Como sempre, uma grata satisfação ouvir as reflexões tão significativas sobre a avaliação formativa, feitas pelo professor Domingos Fernandes. De fato, temos um grande desafio de contribuir para mudar a cultura educacional no sentido de buscar uma prática que explicite a integral relação entre ensino, aprendizagem e avaliação.
É isso mesmo Olenir: "mudar a cultura educacional" para mudar as práticas. Para termos a avaliação ao serviço das aprendizagens e uma educação mais democrática.
@@dfernandes1 Mas as práticas devem ser melhoradas ou mudadas? É que mudar é diferente de melhorar, melhoramos uma coisa que já existe. Sempre existiu avaliação sumativa e avaliação formativa, e sempre ouve o feedback que os profissionais têm em conta, que deve ser diário. Óbvia mente ha quem não o faça, mas isso já é outra problemática, possívelmente aqueles que vêm dizer para aqui, muito bem. Dá impressão que nunca ouviram falar do assunto ou não o colocam em prática.
As pessoas chegam a uma determinada altura da sua vida e começam a ter uma valente diarreia mental: O propósito principal da avaliação é classificar. O propósito secundário, é ajudar os alunos nas aprendizagens, mas friso, é apenas secundário. É bom que ninguém tenha dúvidas disto, sob pena de dar ainda mais cabo das escolas que ja afundam uma plena agonia. Não inventem aquilo que já está inventado.A avaliaçao tem varios momentos e vários objetivos, e todos culminam na nota final. Sempre foi assim, e espero que continue. Não vejo nada de novo, excepto afundar a escola em teorias e burocracias.
Considero que este é o caminho, avaliar para a aprendizagem , algo urgente na mudança de mentalidades. Não concordo como diz Domingos Fernandes que se deva iniciar no 1º ciclo, mas sim no Pré- Escolar como está bem presente nas Orientações Curriculares para este setor de ensino.
Isto sempre se fez nas escolas, avaliação formativa, avaliação sumativa, atividades que participam na avaliação, é por isso que é definido percentualmente para cada parâmetro avaliativo. Obviamente que nem ha dez anos atrás se poderia aceitar a ideia de avaliar um aluno apenas com um teste final. É uma reflexão que vale o que vale e não trás nada de novo ao ensino.
Considerei particularmente interessante dois factos: a equiparação entre avaliação formativa e feedback , e a não consideração da avaliação formativa para fins sumativos -- ideias com as quais concordo mas que vejo serem subvertidas com frequência.
Não tem anda de novo. Qualquer porfessor que exerça a sua profissão de forma racional, espera sempre pelo feedback dos alunos. Relativamente à formação, basta ver os sumários dos professores nos livros de ponto, avaliação sumativa, avaliação formativa, e atividades que participam de uma forma mais ou menos importante nessa mesma avaliação, que tem o culminar na chamada nota final. Nao me venham dizer com teorias que milhares de professores até agoram andam todos errados. Se saõ subvertidas isso já é um problema pessoal do profissional, normalmente acabam por os alunos nao gostarem dos mesmos, porque os alunos tmabém sabem quando estão ser injustiçados, aliás, eles melhor que ninguém, sabem.
Concordo com o professor Domingos Fernandes no que à importância da avaliação formativa concerne. Discordo quando parece dizer que os esforços desenvolvidos pelos alunos no âmbito da implementação de instrumentos de avaliação formativa diversificados não são mobilizados para a avaliação sumativa. De acordo com a portaria 223-A/2018, no seu artigo 22.º, a "avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos" e "traduz a necessidade de, no final de cada período letivo, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens". Em que ficamos?
A avaliação formativa está ao serviço do processo de aprendizagem do aluno. Se um aluno inicia o processo de aprendizagem com dificuldades e evolui, com aprendizagens significativas, não deverá ser prejudicado na sua classificação sumativa final porque durante o processo de aprendizagem demonstrou dificuldades que superou. Se ultrapassou as suas dificuldades, a avaliação sumativa final, que o classifica, deverá refletir o seu estado atual de conhecimento e desenvolvimento, sem olhar às dificuldades que superou durante o processo de aprendizagem. Parece-me ser este o conceito. Faz sentido?
A escola sempre teve avaliação formativa, portanto não sei o que haverá de novo aqui. Tentar escrutinar mais este tema e torná-lo mais burocrático? Acham que temos poucos problemas nas escolas? Está tudo um caos, não haverá outras coisas mais importantes para discutir????
A avaliação sumativa tem sempre dois papeis: Trazer um juízo global e informar o resultado do trabalho/capacidade do aluno de forma a ele melhorar. Por isso, mesmo a avaliação sumativa tem subjacente um carácter formativo. Parece que andamos aqui a redescobrir a roda. as escolas andam pelas ruas da amargura, não estraguem mais as escolas.
Como sempre, uma grata satisfação ouvir as reflexões tão significativas sobre a avaliação formativa, feitas pelo professor Domingos Fernandes. De fato, temos um grande desafio de contribuir para mudar a cultura educacional no sentido de buscar uma prática que explicite a integral relação entre ensino, aprendizagem e avaliação.
É isso mesmo Olenir: "mudar a cultura educacional" para mudar as práticas. Para termos a avaliação ao serviço das aprendizagens e uma educação mais democrática.
@@dfernandes1 Mas as práticas devem ser melhoradas ou mudadas?
É que mudar é diferente de melhorar, melhoramos uma coisa que já existe. Sempre existiu avaliação sumativa e avaliação formativa, e sempre ouve o feedback que os profissionais têm em conta, que deve ser diário. Óbvia mente ha quem não o faça, mas isso já é outra problemática, possívelmente aqueles que vêm dizer para aqui, muito bem. Dá impressão que nunca ouviram falar do assunto ou não o colocam em prática.
As pessoas chegam a uma determinada altura da sua vida e começam a ter uma valente diarreia mental:
O propósito principal da avaliação é classificar.
O propósito secundário, é ajudar os alunos nas aprendizagens, mas friso, é apenas secundário.
É bom que ninguém tenha dúvidas disto, sob pena de dar ainda mais cabo das escolas que ja afundam uma plena agonia.
Não inventem aquilo que já está inventado.A avaliaçao tem varios momentos e vários objetivos, e todos culminam na nota final. Sempre foi assim, e espero que continue.
Não vejo nada de novo, excepto afundar a escola em teorias e burocracias.
Considero que este é o caminho, avaliar para a aprendizagem , algo urgente na mudança de mentalidades. Não concordo como diz Domingos Fernandes que se deva iniciar no 1º ciclo,
mas sim no Pré- Escolar como está bem presente nas Orientações Curriculares para este setor de ensino.
Isto sempre se fez nas escolas, avaliação formativa, avaliação sumativa, atividades que participam na avaliação, é por isso que é definido percentualmente para cada parâmetro avaliativo. Obviamente que nem ha dez anos atrás se poderia aceitar a ideia de avaliar um aluno apenas com um teste final. É uma reflexão que vale o que vale e não trás nada de novo ao ensino.
Considerei particularmente interessante dois factos: a equiparação entre avaliação formativa e feedback , e a não consideração da avaliação formativa para fins sumativos -- ideias com as quais concordo mas que vejo serem subvertidas com frequência.
Não tem anda de novo. Qualquer porfessor que exerça a sua profissão de forma racional, espera sempre pelo feedback dos alunos. Relativamente à formação, basta ver os sumários dos professores nos livros de ponto, avaliação sumativa, avaliação formativa, e atividades que participam de uma forma mais ou menos importante nessa mesma avaliação, que tem o culminar na chamada nota final.
Nao me venham dizer com teorias que milhares de professores até agoram andam todos errados. Se saõ subvertidas isso já é um problema pessoal do profissional, normalmente acabam por os alunos nao gostarem dos mesmos, porque os alunos tmabém sabem quando estão ser injustiçados, aliás, eles melhor que ninguém, sabem.
Reflexão muito interessante.
Concordo com o professor Domingos Fernandes no que à importância da avaliação formativa concerne. Discordo quando parece dizer que os esforços desenvolvidos pelos alunos no âmbito da implementação de instrumentos de avaliação formativa diversificados não são mobilizados para a avaliação sumativa. De acordo com a portaria 223-A/2018, no seu artigo 22.º, a "avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos" e "traduz a necessidade de, no final de cada período letivo, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das
aprendizagens". Em que ficamos?
A avaliação formativa está ao serviço do processo de aprendizagem do aluno. Se um aluno inicia o processo de aprendizagem com dificuldades e evolui, com aprendizagens significativas, não deverá ser prejudicado na sua classificação sumativa final porque durante o processo de aprendizagem demonstrou dificuldades que superou. Se ultrapassou as suas dificuldades, a avaliação sumativa final, que o classifica, deverá refletir o seu estado atual de conhecimento e desenvolvimento, sem olhar às dificuldades que superou durante o processo de aprendizagem. Parece-me ser este o conceito. Faz sentido?
A escola sempre teve avaliação formativa, portanto não sei o que haverá de novo aqui. Tentar escrutinar mais este tema e torná-lo mais burocrático? Acham que temos poucos problemas nas escolas? Está tudo um caos, não haverá outras coisas mais importantes para discutir????
Escola Portuguesa para formar cidadãos Portugueses .
A avaliação sumativa tem sempre dois papeis: Trazer um juízo global e informar o resultado do trabalho/capacidade do aluno de forma a ele melhorar. Por isso, mesmo a avaliação sumativa tem subjacente um carácter formativo. Parece que andamos aqui a redescobrir a roda. as escolas andam pelas ruas da amargura, não estraguem mais as escolas.
Magnífico
Muito Bom.