Ótimos esclarecimentos. A construção de argumentos e debates no Direito é muito legal. Se possível, tenho 2 assuntos polêmicos e bem atuais como sugestões: 1) criminalização da homofobia; e 2) imprescritibilidade da injúria racial e como compatibilizá-las com a vedação à analogia in malam partem.
Dr. Edilson Vitorelli, excelente sua argumentação sobre o tema. Aliás, dois vídeos elucidativos e francos sobre a polêmica. Destaco também os questionamentos que foram apresentados, todos contribuíram para o esclarecimento de dúvidas que pairavam sobre o fato. Parabéns!
Professor.. adorando seus vídeos. Se o senhor tiver disponibilidade em fazer mais vídeos com esse tema (principalmente no âmbito dos concursos). Até recentemente, depois de uma polêmica quanto ao critério de avaliação de uma aprovada na Polícia Federal, fiquei procurando material sobre isso mas não encontrei muita coisa
Professor, acerca da questão do processo seletivo do Magalu destinar 100% das vagas para negros, não seria uma forma melhor de equilibrar o princípio da igualdade (aqui abarcando-se a utilização de ações afirmativas) e o princípio da não discriminação, permitindo-se um percentual mínimo para vagas de livre concorrência, dessa forma atentando-se com maior rigor ao strict scrutiny test?
Ah agora sim Dr. Edilson. Diferente do que postei no outro vídeo. Esclarecido sobre o fato e agora com sua explicação, depois do calor da discussão, entendi que não houve por parte da empresa Magalu um impedimento de brancos, mas que essa última seleção só de negros não tinha sido a última de outras anteriores que culminaram nos 84% de brancos na empresa. Porque a informação massificada era de que Magalu havia feito seleção só pra negros, como se fosse um processo único e de exclusão de brancos. Portanto a empresa não pode ser penalizada de discriminação. Discussão em Direito precisa da verificação dos detalhes do fato, caso contrário se comete injustiças.
Excelente, professor! Uma dúvida só para continuar essa discussão produtiva e de importância indescritível. O que se faz com os excluídos brancos por terem uma condição financeira muito ruim? Não estou falando que não devam existir políticas para negros, por favor, não me entendam mal. Mas não acaba que uma política específica para negro, por exemplo, não acaba beneficiando os negros ricos e prejudicando os brancos pobres, ainda que sejam minorias em número? Porque, por exemplo: sou branca, de olhos azuis inclusive, mas perdi meus pais muito cedo e ficou eu e meus dois irmãos, todos menores de idade à época, bem pobres. Nossa sorte é que tivemos anjos que nos ajudaram a ter muitas oportunidades de estudo na vida. Enfim, fico pensando se eu e meus irmãos não tivéssemos tido tanta sorte....
Não seria importante avaliar o percentual étnico no Brasil? Segundo o IBGE, a população negra é de aproximadamente 8%, sendo mais presente na região nordeste. O mais adequado não seria que essa avaliação fosse destinada a negros e pardos? Pardos sim compõem 43% da população e não então tão devidamente representados. O que é visto é que muitas vezes para condições negativas os pardos são considerados negros, como quando se fala em população carcerária, já em aspectos positivos, como cargos de alto escalão e presença na universidade, pardos são considerados brancos.
Eu não discordo de você. Acho que a questão dos pardos é bastante problemática e o discurso quanto ao seu posicionamento como negros ou não, contraditório. Ainda vou fazer um vídeo sobre isso. Mas eu não acho que esse aspecto particularmente invalide a iniciativa especificamente comentada no vídeo. Abraço!
Ótimos esclarecimentos. A construção de argumentos e debates no Direito é muito legal. Se possível, tenho 2 assuntos polêmicos e bem atuais como sugestões: 1) criminalização da homofobia; e 2) imprescritibilidade da injúria racial e como compatibilizá-las com a vedação à analogia in malam partem.
Dr. Edilson Vitorelli, excelente sua argumentação sobre o tema. Aliás, dois vídeos elucidativos e francos sobre a polêmica. Destaco também os questionamentos que foram apresentados, todos contribuíram para o esclarecimento de dúvidas que pairavam sobre o fato. Parabéns!
Seria bom que o senhor falasse mais sobre isso, sobre a avaliação de quem é ou não negro em concursos públicos.
Professor.. adorando seus vídeos. Se o senhor tiver disponibilidade em fazer mais vídeos com esse tema (principalmente no âmbito dos concursos). Até recentemente, depois de uma polêmica quanto ao critério de avaliação de uma aprovada na Polícia Federal, fiquei procurando material sobre isso mas não encontrei muita coisa
Que legal, obrigado. Eu vi essa polêmica da PF. Vou fazer um vídeo sim. Abraço!
Que bom um vídeo complementar. Tem muita questões boa nos comentários
Professor, acerca da questão do processo seletivo do Magalu destinar 100% das vagas para negros, não seria uma forma melhor de equilibrar o princípio da igualdade (aqui abarcando-se a utilização de ações afirmativas) e o princípio da não discriminação, permitindo-se um percentual mínimo para vagas de livre concorrência, dessa forma atentando-se com maior rigor ao strict scrutiny test?
Ah agora sim Dr. Edilson. Diferente do que postei no outro vídeo. Esclarecido sobre o fato e agora com sua explicação, depois do calor da discussão, entendi que não houve por parte da empresa Magalu um impedimento de brancos, mas que essa última seleção só de negros não tinha sido a última de outras anteriores que culminaram nos 84% de brancos na empresa. Porque a informação massificada era de que Magalu havia feito seleção só pra negros, como se fosse um processo único e de exclusão de brancos. Portanto a empresa não pode ser penalizada de discriminação. Discussão em Direito precisa da verificação dos detalhes do fato, caso contrário se comete injustiças.
Excelente, professor!
Uma dúvida só para continuar essa discussão produtiva e de importância indescritível.
O que se faz com os excluídos brancos por terem uma condição financeira muito ruim?
Não estou falando que não devam existir políticas para negros, por favor, não me entendam mal.
Mas não acaba que uma política específica para negro, por exemplo, não acaba beneficiando os negros ricos e prejudicando os brancos pobres, ainda que sejam minorias em número?
Porque, por exemplo: sou branca, de olhos azuis inclusive, mas perdi meus pais muito cedo e ficou eu e meus dois irmãos, todos menores de idade à época, bem pobres.
Nossa sorte é que tivemos anjos que nos ajudaram a ter muitas oportunidades de estudo na vida. Enfim, fico pensando se eu e meus irmãos não tivéssemos tido tanta sorte....
Professor, MPF (procurador da república) conta a pós graduação como 1 ano de atividade jurídica ou só MP estadual?
Conta sim! Tem uma portaria expedida pelo MPF constando o que pode ou não contar para atividade jurídica.
@@alves.emmanuele obrigado pela resposta 🙏
@@Daniel-hk1bx Por nada. Também estudo para o MPF. Tamo junto!
@@alves.emmanuele eu saí dessa corrida, estou empreendendo, mas você vai passar! Continue que Deus vai abençoar seu esforço. 🛐
@@Daniel-hk1bx Amém!
Não seria importante avaliar o percentual étnico no Brasil? Segundo o IBGE, a população negra é de aproximadamente 8%, sendo mais presente na região nordeste. O mais adequado não seria que essa avaliação fosse destinada a negros e pardos? Pardos sim compõem 43% da população e não então tão devidamente representados. O que é visto é que muitas vezes para condições negativas os pardos são considerados negros, como quando se fala em população carcerária, já em aspectos positivos, como cargos de alto escalão e presença na universidade, pardos são considerados brancos.
Eu não discordo de você. Acho que a questão dos pardos é bastante problemática e o discurso quanto ao seu posicionamento como negros ou não, contraditório. Ainda vou fazer um vídeo sobre isso. Mas eu não acho que esse aspecto particularmente invalide a iniciativa especificamente comentada no vídeo. Abraço!
Tentando justificar o injustificável. Decepção.