sou cuidadora da minha mãe enferma com 86 anos. ela tem outro filho, irmãs e irmão, todos com algum tempo disponível e em melhores condições financeiras que as minhas, mas adivinhem quem cuida dela sozinha? todos tem compromissos inadiáveis, a vida toda, nem um domingo sequer para algum cuidado com ela. além da solidão atroz nessa luta cotidiana, acabei com todas as minhas economias que seriam para a minha própria velhice, e hoje, já que não vejo saída alguma para mulheres cuidadoras parentais da minha geração, como eu, o que eu mais quero, pro futuro, é que tenha legislação que obrigue todos os membros de cada família a cuidarem dos seus idosos de maneira igualitária.
Como assim "discriminados"? Trabalho "invisibilizado" significa "não valorizado", tanto financeira quanto financeiramente no sistema patriarcal vigente.
@@tirzagarcia2916Eu sou homem e sou cuidador familiar, do meu pai esquizofrênico, da minha mãe acamada e do meu irmão depressivo. Cuido dos três e tive de parar de estudar e trabalhar, além de mim há muitos outros homens que cuidam, que deixaram de viver pra cuidar e seguem invisíveis, discriminados e inclusive tendo de ouvir as falas mais inconvenientes possíveis sobre serem homens e estarem numa posição que aparentemente não lhes caberia. Não é questão de patriarcado ou ideologia política, é a vida real, o cuidador familiar não tem gênero, o cuidador familiar é sempre um membro da família que não tem escolha, faz por amor é claro mas isso não significa que não esteja vulnerável.
1:03 O Caminhos da Reportagem de hoje vai mostrar que independente do tipo de enfermidade de uma determinada pessoa, as nossas mulheres entram em ação de forma "invisível" para cuidá-las com todo o carinho e cuidado!
sou cuidadora da minha mãe enferma com 86 anos. ela tem outro filho, irmãs e irmão, todos com algum tempo disponível e em melhores condições financeiras que as minhas, mas adivinhem quem cuida dela sozinha? todos tem compromissos inadiáveis, a vida toda, nem um domingo sequer para algum cuidado com ela. além da solidão atroz nessa luta cotidiana, acabei com todas as minhas economias que seriam para a minha própria velhice, e hoje, já que não vejo saída alguma para mulheres cuidadoras parentais da minha geração, como eu, o que eu mais quero, pro futuro, é que tenha legislação que obrigue todos os membros de cada família a cuidarem dos seus idosos de maneira igualitária.
Por mas políticas e políticos e pessoas falando sobre esse tema tão importante e necessário. O amanhã se faz hoje.
Ótimo tema e programa ❤
🙂❤️🌹🙌🏻👏🏻
É fato que as mulheres são 99% cuidadoras mas nós homens não podemos ser discriminados nessa tarefa. Bela reportagem 👏👏👏
Como assim "discriminados"? Trabalho "invisibilizado" significa "não valorizado", tanto financeira quanto financeiramente no sistema patriarcal vigente.
@@tirzagarcia2916Eu sou homem e sou cuidador familiar, do meu pai esquizofrênico, da minha mãe acamada e do meu irmão depressivo. Cuido dos três e tive de parar de estudar e trabalhar, além de mim há muitos outros homens que cuidam, que deixaram de viver pra cuidar e seguem invisíveis, discriminados e inclusive tendo de ouvir as falas mais inconvenientes possíveis sobre serem homens e estarem numa posição que aparentemente não lhes caberia. Não é questão de patriarcado ou ideologia política, é a vida real, o cuidador familiar não tem gênero, o cuidador familiar é sempre um membro da família que não tem escolha, faz por amor é claro mas isso não significa que não esteja vulnerável.
1:03 O Caminhos da Reportagem de hoje vai mostrar que independente do tipo de enfermidade de uma determinada pessoa, as nossas mulheres entram em ação de forma "invisível" para cuidá-las com todo o carinho e cuidado!