Não é verdade que os austríacos não conseguem explicar as crises antes da invenção do banco central. Hayek, Mises e Rothbard falam muito da crise do império romano como uma consequência do inflacionamento da moeda. Achei leviano esse comentário no final do vídeo...
Boa tarde professor Paulo Gala. Pelo pouco que conheço da Escola Austríaca, a explicação sobre o "governo criar as crises" reside na existência da moeda fiduciária. Como o professor mencionou, o argumento do próprio Keynes e Kalecki é baseado no excesso de alavancagem dos investidores, financiado pela emissão excessiva de crédito por parte dos bancos. Agora, se a moeda fosse lastreada em ouro, e não houvesse um Banco Central pronto para resgatar bancos comerciais a qualquer momento, não haveria essa alavancagem toda, pois o próprio sistema regularia estes bancos comerciais (se eu tivesse minha poupança em um determinado banco, e este começasse e emprestar excessivamente além dos depósitos atuais, com alto multiplicador monetário, este banco perderia credibilidade e eu retiraria minha poupança dele)... Deste modo, não haveria este excesso de alavancagem e bolhas financeiras, reduzindo a ocorrência de crises. De certo modo este argumento faz sentido, as crises financeiras passaram a ocorrer com bem mais frequência desde que o padrão ouro acabou e a presença de um Banco Central "Lender of Last Resort" se tornou mais comum.
@@ricardocartista8940 Nos EUA foi criado em 1913, e no Brasil em 1964... Eu não sou austríaco. Mas se o próprio Keynes e Kalecki falam que é o excesso de alavancagem e emissão de crédito que causa as crises, ao meu ver a teoria austríaca faz sentido no que diz respeito a um Banco Central que protege e até incentiva esse comportamento especulativo... o que foi a crise do subprime em 2008 senão um monte de pessoas conseguindo financiamento de imóveis sem garantia alguma e uns derivativos extremamente loucos. Agora que os bancos centrais são instituições extremamente consolidadas, e úteis com as políticas meta de inflação, é difícil msm fazer alguma coisa a respeito, então claro que é de se estranhar ver um austríaco falando em acabar com o bacen... Agora, o negócio é se acostumar a uma crise nova a cada década, que derrete completamente o valor das empresas, e estar vendido em ações quando isso acontecer kkk... e aproveitar os ciclos (ou pelo menos tentar kk)
@@fabiorovai5747 meus parabéns, que lucidez, impecável tua exposição, durma sabendo que em um debate tu destroçaria esse pseudo youtuber ai com essas teses ultrapassadas, trouxestes o contra argumento completo... "espíritos animais" por favor... o cara não considera moeda fiduciária sem lastro, não considera expansão artificial infinita de crédito, não considera monetização de débito, essas massa de manobra de estatista tao vivendo no passado...
eu me prestei ainda a vir ver a explicação de um keynesiano sobre crise... SEUS MULAS QUE ESTAO LENDO ESTE COMENTARIO DEPOIS DE VER ESTE VIDEO, VAO ESTUDAR O QUE É FIAT MONEY, O QUE É MALINVESTMENT, VS VIVEM NO PASSADO
Mas se é preciso o Estado intervir pra evitar a crise, porque hoje com o Estado intervindo ainda existe Crise? Se o modelo perfeito é com o Estado cuidando da Economia, porque o Estado nao esta evitando essas Crises ?
Porque as crises são inerentes ao modelo capitalista devido sua estrutura de exploração e acumulação que tende a criação de uma pirâmide financeira onde poucos têm muito e muitos têm pouco. Como a exploração e a acumulação só pode ser realizada com a demanda, e, como existe uma tendência de redução de demanda via achatamento de salários e ampliação do desemprego resultante dessa estrutura piramidal, isso produz crises constantes. Porém, com uma economia mista, com o Estado buscando reduzir esse efeito, as crises torna-se mais raras, contudo é impossível que exista capitalismo sem crise. O que pode acontecer é o que acontece na China, que a 40 anos apresenta crescimento econômico de forma ininterrupta (lembrando que essa atual crise é uma crise de saúde e não econômica, apesar de invariavelmente afetar a economia). Como disse Deng Xiaoping: não importa se o gato é preto ou branco, desde que cace os ratos. Por fim, atualmente temos a riqueza falsa, produzida pelo mercado financeiro, a chamada inflação de papel. Grande parte dos recursos econômicos produzidos pelo setor produtivo não é reinvestido na ampliação da produção e muito menos na geração de empregos. Pelo contrário, os recursos reais, produtivos são sugados para o mercado financeiro, criando uma espiral de crescimento artificial de ativos. A especulação substituiu a produção, e por, conseguinte, a geração de emprego e de riqueza. O que se tem é papel produzindo papel. Com isso, ocorre um enfraquecimento dos agentes produtivos, aumento invariavelmente a possibilidade de crises.
@Liberal na economia -até o bicho pegar- Eaxatamente! O Estado brasileiro deveria abandonar o ideário neoliberal e expandir a base monetária para garantir a ampliação de leitos, construir respiradores, levantar hospitais de campanha e estabelecer um renda universal para as pessoas em situação de risco ou desempregadas. Desde 2008 que a ideia esdrúxula que a emissão de dinheiro gerava inflação foi jogada no lixo. Os dados empíricos provam que a emissão de moeda não causa inflação em situações de crise, exceto em pleno emprego, o que evidentemente não é o caso. É exatamente isso que todos países centrais estão fazendo. EUA e União Europeia demonstram agora como essa maluquice de austeridade em momento de crise é loucura e deve ser abandonada, pelo menos para isso o vírus vai servir, para mostrar como o mercado é incapaz em uma situação como essa.
@@marcos4369 desculpe, mas vc esta totalmente equivocado. Argentina é a prova cabal que a impressao de moeda gera inflaçao, oque vc nao percebeu é que a impressao de moeda nos EUA e UE nao afetou os preços porque os valores criados no Q1 e Q2 e sucessivos estao depositados nos Bancos e nao chwgaram nas maos do consumidor comum, ou seja, no chamdo M1. Por outro lado, houve aumento de preços nas açoes das bolsas e nos apartamentos americanos nesses ultimos anos, aonde se direcinou o dinheiro criado pelo Federal. Vou alem, se o Estado deve intervir na economia pra evitar crises ( que é o que o Estado faz desde sempre, pois nao temos economia Liberal em lugar nenhum) porque entao ainda existe Crise? Segundo, se intervençao do Estado evita Crise, por que os paises mais Liberais sao os mais prosperos e ricos? Nao faz sentido Paulo Gala.
@@ronyjr8832 A escola austríaca é o terraplanismo econômico. Eles criaram um sistema econômico irreal e com base nessa abstração irracional buscam explicar o fracasso do modelo capitalista liberal. Portanto, discutir a escola austríaca é o mesmo que tentar debater com um terraplanista, por mais que vc demonstre que não faz sentido a premissa, eles estão amarrados a ela, simplesmente porque não são capazes de aceitar que o capitalismo é um sistema contraditório e canibal (que se auto consome). Não existe cura para contradições do capitalismo, apenas tratamentos paliativos. A cura está em superar o capitalismo, mas ainda leva algum tempo para gente conseguir isso. Em situações de crises como essa é comum a humanidade encontrar caminhos melhores para seguir, talvez essa crise nos leve a superar esse sistema, mas enquanto isso não ocorre tem que seguir o tratamento.
Li o livro O homem mais rico da Babilônia. Achei muito bom, nos apresenta conhecimentos de inimagináveis 5 milênios. Que devemos observar com uma certa austeridade a gestão de nossos recursos. Abraços!
@@Demetrio425 leia A Escola Austríaca de Jesus Huerta de Soto, esse livro resume os grandes autores austríacos, e também recomedo o Dez Lições Fundamentais de Economia Austríaca e o Ação, tempo e conhecimento: A escola austríaca ambos do Ubiratan Jorge Iorio, posteriormente leia Mises, Hayek e companhia de forma particular, um por um, bons estudos meu caro!!!
Noam Chomsky diz que se o capitalismo de livre comércio realmente tivesse existido (porque nunca existiu em nenhuma sociedade moderna) nós estaríamos avaliando nossas vantagens comparativas em peixe e peles... acho que isso dialoga bem com essa visão da vila de Asterix.
@@guilhermevieira6010 "Argumentos" de keynesianos: "O estado tem que intervir a economia sim pronto e acabou" "A escola austríaca são loucos desvairidos" (Nunca leram nenhum autor austríaco, no máximo conhecem Hayek e nem o lêem) "Se a academia e a ciência diz ta dito" (Mal sabem que praxeologia, individualismo e subjetivismo são filosofias e não ciência) "Eu tenho diploma, estudei keynes na faculdade, logo, eu to certo e vc ta errado" "Hurrr durrr Os austríacos são contra o estado e são a favor de criptomoeda"
@@Vinicius-ii3lx, na prática nenhuma sociedade existe sem estado. O nome é sociedade porque todos são SÓCIOS. O estado pertence a todos, pois todos contribuem. Por isso eu acho importante o estado intervir sim na economia, pois é ele quem deve fazer os testes de riscos de investimentos, promover a inovação e é ele quem tem caixa e obrigações com a economia. O setor privado é importante, mas solto ele se auto-estrangula, os capitalistas neoliberais são patetas que têm preguiça de estudar e têm medo de correr riscos, ainda por cima são viciados em lucros de curto prazo. Recomendo o livro da Mariana Mazzucato, "Estado Empreendedor", e também tem a entrevista dela aqui no TH-cam, onde ela explica a importância do estado na gerência e enfrentamento de crises e manutenção da equidade tributária e incentivo ao investimento privado. O problema da economia travada está justamente no não funcionamento independente do estado, no Brasil, por exemplo, o dinheiro público é usado para financiar negócios privados e rentismo, enquanto isso o investimento público é mínimo em infraestrutura, educação, segurança e saúde. Sem desenvolvimento as pessoas ganham mal, se as pessoas ganham mal e não têm seguridade trabalhista elas não consomem, se elas não consomem, não tem mercado pra vender, se não tem mercado pra vender, não tem produtor e nem fornecedor de matéria-prima, se a roda não gira, as coisas ficam caras e o estado arrecada menos impostos. No Brasil só os brasileiros mais pobres pagam impostos em peso. As grandes fortunas estão isentas, os grandes empresários ganham incentivos fiscais, mas só fazem investir uma mixaria, pois o resto eles deixam no banco rendendo e assim vivem de rentismo, a economia fica travada e o PIB estagnado. A taxa de juros no Brasil é ridícula, muita alta e ninguém consegue pegar um empréstimo no banco e depois conseguir investir numa empresa e tirar capital de giro, dinheiro pra manter o pagamento da dívida e lucros. Existem várias maneiras de taxar grandes fortunas (1% da população) sem que haja fulga de capitais ou que prejudique a economia, quando não se faz essa taxação o estado é paralisado e quando o estado é paralisado o setor privado não investe, pois se o estado cria uma estatal em determinada área e começa a faturar, os investidores sentirão confiança no setor e passarão a investir nele também, inclusive o estado americano passou muita tecnologia a empresas privadas para que elas continuassem com os projetos. O papel do estado é justamente assumir os ricos, provar que investir ali vale a pena, depois passar pra iniciativa privada (se o setor não for essencial para a soberania da nação). Simplificando = estado = risco = fracasso ou sucesso > sucesso = investimentos privados
@@diego-matos mas eu não sou contra a existência do estado, nem de determinadas intervenções, mas sou contra burocracias terríveis, impostos absurdos e entraves contra a manutenção da liberdade econômica que o próprio estado faz, por exemplo: para abrir um empreendimento aqui no Brasil demora de 7 meses a 1 ano e meio graças ao mar de burocracia desnecessárias impostas pelo próprio estado, tem país que vc abre sua empresa e em duas semanas ela está operante e regularizada. Existe uma confusão epistemológica no meio do debate que faz pensar que todo defensor de ideias relacionadas a Escola Austríaca são anarcocapitalista, libertários e etc. Eu mesmo não sou nenhum nem outro, uso os argumentos austríacos como base da defesa da liberdade econômica, tô falando em menos burocracia e não em ausência e extinção destado.
Não 'e da natureza humana a ânsia por lucros,mas sim o sistema que faz com que os humanos desejem ter lucros,mesmo que as custas do sofrimento de seus semelhantes.
Albert Ainsten é da “natureza humana” esse preencher uma falta que, por razões óbvias, para a maioria é o dinheiro mas, para quem já tem dinheiro, poder ser como o tio Patinhas, mais dinheiro ou pode ser mais poder. Tudo isso vai inflando o ego. Pode ser mais sexo ou mais “reconhecimento”; há variações, mas creio que esse é o princípio, tapar a falta
Lucro é qualquer coisa que te deixe melhor do que você estava, em qualquer sentido. Você só faz algo se isso te deixa melhor do que você estava antes te fazer. Sim, buscar lucros é da natureza humana, pois melhorar sua própria situação (em todos fatores) é intrínseco no ser humano, afinal, todas as ações humanas são baseadas nisso.
@@guto2047 Hum... discordo. Acho que a noção de "melhora", no que diz respeito a condição material ou financeira, não deixa de ser um discurso socialmente constituído. Digo: obter mais, organizar - se a fim de manter e alcançar "bem - estar", não é um conceito universal: é amplamente condicionada pela disposição do indivíduo com o sistema de relações sociais na qual está envolvido. Tipo: a própria "ideia" de buscar "lucro" não deixa de ser um "sintoma" da vida em um modelo que articula - se, justamente, pela acumulação dele. Sociedades "extra - modernas", como os ameríndios ou comunidades tribais africanas, não expressam esse ímpeto: a cosmovisão deles substancia um modelo de produção alternativo.
Oi Paulo. Conheci você no Duplo Expresso. Parece que você é um velho conhecido do Gustavo Galvão. Também gostava muito dele também nas participacoes do DE. Parabéns pelo canal. Conteúdos muito interessantes e explicados de maneira muito didática. Para mim que entendo quase nada de economia e muito bom.
Mas chega ao ponto de haver juros negativos, isso não é uma distorção? O banco central japonês detém ativos equivalentes a 90% do Pib do pais. Como isso não causaria distorções na economia?
Até onde sei a explicação austríaca não é de que o estado que cria crises. O mercado cria. Elas fazem parte da evolução, como as especies na natureza. No entanto o estado aumenta as crises que se resolveriam num prazo menor.
Sou estudante de economia, porém, sou adepto da vertente monetarista. Li um livro que você recomendou do Erik Reinert "Como Os Paises Ricos Ficaram Ricos ..." e lá a tese dele é que basicamente que todas as nações desenvolvidas hoje, precisaram da intervenção do estado protegendo e incentivando a indústria nacional, seja com subsídios ou regulamentações. Então minha pergunta vai nesse sentido, como você diz que o que causa as crises é o mercado, sendo que no inicio de todas as grandes economias de países desenvolvidos tem a intervenção do estado?
Você esquece de perceber que Estado não é um "ente" separado da Sociedade pairando acima de tudo e de todos, mas uma estrutura burocrático-administrativa que espelha e gere interesses - interesses de grupos econômico-financeiros maiúsculos. Esse erro conceitual básico parece não entrar na cabeça da Escola Austríaca. Os Estados beneficiavam à seus grupos Econômico-Financeiros nacionais, internos, que eram parte deles, portanto essa dicotomia interesses privados X interesses estatal não existe - é falsa. Daí o protecionismo ser A LÓGICA, e não a exceção do desenvolvimento econômico, e não ao contrário. Achar que o Estado intervem na Economia para beneficiar a mim ou à você é acreditar em contos de fadas...
Primeiro, não sou adepto da escola austríaca. Segundo que eu não discordo do que você disse, eu entendo que os interesses dos grandes empresários tendem a estar alinhados com o estado, até por que a melhor maneira de diminuir a concorrência seja estrangeira ou interna. Minha pergunta foi, se a tese do Reinert é: os países desenvolvidos tiveram uma participação ativa do estado seja regulamentado ou subsídiando a industria interna no processo de desenvolvimento econômico, por que ele diz o mercado gerou as crises sendo que em praticamente todas as economias desenvolvidas tiveram a intervenção do estado?
@@samueloliveira7034 Porque "mercado", é um somatório de relações econômicas, políticas e sociais, e à partir da lógica cíclica do Capitalismo, ele é marcado por esse conjunto de tendências que levam à crise. Quando ele diz que o mercado gerou a crise, ele se refere à essa caracteristica estrutural.
@@mrbr4587 Entendo e concordo, uma crise ela é fruto de descisões erradas de muitas pessoas ao mesmo tempo, isso envolve ambição e vários outros fatores. Porém, como o estado tem influência na economia ele pode propor medidas que influencie as pessoas a tomarem descisões, por exemplo abaixar o juros. Portanto, se desde o ínicio de todas as nações desenvolvidas teve a intervenção do estado, logo, o estado induziu as pessoas a tomarem descisões que depois de anos tiveram consequências ruins. A minha visão é a seguinte, se o empresário não viu um futuro em abrir a empresas, pela ótica da oferta e demanda, o governo querer incentizar propando um cenário mais agradável não vai dar certo, pode durar alguns anos mas depois essa empresa vai ter complicações, e vai precisar da ajuda do governo.
Professor, estou vendo seus vídeos há um tempo já e nunca vi vc falando de Marx... Qual a sua opinião sobre as análises desse autor e, olhando para a nossa condição de 'emergente' (prefiro dizer capitalismo tardio e dependente), qual a sua opinião sobre os economistas adeptos da teoria da dependência (Rui Mauro Marini, Vânia Bambirra, p. ex.)? Abs
Meu amigo Alan, leia o livro: "O CAMINHO DA RUINA" de James Rickards, que você vai ver se importa o nome do teórico ou as consequências das sua ideias e teorias no mundo real. ;)
@@gilderlaniopalacio2429 na verdade no comunismo (teórico) o estado cai. Por isso mesmo é inviável, tanto comunismo como anarco-capitalismo, pois o estado é necessário e faz parte do mundo real. Fora disso é fantasia e anti-ciência.
@@Gabriel-qq9bh ao escrever esse comentário você está exercendo sua propriedade sobre seu corpo, e defendendo o estado que viola a propriedade dos indivíduos, você caiu em uma contradição.
austríacos nunca negaram que a taxa de juros nao seja o preço do dinheiro. austriacos não são contra crédito. você pode tomar crédito sim e o preço deste crédito será dito pelo próprio mercado.
Professor quero muito agradecer seu canal. Sou estudante de Psicologia e tenho muito interesse em questões sobre economia. Me considero leigo no assunto pois não sei muito explicar, até porque acredito eu, que economia é algo de muita complexidade a se estudar e no entanto onde observo no meu meio sou alardeado por liberais seguidores de escola austríaca. Embora eu já tenho lido Mises tenho certas dúvidas sobre. Estou aqui para parabenizar seu canal pois seu diálogo é de fácil entendimento e com boas recomendações para leitura. Muito obrigado por seus conteúdos. Abraços!
Boa tarde, professor . Não vou discordar, mesmo porque sou leigo e estou aqui para aprender. Andei lendo e vendo muito escola austríaca e achei bom te conhecer para desintoxicar. Mas, pelo que sei, ou seja, pouco, a misalocation pode sim, às vezes, ser incentivada prlo governo. Exemplo disso foi nos governos Lula e Dilma ao criar os campeões nacionais. Também esbarramos na questão de corrupção de setores econômicos, corporações profissionais, da simbiose perversa. Poderia comentar. Às vezes você usa termos os termos, ideas malucas, estapafúrdias, ingeuidade, e isso me causa um pouco de desconforto. Desculpe, mas isso pode inibir o debate de ideas, a meu ver.
Pse, também acho tosco ficar zombando das ideias dos outros. Se você quer discordar da escola austríaca, não vejo problema, mas qual a necessidade de ficar usando esse tipo de palavra? Também detesto quando ele fica rindo, como se estivesse debochando de pessoas que estudaram e teorizaram s vida toda sobre tais ideias, as quais ele zomba. Muito infantil, tinha gostado dos vídeos e da didática dele, mas desanimei depois de uma série de vídeos desse tom de mau gosto. Queria entender pq um keynesiano discorda de um Hayek, mas oq achei foi infantilidade e birra. Decepcionante.
Os austríacos querem que a economia funcione como um sistema inconsciente, ao passo que o Estado é a razão na economia. E a razão, quando bem utilizada, gera grandes resultados, mas em muitos casos é ingênua e até mesmo má. E pros austríacos uma economia não racional, ou melhor, seguindo a razão dos indivíduos que enxergam somente seus pequenos horizontes, mas no grande esquema uma economia que se comporta como um vegetal, não é má, mesmo que erre esse erro seria parte do sistema, e mais importante, não houve intenção no erro. Mas o Estado, com seu poder enorme, e guiado por agentes racionais, pode ser uma ameaça ou mesmo desastrado, pisando e destruindo algo menor sem querer. Tema recorrente dos austríacos é como o Estado, ao tentar fazer uma coisa acaba gerando resultados negativos colaterais. Tipo o Fernando Henrique que concluiu que até certo ponto assistencialismo contribuía para a desigualdade, pois o pobre não irá poupar esse dinheiro, de forma que o mesmo sempre irá escorrer para os fundos de investimento das pessoas mais bem posicionadas economicamente.
Paulo, na sua opinião, é possível um país periférico como o Brasil se desenvolver utilizando os métodos propostos pelos defensores da MMT? ou a MMT só tem eficácia em economias desenvolvidas e que a moeda é reserva de valor internacional? Seria interessante ouvir sua opinião sobre essa questão, esse debate vem ressurgindo entre Marxistas e Alguns Defensores da MMT. Ótimo video, abraços!!!
@@paulogala.economia outra pergunta que faço nessa linha: se todos os países se industrializarem seguindo o modelo coreano. Pra quem as indústrias de cada país vão exportar se todo mundo estiver industrializado? Da pra crescer sustentavelmente desse jeito?
Acredito que a grande maioria dos países aplicam mais o Keynesianismo do que outras escolas. Porem como do ponto de vista cientifico uma teoria só pode ser confirmada ou descartada após a fase de testes e experimentação, gostaria de ver algum país aplicar as teorias da Escola Austríaca para ver quais seriam os resultados. Sabe se algum país já fez isso e qual o resultado? Não seria a Suíça um exemplo mais próximo de como seria a aplicação das teorias da Escola Austríaca?
Paulo, na sua opinião há um quê de bolha na atual queda da bolsa brasileira? Comparando os gráficos de evolução da bolsa com indicadores de produtividade nacionais (produção industrial, pib) é notável a correlação negativa das variáveis nos últimos 10 anos.
Livre mercado existe? EUA, com Trump, nao praticam protecionismo? Nao existe ologopòlios, cartismo e toda sacanagem que o mercado sempre fez? O mercado è sempre virtuoso?
Poxa, as crises existem desde que o mundo é mundo mas o Estado também. Antes da criação dos bancos centrais o Estado poderia estar intervindo por outros meios. Sei que isso não comprova a teoria austríaca, mas pelo menos não a invalida.
Belo argumento, refutou todos os austríacos ao mesmo tempo através de todas as eras de existência da escola austríaca através do tempo, a próxima geração da escola austríaca já nascerá refutada
Os cirominions se masturbam com esses vídeos do professor Gala. Dei uma pequena explicação sobre a teoria austríaca e fui bem bacana indicando um livrinho pra vocês lerem e saberem um pouquinho mais sobre isso das "ideias estapafúrdias" de Ludwig von Mises. Ele falou bastante coisa interessante nesse vídeo, mas não refutou a Escola Austríaca de Economia. Ele não explicou também como o New Deal não funcionou deixando os EUA em uma recessão maciça de 33 ao começo da Segunda Guerra Mundial com o menor nível batendo 15% de desemprego e uma estagnação produtiva de 33 a 37. Tá certo que o período da Segunda Guerra Mundial também não conta, pois o Governo entrou inflacionando a moeda e produzindo para a guerra. Logo após veio novamente a recessão e a recuperação real só veio se dar em 1950
@@ricardocartista8940 MIsses não é um coitado. Ele só não conseguiu viver o que ele pregou. Passou a vida mamando no Estado enquanto falava que o estado atrapalhava.
Luiz Guerreiro quem disse que eu sou ancap? Quem disse que quem defende a Escola Austríaca de Economia é ancap? Falta leitura aí em. Não digo de somente livros, mas aprender a fazer leitura de situações.
A realidade mostra que nesse tema específico ambas tem um ponto. Toda expansão de crédito nos últimos tempos foram planejadas pelo estado em políticas expansionistas. Só observar as ferramentas de políticas fiscais e monetárias e verão o dedo do estado. Enquanto o setor privado aproveita e abre os cofres liberando crédito a rodo. Um exemplo próximo foi o Fies e MCMV no BR.
É evidente que a crise também é provocada por uma ação individual do ser humano, também. É notável também que um grupo pode influenciar um indivíduo a tomar decisões erradas. No entanto, é sabido que o Estado restringe a função empresarial, o Leviatã tem a áurea de "tudo aqui comigo vai ficar certinho". Quando todos dependem de uma moeda estatal, que não é baseada no princípio da escassez, mas sim no princípio político, as decisões dos políticos tenderão a medidas impraticáveis, por puro populismo. A economia real é muito mais do que papéis coloridos, os quais são apenas um meio de troca.
Por que tem que ser tudo no preto e Branco? Obviamente se o estado injetar crédito barato massivamente (em condições nomais) as pessoas vão tomar mais risco. Se pessoa física pudesse receber empréstimo com juros negativos até eu queria. Quem manda na política fiscal e monetária é o Estado.
"... a dívida pública continuava a crescer mais rapidamente que os valores nominais do produto interno bruto. Atribuo esse desenvolvimento não saudável ao rápido processo de securitização de ativos financeiros, à globalização dos mercados financeiros e às enormes melhorias ocorridas na tecnologia da informação, o que tem facilitado, entre outras coisas, a quantificação de riscos. (...) que encorajassem as instituições financeiras a equilibrar seus impulsos empresariais e responsabilidades fiduciárias". Henry Kaufmann, cirúrgico na Introdução a versão brasileira de Estabilizing... de Misnky!
A visão de que os austríacos não gostam de crédito não é correta. O que os austríacos condenam é a moeda fiduciária (money substitute) sem lastro em moeda real (commodities: ouro, prata, etc).
Sim o indivíduo cria crises mas com essa nova política dos bancos centrais de por liquidez a rodo, incluindo a compra de ativos, etc .... será que isso não pode causar em breve um colapso bem mais absurdo do que os colapsos criados normalmente pela mercado livre. Eu concordo contigo e agradeço muito por dispor do seu tempo com essa breve mas ótima explicação, porém me pergunto até onde vai essa política dos bancos centrais isso já nao está ficando "artificial demais".
Prof, na sua visão em qual escola se posicionariam os governos petistas? Collor, FHC e Guedes são abertamente neoliberais, mas o PT tinha um discurso diverso, embora na prática, não me tenha parecido tão diferente assim.
"Os austríacos ficam nervoso porque os Bancos Centrais criaram *O* crédito" Para qualquer um que estudou a teoria do dinheiro e crédito da escola austríaca percebe de forma nítida o abismo de ignorância do Gala a respeito do assunto. keynesianos simplesmente não estudaram, é só isso. Alegar que a critica austríaca dos ciclos econômicos se deve a mera EXISTÊNCIA de crédito, ou pior, do dinheiro(!) é uma amostra do nível intelectual desses ditos "economistas". Um vídeo de 13min para criticar algo que não consegue definir (pois aliás não estudou). Outra coisa notável nesse vídeo é o tom de deboche quando o Gala alega que Austríacos atribuem ao governo a causa das crises econômicas, como se o Governo não pudesse errar ou então causar qualquer mal para a sociedade. Na cabeça do Gala é absurdo cogitar a possibilidade de um Governo poder causar mal a população, é ufanismo acreditar que burocratas podem errar. É assustadora a cegueira, mas não impressiona.
Pois é! E ele atacou um espantalho enorme ao sugerir que austríacos acham que todas as crises são criadas somente pelo Estado, não pelo mercado. Os austríacos sabem que o mercado gera crises, mas que são bem mais rapidamente resolvidas pelo próprio mercado, diferentemente de quando o governo fica maquiando e forçando a barra até a bolha ser maior e mais catastrófica.
@@MultiAlemy "Os austríacos sabem que o mercado gera crises, mas que são bem mais rapidamente resolvidas pelo próprio mercado" Exato. E essas crises nem seriam semelhante a Grande Depressão ou a Crise Sub-prime, pois é IMPOSSÍVEL tantos empreendedores errarem simultaneamente e ao mesmo tempo.
@@MultiAlemy juro que estou vendo o video tentando entender a colocação do Galo sobre isentar o estado das crises. Preciso ver mais de uma vez pois ta osso.
O que mais me impressiona nisso, além da ignorância do Gala obviamente, é que ele nunca fez um vídeo explicando como as crises ocorrem. Pois, afinal, se não são os bancos centrais que criam as crises e nem o governo, como os mercados criam? Ele disse que o homem naturalmente gera incertezas, mas jamais buscou explicar como a tal da incerteza humana influencia o mercado.
@@brunos.s.8787 Exatamente. E tem outra, ele diz: "É da natureza humana em momentos de estabilidade criar instabilidade, as pessoas passam a tomar mais risco. É da natureza humana." Primeiro, para as pessoas tomarem mais riscos elas precisam ter EXPECTATIVAS de que suas ações futuras seram mais lucrativas. Portanto para poderem se alavancar elas precisam de sinais presentes que sustentam suas previsões! Pois ninguém se alavanca tendo como certo um prejuizo, nenhum ser humano age para não conseguir o que quer. Se está havendo um grau de alavancagem maior geral na economia, então é porque existem sinais presentes mostrando aos individuos que essas ações/investimentos valem a pena serem feitos. Portanto na verdade a pergunta que deve ser feita é: o que gerou esses sinais falsos? Porque todos investiores erraram em suas expectativas simultaneamente? Porque todos investidores alocaram seu capital para produção de produtos menos urgentes? Ele diz (e pode responder): É que "a natureza humana cria as crizes!". É da natureza humana desalocar capital para investimentos improdutivos, não demandados? Por acaso é da natureza humana querer perder dinheiro?
Se o Estado facilita e financia compra de imóveis, é claro que a demanda aumentará e o mercado responderá aumentando o preço dos imóveis. Então, sim, é muitas vezes o Estado que cria e agrava as bolhas. Nem precisa estudo para ver isso. É uma obviedade.
@@pequentecabecafria2745 Claro que está lastreado em algo. Está lastreado na capacidade da moeda emitida pelo Estado em liquidar os seus débitos. Uma economia pujante e forte produz uma moeda forte e sem risco inflacionário. É mais ou menos isso. A moeda é FIDUCIÁRIA e fiducia quer dizer CONFIANÇA. É a confiança de que você vai poder liquidar seus débitos com a moeda impressa pelo Estado.
A resposta padrão mais bonita é "está lastreada na econômia", em outras palavras, está lastreada na confiança na honestidade, capacidade, competência de governantes brasileiros tomarem boas decisões com o seu dinheiro, e pagarem as suas dividas, em um ambiente judiciário que não pune político.
Só me explica uma coisa, por que há um empurra empurra com o keynes? Tem uma galera da direita o empurrando para a esquerda por intervencionista, e uma da esquerda o empurrando para a direita por ser liberal; e até o empurrando para social-democrata e para social-liberal. Alguém explica essa bagunça?
@@bejcs1996O professor disse que não. Gostaria de saber sobre o circuit breaker. Para o bem ou para o mal, o capilltalismo não precisa de poupança prévia. Bom, é um velho debate.
André Brum da Silva é um velho debate, mas o que Murray defendia e Mises também era que o dinheiro deveria ser oferecido sim pelos bancos de acordo com um preço (taxa de juros) fixados a poupança que banco possuia. O que ele esqueceu de dizer é que o austríacos são contra a expansão do crédito, ou seja, bancos emprestarem mais do que possuem sem que isso seja penalizado. Isso é eticamente imoral e Murray dizia que era uma forma de falsificação da moeda. É tipo um cheque sem fundo. Em uma situação de livre mercado (sem BC's) isso poderia até ocorrer, mas causaria uma corrida bancária e o banco que fizesse isso, seria punido com sua falência. Teríamos sim uma pequena crise - empresas quebrariam, pessoas ficariam um pobres - mas naturalmente, isso seria resolvido em no máximo 2 anos, como aconteceu em crises anteriores. Os austríacos acreditam que, por mais doloroso que seja, esse banco deve quebrar. Quando você coloca os BC's, você legitima essa fraude. É isso. Quanto ao circuit breaker, é válido. É como se fosse o sistema de preços funcionando: efeito manada; aumenta-se preços pra trazer racionalidade. Isso, lembrando, vem de uma iniciativa privada onde vc, investidor, tem o consciência que acontecerá. Vc entra sabendo disso, ou seja, um vínculo contratual e não compulsório. Resumindo: válido.
@@bejcs1996 Entendo o papel do circuit breaker. É uma intervenção aceita. Me parece, porém, incoerente com a liberdade econômica que embasa a teoria. Afinal, por quê alguém deveria ser impedido de vender abaixo do percentual cabalístico 10%?
@@andrebrum2009 Não é uma intervenção governamental, sem o consentimento de todos que estão negociando. Houve uma entrada voluntária dos que estão na bolsa operando, sabendo disso. Caso não sabiam, entraram e não gostaram, podem sair a qualquer momento. Isso que você usou como argumento, não tem nada a ver com liberdade econômica.
Professor, permita-me discordar do senhor, mas o governo não "cria crises" segundo os austríacos. Governo incentiva as crises disponibilizando crédito barato sem lastro. Como o senhor mesmo afirmou, a alavancagem vem da natureza humana e à partir do momento em que o governo disponibiliza esse incentivo à alavancagem - leia-se sempre crédito barato sem lastro algum, o que é chamado de reserva fracionada - você cria sim a tal bolha. A crise é causada pelo sistema capitalista sim, mas é originalmente começada pelos governos e BC's. O senhor pode até afirmar que "mas antes do FED já houveram crises".Sim houveram, mas elas foram meramente ciclos economicos que, segundo os austríacos, estavam terminando. Vamos dar um exemplo aqui: hoje temos o preço do barril de petróleo a 30 dólares, por exemplo. Quando a produção da Tesla, por exemplo, explodir, haverá uma maior demanda por lítio e o preço do petróleo tende a cair. Junto com ele, postos de gasolina serão liquidados e darão espaço ao novo mercado que é o mercado de carros elétricos. Isso vem a gerar um declínio na produção e no preço do petróleo até o preço se ajustar de acordo com a demanda e consequentemente, desaparecer do mercado. É um exemplo somente, para desenhar um pouco dessa questão do ciclo econômico dos austríacos. Que fique clara a teoria austríaca aqui, para que não haja duvidas. Essa teoria, até então, é a que mais se enquadra a realidade e natureza humana. Para quem tem dúvida, um livro bem didático e simples de ler é "O Que o Governo Fez com o Nosso Dinheiro?" do Murray N. Rothbard. Tem outros como Man, Economy and State, A Grande Depressão Americana, The Theory of Credit and Money, mas o mais simples de entender é esse que eu citei.
@@felp6440 Essa teoria é a mais natural. Todo tipo de regulação no mercado gera mais intervenção. Sabe pq? Pq nenhum ser humano é perfeito. Isso o Hayek dizia: é impossível um estado saber exatamente o que deve ser feito. Toda vez que tenta consertar algo, tem que consertar outra coisa pq desregulou aquilo. O conjunto da ação humana gera a natureza dos fatos e é justamente isso que Escola defende. Se você for um péssimo produtor e o seu produto causar danos a população, você vai ser punido com a falência. Se você falsifica o dinheiro - reserva fracionada (expansão de crédito) - você será punido com a falência do seu banco. Por mais doloroso que seja, esse tipo de empreendimento tem que quebrar. O que Keynes tentava fazer era criar uma perfeição. Agora te pergunto: como a gente cria uma perfeição perpétua sendo que somos seres imperfeitos? A maior perfeição do ser humano, é ser imperfeito. É um negócio meio doido, mas só filosoficamente consigo explicar essa minha afirmação, até pq, é um conceito filosófico rrsrsrs
@@bejcs1996 Mas como e por que os próprios seres humanos alteraram a ''natureza dos fatos'' através do estado? É filosofia, só uma das CENTENAS formas. É muito próxima do processo das cadeias naturais. Só que, na minha humilde opinião, é muito simplicista em relação ao mundo que vivemos e não explica nada.
Isso não é simplismo amigo. Economia é o conjunto da ação humana de indivíduos. A livre troca e a livre concorrência nos fez chegar aqui até hoje. Empresas ineficientes quebram - e devem. Quando você coloca um terceiro pra regular algo que já funciona por si só, você vai desorganizar o resto. Exemplo disso é o sistema de preços. Por que o controle de preços é algo ruim? Porque o preço serve como um sinal pro produtor. É dessa forma que ele reage e busca o aprimoramento de seu produto. Por exemplo: sou produtor de leite. Eu sei que o Carrefour, por exemplo, paga 30,00 o litro. O Extra já paga 40,00 o litro. O que eu vou fazer? Produzir mais pro Carrefour, pois assim, eu sei que o leite pra ele está valendo mais do que vale pro Extra. Então você tem um público de clientes do carrefour que se beneficiará com a maior oferta do Carrefour, logo ele conseguirá abaixar o preço final, e uma menor oferta para o Extra, mas é o que os clientes estão dispostos a pagar. Lógico que tem toda a questão de custo de produção, etc. Mais vamos supor que já está incluído dos 40,00 e nos 30,00. Se você tem um decreto que diz que todo leite deve ser vendido por 20 reais o litro, você tem primeiro, uma desordem de demanda. Segundo, desordem de oferta (pois como produtor não terá como saber quanto devo produzir pra cada). Terceiro e o pior de todos, um colapso em toda a produção de leite. Eu fico pobre, meus empregados ficarão pobres, os revendedores ficarão pobres e os clientes passaram por falta de leite. Logo, essa desordem pode trazer consequências piores ainda como pessoas que dependem do leite, sofrerem mais ainda com a falta. Esse seria um breve exemplo de desorganização ao intervir em um sistema de mercado, que seria o sistema de preços. Se você pegar, pode aplicar essa regra também para a taxa de juros que é um preço baseado na poupança dos bancos (oferta de dinheiro).
Para poder ter uma visão pluralista, abrangente e sem preconceitos, procuro ouvir representantes de todas as correntes de pensamento. Ouço o podcast do Mises Brasil para entender um pouco do ponto de vista deles. Por mais que me esforço, não consigo entender onde querem chegar, suas idéias e propostas. Falam, falam, falam e não chegam a lugar algum. A teoria da Escola Austríaca me parece incompleta, um rascunho, uma proposta mal acabada que não englobou muitos aspectos relevantes da natureza humana, do mundo financeiro e dos negócios. Parece uma teoria fadada a ser um sucesso, mas só na teoria mesmo. Acho que eles até conseguem ser uma lanterninha para questões menos complexas, mas falta potência, luz de verdade para questões macros, mais abrangentes e complexas.
Bom dia, Paulo. No caso do Brasil, a escola austríaca não teria certa razão já que o BC do Brasil, através dos Swaps, venda de títulos pagando juros altos e tudo mais que Fattorelli denúncia causa crises na economia?
Ao prof Paulo, conheci o seu canal através de algum vídeo seu divergindo da escola Austríaca, ate porque não encontrei ninguém fazendo isso com base econômica e conhecimento para isso. Porém neste vídeo você esta fazendo o contrario dos outros vídeos. Estudei a escola austríaca para o meu TCC em economia, para explicar onde o Brasil errou a mão e entrou em recessão (Governo Dilma), neste caso os austríacos dizem que o credito deve ser com base no estoque de dinheiro que os agentes guardam ou emprestam para os bancos trabalharem com o dinheiro sendo assim não é possível criar bolhas. Se o espírito animal te deixar louco atrás de credito ? antes disso acontecer ficaria caro e provavelmente você não conseguiria pegar mais. E o governo pode criar a bolha de credito ? na minha simples opinião SIM pode, e isso se encaixa na questão da crise de 2008. Então como ideia para o canal, faça um vídeo sobre o sistema atual do Brasil e defenda o multiplicador bancário mostrando que ele não pode criar uma bolha de credito. Pois se ele não existir ou tiver uma multiplicação mínima a bolha não existiria. obs acredito que as 2 escolas estão certas depende do contexto onde a analise é feita.
Não sou economista. O que li recentemente é que quando o governo limita o acesso a dinheiro, ele gera crises (A. Lara Resende, "Juros, moeda e ortodoxia", analisando a curta passagem de Eugênio Gudin pelo governo de Café Filho). Nesse sentido, dizer que as crises são geradas por excesso de dinheiro emprestado pelo governo central esquece que as crises também podem ser geradas quando o mercado encontra, no banco central, menos dinheiro do que aquele que demanda.
Provavelmente estão se preparando para não sofrerem com essa crise que eles previram desde os QIs depois de 2008 alem é claro de prever a própria crise de 2008 que foi uma bolha de outra que previram que foi a 2001, para mais informações, saia da sua bolha intelectual e pesquise sobre o que eles estão fazendo agora e vc irá saber, não ficará sabendo por canal que só bosteja sobre eles.
Sempre foi o Estado mínimo para o povo no Brasil, os políticos e partidos que tentaram mudar isso, foram criminalizados. É notar as poucas evoluções obtidas no Brasil, e logo em seguida a luta de "classes ou ideologias", para mudar tudo.
4 Duvidas sinceras: 1- Os mercados que criam os créditos: Representativamente a "ultima" experiencia em 08, está provado documentalmente que bancos ao verem o cenário, relutaram em oferecer credito, só fazendo-o quando o governo se comprometeu a assumir o risco. Isso não contradiz a teoria nesse ponto? 2- NewDeal mitigou a crise: Sei que são inúmeros fatores, mas observando gráficos, principalmente o desemprego, a oficialização do NewDeal só fez acentuar a curva de crescimento. E a mesma só teve uma amenizada muito coincidentemente com a suspensão dessa politica pela suprema corte americana. Como os Keynesianos explicam esse fenômeno? 3-Sobre a visão austríaca das crises: Eu tendo um conhecimento superficial da teoria austríaca,mas sei que não confere com o que o sr. falou. Eles explicam outras crises, e consideram elas como prejudiciais, porem, necessária, como um processo natural e inevitável. Como incêndios em florestas da Austrália. O que eles defendem, isso qualquer amador da teoria sabe, que a intervenção estatal só vem a potencializar essas crises. Sendo assim, daria para rever seu posicionamento quanto a escola austríaca? 4- Crise de 29, todos, ou a grande maioria dos entes privados concentraram "estoque" exagerado num mesmo momento muito coincidente. Todos começaram o erro, e se deram conta dele no mesmo momento, numa sincronização "perfeita" para a crise. Essa calmaria geradora de arrojo não parece meio ficcional também num mercado tão plural e tão cheio de nuances, nem todos os locais ou setores estão em calmaria ao mesmo tempo, não teria algum fator central que por acaso pudesse gerar essa distorção sincrônica?
eu sou estudante de economia e ja vi varias escolas econômicas, não tenho a mesma experiencia que o professor mas acredito que posso ajudar. 1- não contradiz por que a alavancagem dos bancos se dá por vários mecanismos diferentes, a crise de 2008 foi causada pelo títulos de hipotecas americanas, se o governo não assumisse o risco os bancos de fato negariam o credito, mas usariam outros títulos para se alavancar, dividas de empresas por exemplo, o ponto que o professor quis passar no vídeo é que o setor privado se alavanca com ou sem a intervenção do estado. 2- gostaria de ver os gráficos que você viu de desemprego dos EUA, em uma rápida pesquisa não consegui encontrar estatísticas da década de 20 a 40 para confirmar se de fato houve um aumento pós new deal, até onde eu sei o desemprego nos EUA começou a subir em 1929 e chegou a seu ápice de cerca de 25% em 1932 e começou a cair a partir do new deal em 1933. Não tem logica o desemprego aumentar durante o new deal pois o governo gerava postos de trabalho com dinheiro publico, de fato fiquei bem curioso e gostaria de ver esses dados. 3- A escola austríaca parte de alguns pressupostos que determinam um equilíbrio geral no mercado e que a intervenção do estado gera crises a medida que distorce este equilíbrio, os austríacos separam a "destruição criadora" de uma crise, a destruição é um processo natural e significaria em teoria a quebra das más empresas e surgimento e ascensão das mais eficientes, as crises se dariam quando o estado salva as empresas ruins distorcendo o mercado e no futuro a crise viria, levando as empresas ruins, e algumas boas desnecessariamente, ou seja os austríacos enxergam o estado como o causador das crises. uma vez que o processo de destruição criativa se daria ao longo do tempo e de forma continua e não abrupta como as "causadas pela intervenção". 4- A questão da crise de 1929 não é a super produção, e sim a diminuição da poupança e do consumo das famílias de forma abrupta, os estados unidos tinha um população que estava investindo sua poupança em ações e na bolsa, centenas de milhares de investidores inexperientes que viam o preço em constante alta desde a primeira guerra, quando a bolsa começou a quebrar muitas famílias perderam sua poupança de forma súbita e param de consumir da mesma forma, essa queda na demanda levou empresas a falência e a ficar com enormes quantidades de estoques parados, demissões em massa e quebra de bancos acentuaram a queda na demanda gerando um ciclo de destruição na economia como nunca antes vistos, que gerou impactos a nível global, uma vez que os bancos americanos infectaram os Europeus. Por tanto respondendo sua pergunta, oque causa a sincronia?A demanda, as empresas produziam o quanto achavam que iam vender e venderiam se o dinheiro das famílias não desaparecesse durante o Crash da bolsa, é como se o nivel de consumo americano fosse 100 em 1928 e caiu para 70 e 1929, 60 em 1930 e continuo em queda. Se você produz pensando que será 100 e do nada passa a ser 70 você tem um excesso de oferta.
Desisto de aprender economia ,politica e qualquer outro assunto não exato pelo TH-cam, porque quando um Austríaco fala das bolhas fico totalmente convencido que está correto ,ai vem o Keynesiano e traz a tona sua versão e fico crente que o Austríaco está errado ,resumo de tudo pra quem não tem conhecimento na área e for tentar aprender pelo TH-cam vai ficar sempre a merce de teorias a partir da visão de uma determinada escola de economia x ou uma ideologia politica y ,é muito mais fácil mergulhar a cara na bibliografia do que garimpar na internet. Fora o tanto de desinformação e doutrinação que a gente sofre durante o processo.
Os Keynisianos e os Austríacos que souberam identificar os sinais do mercado e se posicionaram na direção que o mercado aconteceu. Ou melhor, todos independentes da escola. ;)
Gostei bastante do vídeo, mas não concordo com sua visão quando fala q os austríacos acham que apenas com bancos centrais formam crises. Os austríacos partem das ações dos indivíduos + os incentivos do meio para chegar em conclusões. Por exemplo, austríacos, ou contrário do que vc falou, sabem q haveriam bolhas econômicas mesmo se não houvessem bancos centrais, o problema é no quesito aos os incentivos a alvancagem em certos períodos, por exemplo, nessa crise do cornavirus estão imprimindo dinheiro q nem malucos e com o juros lá em baixo, permitindo q o impulso das pessoas de se alavancar e não ficar de fora do oba oba seja muito maior do que ficar de fora da especulação. É óbvio q estamos num momento delicado, mas o problema é fazer algo arriscado (como incentivar a alavancagem) num momento onde já existe uma crise sanitária e econômica.
Queria muito mesmo saber o que pensa um cidadão que faz a turminha de jovens estatistas quererem mais estado num país onde o estado tem poder pra tomar a sua propriedade e te indenizar quando e como ele quiser
A discussão deveria está no nível primário e não secundário, qual escola é mais afetiva. Porque as duas estão certas. Pois, eu entendo que a elite do poder é quem influência fortemente as crises, e onde está a elite do poder? Está orquestrado tanto no privado quanto no Estado, o poder se complementa nos dois níveis secundários. ;)
Este foi um vídeo parcial de crítica aos Austríacos e edificação aos Keynesianos. Estes últimos tem muitas divergências entre si. Eles não tem consenso de qto o governo deve intervir na economia.
Karl Marx falou em favor da redução do Estado. Veja um vídeo com título Da Direita Moderna à Direita Tradicional onde o autor do livro fala sobre isso.
Ótima explicação, clara e didática,mais uma verdadeira vídeo-aula do professor Gala.
A audiência agradece.
Estudei muito a escola austríaca de economia, mas estou tendo uma visão totalmente diferente, estou gostando de estudar sobre a teoria keynesiana.
Vai fundo, fiz o mesmo caminho e hoje não consigo mais entender como consegui acreditar no liberalismo.
Vai especialmente na escola pós-keynesiana,que é mais "sangue puro".
É só aparecer uma crise que de repente o mercado esquece os austríacos, e pede pro Estado intervir. Keynes sempre esteve certo.
São duas visões, o remédio torna-se veneno dependendo da dose.
Em tese, é sempre melhor pros capitalistas ter Estado pra ajudar, subsidiar e salvar de problemas. Independente de estar num momento de crise ou não.
kkkkkkkkkk
Os corporativistas...
Crise de 29 que o diga...
O exemplo com a vila de Asterix é sensacional.
Não é verdade que os austríacos não conseguem explicar as crises antes da invenção do banco central. Hayek, Mises e Rothbard falam muito da crise do império romano como uma consequência do inflacionamento da moeda. Achei leviano esse comentário no final do vídeo...
Boa tarde professor Paulo Gala. Pelo pouco que conheço da Escola Austríaca, a explicação sobre o "governo criar as crises" reside na existência da moeda fiduciária. Como o professor mencionou, o argumento do próprio Keynes e Kalecki é baseado no excesso de alavancagem dos investidores, financiado pela emissão excessiva de crédito por parte dos bancos. Agora, se a moeda fosse lastreada em ouro, e não houvesse um Banco Central pronto para resgatar bancos comerciais a qualquer momento, não haveria essa alavancagem toda, pois o próprio sistema regularia estes bancos comerciais (se eu tivesse minha poupança em um determinado banco, e este começasse e emprestar excessivamente além dos depósitos atuais, com alto multiplicador monetário, este banco perderia credibilidade e eu retiraria minha poupança dele)... Deste modo, não haveria este excesso de alavancagem e bolhas financeiras, reduzindo a ocorrência de crises. De certo modo este argumento faz sentido, as crises financeiras passaram a ocorrer com bem mais frequência desde que o padrão ouro acabou e a presença de um Banco Central "Lender of Last Resort" se tornou mais comum.
Banco central existe desde o começo do capitalismo caralho !!! Me irrita essa ignorância de vocês !!!
Cadê o link do seu tcc ????
@@ricardocartista8940 Nos EUA foi criado em 1913, e no Brasil em 1964... Eu não sou austríaco. Mas se o próprio Keynes e Kalecki falam que é o excesso de alavancagem e emissão de crédito que causa as crises, ao meu ver a teoria austríaca faz sentido no que diz respeito a um Banco Central que protege e até incentiva esse comportamento especulativo... o que foi a crise do subprime em 2008 senão um monte de pessoas conseguindo financiamento de imóveis sem garantia alguma e uns derivativos extremamente loucos. Agora que os bancos centrais são instituições extremamente consolidadas, e úteis com as políticas meta de inflação, é difícil msm fazer alguma coisa a respeito, então claro que é de se estranhar ver um austríaco falando em acabar com o bacen... Agora, o negócio é se acostumar a uma crise nova a cada década, que derrete completamente o valor das empresas, e estar vendido em ações quando isso acontecer kkk... e aproveitar os ciclos (ou pelo menos tentar kk)
@@fabiorovai5747 meus parabéns, que lucidez, impecável tua exposição, durma sabendo que em um debate tu destroçaria esse pseudo youtuber ai com essas teses ultrapassadas, trouxestes o contra argumento completo... "espíritos animais" por favor... o cara não considera moeda fiduciária sem lastro, não considera expansão artificial infinita de crédito, não considera monetização de débito, essas massa de manobra de estatista tao vivendo no passado...
eu me prestei ainda a vir ver a explicação de um keynesiano sobre crise... SEUS MULAS QUE ESTAO LENDO ESTE COMENTARIO DEPOIS DE VER ESTE VIDEO, VAO ESTUDAR O QUE É FIAT MONEY, O QUE É MALINVESTMENT, VS VIVEM NO PASSADO
Mas se é preciso o Estado intervir pra evitar a crise, porque hoje com o Estado intervindo ainda existe Crise? Se o modelo perfeito é com o Estado cuidando da Economia, porque o Estado nao esta evitando essas Crises ?
Porque as crises são inerentes ao modelo capitalista devido sua estrutura de exploração e acumulação que tende a criação de uma pirâmide financeira onde poucos têm muito e muitos têm pouco. Como a exploração e a acumulação só pode ser realizada com a demanda, e, como existe uma tendência de redução de demanda via achatamento de salários e ampliação do desemprego resultante dessa estrutura piramidal, isso produz crises constantes.
Porém, com uma economia mista, com o Estado buscando reduzir esse efeito, as crises torna-se mais raras, contudo é impossível que exista capitalismo sem crise. O que pode acontecer é o que acontece na China, que a 40 anos apresenta crescimento econômico de forma ininterrupta (lembrando que essa atual crise é uma crise de saúde e não econômica, apesar de invariavelmente afetar a economia). Como disse Deng Xiaoping: não importa se o gato é preto ou branco, desde que cace os ratos.
Por fim, atualmente temos a riqueza falsa, produzida pelo mercado financeiro, a chamada inflação de papel. Grande parte dos recursos econômicos produzidos pelo setor produtivo não é reinvestido na ampliação da produção e muito menos na geração de empregos. Pelo contrário, os recursos reais, produtivos são sugados para o mercado financeiro, criando uma espiral de crescimento artificial de ativos. A especulação substituiu a produção, e por, conseguinte, a geração de emprego e de riqueza. O que se tem é papel produzindo papel. Com isso, ocorre um enfraquecimento dos agentes produtivos, aumento invariavelmente a possibilidade de crises.
@Liberal na economia -até o bicho pegar- Eaxatamente! O Estado brasileiro deveria abandonar o ideário neoliberal e expandir a base monetária para garantir a ampliação de leitos, construir respiradores, levantar hospitais de campanha e estabelecer um renda universal para as pessoas em situação de risco ou desempregadas.
Desde 2008 que a ideia esdrúxula que a emissão de dinheiro gerava inflação foi jogada no lixo. Os dados empíricos provam que a emissão de moeda não causa inflação em situações de crise, exceto em pleno emprego, o que evidentemente não é o caso.
É exatamente isso que todos países centrais estão fazendo. EUA e União Europeia demonstram agora como essa maluquice de austeridade em momento de crise é loucura e deve ser abandonada, pelo menos para isso o vírus vai servir, para mostrar como o mercado é incapaz em uma situação como essa.
Tygra mas os austríacos não definem capitalismo de uma forma diferente? Eles definem o que você descreveu de corporativismo, e não de capitalismo.
@@marcos4369 desculpe, mas vc esta totalmente equivocado. Argentina é a prova cabal que a impressao de moeda gera inflaçao, oque vc nao percebeu é que a impressao de moeda nos EUA e UE nao afetou os preços porque os valores criados no Q1 e Q2 e sucessivos estao depositados nos Bancos e nao chwgaram nas maos do consumidor comum, ou seja, no chamdo M1. Por outro lado, houve aumento de preços nas açoes das bolsas e nos apartamentos americanos nesses ultimos anos, aonde se direcinou o dinheiro criado pelo Federal. Vou alem, se o Estado deve intervir na economia pra evitar crises ( que é o que o Estado faz desde sempre, pois nao temos economia Liberal em lugar nenhum) porque entao ainda existe Crise? Segundo, se intervençao do Estado evita Crise, por que os paises mais Liberais sao os mais prosperos e ricos? Nao faz sentido Paulo Gala.
@@ronyjr8832 A escola austríaca é o terraplanismo econômico. Eles criaram um sistema econômico irreal e com base nessa abstração irracional buscam explicar o fracasso do modelo capitalista liberal. Portanto, discutir a escola austríaca é o mesmo que tentar debater com um terraplanista, por mais que vc demonstre que não faz sentido a premissa, eles estão amarrados a ela, simplesmente porque não são capazes de aceitar que o capitalismo é um sistema contraditório e canibal (que se auto consome).
Não existe cura para contradições do capitalismo, apenas tratamentos paliativos. A cura está em superar o capitalismo, mas ainda leva algum tempo para gente conseguir isso. Em situações de crises como essa é comum a humanidade encontrar caminhos melhores para seguir, talvez essa crise nos leve a superar esse sistema, mas enquanto isso não ocorre tem que seguir o tratamento.
Li o livro O homem mais rico da Babilônia. Achei muito bom, nos apresenta conhecimentos de inimagináveis 5 milênios. Que devemos observar com uma certa austeridade a gestão de nossos recursos. Abraços!
Sou historiador, acompanho seu canal e gosto bastante. Quais livros vc indicaria para uma leitura introdutória sobre as duas escolas?
return of the master do r. Skidelsky
@@paulogala.economia obrigado! Parabéns pelo trabalho!
@@paulogala.economia desde quando isso é introdução a escola austríaca?
@@Demetrio425 leia A Escola Austríaca de Jesus Huerta de Soto, esse livro resume os grandes autores austríacos, e também recomedo o Dez Lições Fundamentais de Economia Austríaca e o Ação, tempo e conhecimento: A escola austríaca ambos do Ubiratan Jorge Iorio, posteriormente leia Mises, Hayek e companhia de forma particular, um por um, bons estudos meu caro!!!
@@Vinicius-ii3lx obrigado pelas indicações!
esse Paulo Gala merece muito mais atenção e divulgação
Noam Chomsky diz que se o capitalismo de livre comércio realmente tivesse existido (porque nunca existiu em nenhuma sociedade moderna) nós estaríamos avaliando nossas vantagens comparativas em peixe e peles... acho que isso dialoga bem com essa visão da vila de Asterix.
Cortei e colei seu comentário para responder a um Ancap. Ando com preguiça ultimamente, kkk.
@@convergenciaz copiou e colou a toa pq isso não é um argumento
@@guilhermevieira6010
"Argumentos" de keynesianos:
"O estado tem que intervir a economia sim pronto e acabou"
"A escola austríaca são loucos desvairidos" (Nunca leram nenhum autor austríaco, no máximo conhecem Hayek e nem o lêem)
"Se a academia e a ciência diz ta dito"
(Mal sabem que praxeologia, individualismo e subjetivismo são filosofias e não ciência)
"Eu tenho diploma, estudei keynes na faculdade, logo, eu to certo e vc ta errado"
"Hurrr durrr Os austríacos são contra o estado e são a favor de criptomoeda"
@@Vinicius-ii3lx, na prática nenhuma sociedade existe sem estado. O nome é sociedade porque todos são SÓCIOS. O estado pertence a todos, pois todos contribuem. Por isso eu acho importante o estado intervir sim na economia, pois é ele quem deve fazer os testes de riscos de investimentos, promover a inovação e é ele quem tem caixa e obrigações com a economia. O setor privado é importante, mas solto ele se auto-estrangula, os capitalistas neoliberais são patetas que têm preguiça de estudar e têm medo de correr riscos, ainda por cima são viciados em lucros de curto prazo. Recomendo o livro da Mariana Mazzucato, "Estado Empreendedor", e também tem a entrevista dela aqui no TH-cam, onde ela explica a importância do estado na gerência e enfrentamento de crises e manutenção da equidade tributária e incentivo ao investimento privado. O problema da economia travada está justamente no não funcionamento independente do estado, no Brasil, por exemplo, o dinheiro público é usado para financiar negócios privados e rentismo, enquanto isso o investimento público é mínimo em infraestrutura, educação, segurança e saúde. Sem desenvolvimento as pessoas ganham mal, se as pessoas ganham mal e não têm seguridade trabalhista elas não consomem, se elas não consomem, não tem mercado pra vender, se não tem mercado pra vender, não tem produtor e nem fornecedor de matéria-prima, se a roda não gira, as coisas ficam caras e o estado arrecada menos impostos. No Brasil só os brasileiros mais pobres pagam impostos em peso. As grandes fortunas estão isentas, os grandes empresários ganham incentivos fiscais, mas só fazem investir uma mixaria, pois o resto eles deixam no banco rendendo e assim vivem de rentismo, a economia fica travada e o PIB estagnado. A taxa de juros no Brasil é ridícula, muita alta e ninguém consegue pegar um empréstimo no banco e depois conseguir investir numa empresa e tirar capital de giro, dinheiro pra manter o pagamento da dívida e lucros. Existem várias maneiras de taxar grandes fortunas (1% da população) sem que haja fulga de capitais ou que prejudique a economia, quando não se faz essa taxação o estado é paralisado e quando o estado é paralisado o setor privado não investe, pois se o estado cria uma estatal em determinada área e começa a faturar, os investidores sentirão confiança no setor e passarão a investir nele também, inclusive o estado americano passou muita tecnologia a empresas privadas para que elas continuassem com os projetos. O papel do estado é justamente assumir os ricos, provar que investir ali vale a pena, depois passar pra iniciativa privada (se o setor não for essencial para a soberania da nação). Simplificando = estado = risco = fracasso ou sucesso > sucesso = investimentos privados
@@diego-matos mas eu não sou contra a existência do estado, nem de determinadas intervenções, mas sou contra burocracias terríveis, impostos absurdos e entraves contra a manutenção da liberdade econômica que o próprio estado faz, por exemplo: para abrir um empreendimento aqui no Brasil demora de 7 meses a 1 ano e meio graças ao mar de burocracia desnecessárias impostas pelo próprio estado, tem país que vc abre sua empresa e em duas semanas ela está operante e regularizada. Existe uma confusão epistemológica no meio do debate que faz pensar que todo defensor de ideias relacionadas a Escola Austríaca são anarcocapitalista, libertários e etc. Eu mesmo não sou nenhum nem outro, uso os argumentos austríacos como base da defesa da liberdade econômica, tô falando em menos burocracia e não em ausência e extinção destado.
Não 'e da natureza humana a ânsia por lucros,mas sim o sistema que faz com que os humanos desejem ter lucros,mesmo que as custas do sofrimento de seus semelhantes.
Albert Ainsten é da “natureza humana” esse preencher uma falta que, por razões óbvias, para a maioria é o dinheiro mas, para quem já tem dinheiro, poder ser como o tio Patinhas, mais dinheiro ou pode ser mais poder. Tudo isso vai inflando o ego. Pode ser mais sexo ou mais “reconhecimento”; há variações, mas creio que esse é o princípio, tapar a falta
O "sistema" e feito pelos extraterrestres?
Lucro é qualquer coisa que te deixe melhor do que você estava, em qualquer sentido. Você só faz algo se isso te deixa melhor do que você estava antes te fazer. Sim, buscar lucros é da natureza humana, pois melhorar sua própria situação (em todos fatores) é intrínseco no ser humano, afinal, todas as ações humanas são baseadas nisso.
@@guto2047 Hum... discordo. Acho que a noção de "melhora", no que diz respeito a condição material ou financeira, não deixa de ser um discurso socialmente constituído. Digo: obter mais, organizar - se a fim de manter e alcançar "bem - estar", não é um conceito universal: é amplamente condicionada pela disposição do indivíduo com o sistema de relações sociais na qual está envolvido. Tipo: a própria "ideia" de buscar "lucro" não deixa de ser um "sintoma" da vida em um modelo que articula - se, justamente, pela acumulação dele. Sociedades "extra - modernas", como os ameríndios ou comunidades tribais africanas, não expressam esse ímpeto: a cosmovisão deles substancia um modelo de produção alternativo.
@@jmstore7080 Que nada, sô. A gente não precisa deles; já nos ferramos sozinhos msm 😅.
Oi Paulo. Conheci você no Duplo Expresso. Parece que você é um velho conhecido do Gustavo Galvão. Também gostava muito dele também nas participacoes do DE. Parabéns pelo canal. Conteúdos muito interessantes e explicados de maneira muito didática. Para mim que entendo quase nada de economia e muito bom.
Mas chega ao ponto de haver juros negativos, isso não é uma distorção? O banco central japonês detém ativos equivalentes a 90% do Pib do pais. Como isso não causaria distorções na economia?
com todo respeito professor. você conhece bem sua escola mas falha em tentar explicar a austríaca.
Até onde sei a explicação austríaca não é de que o estado que cria crises. O mercado cria. Elas fazem parte da evolução, como as especies na natureza. No entanto o estado aumenta as crises que se resolveriam num prazo menor.
Muito obrigado pelos esclarecimentos Paulo! Pela primeira vez vejo uma discussão de qualidade em português
Professor Paulo Gala. Tem como você fazer vídeos falando de economistas marxistas como Kalec e Kondratiev?
só me responde uma coisa, o estado é formado por aliens?
Na Matriz do Modelo do Jogo do Dilema do Prisioneiro, o Equilíbrio de Nash e o Ótimo de Pareto se localizam na mesma Matriz?
(obrigado)
Sim
Sou estudante de economia, porém, sou adepto da vertente monetarista. Li um livro que você recomendou do Erik Reinert
"Como Os Paises Ricos Ficaram Ricos
..." e lá a tese dele é que basicamente que todas as nações desenvolvidas hoje, precisaram da intervenção do estado protegendo e incentivando a indústria nacional, seja com subsídios ou regulamentações. Então minha pergunta vai nesse sentido, como você diz que o que causa as crises é o mercado, sendo que no inicio de todas as grandes economias de países desenvolvidos tem a intervenção do estado?
Você esquece de perceber que Estado não é um "ente" separado da Sociedade pairando acima de tudo e de todos, mas uma estrutura burocrático-administrativa que espelha e gere interesses - interesses de grupos econômico-financeiros maiúsculos. Esse erro conceitual básico parece não entrar na cabeça da Escola Austríaca.
Os Estados beneficiavam à seus grupos Econômico-Financeiros nacionais, internos, que eram parte deles, portanto essa dicotomia interesses privados X interesses estatal não existe - é falsa. Daí o protecionismo ser A LÓGICA, e não a exceção do desenvolvimento econômico, e não ao contrário. Achar que o Estado intervem na Economia para beneficiar a mim ou à você é acreditar em contos de fadas...
Primeiro, não sou adepto da escola austríaca.
Segundo que eu não discordo do que você disse, eu entendo que os interesses dos grandes empresários tendem a estar alinhados com o estado, até por que a melhor maneira de diminuir a concorrência seja estrangeira ou interna. Minha pergunta foi, se a tese do Reinert é: os países desenvolvidos tiveram uma participação ativa do estado seja regulamentado ou subsídiando a industria interna no processo de desenvolvimento econômico, por que ele diz o mercado gerou as crises sendo que em praticamente todas as economias desenvolvidas tiveram a intervenção do estado?
@@samueloliveira7034 Porque "mercado", é um somatório de relações econômicas, políticas e sociais, e à partir da lógica cíclica do Capitalismo, ele é marcado por esse conjunto de tendências que levam à crise. Quando ele diz que o mercado gerou a crise, ele se refere à essa caracteristica estrutural.
@@mrbr4587 Entendo e concordo, uma crise ela é fruto de descisões erradas de muitas pessoas ao mesmo tempo, isso envolve ambição e vários outros fatores. Porém, como o estado tem influência na economia ele pode propor medidas que influencie as pessoas a tomarem descisões, por exemplo abaixar o juros. Portanto, se desde o ínicio de todas as nações desenvolvidas teve a intervenção do estado, logo, o estado induziu as pessoas a tomarem descisões que depois de anos tiveram consequências ruins. A minha visão é a seguinte, se o empresário não viu um futuro em abrir a empresas, pela ótica da oferta e demanda, o governo querer incentizar propando um cenário mais agradável não vai dar certo, pode durar alguns anos mas depois essa empresa vai ter complicações, e vai precisar da ajuda do governo.
Abra uma empresa, só isso que eu te peço, fique um ano no mercado e você vai entender o que não entendeu com todos seus mestrados e doutorados.
Ele é metido no mercado financeiro
........BRAVO PAULO.....SEMPRE OTTIMOOO !!!!.......
Professor, estou vendo seus vídeos há um tempo já e nunca vi vc falando de Marx... Qual a sua opinião sobre as análises desse autor e, olhando para a nossa condição de 'emergente' (prefiro dizer capitalismo tardio e dependente), qual a sua opinião sobre os economistas adeptos da teoria da dependência (Rui Mauro Marini, Vânia Bambirra, p. ex.)? Abs
Meu amigo Alan, leia o livro: "O CAMINHO DA RUINA" de James Rickards, que você vai ver se importa o nome do teórico ou as consequências das sua ideias e teorias no mundo real. ;)
Opa, ele falou sim, nesse vídeo até, keynessiano é Estado e Mercado, Marx era "somente" estado. Pra ele Marx e Austríacos tão simétricamente errados
@@gilderlaniopalacio2429 na verdade no comunismo (teórico) o estado cai. Por isso mesmo é inviável, tanto comunismo como anarco-capitalismo, pois o estado é necessário e faz parte do mundo real. Fora disso é fantasia e anti-ciência.
@@Gabriel-qq9bh ao escrever esse comentário você está exercendo sua propriedade sobre seu corpo, e defendendo o estado que viola a propriedade dos indivíduos, você caiu em uma contradição.
@@guto2047 no nazismo, os alemães eram muito patriotas, nos EUA, as pessoas também, logo, estadunidenses são nazistas. entendeu a sua falácia?
austríacos nunca negaram que a taxa de juros nao seja o preço do dinheiro. austriacos não são contra crédito. você pode tomar crédito sim e o preço deste crédito será dito pelo próprio mercado.
Só falta ele começar a ler sobre os austríacos para saber disso
Professor quero muito agradecer seu canal. Sou estudante de Psicologia e tenho muito interesse em questões sobre economia. Me considero leigo no assunto pois não sei muito explicar, até porque acredito eu, que economia é algo de muita complexidade a se estudar e no entanto onde observo no meu meio sou alardeado por liberais seguidores de escola austríaca. Embora eu já tenho lido Mises tenho certas dúvidas sobre. Estou aqui para parabenizar seu canal pois seu diálogo é de fácil entendimento e com boas recomendações para leitura. Muito obrigado por seus conteúdos. Abraços!
Boa tarde, professor . Não vou discordar, mesmo porque sou leigo e estou aqui para aprender. Andei lendo e vendo muito escola austríaca e achei bom te conhecer para desintoxicar. Mas, pelo que sei, ou seja, pouco, a misalocation pode sim, às vezes, ser incentivada prlo governo. Exemplo disso foi nos governos Lula e Dilma ao criar os campeões nacionais. Também esbarramos na questão de corrupção de setores econômicos, corporações profissionais, da simbiose perversa. Poderia comentar. Às vezes você usa termos os termos, ideas malucas, estapafúrdias, ingeuidade, e isso me causa um pouco de desconforto. Desculpe, mas isso pode inibir o debate de ideas, a meu ver.
Vai fundo nos vídeos do Paulo e tu vai acabar concordando com esses termos.
Pse, também acho tosco ficar zombando das ideias dos outros. Se você quer discordar da escola austríaca, não vejo problema, mas qual a necessidade de ficar usando esse tipo de palavra? Também detesto quando ele fica rindo, como se estivesse debochando de pessoas que estudaram e teorizaram s vida toda sobre tais ideias, as quais ele zomba. Muito infantil, tinha gostado dos vídeos e da didática dele, mas desanimei depois de uma série de vídeos desse tom de mau gosto. Queria entender pq um keynesiano discorda de um Hayek, mas oq achei foi infantilidade e birra. Decepcionante.
Prof, o senhor vai lançar quando o vídeo falando sobre quem ganhou muito dinheiro com a crise de 2008?
quero uma amostra do teu curso.
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@@paulogala.economia obrigado
@@paulogala.economia te faço um site profissional em troca do teu curso.
@@uphumor9128 agradeco! mas to feliz com meu BLOG! rs
O que tu acha dos ancap professor Paulo ?
Prof. Gala, mais um excelente vídeo! Esse canal é muito foda! 👏👏👏
Excelente vídeo vou me escreve no canal
Os austríacos querem que a economia funcione como um sistema inconsciente, ao passo que o Estado é a razão na economia. E a razão, quando bem utilizada, gera grandes resultados, mas em muitos casos é ingênua e até mesmo má. E pros austríacos uma economia não racional, ou melhor, seguindo a razão dos indivíduos que enxergam somente seus pequenos horizontes, mas no grande esquema uma economia que se comporta como um vegetal, não é má, mesmo que erre esse erro seria parte do sistema, e mais importante, não houve intenção no erro. Mas o Estado, com seu poder enorme, e guiado por agentes racionais, pode ser uma ameaça ou mesmo desastrado, pisando e destruindo algo menor sem querer. Tema recorrente dos austríacos é como o Estado, ao tentar fazer uma coisa acaba gerando resultados negativos colaterais. Tipo o Fernando Henrique que concluiu que até certo ponto assistencialismo contribuía para a desigualdade, pois o pobre não irá poupar esse dinheiro, de forma que o mesmo sempre irá escorrer para os fundos de investimento das pessoas mais bem posicionadas economicamente.
Paulo, na sua opinião, é possível um país periférico como o Brasil se desenvolver utilizando os métodos propostos pelos defensores da MMT? ou a MMT só tem eficácia em economias desenvolvidas e que a moeda é reserva de valor internacional? Seria interessante ouvir sua opinião sobre essa questão, esse debate vem ressurgindo entre Marxistas e Alguns Defensores da MMT. Ótimo video, abraços!!!
uma hora faco video. a resposta e´sim e nao. pais emergente tem moeda fraca e sofre ataques especulativos na moeda. pais rico nao
@@paulogala.economia outra pergunta que faço nessa linha: se todos os países se industrializarem seguindo o modelo coreano. Pra quem as indústrias de cada país vão exportar se todo mundo estiver industrializado? Da pra crescer sustentavelmente desse jeito?
Acredito que a grande maioria dos países aplicam mais o Keynesianismo do que outras escolas. Porem como do ponto de vista cientifico uma teoria só pode ser confirmada ou descartada após a fase de testes e experimentação, gostaria de ver algum país aplicar as teorias da Escola Austríaca para ver quais seriam os resultados. Sabe se algum país já fez isso e qual o resultado? Não seria a Suíça um exemplo mais próximo de como seria a aplicação das teorias da Escola Austríaca?
Então podemos dizer que crescimento econômico também é artificial? (pergunta honesta)
Sim ,como ocorreu no Brasil, só um vôo de galinha .
Fala mestre! Sou prof. de Filo. Indique um livro sobre pensamento neoliberal de Hayek e Keynesianos, ambos para não economista! grato.
Paulo, na sua opinião há um quê de bolha na atual queda da bolsa brasileira?
Comparando os gráficos de evolução da bolsa com indicadores de produtividade nacionais (produção industrial, pib) é notável a correlação negativa das variáveis nos últimos 10 anos.
Livre mercado existe? EUA, com Trump, nao praticam protecionismo? Nao existe ologopòlios, cartismo e toda sacanagem que o mercado sempre fez? O mercado è sempre virtuoso?
Aaaaaaaaaaaaai aaaaai Paulo Gala... Como te explicar?
falei. se masturbam vendo os vídeos dele.
Poxa, as crises existem desde que o mundo é mundo mas o Estado também. Antes da criação dos bancos centrais o Estado poderia estar intervindo por outros meios. Sei que isso não comprova a teoria austríaca, mas pelo menos não a invalida.
Explicação didática. Para quem é do direito como eu e simpatizante de Keynes, é um estímulo ao aprofundamento
Paulo, se possível faça um vídeo sobre renda básica, mostrando argumentos pró e contra a essa medida. Agradeço a atenção!
Nossa, de uma maneira bem resumidinha msm...
"Os keynesianos estão certos e os austríacos são loucos"
" puff, o estado jamais criara uma crise".
Fim.
Belo argumento, refutou todos os austríacos ao mesmo tempo através de todas as eras de existência da escola austríaca através do tempo, a próxima geração da escola austríaca já nascerá refutada
@@Vinicius-ii3lx interpretação ta complicado hein?
@@thiagoalvescardoso6453 acho que VC não sacou o sarcasmo contido nesta série de comentários
Então o que causou a crise de 29?
Daqui a pouco chega os Austraminions dizendo que tu só atacou espantalhos ou que tu é um piadista...🤦🏻♂️🤦🏻♂️🤦🏻♂️
Os cirominions se masturbam com esses vídeos do professor Gala. Dei uma pequena explicação sobre a teoria austríaca e fui bem bacana indicando um livrinho pra vocês lerem e saberem um pouquinho mais sobre isso das "ideias estapafúrdias" de Ludwig von Mises. Ele falou bastante coisa interessante nesse vídeo, mas não refutou a Escola Austríaca de Economia. Ele não explicou também como o New Deal não funcionou deixando os EUA em uma recessão maciça de 33 ao começo da Segunda Guerra Mundial com o menor nível batendo 15% de desemprego e uma estagnação produtiva de 33 a 37. Tá certo que o período da Segunda Guerra Mundial também não conta, pois o Governo entrou inflacionando a moeda e produzindo para a guerra. Logo após veio novamente a recessão e a recuperação real só veio se dar em 1950
@@bejcs1996 ele refutou sim, mises é um coitado
@@ricardocartista8940 Ótimo argumento. Parabéns.
@@ricardocartista8940 MIsses não é um coitado. Ele só não conseguiu viver o que ele pregou. Passou a vida mamando no Estado enquanto falava que o estado atrapalhava.
Luiz Guerreiro quem disse que eu sou ancap? Quem disse que quem defende a Escola Austríaca de Economia é ancap? Falta leitura aí em. Não digo de somente livros, mas aprender a fazer leitura de situações.
Vídeo muito bom, como sempre.
A realidade mostra que nesse tema específico ambas tem um ponto.
Toda expansão de crédito nos últimos tempos foram planejadas pelo estado em políticas expansionistas.
Só observar as ferramentas de políticas fiscais e monetárias e verão o dedo do estado.
Enquanto o setor privado aproveita e abre os cofres liberando crédito a rodo.
Um exemplo próximo foi o Fies e MCMV no BR.
É evidente que a crise também é provocada por uma ação individual do ser humano, também. É notável também que um grupo pode influenciar um indivíduo a tomar decisões erradas. No entanto, é sabido que o Estado restringe a função empresarial, o Leviatã tem a áurea de "tudo aqui comigo vai ficar certinho". Quando todos dependem de uma moeda estatal, que não é baseada no princípio da escassez, mas sim no princípio político, as decisões dos políticos tenderão a medidas impraticáveis, por puro populismo. A economia real é muito mais do que papéis coloridos, os quais são apenas um meio de troca.
Por que tem que ser tudo no preto e Branco? Obviamente se o estado injetar crédito barato massivamente (em condições nomais) as pessoas vão tomar mais risco. Se pessoa física pudesse receber empréstimo com juros negativos até eu queria. Quem manda na política fiscal e monetária é o Estado.
Agora compreendi melhor o ponto referente ao credito do vídeo anterior. Obrigado pela explicação.
Prof. Ness3 caso não seria uma questão de perspectiva? Cada um explicando a partir daquilo q quer encontrar na resposta.
Valeuu
Obrigado
"... a dívida pública continuava a crescer mais rapidamente que os valores nominais do produto interno bruto. Atribuo esse desenvolvimento não saudável ao rápido processo de securitização de ativos financeiros, à globalização dos mercados financeiros e às enormes melhorias ocorridas na tecnologia da informação, o que tem facilitado, entre outras coisas, a quantificação de riscos. (...) que encorajassem as instituições financeiras a equilibrar seus impulsos empresariais e responsabilidades fiduciárias". Henry Kaufmann, cirúrgico na Introdução a versão brasileira de Estabilizing... de Misnky!
Excelente. Vc é muito didático e objetivo. Salve o PREGRESSISMO !!?
A visão de que os austríacos não gostam de crédito não é correta. O que os austríacos condenam é a moeda fiduciária (money substitute) sem lastro em moeda real (commodities: ouro, prata, etc).
Sim o indivíduo cria crises mas com essa nova política dos bancos centrais de por liquidez a rodo, incluindo a compra de ativos, etc .... será que isso não pode causar em breve um colapso bem mais absurdo do que os colapsos criados normalmente pela mercado livre.
Eu concordo contigo e agradeço muito por dispor do seu tempo com essa breve mas ótima explicação, porém me pergunto até onde vai essa política dos bancos centrais isso já nao está ficando "artificial demais".
Prof, na sua visão em qual escola se posicionariam os governos petistas? Collor, FHC e Guedes são abertamente neoliberais, mas o PT tinha um discurso diverso, embora na prática, não me tenha parecido tão diferente assim.
Acho que o PT foi bastante keynesiano.
PT também foi neoliberal, até pq foi uma continuação do FHC.
"Os austríacos ficam nervoso porque os Bancos Centrais criaram *O* crédito"
Para qualquer um que estudou a teoria do dinheiro e crédito da escola austríaca percebe de forma nítida o abismo de ignorância do Gala a respeito do assunto. keynesianos simplesmente não estudaram, é só isso. Alegar que a critica austríaca dos ciclos econômicos se deve a mera EXISTÊNCIA de crédito, ou pior, do dinheiro(!) é uma amostra do nível intelectual desses ditos "economistas". Um vídeo de 13min para criticar algo que não consegue definir (pois aliás não estudou).
Outra coisa notável nesse vídeo é o tom de deboche quando o Gala alega que Austríacos atribuem ao governo a causa das crises econômicas, como se o Governo não pudesse errar ou então causar qualquer mal para a sociedade. Na cabeça do Gala é absurdo cogitar a possibilidade de um Governo poder causar mal a população, é ufanismo acreditar que burocratas podem errar.
É assustadora a cegueira, mas não impressiona.
Pois é! E ele atacou um espantalho enorme ao sugerir que austríacos acham que todas as crises são criadas somente pelo Estado, não pelo mercado. Os austríacos sabem que o mercado gera crises, mas que são bem mais rapidamente resolvidas pelo próprio mercado, diferentemente de quando o governo fica maquiando e forçando a barra até a bolha ser maior e mais catastrófica.
@@MultiAlemy "Os austríacos sabem que o mercado gera crises, mas que são bem mais rapidamente resolvidas pelo próprio mercado"
Exato. E essas crises nem seriam semelhante a Grande Depressão ou a Crise Sub-prime, pois é IMPOSSÍVEL tantos empreendedores errarem simultaneamente e ao mesmo tempo.
@@MultiAlemy juro que estou vendo o video tentando entender a colocação do Galo sobre isentar o estado das crises. Preciso ver mais de uma vez pois ta osso.
O que mais me impressiona nisso, além da ignorância do Gala obviamente, é que ele nunca fez um vídeo explicando como as crises ocorrem. Pois, afinal, se não são os bancos centrais que criam as crises e nem o governo, como os mercados criam? Ele disse que o homem naturalmente gera incertezas, mas jamais buscou explicar como a tal da incerteza humana influencia o mercado.
@@brunos.s.8787 Exatamente.
E tem outra, ele diz: "É da natureza humana em momentos de estabilidade criar instabilidade, as pessoas passam a tomar mais risco. É da natureza humana."
Primeiro, para as pessoas tomarem mais riscos elas precisam ter EXPECTATIVAS de que suas ações futuras seram mais lucrativas. Portanto para poderem se alavancar elas precisam de sinais presentes que sustentam suas previsões! Pois ninguém se alavanca tendo como certo um prejuizo, nenhum ser humano age para não conseguir o que quer.
Se está havendo um grau de alavancagem maior geral na economia, então é porque existem sinais presentes mostrando aos individuos que essas ações/investimentos valem a pena serem feitos. Portanto na verdade a pergunta que deve ser feita é: o que gerou esses sinais falsos? Porque todos investiores erraram em suas expectativas simultaneamente? Porque todos investidores alocaram seu capital para produção de produtos menos urgentes?
Ele diz (e pode responder): É que "a natureza humana cria as crizes!". É da natureza humana desalocar capital para investimentos improdutivos, não demandados? Por acaso é da natureza humana querer perder dinheiro?
Você poderia colocar as referencias por favor? Principalmente dos livros referenciados.
Se o Estado facilita e financia compra de imóveis, é claro que a demanda aumentará e o mercado responderá aumentando o preço dos imóveis. Então, sim, é muitas vezes o Estado que cria e agrava as bolhas. Nem precisa estudo para ver isso. É uma obviedade.
O Estado, gera a riqueza e ao mesmo tempo fode. Econômia fascista é uma solução
Fantástico, Paulo. Obrigado.
CARA ME DIZ NO QUE ESTA LASTREADO O NOSSO DINHEIRO, NO QUE ESTA LASTREADO O DOLAR, É UMA IDEIA.
Desde 1971 não tá lastreado em nada.
@@pequentecabecafria2745 Claro que está lastreado em algo. Está lastreado na capacidade da moeda emitida pelo Estado em liquidar os seus débitos. Uma economia pujante e forte produz uma moeda forte e sem risco inflacionário. É mais ou menos isso.
A moeda é FIDUCIÁRIA e fiducia quer dizer CONFIANÇA. É a confiança de que você vai poder liquidar seus débitos com a moeda impressa pelo Estado.
A resposta padrão mais bonita é "está lastreada na econômia", em outras palavras, está lastreada na confiança na honestidade, capacidade, competência de governantes brasileiros tomarem boas decisões com o seu dinheiro, e pagarem as suas dividas, em um ambiente judiciário que não pune político.
Só me explica uma coisa, por que há um empurra empurra com o keynes? Tem uma galera da direita o empurrando para a esquerda por intervencionista, e uma da esquerda o empurrando para a direita por ser liberal; e até o empurrando para social-democrata e para social-liberal. Alguém explica essa bagunça?
Para a Escola Austríaca, crédito não, ok? E Bolsa, sim? Com ou sem circuit breaker?
crédito sim, desde que seja baseado na poupança das pessoas e não criação do de dinheiro do nada.
@@bejcs1996O professor disse que não. Gostaria de saber sobre o circuit breaker. Para o bem ou para o mal, o capilltalismo não precisa de poupança prévia. Bom, é um velho debate.
André Brum da Silva é um velho debate, mas o que Murray defendia e Mises também era que o dinheiro deveria ser oferecido sim pelos bancos de acordo com um preço (taxa de juros) fixados a poupança que banco possuia. O que ele esqueceu de dizer é que o austríacos são contra a expansão do crédito, ou seja, bancos emprestarem mais do que possuem sem que isso seja penalizado. Isso é eticamente imoral e Murray dizia que era uma forma de falsificação da moeda. É tipo um cheque sem fundo. Em uma situação de livre mercado (sem BC's) isso poderia até ocorrer, mas causaria uma corrida bancária e o banco que fizesse isso, seria punido com sua falência. Teríamos sim uma pequena crise - empresas quebrariam, pessoas ficariam um pobres - mas naturalmente, isso seria resolvido em no máximo 2 anos, como aconteceu em crises anteriores. Os austríacos acreditam que, por mais doloroso que seja, esse banco deve quebrar. Quando você coloca os BC's, você legitima essa fraude. É isso.
Quanto ao circuit breaker, é válido. É como se fosse o sistema de preços funcionando: efeito manada; aumenta-se preços pra trazer racionalidade. Isso, lembrando, vem de uma iniciativa privada onde vc, investidor, tem o consciência que acontecerá. Vc entra sabendo disso, ou seja, um vínculo contratual e não compulsório. Resumindo: válido.
@@bejcs1996 Entendo o papel do circuit breaker. É uma intervenção aceita. Me parece, porém, incoerente com a liberdade econômica que embasa a teoria. Afinal, por quê alguém deveria ser impedido de vender abaixo do percentual cabalístico 10%?
@@andrebrum2009 Não é uma intervenção governamental, sem o consentimento de todos que estão negociando. Houve uma entrada voluntária dos que estão na bolsa operando, sabendo disso. Caso não sabiam, entraram e não gostaram, podem sair a qualquer momento. Isso que você usou como argumento, não tem nada a ver com liberdade econômica.
Na Áustria, predomina a escola austríaca?
professor, faz um podcast!
Professor, permita-me discordar do senhor, mas o governo não "cria crises" segundo os austríacos. Governo incentiva as crises disponibilizando crédito barato sem lastro. Como o senhor mesmo afirmou, a alavancagem vem da natureza humana e à partir do momento em que o governo disponibiliza esse incentivo à alavancagem - leia-se sempre crédito barato sem lastro algum, o que é chamado de reserva fracionada - você cria sim a tal bolha. A crise é causada pelo sistema capitalista sim, mas é originalmente começada pelos governos e BC's.
O senhor pode até afirmar que "mas antes do FED já houveram crises".Sim houveram, mas elas foram meramente ciclos economicos que, segundo os austríacos, estavam terminando. Vamos dar um exemplo aqui: hoje temos o preço do barril de petróleo a 30 dólares, por exemplo. Quando a produção da Tesla, por exemplo, explodir, haverá uma maior demanda por lítio e o preço do petróleo tende a cair. Junto com ele, postos de gasolina serão liquidados e darão espaço ao novo mercado que é o mercado de carros elétricos. Isso vem a gerar um declínio na produção e no preço do petróleo até o preço se ajustar de acordo com a demanda e consequentemente, desaparecer do mercado. É um exemplo somente, para desenhar um pouco dessa questão do ciclo econômico dos austríacos.
Que fique clara a teoria austríaca aqui, para que não haja duvidas. Essa teoria, até então, é a que mais se enquadra a realidade e natureza humana. Para quem tem dúvida, um livro bem didático e simples de ler é "O Que o Governo Fez com o Nosso Dinheiro?" do Murray N. Rothbard. Tem outros como Man, Economy and State, A Grande Depressão Americana, The Theory of Credit and Money, mas o mais simples de entender é esse que eu citei.
Por que essa é a teoria que mais se enquadra a realidade da natureza humana?
@@felp6440 Essa teoria é a mais natural. Todo tipo de regulação no mercado gera mais intervenção. Sabe pq? Pq nenhum ser humano é perfeito. Isso o Hayek dizia: é impossível um estado saber exatamente o que deve ser feito. Toda vez que tenta consertar algo, tem que consertar outra coisa pq desregulou aquilo.
O conjunto da ação humana gera a natureza dos fatos e é justamente isso que Escola defende. Se você for um péssimo produtor e o seu produto causar danos a população, você vai ser punido com a falência. Se você falsifica o dinheiro - reserva fracionada (expansão de crédito) - você será punido com a falência do seu banco. Por mais doloroso que seja, esse tipo de empreendimento tem que quebrar.
O que Keynes tentava fazer era criar uma perfeição. Agora te pergunto: como a gente cria uma perfeição perpétua sendo que somos seres imperfeitos?
A maior perfeição do ser humano, é ser imperfeito.
É um negócio meio doido, mas só filosoficamente consigo explicar essa minha afirmação, até pq, é um conceito filosófico rrsrsrs
Muito bom vìdeo!
@@bejcs1996 Mas como e por que os próprios seres humanos alteraram a ''natureza dos fatos'' através do estado?
É filosofia, só uma das CENTENAS formas. É muito próxima do processo das cadeias naturais. Só que, na minha humilde opinião, é muito simplicista em relação ao mundo que vivemos e não explica nada.
Isso não é simplismo amigo.
Economia é o conjunto da ação humana de indivíduos. A livre troca e a livre concorrência nos fez chegar aqui até hoje. Empresas ineficientes quebram - e devem.
Quando você coloca um terceiro pra regular algo que já funciona por si só, você vai desorganizar o resto. Exemplo disso é o sistema de preços.
Por que o controle de preços é algo ruim? Porque o preço serve como um sinal pro produtor. É dessa forma que ele reage e busca o aprimoramento de seu produto. Por exemplo: sou produtor de leite. Eu sei que o Carrefour, por exemplo, paga 30,00 o litro. O Extra já paga 40,00 o litro. O que eu vou fazer? Produzir mais pro Carrefour, pois assim, eu sei que o leite pra ele está valendo mais do que vale pro Extra. Então você tem um público de clientes do carrefour que se beneficiará com a maior oferta do Carrefour, logo ele conseguirá abaixar o preço final, e uma menor oferta para o Extra, mas é o que os clientes estão dispostos a pagar. Lógico que tem toda a questão de custo de produção, etc. Mais vamos supor que já está incluído dos 40,00 e nos 30,00. Se você tem um decreto que diz que todo leite deve ser vendido por 20 reais o litro, você tem primeiro, uma desordem de demanda. Segundo, desordem de oferta (pois como produtor não terá como saber quanto devo produzir pra cada). Terceiro e o pior de todos, um colapso em toda a produção de leite. Eu fico pobre, meus empregados ficarão pobres, os revendedores ficarão pobres e os clientes passaram por falta de leite. Logo, essa desordem pode trazer consequências piores ainda como pessoas que dependem do leite, sofrerem mais ainda com a falta.
Esse seria um breve exemplo de desorganização ao intervir em um sistema de mercado, que seria o sistema de preços. Se você pegar, pode aplicar essa regra também para a taxa de juros que é um preço baseado na poupança dos bancos (oferta de dinheiro).
Para poder ter uma visão pluralista, abrangente e sem preconceitos, procuro ouvir representantes de todas as correntes de pensamento. Ouço o podcast do Mises Brasil para entender um pouco do ponto de vista deles. Por mais que me esforço, não consigo entender onde querem chegar, suas idéias e propostas. Falam, falam, falam e não chegam a lugar algum. A teoria da Escola Austríaca me parece incompleta, um rascunho, uma proposta mal acabada que não englobou muitos aspectos relevantes da natureza humana, do mundo financeiro e dos negócios. Parece uma teoria fadada a ser um sucesso, mas só na teoria mesmo. Acho que eles até conseguem ser uma lanterninha para questões menos complexas, mas falta potência, luz de verdade para questões macros, mais abrangentes e complexas.
Bom dia, Paulo. No caso do Brasil, a escola austríaca não teria certa razão já que o BC do Brasil, através dos Swaps, venda de títulos pagando juros altos e tudo mais que Fattorelli denúncia causa crises na economia?
Ao prof Paulo, conheci o seu canal através de algum vídeo seu divergindo da escola Austríaca, ate porque não encontrei ninguém fazendo isso com base econômica e conhecimento para isso. Porém neste vídeo você esta fazendo o contrario dos outros vídeos. Estudei a escola austríaca para o meu TCC em economia, para explicar onde o Brasil errou a mão e entrou em recessão (Governo Dilma), neste caso os austríacos dizem que o credito deve ser com base no estoque de dinheiro que os agentes guardam ou emprestam para os bancos trabalharem com o dinheiro sendo assim não é possível criar bolhas. Se o espírito animal te deixar louco atrás de credito ? antes disso acontecer ficaria caro e provavelmente você não conseguiria pegar mais. E o governo pode criar a bolha de credito ? na minha simples opinião SIM pode, e isso se encaixa na questão da crise de 2008. Então como ideia para o canal, faça um vídeo sobre o sistema atual do Brasil e defenda o multiplicador bancário mostrando que ele não pode criar uma bolha de credito. Pois se ele não existir ou tiver uma multiplicação mínima a bolha não existiria. obs acredito que as 2 escolas estão certas depende do contexto onde a analise é feita.
Não sou economista. O que li recentemente é que quando o governo limita o acesso a dinheiro, ele gera crises (A. Lara Resende, "Juros, moeda e ortodoxia", analisando a curta passagem de Eugênio Gudin pelo governo de Café Filho). Nesse sentido, dizer que as crises são geradas por excesso de dinheiro emprestado pelo governo central esquece que as crises também podem ser geradas quando o mercado encontra, no banco central, menos dinheiro do que aquele que demanda.
"As crises vem da natureza humana" kkkkkk chega a ser engraçada essa explicação.
A propósito, por onde andam os "austríacos" neste momento crucial para a humanidade?
Provavelmente estão se preparando para não sofrerem com essa crise que eles previram desde os QIs depois de 2008 alem é claro de prever a própria crise de 2008 que foi uma bolha de outra que previram que foi a 2001, para mais informações, saia da sua bolha intelectual e pesquise sobre o que eles estão fazendo agora e vc irá saber, não ficará sabendo por canal que só bosteja sobre eles.
Excelente o formato dos vídeos
Os bancos privados tb criam moeda...
Que não são lastreadas em nada
@@ricardocartista8940 é as estatais são? Todas são fiduciárias e o pior, de curso forçado.
Criam baseados no balanço do fed ou bacen. O sistema de reservas fracionarias vem a partir do século passado
@@amendolas chegou o anarcotonto q nao entende NADA de economia kkkkkkk
@@Lucas-vz4hk Amigo, pode xingar e frescar. Não dependo disso para mostrar o meu ponto. Abraços
Sempre foi o Estado mínimo para o povo no Brasil, os políticos e partidos que tentaram mudar isso, foram criminalizados. É notar as poucas evoluções obtidas no Brasil, e logo em seguida a luta de "classes ou ideologias", para mudar tudo.
Tem aquele documentário que ficou famoso, Zeitgeist, no segundo eles atacam os Bacens
Quais livros você leu mesmo? Fiquei curioso
Sobre escola austríaca pode ter certeza que nenhum
4 Duvidas sinceras:
1- Os mercados que criam os créditos:
Representativamente a "ultima" experiencia em 08, está provado documentalmente que bancos ao verem o cenário, relutaram em oferecer credito, só fazendo-o quando o governo se comprometeu a assumir o risco. Isso não contradiz a teoria nesse ponto?
2- NewDeal mitigou a crise:
Sei que são inúmeros fatores, mas observando gráficos, principalmente o desemprego, a oficialização do NewDeal só fez acentuar a curva de crescimento. E a mesma só teve uma amenizada muito coincidentemente com a suspensão dessa politica pela suprema corte americana.
Como os Keynesianos explicam esse fenômeno?
3-Sobre a visão austríaca das crises:
Eu tendo um conhecimento superficial da teoria austríaca,mas sei que não confere com o que o sr. falou.
Eles explicam outras crises, e consideram elas como prejudiciais, porem, necessária, como um processo natural e inevitável. Como incêndios em florestas da Austrália. O que eles defendem, isso qualquer amador da teoria sabe, que a intervenção estatal só vem a potencializar essas crises. Sendo assim, daria para rever seu posicionamento quanto a escola austríaca?
4- Crise de 29, todos, ou a grande maioria dos entes privados concentraram "estoque" exagerado num mesmo momento muito coincidente. Todos começaram o erro, e se deram conta dele no mesmo momento, numa sincronização "perfeita" para a crise. Essa calmaria geradora de arrojo não parece meio ficcional também num mercado tão plural e tão cheio de nuances, nem todos os locais ou setores estão em calmaria ao mesmo tempo, não teria algum fator central que por acaso pudesse gerar essa distorção sincrônica?
eu sou estudante de economia e ja vi varias escolas econômicas, não tenho a mesma experiencia que o professor mas acredito que posso ajudar.
1- não contradiz por que a alavancagem dos bancos se dá por vários mecanismos diferentes, a crise de 2008 foi causada pelo títulos de hipotecas americanas, se o governo não assumisse o risco os bancos de fato negariam o credito, mas usariam outros títulos para se alavancar, dividas de empresas por exemplo, o ponto que o professor quis passar no vídeo é que o setor privado se alavanca com ou sem a intervenção do estado.
2- gostaria de ver os gráficos que você viu de desemprego dos EUA, em uma rápida pesquisa não consegui encontrar estatísticas da década de 20 a 40 para confirmar se de fato houve um aumento pós new deal, até onde eu sei o desemprego nos EUA começou a subir em 1929 e chegou a seu ápice de cerca de 25% em 1932 e começou a cair a partir do new deal em 1933. Não tem logica o desemprego aumentar durante o new deal pois o governo gerava postos de trabalho com dinheiro publico, de fato fiquei bem curioso e gostaria de ver esses dados.
3- A escola austríaca parte de alguns pressupostos que determinam um equilíbrio geral no mercado e que a intervenção do estado gera crises a medida que distorce este equilíbrio, os austríacos separam a "destruição criadora" de uma crise, a destruição é um processo natural e significaria em teoria a quebra das más empresas e surgimento e ascensão das mais eficientes, as crises se dariam quando o estado salva as empresas ruins distorcendo o mercado e no futuro a crise viria, levando as empresas ruins, e algumas boas desnecessariamente, ou seja os austríacos enxergam o estado como o causador das crises. uma vez que o processo de destruição criativa se daria ao longo do tempo e de forma continua e não abrupta como as "causadas pela intervenção".
4- A questão da crise de 1929 não é a super produção, e sim a diminuição da poupança e do consumo das famílias de forma abrupta, os estados unidos tinha um população que estava investindo sua poupança em ações e na bolsa, centenas de milhares de investidores inexperientes que viam o preço em constante alta desde a primeira guerra, quando a bolsa começou a quebrar muitas famílias perderam sua poupança de forma súbita e param de consumir da mesma forma, essa queda na demanda levou empresas a falência e a ficar com enormes quantidades de estoques parados, demissões em massa e quebra de bancos acentuaram a queda na demanda gerando um ciclo de destruição na economia como nunca antes vistos, que gerou impactos a nível global, uma vez que os bancos americanos infectaram os Europeus. Por tanto respondendo sua pergunta, oque causa a sincronia?A demanda, as empresas produziam o quanto achavam que iam vender e venderiam se o dinheiro das famílias não desaparecesse durante o Crash da bolsa, é como se o nivel de consumo americano fosse 100 em 1928 e caiu para 70 e 1929, 60 em 1930 e continuo em queda. Se você produz pensando que será 100 e do nada passa a ser 70 você tem um excesso de oferta.
Sbre Asterix e Obelix, o criador desses super-heróis (por que eles são considerados assim aqui na França) ele faleceu semana passada :(
Perfeito, como de costume.
Desisto de aprender economia ,politica e qualquer outro assunto não exato pelo TH-cam, porque quando um Austríaco fala das bolhas fico totalmente convencido que está correto ,ai vem o Keynesiano e traz a tona sua versão e fico crente que o Austríaco está errado ,resumo de tudo pra quem não tem conhecimento na área e for tentar aprender pelo TH-cam vai ficar sempre a merce de teorias a partir da visão de uma determinada escola de economia x ou uma ideologia politica y ,é muito mais fácil mergulhar a cara na bibliografia do que garimpar na internet. Fora o tanto de desinformação e doutrinação que a gente sofre durante o processo.
Obrigada
São os dois. Governo e privado.
Chega a ser engraçado um apontando o dedo para ao outro, quando na verdade é uma obra conjunta.
Excelente vídeo.. Tow gostando de ver esse contraponto do youtubenomics
Outro exemplo de indivíduo , de sujeito real dos neoliberais é Robinson Crusoé..........Um personagem de ficção literária......
Os Keynisianos e os Austríacos que souberam identificar os sinais do mercado e se posicionaram na direção que o mercado aconteceu. Ou melhor, todos independentes da escola. ;)
Sem falar em "who is John Galt"?
Muito obrigado professor.
Muito bom, Paulo!
Pô, fato, os Austraminions adoram falar de misallocation.
Você aqui? Legal!
Gostei bastante do vídeo, mas não concordo com sua visão quando fala q os austríacos acham que apenas com bancos centrais formam crises. Os austríacos partem das ações dos indivíduos + os incentivos do meio para chegar em conclusões. Por exemplo, austríacos, ou contrário do que vc falou, sabem q haveriam bolhas econômicas mesmo se não houvessem bancos centrais, o problema é no quesito aos os incentivos a alvancagem em certos períodos, por exemplo, nessa crise do cornavirus estão imprimindo dinheiro q nem malucos e com o juros lá em baixo, permitindo q o impulso das pessoas de se alavancar e não ficar de fora do oba oba seja muito maior do que ficar de fora da especulação. É óbvio q estamos num momento delicado, mas o problema é fazer algo arriscado (como incentivar a alavancagem) num momento onde já existe uma crise sanitária e econômica.
Outro problema, na verdade um erro arraigado, é ver o Estado apartado da sociedade e do mercado.
Queria muito mesmo saber o que pensa um cidadão que faz a turminha de jovens estatistas quererem mais estado num país onde o estado tem poder pra tomar a sua propriedade e te indenizar quando e como ele quiser
Sigo um economista da escola austríaca eles não culpam o governo pelas crises, eles acham que o governo piora quando o governo tenta evita-las.
A discussão deveria está no nível primário e não secundário, qual escola é mais afetiva. Porque as duas estão certas. Pois, eu entendo que a elite do poder é quem influência fortemente as crises, e onde está a elite do poder? Está orquestrado tanto no privado quanto no Estado, o poder se complementa nos dois níveis secundários. ;)
Este foi um vídeo parcial de crítica aos Austríacos e edificação aos Keynesianos. Estes últimos tem muitas divergências entre si. Eles não tem consenso de qto o governo deve intervir na economia.
A explicação me pareceu deveras enviesada.
Na vila do Astérix, adorei.
Impressão minha ou o liberalismo mais radical se assemelha ao comunismo?
Karl Marx falou em favor da redução do Estado. Veja um vídeo com título Da Direita Moderna à Direita Tradicional onde o autor do livro fala sobre isso.
O detalhe do relógio ala Dali
Como espectador assiduo, digo q este foi um dos seus vídeos mais fracos.
Charles Kindleberger