Jones Manuel.
Imagina estar de frente pro Marcelo Rubens Paiva e escolher fazer esse tipo de pergunta.
Vergonhosa essa pergunta!
Pergunta sem noção! Horrível!!!! Cara tá reclamando? Escreva ele e faça um filme sobre os menos favorecidos. Parabéns Marcelo pelo seu trabalho. Ainda não assisti mas estou ansiosa pra ver.
A fala dele foi um "cala boca" classudo para quem quis invalidar a história (pessoal da família dele) o inimigo do povo é o estado! Isso ainda não mudou ❤
O filme não se propõe a ser um documentário sobre a ditadura no Brasil. Mas pra uma massa de gente ignorante e ressentida, não se ver representada em uma história desvaloriza a história!! Quando na verdade deveria desvalorizar a massa que critica, pois, mostra sua incapacidade de exercitar empatia e reconhecer o outro e sua dor.
Se até a TV Cultura escreve "à críticas", o que esperar das outras?...
Conseguem entender que a história não sobre o Brasil, sobre o povo ou sobre a Ditadura? É sobre o que aconteceu a família do escritor do livro? Que aconteceu no Brasil, que passou 90% no período da ditadura? Parabéns, Marcelo a sua entrevista é incrível..
A crítica de Tom Farias parece mais um recalque, compreensível.
Ele deveria escrever um livro a respeito das injustiças, covardias que os negros sofrem, até hoje.
Marcelo, no livro, quis e conseguiu homenagear a querida, corajosa e carinhosa mãe EUNICE PAIVA.
Ponto final .
É tipo alguém perguntar ao Franz Kafka: “Por que você não escreveu um livro sobre um cara transformado num grilo, num percevejo e em outros além de uma barata? Por que só a barata?” Pessoal perdeu a noção das coisas mesmo…
Cirúrgico hein!
Nada a ver, porque não há luta de classes no reino animal (pelo menos não que a gente saiba kkkk)
@@_victorugo Nem tudo no universo é sobre lutas de classes, aliás o universo inteiro nem liga pra o que acontece aqui....
Excelente resposta do Marcelo à pergunta preconceituosa feita sobre se a família fosse negra … intenção do entrevistador é um desrespeito ao entrevistado que, claro, respondeu à altura. O programa deveria ter mais cuidado com a seleção de entrevistadores para isto não voltar a acontecer…
É relevante falar sobre o povo negro na época da ditadura, mas tem q fazer um filme com essa temática. O filme é sobre a senhora Paiva, que nada tem a ver com a temática negra, até pq a mãe de Paiva não era negra. Nem sempre as pautas requeridas vão caber nos filmes
No meu livro sobre Honestino Monteiro Guimarães, Paixão de Honestino, em suas 400 páginas, registro, de passagem, muitas histórias. Ainda estou aqui, de Walter Salles, conta uma história específica, dos efeitos de um desaparecimento político sobre a mulher e a família do desaparecido. Há centenas de histórias e dezenas de livros e filmes (como Cabra Marcado para morrer, de Eduardo Coutinho; Batismo de sangue, de Helvécio Ratton; Zuzu Angel, de Sergio Rezende; Marighella, de Isa Grinspun Ferraz; Marighella, de Wagner Moura; Lamarca, de Sergio Rezende; Zé, de Rafael Conde; 15 filhos, de Maria Oliveira e Marta Nehring; Repare bem, de Maria Medeiros e existem muitos outros). Está sendo produzido Meu amigo Gui, de Aurélio Michiles, sobre Honestino Guimarães. Falar de todas as histórias em um único filme de duas horas seria impossível. Fazer um filme sobre uma dessas histórias é dar uma contribuição importante à construção da memória e da verdade sobre a ditadura de 1964-1985 no Brasil.
Foi extremamente educado e generoso, reformulando uma pergunta sem sentido e descabida (deu pra sentir ocmal estar gerado, tanto que dava pra ver pelas reacoes da Vera). Podia ter passado sem essa.
Dizer que a família do Marcelo foi bem tratada porque era branca, é de uma crueldade ímpar. Porque o pai dele foi torturado e assassinado do mesmo jeito, a mãe e a irmã sofreram tortura psicológica, sendo que a mãe ficou presa vários dias. Eles passaram muito tempo esperando a volta do Rubens. O Gilberto Gil que era negro, mas famoso, saiu ileso. Dependia de vários fatores, e até de sorte.
Gostaria de perguntar ao entrevistador se ele não acha que seria estranho se num filme biográfico sobre Eunice Paiva ou mesmo no livro que o filho dela escreveu, contasse sobre um recorte da história que não faz parte do círculo de vida deles?
Que pergunta idiota
Ele foi um gentleman diante de uma pergunta tão cretina.
Uma lástima demandar de um livro de memória abordagens ou perspectivas cabíveis a livros de história. O empobrecimento da pauta racial nos trouxe a isso.
Que pergunta mais cretina. Muito ruim pro Roda Viva ter um jornalista desse nível na bancada.
A pergunta não é besta, não é desonesta, não é insensível. O jornalista pegou o recorte da obra do Marcelo Paiva e abriu debate para um contexto geral. Nos comentários fica escancarado que muita gente não aceita o debate sobre questões identitárias no Brasil.
É a história da mãe dele da família dele na ditadura e os entrevistadores parece que não entenderam. O entrevistado culto e educado.
Isso dos militares jogaram pebolim com ele, tendo em vista a tensão do momento, me pareceu mais uma pressão psicológica deles na Eunice. Era como se eles dissessem que não estavam nem aí pro marido dela... Tem muito de tensão psicológica, eu acho...
O entrevistador queria que o filme fosse uma coletânea chata de cada coisa em uma só película ? Aí não vai indicado para nada kkkk
Identitário sendo identitário.
identitarismo é coisa da direita
Todo mundo nos comentários aqui se doendo de uma pergunta super normal, válida e respeitosa e que nem o próprio entrevistado entendeu como ofensiva. Inclusive concordou com o entrevistador. Eu hein.
Que o entrevistador me perdoe, mas, ao que parece, ele não assistiu ao filme, que é baseado no livro que retrata a realidade vivida por uma determinada família de brancos da zona sul do Rio. A realidade vivida por pretos e pobres naquele período não foi abordada simplesmente porque esse não era o perfil da tal família. Vejo aí um exemplo de extrapolação da militância.
Me lembrei daquele esquete em que um jornalista egocentrico fala pro entrevistado: " Estamos aqui com Fulano, que vai nos falar sobre sua vida e seus pensamentos. Fulano, o que voce acha sobre mim???"😁😁😁😁
Cara vi o filme.. achei demais..e sem palavras pra Fernanda Montenegro no final olhando pro nada..
A galera ta vendo o video com o audio deligado nao é possível. O cara concorda com TODAS AS CRÍTICAS feitas pelo chavoso e pelas pessoas negras que morreram sem palco, sem julgamento e sem perguntas.
Ele fala que o filme é sobre a família dele,mas o problema é muito maior e afetou gente, afetou muita gente nas periferias e ninguem da bola pra isso
Chavuso da USP e Jones Manuel nas paradas de sucesso.
Exato. Dois lacradores que fizeram comentários nada a ver sobre o filme. O escritor Marcelo Rubens Paiva deu uma excelente resposta para eles.
@@GuilherminaAraujodesousa exato, que todos sejam ouvidos e suas visões sejam um acrescimo.
Relevante a critica do chavoso, olha a repercussão que gerou em 2 semanas.
@@em8421-t8h , não foi só Wladimir Erzogue que foi vítima da Ditadura não, teve muito mais gente.
@@em8421-t8h , além de Wladimir Erzogue muitos outros brasileiros foram mortos pelo regime.
esquerda paulo galo, se nao nasceu na periferia de SP não pode sofrer e é playboy
Fantástico essa entrevista do roda viva, excelente programa, que pena que atual juventude só gosto de batidão, não buscam mais a defesa de seus direitos,deixa os políticos fazer gato e sapato do dinheiro público,veja a votação da PEC ,todo projeto que favorecia ao povo ficou de fora os partidos da extrema direita ,que se diz democratas votaram contra, e que se dane os pobres e classe média.
É impossível contar a história da época da ditadura em 1 filme apenas. Marcelo Rubens Paiva escreveu a parte histórica da sua família.
É óbvio que é um recorte, parte do todo.
A questão é pertinente: os casos icônicos que enfraqueceram a ditadura ocorreram quando os mortos foram de cidadãos ilustres. Stuart, Paiva e Herzog.
Uma vez perguntei no curso da Dança, graduação na UFRGS, pq não tinha professores negros, já que a dança no nosso país é essencialmente negra e indígena. A professora branca me respondeu exatamente isso que o Rubens falou. Pq não tem.
A VERDADE DÓI. QUEM CRITICA SABE QUE FOI REAL, E , POR SABER QUE É MONSTRUOSO, TEM VERGONHA DE QUE QUEM IGNORAVA O SAIBA. E A MELHOR DEFESA É O ATAQUE.
O filme não traz porque fala da Eunice Paiva
Qual o problema deste cara ? Não entendeu o filme ?
Ótima pergunta, extremamente relevante e provocativa! Falta capacidade de interpretação das pessoas para entender que não se trata de uma pergunta mal feita, e sim, de uma reflexão sobre como a maioria das pessoas só conseguem se comover com as atrocidades da ditadura quando isso acontece com uma família branca. A ditadura para os negros não acabou, e o que é mais lamentável, é que quem está criticando a pergunta do jornalista são pessoas brancas!