Doping mental
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- เผยแพร่เมื่อ 3 มี.ค. 2024
- / @atilaiamarino
Será que você precisa de remédios para ter mais atenção? Em um mundo cada vez mais competitivo e imerso em fontes de distração, muitas vezes a falta de atenção acaba tendo um preço bem caro na vida pessoal e profissional. E isso tem levado cada vez mais pessoas a buscarem formas de aumentar o foco, o que inclui o uso ilegal de remédios criados para o tratamentos de transtornos de atenção, como o TDAH. No vídeo de hoje, Atila Iamarino em parceria com o podcast Ciência Suja explicam sobre o uso indiscriminado de drogas para o aumento de atenção, os riscos que essa conduta tem apresentado nos Estados Unidos e quais as consequências para os indivíduos e para nossa sociedade como um todo.
Apoio: Instituto Serapilheira
Roteiro e apresentação:
Atila Iamarino - Twitter @oatila
- Instagram @oatila
Direção e Produção:
Paloma Sato
Apoio de Produção de Conteúdo:
Marcelo K. Sato Caramelo: Instagram: @marceloksato
Composição de Imagens, Animação e Thumb:
Giulia Donadio: Instagram: @giulia_donadio
Edição:
Dener Yukio: Instagram: @dyukio
Referências:
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
Frances, A. (2015). Fundamentos do diagnóstico psiquiátrico: respondendo às mudanças do DSM-5. Artmed Editora.
Han, B. C. (2015). Sociedade do cansaço. Editora Vozes Limitada.
Rodrigues, L. D. A., Viana, N. A. O., Belo, V. S., Gama, C. A. P. D., & Guimarães, D. A. (2022). Uso não prescrito de metilfenidato por estudantes de uma universidade brasileira: fatores associados, conhecimentos, motivações e percepções. Cadernos Saúde Coletiva, 29, 463-473.
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Sou profissional da saúde e a gente tem PAVOR de ser CANCELADO. Trabalho com crianças neurodivergentes e sofremos pressão constante de neuropediatras e pais para colocar a criança na caixinha do CID e pronto. Esse excesso não é apenas de automedicação. É do tratamento terapêutico em geral. Cobra-se que resolvamos dificuldade de sociabilização, quando a criança nunca viu a face de outra pessoa que seja a mãe. Cobra-se que façamos alguém falar quando o adulto não consegue desvincular a criança da tela por 30 minutos. Exige terapia 3x na semana, mas a crianças não tem nem tempo de brincar ou realizar outra atividade extracurricular. E vai você pedir que reduza consideravelmente o uso de telas, que insira a crianças na escola cedo ou tire uma hora diária para brincar com ela. Coisa básica. Você escuta desaforo até estourar seu tímpano. O pensamento crítico e o conhecimento científico tem "perdido" drasticamente para o Dr Google.
Incrível que o contrário também acontece. Sou professor e já vi vários casos de alunos que precisam de acompanhamento específico e os responsáveis se recusam a aceitar. É muita desinformação, infelizmente.
❤️❤️❤️
Amei suas palavras! Você tem Instagram?
Tomei esse metilfenidato e descobri que não sou preguiçoso, nem tenho défict de atenção, é o modo de vida que faz meu cérebro desistir antes de começar. O remédio me fez entender que não estou doente, é o meio de vida que me deixou assim. Agora, busco trabalhar pra viver uma vida mais de boa nem que seja me mudar pra mata e virar tarzan.
😮😮😮
Eu continuo só com o café pra acordar e chá de camomila pra dormir...
Descobri também que não tenho TDAH quando tomei Venvanse.
Não é transtorno, é o capitalismo
@@Anderson-Tavares pessoas trabalhando 18 horas na ditadura chinesa: 😡
Eu fui diagnosticado tardiamente com Autismo e TDAH em nível alto, mas no meu caso eu fui em Neurologista, Psiquiatra e depois fiz um exame de mais de 3 meses com uma Neuropsicologa, depois voltei no Psiquiatra pra ter certeza de tudo. Além disso, eu tive prejuízos significativos durante uma vida inteira, desde a infância. Teve até entrevista com a minha família durante o exame sem a minha presença pra confirmação de fatos desde a infância. Aí eu fico P da vida com gente que fala que tem mas não tem laudo ou que conseguiu um laudo em uma ou duas consultas só, isso não existe e prejudica a gente que de fato precisa de ajuda e de tratamento. O tratamento tem mudado minha vida, foi um descoberta libertadora! Porém fico muito triste com essa banalização de gente que não precisa, pega diagnóstico em qualquer lugar em tempo recorde e fica querendo aparecer...
Você não acha isso um grande privilégio? Digo, poder fazer todas essas etapas, o que acredito nem ser necessário. Acho que ter acompanhamento psiquiátrico é que seria importante, apenas.
@@leandroaraujo2030 eu faço acompanhamento. Eu falo de pessoas que tem condições de fazer e não fazem porque sabem que não tem nada. Não falo de pessoas que não tem condições, inclusive é algo que deveria ter mais atenção do SUS.
@@leandroaraujo2030 e é necessário sim! Não dá pra pular etapas e sair diagnosticando todo mundo por vídeos de redes sociais.
Queria ter acesso a um diagnóstico bem feito assim, os psiquiatras que fui só passaram remédio sem muita investigação...
Meu diagnóstico também foi um longo processo :( concordo com sua fala.
Oi, sou psicóloga, neuropsicóloga mestre em medicina molecular e doutoranda em psicologia. Trabalho com crianças, adolescentes e adultos, em psicoterapia e avaliação (em sua maior parte voltada para diagnóstico). Achei o vídeo importante, mas acho que foi meio raso por não explicitar uma outra parte. Realmente a questão do diagnóstico errado é muito complicado, sei que há profissionais que ficam cavucando pra tentar achar sintoma que as crianças não tem, ou ignoram efeitos ambientais e temporais (por exemplo, uma vez me encaminharam uma criança com dúvida de diagnóstico de TDAH desatento, sendo que o menino nunca teve queixa até um episódio em que a mãe entrou em depressão grave e saiu de casa. Quem não ficaria avoado nessas situações?).
A questão é que essa “flexibilização” dos termos diagnósticos tem benefícios e malefícios. Antes, muita gente que tinha sintomas de quadros como TDAH, Dislexia, Autismo, etc, simplesmente não era identificado, desenvolvia quadros depressivos e ansiosos e era tratada só a partir disso. Dando o exemplo do autismo, recebo muitos adultos que passaram a vida inteira se sentindo deslocados, pessoas que não conseguem entrar no mercado de trabalho ou abandonam a faculdade porque não conseguem lidar com as demandas sociais, a imprevisibilidade, as queixas sensoriais que não são adaptadas. Com frequência são diagnosticados com depressão e inclusive entuchados de remédios a vida toda, sem resultados. Muitas vezes evolui para um caso crônico de depressão, a pessoa não vê seu próprio valor, não compreende porque as coisas são tão difíceis para ela. Mulheres, inclusive, têm seu diagnóstico muito mais atrasado porque elas aprendem a disfarçar melhor suas características e levam de brinde um sofrimento horrível de sentir que nunca podem ser elas mesmas, e por isso estão sempre exaustas (procurem sobre mascaramento e camuflagem no autismo e sua relação com ideação suicida).
Para mim, o pior comentário do autor citado pelo Átila é esse referente aos autistas, que inclusive é um quadro que nem tem um tratamento farmacológico específico, sendo a principal intervenção a psicológica (comportamental ou cognitivo-comportamental), incluindo outros tratamentos dependendo do caso (como fono, terapia ocupacional, etc.; embora algumas medicações possam ser usadas). A visão da neurodiversidade inclusive tem desafiado essa postura de tratamento que coloca o autista como o único responsável por suas mudanças, cujo tratamento deveria se focar em mudar totalmente as suas características. Defendemos que, igualmente aos tratamentos individuais, deveria haver maiores adaptações nos contextos de trabalho, escola, faculdade, etc, para que as pessoas sejam melhor acolhidas.
Enfim, diagnóstico é uma coisa muito séria. A avaliação neuropsicológica, por exemplo, geralmente é um processo que dura 2 meses, em que conversamos com a pessoa, usamos instrumentos padronizados, conversamos com a família, escola, profissionais que acompanham. O excesso de diagnóstico é muito perigoso mesmo, assim como a falta dele. Meu medo é as pessoas pegarem esse tipo de conteúdo de maneira descuidada e sair por aí desvalidando o diagnóstico dos outros - o que eu já vi acontecer várias vezes, inclusive -, diminuindo a chance de essa pessoa receber tratamento e adaptações adequadas.
(Ps: editei só para consertar alguns errinhos de escrita, tinha escrito rápido)
Eu não sou psicóloga. Sou professora e trabalho com jovens adultos, estudantes de universidade pública. O que vejo é que muitas pessoas não tem acesso a tratamento psicológico e psiquiátrico, e vivem em eterno sofrimento, quando seu caso seria facilmente melhorado com medicação e terapia. Vejo muito mais gente que poderia se beneficiar do uso de medicamentos, evitando sofrimento psíquico e até su1c1d1°$, do que pessoas abusando de medicamentos pra ter melhor desempenho.
Colega, ótimo seu destaque para complementar o vídeo 🙏
Eu mesmo fui submetido a um ano de acompanhamento com equipe multidisciplinar pelo SUS e entrevistaram até a meus pais, isso eu com 24 anos e na infância e adolescência totalmente ausente de tela, apenas tendo contatos com livros e gibi, e só cheguei a ter diagnóstico porque a médica do posto suspeitou da minha pressão que estava muito alta e o meu quadro de ideação su1c1d@ devido a minha incompetência para lidar com outras pessoas e com o curso universitario, o único medicamento que eu faço uso é para a ansiedade, porém também tive o diagnóstico de TEA depois de um ano quando eu conseguir uma consulta com a psiquiatra é que ela confirmou o diagnóstico.
Eu achei muito delicado banalizar o autismo neste vídeo, uma vez que, é um transtorno que não se faz uso de nenhum medicamento para tratamento.
Muito obrigada, de coração. Eu fui uma pessoa de diagnóstico tardio de autismo e TDAH, fiquei 10 anos da minha vida doente em casa tomando remédios errados apenas apontada como possível borderline e com depressão refratária. Esse tipo de vídeo raso me deixa com muita raiva, porque minha vida foi um CAOS o tempo inteiro e ele sai apenas como uma pessoa que tem medo dos neuroatipicos serem erroneamente diagnosticados por profissionais ruins, esquecendo de tanta gente que não aguentou justamente porque não foi tratado e identificado. Meus diagnósticos demoraram meses, não é justo colocar todo “mal entendido” que possa acontecer na conta de todos os médicos que existem.
Passei por 3 psiquiatras e uma neuropsicóloga, todos com o mesmo diagnóstico: TDAH e depressão. No início fui resistente ao tratamento medicamentoso, mas depois que comecei notei melhora significativa na qualidade de vida.
Pode ate ser coincidência, mas tive dificuldade para encontrar metilfenidato depois do lançamento do edital do CNU.
Também é bom lembrar que muitos TDAH que não foram diagnosticados quando crianças ( pois os estudos mais significativos foram feitos a pouco tempo), estão sendo diagnosticados somente depois de adulto. E por isso, há um aumento expressivo de consumo da medicação. Para esta discussão temos muitas variáveis a serem analisadas, desde a psiquiatria até a sociologia. Eu sou TDAH e fui diagnosticada depois de adulta e tinha medo de tomar a medicação. Desde o meu diagnóstico até iniciar o medicamento foram 24 anos que me custaram muito… então sempre é bom ter um profissional que esteja atualizado sobre as produções de artigos revisados….
Acho máximo o malabarismo queno Átila faz pra não falar que o problema é sistema de produção...
Sou diagnósticada com dtah, mas o meu psicólogo e psiquiatra sempre falaram da importância de exercícios. Os remédios ajudaram muito para eu criar hábitos para hoje não precisar dos remédios. Sem os remédios eu não teria saído do buraco, já que eu tbm estava com uma depressão muito profunda, mas hoje eu sei que não dá para ser o principal tratamento. O verdadeiro tratamento para a mente e rotina, exercícios e alimentação saudável
Dois amigos com diversos problemas psicológicos diagnosticados e medicados estavam sempre em um ciclo de sofrimento. Um deles se tornou um youtuber de viagens e nunca mais teve crise de depressão.
O outro vive agora com a esposa quilombola em uma área de floresta com dois filhos e nunca mais teve uma crise.
Obvio que evidencias anedóticas como estas não provam nada, mas penso que nosso estilo de vida pode nos curar ou nos adoecer.
Cutucou um leão grande aí, hein, Átila. Parabéns pelo conteúdo e pela coragem.
Meu filho de sete anos tem laudo de TEA. Ele nunca tomou remédio, mas faz terapia desde os três anos. Gastamos uma fortuna em terapia, além do tempo levando para lá e para cá. Ele não tem hiperfoco, não tem nenhuma habilidade especial. Ele quase não fala (apenas frases como "eu quero X", e mesmo assim com muito custo). Minha esposa tem esperança que, em algum momento, ele dê um salto de desenvolvimento que surpreenda a todos. Mas se não houver algum milagre, a expectativa é que ele dependa dos pais (e futuramente do irmão) o resto da vida. Um irmão, aliás, com quem ele praticamente não interage.
E ainda tenho de ouvir de estranhos "todo mundo hoje acha que é autista" .. como se tivesse sido uma escolha de alguém.
Edit: eu amo meu filho, e acho bom que mais pessoas saibam sobre autismo. Mas às vezes preferia que as pessoas não soubessem nada sobre autismo, do que achassem que se trata de algum tipo de "vantagem".
Infelizmente, é um absurdo que todas as minorias passam. Quando conseguimos direitos, as pessoas julgam que queremos vantagens, que queremos ser sustentados pelo governo ou coisa do tipo. Ninguém vê a necessidade do outro e colocam maldade quando reclamamos dos nossos problemas. Acho que esse é um dos maiores males do ser humano hoje em dia.
Acredito que vc e sua esposa devem estar muito inseridos nessa "batalha" pela melhora na saúde do seu filhote. E vc sabe o porquê do aumento dos diagnósticos tanto em crianças, tanto em adultos?
@@biahdadaramos9814 um dos motivos é que há muitos casos que não foram diagnosticados antes. Eu tenho um irmão que foi diagnosticado como Transtorno Bipolar em 1996. Ele ficou anos tomando remédio focado nesse diagnóstico, os remédios não ajudavam muito, ele quase morreu algumas vezes. Ano passado, ele fez uma nova avaliação, e foi diagnosticado com TEA. Mudou a medicação, e como mágica ele melhorou. Para ter uma ideia, ele acabou de passar em um concurso público na área dele (fez geologia na Unicamp).
Sou psicólogo, trabalho em um Centro de Atenção Psicossocial e eu gostaria de te agradecer demais por esse vídeo. Esse é um assunto de que conversamos bastante, principalmente acerca do autismo, desde a residência até agora enquanto profissional efetivado, mas nunca tinha visto um conteúdo que organizasse essas informações de forma tão sucinta e didática. Te acompanho há anos, continuarei acompanhando e gostaria dizer que, pra mim, de forma NADA parcial, esse é o melhor vídeo até hoje. Obrigado
Sou psiquiatra e achei o vídeo ótimo. São reflexões muito necessárias. Parabéns pelo trabalho.
Adorei a última frase dita no vídeo e complemento: dava pra melhorar MUITO a saúde mental se todos pudessem dormir, comer e se exercitar bem. Tanto melhoras sintomáticas, quanto uma melhora da percepção sobre a própria saúde e autoestima!
Eu gostaria muito de elogiar o Átila por se aproximar cada vez mais das ciências sociais, de tentar compreender a vida humana por um prisma mais fenomenológico, o que deixa a todos nós que somos de humanas muito contentes com esse diálogo! Acompanho sua carreira desde 2014 e é sensível o caminhar nesse sentido mais integral, sem perder sua personalidade de investigador científico.
Quem tem TDAH muitas vezes tem o diagnóstico e tratamento postergados devido a esse abuso de quem não precisa e usa de forma "recreativa".
Eu fui diagnosticada ano passado com 18 anos. Eu sei que não é algo que eu inventei quanto p diagnóstico de Autismo e TDAH faz muito da minha vida fazer sentido.
E eu busquei o diagnóstico e tratamento porque eu estava desesperada, eu não dava mais conta sozinha. Eu me via a ponto de me mtr quase todo mês.
Agora eu estou mais tranquila, mais produtiva e me respeitando mais também. Me exercitando, comendo melhor tendo mais disposição pra viver
Pois é. Aumento de diagnostico não significa mal diagnostico (necessariamente).
sou autista diagnosticada tardiamente e finalmente consegui sair do remedio e ter uma vida normal. Foi necessario por um periodo, mas dps notei q a ansiedade vinha do mundo mesmo. Muita informação ao mesmo tempo, mt pressao. Consegui diminuiur a quantidade de rede social e filtrar mais os conteudos q eu vejo online ou não. Dps disso consegui parar de tomar remedios e manter a sanidade. Espero q vc fique bem :)
Eu não sou psicóloga. Sou professora e trabalho com jovens adultos, estudantes de universidade pública. O que vejo é que muitas pessoas não tem acesso a tratamento psicológico e psiquiátrico, e vivem em eterno sofrimento, quando seu caso seria facilmente melhorado com medicação e terapia. Vejo muito mais gente que poderia se beneficiar do uso de medicamentos, evitando sofrimento psíquico e até su1c1d1°$, do que pessoas abusando de medicamentos pra ter melhor desempenho.
Sim! Acho cansativo esse repúdio a diagnósticos e medicações. Tanta gente sem tratamento ou com tratamento errado por falta de diagnóstico e acesso.
@@morganprynnedepende tbm né pq n adianta aumentar o acesso se esse acesso significa estar na lógica do mercado, credo uma vez fui consultar no psiquiatra tinha tanta fila q ele só dobrou a medicação e foda-se
Eu tbm acho, vivi até os 30 obeso e com dificuldade de frequência na escola e trabalho. Depois do medicamento correto para TDAH e de uma boa educação sobre meu funcionamento atípico, tudo mudou.
O complicado é que sempre que tocam nesse assunto, parece que todo mundo é universitário de classe média/alta rsrs. De certa forma é compreensível levarem pra esse lado, porque é o segmento que mais gasta com "medicação recreativa", mas acaba reforçando um estereótipo que, no fim, só prejudica quem de fato possui um transtorno.
Hoje se eu comento que tenho TDAH, por exemplo, é comum insinuarem com piadinhas que é só preguiça ou comodismo, e que eu tinha que *me esforçar mais* pra não depender de medicação. A pessoa nem me conhece, não sabe pelo que passei até chegar num diagnóstico, mas tem certeza que eu "nem tentei direito" porque viu um vídeo na internet o_õ
Sim, acesso a saúde já é pouco, a saúde mental menos ainda.
Excelente vídeo, uma temática que precisa muito ainda ser discutida. Hoje em dia a consulta com o psiquiatra dura em torno de 20 minutos e você sai com um diagnóstico fechado e uma receita tarja preta. O CRM deveria estar mais atento a esse tipo de prática e regulamentar sobre o serviço de saúde mental, como por exemplo obrigatoriedade de testes mais profundos e com embasamentos científicos, novos medicamentos menos agressivos pelo menos pra casos leves, necessidade de acompanhamento interdisciplinar de outros profissionais da saúde, etc... Enfim, necessárias reflexões sobre um tema que é tão amplo.
Estou terminando a faculdade de medicina e penso em seguir para a área da psiquiatria. Acredito fielmente que esse vídeo tem muito valor na nossa área! Parabéns por essa obra 👏🏻👏🏻👏🏻
Muito foda esse vídeo. Tenho TDAH diagnosticado mas ultimamente eu tenho falado cada vez menos sobre isso pois parece q todo mundo agora tem tb, do nada, e muito pra justificar algum comportamento... Quase como se fosse LEGAL e descolado. Conheço uma galera q não tem o diagnóstico mas toma Venvanse ou pra emagrecer ou só pra ter mais disposição no dia a dia… isso é perigoso e ridículo ao msm tempo…
Entendo bem sua "dor". Em casa tenho dois casos e nem falo mais para ninguém. Banalizaram muito o diagnostico e as vezes, até confundo muito cabeça e fico pensando... Será que eu faço isso tbm? Mas sei o que sofro...
Pertinente e necessário! Trabalho com avaliação psicológica e a quantidade de famílias em busca de diagnóstico para facilitar a medicalização de crianças "difíceis" é absurda! Muitas vezes o discurso vem pronto, baseado em vídeos da internet, com o intuito de convencer o profissional a todo custo. Isso acaba também atrapalhando o acesso e diagnóstico de quem realmente precisa dele.
Tinha uma menina no meu cursinho que, quando o venvanse dela acabava ela ficava parecendo uma viciada em heroína atrás de alguém que tinha para poder vender, eu achava surreal. Eu tenho TDAH, mas sempre tive medo de tomar ritalina, venvanse, entre outros, sofro um pouco, mas tudo é disciplina. Já tomo ansiolitico, e não vejo a hora do desmame.
Fuja de medicamentos! Só o estritamente necessário. Vai por mim...
Mas tendo tdah não precisaria de medicamentos contínuos? Pergunto pq não sei de verdade...
@@biahdadaramos9814 Não precisa ser gênio pra saber que depende da sua necessidade (intensidade do TDAH e necessidade de atenção na sua rotina), mas não vai ser no youtube que tu vai encontrar a resposta.
Precisamos superar o capitalismo. Ajudaria muito a mudar nossa sociedade, objetivos e estilo de vida e as consequências disso, em termos de saúde mental, seriam absurdas!
Assista no canal Alegria de viver:Junior legrazie,ele vai falar disso e como romper as correntes que nós amarram
O problema não é do único sistema que funciona, mas sim da corrupção, dos cupad-res de r0la, e de pessoas extremamente idiotas, não é jovem??
@@Diego-nh3elpoderia explicar melhor? Realmente não entendi.
O capitalismo amplia, mas o ser humano é perverso em qualquer sistema. Onde tem ser jumano tem busca pelo poder, e onde tem como ter poder, vai ter humilhação, vai ter assédio, vai ter injustiça, vai ter corrida para ser opressor e para gerar oprimidos
É bizarro oq a pressão por produtividade pode fazer conosco
Capitalismo
"tendência a bioligizar as questões sociais..."
Esse vídeo é muito necessário! Possuo TDAH com comorbidade com depressão e tive prejuízos absurdos na vida escolar, acadêmica, profissional e em relacionamentos. A impulsividade e a desatenção afetam e muito a minha vida, muitas vezes me fazendo pensar que não sou tão funcional quanto as outras pessoas. Acho um absurdo que a subnotificação possibilite que pessoas que não possuem esse transtorno tomem a medicação de quem sofre com todos os prejuízos envolvendo o mesmo. Além da tendência a desorganização, desatenção e problemas de memória, acredito que o maior prejuízo para todos os TDAHs seja no âmbito profissional, porque não há qualquer benefício, compreensão ou amparo legal ao dizer que é portador do transtorno. Pelo contrário, isso é mal visto, porque denuncia que você tem uma tendência a ter baixa performance. Aliado a esse fato, o TDAH sofre uma alta rotatividade nas empresas, seja por não se adaptar, pela exigência constante de não perder o foco/atenção ou por simplesmente não se achar capaz ou qualificado para aquela função devido as consequências que essas características causaram ao longo da sua vida. Repito, não há qualquer amparo legal para o TDAH nessa e em outras esferas.
Portanto, alguém que não tem TDAH e usa a medicação de quem sofre com o transtorno, além de promover a subnotificação por puro egoísmo, coloca a própria vida em risco, visto que as medicações causam dependência e são ainda mais nocivas para quem é neurotípico(Não possui o transtorno). Considero essa conduta completamente antiética e ridícula.
Quem é perfeitamente saudável não precisa de drogas como essas para ter concentração e fazer o básico, mas quem tem a condição de saúde, infelizmente tem tendência a ter dificuldade de fazer o básico todos os dias.
Se uma pessoa toma esses remédios é porque ele sentiu a necessidade, uma pessoa mentalmente saudável nem cogita usar esses remédios, porque nunca sentiu necessidade.
@@josimar7255 Infelizmente, muitos concurseiros, estudantes de medicina e diversos universitários que querem ter bom desempenho fazem o uso. Dependendo do profissional, eles conseguem o diagnóstico no mesmo dia e já saem com a receita para comprar a medicação. Já conheci diversas pessoas que fizeram isso e não possuem TDAH. Devido um equívoco do médico ou pela pessoa dissimular que tem os sintomas ela consegue o que quer.
Excelente vídeo. Eu recebi um diagnóstico de TDAH com uma consulta de 1h e um retorno médico de menos de meia hora. Acredito que tem sido um diagnóstico fácil para mtos profissionais. E a aceitação é grande por quem tem dificuldades de lidar com as distrações das redes sociais e os problemas cotidianos. É sempre bom expor o tema para que mais e mais pessoas se conscientizem a respeito.
Olá! Nossa, comecei meu tratamento psiquiátrico em 2014, desconfiei de TDAH em 2015 e só recebi meu diagnóstico oficialmente em 2023 🥲
Em 2011 procurei ajuda de um psiquiatra pelo plano de saúde; em 10 minutos ele disse que eu era ansiosa e me passou um remédio. Não confiei e nunca voltei, demorei mais 3 anos pra pedir ajuda a outro profissional.
Tenho adaptado a minha vida para ñ depender dessas coisas. Mais esporte, mais sono, mais terapia :).
Obrigado e parabens pela divulgação. Eu fui criança dignosticada com hiperatividade etomava Ritalin e Valcote (nomes em chile) até q um dia eu tive q pedir para a psiquiatra q parara de darme esses remedios e que meu unico problema era q as aulas não eram nada estimulantes
Átila, você precisa fazer uma entrevista com algum especialista do clima para ajudar a concientizar geral que nossa situação nesse aspecto não está boa!
Átila, não sei se já comentei isso, mas estou surpresa com a qualidade do conteúdo que você vem trazendo (não que antes não fosse bom 😅) mas o conteúdo só melhora! Obrigada por compartilhar esse conhecimento ♥️
Dou aula em ensino superior e o abuso dessas substâncias é uma constante alarmante, principalmente nos alunos das áreas de ciências da saúde.
Minha maior decepção na vida foi passar em um psiquiatra e ele me diagnosticar em 10 minutos e já me mandar comprar remédios fortes. Fiquei traumatizada o desrespeito mostrado pela falta de interesse em me ajudar (lembrando que não era um favor, uma vez que era consulta paga). Não reclamei, experimentei o remédio, me sentia ainda pior, mas nunca mais fui.
Fui diagnosticada há um ano com TDAH, mas venho fazendo acompanhamento psicológico e psiquiátrico desde 2017. Realmente o diagnóstico não é fácil de fechar, até pq nossa rotina/momentos de vida varia e interferem em tudo, e é doido ver as pessoas se diagnosticando e indo pro médico atrás de uma pílula mágica que resolva sua vida. Tem um vídeo do Ludo Viajando sobre como nossa cultura destrói o nosso foco, em que ele fala sobre não adiantar tratar a pessoa e ela permanecer num contexto adoecedor. Depois de um ano de diagnóstico e de tentativas medicamentosas, só posso falar que só vai melhorar mesmo se a pessoa entender que tudo a sua volta precisa ser mudado/adaptado e que o remédio ele só vai auxiliar se você já tiver feitos mudanças no seu estilo de vida. Alimentação, atividade física, consumo controlado de redes sociais fazem muito mais que remédio.
Tenho TDAH também (fui diagnosticada faz 3 anos depois de um processo diagnósticos que leva meses) e concordo plenamente. Na época também precisei fazer exames para descobrir se não tinha narcolepsia, pois sofria de hipersonia. Acabou que era "só" TDAH mesmo. Enfim, eu já percebi que muita gente acha que o Venvanse faz milagre e isso não é verdade. No meu caso, ele me ajuda a lidar com a hipersonia, mas, em relação a outros traços do meu transtorno (como a desatenção, falta de organização, de foco, etc) eu precisei sobretudo fazer uma série de mudanças na minha rotina, estilo de vida. Uma delas, por exemplo, foi diminuir DRASTICAMENTE o tempo que eu passava em rede sociais (que eu sinceramente considero um veneno até pra pessoas neurotípicas, imagina pra quem tem TDAH - spoiler: é 10x pior).
Mais uma coisa que eu esqueci de comentar: usar o venvanse piora muito a ansiedade de pessoas que, além do tdah, sofrem de outros transtornos (como também é o meu caso). Então eu realmente acho uma loucura tanta gente procurando essa medicação sem de fato precisar. Eu, que "preciso", queria achar outras alternativas. O ser-humano é esquisito realmente.
Vídeo necessário. Desde que comecei minha prática clínica como psi a maioria esmagadora das pessoas estão com uma impressão de ja ter um diagnóstico, e já automaticamente se reduzindo a sintomas. E nós não somos os sintomas dos nossos diagnósticos até pq atualmente o próprio conceito de diagnóstico está uma piada
O início do vídeo me lembrou aqueles trechos do caceta e planeta onde escutamos as indagações e seguimos concordando com a cabeça 😅
Fui em vários psicólogos e psiquiatras pra cuidar da depressão que um CLÍNICO GERAL disse que eu tinha na adolescência depois de 10 minutos de conversa.
Depois de ouvir que era tdah por vários deles mas que todos se recusavam a dar laudo, continuei procurando. Nesse meio tempo fui assediada por 2, e em outros dois (também com 15 minutos de conversa) ouvi esquizofrenia e borderline.
No fim, tomando antidepressivos por mais de 10 anos mesmo não ajudando em nada, uma psicóloga que acabou me acompanhando por anos e que também acreditava ser TDAH acabou me dizendo que acreditava se tratar de TEA. Como ela não era especializada no assunto me indicou procurar um especialista em TEA porém em ADULTOS.
Uma das coisas mais complicadas de se encontrar atualmente.
Quando finalmente encontrei um, fui submetida a vários testes, exames e sessões de conversa para melhor entendimento da minha pessoa.
RESULTADO: confirmado TEA e TDAH.
Infelizmente, mesmo que seja absurdamente fácil crianças conseguirem diagnósticos hoje em dia, os adultos negligenciados vivem, sofrem e morrem acreditando que eles são pessoas preguiçosas, ruins, problemáticas entre outras coisas, porque não tiveram a atenção médica que precisavam mesmo quando procuraram.
Enquanto banalizam o assunto para crianças serem dopadas, os adultos neurodivergentes se odeiam e sofrem em silêncio.
Melhores combos cognitivo: alimentação saudável+exercícios físicos+Sono mínimo 6h.
foda é a vida n te deixando manter os 3 kkk, o ngc é tentar mesmo assim
Exatamente, mas para quem tem algum transtorno psíquico, como depressão ou TDAH, os medicamentos são fundamentais.
Isso acontece tbm pela dificuldade do acesso a esse diagnostico, vc geralmente tem que pagar varias consultas, não tem dinheiro dançou.
E quando vc faz um esforço pra pagar um plano de saúde, pra ter a possibilidade de fazer essa via sacra até o diagnóstico sem perder um rim no meio do caminho, os/as "psiquiatras" do plano de saúde mal olham na sua cara (hoje em dia, minhas consultas duram em média 5/10 min), decoram meia de perguntas aleatórias pra dizerem que seguiram o protocolo e bum! Em 10 min vc tá com um diagnóstico seríssimo nas mãos, sem nenhum tipo de informação pra saber lidar com ele (pq muitos desses "médicos" nem te explicam direito o que vc tem e já saem falando o que vc pode ou não pode fazer sem explicar o porque) e com várias receitas de remédios controlados, que pode ser adquirido em qualquer farmácia de bairro 😢 Quem já passou por bons e maus psiquiatras na sua luta por um diagnóstico assertivo e de fato condizente com a sua necessidade, deve saber do que estou falando. É desesperador cair nas mãos de "médicos" mais preocupados com a comissão da farmacêutica que está bancando seus luxos do que com a saúde mental dos seus pacientes 😢
Tenho 68 anos e faço de tudo para não tomar nenhum medicamento pois sei o estrago que faz ao estômago
Faço academia e dança para me exercitar
Sou especialista em Educação Especial e esse vídeo mostra tudo o que eu percebo no meu trabalho! Ótimo vídeo!
Olha, tenho TDAH, diagnosticado e tudo, tomo remédios, tenho comorbidades TB, passei a vida inteira sabendo q tinha algo errado comigo, bullying a vida toda, desenvolvi vários "macetes" pra não fazer um desastre com as tarefas mais simples, isso me fez desenvolver TOC, pq tudo tinha q ser feito de um certo modo específico ou eu surtava como se minha vida dependesse da execução perfeita de todas as atividades. Mas, como sou mulher vivi sem diagnóstico e apoio até o ano passado depois de cinco anos de terapia. Foi uma guerra, pq parece q uma mulher negra n pode ter TDAH, sabe?
Angelica, minha opinião, que pelo o que tudo indica posso dar porque você abriu brecha e fez um comentário convidativo. Eu também tenho tdah diagnosticado e sempre achei que tinha algo errado comigo. Mas ao contrário do seu comentário com um tom mais vitimista, acho que você poderia separar seu pensamento comentando isso num contexto em que o Átila traz justamente essa crítica do doping mental, da era dos hiper diagnósticos, em que todo mundo tem acesso a hiper informações, num mundo digital em que se disseminam ideias de que somos todos iguais mas, na prática, vivemos numa desigualdade crônica, essa situação de objeto de análise do vídeo não é pra nós. Temos que aprender a consumir esse tipo de conteúdo de forma crítica!
Entendi seu ponto de vista, já que sou tdah também e descobri na fase adulta. Entendo também que a gente também tenha que ter um olhar crítico pra isso, masssss, é só ver os comentários que a gente já começa a ver as pessoas invalidando muitos transtornos, como o tdah. Do tipo "novas versões de cocaína", "na épola do chinelo não existia isso", coisas que invalidaram o tdah durante toda a vida, um olhar muito simplista sobre a coisa. Não sei que psiquiatras são esses diagnosticando tão rápido, por que pelo menos o meu foi com uma psiquiatra séria e demorou 2 anos pra ser fechado, e foi o que me deu alivio na vida. Daí no final pagamos por aqueles que só buscam a "performance" mesmo, sendo que a ciência também mostra que pra quem não tem o tdah o remédio age totalmente diferente.
Gostaria de parabenizar todas as pessoas envolvidas na criação de conteúdo desse canal. Especialmente ao Atila por estar há tanto tempo fazendo isso. Esse tipo de informação é muito importante e é melhor ainda quando compartilhada dessa maneira. Afeta a vida de muitas pessoas, incluindo um dos meus familiares
Eu estudei sobre isso na faculdade de Psicologia. Sobre a "medicalização", a "psicologização" e a "psiquiatrização", e é um absurdo! Mesmo estudando isso, vi que tem psicólogos se formando para simplesmente ignorar essa parte depois. Além disso, nem todo psicólogo é confiável, tem gente que se forma e nem sabe lidar com os seus próprios problemas, ou simplesmente não sabem lidar com suas próprias emoções de forma pessoal, imagina na hora de trabalhar com o outro... É bem mais bonito e mais fácil entupir alguém com remédio e dar um diagnóstico errado, do que acompanhá-lo durante o processo. E ainda tem cliente/paciente vai ao consultório querendo ser medicado através de uma consulta no tiktok, ou até mesmo leu os livros CID e o DSM V, e criaram na sua cabeça de que realmente tem os sintomas, para simplesmente pegar um laudo e gravar vídeos. Gente, isso é coisa séria procurar um psicólogo realmente confiável, e não se autodiagnosticar de forma errada. Uma coisa é vc assitir um vídeo para se informar e procurar ajuda, a outra é compreender que nosso cérebro pode nos dar certa informações falsas no sentido de acreditar que tem algo, mas não tem.
Reforçar aqui nos comentários, quem possui suspeita de TDAH, Autismo, Border, deve SIM procurar um diagnóstico. O importante é um diagnóstico feito de forma adequada. Quem é afetado por neurodivergências precisa de tratamento e pode ser uma diferença imensa na vida da pessoa. Quanto mais cedo for iniciado o processo de diagnóstico, mais precisamente ele pode ser feito ao longo dos anos.
Tenho TDHA sempre fugi do diagnóstico até perceber que a falta de atenção ameaça muito meu emprego e saúde ... Comecei tomar a ritalina, ironicamente queria não tomar nada e vejo um monte de pessoas que não precisam tomando kkk
Pra mim Ritalina e Rivotril é igual comer besteira. Você não deve comer porcaria todo dia, mas nos finais de semana faz bem pra alma e isso não vai te fazer mal no longo prazo. O uso diário de Ritalina e Rivotril não me faz bem, mas tomar em momentos específicos me ajuda bastante, principalmente pra mim que tenho TDAH e uma puta dificuldade pra induzir o sono desde que me entendo por gente. Uso em média 1x a cada 2 meses pra fazer provas e pra conseguir dormir antes de eventos importantes. E sinceramente, é útil pra caramba.
Foda que com a ritalina eu consigo pensar direito, não só para concentração, mas para tudo.
Estou fazendo acompanhamento psiquiátrico e minha rotina melhorou 200% com a ritalina.
Tentei de tudo antes, suplementos, alimentação, atividades físicas (sou extremamente ativo e como bem), aplicativos, pomodoro... Nada resolve, infelizmente
Átila Marino, você deveria ganhar prêmios pelas suas informações que só contribuem para conscientização do ser humano no mundo bifurcado de interesses econômicos, sociais , etc! Informações que nos conscientizam de ações e fatos que podem nos precarizar! Parabéns em todos sentidos!🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏👍👍👍👍👍👍👍👍
É um tema delicado. Dentro da psicologia e psiquiatria, há um debate acerca da despatologização que é justamente o questionamento de um diagnóstico definitivo, ou seja, acreditar que a individualidade de alguém e seu comportamento pode ser analisado somente a partir de uma lista de sintomas. É um debate necessário, uma vez que se apegar a definições e sistemas para julgar o comportamento do outro pode fazer com que a gente não questione a realidade em que vivemos e o que provoca esse adoecimento de fato.
Concordo totalmente com você, ser um "membro ativo da sociedade" não deveria ser detrimental para a saúde de ninguém, se muita gente precisa se medicar pra se integrar na sociedade, talvez não seja o indivíduo que esteja errado.
Isso entre concurseiros é uma febre há muiiiiito tempo. Já vi muitos com problemas de saúde mental bem sérios após aprovação.
A necessidade de estar sempre produzindo, criando e executando milhares de tarefas ao mesmo tempo, está matando a saúde de todos.
Muito séria essa situação. É raríssimo quem não toma um remédio controlado para alguma condição de sofrimento mental, cognitiva e comportamental.
O vídeo traz um alerta necessário: estamos exagerando no uso de remédios para qualquer coisinha. É um caminho mais fácil e lucrativo
"Estamos" eu não estou rs
Minha vida estava insustentável a dois meses atrás, desde que me conheço por gente nunca terminei nada que comecei, nunca tive um interesse completo por nada, sempre procrastinei e fui atrás de prazeres rápidos mesmo antes das redes sociais. Na infância/adolescência eu não tinha noção do que isso poderia causar na minha vida e acabava não me importando, mas no momento que entrei na vida adulta as consequências começaram a ser maiores e o "meu jeito" de ser começou a me incomodar. Tentei de tudo naturalmente, exercícios, rotina, listas do que fazer, detox de dopamina, psicólogo, meditação, suplementação, alimentação, e nada, as mudanças duravam 3 meses, 2 meses, 1 mes, e sempre voltava pra estaca zero, até que a 2 meses atrás eu não estava conseguindo manter uma mudança nem por 1 semana se quer, minha vida estava uma bagunça, minha casa suja e desorganizada, sem vontade de fazer nada, nem de lavar uma louça, no trabalhado eu mal conseguia me concentrar no que tinha que fazer, deixava tudo incompleto, esquecia as mesmas coisas várias vezes, meu relacionamento estava se despedaçando pq eu era "preguiçoso, sujo, e folgado", estava começando a beber todos os dias, minha vida estava insustentável, eu não aguentava mais. Até que pesquisando e tentando achar um jeito de sair disso, descobri o TDAH e a ritalina, porém, consultas com psiquiatra são absurdamente caras e eu não estava na menor condição de ter que lutar pra ir atrás pelo SUS, ou de alguma forma gratuita, pra ainda assim correr o risco de me falarem que eu não tinha TDAH e mandarem eu fazer tudo oq eu já tinha tentado fazer. Enfim, descobri a consulta online, era 3x/4x mais barato do que presencial aqui na minha cidade, desabafei com a Doutora, falei dessa forma que contei agora pra vocês, e GRAÇAS A DEUS foi o suficiente, ela me receitou ritalina 10mg e fazem 2 meses que eu estou tomando ritalina, minha vida melhorou 200%, hoje tenho controle da minha vida, consigo terminar qualquer coisa que eu começar, tenho animação e vontade de fazer tudo oq antes me dava "preguiça" e "desanimo". Ritalina salvou a minha vida e espero que salve a de muitas pessoas como eu também. Meu medo e essa venda desenfreada me impedie de ter acesso a medicação, pq todos os meses que vou comprar já é uma luta achar uma farmácia que tenha, e quanto tem quase sempre é a ultima caixa
Como acho essas consultas online ?
A minha psicóloga desconfia q eu tenho TDAH só q queria a opinião de um neuro, porém fui atrás de um e só as consultas são mais de 2 mil e eles n atendem pelo plano 😢
2 mil + os remédios q n são baratos eu n consigo 😓
Uma substância ter o poder de mudar completamente a vida de uma pessoa me assusta
@@isackcosta5660 cara, eu concordo com vc, mas tava foda, eu já tinha tentado de tudo, eu realmente não conseguia ter o minimo de força de vontade pra fazer nada, cada dia que passava eu piorava um pouco mais, se eu continuasse daquela forma eu apenas veria a minha vida passar sem realmente viver ela. Hoje pelo menos eu me sinto no controle da minha própria mente e das minhas ações :). Descobri que nunca fui preguiçoso ou desorganizado, pq hoje com a ritalina, eu não tenho preguiça de nada e estou sempre me organizando e organizando o meu ambiente, claro que tem dias que eu estou mais pra baixo mesmo com a ritalina, mas até nesses dias eu consigo me sentir bem o suficiente pra decidir não fazer nada e apenas ver um filme ou ficar de bobeira
@@user-hg7wt4ju6m o seu comentário é espetacular. 😮😢❤
Posso te dizer uma coisa? Você precisa ajudar outras pessoas nessa situação irmão.
Tudo oque você passou sozinho, tem um monte de gente passando sem saber como acabar com esse limbo na mente.
Aí vê vídeos de "como acabar com a procrastinação" aquela coisa toda que todo mundo faz, pra tentar entender e acabar com essa coisa que a gente não sabe oque é.
Isso só prova como a gente confunde o desenvolvimento e comportamento humano como se fosse pra ser uma maquina. Eis o caos e problemas que tamos criando no lugar de real solução.
E tudo isso por causa de que? CAPITALISMO. sempre esse maldito sistema!!!
Eu tomava remédio pra cognição , ansiedade e insônia ai comecei a praticar exercícios de forma pesada pra tentar melhorar e até agora tem me ajudado mto
Trabalho em ambiente corporativo e ritalina/venvanse sem receita rola solto aqui, é tão normalizado quando Monster/Redbull
Por causa de vídeos no IG passei a cogitar a ideia que possa ser TDAH, mas parei e pensei direitinho e vi que o estilo de vida da atualidade explica melhor as minhas dificuldades, assim como a falta de vitaminas como a B12. 😅😅😅😅
Minha sugestão: antes de achar que precisa de Ritalina, faça exames laboratoriais completos. Às vezes, pode ser falta de um monte de vitaminas.😅
Excelente live!!! É a indústria do caos a lucrar com o sofrimento do próximo, desde que os mantrnha no topo da cadeira dos trilhardarios e assim os mantermos na luxúrias sem limites e inimagináveis.
Eu como psicólogo lido muito com isso, os clientes já chegam com autodiagnóstico, querem fórmula mágica e rápida. E muitas vezes não há um transtorno, só mal hábitos, mas querem que um hábito acabe e que aprendam um novo em uma só sessão. É complicado fazer uma Psicoeducação sobre esses temas quando a pessoa já chega achando que sabe, e o que sabe geralmente não tem embasamento nenhum.
Vivemos na era onde vc tem que se encaixar num "diagnóstico" e que com isso precisa se tratar, quando na verdade o que falta é força de vontade pra lidar com as situações ou parar de nos mimarmos ou mimar os nossos, principalmente filhos, para que não lutemos pra viver o real (a vida digital está tornando o ser humano cada vez mais fraco e até medíocre), lidar com frustrações e ENTENDER que lutar, perder ou vencer são coisas normais do dia a dia, que temos limitações naturais e que é impossível sermos f0d@s em tudo e tudo bem. "Tô sentindo tristeza, então tô com depressão". "Tô com problemas no casamento, consequentemente a frustração me invade e preciso tomar algo pra esquecer". "Tô sendo cobrado(a) no trabalho pra produzir mais, então Isso é assédio". "Se eu não comprar ou ter isso agora vou ter uma crise de ansiedade, então preciso fazer logo tudo o que me der na telha senão não durmo". Vejo adultos pobres mimados se comportando como crianças ricas que sempre tiveram tudo. A sociedade humana está perdendo a capacidade de lidar com frustrações e se tornando cada vez mais infantil, carrasca com o próximo por causa de formação acadêmica ou sucesso financeiro e egoísta. Estamos afundando em banalidades e querendo ser medicados pra tudo.
Estou no TEA desde o ano passado. Tenho 32 anos. Sei que a revisão do DSM-5 teve um impacto, não entraria anteriormente, muito provavelmente. Psicóloga, fono e médica para fechar o diagnóstico. Mas não me foi receitado nada diferente, que não o acompanhamento psicológico. Mas acho que é um tema a ser abordado.
Nossa, muito importante esse assunto, está cada dia mais banalizado os diagnósticos e as prescrições. Eu tenho ansiedade e depressão, essa última atualmente controlada, mas durante grande parte da minha vida pulei de médico em médico, teve psiquiatra que me atendeu em menos de 15 minutos, me deu uma prescrição com alguns vários medicamentos e ainda queria fechar um diagnóstico, inúmeros médicos tentaram fechar diagnósticos em mim. Porém sou uma pessoa muito curiosa e estudiosa, hj em dia, sou tb da área da saúde, então os médicos não conseguem me manipular tão fácil, mas na época, eu era quase uma criança, usando uns 8 medicamentos diferentes, incluindo tarja preta, ou seja eu era dopada, não sentia nada, pq até luto esses médicos fizeram o favor de medicar. E até hj me deparo com profissionais querendo me enquadrar em certos diagnósticos, ainda bem que tem uns 6 anos, encontrei a psiquiatra que estou hoje, e ela é extremamente cuidadosa com prescrição, não dá diagnóstico antecipado. Mas sempre alerto, pq esses dias mesmo, veio uma amiga, falando que a médica tava suspeitando de bipolaridade, eu simplesmente falei que não era uma boa profissional, pq bipolaridade é um dos diagnósticos que leva no mínimo dez anos para ser feito, como que a pessoa em uma consulta já vem comentar sobre uma suspeita dessa.
O tanto de diagnóstico que já me deram, imagina se fosse levar em conta, opinião de profissional que diagnostica o paciente com uma consulta, como se transtornos mentais fossem iguais diagnóstico de patologias físicas, como uma anemia que vc está vendo o resultado hemograma; ou uma fratura no fêmur, entre outros diagnósticos plausíveis.
O que eu tenho sentido na maioria dos médicos psiquiatras é uma ansiedade por um diagnóstico e por um tratamento, como se remédio fosse a solução de todos os problemas.
O vídeo é um resumo do episódio do ciência suja "Mentes medicadas: o novo normal?".
E tem muita gente com Altas Habilidades sendo diagnosticado com tdah e/ou autismo.
Uma crise de ansiedade e uma visita obrigatória no psiquiatra, para poder ter encaminhamento para o psicólogo, em três perguntas o médico queria me enfiar uma medicação. Se zangou por não aceitar e dizer que só queria ajudar do psicólogo para conseguir lidar com a ansiedade.
Difícil quando se tem consciência das suas dificuldades e quer aprender a lidar com elas de cara limpa.
Mas se tiver ansiedade a nível patológico realmente vai precisar tomar medicação. O vídeo não é contra a medicalização, é sobre o uso impróprio, abusivo e sem motivos de medicamentos.
@@Nonamehere685 meu relato é uma crítica de uma pessoa que queria ajuda (algum profissional para me ouvir e opinar) para lidar com os sentimentos, mas que sem nem ter uma aprofundamento na situação, se eu estivesse mais vulnerável, já teria entrado de cara na medicação. É que tem uma corrente de formação dos profissionais de saúde, que podem prescrever, que diz que sempre dê uma receita para o paciente, pois isso dá a sensação de ele não foi à consulta em vão. Foi o que eu senti nesse dia.
O pior é isso tbm, a maioria dos médicos não aceita ser contestado, querem ser Deuses no mundo
@@elianebernieri3900 Pela minha experiência não tive psiquiatra acolhedor, que buscasse ouvir e aprender minha história. A maioria, quase todos mesmo, só queriam medicalizar. Isso realmente é mto ruim... Falta humanidade no atendimento. Muita. Se quer ser ouvida, procure por psicólogo. Tem mtos ruins, mas tem mtos bons. Não desista se o primeiro não der certo. Recomendo os que seguem a comportamental ou cognitivo comportamental. Espero que logo vc seja devidamente acolhida e compreendida por um bom profissional!
@@ilaFNorte isso. Contei essa minha experiência para um amigo médico e ele me repreendeu. Disse que era pra ter pego a receita sem falar nada e depois só ignorar. Aí eu disse que se agisse assim o médico nunca pensaria diferente. Que tem gente buscando ajuda e não apenas medicação.
Ps.: não demonizo a medicação, mas sim as condutas de achar que todo mundo tá atrás só de remédio.
Pessoas buscam o metilfenidato pra uma super performance, eu tomo pra me ajudar com o básico de uma rotina (junto com terapia, descanso e exercício físico).
A frase “hoje em dia todo mundo tem TDAH” pode ajudar a buscarmos diagnósticos mais reais, que são complexos e demorados, mas geralmente ela é dita no tom de “isso é frescura”, o que não ajuda em nada a parcela da população que sofre com tal transtorno que influencia tanto a vida, em todos os campos.
TDAH não é nada gostoso. Sejamos mais responsáveis com autodiagnóstico e mais empáticos com os outros.
Maioria das pessoas não tem esse tipo de tratamento psiquiátrico, no SUS vão te socar remédio e pela minha experiência, mais do que no particular, esse tratamento completo e complexo são poucos que conseguem bancar.
Sou professor da rede estadual de Alagoas e é impresionante a quantidade de alunos com depressão ou ansiedade. Parabéns pelo vídeo. Recentemente criei um canal para aulas aqui no TY inspirado em você, abraço.
Autodiagnóstico é um problema, mas diagnóstico profissional sem função para saúde mental também é uma realidade, respaldada sim no DSM-5. É terrível a necessidade de enquadrar as crianças numa caixa, medicada por ser mais birrenta, quando esse """mal comportamento"""" pode muitas vezes ser reflexo dos pais ausentes em áreas que deveriam se fazer presentes, ou até parte do desenvolvimento necessário àquela criança, como alguns de nós vivenciamos graças à não termos sido diagnosticados levianamente.
Obrigado pela amplitude de esclarecimentos. Seu canal é super importante. Acabei de desmamar de medicamentos psiquiátricos há 2 meses tendo feito uso deles por mais de 15 anos. Foi a partir destas reflexões, abordadas por vc, que , junto com minha médica psiquiatra consegui sucesso no projeto desmedicalização. Remédio é bom, serve para em um momento não precisarmos mais dele, lógico, com algumas exceções. 😊
Acredito que o equilíbrio é imprescindível ao lidar com essas situações, até porque é importante lembrar que antes também não estava bom. Exemplo é o espectro autista que por conta do masking feminino muitas mulheres passavam batido sofrendo e até chegando ao suic!fio sem serem diagnosticadas corretamente, eram entupidas de remédio errados, pra transtorno de humor e o diagnóstico de borderline era empurrado guela abaixo. Eu sou uma dessas mulheres, sobrevivi 10 anos tomando remédio errado. Sou formalmente diagnosticada TEA com TDAH, diagnóstico extremamente tardio por falta de recursos e entendimento dos próprios médicos ao ser tratada durante minha vida. Esse novo olhar da psiquiatria salvou a minha vida. Venvanse também salvou minha vida, foi o único remédio que parou minha ideação suicida. Mas volto a dizer, que deve haver equilíbrio, pois nem todo traço é sinônimo de patologia, devemos examinar o indivíduo por inteiro e deve haver algum tipo de impedimento da qualidade de vida pra que haja algum rótulo psiquiátrico e de neurodesenvolvimento! Devo adicionar que meus diagnósticos atualizados demoraram meses pra sair, eu fui completamente investigada. Então é bom tomar cuidado ao lançar esse tipo de sombra sobre o assunto, pois você só está se referindo a profissionais ruins. Está longe de estar perfeito, pois sim, grande parte dos médicos ainda é desatualizado (se recusa a dar diagnóstico final e te entope de antidepressivo e controlador de humor) e se apega a rótulos antigos, mas tive a sorte de ser cuidada por boa equipe multidisciplinar. Estou finalmente lutando pra viver.
Uma soma de sucesso: Não Ficção + Ciência Suja + Serrapilheira. Que vocês possam produzir muito mais material, juntos.Parabéns pelo trabalho
Assim, só queria comentar uma coisa bem pontual: qualquer pessoa que achar que uma criança típica poderia ser confundida com uma com Transtorno Disruptivo da Desregulação de Humor não leu o que é o quadro e nem entendeu os critérios diagnósticos. Gente, a criança tem que ter um nível de desregulação absurdo pra esse diagnóstico. Não dá pra confundir com birra, não.
O que mais tem é pessoas que não sabem ler...
Infelizmente este ponto não isenta a realidade de erros diagnósticos. Muitos profissionais não são capacitado e não se atentam aos erros que podem cometer.
Sim, concordo. Mas se fosse para tomar essa vertente, não poderia existir diagnóstico em psiquiatria - ele ainda é clínico, embora isso esteja em discussão. Existe um modelo chamado HiTop de psicopatologia que está propondo uma forma diferente de considerarmos os diagnósticos, e há uma proposta de avaliação mais quantitativa disso. Aqui no Brasil temos o professor Sérgio de Oliveira trabalhando bastante com isso, além de outros pesquisadores. Só que eu acho que só vamos adotar essa proposta daqui uns 40 anos, falta muita pesquisa. E dê uma olhada no meu outro comentário, se te interessar.@@dagonluke
@@dagonlukemas aí o problema seria a formação dos profissionais, não o DSM-V.
A galera prefere se drogar (sim, literalmente) do que largar a rede social e parece q ninguém percebe essa parada pesada que tá acontecendo. Banalização de remédios psiquiátricos tá demais, vídeo de tiktok, um mrd... Não sei onde vamos parar mas sei quem tá lucrando com essas vendas...
DESEJEM MENOS - TRABALHE MENOS- VIVA MAIS! E diminua sua idas e vindas às REDES SOCIAIS!
Trabalhar menos? E comer o que capim?
Eu diria, deixem de ser burros e vivam melhor...
Esse vídeos relativamente curtos de "utilidade pública", aqui no canal, são sempre sensacionais!
Sensacional o vídeo, gente! Essa multiplicação de casos de tdah, autismo, e diversos outros transtornos, incluindo uma febre de “Gabrielas - “eu nasci assim, eu cresci assim”, realmente é de engraçado a preocupante muito rápido. Conteúdos assim nos ajudam muito a colocar em perspectiva tudo que está acontecendo e compreender melhor meio que estamos sendo, as vezes, absorvidos, e nem se quer notamos. Átila, obrigada!! 🫶 Vc sempre agrega nossos neurônios 🙏
Alerta em boa hora! É muito triste ver amigos acabando com o que temos de mais precioso: nossa saúde. Ao invés de mudarem seus hábitos, apelaram a fórmulas mágicas!
Me formei psiquiatra semana passada, após 3 anos de residência. Vídeo muito importante, certamente vai entrar no meu repertório de indicação de educação em saúde aos meus pacientes.
Vivemos realmente numa epidemia de patologizacão da vida, seja de diagnósticos fechados por profissionais até do uso por conta própria de medicações. São diversos os fatores, acho que a maioria foi falada no vídeo então ficaria repetitivo falar aqui.
Mas queria citar também o nosso baixo limiar de frustrações como sociedade (querer tomar um remédio pra dormir após a morte de um parente ou uma frustração amorosa etc) e ao mesmo tempo a individualização do sofrimento do sujeito exposto a diversos determinantes de saúde (como é o caso do "diagnóstico" de Burnout/Esgotamento), inclusive esse acho que seria interessante um vídeo também. E claramente esses dois são só dois fenômenos que se interseccionam com tudo que já foi falado no vídeo
Viva o soma (admirável mundo novo)...
A Open University fez uma serie com a BBC em 2018 chamada "Negocios bilionarios e como eles mudaram seu mundo". Um dos episodios e sobre saude e de como esses manuais geraram o aumento de demanda desses remedios.
Depois do Covid meu cérebro ficou bem bagunçado. Tem dias que percebo que estou mais confusa que o normal e coloco despertador no celular pra me lembrar de tirar a roupa da máquina, ou tirar uma panela do fogo.
Poisé... Paraísos artificiais... Sempre tive transtorno de ansiedade... Fui uma criança submetida a desafios adultos, comida no prato, roupa no couro, nenhum pingo de poesia... Não me "faltava nada"... Não tinha direito a reclamar... Aliás só tinha dever, se tirasse dez, nada a mais q minha obrigação... Fui uma criança ja cansada da vida, dos adultos, nenhum afeto, nenhum estímulo positivo... Meu pai me puxando pelo o braço na rua dizia, me mostrando um mendigo: se vc não estudar vai ser igual a ele... Em alto e bom som... Eu morria de vergonha... Uma criança q não entendia nada do mundo... Biblicamente isso tinha a melhor intenção do mundo, daí vem mais culpa... Aí vem um momento na adolescência de mandar todo mundo se FUDER!!! Mais eu era mais inteligente q a merda q me fizeram... Bem intencionados... A melhor coisa foi me perceber em tudo isso... Como lidar com essa verdade violenta dentro de mim e, por mim mesmo, ver os estragos, cataloga-los aos poucos no meu silêncio, e em meio ainda aos embates e desafios de viver adultamente, ir me doutrinando por mim mesmo... Conheci álcool, horrível, maconha, maravilhosa... Mas era mais ilusão encima de um fardo... Descobri minha mediunidade, muita sensibilidade artística, o caos vai se organizando com conhecimento de si, o amadurecimento... E não é fácil corrigir as consequências externas da sua vida hoje, q são simplesmente ecos, de gritos passados represados... Mas isso é o desafio da vida... Acredito em remédios pra diminuir a ansiedade pra vc enxergar melhor e refazer com mais clareza... Depois abandonar esse veículo e seguir a pé pela estrada da vida com seus sentidos lúcidos, sem moletas... Oro muito... Muito... Descobri em Deus e no espiritismo a chave pra minha fé, q já havia lá me esperando... Continuo neurótico com meus limites, mas sem me matar pelas minhas imperfeições... Quero amar, família, coisas normais de ser humano... Mas dou um desconto enorme pela minha "desvantagem" da sexualidade, por exemplo... Tô caminhado por me amar mais... E ao próximo... Droga?
assustadores esses tempos de narcocapitalismo tardio...
O que eu mais vejo na internet e fora são pessoas se diagnosticando ou diagnosticando os outros com autismo, como se fosse algo muito simples
Esse vídeo foi um tapa na minha cara. Eu sou uma dessas pessoas que faz uso constante de Nootrópico para ser mais produtivo. Eu me vejo como uma empresa que tem que estar prosperando o tempo todo.
Em uma sociedade que prega que vc tem que ser milionário, ter doutorado, falar vários idiomas, e ter um corpo esbelto e bonito para ostentar nas redes sociais. É difícil vc não recorrer a qualquer aditivo que te ajude a terminar o dia sendo 1% melhor.
A questão é: até quando isso é sustentável?!
Me recusei por muito tempo aceitar que eu tinha um problema.
Depois de diversos problemas aceitei passar por um processo de diagnóstico.
Descobri que tenho TEA + TDHA.
E esses problemas me levaram a ansiedade que me jogou num fosso de depressão.
Finalmente consegui viver melhor, consigo ir nos lugares e fazer oque eu preciso fazer.
Agora vou começar o tratamento para TDAH e tenho feito acompanhamento psicológico.
Oque me fez fugir tantl de buscar ajuda foi pensar que eu não tinha de fato um problema e que era "frescura" minha que eu tinha que crescer...
Fato é que essas pessoas que buscam dizer que tem algo só pra descolar um remédio atrasam a vida quem precisa de ajuda de verdade😢
Atrasam por que? Não tá faltando nem remédio nem profissional no mercado
@@Aurelio-Braga tem mais a ver com a questão menos explícita, o preconceito/estigma atrelado ao tratamento de tais condições
@@Aurelio-Braga Na realidade afeta sim a distribuição de medicação.
Depois da pandemia a ritalina estava quase impossível de se conseguir. Eu chegava a ficar 3, 4 meses sem a medicação, bagunçando totalmente meu tratamento, pois tinha muita procura e não necessarimanete de pessoas que realmente precisavam...
Fui "diagnosticado" com TDAH por uma dita psiquiatra em menos de 10 minutos de conversa 😅. De cara recebi uma receita pra Ritalina. Sucesso.
Depois que eu parei de beber café e dormir mais, minha vida melhorou, não me sinto mais angustiado e durmo mais facilmente
Esse vídeo é de uma importância GIGANTESCA!!!
Parabéns pelo conteúdo!
@@DilmodaSilva-no8bp ?
Eu usei metilfenidato por um tempo e realmente me ajudou bastante em vários aspectos da minha vida. Porem em pouco tempo parei porque desde pequeno tenho uma crença que não quero depender de remédios para nada. Até remédio pra dor de cabeça eu evito mas usei metilfenidato porque estava em uma situação na minha vida que não tinha como me erguer sozinho.
Passei pela mesma situação, mas parei mais por questões financeiras kkkkk
@@adalbertojunior5305 A parte financeira tbm pesou mas não tanto quanto minhas crenças em evitar uso de medicamentos.
a série "a queda da casa de usher" de mike flanagan fala muito bem disso
Mas Atila, sobre o aumento de diagnóstico de TEA e TDAH, não é por conta dos estudos mais antigos serem limitados a homens e mais recentemente descobrirem sintomas/manifestações diferentes em mulheres?
E tbm eram limitados a crianças, por exemplo, achavam que os sintomas do TDAH sumia na vida adulta.
No meu caso eles só pioraram. 😅
excelente vídeo de Atila desdobrando temas de saúde, química, biologia como partes da Sociologia.
Um dos melhores vídeos já feitos aqui que já assisti.
Estou há quase 2 anos fazendo psicanálise e atualmente apresento uma melhora significativa. Sei que o tempo de eficácia da terapia é maior se comparado ao dos medicamentos, mas valeu muito a pena só pelo fato de hoje eu não precisar depender de remédios.
vídeo extremamente necessário! brilhou mais uma vez, Átila! ❤
O dsm em si não é um problema. O que é realmente problemático é um profissional basear sua atuação clínica no dsm e não individualizar cada caso e avaliar com o devido cuidado. Acredito que esse excesso de medicamentos ta mais relacionada a fatores culturais/sociais do que a um livro em si
Cacilda meus camaradas, como eu amo esse canal, OBRIGADO ATILA POR EXISTIR E PRODUZIR CONTEUDO COM TAL GENIALIDADE!!!