Pessoal, essas conversas precisam ser mensais, 3 horas no mínimo! E com mais indicações de livros, bons filmes, boa música e canais no TH-cam pra gente se informar. Abraços! 👏🏼👏🏼👏🏼
Poxa, sensacional o programa, Gilberto Vasconcellos me lembra grandes mestres que passaram pela minha vida, tais como o Professor JJ(João José), Professor Naza, Diomário, sem contar meu falecido pai, José da Paixão e figuras que tb já partiram como Brizola, Darcy Ribeiro...enfim, fiquei tocado com o rico debate, que como todo debate que se preze deixa mais questionamentos que respostas prontas, Giba e Nildo provocam um profundo mal estar e ao mesmo tempo nos impulsiona pra seguir nossas lutas, quando assisto esses caras volto pra sala de aula ainda com mais gana..Obrigado Iela!
IELA e seu Pensamento Critico com o Gilberto, Nildo e Elaine continuam mantendo uma TRINCHEIRA para o Povo Brasileiro ... Saúde e Vida Longa a estes AGUERRIDOS ... Buenas ... !!!
Em dias de uma completa babaquice contagiante pelo lançamento de Vingador Ultimato, ouvir um programa desses é um tônico pro cérebro, aviva a alma e aguça o senso crítico. Excelente programa.
Professor Gilberto, seu recado foi muito bem ouvido pela juventude de Florianópolis e por todos, do mundo inteiro, que sejam versados na língua brasileira. O ex-reitor da UFSC não soube se recusar à merda da televisão (GLOBOSTA) e isto custou-lhe a vida. Agora eu vou é ler de tudo que cair em mão, já tenho muita coisa sobre indústria cultural em minha estante, também tenho um solene desprezo por televisão de praticamente uma vida inteira. O desafio não é fácil em Salvador; nos lugares em que a tevê tá ligada, qualquer reação por mais educada e preferem perder o cliente com um tal de "então vá embora e não volte mais aqui". Se a Axé music, tão patrocinadas por tropicalistas que são contemporâneos de Glauber, estiver tocando suas letras de erotização de crianças e mensagens racistas - porque racista na Bahia é xingamento não, é como te chamam se querem gostar de você... Em suma, reagir mal à "música da terra" é uma blasfêmia, uma heresia, quando na verdade é, pra valer, atitude dos que querem resgatar uma identidade autenticamente soteropolitana perdida nos domínios dos que são alienígenas e libertinos se exercem o papel de perversão alienante o tempo todo, não só no carnaval.
Estou pesquisando, sobre ideologia, industria cultural e redes sociais, minhas descobertas até o momento demonstram que o mesmo ocorre nas redes sociais e que o pensamento da esquerda dominante se encontra surpreso com o que está ocorrendo nessas redes, como se isso nunca ocorresse no rádio, jornal, tv etc, eles falam do algoritmo, da fake news, do bot etc, mas não falam em ideologia, imperialismo e industria cultural, precisamos, mais do que nunca, de formação política e intelectuais honestos para revolução brasileira.
O debate é muito bom, mas o enfoque na televisão já está superado. Sem olhar para internet, rede sociais, streaming os argumentos ficam com um cheiro de mofado. A tv não é mais o principal meio de subjetivação. Até os pobres, por exemplo, já assinam netflix.
"A televisão é reprodução do que as pessoas são." Que percentual de indivíduos da sociedade de classe média para baixo não tem obsessão de ser entrevistado por repórter de telejornal?
A cultura popular está sendo sim contaminada pela indústria cultural/cultura de massa. A oralidade entranhada no imaginário coletivo, arquetípico, resiste até um certo ponto. Aqui está a vitalidade da obra de Glauber... por exemplo. A revoluçâo brasileira é necessariamente cultural.
Saca só a letra: th-cam.com/video/yZdqBM2nJAc/w-d-xo.html. Não se engane que os que exageram muito em atacar o Rock, de antes de ser domado pela indústria cultural, escondem-se por trás de um chauvinismo exacerbado em que a tônica é a defesa da cultura nacional, do que é brasileiro... Mas, o que querem mesmo é pôr seus sentimentos de conservadores reacionários em oposição ao tão subversivo Rock`n`roll que atropela tabus, preconceitos, valores estabelecidos pelas classes dominantes, falsos moralismos, a zorra toda. Uma menção honrosa para a letra do vídeo: "O tempo é o campo do desenvolvimento humano. O homem que não dispõe de nenhum tempo livre, cuja vida, afora as interrupções puramente físicas do sono, das refeições etc., está toda ela absorvida pelo seu trabalho para o capitalista, é menos que uma besta de carga. É uma simples máquina, fisicamente destroçada e espiritualmente animalizada, para produzir riqueza alheia." - (Marx, Salário, Preço e Lucro)
Essa é a minha tese (que Ismail Xavier disse que nâo saberia orientar/eca-usp 83)... a obra de Glauber seria revolucionária se pudesse ser divulgada. quem sabe na sessão da tarde rss Trata-se do que eu chamo Estética-Ética.
Elaine, estou lendo o livro a sociedade do espetáculo e encontrando enorme dificuldade.Poderia fazer um programa sobre o tema decodificando o livro?Ou fugiria demais ao propósito do canal que é mais voltado para os problemas latinos americanos.
Só um adendo: Rubens Alves não seria de uma "tradição católica " como diz o professor Nildo, mas sim de uma tradição protestante, uma vez que a formação dele vem dessa matriz religiosa.
Nildo defende que somos um quintal dos EUA, o que ele tem bastante razão. Se nossa Televisão é reprodução do modelo estadunidense, como que as novelas, que possuem um caráter central na Indústria Cultural brasileira, não são criações estadunidenses? Pelo contrário, as novelas brasileiras são exportadas para o mundo inteiro, inclusive EUA, contudo o efeito social é outro. A televisão só tem muita força aqui porque temos um sistema educacional péssimo. As novelas brasileiras fazem muito sucesso em Portugal mas não vemos a sociedade portuguesa ser dominada pelas novelas como acontece no Brasil. Não seria a qualidade do sistema educacional um filtro importante para o combate ao processo de dominação perpetrada pela indústria cultural através das telenovelas?
Primeiro: o sucesso das telenovelas da maior emissora brasileira no mundo não implica em recepção felicitante de uma produção original brasileira. Ela própria reforça a regra: para haver aceitação internacional, é necessário se encaixar nos padrões ditados no mundo. Se não, míngua! A Globo, de fato, domina a mímesis como nenhuma outra emissora, além de, como disse Nildo, domina a técnica. Então, sua tese não bate na narrativa Nildo Ouriquiana. Depois, o termo "qualidade" é muito abrangente e abstrato. Não existe condição de enfraquecer a TV tendo como parâmetro a educação formal tal qual está aí porque um reforça e sustenta o outro. Por isso, Pasolini propõe a desescolarização da infância como meio primário de educação e formação.
A Netflix é um imenso provedor de filmes, só isso. É como se fosse uma imensa locadora de vídeos. Só que cresceu tanto que resolveu produzir seus próprios filmes e tem incentivado inclusive a produção em países que nunca conseguiram promover o seus filmes, como Brasil, Índia, Rússia, Alemanha. Esse abobado do Nildo desconhece o que é economia de mercado, por isso ajudou a afundar um país assim, a Venezuela, onde se estatiza padarias. Será que as ideias de quinta categoria desse "professor" de economia, que vão de censurar isso e aquilo e de proibir a Netflix incluiria a estatização da padarias no Brasil? Ele poderia se manifestar a respeito, depois é claro de pedir desculpas ao povo venezuelano, pelas bobagens que ajudou a implementar por lá quando foi assessorar economistas do Banco Central da Venezuela... OBS: Estava em um debate aqui com a Marcela Brito. Respondi, mas não consegui ver a resposta no computador de meu filho no login dele. Não sei se ela me censurou. Fato que eu acabei de retirar meu comentário inicial e postei esse aqui no lugar.
É assustador mesmo. Mas nesse vídeo vão outros assombros. Escutem a proposta da apresentadora que tem atrás o busto do "Napoleão das Retiradas" (Marx): "...ou tomamos a televisão... e a transformamos em coisa nossa..." Cáspite, televisão socialista passando tempo integral o "realismo socialista". Aí não dá! Mil vezes a Netiflix! (minuto 25:55)
Acho bem rica a ideia de ampliar a questão da indústria cultural para além da teoria do Adorno, mas acho muito curiosa essa necessidade enorme de ter que achar "autores militantes" que formularam a mesma teoria para "homologar" a tese dentro de uma certa concepção moral da "luta" dos trabalhadores. Ao que parece, não basta o fato de Adorno acertar na mosca de um ponto de vista teórico crítico e marxista/marxiano. Mais do que isso, parece que ainda incomoda muito o fato de ele e a galera de Frankfurt terem colocado em questão o proletariado como sujeito revolucionário. Questão que é absolutamente pertinente, sobretudo depois dos fracassos revolucionários do século XX, ainda que essa seja uma heresia ao que Marx e Engels esperaram da revolução no século XIX. Enfim. Ótima discussão, mas só acho que nós precisamos avançar na concepção de PRAXIS. Práxis não é sinônimo de prática política, aliás muita vezes ela é exatamente o oposto disso. Uma elaboração teórica radical como a de Adorno -- muito mais radical do que a de um fiel intelectual do partido como Althusser por exemplo -- é praxis. Teoria e prática, em uma mesma medida, são (e não são) praxis. Não vou dizer que compartilho da mesma posição de Adorno diante da política de massas e da construção de partidos politicos de trabalhadores, mas o fato de ele ter esses posicionamentos não diminui a radicalidade da sua contribuição.
Mas a crítica ao Adorno é necessária em dois sentidos: Práxis é uma unidade de ação que incorpora dialeticamente prática e teoria de uma só vez. Adorno é bastante criticado pelo seu academicismo e por estar muito afeito ao gabinete. A práxis de um cidadão enclausurado dentro dos liames da torre de marfim universitária torna-se necessariamente pobre e unilateral. E talvez seja justamente por isso, e aqui entra a segunda camada da crítica que se faz ao Adorno, que o frankfurter em questão não veja qualquer resistência minimamente séria ao totalitarismo da indústria cultural...e esse é, a meu ver, o principal aspecto da crítica feita a ele, validíssima diga-se de passagem. O intelectual orgânico, militante, sabe que há esses subterfúrgios de rejeição àquilo que é pronto a partir da vivência que ele tem no seio da classe trabalhadora, tendo um enfoque mais amplo. Um padre jesuíta como Michel de Certeau conseguiu perceber isso pow, por que um intelectual que se afirme "marxista", não? PS: NGM (nem eu, nem os participantes do vídeo) nega a poderosíssima teoria Adorniana, mas ele foi pioneiro, né? Houve certos desdobramentos de lá pra cá bem interessantes na seara marxista.
Fiquei pensando em um próximo programa que explorasse a problemática da religião (transcendência, sagrado, pecado, culpa, moral, Deus etc) como o mito aglutinador originário de todos os fenômenos de massa possíveis, da televisão ao folclore, da jornada do herói no cinema à construção do homem político-midiático. Os arquétipos religiosos seriam a força por excelência do mito, de modo que seu uso e sua reprodução estariam na base de qualquer projeto mitificador em voga. Lula, Bolsonaro, Star Wars, Batman, Homem-aranha, Disney, Stranger things, Neymar...os exemplos estão em todos os cantos.
Vai ser difícil Nildo OUriques convencer alguém de alguma crítica em relação a esses mitos sendo ele um defensor de caudilhos e do caudilhismo... Qual sinceridade teriam essas críticas de neo stalinistas aos mitos uma vez que eles mesmos reverenciam como mitos fideis castros, ches guevaras, maos tse tungs e hugos chaves??
@@mav3994 Ele representa o Messianismo Político logo os oligarcas trabalham o imaginário popular basta ler os artigos do Marechal Pedro Aurélio Góes Monteiro o General de Divisão Meira Mattos e Golbery do Couto e Silva no Livro Formação das Almas . Sem mais .
A CONFORMATIZAÇÃO é produto de uma opressão de classe, que submete a subjetividade, informando e conformando, no concreto e no simbólico, moldando a formação social, condicionando historicamente o coletivo, através do medo....
Assisto muitos filmes na Netflix. A maioria dos filmes que assisto não são dos EUA, pois esse país não é o único que produz cinema presente no Netflix. Assisto muitos filmes franceses, escandinavos, brasileiros e espanhóis. Não é uma análise sobria dizer que assistir Netflix é estar dominado pela cultura estadunidense. Pelo visto, o pessoal aí deve ter aversão a Guitarra Elétrica, igual acontecia nos anos 1960...
Está completamente enganado, a Netflix é uma empresa do império, a grande maioria dos filmes são produzidos por países extrangeiros e os que são nacionais são produzidos pela própria Netflix, ou seja, mais do mesmo. Sem contar os algoritmos de recomendação que impedem as pessoas de descobrirem coisas novas além de direcionarem as pessoas para produzir mais-valia ideológica
faltou vocês falarem dos vloguers atuais, da incapacidade da maior parte das pessoas de buscar coisas diferentes mesmo que esse conteúdo exista aqui no youtube, por exemplo.
maravilhoso. eu assisti umas 5 vezes, pra não perder os detalhes, mas sei que ainda vou ouvir mais umas 10...
Pessoal, essas conversas precisam ser mensais, 3 horas no mínimo! E com mais indicações de livros, bons filmes, boa música e canais no TH-cam pra gente se informar. Abraços! 👏🏼👏🏼👏🏼
Excelente programa!!
Perfeito, esse programa!! Aguardando "parte II".
Poxa, sensacional o programa, Gilberto Vasconcellos me lembra grandes mestres que passaram pela minha vida, tais como o Professor JJ(João José), Professor Naza, Diomário, sem contar meu falecido pai, José da Paixão e figuras que tb já partiram como Brizola, Darcy Ribeiro...enfim, fiquei tocado com o rico debate, que como todo debate que se preze deixa mais questionamentos que respostas prontas, Giba e Nildo provocam um profundo mal estar e ao mesmo tempo nos impulsiona pra seguir nossas lutas, quando assisto esses caras volto pra sala de aula ainda com mais gana..Obrigado Iela!
IELA e seu Pensamento Critico com o Gilberto, Nildo e Elaine continuam mantendo uma TRINCHEIRA para o Povo Brasileiro ... Saúde e Vida Longa a estes AGUERRIDOS ... Buenas ... !!!
Muito bom e inédito.Merece ser repassado.
🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Esses programas deveriam durar 5 horas
podcasts seria uma boa
Viva iela!
Em dias de uma completa babaquice contagiante pelo lançamento de Vingador Ultimato, ouvir um programa desses é um tônico pro cérebro, aviva a alma e aguça o senso crítico. Excelente programa.
Kkkkkkkk
Num comentário postaram link deste vídeo devido o filme da barbie
Amei. Parabéns a vocês!!!
As populações grandemente letradas da Europa , por causa de serem letradas , fogem a condição de serem hegemonizadas pela indústria cultural ??
Gilberto continua um provocador inigualável. Excelente debate.
Acho que, aos poucos, o senhores foram mudando de assunto.
Professor Gilberto, seu recado foi muito bem ouvido pela juventude de Florianópolis e por todos, do mundo inteiro, que sejam versados na língua brasileira. O ex-reitor da UFSC não soube se recusar à merda da televisão (GLOBOSTA) e isto custou-lhe a vida. Agora eu vou é ler de tudo que cair em mão, já tenho muita coisa sobre indústria cultural em minha estante, também tenho um solene desprezo por televisão de praticamente uma vida inteira. O desafio não é fácil em Salvador; nos lugares em que a tevê tá ligada, qualquer reação por mais educada e preferem perder o cliente com um tal de "então vá embora e não volte mais aqui". Se a Axé music, tão patrocinadas por tropicalistas que são contemporâneos de Glauber, estiver tocando suas letras de erotização de crianças e mensagens racistas - porque racista na Bahia é xingamento não, é como te chamam se querem gostar de você... Em suma, reagir mal à "música da terra" é uma blasfêmia, uma heresia, quando na verdade é, pra valer, atitude dos que querem resgatar uma identidade autenticamente soteropolitana perdida nos domínios dos que são alienígenas e libertinos se exercem o papel de perversão alienante o tempo todo, não só no carnaval.
Debate com muito brilho. Creio que a religião começou na idade média com esse cenário teatral que percorre o inconsciente de todos.
Programa sensacional. Parabéns!
Estou pesquisando, sobre ideologia, industria cultural e redes sociais, minhas descobertas até o momento demonstram que o mesmo ocorre nas redes sociais e que o pensamento da esquerda dominante se encontra surpreso com o que está ocorrendo nessas redes, como se isso nunca ocorresse no rádio, jornal, tv etc, eles falam do algoritmo, da fake news, do bot etc, mas não falam em ideologia, imperialismo e industria cultural, precisamos, mais do que nunca, de formação política e intelectuais honestos para revolução brasileira.
Arthur muito bem colocado. O que muda é o meio e formato, mas o conteúdo e a técnica de manipulação são essencialmente os mesmos
Que debate bom
49:00 Simplesmente perfeito.
O debate é muito bom, mas o enfoque na televisão já está superado. Sem olhar para internet, rede sociais, streaming os argumentos ficam com um cheiro de mofado. A tv não é mais o principal meio de subjetivação. Até os pobres, por exemplo, já assinam netflix.
Vcs falam muito dos trabalhadores, e o que vocês tem para nós, os desempregrados?
Os desempregados são trabalhadores, por ora, sem emprego.
"A televisão é reprodução do que as pessoas são." Que percentual de indivíduos da sociedade de classe média para baixo não tem obsessão de ser entrevistado por repórter de telejornal?
A cultura popular está sendo sim contaminada pela indústria cultural/cultura de massa.
A oralidade entranhada no imaginário coletivo, arquetípico, resiste até um certo ponto. Aqui está a vitalidade da obra de Glauber... por exemplo.
A revoluçâo brasileira é necessariamente cultural.
Saca só a letra: th-cam.com/video/yZdqBM2nJAc/w-d-xo.html. Não se engane que os que exageram muito em atacar o Rock, de antes de ser domado pela indústria cultural, escondem-se por trás de um chauvinismo exacerbado em que a tônica é a defesa da cultura nacional, do que é brasileiro... Mas, o que querem mesmo é pôr seus sentimentos de conservadores reacionários em oposição ao tão subversivo Rock`n`roll que atropela tabus, preconceitos, valores estabelecidos pelas classes dominantes, falsos moralismos, a zorra toda. Uma menção honrosa para a letra do vídeo:
"O tempo é o campo do desenvolvimento humano. O homem que não dispõe de nenhum tempo livre, cuja vida, afora as interrupções puramente físicas do sono, das refeições etc., está toda ela absorvida pelo seu trabalho para o capitalista, é menos que uma besta de carga. É uma simples máquina, fisicamente destroçada e espiritualmente animalizada, para produzir riqueza alheia." - (Marx, Salário, Preço e Lucro)
Essa é a minha tese (que Ismail Xavier disse que nâo saberia orientar/eca-usp 83)... a obra de Glauber seria revolucionária se pudesse ser divulgada.
quem sabe na sessão da tarde rss
Trata-se do que eu chamo Estética-Ética.
Joyce Cesar Pires Pires exatamente! As questões de ética e estética são importantes. Os estudos literários se trabalha muito estas questões.
Elaine, estou lendo o livro a sociedade do espetáculo e encontrando enorme dificuldade.Poderia fazer um programa sobre o tema decodificando o livro?Ou fugiria demais ao propósito do canal que é mais voltado para os problemas latinos americanos.
poderiamos colocar o tema analisando a américa latina.. fica na manga.. gracias
Maravilhoso. Mas esse povo não tem celular ? Tá todo mundo olhando pro TH-cam, não pra tv. Kkk outras telas
Vc não entendeu que isso não muda muita coisa
Só um adendo: Rubens Alves não seria de uma "tradição católica " como diz o professor Nildo, mas sim de uma tradição protestante, uma vez que a formação dele vem dessa matriz religiosa.
CALA A BOCA, VC TA ERRADO, SEU FASCISTA !!!
(to brincando )
@@guilhermetonon7267 Hehehehe!!!!!!!
Quando a Elaine fala na presença de Gilberto & Nildo eu ouço a voz do Renan do Choque de Cultura haha desculpem minha semi formação mas eu ri
Ver em Pietro Ingrao...
😁Esse bufão de óculos escuros parece um personagem de chanchada!🤭
Foda!
"....derramando lágrimas na frente de uma lente o tempo inteiro...."
Essa sacada, ouvida fora mim, me contempla!!💕💕💕
Uauu, que maravilha, quero ler e ouvir mais o Gilberto e todos desse Instituto! Bravo! ol, ''
"Não era Marxista, mas não era bobo" Lamentável esse seu pensamento sobre quem não acredita na filosofia de Marx!!!
Nildo defende que somos um quintal dos EUA, o que ele tem bastante razão. Se nossa Televisão é reprodução do modelo estadunidense, como que as novelas, que possuem um caráter central na Indústria Cultural brasileira, não são criações estadunidenses? Pelo contrário, as novelas brasileiras são exportadas para o mundo inteiro, inclusive EUA, contudo o efeito social é outro. A televisão só tem muita força aqui porque temos um sistema educacional péssimo. As novelas brasileiras fazem muito sucesso em Portugal mas não vemos a sociedade portuguesa ser dominada pelas novelas como acontece no Brasil. Não seria a qualidade do sistema educacional um filtro importante para o combate ao processo de dominação perpetrada pela indústria cultural através das telenovelas?
Primeiro: o sucesso das telenovelas da maior emissora brasileira no mundo não implica em recepção felicitante de uma produção original brasileira. Ela própria reforça a regra: para haver aceitação internacional, é necessário se encaixar nos padrões ditados no mundo. Se não, míngua! A Globo, de fato, domina a mímesis como nenhuma outra emissora, além de, como disse Nildo, domina a técnica. Então, sua tese não bate na narrativa Nildo Ouriquiana.
Depois, o termo "qualidade" é muito abrangente e abstrato. Não existe condição de enfraquecer a TV tendo como parâmetro a educação formal tal qual está aí porque um reforça e sustenta o outro. Por isso, Pasolini propõe a desescolarização da infância como meio primário de educação e formação.
QUE LOUCURA TEM MAIS ALGUEM VENDO TANTA BABOSEIRA
A Netflix é um imenso provedor de filmes, só isso. É como se fosse uma imensa locadora de vídeos. Só que cresceu tanto que resolveu produzir seus próprios filmes e tem incentivado inclusive a produção em países que nunca conseguiram promover o seus filmes, como Brasil, Índia, Rússia, Alemanha. Esse abobado do Nildo desconhece o que é economia de mercado, por isso ajudou a afundar um país assim, a Venezuela, onde se estatiza padarias.
Será que as ideias de quinta categoria desse "professor" de economia, que vão de censurar isso e aquilo e de proibir a Netflix incluiria a estatização da padarias no Brasil?
Ele poderia se manifestar a respeito, depois é claro de pedir desculpas ao povo venezuelano, pelas bobagens que ajudou a implementar por lá quando foi assessorar economistas do Banco Central da Venezuela...
OBS: Estava em um debate aqui com a Marcela Brito. Respondi, mas não consegui ver a resposta no computador de meu filho no login dele. Não sei se ela me censurou. Fato que eu acabei de retirar meu comentário inicial e postei esse aqui no lugar.
É assustador mesmo. Mas nesse vídeo vão outros assombros. Escutem a proposta da apresentadora que tem atrás o busto do "Napoleão das Retiradas" (Marx): "...ou tomamos a televisão... e a transformamos em coisa nossa..." Cáspite, televisão socialista passando tempo integral o "realismo socialista". Aí não dá! Mil vezes a Netiflix! (minuto 25:55)
@@eustaquiofernandes1033
Acabei de ver interessantes séries na NETFLIX. Uma sueca e outra tailandesa...
Acho bem rica a ideia de ampliar a questão da indústria cultural para além da teoria do Adorno, mas acho muito curiosa essa necessidade enorme de ter que achar "autores militantes" que formularam a mesma teoria para "homologar" a tese dentro de uma certa concepção moral da "luta" dos trabalhadores.
Ao que parece, não basta o fato de Adorno acertar na mosca de um ponto de vista teórico crítico e marxista/marxiano. Mais do que isso, parece que ainda incomoda muito o fato de ele e a galera de Frankfurt terem colocado em questão o proletariado como sujeito revolucionário. Questão que é absolutamente pertinente, sobretudo depois dos fracassos revolucionários do século XX, ainda que essa seja uma heresia ao que Marx e Engels esperaram da revolução no século XIX.
Enfim. Ótima discussão, mas só acho que nós precisamos avançar na concepção de PRAXIS. Práxis não é sinônimo de prática política, aliás muita vezes ela é exatamente o oposto disso. Uma elaboração teórica radical como a de Adorno -- muito mais radical do que a de um fiel intelectual do partido como Althusser por exemplo -- é praxis. Teoria e prática, em uma mesma medida, são (e não são) praxis. Não vou dizer que compartilho da mesma posição de Adorno diante da política de massas e da construção de partidos politicos de trabalhadores, mas o fato de ele ter esses posicionamentos não diminui a radicalidade da sua contribuição.
Prezado, qual sua convicção política?
drikk aim Não sei exatamente o que você busca com a pergunta, mas digamos que sou uma pessoa de esquerda.
Mas a crítica ao Adorno é necessária em dois sentidos:
Práxis é uma unidade de ação que incorpora dialeticamente prática e teoria de uma só vez. Adorno é bastante criticado pelo seu academicismo e por estar muito afeito ao gabinete. A práxis de um cidadão enclausurado dentro dos liames da torre de marfim universitária torna-se necessariamente pobre e unilateral.
E talvez seja justamente por isso, e aqui entra a segunda camada da crítica que se faz ao Adorno, que o frankfurter em questão não veja qualquer resistência minimamente séria ao totalitarismo da indústria cultural...e esse é, a meu ver, o principal aspecto da crítica feita a ele, validíssima diga-se de passagem.
O intelectual orgânico, militante, sabe que há esses subterfúrgios de rejeição àquilo que é pronto a partir da vivência que ele tem no seio da classe trabalhadora, tendo um enfoque mais amplo.
Um padre jesuíta como Michel de Certeau conseguiu perceber isso pow, por que um intelectual que se afirme "marxista", não?
PS: NGM (nem eu, nem os participantes do vídeo) nega a poderosíssima teoria Adorniana, mas ele foi pioneiro, né? Houve certos desdobramentos de lá pra cá bem interessantes na seara marxista.
Folclore brasileiro? Mortíssimo, morto, esquecido. Mangá é muito mais conhecido, o outro ninguém conhece.
Fiquei pensando em um próximo programa que explorasse a problemática da religião (transcendência, sagrado, pecado, culpa, moral, Deus etc) como o mito aglutinador originário de todos os fenômenos de massa possíveis, da televisão ao folclore, da jornada do herói no cinema à construção do homem político-midiático. Os arquétipos religiosos seriam a força por excelência do mito, de modo que seu uso e sua reprodução estariam na base de qualquer projeto mitificador em voga. Lula, Bolsonaro, Star Wars, Batman, Homem-aranha, Disney, Stranger things, Neymar...os exemplos estão em todos os cantos.
boa proposta.. já temos um programa nessa linha engatilhado... logo, logo sai...
Рафазль χάος, não coloque o BOLSONARO no mesmo balaio do LULADRÃO, por favor!!!!!!!
@@mav3994 Bozonazi e seus filhinhos bozonazistinhas em balaio separado do Lulaladrão mas igualmente sujo, balaio de carregar esterco... Uns bostas...
Vai ser difícil Nildo OUriques convencer alguém de alguma crítica em relação a esses mitos sendo ele um defensor de caudilhos e do caudilhismo... Qual sinceridade teriam essas críticas de neo stalinistas aos mitos uma vez que eles mesmos reverenciam como mitos fideis castros, ches guevaras, maos tse tungs e hugos chaves??
@@mav3994 Ele representa o Messianismo Político logo os oligarcas trabalham o imaginário popular basta ler os artigos do Marechal Pedro Aurélio Góes Monteiro o General de Divisão Meira Mattos e Golbery do Couto e Silva no Livro Formação das Almas . Sem mais .
A CONFORMATIZAÇÃO é produto de uma opressão de classe, que submete a subjetividade, informando e conformando, no concreto e no simbólico, moldando a formação social, condicionando historicamente o coletivo, através do medo....
Assisto muitos filmes na Netflix. A maioria dos filmes que assisto não são dos EUA, pois esse país não é o único que produz cinema presente no Netflix. Assisto muitos filmes franceses, escandinavos, brasileiros e espanhóis. Não é uma análise sobria dizer que assistir Netflix é estar dominado pela cultura estadunidense. Pelo visto, o pessoal aí deve ter aversão a Guitarra Elétrica, igual acontecia nos anos 1960...
Está completamente enganado, a Netflix é uma empresa do império, a grande maioria dos filmes são produzidos por países extrangeiros e os que são nacionais são produzidos pela própria Netflix, ou seja, mais do mesmo. Sem contar os algoritmos de recomendação que impedem as pessoas de descobrirem coisas novas além de direcionarem as pessoas para produzir mais-valia ideológica
#OCUPAPROJÁC
faltou vocês falarem dos vloguers atuais, da incapacidade da maior parte das pessoas de buscar coisas diferentes mesmo que esse conteúdo exista aqui no youtube, por exemplo.