Nossa... que bom ouvi-lo!! As ligações teóricas entre os textos freudianos tão bem constituídas que de forma tranquila, clara e tanto msis que ajuda a compreender melhor. Bela explanação. Muito grata!!!
parabéns professor hélio . muito importante esse esclarecimento de repetições de comportamentos nocivos a luz na psicanálise . isso reforça meus estudo teológico sobre o o ser humano e sua esfera intelectual manchada pelo pecado usando pragmatismo para resolver seus problemas com Deus isso é tangivel que o conhecimento sobre a ciência que nenhum conhecimento jamais pode vim do ser humano se Deus o não concede-lo .
Comecei a ler " Além do princípio do prazer " e estou tendo muita dificuldade em entender alguns conceitos. Alguém conhece algum canal que explique capítulo a capítulo os livros de Freud?
Você vai penar, estes TH-camrs, adoram complicar em vez de simplificar. Custei a entender o que seria recalque. Tem uma psicanálista, loira, uma senhora, que explica melhor
Hélio, poderia falar se é técnico e até mesmo ético (de acordo com a técnica psicanalítica) um analista introduzir um significante novo para fazer o analisante falar sobre algo que o analisante não introduziu na sua fala nas suas formações do inconsciente? Ou seja, o analisante não fez chiste, não enunciou qualquer sonho, não cometeu lapso algum, apenas fez silêncio e o analista faz uma questão introduzindo um significante como que para fazer o analisante falar? Quando cito a ética da psicanálise, coloco a questão porque a evocação de um significante que não foi introduzido pelo analisante pode sim fazer com que o analisante repita um tema que ele mesmo NÃO mostrou, através da mostração inconsciente, que ele (o analisante) tem desejo de repetir? Minha questão então é essa , não é o insconsciente do analisante que precisa levá-lo ao desejo? Pra mim, sim. Pois quando o analista introduz um significante não há como dizer que o que vai ser trazido à lume é o desejo do analisante mas do desejo do analista. Pode me falar sobre isso?
3 ปีที่แล้ว +1
Olá Nadir, sua questão é bastante pertinente, mas seria difícil responder por este meio escrito. Posso dizer que não há uma regra que impeça o analista de introduzir um significante novo em uma sessão. Contudo, em cada situação isso pode ter efeitos diferentes. As perguntas a serem feitas seriam: qual cálculo clínico o analista seguiu em sua direção de tratamento que comporta a introdução desse significante naquele momento? Que efeitos ele manejou depois dessa introdução? A transferência sofreu efeitos a partir deste significante? São perguntas genéricas, amplas, que penso serem interessantes. Contudo, isso só pode ser pensado efetivamente em um caso concreto. Anotei sua questão como ponto possível de produção de um vídeo específico. Obrigado. Abraços.
Este é um mito do analista "mudo" - O significante do analisando sempre vira a tona, independente do enredo, ou setting criado pelo analista ... Que inclusive é de direito do mesmo já que o Analista é o Onipotente ( Jacques Lacan )em Si e autônomo de sua subjetividade
Obrigado pela aula, parabéns! Tenho assistido e estudado seus conteúdos Professor, você oferece Cursos a Distância? Se oferece, como posso ter acesso a eles? Desde de já agradeço.
Acredito que existem três fenômenos diferentes relacionados à repetição: 1- a pessoa não tem consciência do funcionamento da sua mente, das suas neuroses e sua vida um eterno repetir: casa e se separa várias vezes na vida, em todo emprego é demitido por conflitos com o chefe, fracassa nos negócios várias vezes, etc; 2 - Um evento traumático acontece e deixa uma marca muito forte na mente, que fica repetindo tintim por tintim toda a situação, buscando achar uma solução ou um sentido para o que aconteceu. 3 - O que a amiga descreveu anteriormente, quem sofreu um abuso repete a situação mas no papel de abusador. O que vc acha, professor?
5 ปีที่แล้ว +1
Você colocou em palavras mais simples, mas as três situações podem estar relacionadas com a repetição que Freud encontrou.
@ Com certeza, são formas diferentes de manifestação do mesmo problema: conflito psíquico não resolvido. Obrigado pela resposta e pela série de vídeos, são fantásticamente didáticos. A psicanálise tem potencial pra mudar o mundo se fosse entendida por todos, mas para isso precisa ser traduzida para uma linguagem que todos entendam, principalmente os mais iletrados, que mais se beneficiariam dela, pois sofrem todo tipo de abuso desde que nascem, as vezes até antes! Parabéns pelo excelente trabalho!!
Professor, uma pergunta.. a repetição enquanto dominio da angustia pode ocorrer com o acting out, ou seja, atuo como o outro que me proporcionou o desprazer, causo o mesmo desprazer em outras pessoas, repetindo essa cena, mas agora atuando como o outro atuou comigo pra tentar dominar o que não foi possivel na ocasião em que aconteceu? Obrigada demais pelos seus videos.
5 ปีที่แล้ว +4
Olá Simone. Penso que em alguns casos, o sujeito - por identificação - possa tomar o lugar daquele que o submeteu a seu gozo a fim de repetir isso com outros, alcançando uma posição de domínio (ou atividade) no lugar da passividade que foi experimentada anteriormente. Como sempre, o cuidado deve ser o de não generalizar esta leitura, pois é muito importante o caso a caso.
@ presenciei uma situação em que a pessoa dizia com satisfação e até sorrindo, "nos meus relacionamentos anteriores, quando eu chegava as minhas coisas já estavam arrumadas na porta. Pela primeira vez na vida, eu estou fazendo com você o que sempre fizeram comigo: te deixando". Essa fala demonstrou claramente uma certa "vingança" pelas dores emocionais vividas por essa pessoa pelo abandono, certo?
4 ปีที่แล้ว +1
Olá @ , é difícil dizer que a situação demonstra 'claramente' uma vingança, pois somente a escuta da pessoa pode chegar a uma conclusão sobre isso. De qualquer forma, é uma leitura possível do acontecimento: a realização de uma fantasia de se colocar na posição de domínio e submeter o outro ao sofrimento que se experimentou no passado. Abraços.
4 ปีที่แล้ว +1
@ gratíssima pela resposta. Tenho acompanhado os conteúdos disponibilizados no canal e aprendido um pouco mais a cada vídeo. Minha admiração pelo seu trabalho. Abração.
Bom dia, vc tem algum vídeo sobre o texto "O mal estar das civilizações"? Estou cursando psicologia e suas aulas estão sendo preciosas para mim. Obrigada
3 ปีที่แล้ว +2
Olá Cris, ainda não fiz um vídeo sobre esse texto. É realmente um texto fundamental. Pretendo fazê-lo em breve. Primeiro farei um vídeo sobre "A Psicologia das Massas e a Análise do Eu", que completa 100 anos de publicação em 2021. Abraços.
Agradeço a aula, todavia, pela complexidade da teoria Psicanalítica, penso que exemplificar com caso clínico seria mais claro, alcançaria o entendimento. Por exemplo, uma mulher que não consegue ter um namorado significa que ela está repetindo um comportamento para afastar os homens? É Parapsicologia? Por telepatia expele os homens que poderiam ser namorado dela? É a postura do corpo dela que desagrada aos homens? É algo que ela fala que desagrada aos homens? Enfim, não existe nada do social (o machismo cultural) que dificulta a mulher encontrar um homem?
Olá. Os casos clínicos em psicanálise não entram nas questões da forma como você mencionou. Uma demanda como essa, uma mulher que diz que não consegue ter namorado e se queixa disso, não quer dizer que ela realmente queira ter um namorado. As questões relacionadas ao desejo inconsciente podem ser surpreendentes. Evidente que as questões culturais podem interferir nisso, mas sempre há também aquilo que diz respeito à pessoa. Então, somente o atendimento poderia indicar quais são os pontos ligados ao problema de cada um. Mas, definitivamente, estamos a anos-luz de parapsicologia / telepatia ou qualquer coisa do gênero. A psicanálise se pauta pelo discurso científico, mesmo que existam problemas em relação ao método científico mais valorizado no campo da saúde, que é o experimental. Abraço.
A repetição é, portanto, fenômeno quase universal na formação dos sintomas- e na resistência à dissolução deles, através do recalque e seu retorno e repetir,repetir,repetir (Wiederholungzwang) e, enfim, finalmente perlaborar: Durcharbeiten.
Nossa... que bom ouvi-lo!! As ligações teóricas entre os textos freudianos tão bem constituídas que de forma tranquila, clara e tanto msis que ajuda a compreender melhor. Bela explanação. Muito grata!!!
Como seus vídeos estão me ajudando, estou cursando Psicanálise. Abraços.
Professor, obrigada!
Tuas publicações me ajudam muito no meu curso. (:
parabéns professor hélio . muito importante esse esclarecimento de repetições de comportamentos nocivos a luz na psicanálise . isso reforça meus estudo teológico sobre o o ser humano e sua esfera intelectual manchada pelo pecado usando pragmatismo para resolver seus problemas com Deus isso é tangivel que o conhecimento sobre a ciência que nenhum conhecimento jamais pode vim do ser humano se Deus o não concede-lo .
Como sempre me ajudando muito. Obrigada
Professor maravilhoso, que transmite seu conhecimento de forma agradabilíssima !
Aprendo muito por aqui. Minha admiração e gratidão.
Muito bem explanado!
Bom dia. Excelente apresentação. Repito a aula para elaborar melhor o conceito e compreender a rotina nossa de cada dia. Obrigado prof.
Disponha!
Gratidão pela belíssima aula.
Disponha!
Vídeo incrível! Obrigada pelas explicações.
Excelente explicação, professor!! Parabéns!!
A complexidade dos conceitos ficam muito mais claros.Obrigada pela ótima didática
Muito bom! Ótima explicaçao!!! Obrigada
OBRIGADO PROFESSOR HELIO SEUS VIDEOS SÃO OTIMOS . OBRIGADO POR TER ME RETORNADO ANTERIORMENTE
Muito bom professor!
Excelente, professor
Obrigada.
Muito bom. Vou me inscrever.
Vídeo excelente! Super objetivo obg!
Gratidão
Comecei a ler " Além do princípio do prazer " e estou tendo muita dificuldade em entender alguns conceitos. Alguém conhece algum canal que explique capítulo a capítulo os livros de Freud?
Você vai penar, estes TH-camrs, adoram complicar em vez de simplificar. Custei a entender o que seria recalque. Tem uma psicanálista, loira, uma senhora, que explica melhor
Ótimo!
Ótima explicação 👏👏👏👏
Obrigado!
Hélio, poderia falar se é técnico e até mesmo ético (de acordo com a técnica psicanalítica) um analista introduzir um significante novo para fazer o analisante falar sobre algo que o analisante não introduziu na sua fala nas suas formações do inconsciente? Ou seja, o analisante não fez chiste, não enunciou qualquer sonho, não cometeu lapso algum, apenas fez silêncio e o analista faz uma questão introduzindo um significante como que para fazer o analisante falar? Quando cito a ética da psicanálise, coloco a questão porque a evocação de um significante que não foi introduzido pelo analisante pode sim fazer com que o analisante repita um tema que ele mesmo NÃO mostrou, através da mostração inconsciente, que ele (o analisante) tem desejo de repetir? Minha questão então é essa , não é o insconsciente do analisante que precisa levá-lo ao desejo? Pra mim, sim. Pois quando o analista introduz um significante não há como dizer que o que vai ser trazido à lume é o desejo do analisante mas do desejo do analista. Pode me falar sobre isso?
Olá Nadir, sua questão é bastante pertinente, mas seria difícil responder por este meio escrito. Posso dizer que não há uma regra que impeça o analista de introduzir um significante novo em uma sessão. Contudo, em cada situação isso pode ter efeitos diferentes. As perguntas a serem feitas seriam: qual cálculo clínico o analista seguiu em sua direção de tratamento que comporta a introdução desse significante naquele momento? Que efeitos ele manejou depois dessa introdução? A transferência sofreu efeitos a partir deste significante? São perguntas genéricas, amplas, que penso serem interessantes. Contudo, isso só pode ser pensado efetivamente em um caso concreto. Anotei sua questão como ponto possível de produção de um vídeo específico. Obrigado. Abraços.
Este é um mito do analista "mudo" - O significante do analisando sempre vira a tona, independente do enredo, ou setting criado pelo analista ... Que inclusive é de direito do mesmo já que o Analista é o Onipotente ( Jacques Lacan )em Si e autônomo de sua subjetividade
Parabéns, professor!
É gratificante ouvir uma fala,com um primoroso conteúdo, sem o maneirismo de youtuber. Parabéns, professor.
Muito obrigada, muito grata por esse video. Ajudou muito!
Muito bom!
Prof. pq voltar ao estado anterior que foi traumatico reduzria a tensão? A pessoa tem satisfação, gozo no traumatico?
Professor, essa explicação se considera tb no Skin Picking?
otimo
Obrigado
Obrigado pela aula, parabéns! Tenho assistido e estudado seus conteúdos Professor, você oferece Cursos a Distância? Se oferece, como posso ter acesso a eles? Desde de já agradeço.
Acredito que existem três fenômenos diferentes relacionados à repetição:
1- a pessoa não tem consciência do funcionamento da sua mente, das suas neuroses e sua vida um eterno repetir: casa e se separa várias vezes na vida, em todo emprego é demitido por conflitos com o chefe, fracassa nos negócios várias vezes, etc;
2 - Um evento traumático acontece e deixa uma marca muito forte na mente, que fica repetindo tintim por tintim toda a situação, buscando achar uma solução ou um sentido para o que aconteceu.
3 - O que a amiga descreveu anteriormente, quem sofreu um abuso repete a situação mas no papel de abusador.
O que vc acha, professor?
Você colocou em palavras mais simples, mas as três situações podem estar relacionadas com a repetição que Freud encontrou.
@ Com certeza, são formas diferentes de manifestação do mesmo problema: conflito psíquico não resolvido. Obrigado pela resposta e pela série de vídeos, são fantásticamente didáticos. A psicanálise tem potencial pra mudar o mundo se fosse entendida por todos, mas para isso precisa ser traduzida para uma linguagem que todos entendam, principalmente os mais iletrados, que mais se beneficiariam dela, pois sofrem todo tipo de abuso desde que nascem, as vezes até antes! Parabéns pelo excelente trabalho!!
O narcisista abusado no futuro ele abusa. O narcisista.
A repetição entao é uma expressão de sintoma?
Professor, uma pergunta.. a repetição enquanto dominio da angustia pode ocorrer com o acting out, ou seja, atuo como o outro que me proporcionou o desprazer, causo o mesmo desprazer em outras pessoas, repetindo essa cena, mas agora atuando como o outro atuou comigo pra tentar dominar o que não foi possivel na ocasião em que aconteceu?
Obrigada demais pelos seus videos.
Olá Simone. Penso que em alguns casos, o sujeito - por identificação - possa tomar o lugar daquele que o submeteu a seu gozo a fim de repetir isso com outros, alcançando uma posição de domínio (ou atividade) no lugar da passividade que foi experimentada anteriormente. Como sempre, o cuidado deve ser o de não generalizar esta leitura, pois é muito importante o caso a caso.
@ Sim, perfeito. Obrigada professor!
@ presenciei uma situação em que a pessoa dizia com satisfação e até sorrindo, "nos meus relacionamentos anteriores, quando eu chegava as minhas coisas já estavam arrumadas na porta. Pela primeira vez na vida, eu estou fazendo com você o que sempre fizeram comigo: te deixando". Essa fala demonstrou claramente uma certa "vingança" pelas dores emocionais vividas por essa pessoa pelo abandono, certo?
Olá @ , é difícil dizer que a situação demonstra 'claramente' uma vingança, pois somente a escuta da pessoa pode chegar a uma conclusão sobre isso. De qualquer forma, é uma leitura possível do acontecimento: a realização de uma fantasia de se colocar na posição de domínio e submeter o outro ao sofrimento que se experimentou no passado. Abraços.
@ gratíssima pela resposta. Tenho acompanhado os conteúdos disponibilizados no canal e aprendido um pouco mais a cada vídeo. Minha admiração pelo seu trabalho. Abração.
Bom dia, vc tem algum vídeo sobre o texto "O mal estar das civilizações"? Estou cursando psicologia e suas aulas estão sendo preciosas para mim. Obrigada
Olá Cris, ainda não fiz um vídeo sobre esse texto. É realmente um texto fundamental. Pretendo fazê-lo em breve. Primeiro farei um vídeo sobre "A Psicologia das Massas e a Análise do Eu", que completa 100 anos de publicação em 2021. Abraços.
@ certinho. Muito obrigada pela atenção.
Agradeço a aula, todavia, pela complexidade da teoria Psicanalítica, penso que exemplificar com caso clínico seria mais claro, alcançaria o entendimento. Por exemplo, uma mulher que não consegue ter um namorado significa que ela está repetindo um comportamento para afastar os homens? É Parapsicologia? Por telepatia expele os homens que poderiam ser namorado dela? É a postura do corpo dela que desagrada aos homens? É algo que ela fala que desagrada aos homens? Enfim, não existe nada do social (o machismo cultural) que dificulta a mulher encontrar um homem?
Medo tem " cheiro".
Olá. Os casos clínicos em psicanálise não entram nas questões da forma como você mencionou. Uma demanda como essa, uma mulher que diz que não consegue ter namorado e se queixa disso, não quer dizer que ela realmente queira ter um namorado. As questões relacionadas ao desejo inconsciente podem ser surpreendentes. Evidente que as questões culturais podem interferir nisso, mas sempre há também aquilo que diz respeito à pessoa. Então, somente o atendimento poderia indicar quais são os pontos ligados ao problema de cada um. Mas, definitivamente, estamos a anos-luz de parapsicologia / telepatia ou qualquer coisa do gênero. A psicanálise se pauta pelo discurso científico, mesmo que existam problemas em relação ao método científico mais valorizado no campo da saúde, que é o experimental. Abraço.
A repetição é, portanto, fenômeno quase universal na formação dos sintomas- e na resistência à dissolução deles, através do recalque e seu retorno e repetir,repetir,repetir (Wiederholungzwang) e, enfim, finalmente perlaborar: Durcharbeiten.
Como sair da compulsão a repetição?
Adriana, não existe fórmula. Cada caso tem sua peculiaridade. Talvez uma boa indicação seja procurar um psicanalista. Abraço.
Quando vc tem consciência, a gente começa a mudar. E é claro fazendo terapia
Caralho... muito bom!!
Parabéns pelo canal.... quando puder visite meu canal tb e dê boas risadas... sucesso sempre.. abs
Muito obrigada, muito grata por esse video. Ajudou muito!