Essa novela me lembra um trecho famoso dos Ensaios de Montaigne: "Se você não sabe como morrer, não se perturbe. Em algum momento a natureza o instruirá plena e suficientemente. Ela o fará precisamente por você; não se preocupe com isso. Montaigne (1533-1592), Ensaios I, 57. Da Velhice.
Pra mim foi muito característico também o fato dele ter sido um juiz isento, que se limitava ao que tinha no processo e só, pouco importando para o que tinha além de folhas. E, depois, já doente, se viu sendo tratado da mesma forma pelos médicos, que o examinaram como se fosse só um conjunto de possibilidades, não uma pessoa sofrendo e angustiada sem saber o que tinha e se iria morrer.
Olá, Eva! Isso que escreveste é totalmente acurado, mas acho que Tolstói vai bem além. Eu acredito que ele está tentando nos dar um "soco no estômago" ao dizer que todas nossas vidas contém mediocridades, buscas de prazeres pueris, conformidades tolas com expectativas sociais e familiares e que, mais cedo ou mais tarde, quando a Morte comparecer em nossas vidas, tomaremos ciência de vazios que deixamos de preencher por diversas circunstâncias. Há um livro de Aldous Huxley, a Sabedoria Perene, em que ele descreve que as distrações e entretenimentos com que povoamos nossas existências são como "nuvens de moscas" à nossa volta que nos impedem de ver a luz por trás do mundo das aparências. No limite, temos de ser sinceros conosco de que evitamos pensar na morte e tentar compreender a sua realidade concreta, nos dedicando a trivialidades que nos entretém. Nada do que escrevi foi para discordar de ti, mas apenas para salientar uma nuance que nos convida à reflexão em nossas intimidades. Um abraço!
Tem uma ironia sutil do Tolstói que só percebi agora ao reler esta obra magnífica: foi exatamente em sua nova casa, meio que símbolo do tipo de vida do Ivan Ilitch (materialista e profundamente preocupado em satisfazer certos olhares e despertar inveja em outros), em que ocorreu o início do fim de sua vida. Hehe.
Suas resenhas são as melhores paloma, você me inspira demais. Eu amei a experiência de ler essa novela do Tolstói, mas eu li muito rápido sabe, preciso reler e refletir mais sobre o assunto. A morte de Ivan Ilitch é um livro muito importante pra quem trabalha na área da saúde, porque nos faz colocar no lugar e sentir a dor de alguém que está a beira da morte.
Queria destacar um aspecto da novela que imediatamente me remeteu aos meus estudos profissionais sobre as leis biológicas da degenerescência e da mortalidade. Nosso corpo é um sistema imensamente complexo, exige uma estarrecedora sincronia para que continuemos vivos: são cerca de 70 trilhões de células operando em simbiose orgânica. Temos inclusive células que se suicidam voluntariamente em nome da harmonia do todo (processos de apoptósis, entre outros). Logo, chega mesmo a ser surpreendente que possamos durar 100 anos! Logo, quando a morte se anunciou para Ivan Iliitch inicialmente como um pequeno incômodo do lado esquerdo da barriga e um gosto amargo na boca, e depois foi se acumulando em um processo de degradação dolorosa até a apoteose da morte, lembrei-me de como somos educados erroneamente desde a infância sobre a verdadeira natureza da Vida. Nossos corpos não são nossa propriedade: são elementos que emprestamos da Natureza e que mais cedo ou mais tarde teremos de devolver à Natureza. E se passamos sadios mais um ano de nossas vidas, temos sim mais que nos maravilhar com a Natureza, do que se revoltar contra ela quando perdemos a saúde. É, em verdade, extremamente egoísta pensar que nossas vidas, que aliás causam tanta entropia ambiental (Segunda Lei da Termodinâmica), tem algum privilégio cósmico de duração indefinida.
Interessante sua análise, embora eu discorde profundamente. "Nossos corpos não são nossa propriedade: são elementos que emprestamos da Natureza e que mais cedo ou mais tarde teremos de devolver à Natureza." Aqui, por exemplo, você imputa à natureza um caráter personalíssimo, como se ela mesmo possuísse vontade. Para mim, os processos naturais que possibilitam nossa existência simplesmente são. O juízo de valor que se faz é apenas uma interpretação enviesada, e muitas vezes por valores completamente subjetivos. Para além disso, você também afirma "lembrei-me de como somos educados erroneamente desde a infância sobre a verdadeira natureza da Vida". Qual a verdadeira natureza da vida? tentar não causar tanta entropia ambiental? Malditos humanos! "E se passamos sadios mais um ano de nossas vidas, temos sim mais que nos maravilhar com a Natureza, do que se revoltar contra ela quando perdemos a saúde." Aqui com certeza é a parte mais curiosa. Veja que é possível substituir a palavra "Natureza" por "Deus" sem nenhum prejuízo interpretativo. A diferença é realmente de culto. Como diria Chesterton, matamos Deus para cultuar homens ou qualquer outra bobagem.
Esse foi um dos livros que mais ficou cmg dps da leitura, passei um bom tempo refletindo sobre minha vida em si, olhando como que de uma certa distância como o narrador analisa a dele, gosto muitooo... Já quero reler tbm haha ❤️ tbm foi a primeira coisa que li de Tolstoi e fiquei bem impressionada com a simplicidade do texto e a capacidade de descrever tão bem o mais íntimo do ser humano!
É o livro da minha vida. O livro tem uma mensagem forte é preciso percebe-la. O que nós não queremos é olhar para a tela da nossa vida e ver o mesmo que Ivan viu.
Palomaaa, amoooo quando vc coloca a estrutura do vídeo na descrição! Fica bastante organizado! Obrigada! Por fim, como já disse várias vezes, vc é MARAVILHOSAAA!
Oi, Monalisa! Estou tentando colocar em todos os vídeos, acho que fica mais organizado, assim =) e muitíssimo obrigada 💜 maravilhosa é você com seus comentários sempre queridos.
Mais um vídeo maravilhoso de um livro maravilhoso. Foi o meu primeiro Tolstoi e é fato que é um caminho sem volta! Kkkk Parabéns e obrigada pela resposta!
Obrigada, Ju! E obrigada por me questionar sobre o por que de essa ser a melhor novela; sem seu questionamento, talvez não tivesse colocado isso no vídeo 😃
Olá Paloma! Acabei de ler este livro ontem , foi a minha segunda leitura de Tolstoi sendo a primeira a Felicidade Conjugal. O fim deste livro é inesquécivel como Tolstoi sabia descrever um momento tão intenso na vida de uma pessoa ? Incrivel. Só li estes dois livros e gostei banstante dos dois. No entanto, ao ler não percebi tanto como ao ouvir o seu video hahahaha muito grata pela dissertação da obra. Tem alguma autora russa que recomende ler ? Bjinho.
Acabei de ler por indicação sua naquele outro vídeo, sobre Tolstoi. (Vi o vídeo de manhã, li a novela de tarde e estou comentando aqui à noite haha) Obrigada por seu trabalho! Deus abençoe 😘
Esse livro é muito especial pra mim! Foi meu primeiro do Tolstói, e depois disso já adquiri todos os outros 😬😂. Excelente vídeo, Paloma!! Como todos os outros 😍
Muito obrigada, Rani! Foi o primeiro Tolstói de muitos, aparentemente - o que é ótimo, porque acho que é realmente o melhor “pontapé” pra obra do Tolstói e pra literatura russa 😃
Minha segunda novela dele.O que mais me incomodou, me sensibilizou, foi a solidão com a que ele caminha até a morte física e, de novo, o LT se coloca como narrador desses momentos, que coisa ! Acho que vou pensar muito nisso, mas numa primeira reflexão penso que por mais que tenhamos pessoas à nossa volta, morrer deve ser solitário, só vc sabe o que está sentindo, ninguém pode entender, não sei ... Li poucas coisas dele, mas o final das minhas leituras são o início das minhas reflexões sobre. Em tempo, como vc consegue se expressar tão bem, não?
Do Tolstoi só li duas novelas até agora, A morte de Ivan Ilitch e Senhores e servos. Gostei muito das duas. Quero me aventurar nos romances também. Deu até vontade de reler esse depois da sua resenha ❤
Mais uma resenha perfeita, embasada por textos complementares que a deixam ainda mais rica! Dizer que amei já virou clichê, mas amei mesmo. Estou até querendo enfrentar meu medo de ler Tolstói por causa dos seus vídeos. O único livro dele que li foi "A sonata a Kreutzer" e confesso que não gostei, achei difícil, melancólico. Mas agora percebo que comecei pela novela errada. Bom domingo!🍀
Para mim está é a novela perfeita. Não é a melhor de Tolstoi. É a melhor dentre todas as novelas. Profunda, sensível, autoreflexiva, instigante. Única.
Li esse livro no ano passado, está comigo até hoje, agora comprei Ana Kariênina mas fiquei em dúvida se comprava ou não, pq já vi o filme, gosto de me surpreender rsrs
minha primeira leitura do Tolstoi e foi exatamente esse livro, esta semana kkkk muita coincidência , eu gostei bastante mas achei triste. Pq realmente isso acontece na realidade.
Paloma, há um outro autor que amo e que, como Tolstói nessa novela, faz um trabalho literário sublime em descrever como a degenerescência do corpo e a psicologia do morrer se entrelaçam. Ele era um médico vienense, amigo pessoal de Sigmund Freud, e escreveu novelas maravilhosas ( por exemplo, a Traumnovelle, em que, aliás, se baseia o filme Wide Eyes Shut, de Stanley Kubrick, com Tom Cruise e Nicole Kidman). Creio que você já sabe quem é: Arthur Schnizler. É um outro grande erro editorial do Brasil ele ter sido tão pouco traduzido aqui. Acho que aqui no Brasil é conhecido somente pela novela "Senhorita Elsa". Por favor, um dia resenhe este autor, Paloma. Sei que você se deleitará com lê-lo, se já não o fez. Um abraço!
Eu li esse livro e não gostei, acho que por conta da tradução (Lucas Simone), foi pela da antofágica Tipo, a história é muito boa, mas não consegui me apegar ao personagem nem dos seus sofrimentos, pretendo reler ele na edição do Rubens Figueiredo.
Paloma, acha A Morte de Ivan Ilitch parecida com Memórias Póstumas? Nunca os li, mas vendo as resenhas dos dois livros, me parecem bastante semelhantes
Essa novela me lembra um trecho famoso dos Ensaios de Montaigne: "Se você não sabe como morrer, não se perturbe. Em algum momento a natureza o instruirá plena e suficientemente. Ela o fará precisamente por você; não se preocupe com isso.
Montaigne (1533-1592), Ensaios I, 57. Da Velhice.
Pra mim foi muito característico também o fato dele ter sido um juiz isento, que se limitava ao que tinha no processo e só, pouco importando para o que tinha além de folhas. E, depois, já doente, se viu sendo tratado da mesma forma pelos médicos, que o examinaram como se fosse só um conjunto de possibilidades, não uma pessoa sofrendo e angustiada sem saber o que tinha e se iria morrer.
Me impressiona o quanto você vai além do próprio livro para fazer uma resenha. Seus vídeos são muito completos, parabéns mil vezes!!
Ah, que fofa!!! Muitíssimo obrigada, de coração 💜
Essa é a melhor análise que vi sobre esse livro. Muito bom, parabéns!!
A verdade é que Ivan Ilitch viveu uma vida medíocre e não construiu vínculos fortes nem com a própria família. Triste.
Olá, Eva! Isso que escreveste é totalmente acurado, mas acho que Tolstói vai bem além. Eu acredito que ele está tentando nos dar um "soco no estômago" ao dizer que todas nossas vidas contém mediocridades, buscas de prazeres pueris, conformidades tolas com expectativas sociais e familiares e que, mais cedo ou mais tarde, quando a Morte comparecer em nossas vidas, tomaremos ciência de vazios que deixamos de preencher por diversas circunstâncias. Há um livro de Aldous Huxley, a Sabedoria Perene, em que ele descreve que as distrações e entretenimentos com que povoamos nossas existências são como "nuvens de moscas" à nossa volta que nos impedem de ver a luz por trás do mundo das aparências. No limite, temos de ser sinceros conosco de que evitamos pensar na morte e tentar compreender a sua realidade concreta, nos dedicando a trivialidades que nos entretém. Nada do que escrevi foi para discordar de ti, mas apenas para salientar uma nuance que nos convida à reflexão em nossas intimidades. Um abraço!
Tem uma ironia sutil do Tolstói que só percebi agora ao reler esta obra magnífica: foi exatamente em sua nova casa, meio que símbolo do tipo de vida do Ivan Ilitch (materialista e profundamente preocupado em satisfazer certos olhares e despertar inveja em outros), em que ocorreu o início do fim de sua vida. Hehe.
Suas resenhas são as melhores paloma, você me inspira demais. Eu amei a experiência de ler essa novela do Tolstói, mas eu li muito rápido sabe, preciso reler e refletir mais sobre o assunto.
A morte de Ivan Ilitch é um livro muito importante pra quem trabalha na área da saúde, porque nos faz colocar no lugar e sentir a dor de alguém que está a beira da morte.
Exatamente. Inclusive tem uma parte do livro que tem uma reflexão sobre isso. A atitude do médico diante do paciente não demonstra nenhuma empatia.
Tolstoi+Paloma = melhor domingo! 😚❣️
Awwwwn 💜💜💜💜💜💜💜
Queria destacar um aspecto da novela que imediatamente me remeteu aos meus estudos profissionais sobre as leis biológicas da degenerescência e da mortalidade. Nosso corpo é um sistema imensamente complexo, exige uma estarrecedora sincronia para que continuemos vivos: são cerca de 70 trilhões de células operando em simbiose orgânica. Temos inclusive células que se suicidam voluntariamente em nome da harmonia do todo (processos de apoptósis, entre outros). Logo, chega mesmo a ser surpreendente que possamos durar 100 anos! Logo, quando a morte se anunciou para Ivan Iliitch inicialmente como um pequeno incômodo do lado esquerdo da barriga e um gosto amargo na boca, e depois foi se acumulando em um processo de degradação dolorosa até a apoteose da morte, lembrei-me de como somos educados erroneamente desde a infância sobre a verdadeira natureza da Vida. Nossos corpos não são nossa propriedade: são elementos que emprestamos da Natureza e que mais cedo ou mais tarde teremos de devolver à Natureza. E se passamos sadios mais um ano de nossas vidas, temos sim mais que nos maravilhar com a Natureza, do que se revoltar contra ela quando perdemos a saúde. É, em verdade, extremamente egoísta pensar que nossas vidas, que aliás causam tanta entropia ambiental (Segunda Lei da Termodinâmica), tem algum privilégio cósmico de duração indefinida.
Interessante sua análise, embora eu discorde profundamente.
"Nossos corpos não são nossa propriedade: são elementos que emprestamos da Natureza e que mais cedo ou mais tarde teremos de devolver à Natureza." Aqui, por exemplo, você imputa à natureza um caráter personalíssimo, como se ela mesmo possuísse vontade. Para mim, os processos naturais que possibilitam nossa existência simplesmente são. O juízo de valor que se faz é apenas uma interpretação enviesada, e muitas vezes por valores completamente subjetivos.
Para além disso, você também afirma "lembrei-me de como somos educados erroneamente desde a infância sobre a verdadeira natureza da Vida". Qual a verdadeira natureza da vida? tentar não causar tanta entropia ambiental? Malditos humanos!
"E se passamos sadios mais um ano de nossas vidas, temos sim mais que nos maravilhar com a Natureza, do que se revoltar contra ela quando perdemos a saúde." Aqui com certeza é a parte mais curiosa. Veja que é possível substituir a palavra "Natureza" por "Deus" sem nenhum prejuízo interpretativo. A diferença é realmente de culto.
Como diria Chesterton, matamos Deus para cultuar homens ou qualquer outra bobagem.
Esse foi um dos livros que mais ficou cmg dps da leitura, passei um bom tempo refletindo sobre minha vida em si, olhando como que de uma certa distância como o narrador analisa a dele, gosto muitooo... Já quero reler tbm haha ❤️ tbm foi a primeira coisa que li de Tolstoi e fiquei bem impressionada com a simplicidade do texto e a capacidade de descrever tão bem o mais íntimo do ser humano!
Não é? Impressionante o poder dessas 70 páginas. Foi um livro que me marcou muito.
Ahh 😍 uma das coisas mais impactantes que eu já li! O final me deixou sem fôlego.
Amo ter esse vício confesssavel que é ser leitor.👏👏👏👏💕
Pelo visto estou adquirindo o mesmo vício. 😍
É o livro da minha vida. O livro tem uma mensagem forte é preciso percebe-la. O que nós não queremos é olhar para a tela da nossa vida e ver o mesmo que Ivan viu.
Muito bem .
Também li esse livro há já alguns anos mas nunca esqueci .
Desejo sucesso para o seu canal .
Oi, Ana! Muito obrigada! E, realmente, esse é um livro que fica conosco mesmo após o término da leitura. Particularmente, amo quando isso acontece =)
Bom dia querida! Eu vi seu vídeo sobre FELICIDADE CONJUGAL e já coloquei na minha lista de compras. 🌹😘
Bom dia, Maria! Me conte quando tiver lido “Felicidade conjugal”!
Parabéns, acabei de comprar as novelas completas pelo link
Me impressionei bastante com esse livro! A visão da vida e da morte são reflexões as quais levarei sempre comigo
Muito bom esse livro, um dos poucos que cheguei a ler do Tolstoi. Pretendo reler novamente 🙂
Vale muito a pena a releitura, como tudo o que Tolstói escreveu 😃
Palomaaa, amoooo quando vc coloca a estrutura do vídeo na descrição! Fica bastante organizado! Obrigada! Por fim, como já disse várias vezes, vc é MARAVILHOSAAA!
Oi, Monalisa! Estou tentando colocar em todos os vídeos, acho que fica mais organizado, assim =) e muitíssimo obrigada 💜 maravilhosa é você com seus comentários sempre queridos.
Obrigada estava curiosa devido ao Leon e Nilce
Eu amo esse livro e inclusive, é um dos meus livros favoritos da vida e já li duas vezes. Também fiz uma resenha no meu canal falando sobre ele.
bom dia Paloma, fantástica resenha.
Edmilson Lima de Piracicaba são Paulo.
Muito obrigada, Edmilson!
@@PalomaLima por nada Paloma, eu gosto de suas resenhas continue assim. gracias !
Mais um vídeo maravilhoso de um livro maravilhoso. Foi o meu primeiro Tolstoi e é fato que é um caminho sem volta! Kkkk
Parabéns e obrigada pela resposta!
Obrigada, Ju! E obrigada por me questionar sobre o por que de essa ser a melhor novela; sem seu questionamento, talvez não tivesse colocado isso no vídeo 😃
Essa novela é muito marcante. Amei. Parabéns pelo conteúdo! Não perco! Obrigada!
Olá Paloma! Acabei de ler este livro ontem , foi a minha segunda leitura de Tolstoi sendo a primeira a Felicidade Conjugal. O fim deste livro é inesquécivel como Tolstoi sabia descrever um momento tão intenso na vida de uma pessoa ? Incrivel. Só li estes dois livros e gostei banstante dos dois. No entanto, ao ler não percebi tanto como ao ouvir o seu video hahahaha muito grata pela dissertação da obra. Tem alguma autora russa que recomende ler ? Bjinho.
Acabei de ler por indicação sua naquele outro vídeo, sobre Tolstoi. (Vi o vídeo de manhã, li a novela de tarde e estou comentando aqui à noite haha)
Obrigada por seu trabalho! Deus abençoe 😘
Esse livro é muito especial pra mim!
Foi meu primeiro do Tolstói, e depois disso já adquiri todos os outros 😬😂.
Excelente vídeo, Paloma!! Como todos os outros 😍
Muito obrigada, Rani! Foi o primeiro Tolstói de muitos, aparentemente - o que é ótimo, porque acho que é realmente o melhor “pontapé” pra obra do Tolstói e pra literatura russa 😃
Novela maravilhosa! Parabéns pela resenha Paloma, você se supera a cada vídeo 👏👏
Duth, muitíssimo obrigada! 🥰💜 esse tipo de comentário é o tipo de coisa que me motiva a continuar melhorando, aqui
@@PalomaLima adoro os seus vídeos, eles acrescentam muitos as minhas leituras. 😙
Que maravilha dw vídeo. Estou viciada nesse canal 😍
Obrigada, Dani! 😍💜
Adoro ver seus vídeos
Minha segunda novela dele.O que mais me incomodou, me sensibilizou, foi a solidão com a que ele caminha até a morte física e, de novo, o LT se coloca como narrador desses momentos, que coisa ! Acho que vou pensar muito nisso, mas numa primeira reflexão penso que por mais que tenhamos pessoas à nossa volta, morrer deve ser solitário, só vc sabe o que está sentindo, ninguém pode entender, não sei ... Li poucas coisas dele, mas o final das minhas leituras são o início das minhas reflexões sobre. Em tempo, como vc consegue se expressar tão bem, não?
Do Tolstoi só li duas novelas até agora, A morte de Ivan Ilitch e Senhores e servos. Gostei muito das duas. Quero me aventurar nos romances também.
Deu até vontade de reler esse depois da sua resenha ❤
Tá faltando “Felicidade Conjugal” aí no meio, hein 👀 hahahahaha
Eu sempre assisto uma parte, compro, leio e depois volto aqui para finalizar o vídeo com conclusão ou parte com spoilers. 💜
Li ano passado e não tenho condições de explicar a experiência! Amei o vídeo ❤️
Mais uma resenha perfeita, embasada por textos complementares que a deixam ainda mais rica! Dizer que amei já virou clichê, mas amei mesmo. Estou até querendo enfrentar meu medo de ler Tolstói por causa dos seus vídeos. O único livro dele que li foi "A sonata a Kreutzer" e confesso que não gostei, achei difícil, melancólico. Mas agora percebo que comecei pela novela errada.
Bom domingo!🍀
Para mim está é a novela perfeita. Não é a melhor de Tolstoi. É a melhor dentre todas as novelas. Profunda, sensível, autoreflexiva, instigante. Única.
Eu amei esse livro. Foi meu primeiro livro do Tolstói e, já quero ler mais coisas dele (já estão na lista).
Parabéns 👏👏👏 Paloma pelo vídeo
Muito obrigada, Glenda querida 💜
Espetacular resenha. Leia a biografia de Stefan Zweig sobre Tolstoi e resenhe, por favor.
Li o título e já fui pro like antes do play
💜💜💜💜💜💜
Oii! Pq vc não faz um vídeo sobre os livros vc já leu das irmãs brontë?
Paloma faça um review do livro rudin, please,🙏🙏🙏
Sim, Tolstói é uma caminho sem volta. 💕💕💕
Vou ler esse ano 💜💜💜
Depois me conta o que achou!
@@PalomaLima pode deixar!
Li esse livro no ano passado, está comigo até hoje, agora comprei Ana Kariênina mas fiquei em dúvida se comprava ou não, pq já vi o filme, gosto de me surpreender rsrs
Li o ano passado e gostei muito.
minha primeira leitura do Tolstoi e foi exatamente esse livro, esta semana kkkk muita coincidência , eu gostei bastante mas achei triste. Pq realmente isso acontece na realidade.
Você já viu o vídeo sobre Tosltoi no programa literatura fundamental? É maravilhoso
Já, sim! O sobre guerra e paz, né? Amo!
paloma, indica a edição da antofagica?
Paloma, vc já leu Ressurreição? Li recentemente e fiquei extasiado. É um livro muito rico.
Li, sim! Amo esse livro.
Puxa, a novela fala sobre a vida, mas... Que vida viu?! 😢😥
Paloma, há um outro autor que amo e que, como Tolstói nessa novela, faz um trabalho literário sublime em descrever como a degenerescência do corpo e a psicologia do morrer se entrelaçam. Ele era um médico vienense, amigo pessoal de Sigmund Freud, e escreveu novelas maravilhosas ( por exemplo, a Traumnovelle, em que, aliás, se baseia o filme Wide Eyes Shut, de Stanley Kubrick, com Tom Cruise e Nicole Kidman). Creio que você já sabe quem é: Arthur Schnizler. É um outro grande erro editorial do Brasil ele ter sido tão pouco traduzido aqui. Acho que aqui no Brasil é conhecido somente pela novela "Senhorita Elsa". Por favor, um dia resenhe este autor, Paloma. Sei que você se deleitará com lê-lo, se já não o fez. Um abraço!
Eu li esse livro e não gostei, acho que por conta da tradução (Lucas Simone), foi pela da antofágica Tipo, a história é muito boa, mas não consegui me apegar ao personagem nem dos seus sofrimentos, pretendo reler ele na edição do Rubens Figueiredo.
Ver a resenha e ler depois!?
comentando só pra ajudar. poderia ficar te ouvindo falar por horas
Paloma, acha A Morte de Ivan Ilitch parecida com Memórias Póstumas? Nunca os li, mas vendo as resenhas dos dois livros, me parecem bastante semelhantes
Não é parecido não. Acho o Memórias Póstumas bem mais irônico e debochado. Esse livro do Tolstoi é muito mais pesado e profundo.
Pra quem nunca leu, o vídeo tem spoiler ou dá pra assistir sem comprometer a história do livro?
Acabei de ler📗
16:05 a minha edição é da Antofágica
Ivan Iliitch é uma personagem de classe média baixa