Jean, tudo isso me traduz, e sinto preciso de ajuda pois a pilha de diagnosticos segue aumentando, inclusive narcolepsia. Entretanto, minhas possibilidades de investimento são limitadas (não tenho rede de apoio) existe uma solução para mim?
Claro, tinha que ter um curso para vender, a tríade do guru: 1- Eu era nada; 2- Descobri um segredo que somente eu sei e agora sou tudo; 3- Vou lhe ensinar isso por um valor irrisório comparado ao que prometo (mas não posso atestar). 😂😂😂😂😂
@@maciellima5905 então né.. Eu nem sei o valor.. Mas é aquele lance.. As pessoas trabalham de graça e não precisam criar formas de tentar ganhar dinheiro, até pq ninguém precisa.. Graças ao conteúdo dele, sem ter comprado o curso, eu estou buscando ajuda aqui na minha cidade.. Dos de 30 anos to me descobrindo Asperger.. E na moral.. Se ele tivesse clínica aqui perto eu faria minhas terapias com ele.. Não vou comprar esse curso, e sou grato pela ajuda que ele me deu nesse sentido, mesmo sendo de maneira indireta.. Mas de boas.. Faz sua lacração ai 👍
@@maciellima5905 não concordo, como um profissional da educação entendo perfeitamente a necessidade de vender o curso, nós não encontramos nossos diplomas no lixo, não aprendemos nada dormindo o dia todo, é preciso um grande esforço, claro que eu gostaria de não precisar pagar, mas esse não é uma daqueles conteúdos ensinando a ficar rico. Todo professor cobra por sua aula assim como todo terapeuta ou psicólogo cobra por sua hora de consulta.
@@professoreliseuchagas Entendo. Vai uma dica (e não vou cobrar por ela, ahah). Vai encontrar muita gente que vai confrontar seu conteúdo, até ser Hater, então, não é producente ser reativo, vai se cansar.
Já perdi as contas de quantas vezes diminui meus raciocínios e emoções para me encaixar na "normalidade". Quando tudo em você é visto como "exagerado" inclusive parecer inteligente, isso assusta alguém que gostaria de fazer de tudo para não ser percebido.
pois va se acostumando a ser percebida pois seu comentario e um dos mais notado aqui ...se fudew.. quer ver coisa e vc comecar a estudar treino nutricao e aplicar isso na sua vida e ficar com um porte fisico acima da media ..ai todo mundo olha em qualquer lugar
Me emocionei muito!!! Minha autoestima é extremamente baixa, não gosto de interagir com outras pessoas; acho as conversas muito tediosas e me sinto um peixe fora d'água. Sempre achei que não fazia parte desse mundo. Gratidão por compartilhar teu conhecimento, Jean! Está mudando minha visão sobre mim mesma!
Essa semana estava com um grupo de pessoas que me reúno e em certo momento sai um pouco do local pra "pegar um ar".. de repente me peguei rindo da situação e falando comigo mesmo: Não é possível.. eu não sou desse mundo.. só pode.. É incrível como tantos comentários aqui parecem que saíram da minha boca, meu Deus...
hoje em dia eu não consigo sair de casa sem me sentir assim, vejo centenas de pessoas na rua e não vejo a possibilidade de ser incluso, a superficialidade e o vazio delas me deixa com raiva e muito tédio.
Toco piano, guitarra e seus derivados, bateria, cavaquinho, vários outros instrumentos e nunca levei mais de 1 dia para aprender algum. Sou Engenheiro Mecatrônico e quase Eletricista. Não consigo converter isso em dinheiro, apenas em solidão. Eu abriria mão de toda essa habilidade, apenas para ter uma vida comum. É angustiante pensar e não ter vocabulário no idioma para transmitir essas ideias. Sou forçado a pensar em cores, sons e em formas geométricas. Por mais que as pessoas conversem comigo, eu não consigo me conectar, pois percebo padrões de ideias sem fundamento em suas próprias intenções. Essa empolgação que eu sinto é mal compreendida pelas pessoas. Consigo imaginar a 4ª dimensão, mas é inútil tentar explicar para quem só consegue visualizar até a 3ª. Imaginei as teorias de Darwin antes de conhecê-las na escola. As pessoas me zuavam na infância quando eu dizia que nunca tocamos em nada e que as cores não existem. Por conta disso, acabei desenvolvendo transtornos que nem de longe, compensam as altas habilidades. Sem contar de ter sido alvo de pessoas invejosas que temem serem superadas por alguém mais novo ou com menos recursos financeiros. Quando eu era criança, até alguns me elogiavam, mas à medida que fui crescendo, passei a ser visto como ameaça para os invejosos. Fui me deformando mentalmente à medida em que tentava ser quem eu não era. No fim, ganhei o apelido de maluco. "Quando eu era criança, era maluco. - Tentei não ser maluco, me tornei patético. - Tentei não ser patético, me tornei tímido. - Tentei não ser tímido, me tornei bobo. - Tentei não ser bobo, me tornei chato. - Tentei não ser chato, me tornei desleixado. - Tentei não ser desleixado, me tornei rígido. - Tentei não ser rígido, me tornei bonzinho. - Tentei não ser bonzinho, me tornei carrasco. - Seria bom se tivesse me aceitado quando pequeno. - Assim eu seria apenas maluco". - Leandro Castro (Trexo do livro que estou escrevendo ao longo dos anos)
"Quando eu era criança, era maluco. - Tentei não ser maluco, me tornei patético. - Tentei não ser patético, me tornei tímido. - Tentei não ser tímido, me tornei bobo. - Tentei não ser bobo, me tornei chato. - Tentei não ser chato, me tornei desleixado. - Tentei não ser desleixado, me tornei rígido. - Tentei não ser rígido, me tornei bonzinho. - Tentei não ser bonzinho, me tornei carrasco. - Seria bom se tivesse me aceitado quando pequeno. - Assim eu seria apenas maluco". - Leandro Castro Continue seu livro! Suas palavras são profundas e fazem todo sentido na análise intima sobre as mudanças que vivemos em nossa "personalidade" ao longo da vida...
Lindo texto. Bem vindo ao nosso mundo. Parabéns pelo autoconhecimento do estamos tentando conhecer até a morte. Muito legal seu relato. You're not alone.
Quando eu era criança, era feliz; tentei não ser inconveniente, me tornei infeliz. Na adolescência perdi a minha própria companhia, me tornei solitário! suportei uma dor profunda que me corroeu como um ácido, pedi socorro, que não chegou, tornei-me irônico niilista! na vida adulta fui especialista em disfarçar os próprios sentimentos, tornei-me hipócrita! na maturidade reaproximei -me de mim mesmo e a solidão não me aflige mais, tornei-me conformado! (autor desconhecido).
@@Carla_Silva1984 Obrigado pelo comentário. Estou sim continuando a escrever o livro. Sinto que seria um desperdício não compartilhar a mente que nasceu em mim, com o mundo. Todos os créditos sejam dados à natureza física que busca, através do movimento de coisas não vivas, gerar movimento de coisas que se reproduzem, a fim de gerar o oposto do nada que, por si só, deixa de existir no momento em que existe.
@@camilonunesoul Obrigado. Sinto que não estou só nessa estrada solitária. Você também não está e, sei que sente que não está. Você sabe de coisas difíceis de explicar para o mundo e, talvez, algumas delas não possuam palavra em nosso idioma (ou em nenhum outro (difícil mas possível)). "O mundo não acha possível que alguém irrelevante, explique algo relevante e, carimbam nos outros sua própria incapacidade de pensar além de seu próprio nível". Obrigado pelas boas vindas!
Quando eu era criança, era feliz; tentei não ser inconveniente, me tornei infeliz. Na adolescência perdi a minha própria companhia, me tornei solitário! suportei uma dor profunda que me corroeu como um ácido, pedi socorro, que não chegou, tornei-me irônico e niilista! na vida adulta fui especialista em disfarçar os próprios sentimentos, tornei-me (auto)hipócrita! na maturidade as demandas sociais desvaneceram, reaproximei -me de mim mesmo e a solidão não me aflige mais, tornei-me conformado! (autor desconhecido).
Nunca fui tão bem descrita! Eu tinha um grave problema com solidão e síndrome do impostor antes de receber meu diagnostico de superdotação. Hoje em dia já aprendi a lidar melhor com isso então consigo me desprender mais dos pensamento pessimistas e autodepreciativos. Ser superdotada é complicado... por um lado é fácil adquirir conhecimento, por outro o conhecimento pesa e traz vários questionamentos profundos que as vezes causam dissociação. As fortes emoções em conjunto com o raciocínio lógico ajudam a ter muita empatia e entender a sociedade e as pessoas de forma profunda, porém as vezes acabamos passando uma imagem extremamente racional e pouco humanizada, como se tudo fosse algo a se entender e não apenas sentir como os neurotípicos fazem. Ver um amigo chorar por um problema pessoal para nós é mais lógico encontrar uma solução para o problema do que simplesmente oferecer um abraço, que nos parece pouco efetivo para questão em si. Além disso, é muito difícil entrar em relacionamentos afetivos porque acabamos nos diminuindo para caber em assuntos e situações rasas e quando tentamos mostrar mais nosso lado profundo, as pessoas não conseguem acompanhar e se cansam rápido da conversa, causando afastamento e eventualmente um termino (se sequer conseguimos engatar em algo). Outro problema que já enfrentei foi no trabalho, quando consigo ter um desempenho alto naturalmente por conta do hiperfoco (que profissionalmente é ótimo), mas em contra partida causa uma sensação de desconforto entre os colegas de trabalho que se sentem menos produtivos quando somos usados de exemplo a ser seguido pelos líderes e chefes. Ser superdotada é uma benção e um fardo ao mesmo tempo, mas jamais saberei como é viver sem isso, portanto apenas aceito e tento levar o mundo menos a sério senão certamente já estaria internada em algum hospital psiquiátrico.
😅 eu ri sozinho agora kkk me vi em seus relatos e até o momento não fiz o teste. Mas meu filho de 6 anos fiz questão de levar ele para fazer e deu SD/AH. Com Qi em 141 ele aprendeu a ler sozinho aos 4, e tem grande dificuldade de conversar com pares da mesma idade. Agora é cuidar para essa solidão não o alcance na fase adulta. Pq ele emocionalmente é bem difícil 😊
Não acredito ter algum tipo de superdotação, mas eu sou muito curiosa, gosto de saber de tudo um pouco. Gosto de ler, estudar e eu sinto muito esse peso do conhecimento. Inclusive uma frase que tem me acompanhado ultimamente é “Ignorância é uma benção”. Não creio ter algo de especial, mas eu vivo com essa sensação de deslocação quando gosto de conversar sobre coisas mais profundas.
Hahahaha... Tb uso essa frase! Como já quis saber menos e fazer parte. Passei boa parte da vida tentando ser igual a todo mundo e não sendo me sinto não pertencente...😢
me identifico. nao acho graça em conversas banais. gosto de me aprofundar. tbm nao creio ser superdotado. acho q foi num dos videos do Jean q vi q é possivel ter alta habilidade sem QI tao alto. de repente é meu caso.
Meu mundo obedece uma logica particular, e eu singro por ela. A solidão é uma circunstância a ser encarada, principalmente quando você cansa de criar uma personagem para se enquadrar na tipicidade. Eu sinceramente, amo ser assim. Afastada do ordinário, com hiperfocos absolutamente profundos, uma mente incansavelmente criativa e uma visão única de entender a vida e suas manifestações. Existem os problemas de sensibilidade sonora, a depressão, a escassez de amizades e amores, mas esta estranheza é a criatura que eu sou; aprendo a ressignificar a dor, ou simplesmente deixa-la fluir, sem pressão. Amo ser eu e, se nao fosse, gostaria de sê-lo.
Quando esse "todo mundo" , tão homogêneo e supérfluo, que não consegue sequer refletir sobre o mundo a sua volta e prefere terceirizar seu pensamento, deixando se cair na decadência da mesmice, resolve te julgar estranho, esse julgamento para os que conseguem perceber todas essas "armadilhas sociais" que atingem a maioria ao seu redor, soa como conforto, da mesma forma que se falassem "você não é igual a nós"
Que lindo isso! Eu amo minha percepção do mundo, amo estudar, mas não me sinto capaz, uma sensação de não caber, não encontrar uma maneira de existir, até de sobreviver. muita solidão, sem amizades, sem relacionamento. Acho ruim demais.
Sou avó de um adolescente com laudo brasileiro de superdotação. À medida que ele cresce, mais vejo que “presente de grego” temos em nosso dia a dia. Muito obrigada por disponibilizar seus vídeos. Temos tido muitas dificuldades em compreender e ajudar nosso neto. Ele tem suporte em psicologia, em psiquiatria e ainda assim, são conflitos e sofrimentos quase todo dia. Cada dia que passamos, são desafios novos, na socialização, no desenvolvimento escolar, nos atendimentos comportamentais e mentais. A escola parece ser um mundo à parte da Família nuclear e da criança quando o assunto é superdotação. Aliás, não só a escola, mas os próprios grupos sociais aos quais pertencemos. Mais uma vez agradecemos (eu e o meu marido) pq não paramos de pesquisar e procurar informações à respeito e suas colocações sobre superdotação etc estão nos ajudando muito. Suas explanações acima são maravilhosas! Elas retratam a maioria dos problemas que vivenciamos em nosso dia a dia com o nosso neto.Parabéns pelo seu altruísmo! Obrigada por disponibilizar seus conhecimentos com tamanho realismo e capacidade. Nós não estamos no Brasil, mas o lugar onde estamos não é muito diferente. Temos dificuldades em encontrar profissionais com conhecimentos sólidos sobre o tema. E são poucos os retornos dados por profissionais ligados à educação. Obrigada, muito obrigada!!!
Perfeito, em relacao à escola voce definiu exatamente o que ocorre, estudei pedagogia e fiquei um tanto quanto frustrada por perceber que a escola além de não cumprir o seu papel acaba sendo uma incubadora de pessoas com transtornos emocionais e de comportamento.
Eu sempre fui muito observador e notei isso que vc mencionou com clareza na quinta série. Isso me desestimulou tanto que eu saí de um aluno top para um mais ou menos. A escola era para formar pensadores, porém a formação determinada pelo estado não permite isso.
Meu conselho para os esquisitos é ... ( me chamavam assim kkkk ) Viver a vida como ela é ... Aceitar o modo que o outro pensa ... Mesmo as vezes sendo ridículo , falar pouco não se impor em algumas situações não querer desvendar mistérios da vida ... E desenvolver seus próprios projetos particulares que vai ajudar muito relaxar a mente . Parece ridículo ou difícil oque você achar melhor mas pra mim com 43 anos foi o único caminho que encontrei espero ter ajudado .
Rejeito totalmente essas ideias suicidas. Esquisitos são os outros, a maioria é esquisita. Porque vc acha que a democracia não funciona e nem sequer existe de verdade? Por que elegeram Tiririca no Brasil e Zelenski na Ucrânia? Viu no que deu? Precisamos criar uma cultura diferente, de valorização da inteligência. Que tal começar a aumentar os salários dos professores? E acabar com a falácia destrutiva da "inclusão"? Nós somos a elite, os melhores e assim devemos ser reconhecidos e tratados. ELITE. Se vc é superdotado de verdade, faça as coisas acontecerem, jamais se submeta aos idiotas. Ou não é...
Eu só quero morar numa casa isolada, um laboratório, microscópio, telescópio, um pequeno estúdio ora aprender desenho e pintura, alguns instrumentos musicais, quero fazer meus projetos de eletrônica, estudar idiomas, jogar uns joguinhos pra relaxar e também queria fazer ferramentas de cutelaria de vez em quando. Mas pra ter tudo isso eu teria que ser rico, pois seria um gasto muito grande e uma coisa que me incomoda muito é fazer algo porque preciso daquilo ora me sustentar.
Me identifiquei de maneira absurda com a maioria das coisas que você disse, porém, não me considero uma pessoa superdotada. Amo buscar conhecimento e procrastino lendo livros clássicos, assistindo videos sobre história e coisas do tipo. Na escola e no meu curso as pessoas me chamavam de inteligente e eu morria de medo de descobrirem a farsa que eu sou, no fundo, acredito que tudo que eu sei é de maneira muito superficial.
Certamente nao sou superdotada, mas todo o mais explica quem sou. Hoje, nos meus 63 anos de crises existenciais profundas, começo a aceitar e entender o quanto sou diferente na forma de pensar, sentir, ver, estar e agir no mundo que sempre me trouxeram duros e difíceis revezes de solidão por nao encontrar ressonância social em nenhum tipo de grupo social. Apesar de que me sinto muito bem comigo mesma, a necessidade de sentimento de pertença é forte. De fato, fazer parte de 2% dos que se percebem diferentes, sem consciência dessa situação, é extremamente difícil exatamente pela forma diferente de compreender a complexidade da vida em profundidade e mais amplamente. Busquei minha "trupe" em religiões, filosofias, comunidades, etc, mas nada ressoa de forma mais perto do completo. Sempre aparecem mais perguntas que respostas. Fazer esse caminho sozinha é doloroso. Dói na "alma", se existir. Essa pequena conversa foi muito esclarecedora. Obrigada.
@@danieleeloizagober6779 me identifico e to num momento de intensa angustia. nao me sinto pertencente a nenhum lugar. nao consigo me encaixar em nenhum grupo. nao consigo achar quem curta dedicar tanto tempo a assuntos mais profundos... só desabafando aqui... na vdd nenhum profissional me falou q eu seria alguem com super habilidade e nao me acho tao inteligente assim. só sei q me identifico totalmente com tds os relatos q leio.
Jesus te entende! Ele é o dono da sabedoria e pode responder as suas perguntas e verdadeiramente te entender. Eu já passei por um depressão existencial, não me considero superdotada. Porém, Jesus foi aquele que me fez encontrar o sentido da vida e me revelou o verdadeiro sentido da existência que se resume a ele. Jesus é o caminho a verdade e a vida; e ninguém chega ao Pai se não por ele!. Jesus é a solução é sempre será❤
Eu com TDAH tenho o raciocínio rápido, muitas pessoas não conseguem me compreender, ainda mais quando estou em hiperfoco. Gosto de estudar e sempre aprender coisas novas, vou na contramão da maioria da sociedade e sou taxado de chato, louco e estranho por saber coisas que muitos não sabem e não estão nem aí para aprender e praticar. É difícil atualmente ter um papo mais profundo com as pessoas.
Basta encontrar alguém parecido em sensibilidade e profundidade. Somos necessários no mundo e um dia pessoas como nós mudaremos o mundo. Viva em paz e seja feliz❤🙏
Eu sou autista e tenho a mesma característica, não consigo conversar com as pessoas sobre relações ou coisas cotidianas, mas se o papo fosse sobre revolução francesa eu não calaria a boca, ambas a situações não são benéficas a minha vida social
A coisa mais difícil depois de ter a vida inteira sendo taxada de doida de estranha, de ser diminuída por não entender coisas “normais”, eu achei até pouco tempo atrás que todos tinham essas habilidades, que são assim, e que diferente de mim conseguiam confiar e acreditar em si mesmo… difícil acreditar e confiar em si mesmo quando nunca confiaram ou acreditaram em vc, nunca te levaram a sério… E sempre tudo que eu me interesso ou estudo ou faço… são coisas sem importância… como se eu estivesse apenas brincando…
Pela primeira vez alguém conseguiu de forma neurofisiológica e psicológica me explicar com clareza e exatidão… Ficou claro que me sentir burro mesmo me alimentando a cada segundo de informações que são úteis, é uma autossabotagem predestinada kkkkk. Cansa muito só de pensar que preciso me valorizar mais no âmbito dos meus conhecimentos.
eu apago e reescrevo esse texto várias vezes, pq sinto que ele deve ser impactante e perfeito, mas não precisa ser assim.. agora me interessei ainda mais em um psicólogo, porque eu nunca ouvi alguém me descrever tanto como você fez aqui, sinto que agora não sou um “estranho” como ouvi várias vezes, sou uma pessoa que tem altas habilidades mas preciso me organizar e agora que vou me conhecer profundamente vai ficar tudo mais fácil e lógico. obrigado ❤
O que eu percebo hoje e que nao aprendi a me esforçar intelectualmente quando era criança/adolescente. O ensino médio e até mesmo a faculdade e a pós foram bastante fáceis e com poucos desafios. O problema é que pra se fazer qualquer coisa verdadeiramente relevante na sociedade é necessário muito mais que inteligência bruta, mas um misto dela com trabalho duro, esforço e perseverança. So esqueceram de me ensinar isso de forma pratica quando era mais novo. Sigo no processo de aprender a me esforçar, um passinho de cada vez, e espero um dia conseguir produzir algo verdadeiramente relevante pra sociedade.
Aconteceu comigo também, minha escola era muito fácil, e minha faculdade também foi, então eu nunca precisei estudar de verdade para passar nas provas. O problema é que no mercado de trabalho a gente precisa se esforçar e ter paciência. Mas agora eu sou uma adulta sem essa habilidade e me sinto um peixe fora d'água.
É extremamente exaustivo ser superdotado ou ter altas habilidades hoje em dia. Tudo isso vem sido tão romantizado pela mídia que chega a ser surreal. Estamos o tempo inteiro tentando nos encaixar na sociedade para não recebermos comentários como: “você é tão estranho”. E isso é tão tão cansativo, tentar lidar consigo mesmo a ponto de tentar pertencer a “normalidade”, ficar se remodelando ou passar horas pensando “será que as pessoas vão me achar melhor se eu for de tal maneira?!”. Tentar nos encaixar está literalmente matando a nossa autenticidade, somos complexos mas não necessariamente admirados por isso, sempre ouvimos ideais,tais como “você deve ser inteligente mas também sociável”, ou quando enxergamos algo mais profundo em coisas que muitos não pensam muito a respeito, nossos comentários sobre isso são negligenciados com comentários do tipo “você não deveria pensar tanto sobre isso”, ou pior, as vezes nem nos ouvem. Viver em sociedade e enxergar as coisas de uma visão mais complexa está destruindo a nossa essência pouco a pouco, a sensação de profunda solidão vive conosco, e não há nada que possamos fazer a não ser ficarmos quietos imersos em nossos pensamentos sobre as mais diversas coisas, por que para a grande maioria das pessoas em nossa sociedade pensam que ser complexo, curioso e pensativo não é sinônimo de aceitação ( não para a validação deles sobre nós ).
Desde criança eu sempre tive crises existenciais e questionamentos internos que vieram "do nada" e eu nunca tive ao meu lado quando criança pessoas que me induziam a isso, era algo que saía de dentro. Surgiam perguntas como: Se Deus existe, o que veio antes de Deus? Por que eu to aqui? Qual o motivo de eu ter nascido? Sempre eram coisas do tipo. Eu tinha uns 6-7 anos e toda vez que me batia esse tipo de pergunta eu sentia uma angústia tremenda. Não era tristeza, nem raiva, nenhum sentimento que eu facilmente poderia descrever. Eu já me moldei conscientemente de diversas formas pra me encaixar, pois a sensação de despertencimento sempre foi muito forte... Então eu meio que consegui "fakear" a minha personalidade pra me encaixar em certos ambientes, mas eu sempre soube que não era eu de verdade. Larguei a escola. Hoje meus antigos colegas dizem que não entendem, já que quando eu ia eu tirava notas boas, meu problema eram faltas. Nunca me interessei por nenhum assunto escolar a não ser quando debatíamos sobre política nas aulas de história e também sempre me interessei por arte, sou tatuadora hoje em dia. Eu também faço música, mas eu já estou desistindo disso porque acabo achando que faço muitas coisas ao mesmo tempo e tudo sai mal feito, por mais que todos elogiem eu nunca consigo achar que um elogio é sincero quando é proferido a algum trabalho meu. A vida social se arrastou por um tempo, hoje é bem difícil pra mim, não por causa das outras pessoas que não querem se socializar, sou eu mesma. Acho entediante a maioria das conversas comuns... Eu não consigo ser uma pessoa presente na vida das outras. Eu me isolo, não saio do quarto, e sendo autônoma facilita demais o meu estado de inatividade. Ultimamente tenho associado minhas reflexões como algo espiritual. Vejo esses questionamentos que surgiam quando eu era criança como uma tentativa de contato do meu espírito com a minha mente. Eu já fui da igreja e também já fui ateia. Hoje eu enxergo esses dois extremos com muita semelhança entre os mesmos. De um lado seguem um livro cegamente, que pra quem segue, são evidências históricas. Do outro, acreditam fielmente na ciência e não conseguem se interessar pelas "fantasias" e possibilidades que ninguém de fato sabe se poderia ser real ou não. De qualquer forma, não acho que nossa mente seja apta pra compreender certo tipo de coisa. Eu só sei que esse senso de se auto questionar e questionar a tudo e não procurar respostas que venham de ideologias prontas não é algo que venha do instinto humano. É algo a se pensar. Existem pessoas específicas que consigo desenvolver um diálogo aceitável e um total de 0 dessas pessoas que eu consiga manter na minha vida. As vezes eu me acho egocêntrica por pensar que talvez eu seja diferente. O fato de ter outras pessoas assim me acolhe de verdade, não é como se eu fosse narcisista ou coisa assim. Talvez eu tenha me identificado com o vídeo mas a resposta não seja exatamente essa. Achei curioso o fato de "não se achar inteligente" já que eu nunca consegui ler 1 livro na vida e não terminei o ensino médio. Isso sempre me coloca numa posição de impostora DE FATO. Já que desde criança as pessoas me dizem isso, mas não existem motivos para eu me achar inteligente, já que eu nunca busquei conhecimento de uma forma esforçada. Me pergunto demais sobre tudo, me frustro demais quando não sou compreendida. Quando sou taxada de louca, fico apreensiva de realmente ser e estar numa realidade distorcida me sabotando. E quando não me sinto louca, é como se o mundo inteiro tivesse praticando gaslighting entre si e, as vezes, contra mim. Busco na espiritualidade algo que nem sei o que é. Não consigo me identificar com as pessoas ou ideologias em boa parte do tempo. Não consigo mais fingir ser quem não sou. Também não sei quem sou. Busco na espiritualidade descobrir quem sou. É impossível saber quem nós somos.
Eu li alguns comentários, todos no padrão que eu esperava. É interessante como cada pessoa tem suas próprias reflexões e questionamentos existenciais ao longo da vida. No caso dessa pessoa, desde a infância, ela tinha crises existenciais e perguntas profundas que surgiam espontaneamente. Essas perguntas envolviam questões sobre a existência de Deus, o propósito de sua própria vida e o motivo de ter nascido. Ela sentia uma angústia intensa ao lidar com essas questões, mas não conseguia descrever exatamente seus sentimentos. É fascinante como ela conscientemente tentou se moldar para se encaixar nos ambientes ao seu redor, mas sempre soube que não era sua verdadeira identidade. Ela abandonou a escola, pois não tinha interesse na maioria das matérias, exceto quando se discutia política nas aulas de história, ou quando se tratava de arte, que se tornou sua paixão atual como tatuadora. Ela também menciona sua dificuldade em se socializar e se envolver nas conversas comuns. Ela se isola, não sai do quarto e a autonomia que possui atualmente facilita seu estado de inatividade. Ela associa suas reflexões a algo espiritual e vê os questionamentos como uma forma de contato entre seu espírito e sua mente. Ela já experimentou diferentes crenças religiosas, mas agora enxerga semelhanças entre extremos religiosos e extremos científicos. Essa pessoa sente dificuldade em manter relações duradouras, embora haja algumas pessoas com quem consegue dialogar adequadamente. Ela se questiona se é egocêntrica por se sentir diferente e valoriza a presença dessas pessoas que a compreendem, mas não se considera inteligente por nunca ter buscado conhecimento de forma dedicada. Ela expressa frustração quando não é compreendida e às vezes se questiona se está sendo louca ou se o mundo está praticando gaslighting contra ela. Ela busca respostas na espiritualidade para descobrir quem realmente é, já que não se identifica com as pessoas e ideologias na maior parte do tempo. A jornada dessa pessoa em busca de respostas e autodescoberta é intrigante. Cada indivíduo tem sua própria jornada única, e é interessante ver como ela lida com suas reflexões e desafios existenciais. A pergunta sobre o propósito da vida e a busca pela compreensão de si mesmo são questões profundas que têm sido exploradas por várias tradições filosóficas e espirituais ao longo dos séculos. No budismo, por exemplo, essas questões estão no cerne da sua abordagem filosófica. Uma das perspectivas budistas é a visão do materialismo. No contexto budista, o materialismo não se refere apenas à busca de bens materiais ou riquezas, mas também engloba a ideia de que a busca incessante por prazeres sensoriais e apegos aos objetos externos são fontes de insatisfação e sofrimento. Essa busca contínua por satisfação no mundo externo muitas vezes nos leva a uma sensação de vazio, pois essas experiências são transitórias e efêmeras. No entanto, o budismo propõe uma alternativa: a busca pela verdadeira felicidade e realização interior. Essa busca não está ligada à acumulação de riquezas materiais ou à identificação com papéis sociais, mas sim à compreensão da natureza da mente e à transformação interior. Ao questionar o motivo de nossa existência e se autoquestionar, estamos abrindo espaço para um caminho de autoexploração e autorreflexão. O budismo nos convida a investigar a natureza da mente, a observar nossos pensamentos e emoções sem julgamento, e a reconhecer a impermanência de todas as coisas. Esse processo de autorreflexão nos leva a compreender que a verdadeira fonte de felicidade está em nossa própria mente e não nas circunstâncias externas. No entanto, o caminho budista não busca fornecer respostas prontas ou ideologias fechadas. Em vez disso, ele nos convida a questionar e explorar profundamente nossas próprias experiências e a desenvolver uma sabedoria intuitiva que surge da observação direta e da prática meditativa. Portanto, em resposta à pergunta sobre quem somos e qual é o nosso propósito na vida, o budismo nos lembra que a resposta não pode ser encontrada apenas no mundo externo, mas requer uma busca interna e um despertar da consciência. É um convite para investigar nossa própria natureza e encontrar uma conexão mais profunda com nós mesmos e com os outros. Lembrando que essa é apenas uma perspectiva budista e que cada indivíduo tem suas próprias jornadas e caminhos de busca pessoal. A riqueza filosófica do budismo oferece insights valiosos para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda de si mesmos e do mundo ao seu redor. Além dessa filosofia, normalmente eu também consideraria comentar sobre o empirismo, existencialismo ou idealismo, porém, enquanto mergulho na jornada do autoconhecimento, descubro que a verdadeira essência de quem somos não reside em definições fixas ou limitantes. Somos seres em constante transformação, fluindo nas águas da existência, explorando e desvendando a complexidade da nossa própria natureza. A busca pela compreensão de si mesmo é um convite para explorar as infinitas camadas da nossa alma, permitindo que nossa identidade se manifeste de maneiras surpreendentes e autênticas ao longo do tempo. Na imensidão dos mistérios da existência, transcender a busca incessante pela resposta definitiva sobre nossa própria essência revela a verdadeira sabedoria: a jornada de autodescoberta reside na própria pergunta, pois somos seres em constante metamorfose, eternamente moldados pela dança fugaz do ser e do não ser. No fim, quem somos além de um enigma vivo, cuja verdadeira essência se revela na incessante busca pela solução?
@@Li_Qiye Eu flerto com o budismo. Inclusive estou em busca de algum templo para frequentar. Saber que as respostas que buscamos podem não vir do jeito que queremos e ter um refúgio para regular as nossas emoções perante a isso é completamente necessário. Obrigada por ler o meu comentário e compartilhar o seu aqui também. Boa sorte na sua busca, Li.
Vinha há tantos anos triste, decepcionado, sozinho em meio à multidão e com diversos vícios.. sempre resisti à terapia. Viviam na base dos autodiagnósticos e na ideia de terceiros. Resolvi iniciar a terapia e fui diagnosticado com altas habilidades e hipertimia. Agora estou num processo de reorganização da minha vida. Até aqui, seu conteúdo tem ajudado muito. Obrigado!
Que bom ouvi-lo, Jean! Tenho 71 anos, TDAH, sou...inteligente. Sempre foi difícil seguir o passo-a-passo da escola...e eu me considerava maluca, louquinha mesmo, pela agitação, pela curiosidade, pelo desejo de estar sempre fazendo algo interessante...ouvi muito que eu era "um traste à toa" por não fazer serviços domésticos na adolescência de forma normal...começava, ia pra outro, ou me perdia em pensamentos...só aos (acho que) 40 anos, vi um programa do Jô Soares e Ana Beatriz "me disse" que eu sou só TDAH...rs Passei então, a desenvolver um pouco de autoestima e conhecer um pouco mais de mim...
Você descreveu meu filho mais velho nos detalhes. Agora q está finalizando o mestrado aos 42 anos, com muita dificuldade de concluir. Perfeccionista etc. Já enviei o vídeo pra ele. Obrigada pelos detalhes do assunto. Parabéns pelo seu trabalho!
Olá, eu sou angolano e ainda não acabei o vídeo e já estou preocupado porque eu me identifico com tudo o que o senhor disse até agora. Eu sempre acreditei que ser assim como sou fosse um problema e ver esse vídeo é muito difícil para mim. Não acredito que sou super dotado mas eu sei que devo ter um nível de inteligência muito alta e nunca soube usar isso a não ser nos estudos o que tambm n me fez muito bem.
Quando tinha 12 anos eu descobri a genética...fiquei tão fascinada que resolvi experimentar em criação de canários os cruzamentos consanguíneos para ver os genes das cores das aves serem reproduzidas em fenotipos os genes de cores dos avós, que não estavam presentes nos genes dos pais (canários irmaos) o experimento levou 1 ano e pouco.....fui aprender no terceiro ano do ensino medio sobre genética, mas praticamente já tinha aprendido quase tudo bem antes na teoria e prática...rss
Tenho diagnóstico de altas habilidades, a minha real compreensão sobre isso veio a pouco tempo, comecei a estudar e ler mais sobre superdotação e altas habilidades e foi assim que encontrei teu vídeo. Estou escrevendo esse comentário só para parabenizar o rico conteúdo do vídeo. Tuas palavras e experiências me fizeram entender mais sobre eu mesmo e sobre pessoas com a mesma peculiaridade que eu. De fato, abriu minha cabeça. Muito obrigado.
Isso que você fala de pessoas assim serem mais sensíveis, mais emocionais é uma coisa bem presente em mim, tenho uma sede por me aprofundar em vários conhecimentos e dificuldade de socialização por não ter muito assunto ou por ter que falar sobre assuntos que acho irrelevantes. Fico bem eufórico quando aprendo uma coisa complexa e chego a chorar. Hoje com 33 anos aprendi a confiar mais na minha intuição e não me culpar por não ter me esforçado mais ou não ter mantido mais constância. Estou trabalhando minha autoconfiança mas é realmente complicado se sentir um extraterrestre...
impressionante como vou me identificando com tds os realtos q leio aqui. to ate ficando repetitivo dizendo o tempo td "me identifico", rs. percebo q desde criança eu era extremamente sensivel. minha reacao foi me fechar. agora aos 40 ainda to engateando no aprendizado da vida.
Eu tô assustada com esse vídeo. Eu recebi o diagnóstico de TDAH pela psiquiatra, mas a neurologista pediu uma avaliação neuropsicologica. Eu tava focada só nisso. Mas minha patroa chegou e falou q nota em mim os mesmos traços que o marido tem ( ele é superdotado) . Daí parei pra pensar que eu já ouvi muito que sou muito inteligente ( apesar de não achar ). Até minha psicóloga falou que sei coisa demais. Eu realmente tenho muita facilidade em aprender, tenho uma sede muito grande por conhecimento, eu sou muito criativa, penso muito " fora da caixa". Me disseram que eu não aproveito meu potencial. Mas sinceramente, não sei qual meu potencial. E não entendo o porquê eu aprendo tão rápido, mas não sei no que sou boa. Minha neurologista me encaminhou para uma avaliação neuropsicologica, tô ansiosa pra fazer.
Essa intensidade emocional também tenho , sou extremamente intensa. Eu detesto conversar sobre assuntos triviais, eu amo assuntos profundos e já percebi que tem gente que não gosta disso em mim, mas é algo que tenho até dificuldade de controlar.
Houve dois momentos da minha vida em que eu tive um "clique" e subitamente passei a fazer mais sentido para mim mesmo. Um foi quando eu descobri que tinha TDAH; o outro foi quando eu descobri ter AH. Muito obrigado por este vídeo, Jean! Você não tem ideia do impacto que ele teve para mim.
queria ter alguém pra conversar sobre isso, pois nunca achei ninguém que me entendesse, nem mesmo profissionais que procurei... o professor parece me entender perfeitamente
"é um andar solitário entre a gente" é uma droga não ter amigos nem ninguém que te entenda, o pior de tudo é que depois de tanto tempo assim você meio que se acostuma e fica sem muita esperança de que um dia isso mude.
Sugestão, que de forma alguma é capaz de suplantar essa necessidade - que a propósito eu compartilho com vcs - seria, conversar com os grandes gênios da humanidade por meio da leitura de suas obras. Visto que, grande parte deles, tinham esses sentimentos e supriram, parcialmente, essa falta por meio da interação entre seus intelectos, seus seres, com a realidade, com a lógica etc. Isto que afirmo, não é algo difícil de se notar em suas obras, tanto da perspectiva causal, quanto se analizados os resultados, ou seja, da perspectiva dos efeitos. Explico, consequentemente: tanto quando supriam essas faltas com seus grandes feitos, com o seus aprofundamentos do ser, com a intensificação da/na interação com o "todo" (a physis; o cosmos; as lógicas sistêmicas e/ou orgânicas; o caráter transcendente e/ou transcendental do universo) manifestados como resultado suas obras, em si - efeitos dos quais as causas eram, em essência, provenientes dessa "falta" (expressa como - bem falou o professor Jean - vazio existencial, inquietação ante a problemas de ordem mais complexa, superior); quanto, na manifestação direta desse deslocamento, dessa falta, dessa assincronicidade... dessa solidão/isolamento do ser, presente de forma estrita, especificamente pontual, nesse sentido, em forma de: criticas filosóficas/sociais, muitas vezes em poesias, em tratados externos/paralelos às suas obras principais e produções científica ou tecnológica (descobertas e pensamentos paradigmáticos), bem como, em forma de - quase ou totalmente - desabafos velados, em um manto, nestas formas citadas logo acima e em outras, bem como, em muitas das vezes, expressos como eixo principal, vetor diretor motivador (força motriz) das suas produções intelectuais. Pode-se dizer que toda a ideia que eu trouxe, é bem simples se, se perceber o quanto essa solidão torna nossa existência muito mais sublime e, ao mesmo tempo, mais profunda e intensa. Sob esse prisma, podemos usá-la (a ideia) como ferramenta de suporte; como mecanismo estruturante no qual podemos nos apoiar para amenizar esse grande vácuo que, como um vórtice, tende a intensificar nos colocando perdidos, à deriva, tristes e, principalmente, dicotomicamente, de tão cheios de tudo, vazios de nós mesmos. Então, mesmo que essas pessoas extraordinárias, tenham caracteristicas infinitamente divergentes entre si, paradoxalmente, têm, também, infinitos pontos de convergências entre eles. Especialmente, quanto a estes últimos pontos, no que concerne a essência da ideia que ora vim trazer, nós (ou vcs, ou eu)* podemos (ou podem, ou posso)* nos (ou se, ou me)* nortear ao conectar com estes pontos, tornando mais aprazível a existência, deslocando mais em na escala da existência, mais em direção ao polo do "ser" e, distanciando do polo do mero "ente", o que penso ser uma evolução do "eu". Obs.: 1 - *O jogo na conjugação das palavras foi para expressar justamente a percepção dos infinitos pontos de convergência e divergência que relatei entre os gênios ‐ ou os dos AH/SD (se é que há uma fronteira definida, estática entre eles). Isto, com o principal intuito de demonstrar que, por essa razão, não sei dizer o quanto nossa capacidade intelectual/racional (necessariamente nessa ordem) é precisa o suficiente, de forma a conseguir alocar em um espaço que nos definimos pertencente este ou aquele, com a consequência de nos categorizar, qualificar como isto ou aquilo, como super dotados ou delirantes vivendo um sonho de grandeza. Por fim desta observação, estendo essa possibilidade de, bom senso ou non sense, não só pelo caráter intrínseco, nosso ao nos analisarmos, como também, pelo caráter extrínseco, dos outros ao nos analisarem, recairem nestes mesmos tipos de possibilidades. Note porém, que falei em possibilidade e, não tenho a intenção de cair em um relativismo exagerado, no qual não seria possível nem dizer que não há diferença entre as capacidades de racionalização e intelectual dos indivíduos. 2- não sei se terá alguém que começou a ler meu comentário que tenha chegado até aqui caso tenha, peço desculpas se meu texto parecer a alguns, truncado, com muitas frases subordinadas, ou até sem sentido. Por outro lado, caso tenha alguém que chegou até aqui e viu lógica no meu texto, a este (s) eu dou vivas por existir, pois, intertextualmente, ameniza a minha sensação de solidão.
sempre me sinto desconfortável em sociedade pois as pessoas me taxam de inteligente e qualquer erro meu me torna "menos inteligente" e muitas vezes eu fico mt mt exausto emocionalmente e eu sempre pego muitas coisas no ar enquanto passa batido pra outras pessoas... me sinto extremamente desgastado no dia a dia por coisinhas "bestas" como outros dizem.
Não vai acreditar que hoje só depois dos oitenta anos é que estou a investigar as minhas "perturbações" e a ter entendimento desses padrões...😊 Gracias
Que bate pao importante!!... Muitas verdades sobre mim mesma!!.. Exausta de pensar na possibilidade que o erro está somente comigo... As minhas intuições EU SIGO e não me arrependo mesmo que quase sempre sou discriminada por isso...Obrigada, Jean!!
Estou no espectro autista, tenho altas habilidades e superdotação e sofri muito tentando me encaixar na mediocridade (no sentido de mediano). Hoje sei que pertenço a mim mesma e sou feliz por contribuir com o mundo sendo quem eu sou
@@joaogustavodesouzalaia4680Pesquise um pouco antes de julgar. Isso chama Dupla excepcionalidade. Autista podem ter superdotados; TDAH pode ser superdotado. Em casos muito específicos pode até haver Múltipla Excepcionalidade.
Eu tive uma infância bem difícil (brigas, agressividade e alcoolismo em casa, falta de afeto e atenção, cedo tive que ajudar cuidar dos meus irmãos, etc.), então cresci com mtos traumas e carências... passei mtos anos fazendo terapia p lidar com tudo isso.. não desenvolvi totalmente minha capacidade, pq não fui corretamente guiada na infância, e para piorar eu sempre me senti diferente dos meus familiares... todo mundo falava que eu era mto inteligente, mas isso não impediu que eu crescesse insegura... desenvolvi um perfeccionismo absurdo... uma pena! Mas ainda bem q existe a Internet e eu tive oportunidade de conhecer esse canal, que me fez ir buscar mais infos. Agora posso me dar o que minha família não me deu (compreensão e acolhimento). Conhecimento liberta!!! Ps. Agora entendo minhas esquisitices 😂😂😂
Meus amigos não têm menos de 45 anos (tenho 26). A gente tem que aprender a viver numa certa solidão, hj aprendi a explicar que meu cérebro não funciona de maneira comum e que uso muito de conexões para explicar as coisas, e são conexões raramente captadas e sendo até interpretadas de maneira errada. A semântica tb é um problema pra mim... Minha mãe começou a assistir os seus vídeos e agora parece q me entende melhor.
Cheguei aqui porque vi na abertura um segundo de um clipe de uma banda que eu ouvia quando mais nova (Black Veil Brides). Prendeu minha atenção e agora estou "devorando" o conteúdo. Obrigada!
Cara, muitos anos na escola, isolação social, cansaço puro. Tive que me adaptar, adotei um esteriótipo pra reduzir os danos, me fingir de burro diminui o atrito com as pessoas, mas ainda cansa.
Pela primeira vez estou me entendendo. Aprendi a ler sozinha aos 5 anos de idade, terminava todos os livros da escola sozinha antes mesmo do ano começar. Éramos uma família pobre então passava o resto do ano inteiro com tédio e sem nada para fazer. Sempre tirei notas máximas nas provas sem estudar. A minha vida toda nunca entendi a dificuldade que os outros têm em aprender coisas tão simples. Não me encaixo em lugar nenhum.
Existem muitos brasileiros incríveis e superdotados mas que por questões culturais, sociais, paradigmas de escravidão e colonização do nosso povo nos sentimos emocionalmente incapazes e transformamos nossa inteligência em transtorno, porque nosso espírito nos guia a não fazer o mal. Somos Bons! Obrigada pelo seu trabalho Jean! A minha dificuldade é em fazer e lidar com reações emocionais, como se meus ideais e conexões nunca pudessem ser colocados em prática, meu corpo não acompanha, fico extremamente exausta, ficava bem e conseguia me socializar apenas com uso de bebidas e substâncias, fui buscar ajuda espiritual, melhorei meus hábitos e acalmei minhas Angústias, mas ainda tenho grande dificuldade com a minha autoimagem e autoestima e me sentir segura em colocar em prática, agir, eu aprendi a aceitar as pessoas, mas eu não posso ser eu, porque sempre sou atacada, e quando criança eu era muito protegida e nunca faziam minhas vontades por considerarem fora do comum, não é assim que faz. Intensidade e relacionamento abusivo noooossaa.. mas agora já aprendi isso tbm, maa agora O FREIO ta puxado.. 😢 total! Eh difícil o ritmo harmônico e equilibrado.
Cara não parecia uma aula e sim uma incrível sessão racional de terapia!!! Obrigado cara! Ja tinha visto suas entrevistas e sinto na pele muito dos dramas que vc mencionou aqui.
Cheguei aos quarenta anos com a conclusão de que não sou uma boa pessoa, pois, não tenho amigos. Sua dissertação foi uma descrição de tudo que passei e vivo!
Desperto - Relax,,, depois dos 40, NINGUEM tem amigos... amigo é uma invenção da sociedade, só existe entre alguns jovens... Não tenho nenhuma habilidade especial e nessa idade os amigos começam a rarear...voce está no lucro..... pelo menos tem um skill epsecial, eu, nem isso tenho...... ahahahahah
Excelente, Jean! A intensidade desencaixa o SD nas habilidades sociais. Reprimir a intensidade foi o que apreendi, e é um sofrimento silencioso, porque é implosivo, sempre um processo implosivo e solitário. Fingir ser o que não se é para conseguir lidar com o mundo… uma atitude que internalizei desde criança, funcionou em algum momento, para a sobrevivência afetiva e psicológica, então a gente repete a atitude. Depois de um tempo usando o mesmo artifício, você não percebe que sempre recorre a esse mesmo procedimento que, contraditoriamente, causa tanta dessintonia com o mundo. Quanto ao perfeccionismo - paralisa pois é obsessivo, é uma luta diária. A sua descrição dos processos que conduzem a certas atitudes dos SD é muito clara. Grata pelo seu vídeo!
Não sou diagnosticado como super dotado mas desde pequeno sou considerado inteligente aprendi a ler sozinho aos 4 anos e ensinava os colegas a ler. Com 7 anos passei em uma prova com bolsa para estusar em uma escola particular , mas minha mãe não tinha condições de me levar. Acredito que não tive os estimulos corretos para meu desenvolvimento e infelizmente me viciei em jogos de video game muito cedo. Prefiria ficar jogando à estudar (ir pra escola) e isso me atrapalhou muito na adolecencia. Sinto que tenho minha maior dificuldade é construir relacionamentos duradouros , visto que tenho extrema dificuldade em elogiar os outros , e sou muito fechado em meu mundo, gosto de falar sobre meus assuntos "chatos" , sim eu me considero chato e me sinto ok com isso. Minha preocupação maior é minha saúde mental , já que as vezes você se questiona acerca da sua sanidade , já que seus hábitos destoam tanto da média, e na minha familia tem caso de suicídio e depressão. Sempre tive dificuldade de me esforçar para conseguir as coisas, mas aprendi a fazer diferente, praticando minha disciplina , aprendi a me esforçar para atingir grandes objetivos, e isso mudou minha vida completamente. Eu fico pensando , nossa Deus me deu um cerébro tão surpreendente que é um desperidício não desenvolve-lo e se esforçar . Então comecei com exercícios e depois parti para os estudos , consegui ser aprovado em um concurso que mudou minja vida e consigo desfrutar de uma ótima saúde mental e fìsica.
Eu não tenho certeza se eu sou um superdotado, ou na verdade eu seria só um cara egocêntrico e narcisista, não tenho certeza se vc está dizendo isso, como forma de reafirmar tudo que eu pensei durante a minha vida, pra eu comprar um curso ou fazer um tratamento ou sei lá, mas é impressionante, vc descreveu a minha vida com detalhes e de maneira anormalmente precisa!
@@lucaslima-j5z Mas vc não acha que é um reduto de narcisista isso aqui? Todo mundo querendo falar que é superdotado, tem gente que chega a colocar o QI, no final das contas todo mundo quer se sentir especial, então qualquer narcisista vai fazer questão de dizer que se identifica com tudo que ele disse justo pra se sentir especial, vc é a primeira pessoa que eu vejo levantando duvida sobre si mesmo, logo vc é o que eu boto mais fé daqui kkkkkkk.... E eu acho que pra vc saber se não é egocentrismo seu e nem narcisismo, basta vc pensar nas taxas de sucesso, pq se vc tem um pensamento diferente da maioria obviamente vc entrou em conflito com um monte de gente durante a vida (divergência de opinião), e muito desses conflitos tem resolução com o tempo, ai vc precisa olhar pra trás e pensar se vc acertou mais do que errou nesses conflitos, se vc acertou mais do que errou, só pode ser 2 motivos, ou vc realmente tem uma capacidade a mais, ou vc só tem amigo burro kkkkkk... (brincadeira) é só pq vc deve ter uma capacidade a mais mesmo.
@@rafaelsena7367 É isso mesmo mano, eu sou TDAH e talvez por ter similaridades com algumas características com altas habilidades possa ser confundido ou que seja uma dupla excepcionalidade. E sim, constantemente eu fico duvidando da minha capacidade, eu preciso fazer os testes para ter a certeza de que eu seria um altas habilidades e mesmo assim eu ainda duvidaria se o teste não está errado kkkk. O que eu percebo pelos vídeos do Jean e alguns estudos é que Superdotação não se revela apenas pelas capacidades cerebais diferenciadas, mas por características comportamentais que são relacionadas ao funcionamento diferente desse cérebro, então acredito que uma boa parte dessas pessoas que estão comentando aqui acreditando ser altas habilidades é por conta das características comportamentais que são descritas pelo Jean, e na verdade só pode ser que sejam diferentes, mas que possam estar se deparando com uma vontade de se encaixar e de serem validadas, ou simplesmente não tiveram um desenvolvimento social/intelectual adequado e acabaram por ser peixes fora d'água. (Talvez por ser uma pessoa que quase nunca consiga se encaixar em lugar algum, sempre percebi uma corrida incessante pra eu me encaixar, e também consigo ver que as pessoas agem de algumas maneiras para conseguirem sobreviver socialmente, o ser humano é bicho social e acho que seja mais normal do que imaginamos, é fato que é instintivo, é como se fosse o macaquinho buscando um grupo pra sobreviver), O que causa estranheza mesmo é porque na realidade tudo que surge na internet é muito fácil criar um modismo ou hipocondria crônica, de repente se falou de TDAH na internet de forma massiva e muitas pessoas se perceberam com défict de atenção, então é muito complicado discorrer acerca de altas habilidades por aqui porque causa um efeito manada parecido. Só que não teria tanta certeza se as pessoas que estão relatando essas identificações sejam narcisistas, eu percebo que é mais uma busca por respostas e necessidade de se encaixar em algum lugar, como eu mencionei anteriormente. Tomando eu como exemplo, se eu fosse me encaixar nesse grupo de superdotação, eu me veria totalmente underachievment, já que desenvolvi fala e a capacidade psicomotora antes do esperado e foi solicitado já no jardim de infância a necessidade de ser acelerado. E não só isso como algumas outras situações que eu julgo linkar e fazer bastante sentidos nas características ilustradas pelo Jean e por alguns estudos sobre o tema. Mas o que eu gostaria de dizer com isso é que indíviduos AHSD devem no minímo compartilhar uma história parecida em alguns aspectos, mesmo que estes no decorrer de sua vida tenham realizado ou fracassado. Bom, eu costumo falar de mais, porém creio que seja por aí, as pessoas estão procurando por respostas, estão buscando se validarem e se encaixarem, nem tudo pode ser uma falsa impressão de sí, narcisismo ou falta de noção, é só porque é tanta informação que vem junto da falta de conhecimento próprio que acarreta num monte de autodiagnóstico e identificação com qualquer coisa que pegue hype.
@@rafaelsena7367 Não poderia concordar mais sobre a parte sobre reduto de narcisistas kkk mesmo eu questionando o meu narciso que é algo que tá bem raro nos comentários como vc disse, a gente ainda poderia argumentar que eu só teria um repertório maior de conhecimento, eu fui estimulado desde criança e tals! Mas como vc disse pra eu medir a média de "acertos" o que faz sentido, eu consigo perceber na memória das pessoas falaram isso de mim, meus pais, as professoras, diz a minha mãe q eu andei antes de 1 ano de idade, falei precocemente, a minha mãe me exibia pros parentes pq eu lembrava da data de aniversário, aprendi a ler precocemente com 4 anos antes de entrar na escola, eu falava q eu queria ser cientista! também questionavam o sentido da vida, algumas coisas q eu encontrei na filosofia, questionava o conceito de alma e tive q ter tratamento pq eu acreditava que ia morrer e acabar tudo, e o conceito de alma e de céu e inferno não fazia sentido, só que as vezes eu penso que a minha memória foi alterada e reescrita pelos conhecimentos que eu comecei a acumular depois, pq tinha medo que eles descobrirem que eu não era inteligente de verdade, ai eu acumulei mto repertório e que fez as pessoas me acharem inteligente hoje, como eu fiz o teste de q.i várias vezes mesmo aqueles ruins da internet eu fui treinado e quando fui fazer na psicóloga... eu meio q tinha vantagem, por isso deu valor alto! Mas Jean refuta isso no vídeo, pq ele descreve esse tipo de pensamento e ainda acrescenta que quando mais vc aprende sobre um assunto mais burro vc se sente, o que é vdd! é isso meio que no nível lógico eu percebo que tenho um desempenho fora da curva, mas de alguma forma eu não consigo acreditar nisso emocionalmente kkk
Cara, você simplesmente me gabaritou. Sempre aprendo tudo com extrema facilidade e acima da média, desde instrumentos musicais, a desenhar, literatura, línguas, poesia... Quando criança, por não saber disso e não ter estímulo na escola pública, me achava burro. Só fui descobrir minhas capacidades de fato já no final da adolescência, mas as crenças de auto depreciação já estavam instaladas. Enfim, estou aprendendo a me aceitar.
Fico muito feliz que o Jean esteja fazendo uma série de vídeos abordando sobre a superdotação, são pouquíssimos os canais no youtube em português que abordam o assunto. Sou uma pessoa portadora da superdotação e compreendo como uma luva os aspectos que ele tem falado em seus vídeos (apesar de no meu caso eu não ter tido tantos problemas de tédio durante as aulas justamente porque eu dividia minha atenção desenhando e fazendo outras coisas). Ultimamente estou com diversos problemas e stresses emocionais que tem me gerado diversas sobrecargas corporais psicossomáticas, e será um presente imenso saber como lidar com essas emoções intensas, a falta de compreensão e o sentimento de solidão. Muito obrigada pelo seu trabalho!
Procure algo que seja uma válvula de escape, como a academia é para mim, por exemplo. Lá, além de eu melhorar meu físico (malho para valer) me sinto bem com o ambiente porque fico focado nos pesos e diminuo um pouco a velocidade do meu cérebro. Eu também estudo sobre o que seria uma pessoa "normal", e vejo se algumas características são importantes serem aprendidas por mim. Caso não, ignoro. Eu não danço, não bebo (máximo um copo de vinho em casa), não "fofoco", cuido da minha vida, quero ser acima da média, quero ser milionário, quero aprender várias idiomas, etc. Essas características são muito diferente da maioria, mas entendo que é normal não querer tanto e tudo bem. A felicidade está mais relacionada com fortes interações sociais (mesmo que poucas), do que com dinheiro, vida social, etc., desde que você tenha o básico financeiramente é claro.
As duas coisas q m ajudaram a aprender a m esforçar foram prática de Yoga e educação musical. O senso de q praticar pode ser gostoso, de q cada pequeno ajuste gera maior qualidade no resultado, de q a prática é sua própria recompensa...
Eu sofri com tudo isso a vida inteira. Ainda sofro com isso, a solidão e o isolamento é o maior sofrimento que um ser humano pode sentir, é como se houvesse um buraco no peito. Você faz o melhor que pode mas o seu melhor é sempre insuficiente para os outros, as vezes é como se os outros simplesmente não se importassem, então o sentimento angustiante é como um imenso vazio. Não tive a sorte de ter uma família e pais acolhedores, em vez disso recebi gratuitamente muitas agressões, sem ao menos ter feito por merecer. Você recebe coisas do mundo, coisas que te põe pra baixo e não pode fazer nada contra isso, por isso pensei em suicídio muitas e muitas vezes, mas minha curiosidade em aprender sempre me prendeu aqui. Suporto tudo com a esperança de que quando o meu fim chegar, terei aprendido muita coisa, terei aproveitado essa oportunidade e admirei o mundo, então não haverá mais dor e solidão pois a morte será a anulação definitiva de toda angústia.
Oi Thales. Fiquei tocada com seu comentário. também passei por coisa parecida. Aprendi que a sociedade não é orientada a compreender e respeitar as pessoas com alta sensibilidade e inteligência. Tem um canal aqui no TH-cam muito legal que me ajudou muito. pelo menos amenizou a sensação de solidão. É o canal AME SUA SENSIBILIDADE. Tem um livro muito bom Da Dra. Elaine Aron que é PESSOAS ALTAMENTE SENSÍVEIS. Espero ter ajudado e que outros leiam esse comentário e consigam a ajuda que precisam.
Na minha visão não há nada de errado com a solidão, mas sim com o sentimento de dor e insuficiência que ela pode trazer. Seja suficiente pra você, cara. Estamos num planeta de animais inconscientes, ninguém aqui é treinado pra amar e entender o outro. Que fiquemos por aqui pelo aprender, pelo ser, ou cre'SER'. Felicidades.
Excelente vídeo. Me identifiquei d+. Hj só converso com os familiares. Não gosto de perder tempo. Acredito que todos tem essas potencialidades....mas estão distraídos pela Matrix. Mas a solidão é certa! Somos sementes estelares em uma viagem/experiência. Equilíbrio é a palavra chave para uma vida melhor.
acho que em algum momento da minha vida eu vou fazer uma pesquisa mais afundo sobre isso, apenas para provar para mim mesmo que sou só alguém normal com capacidades e compreensões medianas. Desde que eu me entendo por gente eu tenho suspeitas de um diagnóstico semelhante ao citado no vídeo, mas provavelmente é só uma parte de mim querendo ser mais do que sou de fato. Ótimo vídeo Jean, muito obrigado
Eu estou realmente mal depois de assistir esse vídeo, comecei a ter contato com esse canal hoje, sou professor na área da saúde mas nunca tinha estudado isso e estou me sentindo mal, já sofri muito me achando diferente, algumas pessoas ficavam me dizendo que eu era muito inteligente, mas em casa era chamado de retardado porque eu gostava que de querer perguntar tudo e também tinha mania de explicar as coisas e me empolgava nos assuntos. Eu literalmente cresci ouvindo que eu era retardado e com as pessoas me mandado calar a boca. Esse video pra mim foi um baque pois porque nunca vi alguém falar assim com tantos detalhes sobre a forma como eu penso. Nunca conversei com psicólogo e comecei a pesquisar o assunto para dar aula. Eu realmente estou perplexo, não sei nem o que fazer agora😢
Ainda não encontrei o que fazer depois que se supera essas questões… agora minha auto estima está adequada.. aprendi a preferir ficar sozinho e conversar apenas o necessário, embora consiga me adequar socialmente para o trabalho e outras atividades… No momento, minha dificuldade é aprender a ter paciência e saber como lidar com pessoas limitadas de cognição e conhecimento… sem repertório pra lidar com problemas simples do dia a dia.. a maioria não consegue pensar de forma lógica e objetiva
não creio que eu seja superdotada, uma vez fiz teste de QI e nem cheguei aos 100 pontos. E não sei fazer troco na feira... Mas eu tenho hiperlexia, uma verdadeira OBSESSÃO por ler. E ler aumenta muito o conhecimento. E aí sim eu pareço superdotada para os outros. Quando pequena todos me achavam uma gracinha, e agora grandinha tem quem me trata como se eu fosse arrogante (que mania essa minha de saber mil coisas...). Mas a essas alturas eu já me acostumei a ficar comigo, tranquilo.
Sinto-me desse jeito desde a infância. Vou fazer 54 anos e continuo "desencaixada" no mundo. Superdotação, definitivamente, não é presente algum. É solidão.
Recentemente me senti precisando de uma jornada de autoconhecimento e comecei a pesquisar sobre meus pensamentos extremamente acelerados e meu "cérebro que não descansa". Vi alguns vídeos sobre altas habilidades e me identifiquei com muitas características.
É a minha vida. Exceto pela questão do esforço. E acho que essa "incapacidade de se esforçar" não me parece uma descrição muito bem ajustada. O que acontece é que constrangimentos sociais cortam as asas dos superdotados, impedindo que eles acessem os recursos internos e externos necessários para exercitar e exercer o esforço onde ele é necessário. Por exemplo, desde criança, de uns 11 anos, eu quis aprender latim, e minha escola tinha uma biblioteca enorme onde havia manuais de latim, pois estavam nas fichas. A bibliotecária vedava o acesso a esses livros presumindo que os alunos os estragariam. Alguns anos depois, somente é que descobri outra biblioteca pública aqui no RJ onde eu podia acessar esses livros mas eu já estava em outras buscas; estava lendo sobre antropologia e história. Similarmente, durante uns 10 anos eu decidi e trabalhei com afinco para me tornar o melhor escritor de língua portuguesa que eu pudesse, e tenho certeza de que estava no encalço de heróis da nossa literatura, como Hilda Hilst e Mario de Andrade. Mas cheguei a ouvir do meu irmão mais velho "quem disse que você é um escritor?", "ora, eu mesmo e a minha escrita!" mas minha resposta baseada em fatos não fora suficiente para que o estrago emocional e a terra arrasada não tivessem efeito. Depois some-se a isso mais uns relacionamentos tóxicos e o resultado foi depressão com quadro suicida. Que durou muito tempo, quase 10 anos mais. Saí praticamente sozinho. Precisei de remédio, mas fui ao psiquiatra com o meu diagnóstico pronto (meu medo era ser forçado a fazer várias consultas para convencer do meu quadro, e por isso despeja a tudo de uma vez no médico), e me tratei por duas vezes com períodos curtos de fluoxetina, cerca de 3 a 6 meses cada. Paralelamente aprendi muitas coisas sem valor para a sociedade, mas dentre elas a língua inglesa, que aprendi sozinho e, por que perfeccionista, com um sotaque quase nulo. Hoje ensinar inglês é o que paga as contas. Tenho certeza de que outras pessoas também têm essa esperiencia de mundo de saber ser esforçado, mas percebe que tudo que a sociedade valoriza é superficial e pode ser apreendido rapidamente. Não é preciso fazer esforço para o que é simples. Mas o que não é não é estimulado. Não terminei a faculdade de letras, né, claro! Mas nela me lembro de uma professora que foi importante ao dizer que eu era diferente, que ela me dava 10 e eu fazia um cento instantaneamente, mas que eu precisava me esforçar. Ela julgava que eu não me esforçava, assim como todas as pessoas ao meu redor na minha vida. Mas aquela era uma circunstância na qual eu já estava na universidade pela segunda vez, tentando fazer o curso de novo pq da primeira, por ser rejeitado pelos colegas na universidade (onde sonhei encontrar like-minded people) e por ao mesmo tempo sofrer um retalhamento do meu autoafeto por uma ex infernal, eu entrara em depressão e largara tudo. Assim eu já tinha um cansaço acumulado daqueles traumas anteriores. Resultado, larguei de novo. Mas não é um problema de esforço. Bom, virou um diário, e esse é o ponto onde normalmente eu deleto tudo pq julgo ninguém quer saber das complexidades existenciais de minha mente, mas acho que talvez aqui isso possa ajudar alguém. Então se vc leu até aqui, lembre-se de que vc é esforçado sim. É ser esforçado é algo aupervalorizado também. Seja genial do jeito que você é levando as coisas numa brisa. Deixe que os outros se esforcem.
Exato. Eu não entrei bem nesse tema neste vídeo. Mas o esforço do AHSD é brutal. Eu quis dizer mesmo esforço contínuo em algo que não está dentro do hiper-foco ou motivação.
eu li tudo e passo muito por isso de escrever muito nos comentarios, ao ponto de nao so sair textão e ficar com medo e as vezes apagar ou reescrever tudo, como também acabo fazendo muitos comentários num mesmo video, a parte do esforço que vc abordou eu me identifico, tenho certeza que me esforço mas parece que nunca é o bastante e uma das coisas que identifiquei recentemente é a questao do aprendizado passivo e como ter isso ( e nao saber que tinha) me levou a ter dificuldades de lidar com disciplinas, areas de interesse , que a gente se ve precisando "estudar" ou praticar massivamente , sendo que o saber intuitivo me levava a pensar que se eu entendi eu "ja sei" e as vezes ouvir alguem falar ja basta pra eu começar a fazer mil teorias, e preencher respostas provisórias pras minhas duvidas enquanto aguardo me aprofundar para enfim confirmar ou descartar as hipóteses que formulei por uma angustia que me obriga a fazê-lo, e aceitar que uma simples pratica é o que tava faltando e que nao existe "formula magica" ou uma "unica maneira" de fazer certas habilidades e domínios do saber é de difícil aceitação mas tem se mostrado libertador pra mim,eu com esforço, talvez maior do que deveria ter pra uma pessoa que nao sente intensamente, tenho conseguido treinar algumas coisas tempo suficiente pra ver resultados antes que eu me sinta "entediado" e ou comece a duvidar da eficácia do estudo que eu me propus, que alias visa fazer funcionar o que eu vi em livros, videos e cursos e questionei e duvidei muitas vezes .isso nas diversas areas que eu gosto e sinto a necessidade de buscar e foi mal fiz um mini diário também hauahua
Eu tinha a vontade de aprender a tocar violino, porém, não tinha as condições para ter um (e isso perdura até os dias atuais). Por me cobrar demais, comprei um violão, e sentia que meu avanço nunca era o suficiente e, por isso, largava. Tenho ele há 1 ano e se toquei mais de 20 vezes é muito. Mas, no mês passado, comecei a fazer aulas grátis com um professor orientando, mas de alguma forma eu já sabia de tudo o que ele dizia nas 2 horas de aula toda sexta-feira, e aqui estou, larguei de novo. Mas estudei sobre lutheria e como consequência aprendi inglês, russo, francês e italiano pela internet, e pretendo fazer meu próprio violino do zero, pois só assim acredito que terei a vontade de continuar e não largar assim estiver com ele em mãos.
Eu achei sua história super interessante!! Tenho certeza que muitos vão se relacionar com ela! Nem sempre consigo ler textões, mas o seu eu não conseguia parar de ler!! Já pensou em escrever um livro contando sua história?
Fiz a avaliação neuropsicológica para diagnosticar TDAH, devido ao fato de que todas as vezes que fui a um psiquiatra, falava sobre mim e saía com uma receita de ritalina, descobri na avaliação que possuo além do TDAH, também altas habilidades e me caracterizo no espectro da dupla excepcionalidade, um laudo de 22 páginas que foi como um trabalho de conclusão de curso onde o tema era eu. Agora tenho respostas nunca antes respondidas, minha ansiedade, baixa autoestima, falta de conexão com outras pessoas, deslocamento, falta de iniciativa em relações amorosas, tendência à depressão têm uma causa mais intrínseca do que imaginei. Agora ir atrás do tratamento correto e tentar viver uma vida mais plena e feliz. Por sorte, ainda tenho 30 anos, muito a caminhar ainda!
Obrigada pelo vídeo. Caí agora, e não for acaso, pois o acaso não existe. Eu não sabia que todas essas características eram de altas habilidades. Todo o vídeo me descreveu. Eu sempre achei que era assim por ser autodidata, gostar de temas profundos, e ser questionadora. Aprendi desde cedo que isso não é bem visto, e que a ignorância e a obediência é rapidamente aplaudida e aceite. Com os anos amadureci e descobri, a filosofia hermética e a alquimia consciencial, e tudo começou a fazer sentido. Foi o que não me fez desistir do meu projecto Pontapés nas Dificuldades. Vou ver os outros vídeos. com certeza encontrarei conhecimento, para aprender a usar as habilidades a meu favor , e não contra mim.
Passei uma vida sem entender o porque de tanto sofimento, solidão, inadequação. Achando que era de outro mundo por não me identificar com ninguém. Ao mesmo tempo conseguir ver beleza e maravilhas onde ninguém mais via. Finalmente vejo o meu mundo de origem se descortinando em minha frente através do seu trabalho.
obrigada por esse vídeo, estava reticente de assistir por não me achar com alta habilidade mas me identifiquei bastante quanto aos pensamentos quanto à escola e meus questionamentos desde criança. e, ao ler os comentários, é bom não estar sozinha (ainda que pelas contas não seja possível ter tanto comentário e ter só 2% da população; aquela coisa de "sentir-se especial")
Deus sabe o quanto sofri e o quanto foi danoso na minha vida essa "maldição"... Este vídeo me descreveu quase que 100%... Faço tratamento para depressão a muito tempo mas não sabia o que deveria ser tratado e recentemente fiz teste que analisaram dentre muitas coisas QI... O número do meu sofrimento foi 144 e eu se quer sabia o que isso significava... Assistindo a vídeos como este estou passando a compreender minha condição e deixando de me punir, fato que me acompanha desde que me conheço... Obrigado pelo conteúdo!
Excelente vídeo, realmente a solidão é algo frequente e se encaixar em grupos é difícil, sobretudo pela intensidade emocional que costuma ser mal interpretada em muitas situações.
Jean, meu filho 8 anos tem uma autoestima super preservada. Ele se vê como diferente e caracteriza isso como bom, fala que é o 'doidão'. Parece que realmente não dá bola para não conseguir brincar com os amigos como ele, não vê como ruim, não fica chateado. Mas fica feliz quando consegue que os amigos entrem nas brincadeiras dele. Ex, no recreio ele brinca com crianças mais novas e tá tudo bem ele fica feliz por isso. Estudou em escola Waldorf até o ano passado, creio qte ajudou. Se orgulha muito de desenhar muito brm e de saber ler bem, aprendeu sozinho e lê MUITO bem. Não sei se quando adulto irá mudar. Ele vê um canal do TH-cam de um menino que conta altas 'aventuras' ou desventuras por conta dis seus comportamentos 'estranhos'. Acho que ajudou também. Depois disso eje começou a nomear que sente ou sentia medo em determinadas situações no jardim. Eu desde pequena sentia o que você fala , sentia a estranheza de não conseguir entrar nas brincadeiras e de estar no mundo. Tentei boicotar o hiperfoco dele com dinossauros, até entender que o hiperfoco é algo que vai acompanha-lo pra vida e pode no futuro representar sua força no campo profissional, em outros temas, pu quem sabe até mesmo nesse. É como se fosse a 'brincadeira' dele que vai se transformar no futuro sua atividade. Experimentar a pesquisa profunda e extensões de algo. Tem muito prejuízo na parte de auto organização e motora, estou buscando ajuda nesse sentido.
Os prejuízos na organização e funções motoras eu tb tinha muito na infância, sobretudo a motora e atividade física (esportes) me ajudou muito, além da acessória dos meus irmãos mais velhos e pai. Hoje ainda tenho dificuldade questão motora, porém num nível mediano pq aprendi técnicas para evitar alguns acidentes, mas é bem complicado. De todos os esportes que fiz, o que mais me ajudou foi a musculação e depois a natação, pois são atividades que ativam a coordenação e controle dos movimentos, isto colabora para "ajustar" as limitações. Parabéns pelo filho que tem, hj sou grata pelo "dom" que nasci, mas já foi difícil.
fiquei até emocionado com este vídeo. ele me representa tão bem que é assustador. ainda busco me "encaixar" (fit in) na sociedade, no mercado de trabalho. vencer minhas inseguranças e o complexo de impostor, deixar de me sentir vazio e sozinho no mundo. Obrigado pelo conteúdo!
Eu sei que quando me esforço sou imbatível, não consigo manter disciplina, não sou super dotado, mas sei que vejo o mundo com mais complexidade que as pessoas normais, me identifiquei muito com essa aula.
32:40 isso nunca fez tanto sentido pra mim como agora! É a primeira vez que escuto uma descrição tão clara sobre como me sinto sobre minha inteligência. Tudo que faço é trivial pra mim, e pras pessoas é ótimo às vezes, mas eu não consigo sentir isso. Até um feedback de alguém que ajudei não entra na minha cabeça, porque não fiz nada além da minha obrigação. Parece que só consigo reconhecer minhas habilidades quando alguém me mostra em gráfico isso, como quando fiz avaliação neuropsicológica. E ainda assim, questionei o resultado achando que eu poderia ter conseguido burlar (e pensei também que até pra conseguir burlar, precisaria ser muito inteligente, então virou um paradoxo 😂) Obrigada Jean!
Obrigado Jean, você têm me ajudado a me entender ... nossa estava pensando que tinha TDAH ou Altismo... Não fiz nenhuma avaliação clínica, devido minha condição financeira...mas bah,tudo que têm falado parace um resumo da minha vida, chorei vendo esse vídeo, nossa já tive pensamento suicida, pensei que tivesse ansiedade ou depressão, psicólogos me falaram que eu tinha bipolaridade, já cheguei tomar remédio pra depressão,por uma ex namorada falar que tinha problemas psicológicos, mas hoje em dia vejo que não tenho nada disso, depois que vi seu conteúdo falando sobre Superdotação acredito que eu possua Superdotação... continua com esse trabalho, você
vai atrás po, é caro mesmo, infelizmente para atender um adulto tive que desembolsar uns 2k só na avaliação neuropsicológica, mas nem q seja em 24x, valeria a pena, eu descobri que tenho dupla excepcionalidade (ou seria tripla? rs) com TDAH severo, asperger e altas habilidades, dos 20 aos 30 numa depressão constante me achando um lixo, só fui procurar ajuda profissional depois de um episódio suicida tbm... Autistas e seus familiares tem 3x mais chance de suicídio que a população geral, então é interessante descobrir se é o caso para se ajudar e ajudar seus parentes também, abç
@@Psychobellicnossa. Recebi diagnóstico do autismo e tdah ano passado, mas mesmo assim, não consigo entender algumas coisas. Acho que vou atrás do diagnóstico da super dotação, pois estou me vendo demais nesse vídeo.
@@lucimarabenigno pois é, é muita gente sem diagnóstico pq as pessoas veem isso como arrogância, se perceber como inteligente e diferente, e mesmo depois do diagnóstico rs, pq todo mundo só olha pra estatística positiva né, tipo, show, entre os 6% mais inteligentes racionalmente, q o ego já te culpabiliza por si só 'nossa mas como assim meu problema é ser inteligente', mas certas paradas do QE que eu estou nos piores 1% passa desconversado rs Eu já assistia conteúdo daquele Healthy Gamer GG, sabia que tinha algo mas n sabia o que, ai vi um video sobre afantasia no wiredUK e chorei igual criança kkkk daí pra frente fui de cabeça, já vai fazer 2 anos q tenho o diagnóstico e ainda não entendi metade, não tenha pressa
@@Psychobellic recebi meu laudo tem umas 3 semanas, Tea eu descobri 2 anos atrás, e agora veio completo Tea, Tdah e qi 136, a questão do Qi que me derrumou, fui mais duas vezes conversar com o psicólogo, perguntei se poderia ter algum equívoco pois não me vejo assim, é um questionamento sem fim. Agora estou indo a fundo sobre a questão, leio muuuito e estou assistindo a vídeos que possam me orientar, marquei com uma especialista em superdotação, para me dar um caminho.
Eu não sei se sou superdotado, mas muito do que você falou eu me identifiquei. Desde pequeno eu tinha uma memorazação muito grande, era muito questionador e isso sempre me acompanhou durante toda a minha vida. Hoje tenho orgulho de mim e de ser assim, pq consigo lidar com as minhas emoções e com as emoções do outro, mesmo sendo intenso em vários sentidos sei até onde posso ir. Hoje trabalho justamente em me esforçar a estudar, pq me formei numa área da saúde que sinto que tenho o dever com o outro de ser mais inteligente para conseguir dar a ele o melhor tratamento possível e é realmente muito difícil se esforçar. Detalhe: sou bipolar
Graças a Deus nasci depois do Sec 2000, pois hoje em dia, pelo menos no contexto social que eu vivi, é natural sermos diferentes, o que fez eu aceitar minha dotação sem saber dela e isso não me desencadeou um isolamento social tão forte ;)
O problema é que muita gente com OUTROS problemas, acha que ocorre isso por ser super dotado, etc. É muito mais conveniente pensar que algo ruim acontece com você por algo assim, do que aceitar que você tem que melhorar em outros aspectos.
Assistindo o vídeo senti vontade de chorar, pois percebi que tudo que senti e vivenciei não era apenas coisa da minha cabeça, percebi que não estava sozinho. Como pode alguém me definir simplesmente com um único vídeo ? Simplesmente surreal descobrir isso só agora.
Compartilho dessa mesma sensação! Alguns raciocínios e interpretações sobre a vida que eu pensava serem apenas uma esquisitíssima peculiaridade minha estão sendo descritos um por um. Tantas coisas específicas que eu acreditei serem exclusivamente traços da minha personalidade sendo refletidas em uma "multidão" de desconhecidos online. Me sinto surpreso e um pouco confortado com isso 😃
Cara, meus olhos marejaram assistindo esse vídeo, me passou um filme na minha cabeça. Me passou um filme da minha vida na minha cabeça, eu sempre percebi isso em mim, e sempre ouvi:: Po Guilherme você é muito inteligente. O que mais me faz sofrer hoje é ver que tem tanta coisa preciosa dentro de mim que só eu vislumbro, e que eu não sei colocar pra fora, eu não sei manifestar isso, eu tô com 33 anos e minha vida é arrumar um sub emprego l, ficar no máximo um ano e ir pra outro sub emprego, o destino foi muito bom comigo pq aqui onde eu moro isso é possível. A dificuldade em se organizar e se manter nos projetos que eu consigo manifestar é enorme pq cada hora eu vou pra algum assunto, eu tenho certeza que muitos de vocês estão na mesma situação, e é desesperador. Eu só não sei o que fazer, e o tempo tá me devorando e eu temo muito morrer sem manifestar o que eu preciso nesse mundo. Eu tô com um projeto aqui no TH-cam, sobre filosofia, ocultismo, mitologia e psicologia eu espero muito, mas muito mesmo que ali eu consiga por pra fora um pouco disso. Obrigado por existir cara.
Os videos do dr. Jean são de uma excelência sem igual em tratar os assuntos que abordadam. São oásis em meio ao deserto o qual, quem se identifica com essas características, vive em relação à falta de "diálogo" com essas ideias.
Minhas primeiras lembranças de ser diferente da minha família foi aos 3 anos, onde já percebia no ar o q estava acontecendo. Além de ter uma percepção de outros “mundos” e assuntos nunca lidos antes, eu já tinha a sensação de saber algo sobre aquilo q ouvia e sentia. Com mto sofrimento e num mundo onde me sentia sozinha, fui em busca de me conhecer e me tornei terapeuta, com esse talento q até então não só eu mas como mtos q me relacionava achavam um gde defeito, criei a técnica terapêutica de Regressão às Memórias Sensório-emocionais da Criança Interior, para trabalhar os traumas da infância para esvaziar as intensas emoções trazendo quietude. Agradeço pelo seu video. Mto esclarecedor e torço q mtas pessoas possam assistí-lo para poderem se identificarem assim como eu me identifiquei qdo tive acesso a conteúdos de pessoas com altas habilidades e super dotação enviados a mim. Gde abço
Mas o meu problema é justamente esse. Não precisei de estudar... faço isso ( transferência) desde criança com maior facilidade. Como se eu ouvisse a pessoa falar todos seu problema e dificuldades. Faço a transferência e consigo eliminar a dor e isto me causa muita dor. Muito confuso. Não consigo ajuda. Gostaria que isso não acontecesse. 😢 estudo um milhão de coisas para desvencilhar-me da dor. Meu terapeuta já quis me abandonar. Segundo ele pediu ajuda só conselho de ética. Estamos firmes a quase um ano. Os outros saíram correndo pois eu na terapia fazia transferência deles.
Não acho que sou dotada, gifted, nada disso, mas me identifiquei com vários pontos desse video. Sobre ter que aprender a se esforçar, eu tô tendo que aprender isso, porque toda a minha vida acadêmica eu nunca reprovei e na única vez que eu fiquei de recuperação foi em matemática porque eu ficava lendo livros de outras coisas nada a ver com a matemática ao invés de prestar atenção na aula, fiquei de recuperação por gostar de ler kkkk. Mas eu não tinha o costume de estudar pra prova, era raro, fazia as provas só com as explicações dos professores. Claro, eu era uma aluna mediana, mas isso de ter que se esforçar percebi quando saí da faculdade e precisei fazer processos seletivos e concursos, tendo que estudar sozinha... Eu tenho muita baixa estima, as pessoas me veem como uma pessoa inteligente, mas não me acho assim, eu até achava, mas com o tempo vi que sou bem normal. Me cobro demais, e essa de que ninguem seria meu amigo se eu tratasse como eu me trato é bem verdade! Ja tive pensamentos filosóficos de questionar a vida e pessimismo antes mesmo de conhecer o Schopenhauer, quando li frases e o livro dele, As dores do mundo eu amei ver que eu não sou uma estranha por pensar certas coisas dos humanos, vida e etc. Sendo evangélica eu me sentia culpada por questionar a vida e Deus, às vezes evitava até pensar nessas coisas pra não "pecar" e ficava só no fundo da minha mente... Hoje em dia eu não me sinto tão culpada por pensar certas coisas... Enfim, é chato ver o mundo de uma maneira diferente da maioria.
Eu me identifiquei com tudo que você disse. Não me sinto superdotada. Na faculdade isso ficou claro, vi pessoas superdotadas que realmente tem um raciocínio rápido e fácil. Eu comecei a me sentir uma farsa. Tenho facilidade em aprender e tirava as melhores notas, mas eu tenho uma memória péssima, tudo tem prazo de validade na minha mente e meu raciocínio é lento. Posso pegar qualquer tarefa pra fazer, acabo aprendendo muitas coisas e me virando, mas organizar isso de forma a construir uma carreira tá sendo impossível. Comecei a odiar ser diferente, só queria me encaixar. Depois de ir no fundo do poço das questões existenciais, eu tenho gatilho com isso. Tenho ficado estressada só de pensar em pensar. Busco ser uma pessoa comum, trabalhar, comer, falar besteira, me distrair e dizer foda-se todo o resto. Hoje até me incomoda papos existenciais. Já queimei muito neurônio nisso e só me levou à mais ansiedade e depressão. Hoje luto pra manter a mente o mais leve possível, pois preciso me organizar e viver minha vida q anda estagnada há anos. Minha vida social sempre foi desafiadora então estou precisando sair pra procurar emprego e não consigo nem atender uma ligação. Me sinto inútil pois sinto que a sociedade precisa de especialistas clichê e eu sou meio que uma pessoa bombril. Trabalho por conta e vou aprendendo o q preciso a medida q vou fazendo. Sei lá, é uma chateação eterna, cheguei na fase que não quero saber de nada além de construir essa vida padrão normal.
Recebi a notícia um tempo atrás que eu poderia ter altas habilidades, não me sinto inteligente o suficiente para isso. Olhando os comentários vejo que existem pessoas realmente brilhantes no mundo. Mas o vídeo trouxe situações que sempre passei. Fui uma criança estranha, passava longas horas lendo livros e interpretando imagens, aprendia as coisas escutando, isso gerou dificuldades com as professoras que achavam que eu não me importava o suficiente com as aulas. Depois dos 11 anos passei a me adequar mais, tentar esconder minha personalidade. Passo por ciclos de aprendizado, em que repito o estudo de um conteúdo todos os anos na mesma época aproximadamente. Tenho interesses em literatura, filosofia, psicologia analítica, astrologia, boas maneiras e moda. Sinto que me encaixo mais como uma pessoa altamente sensível do que como superdotada. Mas é muito bom ler as experiências das outras pessoas.
Parabéns Jean pelo seu trabalho. Me senti como se estivesse ouvindo em tuas palavras a leitura do que foi minha infância, adolescência e também agora os conflitos da vida adulta. As cargas traumáticas da incerteza em relação ao que sentir. Pensar intermitentemente em relação ao que há de errado comigo é extremamente cansativo, assim como tem sido cansativo desde o início viver nessa inconformidade com a realidade do que se vive e foi vivido. Sempre me soou como se estivesse tudo fora do lugar, como se o espaço que deveria ter sido reservado a mim nesta terra não existisse afinal. Essa intensidade na emoção me causou tanto problema, tanto problema, que determinado momento algum guerreiro dentro de mim vestiu uma armadura de espinhos e resolveu me defender, criou-se uma espécie de frieza fictícia que me lança pra longe de tudo que poderia me causar sofrimento. Nunca precisei realmente estudar a fundo nada para aprender, inclusive idiomas como inglês e espanhol que aprendi ouvindo música e lendo suas letras, é como se já fosse nativo em mim em pouco tempo, entendo, escrevo e falo com facilidade. Desenvolvi ansiedade e uma certa melancolia por não sentir conformidade em estar nessa terra, é como se nada que eu fizesse ou faça, fosse o suficiente para me trazer satisfação de estar aqui. Por vezes os simples passos que dou em direção a padaria para buscar pão se torna uma jornada filosófica sobre os motivos que me mantém aqui, isso cansa, pois me sinto pairando, tentando fugir de dentro de mim, repentinamente me vejo tão distante do meu corpo que de lá onde o vejo eu digo: Enfim, consegui me livrar de você, até que sou puxado de volta a esta carne. Enfim. Estou grato a estes esclarecimentos, boa noite meu amigo.
É maravilhoso encontrar pessoas que sentem e entendem o que sentimos e como somos.. deveriamos criar um grupo pra nos conectarmos.. Jean muito obrigado por seu trabalho
Perfeita explicação. Eu tive de criar um mundo completamente exclusivo para eu viver. Quase totalidade do que aprendi só teve valor dentro de grandes empresas por dar muito lucro as minhas criações. Do lado de fora, além de não gostarem do que eu tentava ensinar, passavam a me rejeitar. Sou solitário, mas não sinto mais solidão porque uso o tempo para continuar aprendendo e quem sabe, se houver, posso usar no próximo ciclo de vida. Não sou inteligente, apenas criei um método de estudo, iniciado na intuição por meu pai e depois conscientemente por minha irmã. Com o tempo vi que este método é usado por países mais evoluídos.
@@jeanalessandro minha vida se dividiu em antes do seu vídeo e depois do seu vídeo, um horizonte totalmente novo surgiu na minha frente . Agora é me redescobrir e conhecer.
isso não e uma coisa que só se descobre fazendo testes presenciais com profissionais capacitados pra isso? Ter os sintomas citados nun vídeo não significa sd/ah ...
@@leohonk7351 o vídeo que eu digo foi apenas um gatilho para os passos seguintes ,como alguém vai procurar os profissionais sem nunca ter pensado no assunto ? O vídeo me fez ver o assunto com outros olhos .
@@carneirohidraulicopvc nao precisa necessariamente ver um video pra ir procurar um profissional pq a pessoa uma hora percebe que algo esta de "errado" com ela, cedo ou tarde ....
![Altas Habilidades e Superdotação - Dr. Ramiro Catelan [Ep. 083]](http://i.ytimg.com/vi/nH-xMTvlJFU/mqdefault.jpg)
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Jean, tudo isso me traduz, e sinto preciso de ajuda pois a pilha de diagnosticos segue aumentando, inclusive narcolepsia. Entretanto, minhas possibilidades de investimento são limitadas (não tenho rede de apoio) existe uma solução para mim?
Claro, tinha que ter um curso para vender, a tríade do guru:
1- Eu era nada;
2- Descobri um segredo que somente eu sei e agora sou tudo;
3- Vou lhe ensinar isso por um valor irrisório comparado ao que prometo (mas não posso atestar).
😂😂😂😂😂
@@maciellima5905 então né.. Eu nem sei o valor.. Mas é aquele lance.. As pessoas trabalham de graça e não precisam criar formas de tentar ganhar dinheiro, até pq ninguém precisa.. Graças ao conteúdo dele, sem ter comprado o curso, eu estou buscando ajuda aqui na minha cidade.. Dos de 30 anos to me descobrindo Asperger.. E na moral.. Se ele tivesse clínica aqui perto eu faria minhas terapias com ele.. Não vou comprar esse curso, e sou grato pela ajuda que ele me deu nesse sentido, mesmo sendo de maneira indireta.. Mas de boas.. Faz sua lacração ai 👍
@@maciellima5905 não concordo, como um profissional da educação entendo perfeitamente a necessidade de vender o curso, nós não encontramos nossos diplomas no lixo, não aprendemos nada dormindo o dia todo, é preciso um grande esforço, claro que eu gostaria de não precisar pagar, mas esse não é uma daqueles conteúdos ensinando a ficar rico. Todo professor cobra por sua aula assim como todo terapeuta ou psicólogo cobra por sua hora de consulta.
@@professoreliseuchagas Entendo. Vai uma dica (e não vou cobrar por ela, ahah). Vai encontrar muita gente que vai confrontar seu conteúdo, até ser Hater, então, não é producente ser reativo, vai se cansar.
Mesmo que vc nao tenha super habilidades, creio que um nivel um pouco acima de inteligencia ja torna sua vda mais dificel
Já perdi as contas de quantas vezes diminui meus raciocínios e emoções para me encaixar na "normalidade". Quando tudo em você é visto como "exagerado" inclusive parecer inteligente, isso assusta alguém que gostaria de fazer de tudo para não ser percebido.
Eu !
Perfeita descrição.
Te entendo.
Disse isso essa semana mesmo na terapia. Que apesar de gostar de trocas, raramente alguém tem algo que valha a pena ouvir
pois va se acostumando a ser percebida pois seu comentario e um dos mais notado aqui ...se fudew.. quer ver coisa e vc comecar a estudar treino nutricao e aplicar isso na sua vida e ficar com um porte fisico acima da media ..ai todo mundo olha em qualquer lugar
Todos os comentários sem erros ortográficos... Esse padrão eu reconheço
Uma benção.
Nossa! Exatamente o que percebi também! Hahha
Exato! É um alívio ler comentários segundo a ortografia da lingua portuguesa!
O meu está cheio de erros. Kkk. Não faço parte do grupo seleto.
Pra mim tanto faz a ortogragia, o importante é entender❤
A forma é feita para o encaixe kkkkk.
Me emocionei muito!!! Minha autoestima é extremamente baixa, não gosto de interagir com outras pessoas; acho as conversas muito tediosas e me sinto um peixe fora d'água. Sempre achei que não fazia parte desse mundo. Gratidão por compartilhar teu conhecimento, Jean! Está mudando minha visão sobre mim mesma!
Sempre me senti exatamente como vc 😢
Essa semana estava com um grupo de pessoas que me reúno e em certo momento sai um pouco do local pra "pegar um ar".. de repente me peguei rindo da situação e falando comigo mesmo: Não é possível.. eu não sou desse mundo.. só pode.. É incrível como tantos comentários aqui parecem que saíram da minha boca, meu Deus...
Quero muito encontrar outras pessoas como eu
hoje em dia eu não consigo sair de casa sem me sentir assim, vejo centenas de pessoas na rua e não vejo a possibilidade de ser incluso, a superficialidade e o vazio delas me deixa com raiva e muito tédio.
Também me sinto assim,porém não me sinto inteligente kk
Toco piano, guitarra e seus derivados, bateria, cavaquinho, vários outros instrumentos e nunca levei mais de 1 dia para aprender algum. Sou Engenheiro Mecatrônico e quase Eletricista. Não consigo converter isso em dinheiro, apenas em solidão. Eu abriria mão de toda essa habilidade, apenas para ter uma vida comum. É angustiante pensar e não ter vocabulário no idioma para transmitir essas ideias. Sou forçado a pensar em cores, sons e em formas geométricas. Por mais que as pessoas conversem comigo, eu não consigo me conectar, pois percebo padrões de ideias sem fundamento em suas próprias intenções. Essa empolgação que eu sinto é mal compreendida pelas pessoas. Consigo imaginar a 4ª dimensão, mas é inútil tentar explicar para quem só consegue visualizar até a 3ª. Imaginei as teorias de Darwin antes de conhecê-las na escola. As pessoas me zuavam na infância quando eu dizia que nunca tocamos em nada e que as cores não existem. Por conta disso, acabei desenvolvendo transtornos que nem de longe, compensam as altas habilidades. Sem contar de ter sido alvo de pessoas invejosas que temem serem superadas por alguém mais novo ou com menos recursos financeiros. Quando eu era criança, até alguns me elogiavam, mas à medida que fui crescendo, passei a ser visto como ameaça para os invejosos. Fui me deformando mentalmente à medida em que tentava ser quem eu não era. No fim, ganhei o apelido de maluco.
"Quando eu era criança, era maluco.
- Tentei não ser maluco, me tornei patético.
- Tentei não ser patético, me tornei tímido.
- Tentei não ser tímido, me tornei bobo.
- Tentei não ser bobo, me tornei chato.
- Tentei não ser chato, me tornei desleixado.
- Tentei não ser desleixado, me tornei rígido.
- Tentei não ser rígido, me tornei bonzinho.
- Tentei não ser bonzinho, me tornei carrasco.
- Seria bom se tivesse me aceitado quando pequeno.
- Assim eu seria apenas maluco". - Leandro Castro
(Trexo do livro que estou escrevendo ao longo dos anos)
"Quando eu era criança, era maluco.
- Tentei não ser maluco, me tornei patético.
- Tentei não ser patético, me tornei tímido.
- Tentei não ser tímido, me tornei bobo.
- Tentei não ser bobo, me tornei chato.
- Tentei não ser chato, me tornei desleixado.
- Tentei não ser desleixado, me tornei rígido.
- Tentei não ser rígido, me tornei bonzinho.
- Tentei não ser bonzinho, me tornei carrasco.
- Seria bom se tivesse me aceitado quando pequeno.
- Assim eu seria apenas maluco". - Leandro Castro
Continue seu livro!
Suas palavras são profundas e fazem todo sentido na análise intima sobre as mudanças que vivemos em nossa "personalidade" ao longo da vida...
Lindo texto. Bem vindo ao nosso mundo. Parabéns pelo autoconhecimento do estamos tentando conhecer até a morte. Muito legal seu relato. You're not alone.
Quando eu era criança, era feliz; tentei não ser inconveniente, me tornei infeliz. Na adolescência perdi a minha própria companhia, me tornei solitário! suportei uma dor profunda que me corroeu como um ácido, pedi socorro, que não chegou, tornei-me irônico niilista! na vida adulta fui especialista em disfarçar os próprios sentimentos, tornei-me hipócrita! na maturidade reaproximei -me de mim mesmo e a solidão não me aflige mais, tornei-me conformado! (autor desconhecido).
@@Carla_Silva1984 Obrigado pelo comentário. Estou sim continuando a escrever o livro. Sinto que seria um desperdício não compartilhar a mente que nasceu em mim, com o mundo. Todos os créditos sejam dados à natureza física que busca, através do movimento de coisas não vivas, gerar movimento de coisas que se reproduzem, a fim de gerar o oposto do nada que, por si só, deixa de existir no momento em que existe.
@@camilonunesoul Obrigado. Sinto que não estou só nessa estrada solitária. Você também não está e, sei que sente que não está. Você sabe de coisas difíceis de explicar para o mundo e, talvez, algumas delas não possuam palavra em nosso idioma (ou em nenhum outro (difícil mas possível)).
"O mundo não acha possível que alguém irrelevante, explique algo relevante e, carimbam nos outros sua própria incapacidade de pensar além de seu próprio nível".
Obrigado pelas boas vindas!
Quando eu era criança, era feliz; tentei não ser inconveniente, me tornei infeliz. Na adolescência perdi a minha própria companhia, me tornei solitário! suportei uma dor profunda que me corroeu como um ácido, pedi socorro, que não chegou, tornei-me irônico e niilista! na vida adulta fui especialista em disfarçar os próprios sentimentos, tornei-me (auto)hipócrita! na maturidade as demandas sociais desvaneceram, reaproximei -me de mim mesmo e a solidão não me aflige mais, tornei-me conformado! (autor desconhecido).
Nunca fui tão bem descrita! Eu tinha um grave problema com solidão e síndrome do impostor antes de receber meu diagnostico de superdotação. Hoje em dia já aprendi a lidar melhor com isso então consigo me desprender mais dos pensamento pessimistas e autodepreciativos. Ser superdotada é complicado... por um lado é fácil adquirir conhecimento, por outro o conhecimento pesa e traz vários questionamentos profundos que as vezes causam dissociação. As fortes emoções em conjunto com o raciocínio lógico ajudam a ter muita empatia e entender a sociedade e as pessoas de forma profunda, porém as vezes acabamos passando uma imagem extremamente racional e pouco humanizada, como se tudo fosse algo a se entender e não apenas sentir como os neurotípicos fazem. Ver um amigo chorar por um problema pessoal para nós é mais lógico encontrar uma solução para o problema do que simplesmente oferecer um abraço, que nos parece pouco efetivo para questão em si. Além disso, é muito difícil entrar em relacionamentos afetivos porque acabamos nos diminuindo para caber em assuntos e situações rasas e quando tentamos mostrar mais nosso lado profundo, as pessoas não conseguem acompanhar e se cansam rápido da conversa, causando afastamento e eventualmente um termino (se sequer conseguimos engatar em algo). Outro problema que já enfrentei foi no trabalho, quando consigo ter um desempenho alto naturalmente por conta do hiperfoco (que profissionalmente é ótimo), mas em contra partida causa uma sensação de desconforto entre os colegas de trabalho que se sentem menos produtivos quando somos usados de exemplo a ser seguido pelos líderes e chefes. Ser superdotada é uma benção e um fardo ao mesmo tempo, mas jamais saberei como é viver sem isso, portanto apenas aceito e tento levar o mundo menos a sério senão certamente já estaria internada em algum hospital psiquiátrico.
😅 eu ri sozinho agora kkk me vi em seus relatos e até o momento não fiz o teste. Mas meu filho de 6 anos fiz questão de levar ele para fazer e deu SD/AH. Com Qi em 141 ele aprendeu a ler sozinho aos 4, e tem grande dificuldade de conversar com pares da mesma idade. Agora é cuidar para essa solidão não o alcance na fase adulta. Pq ele emocionalmente é bem difícil 😊
Igual eu❤
"O amor diz: eu sou tudo,
a sabedoria diz : não sou nada.
Entre esses dois, minha vida flui."
Sábias palavras
É tipo isso
Não acredito ter algum tipo de superdotação, mas eu sou muito curiosa, gosto de saber de tudo um pouco. Gosto de ler, estudar e eu sinto muito esse peso do conhecimento. Inclusive uma frase que tem me acompanhado ultimamente é “Ignorância é uma benção”. Não creio ter algo de especial, mas eu vivo com essa sensação de deslocação quando gosto de conversar sobre coisas mais profundas.
Somos dois. Não... somos vários!
Simm
Hahahaha... Tb uso essa frase! Como já quis saber menos e fazer parte. Passei boa parte da vida tentando ser igual a todo mundo e não sendo me sinto não pertencente...😢
me identifico. nao acho graça em conversas banais. gosto de me aprofundar. tbm nao creio ser superdotado. acho q foi num dos videos do Jean q vi q é possivel ter alta habilidade sem QI tao alto. de repente é meu caso.
É complicado, parece que continuaremos vivendo a sós.
Meu mundo obedece uma logica particular, e eu singro por ela. A solidão é uma circunstância a ser encarada, principalmente quando você cansa de criar uma personagem para se enquadrar na tipicidade.
Eu sinceramente, amo ser assim. Afastada do ordinário, com hiperfocos absolutamente profundos, uma mente incansavelmente criativa e uma visão única de entender a vida e suas manifestações.
Existem os problemas de sensibilidade sonora, a depressão, a escassez de amizades e amores, mas esta estranheza é a criatura que eu sou; aprendo a ressignificar a dor, ou simplesmente deixa-la fluir, sem pressão. Amo ser eu e, se nao fosse, gostaria de sê-lo.
Quando esse "todo mundo" , tão homogêneo e supérfluo, que não consegue sequer refletir sobre o mundo a sua volta e prefere terceirizar seu pensamento, deixando se cair na decadência da mesmice, resolve te julgar estranho, esse julgamento para os que conseguem perceber todas essas "armadilhas sociais" que atingem a maioria ao seu redor, soa como conforto, da mesma forma que se falassem "você não é igual a nós"
@@talesmoura4116sim, perfeito!!
Que lindo isso!
Eu amo minha percepção do mundo, amo estudar, mas não me sinto capaz, uma sensação de não caber, não encontrar uma maneira de existir, até de sobreviver.
muita solidão, sem amizades, sem relacionamento. Acho ruim demais.
Uma sessão de terapia pra minha vida inteira em um só video.
Sou avó de um adolescente com laudo brasileiro de superdotação. À medida que ele cresce, mais vejo que “presente de grego” temos em nosso dia a dia. Muito obrigada por disponibilizar seus vídeos. Temos tido muitas dificuldades em compreender e ajudar nosso neto. Ele tem suporte em psicologia, em psiquiatria e ainda assim, são conflitos e sofrimentos quase todo dia. Cada dia que passamos, são desafios novos, na socialização, no desenvolvimento escolar, nos atendimentos comportamentais e mentais. A escola parece ser um mundo à parte da Família nuclear e da criança quando o assunto é superdotação. Aliás, não só a escola, mas os próprios grupos sociais aos quais pertencemos. Mais uma vez agradecemos (eu e o meu marido) pq não paramos de pesquisar e procurar informações à respeito e suas colocações sobre superdotação etc estão nos ajudando muito. Suas explanações acima são maravilhosas! Elas retratam a maioria dos problemas que vivenciamos em nosso dia a dia com o nosso neto.Parabéns pelo seu altruísmo! Obrigada por disponibilizar seus conhecimentos com tamanho realismo e capacidade. Nós não estamos no Brasil, mas o lugar onde estamos não é muito diferente. Temos dificuldades em encontrar profissionais com conhecimentos sólidos sobre o tema. E são poucos os retornos dados por profissionais ligados à educação. Obrigada, muito obrigada!!!
Perfeito, em relacao à escola voce definiu exatamente o que ocorre, estudei pedagogia e fiquei um tanto quanto frustrada por perceber que a escola além de não cumprir o seu papel acaba sendo uma incubadora de pessoas com transtornos emocionais e de comportamento.
:(
pedagogia e coisa de crianca o mundo adulto nao leva isso a serio so lamento
@@fulanodetau8588 você é bem desprovido de informações...
Eu sempre fui muito observador e notei isso que vc mencionou com clareza na quinta série. Isso me desestimulou tanto que eu saí de um aluno top para um mais ou menos. A escola era para formar pensadores, porém a formação determinada pelo estado não permite isso.
@@IuryNovarino a escola no modelo que a gente conhece serve pra formar trabalhadores nunca pensadores...
Meu conselho para os esquisitos é ... ( me chamavam assim kkkk )
Viver a vida como ela é ... Aceitar o modo que o outro pensa ... Mesmo as vezes sendo ridículo , falar pouco não se impor em algumas situações não querer desvendar mistérios da vida ... E desenvolver seus próprios projetos particulares que vai ajudar muito relaxar a mente . Parece ridículo ou difícil oque você achar melhor mas pra mim com 43 anos foi o único caminho que encontrei espero ter ajudado .
Faz sentido, obrigado.
Idem. "O Luiz é bacana,mas é desses esquisitos que assistem TV Cultura" kkkk
tenho feito isso, e reentemente to bem melhor
Rejeito totalmente essas ideias suicidas.
Esquisitos são os outros, a maioria é esquisita. Porque vc acha que a democracia não funciona e nem sequer existe de verdade? Por que elegeram Tiririca no Brasil e Zelenski na Ucrânia? Viu no que deu?
Precisamos criar uma cultura diferente, de valorização da inteligência. Que tal começar a aumentar os salários dos professores? E acabar com a falácia destrutiva da "inclusão"?
Nós somos a elite, os melhores e assim devemos ser reconhecidos e tratados. ELITE.
Se vc é superdotado de verdade, faça as coisas acontecerem, jamais se submeta aos idiotas.
Ou não é...
Eu só quero morar numa casa isolada, um laboratório, microscópio, telescópio, um pequeno estúdio ora aprender desenho e pintura, alguns instrumentos musicais, quero fazer meus projetos de eletrônica, estudar idiomas, jogar uns joguinhos pra relaxar e também queria fazer ferramentas de cutelaria de vez em quando. Mas pra ter tudo isso eu teria que ser rico, pois seria um gasto muito grande e uma coisa que me incomoda muito é fazer algo porque preciso daquilo ora me sustentar.
Me identifiquei de maneira absurda com a maioria das coisas que você disse, porém, não me considero uma pessoa superdotada. Amo buscar conhecimento e procrastino lendo livros clássicos, assistindo videos sobre história e coisas do tipo. Na escola e no meu curso as pessoas me chamavam de inteligente e eu morria de medo de descobrirem a farsa que eu sou, no fundo, acredito que tudo que eu sei é de maneira muito superficial.
É exatamente assim que eu me sinto 😢
Me sinto assim também, me identifiquei!
Nunca me senti tão perfeitamente identificada (é como se você estivesse lendo o livro da minha vida e traduzindo quem sou). Muitíssimo obrigada.
Vamo fazer um grupo de pessoas assim pra gente se conhecer e virar amigo kkkkkkkkk
Concordo. Porque pessoalmente não tenho contato. E isso é doloroso demais😢
Crie um grupo e nos convide😊
Eu queria criar na minha cidade, mas é difícil achar os superdotados adultos porque geralmente os adultos nem sabem que tem altas habilidades.
Eu pensei a mesma coisa...
Eu pensei nisso tbem, vamos?
A profundidade da natureza do superdotado, quando ele entende que sua Complexidade vem para simplificar o complexo a ajudar a humanidade ❤
Certamente nao sou superdotada, mas todo o mais explica quem sou.
Hoje, nos meus 63 anos de crises existenciais profundas, começo a aceitar e entender o quanto sou diferente na forma de pensar, sentir, ver, estar e agir no mundo que sempre me trouxeram duros e difíceis revezes de solidão por nao encontrar ressonância social em nenhum tipo de grupo social. Apesar de que me sinto muito bem comigo mesma, a necessidade de sentimento de pertença é forte.
De fato, fazer parte de 2% dos que se percebem diferentes, sem consciência dessa situação, é extremamente difícil exatamente pela forma diferente de compreender a complexidade da vida em profundidade e mais amplamente.
Busquei minha "trupe" em religiões, filosofias, comunidades, etc, mas nada ressoa de forma mais perto do completo. Sempre aparecem mais perguntas que respostas.
Fazer esse caminho sozinha é doloroso. Dói na "alma", se existir.
Essa pequena conversa foi muito esclarecedora.
Obrigada.
Idem Irene, presente de grego esse😞. Esse planeta é um retrocesso. Muito difícil remar a vida inteira contra a maré 😭😭😭😭
@@danieleeloizagober6779 me identifico e to num momento de intensa angustia. nao me sinto pertencente a nenhum lugar. nao consigo me encaixar em nenhum grupo. nao consigo achar quem curta dedicar tanto tempo a assuntos mais profundos... só desabafando aqui... na vdd nenhum profissional me falou q eu seria alguem com super habilidade e nao me acho tao inteligente assim. só sei q me identifico totalmente com tds os relatos q leio.
Mas é só achar outras pessoas superdotadas para interagir. Só não pode se isolar e ter a arrogância de se achar melhor que os outros.
Jesus te entende! Ele é o dono da sabedoria e pode responder as suas perguntas e verdadeiramente te entender. Eu já passei por um depressão existencial, não me considero superdotada. Porém, Jesus foi aquele que me fez encontrar o sentido da vida e me revelou o verdadeiro sentido da existência que se resume a ele. Jesus é o caminho a verdade e a vida; e ninguém chega ao Pai se não por ele!. Jesus é a solução é sempre será❤
Eu com TDAH tenho o raciocínio rápido, muitas pessoas não conseguem me compreender, ainda mais quando estou em hiperfoco. Gosto de estudar e sempre aprender coisas novas, vou na contramão da maioria da sociedade e sou taxado de chato, louco e estranho por saber coisas que muitos não sabem e não estão nem aí para aprender e praticar. É difícil atualmente ter um papo mais profundo com as pessoas.
Bem vindo ao time...
Basta encontrar alguém parecido em sensibilidade e profundidade. Somos necessários no mundo e um dia pessoas como nós mudaremos o mundo. Viva em paz e seja feliz❤🙏
Eu sou autista e tenho a mesma característica, não consigo conversar com as pessoas sobre relações ou coisas cotidianas, mas se o papo fosse sobre revolução francesa eu não calaria a boca, ambas a situações não são benéficas a minha vida social
Te entendo em 100%. O problema é que as pessoas não conseguem acompanhar e nem entender a nossa velocidade e linha de raciocínio.
É nozes
A coisa mais difícil depois de ter a vida inteira sendo taxada de doida de estranha, de ser diminuída por não entender coisas “normais”, eu achei até pouco tempo atrás que todos tinham essas habilidades, que são assim, e que diferente de mim conseguiam confiar e acreditar em si mesmo… difícil acreditar e confiar em si mesmo quando nunca confiaram ou acreditaram em vc, nunca te levaram a sério… E sempre tudo que eu me interesso ou estudo ou faço… são coisas sem importância… como se eu estivesse apenas brincando…
misticismo nao e ciencia de fato para ser levado a serio ..so lamento
@@fulanodetau8588 Sem nexo, tem pessoas que levam misticismo muito a sério, infelizmente.
@@fulanodetau8588 Você está sistematicamente desacreditando as pessoas aqui. Qual o porquê disso?
@@fulanodetau8588o que o seu comentário tem a ver? Kkkkkkk só rindo.
Eu não sou superdotada ou acredito em misticismo. Mas você resumiu nesse comentário basicamente como eu sempre fui vista e funciono
Pela primeira vez alguém conseguiu de forma neurofisiológica e psicológica me explicar com clareza e exatidão… Ficou claro que me sentir burro mesmo me alimentando a cada segundo de informações que são úteis, é uma autossabotagem predestinada kkkkk. Cansa muito só de pensar que preciso me valorizar mais no âmbito dos meus conhecimentos.
eu apago e reescrevo esse texto várias vezes, pq sinto que ele deve ser impactante e perfeito, mas não precisa ser assim.. agora me interessei ainda mais em um psicólogo, porque eu nunca ouvi alguém me descrever tanto como você fez aqui, sinto que agora não sou um “estranho” como ouvi várias vezes, sou uma pessoa que tem altas habilidades mas preciso me organizar e agora que vou me conhecer profundamente vai ficar tudo mais fácil e lógico. obrigado ❤
O que eu percebo hoje e que nao aprendi a me esforçar intelectualmente quando era criança/adolescente. O ensino médio e até mesmo a faculdade e a pós foram bastante fáceis e com poucos desafios. O problema é que pra se fazer qualquer coisa verdadeiramente relevante na sociedade é necessário muito mais que inteligência bruta, mas um misto dela com trabalho duro, esforço e perseverança. So esqueceram de me ensinar isso de forma pratica quando era mais novo.
Sigo no processo de aprender a me esforçar, um passinho de cada vez, e espero um dia conseguir produzir algo verdadeiramente relevante pra sociedade.
Aconteceu comigo também, minha escola era muito fácil, e minha faculdade também foi, então eu nunca precisei estudar de verdade para passar nas provas. O problema é que no mercado de trabalho a gente precisa se esforçar e ter paciência. Mas agora eu sou uma adulta sem essa habilidade e me sinto um peixe fora d'água.
É extremamente exaustivo ser superdotado ou ter altas habilidades hoje em dia. Tudo isso vem sido tão romantizado pela mídia que chega a ser surreal.
Estamos o tempo inteiro tentando nos encaixar na sociedade para não recebermos comentários como: “você é tão estranho”. E isso é tão tão cansativo, tentar lidar consigo mesmo a ponto de tentar pertencer a “normalidade”, ficar se remodelando ou passar horas pensando “será que as pessoas vão me achar melhor se eu for de tal maneira?!”.
Tentar nos encaixar está literalmente matando a nossa autenticidade, somos complexos mas não necessariamente admirados por isso, sempre ouvimos ideais,tais como “você deve ser inteligente mas também sociável”, ou quando enxergamos algo mais profundo em coisas que muitos não pensam muito a respeito, nossos comentários sobre isso são negligenciados com comentários do tipo “você não deveria pensar tanto sobre isso”, ou pior, as vezes nem nos ouvem.
Viver em sociedade e enxergar as coisas de uma visão mais complexa está destruindo a nossa essência pouco a pouco, a sensação de profunda solidão vive conosco, e não há nada que possamos fazer a não ser ficarmos quietos imersos em nossos pensamentos sobre as mais diversas coisas, por que para a grande maioria das pessoas em nossa sociedade pensam que ser complexo, curioso e pensativo não é sinônimo de aceitação ( não para a validação deles sobre nós ).
Desde criança eu sempre tive crises existenciais e questionamentos internos que vieram "do nada" e eu nunca tive ao meu lado quando criança pessoas que me induziam a isso, era algo que saía de dentro.
Surgiam perguntas como:
Se Deus existe, o que veio antes de Deus?
Por que eu to aqui? Qual o motivo de eu ter nascido?
Sempre eram coisas do tipo. Eu tinha uns 6-7 anos e toda vez que me batia esse tipo de pergunta eu sentia uma angústia tremenda. Não era tristeza, nem raiva, nenhum sentimento que eu facilmente poderia descrever.
Eu já me moldei conscientemente de diversas formas pra me encaixar, pois a sensação de despertencimento sempre foi muito forte... Então eu meio que consegui "fakear" a minha personalidade pra me encaixar em certos ambientes, mas eu sempre soube que não era eu de verdade.
Larguei a escola. Hoje meus antigos colegas dizem que não entendem, já que quando eu ia eu tirava notas boas, meu problema eram faltas. Nunca me interessei por nenhum assunto escolar a não ser quando debatíamos sobre política nas aulas de história e também sempre me interessei por arte, sou tatuadora hoje em dia.
Eu também faço música, mas eu já estou desistindo disso porque acabo achando que faço muitas coisas ao mesmo tempo e tudo sai mal feito, por mais que todos elogiem eu nunca consigo achar que um elogio é sincero quando é proferido a algum trabalho meu.
A vida social se arrastou por um tempo, hoje é bem difícil pra mim, não por causa das outras pessoas que não querem se socializar, sou eu mesma. Acho entediante a maioria das conversas comuns... Eu não consigo ser uma pessoa presente na vida das outras. Eu me isolo, não saio do quarto, e sendo autônoma facilita demais o meu estado de inatividade.
Ultimamente tenho associado minhas reflexões como algo espiritual. Vejo esses questionamentos que surgiam quando eu era criança como uma tentativa de contato do meu espírito com a minha mente.
Eu já fui da igreja e também já fui ateia. Hoje eu enxergo esses dois extremos com muita semelhança entre os mesmos. De um lado seguem um livro cegamente, que pra quem segue, são evidências históricas. Do outro, acreditam fielmente na ciência e não conseguem se interessar pelas "fantasias" e possibilidades que ninguém de fato sabe se poderia ser real ou não.
De qualquer forma, não acho que nossa mente seja apta pra compreender certo tipo de coisa.
Eu só sei que esse senso de se auto questionar e questionar a tudo e não procurar respostas que venham de ideologias prontas não é algo que venha do instinto humano. É algo a se pensar.
Existem pessoas específicas que consigo desenvolver um diálogo aceitável e um total de 0 dessas pessoas que eu consiga manter na minha vida.
As vezes eu me acho egocêntrica por pensar que talvez eu seja diferente. O fato de ter outras pessoas assim me acolhe de verdade, não é como se eu fosse narcisista ou coisa assim. Talvez eu tenha me identificado com o vídeo mas a resposta não seja exatamente essa.
Achei curioso o fato de "não se achar inteligente" já que eu nunca consegui ler 1 livro na vida e não terminei o ensino médio. Isso sempre me coloca numa posição de impostora DE FATO. Já que desde criança as pessoas me dizem isso, mas não existem motivos para eu me achar inteligente, já que eu nunca busquei conhecimento de uma forma esforçada.
Me pergunto demais sobre tudo, me frustro demais quando não sou compreendida. Quando sou taxada de louca, fico apreensiva de realmente ser e estar numa realidade distorcida me sabotando. E quando não me sinto louca, é como se o mundo inteiro tivesse praticando gaslighting entre si e, as vezes, contra mim.
Busco na espiritualidade algo que nem sei o que é. Não consigo me identificar com as pessoas ou ideologias em boa parte do tempo. Não consigo mais fingir ser quem não sou. Também não sei quem sou. Busco na espiritualidade descobrir quem sou.
É impossível saber quem nós somos.
Eu aí, exceto a parte das crises existenciais. Só fui ter crises existenciais a partir dos 15 anos.
Eu li alguns comentários, todos no padrão que eu esperava. É interessante como cada pessoa tem suas próprias reflexões e questionamentos existenciais ao longo da vida. No caso dessa pessoa, desde a infância, ela tinha crises existenciais e perguntas profundas que surgiam espontaneamente. Essas perguntas envolviam questões sobre a existência de Deus, o propósito de sua própria vida e o motivo de ter nascido. Ela sentia uma angústia intensa ao lidar com essas questões, mas não conseguia descrever exatamente seus sentimentos.
É fascinante como ela conscientemente tentou se moldar para se encaixar nos ambientes ao seu redor, mas sempre soube que não era sua verdadeira identidade. Ela abandonou a escola, pois não tinha interesse na maioria das matérias, exceto quando se discutia política nas aulas de história, ou quando se tratava de arte, que se tornou sua paixão atual como tatuadora.
Ela também menciona sua dificuldade em se socializar e se envolver nas conversas comuns. Ela se isola, não sai do quarto e a autonomia que possui atualmente facilita seu estado de inatividade. Ela associa suas reflexões a algo espiritual e vê os questionamentos como uma forma de contato entre seu espírito e sua mente. Ela já experimentou diferentes crenças religiosas, mas agora enxerga semelhanças entre extremos religiosos e extremos científicos.
Essa pessoa sente dificuldade em manter relações duradouras, embora haja algumas pessoas com quem consegue dialogar adequadamente. Ela se questiona se é egocêntrica por se sentir diferente e valoriza a presença dessas pessoas que a compreendem, mas não se considera inteligente por nunca ter buscado conhecimento de forma dedicada.
Ela expressa frustração quando não é compreendida e às vezes se questiona se está sendo louca ou se o mundo está praticando gaslighting contra ela. Ela busca respostas na espiritualidade para descobrir quem realmente é, já que não se identifica com as pessoas e ideologias na maior parte do tempo.
A jornada dessa pessoa em busca de respostas e autodescoberta é intrigante. Cada indivíduo tem sua própria jornada única, e é interessante ver como ela lida com suas reflexões e desafios existenciais.
A pergunta sobre o propósito da vida e a busca pela compreensão de si mesmo são questões profundas que têm sido exploradas por várias tradições filosóficas e espirituais ao longo dos séculos. No budismo, por exemplo, essas questões estão no cerne da sua abordagem filosófica.
Uma das perspectivas budistas é a visão do materialismo. No contexto budista, o materialismo não se refere apenas à busca de bens materiais ou riquezas, mas também engloba a ideia de que a busca incessante por prazeres sensoriais e apegos aos objetos externos são fontes de insatisfação e sofrimento. Essa busca contínua por satisfação no mundo externo muitas vezes nos leva a uma sensação de vazio, pois essas experiências são transitórias e efêmeras.
No entanto, o budismo propõe uma alternativa: a busca pela verdadeira felicidade e realização interior. Essa busca não está ligada à acumulação de riquezas materiais ou à identificação com papéis sociais, mas sim à compreensão da natureza da mente e à transformação interior.
Ao questionar o motivo de nossa existência e se autoquestionar, estamos abrindo espaço para um caminho de autoexploração e autorreflexão. O budismo nos convida a investigar a natureza da mente, a observar nossos pensamentos e emoções sem julgamento, e a reconhecer a impermanência de todas as coisas. Esse processo de autorreflexão nos leva a compreender que a verdadeira fonte de felicidade está em nossa própria mente e não nas circunstâncias externas.
No entanto, o caminho budista não busca fornecer respostas prontas ou ideologias fechadas. Em vez disso, ele nos convida a questionar e explorar profundamente nossas próprias experiências e a desenvolver uma sabedoria intuitiva que surge da observação direta e da prática meditativa.
Portanto, em resposta à pergunta sobre quem somos e qual é o nosso propósito na vida, o budismo nos lembra que a resposta não pode ser encontrada apenas no mundo externo, mas requer uma busca interna e um despertar da consciência. É um convite para investigar nossa própria natureza e encontrar uma conexão mais profunda com nós mesmos e com os outros.
Lembrando que essa é apenas uma perspectiva budista e que cada indivíduo tem suas próprias jornadas e caminhos de busca pessoal. A riqueza filosófica do budismo oferece insights valiosos para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda de si mesmos e do mundo ao seu redor.
Além dessa filosofia, normalmente eu também consideraria comentar sobre o empirismo, existencialismo ou idealismo, porém, enquanto mergulho na jornada do autoconhecimento, descubro que a verdadeira essência de quem somos não reside em definições fixas ou limitantes. Somos seres em constante transformação, fluindo nas águas da existência, explorando e desvendando a complexidade da nossa própria natureza. A busca pela compreensão de si mesmo é um convite para explorar as infinitas camadas da nossa alma, permitindo que nossa identidade se manifeste de maneiras surpreendentes e autênticas ao longo do tempo.
Na imensidão dos mistérios da existência, transcender a busca incessante pela resposta definitiva sobre nossa própria essência revela a verdadeira sabedoria: a jornada de autodescoberta reside na própria pergunta, pois somos seres em constante metamorfose, eternamente moldados pela dança fugaz do ser e do não ser.
No fim, quem somos além de um enigma vivo, cuja verdadeira essência se revela na incessante busca pela solução?
@@Li_Qiye Eu flerto com o budismo. Inclusive estou em busca de algum templo para frequentar. Saber que as respostas que buscamos podem não vir do jeito que queremos e ter um refúgio para regular as nossas emoções perante a isso é completamente necessário. Obrigada por ler o meu comentário e compartilhar o seu aqui também. Boa sorte na sua busca, Li.
Te indico ler algum pequeno texto com palestras de Nisagardatta Maharaj. ❤
Excelente comentário pela descrição , pela gramática , palavras ricas ! Eu te entendo perfeitamente!
Vinha há tantos anos triste, decepcionado, sozinho em meio à multidão e com diversos vícios.. sempre resisti à terapia. Viviam na base dos autodiagnósticos e na ideia de terceiros. Resolvi iniciar a terapia e fui diagnosticado com altas habilidades e hipertimia. Agora estou num processo de reorganização da minha vida. Até aqui, seu conteúdo tem ajudado muito. Obrigado!
Que bom ouvi-lo, Jean! Tenho 71 anos, TDAH, sou...inteligente. Sempre foi difícil seguir o passo-a-passo da escola...e eu me considerava maluca, louquinha mesmo, pela agitação, pela curiosidade, pelo desejo de estar sempre fazendo algo interessante...ouvi muito que eu era "um traste à toa" por não fazer serviços domésticos na adolescência de forma normal...começava, ia pra outro, ou me perdia em pensamentos...só aos (acho que) 40 anos, vi um programa do Jô Soares e Ana Beatriz "me disse" que eu sou só TDAH...rs Passei então, a desenvolver um pouco de autoestima e conhecer um pouco mais de mim...
Você descreveu meu filho mais velho nos detalhes. Agora q está finalizando o mestrado aos 42 anos, com muita dificuldade de concluir. Perfeccionista etc. Já enviei o vídeo pra ele. Obrigada pelos detalhes do assunto. Parabéns pelo seu trabalho!
Olá, eu sou angolano e ainda não acabei o vídeo e já estou preocupado porque eu me identifico com tudo o que o senhor disse até agora. Eu sempre acreditei que ser assim como sou fosse um problema e ver esse vídeo é muito difícil para mim. Não acredito que sou super dotado mas eu sei que devo ter um nível de inteligência muito alta e nunca soube usar isso a não ser nos estudos o que tambm n me fez muito bem.
Quando tinha 12 anos eu descobri a genética...fiquei tão fascinada que resolvi experimentar em criação de canários os cruzamentos consanguíneos para ver os genes das cores das aves serem reproduzidas em fenotipos os genes de cores dos avós, que não estavam presentes nos genes dos pais (canários irmaos) o experimento levou 1 ano e pouco.....fui aprender no terceiro ano do ensino medio sobre genética, mas praticamente já tinha aprendido quase tudo bem antes na teoria e prática...rss
Tenho diagnóstico de altas habilidades, a minha real compreensão sobre isso veio a pouco tempo, comecei a estudar e ler mais sobre superdotação e altas habilidades e foi assim que encontrei teu vídeo.
Estou escrevendo esse comentário só para parabenizar o rico conteúdo do vídeo. Tuas palavras e experiências me fizeram entender mais sobre eu mesmo e sobre pessoas com a mesma peculiaridade que eu. De fato, abriu minha cabeça.
Muito obrigado.
Isso que você fala de pessoas assim serem mais sensíveis, mais emocionais é uma coisa bem presente em mim, tenho uma sede por me aprofundar em vários conhecimentos e dificuldade de socialização por não ter muito assunto ou por ter que falar sobre assuntos que acho irrelevantes. Fico bem eufórico quando aprendo uma coisa complexa e chego a chorar. Hoje com 33 anos aprendi a confiar mais na minha intuição e não me culpar por não ter me esforçado mais ou não ter mantido mais constância. Estou trabalhando minha autoconfiança mas é realmente complicado se sentir um extraterrestre...
Idem!!!
impressionante como vou me identificando com tds os realtos q leio aqui. to ate ficando repetitivo dizendo o tempo td "me identifico", rs. percebo q desde criança eu era extremamente sensivel. minha reacao foi me fechar. agora aos 40 ainda to engateando no aprendizado da vida.
Eu tô assustada com esse vídeo.
Eu recebi o diagnóstico de TDAH pela psiquiatra, mas a neurologista pediu uma avaliação neuropsicologica. Eu tava focada só nisso.
Mas minha patroa chegou e falou q nota em mim os mesmos traços que o marido tem ( ele é superdotado) . Daí parei pra pensar que eu já ouvi muito que sou muito inteligente ( apesar de não achar ). Até minha psicóloga falou que sei coisa demais.
Eu realmente tenho muita facilidade em aprender, tenho uma sede muito grande por conhecimento, eu sou muito criativa, penso muito " fora da caixa".
Me disseram que eu não aproveito meu potencial. Mas sinceramente, não sei qual meu potencial. E não entendo o porquê eu aprendo tão rápido, mas não sei no que sou boa.
Minha neurologista me encaminhou para uma avaliação neuropsicologica, tô ansiosa pra fazer.
Essa intensidade emocional também tenho , sou extremamente intensa.
Eu detesto conversar sobre assuntos triviais, eu amo assuntos profundos e já percebi que tem gente que não gosta disso em mim, mas é algo que tenho até dificuldade de controlar.
bem vinda ao clube@@evechris9723
Houve dois momentos da minha vida em que eu tive um "clique" e subitamente passei a fazer mais sentido para mim mesmo. Um foi quando eu descobri que tinha TDAH; o outro foi quando eu descobri ter AH. Muito obrigado por este vídeo, Jean! Você não tem ideia do impacto que ele teve para mim.
queria ter alguém pra conversar sobre isso, pois nunca achei ninguém que me entendesse, nem mesmo profissionais que procurei...
o professor parece me entender perfeitamente
Sinto o mesmo. O sentimento de solidão que vem de um isolamento quase involuntário as vezes é difícil de administrar.
"é um andar solitário entre a gente" é uma droga não ter amigos nem ninguém que te entenda, o pior de tudo é que depois de tanto tempo assim você meio que se acostuma e fica sem muita esperança de que um dia isso mude.
Sugestão, que de forma alguma é capaz de suplantar essa necessidade - que a propósito eu compartilho com vcs - seria, conversar com os grandes gênios da humanidade por meio da leitura de suas obras. Visto que, grande parte deles, tinham esses sentimentos e supriram, parcialmente, essa falta por meio da interação entre seus intelectos, seus seres, com a realidade, com a lógica etc. Isto que afirmo, não é algo difícil de se notar em suas obras, tanto da perspectiva causal, quanto se analizados os resultados, ou seja, da perspectiva dos efeitos. Explico, consequentemente: tanto quando supriam essas faltas com seus grandes feitos, com o seus aprofundamentos do ser, com a intensificação da/na interação com o "todo" (a physis; o cosmos; as lógicas sistêmicas e/ou orgânicas; o caráter transcendente e/ou transcendental do universo) manifestados como resultado suas obras, em si - efeitos dos quais as causas eram, em essência, provenientes dessa "falta" (expressa como - bem falou o professor Jean - vazio existencial, inquietação ante a problemas de ordem mais complexa, superior); quanto, na manifestação direta desse deslocamento, dessa falta, dessa assincronicidade... dessa solidão/isolamento do ser, presente de forma estrita, especificamente pontual, nesse sentido, em forma de: criticas filosóficas/sociais, muitas vezes em poesias, em tratados externos/paralelos às suas obras principais e produções científica ou tecnológica (descobertas e pensamentos paradigmáticos), bem como, em forma de - quase ou totalmente - desabafos velados, em um manto, nestas formas citadas logo acima e em outras, bem como, em muitas das vezes, expressos como eixo principal, vetor diretor motivador (força motriz) das suas produções intelectuais. Pode-se dizer que toda a ideia que eu trouxe, é bem simples se, se perceber o quanto essa solidão torna nossa existência muito mais sublime e, ao mesmo tempo, mais profunda e intensa. Sob esse prisma, podemos usá-la (a ideia) como ferramenta de suporte; como mecanismo estruturante no qual podemos nos apoiar para amenizar esse grande vácuo que, como um vórtice, tende a intensificar nos colocando perdidos, à deriva, tristes e, principalmente, dicotomicamente, de tão cheios de tudo, vazios de nós mesmos. Então, mesmo que essas pessoas extraordinárias, tenham caracteristicas infinitamente divergentes entre si, paradoxalmente, têm, também, infinitos pontos de convergências entre eles. Especialmente, quanto a estes últimos pontos, no que concerne a essência da ideia que ora vim trazer, nós (ou vcs, ou eu)* podemos (ou podem, ou posso)* nos (ou se, ou me)* nortear ao conectar com estes pontos, tornando mais aprazível a existência, deslocando mais em na escala da existência, mais em direção ao polo do "ser" e, distanciando do polo do mero "ente", o que penso ser uma evolução do "eu".
Obs.:
1 - *O jogo na conjugação das palavras foi para expressar justamente a percepção dos infinitos pontos de convergência e divergência que relatei entre os gênios ‐ ou os dos AH/SD (se é que há uma fronteira definida, estática entre eles). Isto, com o principal intuito de demonstrar que, por essa razão, não sei dizer o quanto nossa capacidade intelectual/racional (necessariamente nessa ordem) é precisa o suficiente, de forma a conseguir alocar em um espaço que nos definimos pertencente este ou aquele, com a consequência de nos categorizar, qualificar como isto ou aquilo, como super dotados ou delirantes vivendo um sonho de grandeza. Por fim desta observação, estendo essa possibilidade de, bom senso ou non sense, não só pelo caráter intrínseco, nosso ao nos analisarmos, como também, pelo caráter extrínseco, dos outros ao nos analisarem, recairem nestes mesmos tipos de possibilidades. Note porém, que falei em possibilidade e, não tenho a intenção de cair em um relativismo exagerado, no qual não seria possível nem dizer que não há diferença entre as capacidades de racionalização e intelectual dos indivíduos.
2- não sei se terá alguém que começou a ler meu comentário que tenha chegado até aqui caso tenha, peço desculpas se meu texto parecer a alguns, truncado, com muitas frases subordinadas, ou até sem sentido. Por outro lado, caso tenha alguém que chegou até aqui e viu lógica no meu texto, a este (s) eu dou vivas por existir, pois, intertextualmente, ameniza a minha sensação de solidão.
Sim, queria conversar sobre as coisas que leio e sobre os documentários que assisto também, aqui em casa ninguém realmente se importa.
sempre me sinto desconfortável em sociedade pois as pessoas me taxam de inteligente e qualquer erro meu me torna "menos inteligente" e muitas vezes eu fico mt mt exausto emocionalmente e eu sempre pego muitas coisas no ar enquanto passa batido pra outras pessoas... me sinto extremamente desgastado no dia a dia por coisinhas "bestas" como outros dizem.
Pesquise sobre disforia sensível a rejeição
Não vai acreditar que hoje só depois dos oitenta anos é que estou a investigar as minhas "perturbações" e a ter entendimento desses padrões...😊
Gracias
No problem ! Well I am 61 years old !
Que bate pao importante!!... Muitas verdades sobre mim mesma!!.. Exausta de pensar na possibilidade que o erro está somente comigo... As minhas intuições EU SIGO e não me arrependo mesmo que quase sempre sou discriminada por isso...Obrigada, Jean!!
Estou no espectro autista, tenho altas habilidades e superdotação e sofri muito tentando me encaixar na mediocridade (no sentido de mediano). Hoje sei que pertenço a mim mesma e sou feliz por contribuir com o mundo sendo quem eu sou
Ser autista não te faz superdotado!
@@joaogustavodesouzalaia4680Pesquise um pouco antes de julgar. Isso chama Dupla excepcionalidade. Autista podem ter superdotados; TDAH pode ser superdotado. Em casos muito específicos pode até haver Múltipla Excepcionalidade.
Ser*
@joaogustavodesoo uzalaia4680 o autismo pode ser associado a AH... aliás é comum o TEA vir associado a outros transtornos
Eu tive uma infância bem difícil (brigas, agressividade e alcoolismo em casa, falta de afeto e atenção, cedo tive que ajudar cuidar dos meus irmãos, etc.), então cresci com mtos traumas e carências... passei mtos anos fazendo terapia p lidar com tudo isso.. não desenvolvi totalmente minha capacidade, pq não fui corretamente guiada na infância, e para piorar eu sempre me senti diferente dos meus familiares... todo mundo falava que eu era mto inteligente, mas isso não impediu que eu crescesse insegura... desenvolvi um perfeccionismo absurdo... uma pena! Mas ainda bem q existe a Internet e eu tive oportunidade de conhecer esse canal, que me fez ir buscar mais infos. Agora posso me dar o que minha família não me deu (compreensão e acolhimento). Conhecimento liberta!!! Ps. Agora entendo minhas esquisitices 😂😂😂
Meus amigos não têm menos de 45 anos (tenho 26). A gente tem que aprender a viver numa certa solidão, hj aprendi a explicar que meu cérebro não funciona de maneira comum e que uso muito de conexões para explicar as coisas, e são conexões raramente captadas e sendo até interpretadas de maneira errada. A semântica tb é um problema pra mim... Minha mãe começou a assistir os seus vídeos e agora parece q me entende melhor.
Passo pela mesma coisa
Cheguei aqui porque vi na abertura um segundo de um clipe de uma banda que eu ouvia quando mais nova (Black Veil Brides). Prendeu minha atenção e agora estou "devorando" o conteúdo. Obrigada!
Cara, muitos anos na escola, isolação social, cansaço puro. Tive que me adaptar, adotei um esteriótipo pra reduzir os danos, me fingir de burro diminui o atrito com as pessoas, mas ainda cansa.
Sou eu!! Eita...
Pela primeira vez estou me entendendo. Aprendi a ler sozinha aos 5 anos de idade, terminava todos os livros da escola sozinha antes mesmo do ano começar. Éramos uma família pobre então passava o resto do ano inteiro com tédio e sem nada para fazer. Sempre tirei notas máximas nas provas sem estudar. A minha vida toda nunca entendi a dificuldade que os outros têm em aprender coisas tão simples. Não me encaixo em lugar nenhum.
Também estou entendendo muita coisa da minha história agora
Existem muitos brasileiros incríveis e superdotados mas que por questões culturais, sociais, paradigmas de escravidão e colonização do nosso povo nos sentimos emocionalmente incapazes e transformamos nossa inteligência em transtorno, porque nosso espírito nos guia a não fazer o mal. Somos Bons! Obrigada pelo seu trabalho Jean! A minha dificuldade é em fazer e lidar com reações emocionais, como se meus ideais e conexões nunca pudessem ser colocados em prática, meu corpo não acompanha, fico extremamente exausta, ficava bem e conseguia me socializar apenas com uso de bebidas e substâncias, fui buscar ajuda espiritual, melhorei meus hábitos e acalmei minhas Angústias, mas ainda tenho grande dificuldade com a minha autoimagem e autoestima e me sentir segura em colocar em prática, agir, eu aprendi a aceitar as pessoas, mas eu não posso ser eu, porque sempre sou atacada, e quando criança eu era muito protegida e nunca faziam minhas vontades por considerarem fora do comum, não é assim que faz. Intensidade e relacionamento abusivo noooossaa.. mas agora já aprendi isso tbm, maa agora O FREIO ta puxado.. 😢 total! Eh difícil o ritmo harmônico e equilibrado.
Cara não parecia uma aula e sim uma incrível sessão racional de terapia!!! Obrigado cara! Ja tinha visto suas entrevistas e sinto na pele muito dos dramas que vc mencionou aqui.
Como é confortante te ouvir. Me sinto mais tranquilo, inclusive vendo os comentários dos iguais a mim.
Cheguei aos quarenta anos com a conclusão de que não sou uma boa pessoa, pois, não tenho amigos. Sua dissertação foi uma descrição de tudo que passei e vivo!
Desperto - Relax,,, depois dos 40, NINGUEM tem amigos... amigo é uma invenção da sociedade, só existe entre alguns jovens... Não tenho nenhuma habilidade especial e nessa idade os amigos começam a rarear...voce está no lucro..... pelo menos tem um skill epsecial, eu, nem isso tenho...... ahahahahah
Excelente, Jean! A intensidade desencaixa o SD nas habilidades sociais. Reprimir a intensidade foi o que apreendi, e é um sofrimento silencioso, porque é implosivo, sempre um processo implosivo e solitário. Fingir ser o que não se é para conseguir lidar com o mundo… uma atitude que internalizei desde criança, funcionou em algum momento, para a sobrevivência afetiva e psicológica, então a gente repete a atitude. Depois de um tempo usando o mesmo artifício, você não percebe que sempre recorre a esse mesmo procedimento que, contraditoriamente, causa tanta dessintonia com o mundo. Quanto ao perfeccionismo - paralisa pois é obsessivo, é uma luta diária. A sua descrição dos processos que conduzem a certas atitudes dos SD é muito clara. Grata pelo seu vídeo!
Não sou diagnosticado como super dotado mas desde pequeno sou considerado inteligente aprendi a ler sozinho aos 4 anos e ensinava os colegas a ler. Com 7 anos passei em uma prova com bolsa para estusar em uma escola particular , mas minha mãe não tinha condições de me levar. Acredito que não tive os estimulos corretos para meu desenvolvimento e infelizmente me viciei em jogos de video game muito cedo. Prefiria ficar jogando à estudar (ir pra escola) e isso me atrapalhou muito na adolecencia. Sinto que tenho minha maior dificuldade é construir relacionamentos duradouros , visto que tenho extrema dificuldade em elogiar os outros , e sou muito fechado em meu mundo, gosto de falar sobre meus assuntos "chatos" , sim eu me considero chato e me sinto ok com isso. Minha preocupação maior é minha saúde mental , já que as vezes você se questiona acerca da sua sanidade , já que seus hábitos destoam tanto da média, e na minha familia tem caso de suicídio e depressão. Sempre tive dificuldade de me esforçar para conseguir as coisas, mas aprendi a fazer diferente, praticando minha disciplina , aprendi a me esforçar para atingir grandes objetivos, e isso mudou minha vida completamente. Eu fico pensando , nossa Deus me deu um cerébro tão surpreendente que é um desperidício não desenvolve-lo e se esforçar . Então comecei com exercícios e depois parti para os estudos , consegui ser aprovado em um concurso que mudou minja vida e consigo desfrutar de uma ótima saúde mental e fìsica.
Obriaga jean, por nos ajudar, por nos acolher e compartilhar seu conhecimento❤
Eu não tenho certeza se eu sou um superdotado, ou na verdade eu seria só um cara egocêntrico e narcisista, não tenho certeza se vc está dizendo isso, como forma de reafirmar tudo que eu pensei durante a minha vida, pra eu comprar um curso ou fazer um tratamento ou sei lá, mas é impressionante, vc descreveu a minha vida com detalhes e de maneira anormalmente precisa!
Kkkkkkkkk maluco copiou meu pensamento e colou no vídeo do Jean kkkkkkkk caraca
@@sprintrage7809 nem vem eu pensei primeiro kkk
@@lucaslima-j5z Mas vc não acha que é um reduto de narcisista isso aqui? Todo mundo querendo falar que é superdotado, tem gente que chega a colocar o QI, no final das contas todo mundo quer se sentir especial, então qualquer narcisista vai fazer questão de dizer que se identifica com tudo que ele disse justo pra se sentir especial, vc é a primeira pessoa que eu vejo levantando duvida sobre si mesmo, logo vc é o que eu boto mais fé daqui kkkkkkk....
E eu acho que pra vc saber se não é egocentrismo seu e nem narcisismo, basta vc pensar nas taxas de sucesso, pq se vc tem um pensamento diferente da maioria obviamente vc entrou em conflito com um monte de gente durante a vida (divergência de opinião), e muito desses conflitos tem resolução com o tempo, ai vc precisa olhar pra trás e pensar se vc acertou mais do que errou nesses conflitos, se vc acertou mais do que errou, só pode ser 2 motivos, ou vc realmente tem uma capacidade a mais, ou vc só tem amigo burro kkkkkk... (brincadeira) é só pq vc deve ter uma capacidade a mais mesmo.
@@rafaelsena7367 É isso mesmo mano, eu sou TDAH e talvez por ter similaridades com algumas características com altas habilidades possa ser confundido ou que seja uma dupla excepcionalidade.
E sim, constantemente eu fico duvidando da minha capacidade, eu preciso fazer os testes para ter a certeza de que eu seria um altas habilidades e mesmo assim eu ainda duvidaria se o teste não está errado kkkk. O que eu percebo pelos vídeos do Jean e alguns estudos é que Superdotação não se revela apenas pelas capacidades cerebais diferenciadas, mas por características comportamentais que são relacionadas ao funcionamento diferente desse cérebro, então acredito que uma boa parte dessas pessoas que estão comentando aqui acreditando ser altas habilidades é por conta das características comportamentais que são descritas pelo Jean, e na verdade só pode ser que sejam diferentes, mas que possam estar se deparando com uma vontade de se encaixar e de serem validadas, ou simplesmente não tiveram um desenvolvimento social/intelectual adequado e acabaram por ser peixes fora d'água. (Talvez por ser uma pessoa que quase nunca consiga se encaixar em lugar algum, sempre percebi uma corrida incessante pra eu me encaixar, e também consigo ver que as pessoas agem de algumas maneiras para conseguirem sobreviver socialmente, o ser humano é bicho social e acho que seja mais normal do que imaginamos, é fato que é instintivo, é como se fosse o macaquinho buscando um grupo pra sobreviver),
O que causa estranheza mesmo é porque na realidade tudo que surge na internet é muito fácil criar um modismo ou hipocondria crônica, de repente se falou de TDAH na internet de forma massiva e muitas pessoas se perceberam com défict de atenção, então é muito complicado discorrer acerca de altas habilidades por aqui porque causa um efeito manada parecido.
Só que não teria tanta certeza se as pessoas que estão relatando essas identificações sejam narcisistas, eu percebo que é mais uma busca por respostas e necessidade de se encaixar em algum lugar, como eu mencionei anteriormente.
Tomando eu como exemplo, se eu fosse me encaixar nesse grupo de superdotação, eu me veria totalmente underachievment, já que desenvolvi fala e a capacidade psicomotora antes do esperado e foi solicitado já no jardim de infância a necessidade de ser acelerado. E não só isso como algumas outras situações que eu julgo linkar e fazer bastante sentidos nas características ilustradas pelo Jean e por alguns estudos sobre o tema. Mas o que eu gostaria de dizer com isso é que indíviduos AHSD devem no minímo compartilhar uma história parecida em alguns aspectos, mesmo que estes no decorrer de sua vida tenham realizado ou fracassado.
Bom, eu costumo falar de mais, porém creio que seja por aí, as pessoas estão procurando por respostas, estão buscando se validarem e se encaixarem, nem tudo pode ser uma falsa impressão de sí, narcisismo ou falta de noção, é só porque é tanta informação que vem junto da falta de conhecimento próprio que acarreta num monte de autodiagnóstico e identificação com qualquer coisa que pegue hype.
@@rafaelsena7367 Não poderia concordar mais sobre a parte sobre reduto de narcisistas kkk mesmo eu questionando o meu narciso que é algo que tá bem raro nos comentários como vc disse, a gente ainda poderia argumentar que eu só teria um repertório maior de conhecimento, eu fui estimulado desde criança e tals! Mas como vc disse pra eu medir a média de "acertos" o que faz sentido, eu consigo perceber na memória das pessoas falaram isso de mim, meus pais, as professoras, diz a minha mãe q eu andei antes de 1 ano de idade, falei precocemente, a minha mãe me exibia pros parentes pq eu lembrava da data de aniversário, aprendi a ler precocemente com 4 anos antes de entrar na escola, eu falava q eu queria ser cientista! também questionavam o sentido da vida, algumas coisas q eu encontrei na filosofia, questionava o conceito de alma e tive q ter tratamento pq eu acreditava que ia morrer e acabar tudo, e o conceito de alma e de céu e inferno não fazia sentido, só que as vezes eu penso que a minha memória foi alterada e reescrita pelos conhecimentos que eu comecei a acumular depois, pq tinha medo que eles descobrirem que eu não era inteligente de verdade, ai eu acumulei mto repertório e que fez as pessoas me acharem inteligente hoje, como eu fiz o teste de q.i várias vezes mesmo aqueles ruins da internet eu fui treinado e quando fui fazer na psicóloga... eu meio q tinha vantagem, por isso deu valor alto! Mas Jean refuta isso no vídeo, pq ele descreve esse tipo de pensamento e ainda acrescenta que quando mais vc aprende sobre um assunto mais burro vc se sente, o que é vdd! é isso meio que no nível lógico eu percebo que tenho um desempenho fora da curva, mas de alguma forma eu não consigo acreditar nisso emocionalmente kkk
Cara, você simplesmente me gabaritou. Sempre aprendo tudo com extrema facilidade e acima da média, desde instrumentos musicais, a desenhar, literatura, línguas, poesia... Quando criança, por não saber disso e não ter estímulo na escola pública, me achava burro. Só fui descobrir minhas capacidades de fato já no final da adolescência, mas as crenças de auto depreciação já estavam instaladas. Enfim, estou aprendendo a me aceitar.
Fico muito feliz que o Jean esteja fazendo uma série de vídeos abordando sobre a superdotação, são pouquíssimos os canais no youtube em português que abordam o assunto. Sou uma pessoa portadora da superdotação e compreendo como uma luva os aspectos que ele tem falado em seus vídeos (apesar de no meu caso eu não ter tido tantos problemas de tédio durante as aulas justamente porque eu dividia minha atenção desenhando e fazendo outras coisas). Ultimamente estou com diversos problemas e stresses emocionais que tem me gerado diversas sobrecargas corporais psicossomáticas, e será um presente imenso saber como lidar com essas emoções intensas, a falta de compreensão e o sentimento de solidão. Muito obrigada pelo seu trabalho!
Baaah...me sinto como você, vai dá certo vamos conseguir superar isso
Vamos ter um canal GIGANTE sobre isso!!!
Basta vcs me ajudarem😍
Vc me descreveu ❤
esqueca toda baboseira de dotacao e estude filosofia oriental na parte do zen budista e o tao do taoismo pesuisem os livros de lao tse e seus koan
Procure algo que seja uma válvula de escape, como a academia é para mim, por exemplo. Lá, além de eu melhorar meu físico (malho para valer) me sinto bem com o ambiente porque fico focado nos pesos e diminuo um pouco a velocidade do meu cérebro.
Eu também estudo sobre o que seria uma pessoa "normal", e vejo se algumas características são importantes serem aprendidas por mim. Caso não, ignoro. Eu não danço, não bebo (máximo um copo de vinho em casa), não "fofoco", cuido da minha vida, quero ser acima da média, quero ser milionário, quero aprender várias idiomas, etc. Essas características são muito diferente da maioria, mas entendo que é normal não querer tanto e tudo bem.
A felicidade está mais relacionada com fortes interações sociais (mesmo que poucas), do que com dinheiro, vida social, etc., desde que você tenha o básico financeiramente é claro.
As duas coisas q m ajudaram a aprender a m esforçar foram prática de Yoga e educação musical. O senso de q praticar pode ser gostoso, de q cada pequeno ajuste gera maior qualidade no resultado, de q a prática é sua própria recompensa...
Eu sofri com tudo isso a vida inteira. Ainda sofro com isso, a solidão e o isolamento é o maior sofrimento que um ser humano pode sentir, é como se houvesse um buraco no peito. Você faz o melhor que pode mas o seu melhor é sempre insuficiente para os outros, as vezes é como se os outros simplesmente não se importassem, então o sentimento angustiante é como um imenso vazio. Não tive a sorte de ter uma família e pais acolhedores, em vez disso recebi gratuitamente muitas agressões, sem ao menos ter feito por merecer. Você recebe coisas do mundo, coisas que te põe pra baixo e não pode fazer nada contra isso, por isso pensei em suicídio muitas e muitas vezes, mas minha curiosidade em aprender sempre me prendeu aqui. Suporto tudo com a esperança de que quando o meu fim chegar, terei aprendido muita coisa, terei aproveitado essa oportunidade e admirei o mundo, então não haverá mais dor e solidão pois a morte será a anulação definitiva de toda angústia.
😢
Oi Thales. Fiquei tocada com seu comentário. também passei por coisa parecida. Aprendi que a sociedade não é orientada a compreender e respeitar as pessoas com alta sensibilidade e inteligência. Tem um canal aqui no TH-cam muito legal que me ajudou muito. pelo menos amenizou a sensação de solidão. É o canal AME SUA SENSIBILIDADE. Tem um livro muito bom Da Dra. Elaine Aron que é PESSOAS ALTAMENTE SENSÍVEIS. Espero ter ajudado e que outros leiam esse comentário e consigam a ajuda que precisam.
@@9867jhb Por que diabos alguém poderia estar "errado" em expressar sua forma particular, sua idiossincrasia, em ver e sentir a vida?
Na minha visão não há nada de errado com a solidão, mas sim com o sentimento de dor e insuficiência que ela pode trazer. Seja suficiente pra você, cara. Estamos num planeta de animais inconscientes, ninguém aqui é treinado pra amar e entender o outro. Que fiquemos por aqui pelo aprender, pelo ser, ou cre'SER'. Felicidades.
Recomendo a ajuda de um profissional amigo, terapia.
Excelente vídeo. Me identifiquei d+. Hj só converso com os familiares. Não gosto de perder tempo. Acredito que todos tem essas potencialidades....mas estão distraídos pela Matrix. Mas a solidão é certa! Somos sementes estelares em uma viagem/experiência. Equilíbrio é a palavra chave para uma vida melhor.
acho que em algum momento da minha vida eu vou fazer uma pesquisa mais afundo sobre isso, apenas para provar para mim mesmo que sou só alguém normal com capacidades e compreensões medianas. Desde que eu me entendo por gente eu tenho suspeitas de um diagnóstico semelhante ao citado no vídeo, mas provavelmente é só uma parte de mim querendo ser mais do que sou de fato. Ótimo vídeo Jean, muito obrigado
Eu estou realmente mal depois de assistir esse vídeo, comecei a ter contato com esse canal hoje, sou professor na área da saúde mas nunca tinha estudado isso e estou me sentindo mal, já sofri muito me achando diferente, algumas pessoas ficavam me dizendo que eu era muito inteligente, mas em casa era chamado de retardado porque eu gostava que de querer perguntar tudo e também tinha mania de explicar as coisas e me empolgava nos assuntos. Eu literalmente cresci ouvindo que eu era retardado e com as pessoas me mandado calar a boca. Esse video pra mim foi um baque pois porque nunca vi alguém falar assim com tantos detalhes sobre a forma como eu penso. Nunca conversei com psicólogo e comecei a pesquisar o assunto para dar aula. Eu realmente estou perplexo, não sei nem o que fazer agora😢
Procura psicoterapia, amigo.
Sinto assim também
Pessoas burras tentam diminuir as inteligentes para se sentirem melhor...
Comece a se aceitar e corra em te conhecer! Descobrir o quanto vc é normal e capaz 🌷🎶
procure um terapeuta e comece a SE enxergar, independente da visão dos outros. espero que esteja bem :)
Obrigada pelo vídeo, Van Gogh
uhauahua
Ainda não encontrei o que fazer depois que se supera essas questões… agora minha auto estima está adequada.. aprendi a preferir ficar sozinho e conversar apenas o necessário, embora consiga me adequar socialmente para o trabalho e outras atividades…
No momento, minha dificuldade é aprender a ter paciência e saber como lidar com pessoas limitadas de cognição e conhecimento… sem repertório pra lidar com problemas simples do dia a dia.. a maioria não consegue pensar de forma lógica e objetiva
não creio que eu seja superdotada, uma vez fiz teste de QI e nem cheguei aos 100 pontos. E não sei fazer troco na feira...
Mas eu tenho hiperlexia, uma verdadeira OBSESSÃO por ler.
E ler aumenta muito o conhecimento.
E aí sim eu pareço superdotada para os outros.
Quando pequena todos me achavam uma gracinha, e agora grandinha tem quem me trata como se eu fosse arrogante (que mania essa minha de saber mil coisas...).
Mas a essas alturas eu já me acostumei a ficar comigo, tranquilo.
Parabéns irmão Jean. Estás nos ajudando imensamente.
Sinto-me desse jeito desde a infância. Vou fazer 54 anos e continuo "desencaixada" no mundo. Superdotação, definitivamente, não é presente algum. É solidão.
Recentemente me senti precisando de uma jornada de autoconhecimento e comecei a pesquisar sobre meus pensamentos extremamente acelerados e meu "cérebro que não descansa". Vi alguns vídeos sobre altas habilidades e me identifiquei com muitas características.
É a minha vida. Exceto pela questão do esforço. E acho que essa "incapacidade de se esforçar" não me parece uma descrição muito bem ajustada. O que acontece é que constrangimentos sociais cortam as asas dos superdotados, impedindo que eles acessem os recursos internos e externos necessários para exercitar e exercer o esforço onde ele é necessário. Por exemplo, desde criança, de uns 11 anos, eu quis aprender latim, e minha escola tinha uma biblioteca enorme onde havia manuais de latim, pois estavam nas fichas. A bibliotecária vedava o acesso a esses livros presumindo que os alunos os estragariam. Alguns anos depois, somente é que descobri outra biblioteca pública aqui no RJ onde eu podia acessar esses livros mas eu já estava em outras buscas; estava lendo sobre antropologia e história. Similarmente, durante uns 10 anos eu decidi e trabalhei com afinco para me tornar o melhor escritor de língua portuguesa que eu pudesse, e tenho certeza de que estava no encalço de heróis da nossa literatura, como Hilda Hilst e Mario de Andrade. Mas cheguei a ouvir do meu irmão mais velho "quem disse que você é um escritor?", "ora, eu mesmo e a minha escrita!" mas minha resposta baseada em fatos não fora suficiente para que o estrago emocional e a terra arrasada não tivessem efeito. Depois some-se a isso mais uns relacionamentos tóxicos e o resultado foi depressão com quadro suicida. Que durou muito tempo, quase 10 anos mais. Saí praticamente sozinho. Precisei de remédio, mas fui ao psiquiatra com o meu diagnóstico pronto (meu medo era ser forçado a fazer várias consultas para convencer do meu quadro, e por isso despeja a tudo de uma vez no médico), e me tratei por duas vezes com períodos curtos de fluoxetina, cerca de 3 a 6 meses cada. Paralelamente aprendi muitas coisas sem valor para a sociedade, mas dentre elas a língua inglesa, que aprendi sozinho e, por que perfeccionista, com um sotaque quase nulo. Hoje ensinar inglês é o que paga as contas. Tenho certeza de que outras pessoas também têm essa esperiencia de mundo de saber ser esforçado, mas percebe que tudo que a sociedade valoriza é superficial e pode ser apreendido rapidamente. Não é preciso fazer esforço para o que é simples. Mas o que não é não é estimulado. Não terminei a faculdade de letras, né, claro! Mas nela me lembro de uma professora que foi importante ao dizer que eu era diferente, que ela me dava 10 e eu fazia um cento instantaneamente, mas que eu precisava me esforçar. Ela julgava que eu não me esforçava, assim como todas as pessoas ao meu redor na minha vida. Mas aquela era uma circunstância na qual eu já estava na universidade pela segunda vez, tentando fazer o curso de novo pq da primeira, por ser rejeitado pelos colegas na universidade (onde sonhei encontrar like-minded people) e por ao mesmo tempo sofrer um retalhamento do meu autoafeto por uma ex infernal, eu entrara em depressão e largara tudo. Assim eu já tinha um cansaço acumulado daqueles traumas anteriores. Resultado, larguei de novo. Mas não é um problema de esforço. Bom, virou um diário, e esse é o ponto onde normalmente eu deleto tudo pq julgo ninguém quer saber das complexidades existenciais de minha mente, mas acho que talvez aqui isso possa ajudar alguém. Então se vc leu até aqui, lembre-se de que vc é esforçado sim. É ser esforçado é algo aupervalorizado também. Seja genial do jeito que você é levando as coisas numa brisa. Deixe que os outros se esforcem.
Exato. Eu não entrei bem nesse tema neste vídeo. Mas o esforço do AHSD é brutal. Eu quis dizer mesmo esforço contínuo em algo que não está dentro do hiper-foco ou motivação.
eu li tudo e passo muito por isso de escrever muito nos comentarios, ao ponto de nao so sair textão e ficar com medo e as vezes apagar ou reescrever tudo, como também acabo fazendo muitos comentários num mesmo video, a parte do esforço que vc abordou eu me identifico, tenho certeza que me esforço mas parece que nunca é o bastante e uma das coisas que identifiquei recentemente é a questao do aprendizado passivo e como ter isso ( e nao saber que tinha) me levou a ter dificuldades de lidar com disciplinas, areas de interesse , que a gente se ve precisando "estudar" ou praticar massivamente , sendo que o saber intuitivo me levava a pensar que se eu entendi eu "ja sei" e as vezes ouvir alguem falar ja basta pra eu começar a fazer mil teorias, e preencher respostas provisórias pras minhas duvidas enquanto aguardo me aprofundar para enfim confirmar ou descartar as hipóteses que formulei por uma angustia que me obriga a fazê-lo, e aceitar que uma simples pratica é o que tava faltando e que nao existe "formula magica" ou uma "unica maneira" de fazer certas habilidades e domínios do saber é de difícil aceitação mas tem se mostrado libertador pra mim,eu com esforço, talvez maior do que deveria ter pra uma pessoa que nao sente intensamente, tenho conseguido treinar algumas coisas tempo suficiente pra ver resultados antes que eu me sinta "entediado" e ou comece a duvidar da eficácia do estudo que eu me propus, que alias visa fazer funcionar o que eu vi em livros, videos e cursos e questionei e duvidei muitas vezes .isso nas diversas areas que eu gosto e sinto a necessidade de buscar e foi mal fiz um mini diário também hauahua
Eu tinha a vontade de aprender a tocar violino, porém, não tinha as condições para ter um (e isso perdura até os dias atuais). Por me cobrar demais, comprei um violão, e sentia que meu avanço nunca era o suficiente e, por isso, largava. Tenho ele há 1 ano e se toquei mais de 20 vezes é muito. Mas, no mês passado, comecei a fazer aulas grátis com um professor orientando, mas de alguma forma eu já sabia de tudo o que ele dizia nas 2 horas de aula toda sexta-feira, e aqui estou, larguei de novo. Mas estudei sobre lutheria e como consequência aprendi inglês, russo, francês e italiano pela internet, e pretendo fazer meu próprio violino do zero, pois só assim acredito que terei a vontade de continuar e não largar assim estiver com ele em mãos.
Eu achei sua história super interessante!! Tenho certeza que muitos vão se relacionar com ela! Nem sempre consigo ler textões, mas o seu eu não conseguia parar de ler!! Já pensou em escrever um livro contando sua história?
Obrigado !
Fiz a avaliação neuropsicológica para diagnosticar TDAH, devido ao fato de que todas as vezes que fui a um psiquiatra, falava sobre mim e saía com uma receita de ritalina, descobri na avaliação que possuo além do TDAH, também altas habilidades e me caracterizo no espectro da dupla excepcionalidade, um laudo de 22 páginas que foi como um trabalho de conclusão de curso onde o tema era eu. Agora tenho respostas nunca antes respondidas, minha ansiedade, baixa autoestima, falta de conexão com outras pessoas, deslocamento, falta de iniciativa em relações amorosas, tendência à depressão têm uma causa mais intrínseca do que imaginei. Agora ir atrás do tratamento correto e tentar viver uma vida mais plena e feliz. Por sorte, ainda tenho 30 anos, muito a caminhar ainda!
Obrigada pelo vídeo. Caí agora, e não for acaso, pois o acaso não existe. Eu não sabia que todas essas características eram de altas habilidades. Todo o vídeo me descreveu. Eu sempre achei que era assim por ser autodidata, gostar de temas profundos, e ser questionadora. Aprendi desde cedo que isso não é bem visto, e que a ignorância e a obediência é rapidamente aplaudida e aceite. Com os anos amadureci e descobri, a filosofia hermética e a alquimia consciencial, e tudo começou a fazer sentido. Foi o que não me fez desistir do meu projecto Pontapés nas Dificuldades. Vou ver os outros vídeos. com certeza encontrarei conhecimento, para aprender a usar as habilidades a meu favor , e não contra mim.
Passei uma vida sem entender o porque de tanto sofimento, solidão, inadequação. Achando que era de outro mundo por não me identificar com ninguém. Ao mesmo tempo conseguir ver beleza e maravilhas onde ninguém mais via. Finalmente vejo o meu mundo de origem se descortinando em minha frente através do seu trabalho.
obrigada por esse vídeo, estava reticente de assistir por não me achar com alta habilidade mas me identifiquei bastante quanto aos pensamentos quanto à escola e meus questionamentos desde criança. e, ao ler os comentários, é bom não estar sozinha (ainda que pelas contas não seja possível ter tanto comentário e ter só 2% da população; aquela coisa de "sentir-se especial")
Deus sabe o quanto sofri e o quanto foi danoso na minha vida essa "maldição"... Este vídeo me descreveu quase que 100%...
Faço tratamento para depressão a muito tempo mas não sabia o que deveria ser tratado e recentemente fiz teste que analisaram dentre muitas coisas QI... O número do meu sofrimento foi 144 e eu se quer sabia o que isso significava... Assistindo a vídeos como este estou passando a compreender minha condição e deixando de me punir, fato que me acompanha desde que me conheço... Obrigado pelo conteúdo!
Excelente vídeo, realmente a solidão é algo frequente e se encaixar em grupos é difícil, sobretudo pela intensidade emocional que costuma ser mal interpretada em muitas situações.
Esse vídeo definiu a minha vida completamente do começo até o fim. Preciso urgentemente de diagnóstico e terapia
Jean, meu filho 8 anos tem uma autoestima super preservada. Ele se vê como diferente e caracteriza isso como bom, fala que é o 'doidão'. Parece que realmente não dá bola para não conseguir brincar com os amigos como ele, não vê como ruim, não fica chateado. Mas fica feliz quando consegue que os amigos entrem nas brincadeiras dele. Ex, no recreio ele brinca com crianças mais novas e tá tudo bem ele fica feliz por isso. Estudou em escola Waldorf até o ano passado, creio qte ajudou. Se orgulha muito de desenhar muito brm e de saber ler bem, aprendeu sozinho e lê MUITO bem. Não sei se quando adulto irá mudar. Ele vê um canal do TH-cam de um menino que conta altas 'aventuras' ou desventuras por conta dis seus comportamentos 'estranhos'. Acho que ajudou também. Depois disso eje começou a nomear que sente ou sentia medo em determinadas situações no jardim. Eu desde pequena sentia o que você fala
, sentia a estranheza de não conseguir entrar nas brincadeiras e de estar no mundo. Tentei boicotar o hiperfoco dele com dinossauros, até entender que o hiperfoco é algo que vai acompanha-lo pra vida e pode no futuro representar sua força no campo profissional, em outros temas, pu quem sabe até mesmo nesse. É como se fosse a 'brincadeira' dele que vai se transformar no futuro sua atividade. Experimentar a pesquisa profunda e extensões de algo. Tem muito prejuízo na parte de auto organização e motora, estou buscando ajuda nesse sentido.
Os prejuízos na organização e funções motoras eu tb tinha muito na infância, sobretudo a motora e atividade física (esportes) me ajudou muito, além da acessória dos meus irmãos mais velhos e pai. Hoje ainda tenho dificuldade questão motora, porém num nível mediano pq aprendi técnicas para evitar alguns acidentes, mas é bem complicado. De todos os esportes que fiz, o que mais me ajudou foi a musculação e depois a natação, pois são atividades que ativam a coordenação e controle dos movimentos, isto colabora para "ajustar" as limitações. Parabéns pelo filho que tem, hj sou grata pelo "dom" que nasci, mas já foi difícil.
Nossa, você tinha que ver nossa última aula do curso!
Exatamente sobre o "controle" desse Hiperfoco!
Muito obrigada pelo vídeo e que bom que foi entregue pra mim hoje, uma semana após receber minha identificação. Descreveu minha vida muito bem. 🙏
fiquei até emocionado com este vídeo. ele me representa tão bem que é assustador. ainda busco me "encaixar" (fit in) na sociedade, no mercado de trabalho. vencer minhas inseguranças e o complexo de impostor, deixar de me sentir vazio e sozinho no mundo. Obrigado pelo conteúdo!
Os detalhes faz toda a diferença 💕 porque é que isso é uma questão para discutir 💕 pois o que dá o charme a uma construção 🌷 são os detalhes 💕
Eu sei que quando me esforço sou imbatível, não consigo manter disciplina, não sou super dotado, mas sei que vejo o mundo com mais complexidade que as pessoas normais, me identifiquei muito com essa aula.
isso me faz pensar tantas questões. se você está bem e não prejudica ninguém, é o que importa.
32:40 isso nunca fez tanto sentido pra mim como agora! É a primeira vez que escuto uma descrição tão clara sobre como me sinto sobre minha inteligência. Tudo que faço é trivial pra mim, e pras pessoas é ótimo às vezes, mas eu não consigo sentir isso. Até um feedback de alguém que ajudei não entra na minha cabeça, porque não fiz nada além da minha obrigação. Parece que só consigo reconhecer minhas habilidades quando alguém me mostra em gráfico isso, como quando fiz avaliação neuropsicológica. E ainda assim, questionei o resultado achando que eu poderia ter conseguido burlar (e pensei também que até pra conseguir burlar, precisaria ser muito inteligente, então virou um paradoxo 😂) Obrigada Jean!
Obrigado Jean, você têm me ajudado a me entender ... nossa estava pensando que tinha TDAH ou Altismo... Não fiz nenhuma avaliação clínica, devido minha condição financeira...mas bah,tudo que têm falado parace um resumo da minha vida, chorei vendo esse vídeo, nossa já tive pensamento suicida, pensei que tivesse ansiedade ou depressão, psicólogos me falaram que eu tinha bipolaridade, já cheguei tomar remédio pra depressão,por uma ex namorada falar que tinha problemas psicológicos, mas hoje em dia vejo que não tenho nada disso, depois que vi seu conteúdo falando sobre Superdotação acredito que eu possua Superdotação... continua com esse trabalho, você
vai atrás po, é caro mesmo, infelizmente para atender um adulto tive que desembolsar uns 2k só na avaliação neuropsicológica, mas nem q seja em 24x, valeria a pena, eu descobri que tenho dupla excepcionalidade (ou seria tripla? rs) com TDAH severo, asperger e altas habilidades, dos 20 aos 30 numa depressão constante me achando um lixo, só fui procurar ajuda profissional depois de um episódio suicida tbm... Autistas e seus familiares tem 3x mais chance de suicídio que a população geral, então é interessante descobrir se é o caso para se ajudar e ajudar seus parentes também, abç
@@Psychobellicnossa. Recebi diagnóstico do autismo e tdah ano passado, mas mesmo assim, não consigo entender algumas coisas. Acho que vou atrás do diagnóstico da super dotação, pois estou me vendo demais nesse vídeo.
@@lucimarabenigno pois é, é muita gente sem diagnóstico pq as pessoas veem isso como arrogância, se perceber como inteligente e diferente, e mesmo depois do diagnóstico rs, pq todo mundo só olha pra estatística positiva né, tipo, show, entre os 6% mais inteligentes racionalmente, q o ego já te culpabiliza por si só 'nossa mas como assim meu problema é ser inteligente', mas certas paradas do QE que eu estou nos piores 1% passa desconversado rs
Eu já assistia conteúdo daquele Healthy Gamer GG, sabia que tinha algo mas n sabia o que, ai vi um video sobre afantasia no wiredUK e chorei igual criança kkkk daí pra frente fui de cabeça, já vai fazer 2 anos q tenho o diagnóstico e ainda não entendi metade, não tenha pressa
@@Psychobellic recebi meu laudo tem umas 3 semanas, Tea eu descobri 2 anos atrás, e agora veio completo Tea, Tdah e qi 136, a questão do Qi que me derrumou, fui mais duas vezes conversar com o psicólogo, perguntei se poderia ter algum equívoco pois não me vejo assim, é um questionamento sem fim.
Agora estou indo a fundo sobre a questão, leio muuuito e estou assistindo a vídeos que possam me orientar, marquei com uma especialista em superdotação, para me dar um caminho.
Jean tem voz aveludada. Relaxante te ouvir.
Eu não sei se sou superdotado, mas muito do que você falou eu me identifiquei. Desde pequeno eu tinha uma memorazação muito grande, era muito questionador e isso sempre me acompanhou durante toda a minha vida. Hoje tenho orgulho de mim e de ser assim, pq consigo lidar com as minhas emoções e com as emoções do outro, mesmo sendo intenso em vários sentidos sei até onde posso ir. Hoje trabalho justamente em me esforçar a estudar, pq me formei numa área da saúde que sinto que tenho o dever com o outro de ser mais inteligente para conseguir dar a ele o melhor tratamento possível e é realmente muito difícil se esforçar. Detalhe: sou bipolar
Graças a Deus nasci depois do Sec 2000, pois hoje em dia, pelo menos no contexto social que eu vivi, é natural sermos diferentes, o que fez eu aceitar minha dotação sem saber dela e isso não me desencadeou um isolamento social tão forte ;)
O problema é que muita gente com OUTROS problemas, acha que ocorre isso por ser super dotado, etc. É muito mais conveniente pensar que algo ruim acontece com você por algo assim, do que aceitar que você tem que melhorar em outros aspectos.
Boa
estava procurando por algum comentário lúcido como esse, na maior parte das vezes só falta um psicólogo na vida das pessoas mesmo.
Eu queria muito que a origem dos meus problemas psicológicos fosse essa. Hehe Infelizmente só sou ferrada da cabeça mesmo.
Tudo o que você falou eu concluí por mim mesmo. No início foi complicado, mas agora eu já entendo que sou eu e eu.
Assistindo o vídeo senti vontade de chorar, pois percebi que tudo que senti e vivenciei não era apenas coisa da minha cabeça, percebi que não estava sozinho. Como pode alguém me definir simplesmente com um único vídeo ? Simplesmente surreal descobrir isso só agora.
Compartilho dessa mesma sensação!
Alguns raciocínios e interpretações sobre a vida que eu pensava serem apenas uma esquisitíssima peculiaridade minha estão sendo descritos um por um. Tantas coisas específicas que eu acreditei serem exclusivamente traços da minha personalidade sendo refletidas em uma "multidão" de desconhecidos online.
Me sinto surpreso e um pouco confortado com isso 😃
Cara, meus olhos marejaram assistindo esse vídeo, me passou um filme na minha cabeça.
Me passou um filme da minha vida na minha cabeça, eu sempre percebi isso em mim, e sempre ouvi:: Po Guilherme você é muito inteligente.
O que mais me faz sofrer hoje é ver que tem tanta coisa preciosa dentro de mim que só eu vislumbro, e que eu não sei colocar pra fora, eu não sei manifestar isso, eu tô com 33 anos e minha vida é arrumar um sub emprego l, ficar no máximo um ano e ir pra outro sub emprego, o destino foi muito bom comigo pq aqui onde eu moro isso é possível.
A dificuldade em se organizar e se manter nos projetos que eu consigo manifestar é enorme pq cada hora eu vou pra algum assunto, eu tenho certeza que muitos de vocês estão na mesma situação, e é desesperador.
Eu só não sei o que fazer, e o tempo tá me devorando e eu temo muito morrer sem manifestar o que eu preciso nesse mundo.
Eu tô com um projeto aqui no TH-cam, sobre filosofia, ocultismo, mitologia e psicologia eu espero muito, mas muito mesmo que ali eu consiga por pra fora um pouco disso.
Obrigado por existir cara.
Man, faz sim conta sobre sua história certeza q ajudará outras pessoas!
Os videos do dr. Jean são de uma excelência sem igual em tratar os assuntos que abordadam. São oásis em meio ao deserto o qual, quem se identifica com essas características, vive em relação à falta de "diálogo" com essas ideias.
Meu Deus, não sei como cheguei nesse vídeo, veio como recomendação... Tô chocada!😮❤
Minhas primeiras lembranças de ser diferente da minha família foi aos 3 anos, onde já percebia no ar o q estava acontecendo. Além de ter uma percepção de outros “mundos” e assuntos nunca lidos antes, eu já tinha a sensação de saber algo sobre aquilo q ouvia e sentia. Com mto sofrimento e num mundo onde me sentia sozinha, fui em busca de me conhecer e me tornei terapeuta, com esse talento q até então não só eu mas como mtos q me relacionava achavam um gde defeito, criei a técnica terapêutica de Regressão às Memórias Sensório-emocionais da Criança Interior, para trabalhar os traumas da infância para esvaziar as intensas emoções trazendo quietude. Agradeço pelo seu video. Mto esclarecedor e torço q mtas pessoas possam assistí-lo para poderem se identificarem assim como eu me identifiquei qdo tive acesso a conteúdos de pessoas com altas habilidades e super dotação enviados a mim. Gde abço
Mas o meu problema é justamente esse. Não precisei de estudar... faço isso ( transferência) desde criança com maior facilidade. Como se eu ouvisse a pessoa falar todos seu problema e dificuldades. Faço a transferência e consigo eliminar a dor e isto me causa muita dor. Muito confuso. Não consigo ajuda. Gostaria que isso não acontecesse. 😢 estudo um milhão de coisas para desvencilhar-me da dor. Meu terapeuta já quis me abandonar. Segundo ele pediu ajuda só conselho de ética. Estamos firmes a quase um ano. Os outros saíram correndo pois eu na terapia fazia transferência deles.
"A primeira característica é uma intensidade emocional muito forte", ouvi enquanto já secava meu rosto aos 5 minutos de vídeo.
Se apenas eu soubesse lidar com isso.
Não acho que sou dotada, gifted, nada disso, mas me identifiquei com vários pontos desse video. Sobre ter que aprender a se esforçar, eu tô tendo que aprender isso, porque toda a minha vida acadêmica eu nunca reprovei e na única vez que eu fiquei de recuperação foi em matemática porque eu ficava lendo livros de outras coisas nada a ver com a matemática ao invés de prestar atenção na aula, fiquei de recuperação por gostar de ler kkkk. Mas eu não tinha o costume de estudar pra prova, era raro, fazia as provas só com as explicações dos professores. Claro, eu era uma aluna mediana, mas isso de ter que se esforçar percebi quando saí da faculdade e precisei fazer processos seletivos e concursos, tendo que estudar sozinha... Eu tenho muita baixa estima, as pessoas me veem como uma pessoa inteligente, mas não me acho assim, eu até achava, mas com o tempo vi que sou bem normal. Me cobro demais, e essa de que ninguem seria meu amigo se eu tratasse como eu me trato é bem verdade!
Ja tive pensamentos filosóficos de questionar a vida e pessimismo antes mesmo de conhecer o Schopenhauer, quando li frases e o livro dele, As dores do mundo eu amei ver que eu não sou uma estranha por pensar certas coisas dos humanos, vida e etc. Sendo evangélica eu me sentia culpada por questionar a vida e Deus, às vezes evitava até pensar nessas coisas pra não "pecar" e ficava só no fundo da minha mente... Hoje em dia eu não me sinto tão culpada por pensar certas coisas...
Enfim, é chato ver o mundo de uma maneira diferente da maioria.
Eu me identifiquei com tudo que você disse. Não me sinto superdotada. Na faculdade isso ficou claro, vi pessoas superdotadas que realmente tem um raciocínio rápido e fácil. Eu comecei a me sentir uma farsa. Tenho facilidade em aprender e tirava as melhores notas, mas eu tenho uma memória péssima, tudo tem prazo de validade na minha mente e meu raciocínio é lento. Posso pegar qualquer tarefa pra fazer, acabo aprendendo muitas coisas e me virando, mas organizar isso de forma a construir uma carreira tá sendo impossível. Comecei a odiar ser diferente, só queria me encaixar. Depois de ir no fundo do poço das questões existenciais, eu tenho gatilho com isso. Tenho ficado estressada só de pensar em pensar. Busco ser uma pessoa comum, trabalhar, comer, falar besteira, me distrair e dizer foda-se todo o resto. Hoje até me incomoda papos existenciais. Já queimei muito neurônio nisso e só me levou à mais ansiedade e depressão. Hoje luto pra manter a mente o mais leve possível, pois preciso me organizar e viver minha vida q anda estagnada há anos. Minha vida social sempre foi desafiadora então estou precisando sair pra procurar emprego e não consigo nem atender uma ligação. Me sinto inútil pois sinto que a sociedade precisa de especialistas clichê e eu sou meio que uma pessoa bombril. Trabalho por conta e vou aprendendo o q preciso a medida q vou fazendo. Sei lá, é uma chateação eterna, cheguei na fase que não quero saber de nada além de construir essa vida padrão normal.
Recebi a notícia um tempo atrás que eu poderia ter altas habilidades, não me sinto inteligente o suficiente para isso. Olhando os comentários vejo que existem pessoas realmente brilhantes no mundo. Mas o vídeo trouxe situações que sempre passei. Fui uma criança estranha, passava longas horas lendo livros e interpretando imagens, aprendia as coisas escutando, isso gerou dificuldades com as professoras que achavam que eu não me importava o suficiente com as aulas. Depois dos 11 anos passei a me adequar mais, tentar esconder minha personalidade. Passo por ciclos de aprendizado, em que repito o estudo de um conteúdo todos os anos na mesma época aproximadamente. Tenho interesses em literatura, filosofia, psicologia analítica, astrologia, boas maneiras e moda. Sinto que me encaixo mais como uma pessoa altamente sensível do que como superdotada. Mas é muito bom ler as experiências das outras pessoas.
Parabéns Jean pelo seu trabalho. Me senti como se estivesse ouvindo em tuas palavras a leitura do que foi minha infância, adolescência e também agora os conflitos da vida adulta. As cargas traumáticas da incerteza em relação ao que sentir. Pensar intermitentemente em relação ao que há de errado comigo é extremamente cansativo, assim como tem sido cansativo desde o início viver nessa inconformidade com a realidade do que se vive e foi vivido. Sempre me soou como se estivesse tudo fora do lugar, como se o espaço que deveria ter sido reservado a mim nesta terra não existisse afinal.
Essa intensidade na emoção me causou tanto problema, tanto problema, que determinado momento algum guerreiro dentro de mim vestiu uma armadura de espinhos e resolveu me defender, criou-se uma espécie de frieza fictícia que me lança pra longe de tudo que poderia me causar sofrimento. Nunca precisei realmente estudar a fundo nada para aprender, inclusive idiomas como inglês e espanhol que aprendi ouvindo música e lendo suas letras, é como se já fosse nativo em mim em pouco tempo, entendo, escrevo e falo com facilidade. Desenvolvi ansiedade e uma certa melancolia por não sentir conformidade em estar nessa terra, é como se nada que eu fizesse ou faça, fosse o suficiente para me trazer satisfação de estar aqui. Por vezes os simples passos que dou em direção a padaria para buscar pão se torna uma jornada filosófica sobre os motivos que me mantém aqui, isso cansa, pois me sinto pairando, tentando fugir de dentro de mim, repentinamente me vejo tão distante do meu corpo que de lá onde o vejo eu digo: Enfim, consegui me livrar de você, até que sou puxado de volta a esta carne. Enfim. Estou grato a estes esclarecimentos, boa noite meu amigo.
É maravilhoso encontrar pessoas que sentem e entendem o que sentimos e como somos.. deveriamos criar um grupo pra nos conectarmos.. Jean muito obrigado por seu trabalho
Perfeita explicação. Eu tive de criar um mundo completamente exclusivo para eu viver. Quase totalidade do que aprendi só teve valor dentro de grandes empresas por dar muito lucro as minhas criações. Do lado de fora, além de não gostarem do que eu tentava ensinar, passavam a me rejeitar. Sou solitário, mas não sinto mais solidão porque uso o tempo para continuar aprendendo e quem sabe, se houver, posso usar no próximo ciclo de vida. Não sou inteligente, apenas criei um método de estudo, iniciado na intuição por meu pai e depois conscientemente por minha irmã. Com o tempo vi que este método é usado por países mais evoluídos.
Qual método?
Minuto 21 importante demais
Eu descobri minha super dotação com um vídeo seu Jean , gratidão por ter salvo minha vida 🙏
caramba!
@@jeanalessandro minha vida se dividiu em antes do seu vídeo e depois do seu vídeo, um horizonte totalmente novo surgiu na minha frente . Agora é me redescobrir e conhecer.
isso não e uma coisa que só se descobre fazendo testes presenciais com profissionais capacitados pra isso? Ter os sintomas citados nun vídeo não significa sd/ah ...
@@leohonk7351 o vídeo que eu digo foi apenas um gatilho para os passos seguintes ,como alguém vai procurar os profissionais sem nunca ter pensado no assunto ? O vídeo me fez ver o assunto com outros olhos .
@@carneirohidraulicopvc nao precisa necessariamente ver um video pra ir procurar um profissional pq a pessoa uma hora percebe que algo esta de "errado" com ela, cedo ou tarde ....