O DEUS QUE SOFRE

O DEUS QUE SOFRE
“E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.” (Marcos 14:33-34).
Durante todo o desenvolvimento de sua narrativa, Marcos apresentou, por diversas vezes, o argumento a favor da divindade de Jesus. Desde o início, em que Jesus é apresentado como o Filho de Deus, passando pela declaração do próprio Deus a respeito de Jesus no batismo (“Tu és o meu Filho amado”), as confissões dos demônios, o exercício de sua autoridade sobre as doenças e sobre a morte, a demonstração de autoridade e poder sobre a natureza em diversas ocasiões e sua transfiguração, entre outros sinais claros, não deixam dúvidas a respeito de quem é Jesus.
Não se esperava de Deus, entretanto, que sofresse, que se deixasse prender, que tivesse pavor e angústia e que se entristecesse até a morte. Diferentemente de Jesus, os deuses pagãos eram cheios de defeitos, manias e vontades, deuses que não se importavam com os homens, antes, eram, muitas vezes, a exteriorização de seus maiores defeitos.
Israel estava acostumado ao Deus Santo e Único, Todo Poderoso, o Senhor dos Exércitos. Nele não há fraqueza, nem dor, nem angústia. Jesus, entretanto, é o Servo de Deus, ungido pelo seu Espírito, o Servo que sofre, o Servo Sofredor do profeta Isaías:
“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.” (Isaías 42:1).
Jesus sofre por amor, sofre em obediência ao Pai e para tomar sobre si todas as nossas iniquidades:
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:5).
Ao atrair sobre si as nossas iniquidades, Jesus recebeu toda a ira de Deus contra o pecado. É impossível para qualquer um de nós dimensionar a intensidade disso. É mais surpreendente ainda alguém ignorar esse amor e recusar toda essa graça.
No Jardim, Jesus começou a sentir pavor e angústia. No Getsêmani, Ele se entristeceu profundamente e fez tudo isso por amor:
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.” (João 15:13).

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Amém, Glória a Deus!!!

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Amém.

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Aleluia. Glória Deus. Gislene Rodrigues

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