@ Gustavo Girotto / 13:37 Gostei da sua análise. O filme é cheio de simbolismos . Cada detalhe tem um simbolismo. Faltou a vc e outros abordarem a cena do início , em que Karl está no iate ao lado d Yaya lendo o livro Ulysses , que é dificílimo, justamente naquele cenário. Interessante. Faça sua análise. Obrigada!
Triângulo da Tristeza...sem dúvidas o melhor filme dos últimos tempos...uma crítica e sátira sociopolítica sobre a mediocridade e hipocrisia das Sociedades humanas, seja Capitalista ou Socialista, rico ou pobre, patrão ou empregado o enredo aborda com muito humor negro e tragédia do absurdo evidenciando a exploração do trabalho, através do comércio dos corpos e venda de mão de obra, as disputas culturais identitarias de genero e seus estranhamentos, em contra partida a película desnuda com fulgor e cinismo a futilidade dos Ricos e seus profundos devaneios existenciais, suas megalomanias mais insanas enquanto a humanidade se esvai em insandecidos comportamentos, eventos catastróficos, ao redor coloca todos a beira ao abismo, rumo ao caos como um barco a deriva em eminente naufrágio... Para o nosso deleite o filme explora o universo dos egos inflamados e emblemáticos. Personagens principais discutem suas ideologias e acabam por externar seus comportamentos neo Liberais e Marxistas problemáticos protagonizando cenas hilarias e absurdas. Dominadores e dominados representantes de suas classes expõe de forma Cômico trágico suas peculiaridades e motivações para a sobrevivência e com isso incitam em revelar toda a nossa hipocrisia auto destrutiva...Uma coletânea de Absurdos intragáveis demasiadamente Humanos num Mar de lama, ou pior de Merda!
Também achei o filme um pouco longo. Mas é legal que é um ELEVADOR, não é uma porta para acesso 'horizontal'... é uma entrada para níveis, é vertical, é aquela pirâmide social para a qual a Abigail não quer voltar.
Queria destacar um ponto da cena do jantar que eu achei muito interessante (e deu uma sensação de angústia): enquanto estava tudo um caos, pessoas sentindo náuseas, iate balançando mais do que o normal, garrafa de champanhe caro rolando no chão...os funcionários agiam como se estivesse tudo perfeito e harmônico, sorriso no rosto e equilibrando as bandejas. Fiquei angustiada, pois eles não pareciam aceitar a desordem.
Pra mim, o Capitão e o Russo discutindo trancados na sala sozinhos representam os chefes de governo (politicos, governantes, etc.) perdendo o tempo discutindo politica (esquerda x direita não foi à toa) enquanto o mundo desaba em torno deles. A funcionária batendo na porta pedindo ajuda aos supostos líderes, e eles se recusam a fazer algo pra ajudar e continuam debatendo. Deu agonia essa cena! Pra mim, foi pior do que as pessoas vomitando e cagando...
Ótima interpretação da cena! Cara, é muito legal como dá pra enxergar várias coisas nesse filme, o que enriquece cada assistida. Valeu pelo comentário, Elisa!
Fiquei em choque ao descobrir que Charlbi Dean, atriz que deu vida a Yaya, morreu em decorrência de uma infecção bacteriana em agosto do ano passado. Por conta de um acidente sofrido anos antes, a atriz teve que extrair o baço, sendo assim, seu corpo perdeu parte de sua capacidade de produzir anticorpos de proteção, ficando exposto a microorganismos infecciosos. Em "triangle of sadness" tem uma cena da atriz de biquíni, onde é perceptível a cicatriz proveniente da cirurgia de extração do baço. 😞
Sim, Diego. Triste demais, cara. Quando vi a cicatriz, também fiquei me perguntando sobre isso, daí fui ver que ela morreu depois. Ela está incrível aqui... uma tragédia, com certeza :(
Eu me pergunto oq levou o diretor a trazer a atriz com essa cicatriz no abdomen. Nao acho que tenha sido coincidencia, mas queria saber melhor a ideia por tras
@@MatheusSBelem Oi Matheus, na verdade a cicatriz foi uma consequência das cirurgias que ela precisou fazer após o acidente que sofreu. E foi esse acidente que depois levou a uma infecção que, infelizmente, causou a morte da atriz. Acho que o diretor simplesmente escalou a Charlbi Dean e não se preocupou em esconder a cicatriz nas cenas.
Após uma década trabalhando em navios de cruzeiro, não tinha como não assistir este filme sob a ótica de uma ex tripulante. Já vi vários filmes e li vários livros que se passaram em cruzeiros de luxo e era tão desconectado com a realidade da vida a bordo que eu duvido que os autores sequer pisaram em um barco antes. Este filme no entanto foi o contrário. Tinham coisas muito específicas que eles acertaram em cheio, como por exemplo os oficiais serem brancos e virem de países desenvolvidos enquanto os subempregos eram ocupados basicamente por filipinos. Os sotaques da tripulação. As demandas absurdas que os hóspedes possuem e as perguntas ridículas que eles nos fazem; entre outras coisas. Mas o mais maravilhoso foi ver uma housekeeper filipina revelando sua verdadeira face. Os filipinos inundam os navios de cruzeiro e ocupam os cargos que ninguém mais quer ocupar: são faxineiros, mecânicos, encanadores etc. São extremamente quietos, conformados e submissos. Mas na primeira oportunidade que eles têm de subir de cargo, de conseguir algum benefício a bordo, de dormir com alguém importante para obter benefícios, eles não pensam duas vezes e usam a cabeça de quem quer que seja de escada para subir na vida. E a Abigail é a síntese disso. Agora vamos ver quanto tempo demora para algum brasileiro que passou 6 meses de garçom ou recreador em armadora de pobre vir aqui falar “ai vc ta mentindo”. Eu tinha dois stripes se isso serve de alguma coisa, então acreditem quando eu falo que eu vi muita coisa e sei de muita coisa também. Coisas que quem come no crew mess jamais saberá - ponto.
Desde a primeira cena, vi no Carl o único representante de uma humanidade que o excesso (deliberado) do filme consumia de todas as formas. Pra mim, o elevador estava ali como um símbolo de ascensão social, tanto o do começo como o do final. O primeiro abrindo e fechando a cada palavra que ele tentava dizer, como alguém que devesse pisar em ovos sem poder defender a si mesmo de forma articulada contra a distorção contextual imposta pela namorada. No iate, completamente deslocado, o menos influente na ocasião e, por um impulso, levando à demoção social alguém que, ali, era o semelhante. Dava pra sentir que rolou uma culpa quando ele viu a consequência não intencional daquela reclamação. E ao final, a escancarada mutação dele numa moeda de troca. Todos ali, se for reparar, facilmente transitavam entre H&M e Balenciaga como quem atravessasse a rua, em algum momento. O enlace final é esse: não houve transição de natureza econômica pra ele, só uma gradativa objetificação. Acho que a última cena foi simbólica: um triângulo nada amoroso, um vértice "neutralizado", e ele correndo em liberdade daquelas formas sorrateiras de servidão, da tensão anatômica na testa, da geometria toda. Origem do nome Carl: "free man". Achei o máximo!
Excelente, Belle! Foi fundo mesmo na análise… talvez o Carl seja mesmo o protagonista oculto de um arco mais completo de transformação. Ótima observação sobre os elevadores, aliás. Grande abraço!
Belle, uma das melhores análises complementares que li. Inclusive, até agora, não tinha encontrado nenhuma que atribuísse o título do filme à relação entre as três personagens. Muitíssimo apropriado. Li, também, que Carl pode significar marido, amante ou homem do povo, legal né? Sobre homem livre, é interessante a relação que esse significado faz com as argumentações do capitão e do magnata sobre capitalismo vs. comunismo durante a tempestade.
@@nhumjinhum8279 legal! realmente o personagem teve um pouco disso tudo no filme, né? kkkk. A intuição me diz que aquela cena final não tem muito a ver com a situação da pedra, é mais um fechamento pra história inteira. Tem uma teoria de que nada no filme deve estar ali por acaso (quase um mandamento do cinema)... quando abriu o elevador, a música (que super tocaria na fashion week) começa, passa pelo momento de tensão entre Yaya e Abigail, e ganha volume na selva com o cara correndo, até os créditos. Lembra da primeira cena? Qual o papel do modelo? "Desfilar, e ser bonito, ao mesmo tempo". Aí o garoto na correira se arranhando entre os galhos. Pra mim tava indo rumo ao elevador. Um final otimista, quem sabe.
Excelente análise. Algo que me chamou a atenção é que Carl, no comecinho do filme, condena a acao de Yaya, qdo ela diz que quer se vender pra um velho rico. Porem ele se vende facilmente pra Abigail - Ai gente, eu nao aguentei, ri demais disso. Pra mim a melhor parte do filme.
Acho que o laço criado entre o capitão e o russo foi justamente pelos 2 serem os únicos que não tinham esse verniz social e não estavam nem aí pra nada que estava acontecendo ali e nem em manter um personagem. E no final acho que a Abigail até hesitou com a pedra quando a Yaya disse que poderia ajudá-la (na vida real) mas quando ela continua a frase e diz pra Abigail ser sua assistente, daí a Abigail vai com tudo e mata ela mesmo hehe.
Concordo totalmente com você, Ana! O capitão e o Russo se enxergam ali, livre das máscaras mesmo. É uma relação bem interessante. E, sobre o final... também acho que acontece isso: ela hesita, mas a sugestão de "assistente" bate o martelo na decisão. Ou a pedra, no caso. :)
Vc pontuou alguns detalhes que eu não tinha prestado a atenção. 👍 Quanto ao final, eu prefiro acreditar que a Abigail não cometeu o assassinato por ela já ter dado uma pausada pra pensar. (embora aquele pedaço de pau na mão pra mim já denotava a intenção dela desde o início da trilha). Valeu, mais um inscrito
Oi Fábio! Acho bem possível sim que ela tenha poupado a Yaya… talvez aceitando o pequeno “upgrade” na vida que ela ofereceu, com o job de assistente. Esse é o bom de finais abertos né. Valeu pela inscrição!
Eu acredito mais na teoria de que a Abgail matou a Yaya mesmo, ficou bem claro quando apareceu ele correndo em desespero... O filme é enorme mas eu nem tinha percebido que era tão grande, tem muito a vibe do the menu e daquela série white lotus, basicamente uma crítica social mostrando que tem muita gente ignorante e estúpida rica no mundo. No geral eu curti, não considero um super filme mas é bem interessante se você se atentar a esses detalhes
Bem interessante, principalmente quando a Yaya acha o elevador no final e parece que a Abigail já sabia que era assim desde sempre. Estava apenas subvertendo a coisa toda, até que recebe a proposta de ser assistente dela .... a roda de samsara ....
Realmente, é capaz de ela já sabe mesmo do elevador, por isso insiste tanto em ir junto. Pra mim, a proposta de assistente só a deixa mais incomodada… haha
@@gustavogirotto , a mim, abriu uma outra possibilidade , como analista que aborda as questões do inconsciente .....ela teve um lampejo de segundos. Seguir isolada ali na ilha, desfrutando dos favores do namorado da pretensa vítima, ou encarar o choque, pois, cedo ou tarde, seriam descobertos (vide o vendedor de tranqueiras) e a vida em preto e branco seria retomada. Talvez, ser assistente de uma modelo famosa fosse menos desconfortável que trabalhar na limpeza novamente. Mas o inconsciente tem os seus caminhos. Foi uma grande sacada deixar em aberto. Sua leitura foi incrível.
@@CarlosNavascantor e eu não tinha pensado seriamente na visão que você trouxe… de que ela aceita pelo menos subir alguns degraus nessa hierarquia de classes. Muito bom ponto, Carlos! Valeu por agregar aqui. :)
@@gustavogirotto, é um olhar psicanalista. Não creio que ela tenha feito uma escolha consciente apenas. Foi um contexto onde todos tiveram de rever suas próprias escolhas. Mas, a nível concreto, cedo ou tarde, o elevador do resort seria descoberto. O vendedor de tranqueiras é o elo entre essas duas camadas do aparelho psiquico.
Tem uma outra coisa que reparei na maioria das cenas do Carl e queria saber se alguém percebeu e entendeu… na cena do carro, na cena do elevador ele é Yaia, na cena deles tomando sol e na cena dele dentro daquele barco com Abigail tem sempre um som incômodo: seja o limpa vidros do carro, o elevador se fechado, e uma mosca zumbindo bastante que acompanha o personagem por um bom tempo. Oq será que significa?
Eu acredito que pode ser uma alusão ao fato dele não conseguir se encaixar naqueles lugares, uma sensação de desconforto que ele sente de não pertencimento. Os barulhos insistentes (inclusive da criança chorando durante todo o jantar) nos remete a um incômodo constante do personagem, fazendo com que nós também fiquemos desconfortáveis.
Ahhh que filme icônico!!! Adorei suas análises bem elucidativas. E de algumas observações q fiz foram: o pessoal da classe mais baixa eram orientais, trazendo a reflexao do trabalho escravo de chineses, coreanos e tals. E o debate acalorado de narrativas entre o russo e o comandante enquanto o mundo la fora está um caos, e pouco é feito pra melhorar isso - menos discurso e mais humanindade. É bem o q o mundo está vivendo atualmente. 🔥☄️
Acredito muito que esse final é o Carl percebendo o que a Abigail iria fazer e estava tentando impedir...enfim, filme EXCELENTE!!! 1000/10 para mim, está ao lado de "Ilha do Medo" para mim. Quem gostou desse, indico assistir também "O Menu".
Nossa, como eu tava sedento por um Video teu falando desse filme. E meu deus que filme delicioso hahahaha acho que por ter assistido O Menu e White Lótus recentemente, eu acabei aceitando e entendendo com mais facilidade a mensagem/crítica social desse filme. Eu também acho que ele é um filme longo, mas é aquele longo necessário sabe? Para fins de apreciação … e adorei a tua visão sobre o final
Boa, Bruno! Realmente, vir de White Lótus e Menu facilita demais o aproveitamento desse filme (eu acrescentaria ainda Succession). Pra mim, foi uma experiência divertida e interessante demais. :)
@@gustavogirotto sendo muito franco contigo, ainda não consegui encontrar o ouro em sucessions. Eu tô ligado que é uma série super premiada, um show de atuação e roteiro, mas o ritmo da série ainda é uma dificuldade pra mim
Adorei o filme. É muito bom quando a arte , no caso o cinema, escancara a podridão e hipocrisia dessa classe alta, rica. Mas o filme tb mostra que quando o poder muda de mãos, ele tb corrompe , manipula , como na ilha , com o comando da camareira. Fica para min os papéis que desempenhamos na sociedade- não existe bonzinhos- experimente dar o poder! Como bem disse Paulo Freire, ao falar sobre a educação quando não é libertadora. Obrigada por sua análise- muito boa!
Imagina um helicóptero trazendo uma mala super secreta, protegida como se fosse um tesouro, pra jogar no barco... cheia de Nutella. Acho que a Nutella patrocinou esse filme.
Olá! Concordo com muito do que vc disse, mas discordo em um ponto: A cena do elevador. Geralmente nos filmes quando querem representar riqueza, usam a cor amarela (tarantino e e woody allen usam mto), enquanto a verde tras uma ideia de decadencia/podridao; pra mim, a cor verde nessa cena mostrou o quanto o relacionamento deles é toxico, apodrecido, o que ficou bem claro no dialogo em seguida, em que ela basicamente deixou claro que o relacionamento deles é de fachada e ele falou que em algum momento ela iria ama-lo (no final n fica claro se ela passou a ama-lo ou era apenas sentimento de perda do controle sobre ele). O que achas?
Boa, Matheus! Gostei da sua interpretação. Só acho que o lance de psicologia das cores é meio subjetivo, não existe só uma única definição do que elas significam, e filmes diferentes vão usar de jeitos diferentes, né. Mas dá pra interpretar dos dois jeitos, nesse caso, e sua visão faz muito sentido. Abração!
Nossa, tem duas horas e meia? Nem percebi, o filme é muito bom. Também me chamou atenção a parte do capitão entregue ao alcolismo pq ele só é um figurante, o iate é todo automatizado e a profissão dele não tem tanta importância mais.
Ótima observação, Adriani! Aliás, eu adoro todas as cenas que envolvem o capitão, o Woody Harrelson realmente atrai a atenção no filme, por sua postura de que entende tudo que tá por trás da sua função ali... mas segue fazendo parte da máquina (talvez, aliviado pelo álcool...haha)
Valeu, Diego! Você diz o poster? Achei os posters bem fraquinhos também. Eu sempre torço pra que o material promocional dos filmes seja bom, porque isso me ajuda demais na hora de fazer as thumbnails...haha
Achei incrível esse filme... Tenho que descobrir porque no final ele tá correndo kk Gostei dessa interpretação dele encontrar o vendedor e se ligar no que tava para acontecer.
Acho que mostra o que acontece quando os poderosos são tirados do seu meio que vive e jogados em uma ambiente inóspito. Foi como no filme Jane e Tarzan ela precisou viver no mundo dele para viver com ele.
Parabéns Gustavo, sua análise foi das melhores que vi! Muita gente falando só no $ mas de fato, a questão é o poder. Uma curiosidade, a cena do Carl e da Yaya no restaurante, no início do filme faz alusão ao comercial da cerveja Tuborg "One more Tuborg... please!" (Tem no TH-cam) até a música de fundo é a mesma.
Gustavo Girotto, não lhe conhecia e foi uma agradável surpresa! Análise excelente do "Triângulo..., parabéns! Também gostei muito do filme e concordo que poderia ser mais "enxuto"... Sugeriria aos artistas, jornalistas e intelectuais brasileiros que o vissem: parecem que estão precisando muito, pois só têm merda na cabeça! Agora vou acompanhar essa sua página. Mais uma vez, muito obrigado e parabéns! Sou ator de teatro e professor aposentado que lecionava as disciplinas de Interpretação e Expressão Vocal da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Moro em Salvador e, claro, sou um crônico CINÉFILO!🤣🤣🤣🤣🤣🤣ABRAÇOS E SUCESSO!
eu estava achando o filme massante, até que passei a olhá-lo de forma mais abstrata, aí foi ficando interessante, apesar de quase toda cena ser significativa, achei muito arrastado, quase que concomitante, o 3º ato e último foi de longe o melhor, nele eu me prendi bastante, não acho que seja um filme digno de concorrer ao Oscar, mas vale o tempo gasto.
Boa análise! É meio arrastado mesmo, dava pra dar uma enxugada. E o terceiro ato introduz ideias interessantes, mas a gente já tá um pouco cansado mesmo.
No geral, "Triângulo da Tristeza" é um Projeto instigante, com a Fotografia agradável e que mostra o talento excepcional de Östlund como Cineasta, pois com certeza muitas questões colocadas aqui vão povoar sua mente após assistir, você vai ter que pensar bastante pra compreender certas nuances pois algumas são ambíguas. Se você gosta de Cinema Verdadeiro você deve assistir, o mesmo vale pra quem ama o Cinema Contemporâneo que discuta vários pormenores de nossa Sociedade atual. Ao final da Projeção deste Vencedor da Palma de Ouro de Cannes você sente um impacto emocional duradouro que te fará questionar certos Valores e Normas da Sociedade na qual vivemos.
Concordo! Mesmo que ele não se adeque à sensibilidade de qualquer um, o Ruben Ostlund entrega um filme repleto de elementos interessantes. Eu gostei bastante.
O final tirou o brilho do filme pra mim. Eu simplesmente ODEIO finais em aberto. O filme foi explícito em sua totalidade, pra chegar no final e fazer a gente imaginar? Não gostei, final aberto pra mim é uma saída preguiçosa que os diretores encontram pra não desagradar a maior parte do público, já que se mostrasse o que de fato acontece, poderia desagradar uma parte. Já que começou a história, termine adequadamente!
Entendo, Bill. Eu não tenho problema com finais abertos, mas achei sua opinião sobre isso totalmente válida e muito pertinente. Finais abertos deixam o diretor ficar meio em cima do muro mesmo. Ótimo ponto!
Teve uma parte que eu achei bem engraçada, mas parecia que o filme tava tentando me falar algo, o Carl tava tentando se justificar por ter roubado os pretzels, e ele ficava tentando apenas gesticular com as mãos e só isso já foi considerado uma ofensa quase que como uma agressão pela Yaya...
Arrasou no vídeo, gostei demais dos detalhes que trouxe pra expandir a grandiosidade que esse filme tem nas pequenas coisas, obrigado demais por isso!!
Cara, não acho que esse aqui seja sem final... ele dá umas dicas do que provavelmente aconteceu. Mas beleza, é aberto mesmo e entendo que você pode simplesmente não curtir. Tá tranquilo. :)
O enredo desse filme é semelhante à um filme antigo que eu assiste a uns 30 anos atrás. A proposta era mesma na qual o patrão e o empregado acabaram ficando ilhados aonde os papéis acabaram invertendo. Infelizmente não me recordo o nome do filme.
Margarete. Seria "O Mordomo e a Dama" (The Admirable Crichton), comédia de 1957 dirigido por Lewis Gilbert? Lembrei deste filme, exibido várias vezes na Sessão da Tarde, após assistir Triângulo da Tristeza.
Acontece, Anderson. Se você não tava curtindo, não precisava chegar no final mesmo. Sempre digo que filmes atingem a gente de formas diferentes, e as vezes simplesmente não rola. Mas valeu por assistir o vídeo. :)
Os dois homens cis brancos ocidentais que debatem frases prontas de teóricos também homens cis brancos ocidentais por acaso sentem afeto e carinho um pelo outro depois de se embriagarem e disputarem a verdade... E por que cê não citou nem de passagem o único personagem negro? E parabéns pelo vídeo... adorei conhecer seu canal!
Oi Matheus! Quando escrevo os textos, algumas vezes não menciono esse ou aquele personagem pra manter a síntese e o foco no aspecto específico que tô analisando. Sempre acabo deixando de lado alguns elementos, e nesse caso do personagem negro não foi uma decisão intencional, apenas porque não incluí mesmo, foquei mais no que a história faz com a Abigail. Mas diria que o Ruben Ostlund faz uma critica rápida com esse personagem (o que aparece na praia e é confundido com os piratas): a de que o "homem branco" vai sempre fazer essa associação entre o crime e a cor da pele. Mas o diretor traz isso à tona mais como alfinetada rápida do que uma vontade de explorar esse conceito, já que o personagem não ganha muito destaque a partir daí (diferente da Abigail). Valeu pelo comentário!
É um filme estranho, mas gostei bastante porque o final me deixou com cara de paisagem, e isso não é uma coisa ruim hahahaha Na cena do vômito eu pensei: tô vendo isso mesmo??? Kkkk Análise muito boa e realmente esclarecedora.
haha.. o cara é bonito mesmo. Mas até isso joga a favor do humor sacana do filme, né... é engraçado ver um ator com cara de galã se submeter às humilhações que o roteiro joga pra ele, principalmente na parte da ilha...
Fiquei um pouco decepcionado, porque quando eles chegaram na ilha eu achei que o filme ia retratar como a natureza humana é comunal, depois que todos ali são reduzidos as mesmas condições apesar de qualquer passado no sistema capitalista, principalmente pq tudo aconteceu durante aquela explicação do capitão. Ai eu achei que demonstraria sobre igualdade, quem tem mais poder e menos e pah, mas no final pareceu que nn foi nada com nada. Até as partes que mostravam os caras brincando, parecia a redução de qualquer natureza humana a condições próximas.
Bom ponto, Rafael! A visão do diretor parece ser mais pessimista mesmo. Mesmo quando a ordem é quebrada, as pessoas usarão o pouco poder que tem que se colocar no topo de novo. Ainda mais quem nunca esteve. Dá pra discordar dessa visão, claro. :)
Meu Deus agora me senti burro! Eu tinha entendido o que aparentemente era a intenção do diretor nesse filme, mas você esmiuçou maravilhosamente várias das possíveis vertentes dessa sátira. Realmente não é pra todo mundo esse filme, muito denso, mas graças ao seu review amei muito mais agora.
Pois é, tem sido uma tendência os filmes passarm de 2h ultimamente. Acho que dava pra reduzir um pouco mesmo... mas é muito bom, como você disse, Douglas.
Cara, que filmaço. Não conhecia o diretor, que ácido o cara é, que sarcasmo, e ao mesmo tempo, qtas verdades. Logo no começo, 4 pessoas socialmente insignificantes dão lugar a 4 madames, e qdo começa o desfile aparece a frase de que todos são iguais.kkkk puta ironia
HHaha sim! O filme é carregado de momentos assim, e é legal que muitas vezes ele nem te explica o que aconteceu, mas deixa vc pegar pelo comportamento das pessoas.
Triângulo da Tristeza...sem dúvidas o melhor filme dos últimos tempos...uma crítica e sátira sociopolítica sobre a mediocridade e hipocrisia das Sociedades humanas, seja Capitalista ou Socialista, rico ou pobre, patrão ou empregado o enredo aborda com muito humor negro e tragédia do absurdo evidenciando a exploração do trabalho, através do comércio dos corpos e venda de mão de obra, as disputas culturais identitarias de genero e seus estranhamentos, em contra partida a película desnuda com fulgor e cinismo a futilidade dos Ricos e seus profundos devaneios existenciais, suas megalomanias mais insanas enquanto a humanidade se esvai em insandecidos comportamentos, eventos catastróficos, ao redor coloca todos a beira ao abismo, rumo ao caos como um barco a deriva em eminente naufrágio... Para o nosso deleite o filme explora o universo dos egos inflamados e emblemáticos. Personagens principais discutem suas ideologias e acabam por externar seus comportamentos neo Liberais e Marxistas problemáticos protagonizando cenas hilarias e absurdas. Dominadores e dominados representantes de suas classes expõe de forma Cômico trágico suas peculiaridades e motivações para a sobrevivência e com isso incitam em revelar toda a nossa hipocrisia auto destrutiva...Uma coletânea de Absurdos intragáveis demasiadamente Humanos num Mar de lama, ou pior de Merda!
Exato... por isso eu disse, o filme atira pra todo lado. E é interessante demais ver esse ataque coletivo (e é divertido também, o diretor nunca perde o objetivo de entretenimento do filme)
Não conhecia o seu canal, ganhou mais um inscrito! Você colocou em palavras tudo o que estava pensando e um pouco mais. Não sabia sobre nada do filme e acho que foi uma boa experiência. Minha nota seria 4/5.
Achei um filme regular. A cena da granada é excelente . Mas bilionários se juntam num único iate ( tipo pacote??) Bilionário forte usa seu próprio iate..🤑 Não passei mal com a cena nojenta não, fiquei imaginando como oi tecnicamente feita. Queria ter visto mais o Wood Harrison em cena.😍.
Entendo, Geovani. Mas eu diria que o final de Triângulo importa bastante: é o momento onde a questão principal atinge seu ápice: matar pra assegurar seu lugar de poder, ou baixar a cabeça e voltar pra sua posição na hierarquia social. A diferença é que o diretor joga pra gente e pergunta: o que você faria? Mas se você preferia um final mais fechado, eu diria que a decisão dela foi dar a pedrada mesmo...haha. Um abraço!
Prezado Gustavo acabo de assistir este acima e, confesso me sentir um tanto decepcionado se comparado a outro ( chego lá breve) do mesmo diretor. Dividido em três atos sendo o primeiro mostrando de maneira clara a banalização dos relacionamentos amorosos atuais. É tudo muito superficial e artificial. Tudo muito "instagranmável" pelos ditames atuais. E pior do que isso, sem a possibilidade de retorno para uma situação de relacionamento de " mais entrega" de algum tempo atrás. Isto tornou-se "old fashion" na minha modesta opiniâo. O segundo ato, o grande momento do filme acaba sendo o mote pelo qual o filme se projetou: o escatológico. As cenas são boas e as situações idem, mas ainda assim acho pouco. O terceiro ato, penso que o diretor perde a mão. A discussão sobre o poder é muito rasa e mais, um tanto absurda e pouco crível em determinadas situações. Ninguém ou grupo que detém o poder ou parcela dele, o cede da maneira como é mostrado no filme. Posso estar enganado, além do mais, o tempo de duração muito longo para um ato com um final meio previsível. No seu conjunto, vale como diversão. O outro filme do Ostlund que eu sugiro a vc que veja intitula se " Força Maior. É um filmaço. Tem quase 10 anos. Contundente, duro, áspero que bem retrata as situações e emoções envolvidas. A trilha musical retrata a aspereza das cenas e situações. Eu não conhecia a versão para acordeom do concerto nº3 O inverno da obra "As quatro estações de A. Vivaldi. O segmento musical que retrata a tempestade é infernal. O medo, o patético explicitado e as cumplicidades que se formam são muito bem explorados. A alegoria da cena final da boiada indo em direção a um matadouro é absurda de tão boa. Caso não tenha visto o filme, fica a dica. Desculpe se me alonguei, mas fazer o que, né?! O crítico é vc e eu só sou o "chato". (Rsrsrsrs) .Estou aqui para aprender. Vc é generoso na forma e no conteúdo ao comentar um filme. Beleza. Avante. P.S.: acabei de perceber o que me incomoda no filme Tar: Eu o acho PEDANTE. Sorry pela cx alta. Um abço.
Grande Gabriel! Não se preocupe, somos todos críticos e público ao mesmo tempo... e temos o direito de sermos "chatos"...hehe. Gostei da sua perspectiva em triângulo da tristeza! Aliás, eu diria até que o primeiro capítulo é o melhor, por ser o que trabalha o assunto da crítica com mais naturalidade e sutileza. O resto do filme investe num exagero maior mesmo (que também me apetece, mas concordo que perde um pouco do valor da crítica inteligente que o filme faz no início). Sobre Tár, entendo seu ponto... eu diria até que o filme emula o pedantismo da própria personagem. Mas vou discordar um pouco...haha. Pra mim, o Todd Field nunca deixa o filme descambar pro pedantismo que aparece, inclusive, aqui em Triângulo da Tristeza. Sei lá, não senti isso. Mas claro que é super válido que, pra você, a impressão tenha sido diferente. Grande abraço e valeu pela dica e pelo papo!
Acho que não..haha.. Nem sempre um filme considerado de comédia precisa fazer a gente rir, ainda mais um tão fora da casinha quanto esse. Eu diria que ele se propõe mais a ser desconfortável do que engraçado. :)
Vou te dar uma dica veja filmes psicológicos ainda mais envolvendo crianças uma sugestão de um filme que ninguém consegue analisar. Chama-se "Uma Fresta no Teto" pedia uma análise mas só recebi resumo consegue analisar um filme que não sabe quem atormenta a madrasta. Se é o enteadoou a própria madrasta.?
Sou um grande apreciador de filmes, mas a cada dia me sinto menos entendedor de cinema. Isso porque vários filmes que são elogiados pela crítica e premiados são verdadeiras torturas. O Triângulo da Tristeza é um deles. Eu entendo a crítica, mas o filme é enfadonho, longo, sem sentido. Muito chato.
Cara, não tem problema você não curtir. A crítica tem um papel de apontar obras diferentes, fora do comum, provocativas... e ainda assim, opiniões divergentes existem o tempo todo. Triângulo da Tristeza é um bom exemplo. Eu curti o filme, mas tem muito crítico que não gostou também. A indicação da crítica é só um dos lados da coisa, acho que a linha final sempre vai ser o que você mesmo gosta. Grande abraço, Humberto! ;)
Filme apenas interessante. Não vejo nada de espetacular e as cenas escatológicas são de uma vulgaridade sem tamanho. Chato ver esse traço das pessoas que precisam de validação e não aceitam um não como resposta, da exposição exagerada de suas imagens em redes sociais e a necessidade de likes para “legitimar suas existências “. Se fosse pontuar seria um 3.
Super justo...hehe. A cena do jantar é bem extrema mesmo. Não é o tipo de coisa que gosto de ver todo dia, mas sei lá... gostei bastante, como um todo, por ser algo diferente e provocante. Mas entendo totalmente quem não gostou. ;)
Análise super justa, Maria! Eu acho que o primeiro capítulo é o mais bem resolvido. Depois o filme cai no exagero (e eu gosto pelo valor de entretenimento mesmo) e perde o teor mais inteligente que ele estabeleceu na cena do restaurante. Um abraço!
Triângulo da Tristeza quer criticar as diferenças sociais, de status e financeira, e até começa bem com bons e ácidos diálogos. Mas depois o roteiro cai nos chavões infantis e o filme termina como a gente previu desde o começo: fácil, ruim, medíocre, com personagens estereotipados. Pior filme de Ostlund e um dos piores filmes da temporada; talvez por isso mesmo está indicado ao cada vez mais desprestigiado Oscar.
Parece que o diretor se inspiou em fragmentos de filmes que fizeram história: A comilança/Marco Ferreri ; O anjo exterminador/Bunuel, 'O criado'/Joseph Losey. E frases panfletárias de quem não leu Marx, mas segue a cultura Woke ou que ele e Engels chamavam de 'socialismo burgués'. Filme fraco.
Abigail não quer perder o poder que conquistou. Prefere ser uma assassina que trabalhar e receber pelo seu serviço. Eles se divertem porque podem, são ricos, trabalharam pra isso. Os funcionários pobres querem que eles se fodam porque são ricos e esnobes. Cada um vive com o que consegue conquistar. Vi uma Abigail "humana" no começo, mas depois uma invejosa e rancorosa pelo simples fato de ser pobre. É por causa de pensamentos como os da Abigail que pobre nasce e continua pobre. Eles tem mais desejo e alegria em ver um rico falir que em tentar ser rico de alguma forma, se esquecendo que comem, vestem, se divertem mesmo que pouco, etc, porque esses ricos dão a eles trabalho. Se os ricos falirem, os pobres se tornam miseráveis. Quem dá emprego pro povo é o rico em sua maioria empresários, o governo não dá nada e ainda tira o pouco que o pobre tem.
Ao contrário da sua interpretação sobre a sequência do restaurante e do elevador, entendo que o Carl, apesar de ganhar menos que sua namorada, sempre estava disposto a bancar as contas do casal, visto que logo antes da discussão, mesmo indignado, ele disponibiliza o seu cartão para pagar a conta. O que o diretor mostra realmente é que Yaya representa a parcela alienada da sociedade, que vai atrás dos discursos comunistas sobre "empoderamento feminino", "aquecimento global", "problemáticas de questão de gênero", "cor da pele" e outras baboseiras que a mídia de esquerda impõe. A porta do elevador se fechando, representa essa mesma sociedade rasa que luta por direitos iguais entre homens e mulheres, mas quando essa igualdade afeta os interesses da dita "minoria oprimida", no caso, as mulheres, o sujeito que questiona a situação é simplesmente cancelado! Podemos ver essa crítica ao "politicamente correto", logo no começo, quando o entrevistador pergunta a um modelo se o pai dele concordava com a ideia de entrar para a carreira da moda, onde as mulheres ganhavam três vezes mais do que os homens. A mesma indústria que defende as ideologias de igualdade entre gêneros. Podemos perceber essa crítica ao "politicamente correto", em outro momento do filme, quando os personagens estão na ilha e a Yaya critica severamente o Carl quando ele gesticula durante uma discussão dele com a Abigail, alegando que ele estaria ofendendo a Abigail com a sua "linguagem corporal". Outra questão sobre a Yaya é o fato de que ela se recusa a falar sobre dinheiro, não porque não acha "sexy", mas pelo fato de ganhar bem mais que o Carl e mesmo assim está sempre sem dinheiro, provavelmente devido à essa alienação consumista, hipócrita e ideológica que impera no meio da moda e principalmente no meio das redes sociais, das quais ela matem seus seguidores e "likes" como "influencer", passando uma falsa imagem de sucesso.
Eu achei o filme uma bosta, meu amigo, que filme mais porcaria, o pior que já vi... Filme bom com crítica social é o poço, por exemplo. Esse aí tá mais ruim que cuspir na cara da mãe no banho.
Acontece Allan, nem sempre curtimos mesmo. Opinião super válida! Aliás, nunca ouvi a expressão cuspir na cara da mãe no banho...haha. Vou adicionar no repertório. :D
![[LIVE] : ONE ลุมพินี 84 วันนี้!! คู่เอก "ก้องศึก vs เมืองไทย"](http://i.ytimg.com/vi/3kuzsAIDf1c/mqdefault.jpg)
Diz aqui o que você achou de Triângulo da Tristeza e se você passou mal ou não com a fatídica cena do jantar. :)
Não kkkkk eu ri demais
@@carolinaribeiro5340 Boa! haha
@ Gustavo Girotto / 13:37 Gostei da sua análise. O filme é cheio de simbolismos . Cada detalhe tem um simbolismo. Faltou a vc e outros abordarem a cena do início , em que Karl está no iate ao lado d Yaya lendo o livro Ulysses , que é dificílimo, justamente naquele cenário. Interessante. Faça sua análise. Obrigada!
Filme bonzinho. Só isso
Triângulo da Tristeza...sem dúvidas o melhor filme dos últimos tempos...uma crítica e sátira sociopolítica sobre a mediocridade e hipocrisia das Sociedades humanas, seja Capitalista ou Socialista, rico ou pobre, patrão ou empregado o enredo aborda com muito humor negro e tragédia do absurdo evidenciando a exploração do trabalho, através do comércio dos corpos e venda de mão de obra, as disputas culturais identitarias de genero e seus estranhamentos, em contra partida a película desnuda com fulgor e cinismo a futilidade dos Ricos e seus profundos devaneios existenciais, suas megalomanias mais insanas enquanto a humanidade se esvai em insandecidos comportamentos, eventos catastróficos, ao redor coloca todos a beira ao abismo, rumo ao caos como um barco a deriva em eminente naufrágio... Para o nosso deleite o filme explora o universo dos egos inflamados e emblemáticos. Personagens principais discutem suas ideologias e acabam por externar seus comportamentos neo Liberais e Marxistas problemáticos protagonizando cenas hilarias e absurdas. Dominadores e dominados representantes de suas classes expõe de forma Cômico trágico suas peculiaridades e motivações para a sobrevivência e com isso incitam em revelar toda a nossa hipocrisia auto destrutiva...Uma coletânea de Absurdos intragáveis demasiadamente Humanos num Mar de lama, ou pior de Merda!
Também achei o filme um pouco longo. Mas é legal que é um ELEVADOR, não é uma porta para acesso 'horizontal'... é uma entrada para níveis, é vertical, é aquela pirâmide social para a qual a Abigail não quer voltar.
Boa, Elisa! Bem observado. ;)
Queria destacar um ponto da cena do jantar que eu achei muito interessante (e deu uma sensação de angústia): enquanto estava tudo um caos, pessoas sentindo náuseas, iate balançando mais do que o normal, garrafa de champanhe caro rolando no chão...os funcionários agiam como se estivesse tudo perfeito e harmônico, sorriso no rosto e equilibrando as bandejas. Fiquei angustiada, pois eles não pareciam aceitar a desordem.
Ótima observação! O mundo caindo, e funcionário tem que continuar trabalhando normal, continuar performando... é outra alfinetada do diretor, né...
Nossa, vdd, tbm fiquei incomodado nessa parte.😅
Me lembrou os músicos do "Titanic". O navio afundando e eles tocando.
Silplismente fantastico! Sublime.
Pra mim, o Capitão e o Russo discutindo trancados na sala sozinhos representam os chefes de governo (politicos, governantes, etc.) perdendo o tempo discutindo politica (esquerda x direita não foi à toa) enquanto o mundo desaba em torno deles. A funcionária batendo na porta pedindo ajuda aos supostos líderes, e eles se recusam a fazer algo pra ajudar e continuam debatendo. Deu agonia essa cena! Pra mim, foi pior do que as pessoas vomitando e cagando...
Ótima interpretação da cena! Cara, é muito legal como dá pra enxergar várias coisas nesse filme, o que enriquece cada assistida. Valeu pelo comentário, Elisa!
Fiquei em choque ao descobrir que Charlbi Dean, atriz que deu vida a Yaya, morreu em decorrência de uma infecção bacteriana em agosto do ano passado. Por conta de um acidente sofrido anos antes, a atriz teve que extrair o baço, sendo assim, seu corpo perdeu parte de sua capacidade de produzir anticorpos de proteção, ficando exposto a microorganismos infecciosos. Em "triangle of sadness" tem uma cena da atriz de biquíni, onde é perceptível a cicatriz proveniente da cirurgia de extração do baço. 😞
Sim, Diego. Triste demais, cara. Quando vi a cicatriz, também fiquei me perguntando sobre isso, daí fui ver que ela morreu depois. Ela está incrível aqui... uma tragédia, com certeza :(
Eu me pergunto oq levou o diretor a trazer a atriz com essa cicatriz no abdomen. Nao acho que tenha sido coincidencia, mas queria saber melhor a ideia por tras
@@MatheusSBelem Oi Matheus, na verdade a cicatriz foi uma consequência das cirurgias que ela precisou fazer após o acidente que sofreu. E foi esse acidente que depois levou a uma infecção que, infelizmente, causou a morte da atriz. Acho que o diretor simplesmente escalou a Charlbi Dean e não se preocupou em esconder a cicatriz nas cenas.
Após uma década trabalhando em navios de cruzeiro, não tinha como não assistir este filme sob a ótica de uma ex tripulante. Já vi vários filmes e li vários livros que se passaram em cruzeiros de luxo e era tão desconectado com a realidade da vida a bordo que eu duvido que os autores sequer pisaram em um barco antes. Este filme no entanto foi o contrário. Tinham coisas muito específicas que eles acertaram em cheio, como por exemplo os oficiais serem brancos e virem de países desenvolvidos enquanto os subempregos eram ocupados basicamente por filipinos. Os sotaques da tripulação. As demandas absurdas que os hóspedes possuem e as perguntas ridículas que eles nos fazem; entre outras coisas. Mas o mais maravilhoso foi ver uma housekeeper filipina revelando sua verdadeira face. Os filipinos inundam os navios de cruzeiro e ocupam os cargos que ninguém mais quer ocupar: são faxineiros, mecânicos, encanadores etc. São extremamente quietos, conformados e submissos. Mas na primeira oportunidade que eles têm de subir de cargo, de conseguir algum benefício a bordo, de dormir com alguém importante para obter benefícios, eles não pensam duas vezes e usam a cabeça de quem quer que seja de escada para subir na vida. E a Abigail é a síntese disso. Agora vamos ver quanto tempo demora para algum brasileiro que passou 6 meses de garçom ou recreador em armadora de pobre vir aqui falar “ai vc ta mentindo”. Eu tinha dois stripes se isso serve de alguma coisa, então acreditem quando eu falo que eu vi muita coisa e sei de muita coisa também. Coisas que quem come no crew mess jamais saberá - ponto.
Que interessante esse exemplo da sua vivência em cruzeiros. Valeu por trazer aqui. :)
Caramba eu concordo completamente com tudo o que vc pontuou, também trabalhei em navios e é exatamente dessa forma
Realmente o filme é longo, mas prendeu minha atenção até o final.
Comigo foi assim também! :)
Desde a primeira cena, vi no Carl o único representante de uma humanidade que o excesso (deliberado) do filme consumia de todas as formas. Pra mim, o elevador estava ali como um símbolo de ascensão social, tanto o do começo como o do final. O primeiro abrindo e fechando a cada palavra que ele tentava dizer, como alguém que devesse pisar em ovos sem poder defender a si mesmo de forma articulada contra a distorção contextual imposta pela namorada. No iate, completamente deslocado, o menos influente na ocasião e, por um impulso, levando à demoção social alguém que, ali, era o semelhante. Dava pra sentir que rolou uma culpa quando ele viu a consequência não intencional daquela reclamação. E ao final, a escancarada mutação dele numa moeda de troca. Todos ali, se for reparar, facilmente transitavam entre H&M e Balenciaga como quem atravessasse a rua, em algum momento. O enlace final é esse: não houve transição de natureza econômica pra ele, só uma gradativa objetificação. Acho que a última cena foi simbólica: um triângulo nada amoroso, um vértice "neutralizado", e ele correndo em liberdade daquelas formas sorrateiras de servidão, da tensão anatômica na testa, da geometria toda. Origem do nome Carl: "free man". Achei o máximo!
Excelente, Belle! Foi fundo mesmo na análise… talvez o Carl seja mesmo o protagonista oculto de um arco mais completo de transformação. Ótima observação sobre os elevadores, aliás. Grande abraço!
Belle, uma das melhores análises complementares que li. Inclusive, até agora, não tinha encontrado nenhuma que atribuísse o título do filme à relação entre as três personagens. Muitíssimo apropriado. Li, também, que Carl pode significar marido, amante ou homem do povo, legal né? Sobre homem livre, é interessante a relação que esse significado faz com as argumentações do capitão e do magnata sobre capitalismo vs. comunismo durante a tempestade.
@@nhumjinhum8279 legal! realmente o personagem teve um pouco disso tudo no filme, né? kkkk. A intuição me diz que aquela cena final não tem muito a ver com a situação da pedra, é mais um fechamento pra história inteira. Tem uma teoria de que nada no filme deve estar ali por acaso (quase um mandamento do cinema)... quando abriu o elevador, a música (que super tocaria na fashion week) começa, passa pelo momento de tensão entre Yaya e Abigail, e ganha volume na selva com o cara correndo, até os créditos. Lembra da primeira cena? Qual o papel do modelo? "Desfilar, e ser bonito, ao mesmo tempo". Aí o garoto na correira se arranhando entre os galhos. Pra mim tava indo rumo ao elevador. Um final otimista, quem sabe.
Excelente análise. Algo que me chamou a atenção é que Carl, no comecinho do filme, condena a acao de Yaya, qdo ela diz que quer se vender pra um velho rico. Porem ele se vende facilmente pra Abigail - Ai gente, eu nao aguentei, ri demais disso. Pra mim a melhor parte do filme.
@@nmenezes2927 é verdade! Boa observação! Na hora do aperto, o cara não resiste.
Acho que o laço criado entre o capitão e o russo foi justamente pelos 2 serem os únicos que não tinham esse verniz social e não estavam nem aí pra nada que estava acontecendo ali e nem em manter um personagem. E no final acho que a Abigail até hesitou com a pedra quando a Yaya disse que poderia ajudá-la (na vida real) mas quando ela continua a frase e diz pra Abigail ser sua assistente, daí a Abigail vai com tudo e mata ela mesmo hehe.
Concordo totalmente com você, Ana! O capitão e o Russo se enxergam ali, livre das máscaras mesmo. É uma relação bem interessante. E, sobre o final... também acho que acontece isso: ela hesita, mas a sugestão de "assistente" bate o martelo na decisão. Ou a pedra, no caso. :)
O Capitulo Final mostra que muitas vezes o sonho do oprimido é ser o opressor.
total... a natureza humana sempre procurará oportunidades de dominar.
Vdd
A lei da natureza. Os mais fortes dominam sobre os mais fracos.
É também uma questão de modelos que a sociedade oferece.
Vc pontuou alguns detalhes que eu não tinha prestado a atenção. 👍
Quanto ao final, eu prefiro acreditar que a Abigail não cometeu o assassinato por ela já ter dado uma pausada pra pensar. (embora aquele pedaço de pau na mão pra mim já denotava a intenção dela desde o início da trilha).
Valeu, mais um inscrito
Oi Fábio! Acho bem possível sim que ela tenha poupado a Yaya… talvez aceitando o pequeno “upgrade” na vida que ela ofereceu, com o job de assistente. Esse é o bom de finais abertos né. Valeu pela inscrição!
Eu acredito mais na teoria de que a Abgail matou a Yaya mesmo, ficou bem claro quando apareceu ele correndo em desespero... O filme é enorme mas eu nem tinha percebido que era tão grande, tem muito a vibe do the menu e daquela série white lotus, basicamente uma crítica social mostrando que tem muita gente ignorante e estúpida rica no mundo. No geral eu curti, não considero um super filme mas é bem interessante se você se atentar a esses detalhes
Bem lembrado, é uma pegada muita parecido com The Menu e White Lotus mesmo. Também sou do time que a Abigail desceu a pedrada na Yaya, Ana...hehe
Bem interessante, principalmente quando a Yaya acha o elevador no final e parece que a Abigail já sabia que era assim desde sempre. Estava apenas subvertendo a coisa toda, até que recebe a proposta de ser assistente dela .... a roda de samsara ....
Realmente, é capaz de ela já sabe mesmo do elevador, por isso insiste tanto em ir junto. Pra mim, a proposta de assistente só a deixa mais incomodada… haha
@@gustavogirotto , a mim, abriu uma outra possibilidade , como analista que aborda as questões do inconsciente .....ela teve um lampejo de segundos. Seguir isolada ali na ilha, desfrutando dos favores do namorado da pretensa vítima, ou encarar o choque, pois, cedo ou tarde, seriam descobertos (vide o vendedor de tranqueiras) e a vida em preto e branco seria retomada. Talvez, ser assistente de uma modelo famosa fosse menos desconfortável que trabalhar na limpeza novamente. Mas o inconsciente tem os seus caminhos. Foi uma grande sacada deixar em aberto. Sua leitura foi incrível.
@@CarlosNavascantor e eu não tinha pensado seriamente na visão que você trouxe… de que ela aceita pelo menos subir alguns degraus nessa hierarquia de classes. Muito bom ponto, Carlos! Valeu por agregar aqui. :)
@@gustavogirotto, é um olhar psicanalista. Não creio que ela tenha feito uma escolha consciente apenas. Foi um contexto onde todos tiveram de rever suas próprias escolhas. Mas, a nível concreto, cedo ou tarde, o elevador do resort seria descoberto. O vendedor de tranqueiras é o elo entre essas duas camadas do aparelho psiquico.
O vômito é decorrente da vaidade dos ricos, a mulher mandou geral pular no tobogã é o chef avisou q iria estragar.
Tem uma outra coisa que reparei na maioria das cenas do Carl e queria saber se alguém percebeu e entendeu… na cena do carro, na cena do elevador ele é Yaia, na cena deles tomando sol e na cena dele dentro daquele barco com Abigail tem sempre um som incômodo: seja o limpa vidros do carro, o elevador se fechado, e uma mosca zumbindo bastante que acompanha o personagem por um bom tempo. Oq será que significa?
Quando ele tá fazendo o teste de modelo tbm, parece que tem uma serralheria ao fundo.
Moscas rodeiam carnes, então acho que podem ter associado o carl a um pedaço de carne
Eu acredito que pode ser uma alusão ao fato dele não conseguir se encaixar naqueles lugares, uma sensação de desconforto que ele sente de não pertencimento.
Os barulhos insistentes (inclusive da criança chorando durante todo o jantar) nos remete a um incômodo constante do personagem, fazendo com que nós também fiquemos desconfortáveis.
Ahhh que filme icônico!!! Adorei suas análises bem elucidativas. E de algumas observações q fiz foram: o pessoal da classe mais baixa eram orientais, trazendo a reflexao do trabalho escravo de chineses, coreanos e tals. E o debate acalorado de narrativas entre o russo e o comandante enquanto o mundo la fora está um caos, e pouco é feito pra melhorar isso - menos discurso e mais humanindade. É bem o q o mundo está vivendo atualmente. 🔥☄️
Boa, Eline! Gostei dos seus complementos! Obrigado pelo comentário aqui. ;)
Acredito muito que esse final é o Carl percebendo o que a Abigail iria fazer e estava tentando impedir...enfim, filme EXCELENTE!!! 1000/10 para mim, está ao lado de "Ilha do Medo" para mim. Quem gostou desse, indico assistir também "O Menu".
Boa dica, o Menu é excelente também. Ouso dizer que acho ele até melhor. Tem vídeo aqui no canal, caso queira assistir. :)
Caramba que vídeo bom! Você conseguiu colocar em palavras praticamente todos os elementos da sátira.
Valeu, Arthur! Fico feliz que você tenha curtido 😆👍
Filmaço, bem louco!
Os diálogos, e os movimentos da camera na hora do jantar me pegaram demais
Sim, com certeza, Yuri! A cena do jantar é muito bem construída. :)
Nossa, como eu tava sedento por um Video teu falando desse filme. E meu deus que filme delicioso hahahaha acho que por ter assistido O Menu e White Lótus recentemente, eu acabei aceitando e entendendo com mais facilidade a mensagem/crítica social desse filme. Eu também acho que ele é um filme longo, mas é aquele longo necessário sabe? Para fins de apreciação … e adorei a tua visão sobre o final
Boa, Bruno! Realmente, vir de White Lótus e Menu facilita demais o aproveitamento desse filme (eu acrescentaria ainda Succession). Pra mim, foi uma experiência divertida e interessante demais. :)
@@gustavogirotto sendo muito franco contigo, ainda não consegui encontrar o ouro em sucessions. Eu tô ligado que é uma série super premiada, um show de atuação e roteiro, mas o ritmo da série ainda é uma dificuldade pra mim
Adorei o filme. É muito bom quando a arte , no caso o cinema, escancara a podridão e hipocrisia dessa classe alta, rica. Mas o filme tb mostra que quando o poder muda de mãos, ele tb corrompe , manipula , como na ilha , com o comando da camareira. Fica para min os papéis que desempenhamos na sociedade- não existe bonzinhos- experimente dar o poder! Como bem disse Paulo Freire, ao falar sobre a educação quando não é libertadora. Obrigada por sua análise- muito boa!
Obrigado demais pelo comentário, Tonia! Concordo muito... o poder realmente corrompe. E ótimo ponto, trazendo a citação do Paulo Freire! ;)
Imagina um helicóptero trazendo uma mala super secreta, protegida como se fosse um tesouro, pra jogar no barco... cheia de Nutella. Acho que a Nutella patrocinou esse filme.
hahaha.. a mensagem principal ta aí! Recursos enormes pra atender os mimos dos ricaços.
Olá! Concordo com muito do que vc disse, mas discordo em um ponto: A cena do elevador. Geralmente nos filmes quando querem representar riqueza, usam a cor amarela (tarantino e e woody allen usam mto), enquanto a verde tras uma ideia de decadencia/podridao; pra mim, a cor verde nessa cena mostrou o quanto o relacionamento deles é toxico, apodrecido, o que ficou bem claro no dialogo em seguida, em que ela basicamente deixou claro que o relacionamento deles é de fachada e ele falou que em algum momento ela iria ama-lo (no final n fica claro se ela passou a ama-lo ou era apenas sentimento de perda do controle sobre ele). O que achas?
Boa, Matheus! Gostei da sua interpretação. Só acho que o lance de psicologia das cores é meio subjetivo, não existe só uma única definição do que elas significam, e filmes diferentes vão usar de jeitos diferentes, né. Mas dá pra interpretar dos dois jeitos, nesse caso, e sua visão faz muito sentido. Abração!
Nossa, tem duas horas e meia? Nem percebi, o filme é muito bom.
Também me chamou atenção a parte do capitão entregue ao alcolismo pq ele só é um figurante, o iate é todo automatizado e a profissão dele não tem tanta importância mais.
Ótima observação, Adriani! Aliás, eu adoro todas as cenas que envolvem o capitão, o Woody Harrelson realmente atrai a atenção no filme, por sua postura de que entende tudo que tá por trás da sua função ali... mas segue fazendo parte da máquina (talvez, aliviado pelo álcool...haha)
Confesso que a capa do filme não me comprou, mas quando assistir, adorei. Ótima análise Gustavo.
Valeu, Diego! Você diz o poster? Achei os posters bem fraquinhos também. Eu sempre torço pra que o material promocional dos filmes seja bom, porque isso me ajuda demais na hora de fazer as thumbnails...haha
@@gustavogirotto exatamente.
Valeu por ter contado todo o filme, não perderei meu tempo assistindo.👍🙈🙉🙊
Mano muito obrigado por tu me mostrar umas coisas que não via no filme e é bem interessante até
Achei incrível esse filme... Tenho que descobrir porque no final ele tá correndo kk Gostei dessa interpretação dele encontrar o vendedor e se ligar no que tava para acontecer.
Pois é, é uma das explicações que faz sentido, né... eu também correria desesperado, nem que fosse pra tomar um banho naquele hotel lá...haha
Acho que mostra o que acontece quando os poderosos são tirados do seu meio que vive e jogados em uma ambiente inóspito.
Foi como no filme Jane e Tarzan ela precisou viver no mundo dele para viver com ele.
Filmes sobre críticas sociais está em alta. Faz uma análise sobre "O Menu" e "O Poço" caso já não tenha. Obrigado. Belíssimo trabalho. Parabéns!
Oi Pablo! Tenho um vídeo sobe do Menu sim, mas o Poço ainda não fiz. Boa ideia!
Parabéns Gustavo, sua análise foi das melhores que vi! Muita gente falando só no $ mas de fato, a questão é o poder. Uma curiosidade, a cena do Carl e da Yaya no restaurante, no início do filme faz alusão ao comercial da cerveja Tuborg "One more Tuborg... please!" (Tem no TH-cam) até a música de fundo é a mesma.
Que legal, Gianni! Não sabia desse referência do comercial, vou conferir no YT. Boa!
Sinto que the white lotus, o menu e parasita tiveram um filho kkkkk eu amei
Hahaha… é bem isso mesmo 😆
Gustavo Girotto, não lhe conhecia e foi uma agradável surpresa! Análise excelente do "Triângulo..., parabéns! Também gostei muito do filme e concordo que poderia ser mais "enxuto"... Sugeriria aos artistas, jornalistas e intelectuais brasileiros que o vissem: parecem que estão precisando muito, pois só têm merda na cabeça!
Agora vou acompanhar essa sua página. Mais uma vez, muito obrigado e parabéns!
Sou ator de teatro e professor aposentado que lecionava as disciplinas de Interpretação e Expressão Vocal da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Moro em Salvador e, claro, sou um crônico CINÉFILO!🤣🤣🤣🤣🤣🤣ABRAÇOS E SUCESSO!
Muito obrigado, Carlos! Que legal saber um pouco da sua trajetória. Seja bem-vindo ao canal. :)
eu estava achando o filme massante, até que passei a olhá-lo de forma mais abstrata, aí foi ficando interessante, apesar de quase toda cena ser significativa, achei muito arrastado, quase que concomitante, o 3º ato e último foi de longe o melhor, nele eu me prendi bastante, não acho que seja um filme digno de concorrer ao Oscar, mas vale o tempo gasto.
Boa análise! É meio arrastado mesmo, dava pra dar uma enxugada. E o terceiro ato introduz ideias interessantes, mas a gente já tá um pouco cansado mesmo.
No geral, "Triângulo da Tristeza" é um Projeto instigante, com a Fotografia agradável e que mostra o talento excepcional de Östlund como Cineasta, pois com certeza muitas questões colocadas aqui vão povoar sua mente após assistir, você vai ter que pensar bastante pra compreender certas nuances pois algumas são ambíguas. Se você gosta de Cinema Verdadeiro você deve assistir, o mesmo vale pra quem ama o Cinema Contemporâneo que discuta vários pormenores de nossa Sociedade atual. Ao final da Projeção deste Vencedor da Palma de Ouro de Cannes você sente um impacto emocional duradouro que te fará questionar certos Valores e Normas da Sociedade na qual vivemos.
Concordo! Mesmo que ele não se adeque à sensibilidade de qualquer um, o Ruben Ostlund entrega um filme repleto de elementos interessantes. Eu gostei bastante.
O final tirou o brilho do filme pra mim. Eu simplesmente ODEIO finais em aberto. O filme foi explícito em sua totalidade, pra chegar no final e fazer a gente imaginar? Não gostei, final aberto pra mim é uma saída preguiçosa que os diretores encontram pra não desagradar a maior parte do público, já que se mostrasse o que de fato acontece, poderia desagradar uma parte. Já que começou a história, termine adequadamente!
Entendo, Bill. Eu não tenho problema com finais abertos, mas achei sua opinião sobre isso totalmente válida e muito pertinente. Finais abertos deixam o diretor ficar meio em cima do muro mesmo. Ótimo ponto!
Espetacular!
Boa, Diego!
Teve uma parte que eu achei bem engraçada, mas parecia que o filme tava tentando me falar algo, o Carl tava tentando se justificar por ter roubado os pretzels, e ele ficava tentando apenas gesticular com as mãos e só isso já foi considerado uma ofensa quase que como uma agressão pela Yaya...
Adorei sua análise 👏👏❤️
Valeu, Wagner!
Thanks Charlbi 😢❤
Triste demais, né
Arrasou no vídeo, gostei demais dos detalhes que trouxe pra expandir a grandiosidade que esse filme tem nas pequenas coisas, obrigado demais por isso!!
Eu que agradeço, Guilherme! Filme bom rende vídeo bom..haha. Grande abraço!
Análise excepcional! Muito obrigada por compartilhar conosco!!!
Eu que agradeço, Mayra! Curti demais fazer o vídeo e fico feliz que a galera esteja curtindo também. :)
Achei interessante este filme, a forma como aborda as relações.
Boa, Wil!
Filme fantástico! Crítica maravilhosa! Parabéns!
Valeu, Doug! ;)
Excelente análise do filme ....ponto a ponto...
Obrigado, Ribamar!
Longo e Louco
Gostei bastante da sua avaliação. Notei pontos e interpretações que passaram despercebido. Continue com o trabalho. Você vai longe
Muito obrigado, João! Grande abraço ;)
Eu odeio filme sem final, lembro da raiva que passei com 3 anúncios de um crime
Cara, não acho que esse aqui seja sem final... ele dá umas dicas do que provavelmente aconteceu. Mas beleza, é aberto mesmo e entendo que você pode simplesmente não curtir. Tá tranquilo. :)
Eu acho que daria mais certo como uma temporada de The White Lotus
Seria interessante mesmo! White Lotus é muito bom.
O enredo desse filme é semelhante à um filme antigo que eu assiste a uns 30 anos atrás. A proposta era mesma na qual o patrão e o empregado acabaram ficando ilhados aonde os papéis acabaram invertendo. Infelizmente não me recordo o nome do filme.
Interessante, Margarete! Se lembrar, coloca aqui. :)
Margarete. Seria "O Mordomo e a Dama" (The Admirable Crichton), comédia de 1957 dirigido por Lewis Gilbert? Lembrei deste filme, exibido várias vezes na Sessão da Tarde, após assistir Triângulo da Tristeza.
Uma pena eu nao ter conseguido terminar o filme, muito boa a crítica fico triste por n ter sido feito pra me ter interesse e atencao ate o final
Acontece, Anderson. Se você não tava curtindo, não precisava chegar no final mesmo. Sempre digo que filmes atingem a gente de formas diferentes, e as vezes simplesmente não rola. Mas valeu por assistir o vídeo. :)
EXCELENTE análise! Me fez gostar mais do filme. Continue com suas críticas! Mais uma inscrita!
Muito obrigado, Bella! Fico feliz demais em saber que contribuí pra sua experiência com o filme. Um abraço! :)
Os dois homens cis brancos ocidentais que debatem frases prontas de teóricos também homens cis brancos ocidentais por acaso sentem afeto e carinho um pelo outro depois de se embriagarem e disputarem a verdade...
E por que cê não citou nem de passagem o único personagem negro?
E parabéns pelo vídeo... adorei conhecer seu canal!
Oi Matheus! Quando escrevo os textos, algumas vezes não menciono esse ou aquele personagem pra manter a síntese e o foco no aspecto específico que tô analisando. Sempre acabo deixando de lado alguns elementos, e nesse caso do personagem negro não foi uma decisão intencional, apenas porque não incluí mesmo, foquei mais no que a história faz com a Abigail. Mas diria que o Ruben Ostlund faz uma critica rápida com esse personagem (o que aparece na praia e é confundido com os piratas): a de que o "homem branco" vai sempre fazer essa associação entre o crime e a cor da pele. Mas o diretor traz isso à tona mais como alfinetada rápida do que uma vontade de explorar esse conceito, já que o personagem não ganha muito destaque a partir daí (diferente da Abigail).
Valeu pelo comentário!
É um filme estranho, mas gostei bastante porque o final me deixou com cara de paisagem, e isso não é uma coisa ruim hahahaha
Na cena do vômito eu pensei: tô vendo isso mesmo??? Kkkk
Análise muito boa e realmente esclarecedora.
Hahaha… cara de paisagem foi ótimo! 😆 valeu, Cid!
Na cena doS vômitoS KKKK
Eu achei sensacional! Além de eu achar o Harris lindo de mais ❤
haha.. o cara é bonito mesmo. Mas até isso joga a favor do humor sacana do filme, né... é engraçado ver um ator com cara de galã se submeter às humilhações que o roteiro joga pra ele, principalmente na parte da ilha...
Fiquei um pouco decepcionado, porque quando eles chegaram na ilha eu achei que o filme ia retratar como a natureza humana é comunal, depois que todos ali são reduzidos as mesmas condições apesar de qualquer passado no sistema capitalista, principalmente pq tudo aconteceu durante aquela explicação do capitão. Ai eu achei que demonstraria sobre igualdade, quem tem mais poder e menos e pah, mas no final pareceu que nn foi nada com nada. Até as partes que mostravam os caras brincando, parecia a redução de qualquer natureza humana a condições próximas.
Bom ponto, Rafael! A visão do diretor parece ser mais pessimista mesmo. Mesmo quando a ordem é quebrada, as pessoas usarão o pouco poder que tem que se colocar no topo de novo. Ainda mais quem nunca esteve. Dá pra discordar dessa visão, claro. :)
Mano, tua análise foi demais! Parabéns!!! Ameiiiiiii
Valeu, Nat! ;)
Amei esse filme
Meu Deus agora me senti burro! Eu tinha entendido o que aparentemente era a intenção do diretor nesse filme, mas você esmiuçou maravilhosamente várias das possíveis vertentes dessa sátira. Realmente não é pra todo mundo esse filme, muito denso, mas graças ao seu review amei muito mais agora.
Po, que legal Darlan! Fico feliz em contribuir! ;)
Longo demais, porém muito bom. Entrou na minha lista de melhores filmes 😅
Pois é, tem sido uma tendência os filmes passarm de 2h ultimamente. Acho que dava pra reduzir um pouco mesmo... mas é muito bom, como você disse, Douglas.
Cara, que filmaço. Não conhecia o diretor, que ácido o cara é, que sarcasmo, e ao mesmo tempo, qtas verdades. Logo no começo, 4 pessoas socialmente insignificantes dão lugar a 4 madames, e qdo começa o desfile aparece a frase de que todos são iguais.kkkk puta ironia
HHaha sim! O filme é carregado de momentos assim, e é legal que muitas vezes ele nem te explica o que aconteceu, mas deixa vc pegar pelo comportamento das pessoas.
show! vídeo excelente
Obrigado, Laura! ;)
Caraca, amei sua análise!
Muito obrigado! :)
Triângulo da Tristeza...sem dúvidas o melhor filme dos últimos tempos...uma crítica e sátira sociopolítica sobre a mediocridade e hipocrisia das Sociedades humanas, seja Capitalista ou Socialista, rico ou pobre, patrão ou empregado o enredo aborda com muito humor negro e tragédia do absurdo evidenciando a exploração do trabalho, através do comércio dos corpos e venda de mão de obra, as disputas culturais identitarias de genero e seus estranhamentos, em contra partida a película desnuda com fulgor e cinismo a futilidade dos Ricos e seus profundos devaneios existenciais, suas megalomanias mais insanas enquanto a humanidade se esvai em insandecidos comportamentos, eventos catastróficos, ao redor coloca todos a beira ao abismo, rumo ao caos como um barco a deriva em eminente naufrágio... Para o nosso deleite o filme explora o universo dos egos inflamados e emblemáticos. Personagens principais discutem suas ideologias e acabam por externar seus comportamentos neo Liberais e Marxistas problemáticos protagonizando cenas hilarias e absurdas. Dominadores e dominados representantes de suas classes expõe de forma Cômico trágico suas peculiaridades e motivações para a sobrevivência e com isso incitam em revelar toda a nossa hipocrisia auto destrutiva...Uma coletânea de Absurdos intragáveis demasiadamente Humanos num Mar de lama, ou pior de Merda!
Exato... por isso eu disse, o filme atira pra todo lado. E é interessante demais ver esse ataque coletivo (e é divertido também, o diretor nunca perde o objetivo de entretenimento do filme)
@@gustavogirotto Perfeito, excelente sua crítica no ponto!
Excelente análise! Assisti ao filme sem nem saber das indicações. Que "filmão", nos dois sentidos. rs
Bacana, Rômulo! Foi uma boa surpresa mesmo. Grande abraço!
Realmente um bom filme. Como gostei mais de Aftersun, acho que deveria ter sido indicado no lugar de Triângulo da Tristeza
Cara, Aftersun não ser indicado realmente é um pecado. Eu indicaria facilmente pra melhor filme, melhor direção e até atriz pra Frankie Corio.
Triangulo da Tristeza é o segundo melhor filme do ano, só perde pra The Bashides de Irishemes, aftersun ainda não assisitir.
@@BrunoExepert Aftersun vale à pena demais!
Não conhecia o seu canal, ganhou mais um inscrito! Você colocou em palavras tudo o que estava pensando e um pouco mais. Não sabia sobre nada do filme e acho que foi uma boa experiência. Minha nota seria 4/5.
Valeu, Victor! Fico feliz que curtiu! Também acho uma boa experiência. Grande abraço!
Achei um filme regular. A cena da granada é excelente . Mas bilionários se juntam num único iate ( tipo pacote??) Bilionário forte usa seu próprio iate..🤑 Não passei mal com a cena nojenta não, fiquei imaginando como oi tecnicamente feita. Queria ter visto mais o Wood Harrison em cena.😍.
Bom ponto sobre o filme, Simone! haha. Eu também queria mais Woody Harrelson, ele manda bem demais aqui.
Não gosto da perspectiva onde a arte imita a vida, se o final do filme não importa, o filme inteiro, pra mim, não importa.
Entendo, Geovani. Mas eu diria que o final de Triângulo importa bastante: é o momento onde a questão principal atinge seu ápice: matar pra assegurar seu lugar de poder, ou baixar a cabeça e voltar pra sua posição na hierarquia social. A diferença é que o diretor joga pra gente e pergunta: o que você faria?
Mas se você preferia um final mais fechado, eu diria que a decisão dela foi dar a pedrada mesmo...haha.
Um abraço!
análise perfeita
Valeu!
Ótimo Filme e Ótima crítica. Só não acho que o diretor jogou merda no ventilador... Jogou Vômito ! Hahahahahaaa !
Hahaha.. tem horas ali que a coisa sai pelos dois lados! Haha
Prezado Gustavo acabo de assistir este acima e, confesso me sentir um tanto decepcionado se comparado a outro ( chego lá breve) do mesmo diretor. Dividido em três atos sendo o primeiro mostrando de maneira clara a banalização dos relacionamentos amorosos atuais. É tudo muito superficial e artificial. Tudo muito "instagranmável" pelos ditames atuais. E pior do que isso, sem a possibilidade de retorno para uma situação de relacionamento de " mais entrega" de algum tempo atrás. Isto tornou-se "old fashion" na minha modesta opiniâo. O segundo ato, o grande momento do filme acaba sendo o mote pelo qual o filme se projetou: o escatológico. As cenas são boas e as situações idem, mas ainda assim acho pouco. O terceiro ato, penso que o diretor perde a mão. A discussão sobre o poder é muito rasa e mais, um tanto absurda e pouco crível em determinadas situações. Ninguém ou grupo que detém o poder ou parcela dele, o cede da maneira como é mostrado no filme. Posso estar enganado, além do mais, o tempo de duração muito longo para um ato com um final meio previsível. No seu conjunto, vale como diversão. O outro filme do Ostlund que eu sugiro a vc que veja intitula se " Força Maior. É um filmaço. Tem quase 10 anos. Contundente, duro, áspero que bem retrata as situações e emoções envolvidas. A trilha musical retrata a aspereza das cenas e situações. Eu não conhecia a versão para acordeom do concerto nº3 O inverno da obra "As quatro estações de A. Vivaldi. O segmento musical que retrata a tempestade é infernal. O medo, o patético explicitado e as cumplicidades que se formam são muito bem explorados. A alegoria da cena final da boiada indo em direção a um matadouro é absurda de tão boa. Caso não tenha visto o filme, fica a dica. Desculpe se me alonguei, mas fazer o que, né?! O crítico é vc e eu só sou o "chato". (Rsrsrsrs) .Estou aqui para aprender. Vc é generoso na forma e no conteúdo ao comentar um filme. Beleza. Avante. P.S.: acabei de perceber o que me incomoda no filme Tar: Eu o acho PEDANTE. Sorry pela cx alta. Um abço.
Grande Gabriel! Não se preocupe, somos todos críticos e público ao mesmo tempo... e temos o direito de sermos "chatos"...hehe. Gostei da sua perspectiva em triângulo da tristeza! Aliás, eu diria até que o primeiro capítulo é o melhor, por ser o que trabalha o assunto da crítica com mais naturalidade e sutileza. O resto do filme investe num exagero maior mesmo (que também me apetece, mas concordo que perde um pouco do valor da crítica inteligente que o filme faz no início). Sobre Tár, entendo seu ponto... eu diria até que o filme emula o pedantismo da própria personagem. Mas vou discordar um pouco...haha. Pra mim, o Todd Field nunca deixa o filme descambar pro pedantismo que aparece, inclusive, aqui em Triângulo da Tristeza. Sei lá, não senti isso. Mas claro que é super válido que, pra você, a impressão tenha sido diferente.
Grande abraço e valeu pela dica e pelo papo!
Não gostei do fim trágico e injusto.O filme tem seus méritos, mas fim trágico pra mim não dá.
Entendo, Cecilia. É uma opinião super válida. Um abraço! ;)
eu nao ri em nenhum momento, mas eu gostei do filme no geral, devo me preocupar?
Acho que não..haha.. Nem sempre um filme considerado de comédia precisa fazer a gente rir, ainda mais um tão fora da casinha quanto esse. Eu diria que ele se propõe mais a ser desconfortável do que engraçado. :)
Quem quiser assistir entra aqui 👆
Esse casal e toxico demais, ambos insuportaveis, ela e mimada o tempo todo..no caso dela nao entendi ter ciume na parte 3, ela nem parecia gostar dele
O ciúme seria da atenção que ele dava pra ela, não necessariamente dele em si. Mas sim, são super tóxicos, Ana. Bem insuportáveis mesmo…haha
Vou te dar uma dica veja filmes psicológicos ainda mais envolvendo crianças uma sugestão de um filme que ninguém consegue analisar.
Chama-se "Uma Fresta no Teto" pedia uma análise mas só recebi resumo consegue analisar um filme que não sabe quem atormenta a madrasta.
Se é o enteadoou a própria madrasta.?
Filme é bom, mas é longo até demais, e isso é ruim, pq o melhor ato que é o terceiro acaba ficando cansativo devido a quantidade de tempo passado
Muito bem observado, Pedro. Dava pra ter chegado mais rápido na ilha mesmo, e evitado essa fadiga.
“machista pois ficou com ciúmes quando sua namorada olhava pra outros homens no barco”
Ah laaa o esquerdo macho manso KKKKK
Parei na cena do vômito. Acho que foi extremamente exagerado.
Eu também nem vi ela inteira, e descobri que dura 15 minutos, convenhamos nojento demais e desnecessário nem graça isso tem
Sou um grande apreciador de filmes, mas a cada dia me sinto menos entendedor de cinema. Isso porque vários filmes que são elogiados pela crítica e premiados são verdadeiras torturas. O Triângulo da Tristeza é um deles. Eu entendo a crítica, mas o filme é enfadonho, longo, sem sentido. Muito chato.
Cara, não tem problema você não curtir. A crítica tem um papel de apontar obras diferentes, fora do comum, provocativas... e ainda assim, opiniões divergentes existem o tempo todo. Triângulo da Tristeza é um bom exemplo. Eu curti o filme, mas tem muito crítico que não gostou também. A indicação da crítica é só um dos lados da coisa, acho que a linha final sempre vai ser o que você mesmo gosta. Grande abraço, Humberto! ;)
Extremamente longo e a escatologia passa dos límites. No geral uma boa crítica social. As tantas indicacoes a premios acho exageradas. Nota 6
Filme apenas interessante. Não vejo nada de espetacular e as cenas escatológicas são de uma vulgaridade sem tamanho. Chato ver esse traço das pessoas que precisam de validação e não aceitam um não como resposta, da exposição exagerada de suas imagens em redes sociais e a necessidade de likes para “legitimar suas existências “. Se fosse pontuar seria um 3.
Super justo...hehe. A cena do jantar é bem extrema mesmo. Não é o tipo de coisa que gosto de ver todo dia, mas sei lá... gostei bastante, como um todo, por ser algo diferente e provocante. Mas entendo totalmente quem não gostou. ;)
Sem falar que é uma história que colocou a bordo um bebê para apenas morrer num naufrágio
Um filme bom para quem gosta de exageros, surrealismo e escatologia.
é, são pré-requisitos mesmo...haha
Achei que começou bem e foi esvaziando, até descambar para um didatismo infantil com personagens excessivamente estereotipados . Egotrip pretensiosa.
Análise super justa, Maria! Eu acho que o primeiro capítulo é o mais bem resolvido. Depois o filme cai no exagero (e eu gosto pelo valor de entretenimento mesmo) e perde o teor mais inteligente que ele estabeleceu na cena do restaurante. Um abraço!
Triângulo da Tristeza quer criticar as diferenças sociais, de status e financeira, e até começa bem com bons e ácidos diálogos. Mas depois o roteiro cai nos chavões infantis e o filme termina como a gente previu desde o começo: fácil, ruim, medíocre, com personagens estereotipados. Pior filme de Ostlund e um dos piores filmes da temporada; talvez por isso mesmo está indicado ao cada vez mais desprestigiado Oscar.
Achei longo demais
Dá para assistir mas não amar
Entendo, Suely! ;)
Acredita que eu entendi que ela não matou a yaya?
Sim, o filme deixa isso aberto, com certeza. É super válido entender assim, Fernanda. ;)
Mas o final ficou muito a desejar
Nota Dó
Parece que o diretor se inspiou em fragmentos de filmes que fizeram história: A comilança/Marco Ferreri ; O anjo exterminador/Bunuel, 'O criado'/Joseph Losey. E frases panfletárias de quem não leu Marx, mas segue a cultura Woke ou que ele e Engels chamavam de 'socialismo burgués'. Filme fraco.
loucura loucura, smr perfeito pra dormir, horroroso
Sensacional seus comentários... Fez eu gostar mais aínda do filme. Forte candidato a ganhar Oscar de roteiro original
Obrigado! Pois é, acho que pra roteiro original ele tem chances mesmo. Valeu pelo comentário :)
Abigail não quer perder o poder que conquistou. Prefere ser uma assassina que trabalhar e receber pelo seu serviço. Eles se divertem porque podem, são ricos, trabalharam pra isso. Os funcionários pobres querem que eles se fodam porque são ricos e esnobes. Cada um vive com o que consegue conquistar. Vi uma Abigail "humana" no começo, mas depois uma invejosa e rancorosa pelo simples fato de ser pobre. É por causa de pensamentos como os da Abigail que pobre nasce e continua pobre. Eles tem mais desejo e alegria em ver um rico falir que em tentar ser rico de alguma forma, se esquecendo que comem, vestem, se divertem mesmo que pouco, etc, porque esses ricos dão a eles trabalho. Se os ricos falirem, os pobres se tornam miseráveis. Quem dá emprego pro povo é o rico em sua maioria empresários, o governo não dá nada e ainda tira o pouco que o pobre tem.
Disse Tudo !!!!!!!
Indicado pra melhor filme é doído...
É, é uma escolha sua inusitada, sem dúvidas. Haha. Eu prefiro pensar no filme só por ele mesmo, sem esse peso de merecer ou não a indicação. :)
Eu detestei esse filme!!
Tranquilo, acontece. :)
Tá difícil viu, é só filme bosta.
Ao contrário da sua interpretação sobre a sequência do restaurante e do elevador, entendo que o Carl, apesar de ganhar menos que sua namorada, sempre estava disposto a bancar as contas do casal, visto que logo antes da discussão, mesmo indignado, ele disponibiliza o seu cartão para pagar a conta. O que o diretor mostra realmente é que Yaya representa a parcela alienada da sociedade, que vai atrás dos discursos comunistas sobre "empoderamento feminino", "aquecimento global", "problemáticas de questão de gênero", "cor da pele" e outras baboseiras que a mídia de esquerda impõe. A porta do elevador se fechando, representa essa mesma sociedade rasa que luta por direitos iguais entre homens e mulheres, mas quando essa igualdade afeta os interesses da dita "minoria oprimida", no caso, as mulheres, o sujeito que questiona a situação é simplesmente cancelado! Podemos ver essa crítica ao "politicamente correto", logo no começo, quando o entrevistador pergunta a um modelo se o pai dele concordava com a ideia de entrar para a carreira da moda, onde as mulheres ganhavam três vezes mais do que os homens. A mesma indústria que defende as ideologias de igualdade entre gêneros. Podemos perceber essa crítica ao "politicamente correto", em outro momento do filme, quando os personagens estão na ilha e a Yaya critica severamente o Carl quando ele gesticula durante uma discussão dele com a Abigail, alegando que ele estaria ofendendo a Abigail com a sua "linguagem corporal". Outra questão sobre a Yaya é o fato de que ela se recusa a falar sobre dinheiro, não porque não acha "sexy", mas pelo fato de ganhar bem mais que o Carl e mesmo assim está sempre sem dinheiro, provavelmente devido à essa alienação consumista, hipócrita e ideológica que impera no meio da moda e principalmente no meio das redes sociais, das quais ela matem seus seguidores e "likes" como "influencer", passando uma falsa imagem de sucesso.
Eu achei o filme uma bosta, meu amigo, que filme mais porcaria, o pior que já vi...
Filme bom com crítica social é o poço, por exemplo.
Esse aí tá mais ruim que cuspir na cara da mãe no banho.
Acontece Allan, nem sempre curtimos mesmo. Opinião super válida! Aliás, nunca ouvi a expressão cuspir na cara da mãe no banho...haha. Vou adicionar no repertório. :D