Nasci na Ilha Grande dos Marinheiros, meu pai nasceu, cresceu e viveu praticamente a vida toda. Meu pai tinha um armazém muito conhecido que era do meu avô e depois foi do meu pai e depois por último do meu irmão. E a Ilha passou por diversidade fases. Sim sempre fomos muitos pobres, mas o filme retratou algo que não existia. Não daquela forma, e isso sim discriminou e nos excluiu sim. A Ilha é do lado da cidade e não tínhamos água, não tínhamos luz e tampouco esgoto. Ruas de chão batido, ônibus não entrava e naquela época nenhum taxista queria entrar lá ! Pasmem, mas na oitava série da Escola Alvarenga Peixoto eu era a única aluna. Lembro com carinho da Nazaré que aparece nessa reportagem🥰! Nunca ninguém nos enxergou. Vivíamos conforme dava. Ali tinham pessoas de bem, trabalhadoras, honestas e é claro diante da pobreza e da falta de condições a marginalidade também cresceu. Vejo muitas pessoas criticando aqui mas só quem viveu sabe do que estou falando. Como é difícil ser ouvido, ter algum apoio. Enfim, apesar dos pesares tive uma infância linda ali mesmo diante de tanta pobreza e insegurança. Não esqueçam que somos todos PESSOAS, seres humanos que sonham e buscam por um mundo melhor mas com realidades muito, mas muito diferentes ! Não foi fácil mas posso dizer com orgulho que sobrevivi, hoje sou formada em Direito, tenho uma vida completamente diferente da de muitos da minha época, mas são poucos os que como eu conseguiram mudar de vida. Por isso eu agradeço a Deus todos os dias e não tenho vergonha nenhuma de onde nasci e vivi, guardo a Ilha com muito amor no meu coração! ❤️
Você acha que foram discriminados e excluídos pq o documentário mudou a ordem da distribuição dos alimentos ou porque grande parte das pessoas que assistiram nas cidades eram ignorantes e preconceituosas?
@@Rachel-qp2wg você não teria sido impacta como foi se o autor não tivesse feito o vídeo exatamente como ele é. Muito provavelmente já teria esquecido. Mas estamos aqui mais de 25 anos depois debatendo e refletindo sobre o assunto. Sem dúvida o objetivo foi alcançado com êxito.
@@muriloavi o objetivo do filme era distorcer a realidade para reforçar os estereótipos e as teorias marxistas. Teorias furadas que só passam a ser criveis depois dos artistas engajados destruir a imaginação das pessoas. Não é a toa que hoje em dia depois de décadas de estragos , filinhos de papai que nunca administrarm um carrinho de pipoca enchem o peito pra falar mal do "capitalismo" !
Hoje dia 29/09 /23 , estou vendo esse documentário, para fazer um trabalho sobre ele , sou universitária. Estou lendo os comentários, para compreender o verdadeiro sentido do filme .kkkk
Eu estou horrorizada com o fato das pessoas serem demitidas por conta de morar na ilha. A atitudes deveriam ser opostas. Se vc ve uma pessoa nessa situação vc a ajuda e n demite ela.
Concordo. É importante observar esse comportamento da nossa sociedade que vive num país cheio de desigualdade mas tem gente que quer se manter à distância da pobreza.
Acredite, mas este já é o dia a dia de pessoas que moram em subúrbios e favelas das grandes cidades. Principalmente se for para um cargo de mais confiança. No Brasil ficou normal acreditar que tem mora em bairros de classe média para cima são os que merecem os melhores cargos. Imagina: favelado mandando? Acredite...a pior forma do capitalismo é quando ele se quebra na sua própria filosofia onde todos deveriam ter oportunidades.
@@igorstudblaker9460 Obvio que existe!! Mas o fator da sociedade não é esta. é assim: no fundo todos nós achamos juntos a meritrocia. É massa conquistar porque estudamos, nos esforçamos, porque sabemos...O triste é que a competição é injusta. Poucos entendem isto ainda e a maioria acredita que o normal é como está mesmo.
A pessoa (com toda razão) fica revoltada de ser chamada de comedor de lixo. Questão de perspectiva: ela tem vontade de dignidade portanto pensa que ao escolher a melhor fruta ao invés da podre ela já tá numa situação diferenciada e os miseráveis são os outros. O problema que essa fragmentação extermina a consciência de classe. Ela já nem vê o absurdo de que ela é vítima.
Pois é mas poderiam ter pagado pelo menos atores pra representar ao inves de bota a cara da própria população kkkk é maldade, com certeza seriam mal vistos
Eu acho engraçado que muitos focam no fato de defender ou não o documentário ou qualquer coisa que desejem nomear esta película, mas não focam no principal que é o impacto causado às pessoas que fizeram e fazem parte desse cotidiano. Pouco importa a pretensão do diretor, se ele quis trazer isso como uma metáfora da realidade global, o fato é que ele foi desonesto com os participantes, que não são meros atores, são sujeitos, que não desaparecem quando sobem os créditos. Eles sofreram todas as consequências sociais de uma realidade que foi deturpada, e isso é muito sério. Quem não enxerga isso não tem o mínimo de consciência e empatia, sequer conhecimento sobre qualquer ciência social, ignorando o contexto particular sob a justificativa de passar uma "mensagem" mundial sobre às desigualdades, de maneira forjada, com o objetivo de chocar o público que vê, lucrando nas costas de gente humilde.
De que adianta querer conscientizar e defender pessoas na linha da pobreza ou miséria se quando você está de frente a estas pessoas você em vez de respeitá-las você as usa e abusa do seu poder e privilégio econômico em prol de de um ideal que você inventou ignorando completamente essas pessoas que você diz defender?? E além disso, o quão presunçoso é querer ter voz por pessoas que você não conhece, reescrevendo a história dessas pessoas?? Lugar de fala nunca foi tão relevante.
@@Pazuzu- Amigo, vc acaba (a 2 anos atrás) de resumir toda produção audiovisual humana, desde filmes pornô até documentários, é tudo vídeo fake com propaganda enganosa e estelionato intelectual.
Sim, eles se alimentam de restos de comida que são considerados lixos por muitos. Infelizmente eles estão mais chocados com o preconceito que sofreram do que com a situação em que vivem, pq da situação já estão acostumados.
@@igorstudblaker9460 doação de alimentos com embalagens violadas são extremamente perigosos , podem causar envenenado e intoxicação. O supermercado que disfarçava o lixo como doação.
Alimentos de baixo valor comercial não são lixo. São apenas alimentos fora do padrão comercial frutas com a casca machucado, verdura com tamanhos fora do padrão, etc. Uma tia que tenho já foi muito no serasa pegar justamente esse tipo de alimento para doar e, nós mesmos consumiamos esses produtos. E obviamente, qualquer alimento "impróprio" para consumo de porcos mataria qualquer alimento que o comesse. Esse documentário foi apenas uma obra mentirosa com objetivo de chocar e lucrar em Cima da humilhação dos moradores. Se tivessem feito as gravações apenas com atores e não tivessem mentido no início ao dizer que aquilo não era uma obra de ficção, seria apenas mais um filme qualquer, mas, preferiram fazer se passar por um documentário pois sabiam que o choque da história inventada geraria a repercussão desejada.
Ao Felipe Diniz (do vídeo), que não entendeu a frase: "O resto é verdade.". Nos créditos, o J. Furtado diz que são atores, que na verdade Fulano é Ciclano, que foi filmada a 2 km da ilha das flores, ou seja, dizendo que tudo aquilo é ficção, mas após isso tudo aparece a frase: "O resto é verdade". Qual resto? Ele não estava dizendo sobre o resto do documentário, mas sim sobre o lixo, produzido por nós, consumidores. Esse resto é verdade. Há uma dualidade nesta frase que, pelo visto, ninguém compreendeu.
+Marllon M, bela sacada! Realmente faz sentido que o "resto" seja "lixo", e que o lixo exista lá naquela realidade. O que não existia era a situação tão desumana como foi descrita! Em todos lugares do Brasil existe uma parte do povo que se alimenta de SOBRAS. Tornar lixo aquela comida que o moleque mimado não quis comer por completa e pulou pra sobremesa, acho muita covardia.
O cara ali no vídeo diz que o objetivo do diretor era misturar documentário com ficção pra extrapolar essa questão de gênero de cinema. Traduzindo: o diretor queria ENGANAR as pessoas, com um filme ficcional com AUTORIDADE de documentário, um ENGODO IDEOLÓGICO feito pra causar ÓDIO e REVOLTA nos espectadores.
@@lebarbosa9778 Enganar? Esse é o argumento raso de quem não compreendeu absolutamente nada! Ver gente como você se preocupando mais com o gênero da filmagem do que com a crítica social exposta, só mostra a grande limitação intelectual e falta de empatia de vocês!
O documentário Ilha das Flores é um símbolo tomado por Jorge Furtado para poder denunciar a realidade humana. As pessoas devem entender que o filme não trata sobre a Ilha das Flores em si. Ele sempre pega um exemplo para falar do todo. É uma pena que as pessoas tenham interpretado errado. Ele não fala da ilha, mas do mundo. Os exemplos: Tomate, ele representa a produção humana (não só alimentícia, mas tecnológica, educacional, etc). O japonês ele toma como referencia aos produtores. Tudo no filme são metáforas. Uma pena que tenham interpretado de maneira diferente, e que a exploração do tema tenha trazido efeitos negativos (advindos da ignorância humana, pois jamais a condição de "comedor de lixo" poderia ser usada como pretexto de zombaria). Acredito que a repercussão do filme tenha jogado holofotes às condições do conjunto de ilhas, melhorando a sua urbanização. Toda produção audiovisual é uma ficção, pois ela não é capaz de transmitir o efeito de realidade: ao passar por uma edição, uma escolha de narrativa, uma seleção de trilhas sonoras, um documentário já passa a retratar um ângulo. Cada produção audiovisual tem um objetivo, e às vezes, como é o caso dessa, e a do J Furtado, os ângulos são bem focados no seu objetivo, não deixando espaço para várias visões. Cada visão tem sua importância, mas nunca é bom assumir uma só visão como verdade absoluta.
meu amigo, a vida deles ficou bem pior do que antes do documentário. Se eles já eram pobres e sofriam depois do documentário eles perderam até seus empregos. O cineasta pomposo e privilegiado ferrou com as pessoas que ele fez acreditar que estava ajudando. Eles não eram colocados depois dos porcos na ordem das prioridades, mas graças ao documentário mentiroso eles passaram a ser.
Lucas Mamede Barbalho . Bastante esclarecedor. Na verdade o mundo todo, principalmente os países subdesenvolvidos, são representados pela Ilha. tanto faz onde.
fernando5silva Um cineasta não faz parte do poder público. Um cineasta nunca irá conseguir mudar uma realidade de um lugar, nem um cineasta, nem um jornalista, nem um antropólogo. O que um cineasta pode fazer é denunciar, e com com sorte encontrar respaldo no poder público. Primeiro erro é achar que Ilha das Flores é um documentário, ele não é. É uma ficção aos moldes dos antigos vídeos Barsa. Com atores amadores como o neorrealismo. Eu nem sei porque estou explicando isso, em geral, essa galera revoltada com com pretensas injustiças sociais são aquelas que reclamam de políticas sociais como se fossem gastos acham que o capitalismo salva tudo e sequer ajudam a mãe com a louça. Pois é, não foi o cineasta que causou essa realidade, foi um sistema político. Que tal dar nome aos bois?
A realidade deles é tão dura, que o fato deles terem acesso ao que é considerado impróprio pra venda e consumo das demais pessoas e que seria apenas descartado e viraria lixo, numa sequência diferente da mostrada no documentário, ou seja, antes dos porcos, faz com que acreditem que não estão tendo acesso a comida que dentro da rede de consumo é considerada lixo. Pra eles lixo é apenas o que eles consideram impróprio e então é consumido pelos porcos.
Para mim esse povo vive numa alienação tão grande que na perspectiva deles é isso aí mesmo que vc falou: não se vêem como miseráveis, como pessoas que vivem às margens da sociedade porque eles ainda tem a oportunidade de pegar a fruta boa, quem come a podre é que é miserável. Mas ambas estavam no lixo de bairros de classe média. Isso é péssimo para a consciência de classe, cria divisões de classe dentro de uma comunidade onde todos estão na verdade na mesma barca
Independente de ser ou não a realidade daquela ilha específica, quantas pessoas passaram a ter consciência através deste documentário de que existem de fato, seres humanos posicionados muito abaixo do mínimo necessário para a manutenção da dignidade humana e muito distantes das prioridades e dos benefícios que o capitalismo diz oferecer? Seres humanos deixados à própria sorte, sem o devido amparo social e que a maioria das pessoas fazia de conta que não existiam. O documentário Ilha das Flores foi produzido com o intuito de "esfregar na nossa cara" essa realidade, por mais que nós não a apreciemos.
Totalmente de acuerdo!! Para a maioria das pessoas é mais fácil e políticamente correto julgar o documentario, do que assumir sua cota de responsabilidade numa sociedade que condena a pessoas a compartilhar e disputar sua sobrevivencia com porcos!
Os fins justificam os meios, então? Você viu quantas pessoas foram DIRETAMENTE prejudicadas em prol da TENTATIVA de conscientização? Isso pressupondo que o autor do vídeo era bem intencionado e não buscava apenas auto-promoção.
Capitalismo nada diz oferecer. Ou você ou alguém vai oferecer alguma coisa ou caímos num sistema de escravidão onde um cara para se passar por bonzinho tira de um monte para dar um tanto para alguns, esconder uns outros em situação pior e dizer que está promovendo a "igualdade".
+Leandro Bernardo Olá Leo, bom só gostaria de fazer uma observação.. acho uma inversão de valores criticar quem fez o "documentário"(visto que ele próprio não visa ser, e se as pessoas o entendem como tal o problema então é de interpretação) , mas passar batido as pessoas PRECONCEITUOSAS que não deram emprego por terem "visto" que determinadas pessoas comiam lixo (como se fosse uma escolha). Acordem por favor!!
não é um documentário. É um curta-metragem, um FILME, ficção, que tem como objetivo nos fazer refletir sobre certos assuntos (consumismo, desigualdade social e econômica...) através de uma realidade EXISTENTE. O problema é que tal realidade não existe da maneira mostrada no filme... nesse lugar.
certo, so que eles podiam usar uma cidade ficticia. ai povo ve o video e acha que e verdade. Quem se ferra e esse povo que acaba sendo visto com mal pessoas e bullying.
O que deu pra perceber pelos relatos dos moradores: o pessoal do local está tão blindado, cômodo e fadado com a própria realidade que sentiu a auto vergonha só pela repercussão do curta (desconsiderando que eles foram atingidos pelo preconceito depois, mas isso é outra história). Um exemplo bem enfático do que eu disse começa aos 9:00: "não é lixo, é uma comida boa".
Pensei o mesmo, a crítica dessas pessoas se resume a vaidade. Falta a percepção de que o filme tem papel descritivo e enfático na exposição da desigualdade abissal que castiga o Brasil
Se não fosse o filme a denúncia do Furtado, até hoje não haveria divisão entre ATERRO e LIXÃO. O Ilha das Flores foi ESSENCIAL. O episódio aconteceu de verdade, foi noticiado e só depois o Furtado fez o filme. Mas a obra É REAL.
Mentindo e humilhando e excluindo ainda mais o povo sofrido. Olha o quê o povo sofreu. Olha a desgraça individual de tanta gente. O filme não foi causador de mudança, afinal ela viria mesmo sem o filme. Afinal é assim que as coisas acontecem no Brasil. Não existe filme com força suficiente para mudar a realidade dos aterros sanitários. Afinal, é 2021 e ainda tem milhões de brasileiros catando lixo para sobreviver.
@@arturrodrigues1345 Foi justamente graças a essa denúncia que as medidas cabíveis foram tomadas. NJINGUÉM faz nada pelos mais pobres se não der audiência, denúncia. Felizmente logo após esse filme que passamos a ter aterros sanitários ao invés de lixões
@@MarcosKligman Eu acho que não, porque preocupação sanitária sempre houve nas cidades brasileiras. Embora concordamos que são diminuta e lerdas as medidas tomadas pelas secretarias de desenvolvimento municipal. O filme foi só um meio de exploração da imagem do sofrimento do povo. Afinal, foram anos sem nada acontecer além de maior discriminação. Eu estou do lado dos moradores que foram jogados ainda mais no ostracismo, devido a mentira de que eles comiam os restos dos porcos. O resultado foi mais negativo para o povo da ilha do que positivo. E o filme foi uma demagogia ruim de um rico falso socialista.
@@MarcosKligman Muita gente faz muita coisa boa de ajuda aos mais pobres. Só não é divulgado. Afinal, boa notícia não vende tão bem como a má notícia. Por exemplo, já ouviste falar na Biblioteca Comunitária Carangueijo Tabaiares? Acredito que não. Trabalhei como professor voluntário lá por 4 anos. Dava aula de francês às crianças e adolescentes. Meu salário, era 0 reais. Assim como todos os outros 12 funcionários. Isso é uma das centenas de milhares de formas de ajudar que existem, sem ajuda do governo. E o melhor de tudo, sem demagogia. Ricos até passam por lá, mas só passam. Não ajudam com quase nada. As doações vem dos outros pobres, feito eu e os amigos, e no final das contas.. só temos nós mesmos.
@@arturrodrigues1345 eu também estou do lado dos moradores, que sofreram preconceito com o filme, que mentiu ao dizer que comiam resto de porcos. e Jorge furtado fez fama com o documentário, depois captou recursos que poderiam ser usados para melhorar a condição dos moradores da ilha
Isso me lembra" o meu sábado Aqui comendo arroz com.legumes, não comprei carne pois estou comprando material para sair do aluguel Escuto a vizinha pedir o marido para preparar o bife do cachorro dela.
Ngm morre sem carne, ou morre né, milhares morrem todos os dias pra saciar a gula de gente egoísta que reclama da vida e só enxerga o próprio umbigo! Ah vai se catar e agradeça pelo seu arroz com legumes, muitos não tem!
Acredito que ele deveria ter mostrado o filme antes para a população já que era eles que estavam sendo exposto s . Mas o maior erro é da sociedade que ao invés de acolher, descrimiram, mostrando que a podridão real está na sociedade, e do estado que não fez poha nenhuma, apesar de o curta ter tomado escala global isso é o verdadeiro absurdo que é tão comum mas ainda nos espantamos . Além disso é triste ver como estão focando no cara que fez o filme ao invés de enchergar todo o sistema que tem por traz da realidade deles , era para fazerem uma revolução já que tomaram grande espaço na mídia. Mas não dá para culpalos por não verem isso.
Aqui em São Paulo, capital, 2020 ao contrario da ilha, as pessoas pegam a chepa das feiras. Na infancia de minha esposa era regra todo sabado tinha que ir no final da feira pra pegar a chepa (descarte das barracas) que, sim é jogada no chão como que para porcos... Isso é normal até hoje... é só vim em uma feira da z/s e z/l pra ver.
Sim, eu quando era criança, morava em favela (até hj pra falar a verdade), minha vó sempre iria para a feira no finalzinho e pegava o que seria jogado fora. Morávamos em situações precárias, isso é comprovado por eu ter caído no esgoto 2 vezes e pelas enchentes que fazia em casa
Rapaz, só do camarada jogar a parada no chão, para vc recolher como se fosse um rato já é uma puta humilhação. É um pedaço da Ilha das Flores sim. Dignidade seria se colocassem esses legumes a ser descartados em uma bancada, sei lá, algum lugar mais digno para as pessoas irem lá com suas sacolas e pegarem uma quantidade regrada para cada um para poder dar para todo mundo. Já vi neguinho sair no braço nessas chepa disputando a melhor abóbora. Eles jogam no chão pro povo se estapear igual bicho pra pegar
Cara, eu assisti o documentário Ilha das Flores há mais ou menos uns 3 anos , e só agora tive acesso ao outro lado da moeda. E fiquei muito mais chocada !!
Gente... é um absurdo o fato dos moradores de "ilha das flores" terem sido prejudicados com o filme. E ninguém parece refletir a respeito. Essas pessoas, na verdade, foram vítimas de preconceito, as pessoas os rejeitaram por serem necessitados. Isso é um absurdo! Não entendo como, mesmo após verem o filme, os patrões tiveram a coragem de demitir seus funcionários, mesmo sabendo da condição de vida deles e sua dependência do emprego. Fico ainda mais puto, pelos moradores ignorarem este fato e só se revoltarem por dizerem que eles comem com os porcos. Eu sei eles não disputavam comida com os animais, entretanto é nítido que eles possuem grandes dificuldades.
Ate hj essa ilha das flores sofre preconceito. Nem sempre a gente pensa mal de alguem por querer, o filme é muito forte e ficou marcado na mente de todos. Infelizmente. Agora, quanto a demitir as pessoas, isso é muito cruel.
Bom só gostaria de fazer uma observação.. acho uma inversão de valores criticar quem fez o "documentário"(visto que ele próprio não visa ser, e se alguns o entendem como tal o problema então é de interpretação) , mas passar batido as pessoas PRECONCEITUOSAS que não deram emprego por terem ""visto"" que os moradores da Ilha das flores comiam lixo (como se isso fosse uma escolha!!). Acordem por favor!!
É compreensível que as pessoas da ilha tenham visto e se ofendido principalmente porque todo ser humano preza pela auto imagem. Imaginar que foram vistos por milhares de pessoas pegando lixo para comer um pouquinho fora da ordem real (primeiro os porcos, depois as pessoas) as deixou completamente ofendidas. Porém quem assiste não está vendo o cidadão em si e sim a retratação de uma situação real. Vivemos em um mundo onde porcos tem mais prioridade do que muitos seres humanos. No fundo esse filme trouxe mais ajuda para pessoas pobres do que malefícios. Estes malefícios que eles alegam são pontuais e diretamente relacionamentos a uma burguesia ignorante que não consegue e nem quer acreditar que existam pessoas tão pobres. O que considero benefício é que outras pessoas inteligentes e dotadas de bons corações assistiram, se conscientizaram e fizeram algo para ajudar. O intuito era impactar e alertar sobre o desamparo de milhares de bairros em situações críticas por todo o mundo e não atingir e prejudicar a população filmada nessa região. O que vejo como grande parte da reclamação nesse vídeo está relacionado ao ego. “Sou pobre mas sou limpinho”. Completamente compreensível, porém de forma alguma deve anular o impacto profundo e positivo que ilha das das flores trás a quem nunca imaginou o que é viver dependendo de doações. Impactou com sucesso sobre os temas do desperdício e o desamparo de uma forma sensacional e com muito êxito. Por mais que tivesse explicado 10 vezes do que se tratava o filme antes de filmar , os “atores” não entenderiam pois a realidade deles é muito, mas muito diferente da nossa.
É patético quando "querem enxergar" apenas um lado da história. E como se não bastasse, o ego ferido, se põe a acreditar que tudo não passa de uma mentira. Gente, independente de terem "usado" as pessoas e que elas não dividiam diretamente a comida com os porcos, algo não pode deixar de ser concordado: as pessoas vivem em situações deploráveis, se submetiam a escolher o material orgânico descartado pelos restaurantes ( e isso se configura como lixo), os insumos "menos reaproveitáveis" deixavam para os porcos (se era feito seleção, então o destino final não era às pessoas, mas ao lixão). Então... me poupem, mas o vídeo mostrou uma realidade, sim: a desumanização do homem.
Não tem desumanização amigo, esse ai é o homem, aquele dentro do terno é homem e aquele comendo lixo é homem, VOCE que me poupe do seu conceito de humanidade inventada, pobresa e desigualdades sempre houve amigo, essa é a CONDIÇÃO HUMANA e não há nada mais humano do que a pobresa e miséria do nosso mundo, pois isso tudo é o que nós criamos
Caro xará!! O criador de historia pode sim fazer uma parábola para contar uma realidade. O filme é sim extraordinário e a forma de contar inteligentíssima. Porém, meu amigo, não podemos prejudicar ninguém a nosso favor, nem mesmo para GRITAR para o mundo sobre a necessidade da reformulação do capitalismo, sendo que vc ganhou o seu enquanto os nativos se lenharam. Seria super massa se a obra fosse um exemplo para arrecadar fundos para melhorar a vida daqueles em troca da sua exposição. Seria uma forma humana, digna e muito mais feliz para o final do documentário. Ai você me diz: O cara gastou para produzir e não vai querer seu lucro? OK...mas isto é o Capitalismo que foi criticado na obra. kkkkkk Vamos pensar em um mundo melhor sem explorar os outros e achar isto normal.
Mais uma vez um homem que não vive a realidade dessas pessoas que se aproveita da situação e não faz nada pra mudar de fato, pq uma quadra não enche o bucho de NGM
Talvez o vídeo não tenha ajudado especificamente essa comunidade que foi cenário das filmagens, mas o impacto do vídeo com certeza ajudou em escala maior a conscientizar pessoas que viviam em bolhas. Inclusive a reação de parte dessas pessoas da bolha foi de nojo ao invés de abrirem os olhos, e isso foi o que mais impactou e ofendeu os moradores da “ilha”. Porém com certeza a maior parte das pessoas que assistiu buscou de alguma forma ajudar.
Parabéns pessoal! Não acho que esta percepção invalide ou diminua a importância do documentário, pois teve seu papel social e isso é indiscutível. Mas acho também importantíssima a intervenção de vocês em possibilitar que os moradores se posicionem, divulgando as diferentes perspectivas! Muito bom :)
quase nao existe diferença, pois a comida era destinada no mesmo frete aos porcos e as pessoas. a única diferença é que ao contrario do primeiro documentario, os humanos pegavam a primeira fatia antes dos porcos. e ainda bem que o governo lançou o bolsa família.
@@arturrodrigues1345 Cara, tu ta falando dessa porra de cerâmica em todo comentário. Você é retardado? Esse é o seu grande projeto contra o desemprego? Cerâmica??? Quem compra cerâmica assim? O Bolsa Família foi introduzido JUNTO ao combate ao desemprego. Chegamos a 4,5%, menor taxa de desemprego DA HISTÓRIA DO PAÍS em 2014. O Bolsa Família, aliado ao salário mínimo, garantiu que os empregos da população fossem dignos. Ouvia muito de colegas da classe média reclamando que "ninguém quer trabalhar", se referindo a empregadas domésticas, pois elas não estavam mais aceitando ganhar miséria, ganhar menos que um bolsa família. Estavam certíssimas, emprego tem que ser digno, não migalha. E que se foda essa classe média que quer que pobre fique na merda pra servir a ela. Com o bolsa família, o consumo da população aumentou absurdamente e as empresas viram um potencial de investimento no país, o que garantiu emprego muito mais do que essa sua ideia maluca de ficar botando fábrica de cerâmica por ai. Foram introduzidas fábricas de produtos realmente úteis. As automobilísticas vieram em peso para o Brasil montar seus carros pois as pessoas estavam em peso comprando carros. Isso garantiu mais o que? Emprego. Tudo graças ao bolsa família que foi pago com dinheiro de que? Adivinha? IMPOSTO. Então vai com esse teu discurso de "imposto é roubo" pra aquele lugar, valeu?
@@PietroSalles você se sente na liberdade de me chamar de retardado e eu de chamar-te de filho de um amor mórbido nascido numa noite fria e tenebrosa plena de cheiro de morte e horror. Que os seres infernais estejam a tua espreita e a negatividade e miséria seja tua companhia. Já que insultos simples são censurados nesta plataforma politicamente correta.
Jorge Furtado não é o governo. Ele não tem obrigação de mudar o mundo, mas como artista, tem o dever de denunciar os abusos e isso ele fez com maestria.
Após assistir por várias vezes o Documentário produzido em 1989, pelo cineasta Jorge Furtado, intitulado "ILHA DAS FLORES", que utilizou como parâmetro a vida medíocre e humilhante das pessoas que retiram seus alimentos do dia-a-dia do "LIXÃO" conhecido por ILHA DAS FLORES, localizada precisamente no Bairro Arquipélago, na cidade de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul (dividindo espaços com porcos que ali são alimentados, para depois serem comercializados), acredito que a interpretação da sua essência depende muito de uma visão impessoal e imparcial do povo brasileiro e, como cidadão brasileiro que sou (conhecedor dos direitos que tenho), entendo que a intenção e/ou objetivo do Autor ao torná-lo público, em momento algum foi o de se autopromover ou denegrir a imagem de qualquer comunidade ou bairro da cidade de Porto Alegre-RS, muito pelo contrário, vejo nesse Documentário a intenção de sensibilizar e forçar o Poder Público (Federal, Estadual e Municipal) a assumir sua verdadeira função Constitucional para com o povo brasileiro, refletindo sobre algumas discrepâncias sociais que sempre fortaleceram a "classe mais alta", afundou e fez sofrer a "classe mais baixa" da sociedade brasileira contemporânea, tais como: sede de poder; capitalismo selvagem; educação; saúde; saneamento; poder de consumo; má distribuição de renda; dentre outras, que aliadas a corrupção política e empresarial que sempre existiu em nosso País, mantiveram o Brasil como um País de 3º Mundo no cenário mundial, quando pelas riquezas que sempre tivemos, poderíamos figurar hoje como um País desenvolvido/de 1º Mundo (e não, em desenvolvimento). Entendo ainda, que a contribuição dada por Jorge Furtado, com esse Documentário, foi e sempre será considerada apenas "uma gota d'água no oceano", para forçar a criação e execução de "políticas públicas" que visassem pelo menos minimizar tais distorções sociais e humanas e com isso, acabar definitivamente com o sofrimento e humilhação que enfrentam até hoje as pessoas mais carentes de nosso País, o que é contrassenso, já que de acordo com a Constituição Federal brasileira, de 05 de outubro de 1988 (Lei maior de nosso País).........."somos todos iguais perante a lei", portanto, deveríamos ter "direitos" iguais", principalmente, o de viver com dignidade.
Acredito que na frase "o resto é verdade" esse resto seria todo o processo demonstrado no filme de como esse lixo foi produzido até chegar na Ilha das Flores. O diretor criou uma situação fictícia para mostrar a realidade do desperdício. A situação das pessoas daquele lugar não é exatamente aquela demonstrada no curta, porém, mesmo que não dos animais, essas pessoas vivem de restos e tal fato não é somente real nessa comunidade, mas em muitas outras. Acredito que o diretor criou essa ficção para chocar e mostrar ao telespectador que tal situação não existe, mas não esta longe de acontecer.
@@lebarbosa9778 se Jorge furtado está tão preocupado assim, por que colocou uma quadra ao invés de uma fábrica que geraria empregos? por que não recusou a verba para fazer filmes?
Mas o filme não tem culpa se as ilhas foram excluídas depois disso, o filme nunca incentivou isso, as pessoas que fizeram isso quando na verdade deveriam ter feito o contrário, não é culpa do filme que o ser humano pode ser ruim, o filme inclusive retrata isso.
Daniel ninguém que dirige um carro alcoolizado pensa em matar alguém ou cometer um acidente mas se ela assume o risco de matar ao fazer isso ela deve ser punida de alguma forma. Eles mostraram um problema que acontecia e uma situação que as pessoas passam. Mas com qual objetivo? Ajudar as pessoa e que não foi, imagina vc ir ao médico ele vai olhar para vc e falar , eu não posso fazer nada por vc toma esse remédio para verme.
@@netoq100, não acho que sua analogia se aplique justamente aqui, uma coisa é alguém que dirige embriagado e mesmo que não tenha intenção de matar sabe o risco que isso oferece, outra coisa é um filme que é uma critica social, e ao invés das pessoas entenderem e serem mais solidárias elas simplesmente se enojam de uma situação especifica mostrada no filme e não entendem a critica como algo maior, algo a toda a sociedade. Tem um filme que se chama "A Ultima tentação de Cristo", graças a este filme uma população se enfureceu por mexer assim com a religião e queimaram um cinema na França, então segundo a sua analogia do motorista bêbado você acha que o diretor deste filme deveria pagar porque um cinema foi queimado? Só porque sua mensagem criou um movimento de ódio? sem contar que nem era a mensagem que ele queria passar, essa mensagem de ódio eram interpretações próprias dos espectadores (se é que todo mundo realmente assistiu), quando a mensagem vai além do que um diretor queria passar geralmente a gente fala "o autor está morto", o que quer dizer que tomamos a liberdade de dar nossas próprias interpretações. Agora se alguém não é responsável pela queimada de um cinema porque outro diretor deveria ser responsável pela retaliação social? quando em ambos os casos a mensagem passada claramente não incentivava isso. Então desculpa, mas sua analogia não acompanha a complexidade dessa situação, e não podemos simplesmente cobrar a todos o tempo todo de tudo o que elas fazem e toda causalidade que isso pode gerar, um bêbado atropelando alguém é especifico demais se comparada com reações públicas diversas.
@@danielbondeandando Daniel eu nunca assisti a última tentação de Cristo não conheço sobre esse filme acho que para um grupo de pessoas queimarem um cinema este filme deve ter extrapolado um limite. Mas convenhamos mesmo que o filme causasse a 3 guerra mundial o diretor não iria acontecer nada com ele (neste caso o próprio público não vai mais assistir filmes desse cineasta o que e sim uma punição). Mas o que e seria alcançar algo maior ? Essa e uma frase muito perigosa dependendo do contexto e da pessoa que a utiliza por que quer dizer que o fim justificam os meios. Além disso o cineasta poderia ter evitado todo esse problema simplesmente não falando sobre o local onde ocorre os fatos ele poderia ter dito em um local do Brasil existe uma ilha tal onde o lixo vai e algumas pessoas vão pegar o lixo. E outra coisa ninguém faz um filme sozinho hoje talvez vc consiga fazer mas naquela época era impossível. Depois do filme o diretor ganhou prestígio e dinheiro ,as pessoas da ilha perderam seus empregos, as doações de alimentos, e vão para sempre serem discriminadas
@@netoq100 , em momento algum estou dizendo aqui que os fins justificam os meios, se entendesse o que quero dizer iria perceber isso. Eu estou falando que o mundo é sortido e os efeitos são imprevisíveis. Não são apenas os cineastas que correm o risco te ter suas mensagens deturbadas e um público reagir de forma descabida a tal, todos nós corremos este risco, principalmente se estamos engajados na internet, se fosse pensar que a questão aqui é "que os fins justificam os meios" então todo mundo o tempo todo estaria agindo assim, pois todos estão sujeitos a esse efeito de "bola de neve". É claro que o diretor poderia ter feito de um jeito que dificultasse esse fenômeno, porém não ter feito isso não o torna culpado, tal como Martin Scorsese não pode ser culpado por um cinema que foi queimado, por mais que ele tenha cutucado uma ferida, ele em momento algum incentivou isso, muito menos pegou em combustíveis para causar isso (totalmente diferente do exemplo do bêbado motorista que está diretamente ligado ao resultado final). Se a reação das pessoas é descabida logo não podemos imputar culpa no autor da mensagem, quem deve levar a culpa nestes casos é aqueles que praticaram essas atrocidades, seja quem queimou o cinema, e seja aqueles que excluíram a população.
@@danielbondeandando eu acredito que eles ainda devem ser discriminados, mas talvez vc esteja certo essas pessoas não tem dignidade alguma nunca tiveram, afinal de cotas aceitaram participar de um segundo filme só para receber uma quadra de esportes, eu fico imaginando se isso não era uma quase que um tipo de indireta para eles?
Muito bom vocês terem disponibilizado este curta. É sempre importante ouvir as versões dos outros que também estava inclusos na história da ilha. Interessante saber que para os moradores, que são pessoas carentes, o curta da Ilha das Flores teve uma consequência mais negativa do que positiva.
Década de 80 no Brasil o tratamento com pobre era muito diferente de hj. Até começo dos anos 2000 era, vide exemplo fútil,como novelas da época. Como empregados são tratados. Se esse filme fosse feito nos dias de hj haveria uma mobilização pra ajudar essa gente e seriam tratados com prioridade. Mas nos anos 80 é totalmente compreensível alguém ser prejudicado por já ser uma pessoa prejudicada. Vocês não tem ideia da mudança social que esse país teve nos últimos 15 anos e nem vou falar graças a quem.
Eu percebi que a diferença entre um filme e outro, é mínima.. quase impercebível. E é "chocante " o que fazem com o povo brasileiro! Triste e chocante, pessoal! É real e existe em todo o cantos do nosso país! Não sejamos "hipócritas", por favor!
Houve uma série de problemas de interpretação de ambos os documentários e a população. Mas é inegável que isso trouxe problemas a sociedade da Ilha das Flores.
Impressionante notar que as pessoas não entenderam o filme, o documentário teve sim intuito de chamar a atenção para direitos básicos daquela população, é triste saber que as pessoas da cidade não tiveram sensibilidade e excluíram ainda mais os habitantes das flores. A culpa não é do Jorge Furtado mas sim do preconceito e da falta de empatia dos outros cidadãos da cidade.
O filme mostrou a realidade brasileira do final da década de 80 e que, no caso daquela comunidade, mudou muito pouco. Continua sendo um lugar miserável. Trinta anos depois as pessoas que participaram do filme continuam trabalhando no lixão. Há críticas a serem feitas, ao estado e ao mercado brasileiros, principalmente.
Interessante, na minha faculdade de Ciências Contábeis eles apresentam como um documentário: "O tema da desigualdade social, principalmente a extrema pobreza de pessoas que subsistem com aquilo que é descartado pela sociedade, é tema do documentário Ilha das Flores (FURTADO, 1989). Ele busca mostrar os traços da desigualdade social desde a produção até o descarte dos produtos, mostrando uma cadeia social que exprime bem as contradições do sistema capitalista." O gênero da produção muda de acordo com a conveniência. Não que em havendo boa intenção seria bom, mas nem isso teve. Aqui no nordeste também haviam produções parecidas onde se colocavam as crianças filhos dos trabalhadores na colheita de sisal para trabalharem diante das câmeras como se fossem essas crianças que trabalhassem e não fossem a escola, sabe-se lá onde essas filmagens foram passadas.
"Nunca afirmei - nem o filme - que todos os moradores (de qualquer ilha) dividiam comida com os porcos" Jorge Furtado (rico explorador da miséria alheia). Mas no filme diz que os moradores comiam o que era REJEITADO pelos porcos. Foi muito pior o quê o filme disse.
Nossa vivia aí na minha madrinha ao atrás do hotel da ilha..saudade dos pases do bezerra do sopao. Mas dá Onde vinha as verduras sei que era bom e forte kkk gratidão
Triste. Pessoas exploradas e totalmente alienadas. Não compreendem a realidade de exploração e que a obra de Furtado, na realidade, é um grito de denúncia.
Já pararam para pensar que se isso fosse hoje, o filme teria tido uma repercussão completamente diferente? Esse filme seria visto como uma verdadeira "denúncia" da situação de extrema pobreza em que essas pessoas viviam e, assim, a empatia e a solidariedade tomariam conta de toda a sociedade atual. Com a força das redes sociais, movimentos de ajuda a esses moradores seriam formados em todas as partes do Brasil. E o filme que, naquele tempo, causou uma repercussão negativa para eles, agora, em pleno 2021, serviria de instrumento de ajuda a essas pessoas. Portanto, a culpa não é do filme, mas, sim, da sociedade medíocre e ignorante daquela época. Não importa se o filme era ficção ou não, se o filme manipulou ou não a realidade dos moradores, o que realmente importa nesse episódio triste é o julgamento desumano daquela sociedade para com aqueles moradores... Parece que foi necessário que se passassem décadas para que as pessoas (sociedade) pudessem se tornar um pouco mais humanas e justas umas com as outras. Ainda falta muito, mas, aos poucos, estamos evoluindo!
Também acho isso, época de pura ignorância e falta de bom senso. As pessoas discriminavam mesmo na cara dura, nem disfarçavam. Igual o caso do Césio 137, ao invés das vítimas e parentes receberem palavras de conforto e superação da população, foram tratados com diferença e excluídos da sociedade. Isso mesmo já descontaminados, vários anos após o incidente a família e os envolvidos ainda sofriam com isso.
sobre o curta, o Furtado pelo menos deveria ter avisado aos moradores ou até no próprio filme. Sim, é um filme que emociona e que tem uma produção incrível; mas tem esse lado da história somado com o senso comum da época que destoam
@@miketekpc Não sabia disso, como se não bastasse todo o sofrimento físico causado pelo Césio 137, essas vítimas ainda sofreram com a dor emocional causada pela ignorância daquela sociedade.
O art. 6º da Constituição Federal de 1988 passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. O vídeo" A Ilha das Flores" é um exemplo de como falhamos. O Estado, a garantia de direitos dos que vivem em situação de miséria, não tem sido alcançados.
A mim parece que as pessoas que se sentiram ofendidas pelo filme, esqueceram de se absolutamente ofendidas pela brutal situação social a que estavam submetidas à época, mitigada hoje pela retirada dos chiqueiros a céu aberto, mas ainda alijadas socialmente, pelo descaso do poder público para com as populações pobres e periféricas. O documentário, que usa do exagero (a disputa de comida entre seres humanos e porcos) e da ironia (dar ao documentário o nome de "Ilha das Flores"), descreve a realidade de uma comunidade que buscava, sim, no lixo (ou a forma de tratamento, o despejo no chão, dos restos de alimentos permite outra percepção?) sua "segurança alimentar". O não entendimento da expressão nos créditos "O resto é verdade.", que foge a compreensão de Felipe Diniz, demonstra, em alguma medida, o porquê de os ilhéus não se acharem "ofendidos" pelo formato construído para o documentário. Me parece claro que quando Jorge Furtado assim coloca ele apenas diz que, ainda que os personagens tem sido retratados por atores, a história, a realidade é verdadeira, como de fato é: OS ILHÉUS NO "ARQUIPÉLAGO', EM PORTO ALEGRE SOBREVIVIAM DO LIXO QUE ERA DESPEJADO NAS ILHAS, QUE APÓS SELECIONADOS POR ELES ERAM DADOS COMO ALIMENTO AOS PORCOS. Qualquer pessoa medianamente inteligente saberia que os seres humanos se antecipariam aos porcos para separar o alimento de seu interesse, salvo se, e esta seria a maldade para além da maldade (perversidade), a algum canalha interessasse o jugo ainda mais cruel do ilhéus.
Vi "Ilha das flores"(1989) na escola nos anos 90, nunca esqueci! Fiquei muito triste na época, ainda estou pelas consequências negativas geradas. E mais ainda com a mentira, mas o que esperar de seres vivos com polegares opositores e cérebro desenvolvido? Agora eu sei que é o pior!
Sinceramente não consigo entender como conseguem assistir esse vídeo criticando o documentário e anular o impacto e reflexões que o documentário trás. Parece que pra você é um alívio saber que a comida que é realmente descartada, aberta, furada, passada ou vencida (lixo) vai primeiro para os humanos e depois para os porcos.
Sabe o que é ridículo ? é esse documentário, querendo negar a condição precária em que realmente essas pessoas e outras milhares vivem. O ILHA DAS FLORES, critica todo o processo de pobreza, exclusão e desigualdade social em que vivemos. Sinceramente querer negar isso, ficou muito feio !
Só fez expor a vida das pessoas, pra ganhar financeiramente em cima da pobreza alheia. Mas não os ajudou nem mudou a situação dessa ilha, lamentavelmente!
Sinceramente, todos sabemos que no Brasil existem lugares e regiões até mais pobres...minha avó veio do Nordeste para São Paulo, depois de perder 4 filhos, morreram de fome porque onde minha avó morava não havia nem restos ou lixo comestível se quer...mas ela nunca se envergonhou disso, conseguiu sair de lá com meu avô em uma corroceria de transporte bois (carro de pau a pique) e adotou filhos que conseguiu criar e sustentar🙏 minha avó conseguiu emprego aqui em São Paulo como lavadoura, passadeira, cuidadora de crianças, rosseira, e vendedora ambulante de verdura que ela mesmo plantava nos terreiros emprestados dos turistas que não davam conta de limparar e carpinar, é isso gente! E meu avô era pedreiro, até os 74 anos.
Sem dúvida alguma o filme é um dos melhores de todos os tempos. Acontece que a obra seria uma obra prima se não fosse o fato do cineasta estar lidando com pessoas reais. Através da montagem, mudando a ordem cronológica dos fatos, ele nos persuade a acreditar que realmente os porcos são os primeiros, o que não é. Jorge Furtado, numa atitude extremamente antiética, não se dá nem o trabalho de mostrar a montagem final ao moradores, refletindo nele mesmo aquilo que critica em relação em como a sociedade trata pessoas em condições semelhantes a do moradores. Eduardo Coutinho já dizia: "Documentário não é a filmagem da verdade, mas a verdade da filmagem." O que Jorge Furtado ignora.
Amigo o intuito é mostrar que até o porco tem o alimento garantido, que o porco tem mais prioridade em receber suas necessidades básicas por seu interesse comercial do que as pessoas “livres” que vivem na pobreza.
Ao falar que ele foi antiético por não voltar e mostrar o vídeo para os moradores você está tendo uma visão muito minimalista da realidade. O tempo é escasso e a vida corre rápido demais. Quantas promessas nós fazemos de bom coração e não cumprimos? Falar que voltaria lá e mostraria o vídeo era sem dúvidas a vontade dele antes de saber a repercussão que o vídeo teria. Imagine você voltando um tempo depois com um vhs na mão tentando reunir todas aquelas pessoas que com certeza estavam uma em cada lugar diferente em uma época onde não se tinha e-mail e telefone pra todo mundo. Até isso exigiria todo um preparo e planejamento prévio para avisar as pessoas que no dia tal eles voltaram e exibiriam o filme em um local. Você conseguiria fazer tudo isso? Não é simples… Outra questão é que não sabemos se antes do filme não houve toda uma orientação e explicação. A verdade é que ninguém vai se lembrar disso. Quando falaram que apareceriam em um filme ou vídeo as pessoas devem ter ficado empolgadas. Hoje o senso crítico de qualquer um seria: “peraí , do que se trata esse filme” ? Mas na época o pensamento geral era: “eu vou aparecer na Tv? Quero!”
Assisti esse documentário no ensino médio, na década de 90, estou chocada com o outro lado, o lado da verdade. Sinto muito que as pessoas foram usadas, e de brinde ganharam uma quadra. E a nota ficou pior que "o soneto", lembro muito bem da repercussão do documentário na época. Ele podia ao menos ter se desculpado, voltado a ilha e conversado com as pessoas.
Nossa... Nunca pensei nesse impacto. O filme ajudou a pequena July a ter empatia pelas pessoas que, como ela, não tinha fartura à mesa. Nunca encarei os seres humanos retratados no filme como pessoas menos valorozas pela situação em si. Muito pelo contrário. Eu me coloquei no lugar daquelas crianças, e isso me fez entender o mundo de outra forma. Eu jamais discriminaria alguém por uma circunstância... E fico triste em saber que um filme que teve esse impacto - que considero positivo - na cabecinha de uma criança da classe média de São Paulo, não tenha tido o efeito adequado nas vidas de quem necessitava dessa mudança positiva.
de fato, mas quem fez/produziu o filme nem se preocupou ou se importou verdadeiramente com as pessoas que viviam no lugar onde eles filmaram tudo. não ofereceram qualquer tipo de ajuda, fizeram um espetáculo sobre a desgraça em tom de crítica social, mas depois que filmaram não proporcionaram nenhuma ajuda a população... pra vc perceber: eles sequer arrumaram um jeito de fazer com que as pessoas que foram filmadas fossem assistir ao filme. só queriam a imagem mesmo pra poder ganhar notoriedade em cima de uma crítica e fim. mas claro, isso não anula o fato de que a fome é um grande problema no Brasil e que a exclusão e o apagamento da população pobre é algo grave.
O objetivo do filme é ser universal e não particularizado à Ilha das Flores, este documentário é falacioso e parece que ficaram tristes pq não receberam pela "atuação". Não importa o nome do lugar,importa que este fato era e é ainda existente. Ele deu o nome fictício de Ilha das Flores já que não foi lá filmado.
o documentário sendo de ficção ou não, representa alguns que realmente vivem nessa situação. após a divulgação do documentário, com certeza ouvem uma movimentação politica e social para diminuir a pobreza (ou passar uma maquiagem).
Acabei de assistir ao vídeo 'Ilha das Flores' e na sequência resolvi conferir este aqui também. Mesmo antes da constatação de que o primeiro vídeo não passava de uma "obra" ficcional, não pude deixar de pensar no tremendo desserviço prestado as pessoas carentes da região retratada e a visão que se tem do Brasil mundo afora. Não penso que devemos varrer nossas mazelas pra debaixo do tapete da ignorância e apatia, mas me pergunto: por quê custa tanto criar uma obra, ficcional ou não, que realmente valorize o que temos de positivo, nem que seja pra variar?
vi esse documentario quando estudava, fazia o curso tec, de meio ambiente, e toods nos ficamos chocados com isso. isso em 2010, hoje sapiando pela net resolvi ver se a sisuação daquelas pessoas como estariam, e descobri que era tudo uma enganação, pessoas tiram proveito dos mais humildes com promessas e mentiras. absurdo.
Jorge Furtado deve ter ganhado uma boa grana com esse filme, retratando a extrema pobreza na ilha das flores. Queria saber se ele doou pelo menos metade do que ganhou aos moradores desse lugar, ou ele só gosta mesmo de ser falso moralista.
Quinze minutos de pura desonestidade intelectual e que assim como no Ilha das Flores, se diz 'Deus não Existe", esta peça é um exemplo prático de que Imparcialidade não existe!
parece muito difícil encontrar a verdade até no q está documentado... Achei interessante o Ilha das Flores, vídeo bem feito, e depois encontrei esse, em contraposição... Chocada por entender q a verdade está sendo sempre manipulado a nossa frente...
Acredito que essa crítica desacreditando ilha das flores é pura ignorância. E mostra o quanto somos manipulados mesmo, pois bastou um vídeo contra pra gente começar a se questionar sobre um documentário tão bem feito, impactante e bem intencionado. Não vamos nos esquecer que ‘uma’ pessoa está falando que não pegou emprego em ‘uma’ empresa por este motivo sendo que não existe prova nenhuma de que o motivo foi esse, ou simplesmente o patrão era um ignorante ou tinha um rh contratado preconceituoso. Acho que esses “fatos” não desmerecem em nada o documentário.
Eu já assisti este vídeo (Ilha das Flores) uma dezena de vezes e já indique outras dezenas, agora ele foi recomendado pra um trabalho de faculdade. O fato é que sendo ficção ou não, existe uma realidade nele. Existe uma desigualdade social, existe a fome, existe o desemprego, existem os especuladores, existem os "lixões" e existem os porcos. O vídeo chama para uma reflexão e é evidente que as pessoas que participaram do filme não tinham dimensão do resultado do filme, e creio que nem o diretor. Agora, a questão da verba e do calabouca já é tema para outro documentário. Só acho.
Esse documentário do Editorial J, Só serviu para nos mostrar mais um problema social gravíssimo, onde as pessoas são chamadas de comedores de lixo e são privadas de trabalhar como mostra em entrevistas, o Sul precisa rever seus conceitos, o filme apenas nos mostra uma realidade ainda existente muito forte no Brasil e vocês faz parte desse país mesmo que não gostem, ainda se alimentam da terra que até hoje os acolhe.
Totalmente sensacionalista. Respeito a ideia de vocês. Mas o que foi mostrado, foi apenas meia dúzia de pessoas que, provavelmente não lucraram com o filme e agora decidem desmoralizá-lo. O simples fato dos moradores da ilha sofrerem preconceito, já revela a grande problemática da coisa...
Zé, você já conversou com alguém da ilha? Sabe dizer o que dizem as outras pessoas, além destas que você chama de "meia dúzia" que "provavelmente não lucraram com o filme"?
Que pena que os próprios moradores e vitimas da situação não souberam reivindicar seus direitos, mas ficaram revoltados contra aquele que fez a denúncia, e ainda sofreram preconceito, o que é mais inaceitável ainda .. Meus Deus tamanha falta de consciência, justificando a sua miséria, tentando explicar...a culpa não é deles, é como se o governo não existisse e não fosse responsável por nada. Falta de consciência política, de tudo.. não sei nem o que dizer..
Mas queriam que o quê, que o filme resolvesse todos os problemas sociais complicadíssimos que estão na estrutura da sociedade capitalista não só brasileira, mas do mundo todo? É muita ingenuidade ou muita hipocrisia... Fazer isso é negar responsabilidades e até negar a autocrítica. O filme fez a crítica, a denúncia e taí escancarado pra quem quiser ver. Que importa se eram atores ou se o lixo era colocado no caminhão ou no chão? Ainda é sobre seres humanos que se alimentam de restos, junto ou depois dos animais! Diante disso, a quem cabe tomar consciência? A quem cabe resolver esses problemas? Nessa de "é documentário", "não é documentário", o Bolsonaro tá lá de boas, ele trouxe de volta essa extrema miséria que tinha sido extinguida, matou mais de 600 mil brasileiros com sua gestão genocida da Pandemia e vocês querendo a cabeça do diretor de um excelente filme??? Não entenderam nada!!!
em muitos lugares a realidade foi e é esta, e ainda poderá vir a ser. Mas antes de dar qualquer opinião EU GOSTARIA DE SABER qual o envolvimento político das pessoas q 22 anos depois reclamaram do filme e da quadra de esportes.
Uma tragédia, criando outra, assim como na física duas forças se anulam, vivemos o mesmo "lixo" as mesmas "mentiras" os mesmos "mimos", porem em tempos diferentes.
PaPato, é preciso saber quem foi que pagou mais dinheiro para os moradores da Ilha das Flores que participaram do documentário a mais de 20 anos atrás, ou se o pessoal que produziu o vídeo acima. quanto a mim, prefiro acreditar no documentário do que no vídeo acima, visto que não é preciso nenhum produtor de cinema para mostrar a realidade dos lixões brasileiros, basta qualquer cidadão com um celular com câmera de vídeo para documentar esta triste realidade!
Eu fico horrorizada como as pessoas destorcem a verdade, não interessa se a história foi inventada, o q REALMENTE INTERESSA é a condição de vida q essas pessoas tinham, o governo nem aí p eles, tendo q viver com doações pq são ESQUECIDAS PELO GOVERNO, que desviam o dinheiro dos nossos impostos p o enriquecimento pessoal, destruindo a dignidade do povo. Eu fiquei totalmente impactada com documentário e MUITO TRISTE em saber QUE ESSAS PESSOAS sofreram preconceito, quando na verdade deveriam ser acolhidas, com empregos. Se comiam lixo, era p as pessoas ajudarem a sair dessa realidade e não serem ignoradas e perderem seus empregos. CHOCADA!
Ao invés de processar o empregador de demitiu eles por morarem na Ilha das Flores, eles querem processar o cineasta por mostrar a realidade que eles e muitas outras comunidades vivem. Eu moro nunca comunidade que tem um córrego a céu aberto a prefeitura queria canalizar mas desistiram da ideia por que os moradores queriam construir em cima e fechar a única passagem de pessoas que nós temos, ou seja se o córrego fosse canalizado e a passagem fosse mantida, a área iria se valorizar, mas quanto mais sem cultura e educação é um povo, mais ele se auto sabota e caem no papo de um "Mesias" qualquer.
Para mim, desmitificar não é uma boa palavras. A proposta do filme abre um mundo de discussão. E é aí que está a genialidade do Furtado. Mais um ponto para o cineasta!
Pior que eu vi em 2004 numa escola particula tu ve e te passa essa realidade, Jorge Furtado meio que mudo a historia para se promover. Acaba dando uma xenofobia pelo povo que ja e pobre. ainda tem gente que acha que o filme tem haver com a esquerda, cada lesado que nem de politica entende direito.
Como xenofobia pelo povo que já é pobre? O problema não é o filme. O filme, de nenhuma maneira, visa denegrir os pobres, mas sim a realidade de uma parcela da população desassistida pelo Estado. Se alguém se utiliza do filme para denegrir os pobres, o problema não está no filme, mas no preconceito dessa gente ignorante e misógina que humilha ou aplaude seus semelhantes, não pelos seres humanos que são, mas de acordo com a sua classe social.
As pessoas procuram confusão onde nem existe O curta Ilha das Flores é um curta de denúncia aos comportamentos humanos e não expecificamente a ilha. Quem nos dera só existisse essa situação naquele local. Jorge queria ajudar , se as providências tomadas e as atitudes das pessoas burras e preconceituosas , que ao verem algum dos figurantes na rua são erradas a culpa n é dele.
Quando ele fala que não é uma ficção, pronto, isso acaba fazendo virar uma mentira, por que é ficção sim, o prejuízo das pessoas tem sim que ser considerado
Tá, blz. Mostrou a "realidade", o Outro Lado. Parabéns. Esse documentário "anti-Ilha das Flores" que é um real desserviço àquela comunidade. Os próprios moradores do lugar parecem ter perdido a noção de que não há diferença nenhuma entre pegar o refugo de comida antes ou depois dos porcos. Achar que o filme é uma barbaridade por retratar aquela VERDADE de uma forma mais evidente e que chegue como um soco no estômago de quem assiste é de uma prepotência absurda. Eles queriam ser retratados como, então? Melhor seria mostrar a "riqueza" da comunidade aceitando de bom grado restos "limpinhos"? Essa história de que as pessoas não conseguiam emprego por isso, pode ter acontecido, pela desumanidade de alguns. Mas não consigo entender esse orgulho besta em querer se achar acima da linha da pobreza porque pegava os alimentos direto do caminhão, e não do chão. Só com o filme conseguiram retirar as criações de porcos de lá, dando mais salubridade ao local... do contrário, hj estariam numa situação ainda pior. Não é de se espantar que o Sul seja curral eleitoral do Bolsonaro.
A verdade é que existem sim pessoas que estão abaixo dos porcos assim como de outros animais na prioridade das pessoas mais abastadas, ou menos sofridas. Essas pessoas que estão falando ai 20 anos depois com certeza não pensam, nema agem como seus pais agiam no passado, com certeza os adultos daquela época sofriam muito mais, a distribuição e as políticas públicas de inclusão dos pobres era inexistente ou praticamente inexistente.
Os pobres não precisam de "políticas de inclusão" mas sim de oportunidades de trabalho. Algo simples que de repente tenha passado desapercebido no vídeo, as pessoas de lá criavam porcos. O quão desenvolvida poderia estar essa produção hoje, caso o governo não tivesse atrapalhado proibindo-lhes de exercer essa atividade? o quão rica poderia ser a região hoje? só um exemplo, entre muitos que ocorreram e ocorrem pelo Brasil.
Vendo o vídeo até o final, dá pra ver e bem nítido o quanto aquela comunidade se sentiu usada, simplesmente por ter sido tão exposta a troco de tão pouco ou quase nada já que o filme, tão pequeno trouxe uma repercussão tão grande e tão rentosa🤑$$$ a intenção das filmagens podem ter sido muito boas mas a colheita dos frutos não foi nada solidária, não foi condizente com o sentido que foi intencionalmente despertado nas cenas, o da FRATERNIDADE.
Horrorizada com o que esse Jorge Furtado fez com as pessoas , ganhou explorando as pessoas , mentindo no documentário e ainda tem quem exalte isso, mais uma vez exploração em cima das pessoas, usando uma mentira affff
O problema não é o documentário ser como é, e como escolheu retratar a miséria desse povo, o problema é uma sociedade que vê tamanha miséria retratada e ao invés de ter empatia por essas pessoas e se revoltarem contra essa situação vão justamente pelo caminho oposto e criam aversão e ódio dos miseráveis. Isso é sinal de uma sociedade profundamente doente com deficiência de empatia e sem consciência de classe pra ver que está muito mais próxima dessas pessoas do que acham.
Os governantes que esquecem a ilha das flores é que são os culpados e permitem que a comunidade use o filme, que é uma denúncia, como espantalho. Tampouco é justo que a equipe tenha usado da ingenuidade e da carência da comunidade. O representante da equipe do filme escorrega mais que sabonete nas respostas e essa falta de senso de responsabilidade deixa qualquer pessoa indignada
quando mostrei esse documentario pra minha mae, a primeira critica que ela fez foi exatamente essa, de que o final é exagerado pq ninguem compartilha comida com porcos.
Nasci na Ilha Grande dos Marinheiros, meu pai nasceu, cresceu e viveu praticamente a vida toda. Meu pai tinha um armazém muito conhecido que era do meu avô e depois foi do meu pai e depois por último do meu irmão. E a Ilha passou por diversidade fases. Sim sempre fomos muitos pobres, mas o filme retratou algo que não existia. Não daquela forma, e isso sim discriminou e nos excluiu sim. A Ilha é do lado da cidade e não tínhamos água, não tínhamos luz e tampouco esgoto. Ruas de chão batido, ônibus não entrava e naquela época nenhum taxista queria entrar lá ! Pasmem, mas na oitava série da Escola Alvarenga Peixoto eu era a única aluna. Lembro com carinho da Nazaré que aparece nessa reportagem🥰! Nunca ninguém nos enxergou. Vivíamos conforme dava. Ali tinham pessoas de bem, trabalhadoras, honestas e é claro diante da pobreza e da falta de condições a marginalidade também cresceu. Vejo muitas pessoas criticando aqui mas só quem viveu sabe do que estou falando. Como é difícil ser ouvido, ter algum apoio. Enfim, apesar dos pesares tive uma infância linda ali mesmo diante de tanta pobreza e insegurança. Não esqueçam que somos todos PESSOAS, seres humanos que sonham e buscam por um mundo melhor mas com realidades muito, mas muito diferentes ! Não foi fácil mas posso dizer com orgulho que sobrevivi, hoje sou formada em Direito, tenho uma vida completamente diferente da de muitos da minha época, mas são poucos os que como eu conseguiram mudar de vida. Por isso eu agradeço a Deus todos os dias e não tenho vergonha nenhuma de onde nasci e vivi, guardo a Ilha com muito amor no meu coração! ❤️
Você acha que foram discriminados e excluídos pq o documentário mudou a ordem da distribuição dos alimentos ou porque grande parte das pessoas que assistiram nas cidades eram ignorantes e preconceituosas?
@@Rachel-qp2wg você não teria sido impacta como foi se o autor não tivesse feito o vídeo exatamente como ele é. Muito provavelmente já teria esquecido. Mas estamos aqui mais de 25 anos depois debatendo e refletindo sobre o assunto. Sem dúvida o objetivo foi alcançado com êxito.
@@muriloavi o objetivo do filme era distorcer a realidade para reforçar os estereótipos e as teorias marxistas.
Teorias furadas que só passam a ser criveis depois dos artistas engajados destruir a imaginação das pessoas.
Não é a toa que hoje em dia depois de décadas de estragos , filinhos de papai que nunca administrarm um carrinho de pipoca enchem o peito pra falar mal do "capitalismo" !
🤔 2023
Como está hoje este lugar ?
Por que este documentário ainda serve de pesquisa para os estudantes universitários?
Hoje dia 29/09 /23 , estou vendo esse documentário, para fazer um trabalho sobre ele , sou universitária. Estou lendo os comentários, para compreender o verdadeiro sentido do filme .kkkk
Eu estou horrorizada com o fato das pessoas serem demitidas por conta de morar na ilha. A atitudes deveriam ser opostas. Se vc ve uma pessoa nessa situação vc a ajuda e n demite ela.
Concordo. É importante observar esse comportamento da nossa sociedade que vive num país cheio de desigualdade mas tem gente que quer se manter à distância da pobreza.
Acredite, mas este já é o dia a dia de pessoas que moram em subúrbios e favelas das grandes cidades. Principalmente se for para um cargo de mais confiança. No Brasil ficou normal acreditar que tem mora em bairros de classe média para cima são os que merecem os melhores cargos. Imagina: favelado mandando? Acredite...a pior forma do capitalismo é quando ele se quebra na sua própria filosofia onde todos deveriam ter oportunidades.
Por causa da mentira do filme. Culpa de Jorge Furtado.
@@andrebbrito depende, conheço gente de favela que é chefe. Isso, claro, depende da ideologia de quem administra.
@@igorstudblaker9460 Obvio que existe!! Mas o fator da sociedade não é esta. é assim: no fundo todos nós achamos juntos a meritrocia. É massa conquistar porque estudamos, nos esforçamos, porque sabemos...O triste é que a competição é injusta. Poucos entendem isto ainda e a maioria acredita que o normal é como está mesmo.
A pessoa (com toda razão) fica revoltada de ser chamada de comedor de lixo. Questão de perspectiva: ela tem vontade de dignidade portanto pensa que ao escolher a melhor fruta ao invés da podre ela já tá numa situação diferenciada e os miseráveis são os outros. O problema que essa fragmentação extermina a consciência de classe. Ela já nem vê o absurdo de que ela é vítima.
Exatamente isso
Só mostrou ainda mais a genialidade do filme.
Pois é mas poderiam ter pagado pelo menos atores pra representar ao inves de bota a cara da própria população kkkk é maldade, com certeza seriam mal vistos
E a culpa é da população de porto alegre agir na maldade com as pessoas que "come comida de porco".
Eu acho engraçado que muitos focam no fato de defender ou não o documentário ou qualquer coisa que desejem nomear esta película, mas não focam no principal que é o impacto causado às pessoas que fizeram e fazem parte desse cotidiano. Pouco importa a pretensão do diretor, se ele quis trazer isso como uma metáfora da realidade global, o fato é que ele foi desonesto com os participantes, que não são meros atores, são sujeitos, que não desaparecem quando sobem os créditos. Eles sofreram todas as consequências sociais de uma realidade que foi deturpada, e isso é muito sério. Quem não enxerga isso não tem o mínimo de consciência e empatia, sequer conhecimento sobre qualquer ciência social, ignorando o contexto particular sob a justificativa de passar uma "mensagem" mundial sobre às desigualdades, de maneira forjada, com o objetivo de chocar o público que vê, lucrando nas costas de gente humilde.
Video fake, propaganda enganosa, estelionato intelectual, se vc é tão antílope a ponto de não se incomodar com isso, meus pêsames.
O fato não é esse mano, todo diretor tem que deixar bem ciente o que vai ser o filme. Não foi o caso.
De que adianta querer conscientizar e defender pessoas na linha da pobreza ou miséria se quando você está de frente a estas pessoas você em vez de respeitá-las você as usa e abusa do seu poder e privilégio econômico em prol de de um ideal que você inventou ignorando completamente essas pessoas que você diz defender?? E além disso, o quão presunçoso é querer ter voz por pessoas que você não conhece, reescrevendo a história dessas pessoas?? Lugar de fala nunca foi tão relevante.
@@Pazuzu- Amigo, vc acaba (a 2 anos atrás) de resumir toda produção audiovisual humana, desde filmes pornô até documentários, é tudo vídeo fake com propaganda enganosa e estelionato intelectual.
Sim, eles se alimentam de restos de comida que são considerados lixos por muitos. Infelizmente eles estão mais chocados com o preconceito que sofreram do que com a situação em que vivem, pq da situação já estão acostumados.
em nenhum momento eles dizem que comem comida do lixo,mas de doações!
@@igorstudblaker9460 doação de alimentos com embalagens violadas são extremamente perigosos , podem causar envenenado e intoxicação. O supermercado que disfarçava o lixo como doação.
@@daniellejordana628 Que eles mesmo falam que não pode ter divulgação pq é algo proibido
Alimentos de baixo valor comercial não são lixo. São apenas alimentos fora do padrão comercial frutas com a casca machucado, verdura com tamanhos fora do padrão, etc. Uma tia que tenho já foi muito no serasa pegar justamente esse tipo de alimento para doar e, nós mesmos consumiamos esses produtos. E obviamente, qualquer alimento "impróprio" para consumo de porcos mataria qualquer alimento que o comesse. Esse documentário foi apenas uma obra mentirosa com objetivo de chocar e lucrar em Cima da humilhação dos moradores. Se tivessem feito as gravações apenas com atores e não tivessem mentido no início ao dizer que aquilo não era uma obra de ficção, seria apenas mais um filme qualquer, mas, preferiram fazer se passar por um documentário pois sabiam que o choque da história inventada geraria a repercussão desejada.
Ao Felipe Diniz (do vídeo), que não entendeu a frase: "O resto é verdade.". Nos créditos, o J. Furtado diz que são atores, que na verdade Fulano é Ciclano, que foi filmada a 2 km da ilha das flores, ou seja, dizendo que tudo aquilo é ficção, mas após isso tudo aparece a frase: "O resto é verdade". Qual resto? Ele não estava dizendo sobre o resto do documentário, mas sim sobre o lixo, produzido por nós, consumidores. Esse resto é verdade. Há uma dualidade nesta frase que, pelo visto, ninguém compreendeu.
+Marllon M, bela sacada! Realmente faz sentido que o "resto" seja "lixo", e que o lixo exista lá naquela realidade.
O que não existia era a situação tão desumana como foi descrita! Em todos lugares do Brasil existe uma parte do povo que se alimenta de SOBRAS. Tornar lixo aquela comida que o moleque mimado não quis comer por completa e pulou pra sobremesa, acho muita covardia.
O cara ali no vídeo diz que o objetivo do diretor era misturar documentário com ficção pra extrapolar essa questão de gênero de cinema. Traduzindo: o diretor queria ENGANAR as pessoas, com um filme ficcional com AUTORIDADE de documentário, um ENGODO IDEOLÓGICO feito pra causar ÓDIO e REVOLTA nos espectadores.
Por fim alguém sensato!
@@lebarbosa9778 Enganar? Esse é o argumento raso de quem não compreendeu absolutamente nada! Ver gente como você se preocupando mais com o gênero da filmagem do que com a crítica social exposta, só mostra a grande limitação intelectual e falta de empatia de vocês!
Exatamente! Em um país onde a maioria não lê um livro sequer, é previsível que a massa inerte não compreenda a crítica social contida no vídeo.
O documentário Ilha das Flores é um símbolo tomado por Jorge Furtado para poder denunciar a realidade humana.
As pessoas devem entender que o filme não trata sobre a Ilha das Flores em si.
Ele sempre pega um exemplo para falar do todo. É uma pena que as pessoas tenham interpretado errado. Ele não fala da ilha, mas do mundo.
Os exemplos: Tomate, ele representa a produção humana (não só alimentícia, mas tecnológica, educacional, etc).
O japonês ele toma como referencia aos produtores.
Tudo no filme são metáforas. Uma pena que tenham interpretado de maneira diferente, e que a exploração do tema tenha trazido efeitos negativos (advindos da ignorância humana, pois jamais a condição de "comedor de lixo" poderia ser usada como pretexto de zombaria).
Acredito que a repercussão do filme tenha jogado holofotes às condições do conjunto de ilhas, melhorando a sua urbanização.
Toda produção audiovisual é uma ficção, pois ela não é capaz de transmitir o efeito de realidade: ao passar por uma edição, uma escolha de narrativa, uma seleção de trilhas sonoras, um documentário já passa a retratar um ângulo.
Cada produção audiovisual tem um objetivo, e às vezes, como é o caso dessa, e a do J Furtado, os ângulos são bem focados no seu objetivo, não deixando espaço para várias visões.
Cada visão tem sua importância, mas nunca é bom assumir uma só visão como verdade absoluta.
meu amigo, a vida deles ficou bem pior do que antes do documentário. Se eles já eram pobres e sofriam depois do documentário eles perderam até seus empregos. O cineasta pomposo e privilegiado ferrou com as pessoas que ele fez acreditar que estava ajudando. Eles não eram colocados depois dos porcos na ordem das prioridades, mas graças ao documentário mentiroso eles passaram a ser.
Lucas Mamede Barbalho . Bastante esclarecedor. Na verdade o mundo todo, principalmente os países subdesenvolvidos, são representados pela Ilha. tanto faz onde.
fernando5silva Um cineasta não faz parte do poder público. Um cineasta nunca irá conseguir mudar uma realidade de um lugar, nem um cineasta, nem um jornalista, nem um antropólogo. O que um cineasta pode fazer é denunciar, e com com sorte encontrar respaldo no poder público.
Primeiro erro é achar que Ilha das Flores é um documentário, ele não é. É uma ficção aos moldes dos antigos vídeos Barsa. Com atores amadores como o neorrealismo.
Eu nem sei porque estou explicando isso, em geral, essa galera revoltada com com pretensas injustiças sociais são aquelas que reclamam de políticas sociais como se fossem gastos acham que o capitalismo salva tudo e sequer ajudam a mãe com a louça.
Pois é, não foi o cineasta que causou essa realidade, foi um sistema político. Que tal dar nome aos bois?
VCC280 concordo
Lucas Mamede Barbalho engraçado que no começo do documentário aparece: *ESTE NÃO É UM FILME DE FICÇÃO*
A realidade deles é tão dura, que o fato deles terem acesso ao que é considerado impróprio pra venda e consumo das demais pessoas e que seria apenas descartado e viraria lixo, numa sequência diferente da mostrada no documentário, ou seja, antes dos porcos, faz com que acreditem que não estão tendo acesso a comida que dentro da rede de consumo é considerada lixo. Pra eles lixo é apenas o que eles consideram impróprio e então é consumido pelos porcos.
Para mim esse povo vive numa alienação tão grande que na perspectiva deles é isso aí mesmo que vc falou: não se vêem como miseráveis, como pessoas que vivem às margens da sociedade porque eles ainda tem a oportunidade de pegar a fruta boa, quem come a podre é que é miserável. Mas ambas estavam no lixo de bairros de classe média. Isso é péssimo para a consciência de classe, cria divisões de classe dentro de uma comunidade onde todos estão na verdade na mesma barca
Independente de ser ou não a realidade daquela ilha específica, quantas pessoas passaram a ter consciência através deste documentário de que existem de fato, seres humanos posicionados muito abaixo do mínimo necessário para a manutenção da dignidade humana e muito distantes das prioridades e dos benefícios que o capitalismo diz oferecer? Seres humanos deixados à própria sorte, sem o devido amparo social e que a maioria das pessoas fazia de conta que não existiam. O documentário Ilha das Flores foi produzido com o intuito de "esfregar na nossa cara" essa realidade, por mais que nós não a apreciemos.
Totalmente de acuerdo!! Para a maioria das pessoas é mais fácil e políticamente correto julgar o documentario, do que assumir sua cota de responsabilidade numa sociedade que condena a pessoas a compartilhar e disputar sua sobrevivencia com porcos!
Os fins justificam os meios, então? Você viu quantas pessoas foram DIRETAMENTE prejudicadas em prol da TENTATIVA de conscientização?
Isso pressupondo que o autor do vídeo era bem intencionado e não buscava apenas auto-promoção.
Ou seja, amemos a Humanidade e fodam-se os humanos prejudicados de fato com o factoide.
Capitalismo nada diz oferecer. Ou você ou alguém vai oferecer alguma coisa ou caímos num sistema de escravidão onde um cara para se passar por bonzinho tira de um monte para dar um tanto para alguns, esconder uns outros em situação pior e dizer que está promovendo a "igualdade".
+Leandro Bernardo Olá Leo, bom só gostaria de fazer uma observação.. acho uma inversão de valores criticar quem fez o "documentário"(visto que ele próprio não visa ser, e se as pessoas o entendem como tal o problema então é de interpretação) , mas passar batido as pessoas PRECONCEITUOSAS que não deram emprego por terem "visto" que determinadas pessoas comiam lixo (como se fosse uma escolha). Acordem por favor!!
não é um documentário. É um curta-metragem, um FILME, ficção, que tem como objetivo nos fazer refletir sobre certos assuntos (consumismo, desigualdade social e econômica...) através de uma realidade EXISTENTE. O problema é que tal realidade não existe da maneira mostrada no filme... nesse lugar.
certo, so que eles podiam usar uma cidade ficticia. ai povo ve o video e acha que e verdade. Quem se ferra e esse povo que acaba sendo visto com mal pessoas e bullying.
No entanto, a primeira frase do filme é "este filme não é uma obra de ficção".
O filme COMEÇA avisando que não é ficção. Foi apresentado em cada escola como "hj vamos ver um documentário"
@@MarceloTaranto, você não viu os créditos ao final? Kkkkkkkkkkk que idiota!
Então o diretor utilizou mentiras para tentar demonstrar a realidade... será que isso vale? :D
O que deu pra perceber pelos relatos dos moradores: o pessoal do local está tão blindado, cômodo e fadado com a própria realidade que sentiu a auto vergonha só pela repercussão do curta (desconsiderando que eles foram atingidos pelo preconceito depois, mas isso é outra história). Um exemplo bem enfático do que eu disse começa aos 9:00: "não é lixo, é uma comida boa".
porque não era lixo, caralho
Pensei o mesmo, a crítica dessas pessoas se resume a vaidade. Falta a percepção de que o filme tem papel descritivo e enfático na exposição da desigualdade abissal que castiga o Brasil
Toco a partir do momento em que foi descartado como impróprio pra venda meu querido, é lixo sim
Nesse raciocínio a carne imprópria para exportação que fica no mercado interno também é lixo, mesmo que seja picanha.
Motivos pelos quais a esquerda perde votos: distanciamento com a classe operária e esse elitismo barato
Se não fosse o filme a denúncia do Furtado, até hoje não haveria divisão entre ATERRO e LIXÃO. O Ilha das Flores foi ESSENCIAL.
O episódio aconteceu de verdade, foi noticiado e só depois o Furtado fez o filme. Mas a obra É REAL.
Mentindo e humilhando e excluindo ainda mais o povo sofrido. Olha o quê o povo sofreu. Olha a desgraça individual de tanta gente. O filme não foi causador de mudança, afinal ela viria mesmo sem o filme. Afinal é assim que as coisas acontecem no Brasil. Não existe filme com força suficiente para mudar a realidade dos aterros sanitários. Afinal, é 2021 e ainda tem milhões de brasileiros catando lixo para sobreviver.
@@arturrodrigues1345 Foi justamente graças a essa denúncia que as medidas cabíveis foram tomadas. NJINGUÉM faz nada pelos mais pobres se não der audiência, denúncia. Felizmente logo após esse filme que passamos a ter aterros sanitários ao invés de lixões
@@MarcosKligman Eu acho que não, porque preocupação sanitária sempre houve nas cidades brasileiras. Embora concordamos que são diminuta e lerdas as medidas tomadas pelas secretarias de desenvolvimento municipal. O filme foi só um meio de exploração da imagem do sofrimento do povo. Afinal, foram anos sem nada acontecer além de maior discriminação. Eu estou do lado dos moradores que foram jogados ainda mais no ostracismo, devido a mentira de que eles comiam os restos dos porcos.
O resultado foi mais negativo para o povo da ilha do que positivo. E o filme foi uma demagogia ruim de um rico falso socialista.
@@MarcosKligman Muita gente faz muita coisa boa de ajuda aos mais pobres. Só não é divulgado. Afinal, boa notícia não vende tão bem como a má notícia. Por exemplo, já ouviste falar na Biblioteca Comunitária Carangueijo Tabaiares? Acredito que não. Trabalhei como professor voluntário lá por 4 anos. Dava aula de francês às crianças e adolescentes. Meu salário, era 0 reais. Assim como todos os outros 12 funcionários. Isso é uma das centenas de milhares de formas de ajudar que existem, sem ajuda do governo. E o melhor de tudo, sem demagogia. Ricos até passam por lá, mas só passam. Não ajudam com quase nada. As doações vem dos outros pobres, feito eu e os amigos, e no final das contas.. só temos nós mesmos.
@@arturrodrigues1345 eu também estou do lado dos moradores, que sofreram preconceito com o filme, que mentiu ao dizer que comiam resto de porcos. e Jorge furtado fez fama com o documentário, depois captou recursos que poderiam ser usados para melhorar a condição dos moradores da ilha
Isso me lembra" o meu sábado
Aqui comendo arroz com.legumes, não comprei carne pois estou comprando material para sair do aluguel
Escuto a vizinha pedir o marido para preparar o bife do cachorro dela.
Ngm morre sem carne, ou morre né, milhares morrem todos os dias pra saciar a gula de gente egoísta que reclama da vida e só enxerga o próprio umbigo! Ah vai se catar e agradeça pelo seu arroz com legumes, muitos não tem!
Acredito que ele deveria ter mostrado o filme antes para a população já que era eles que estavam sendo exposto s . Mas o maior erro é da sociedade que ao invés de acolher, descrimiram, mostrando que a podridão real está na sociedade, e do estado que não fez poha nenhuma, apesar de o curta ter tomado escala global isso é o verdadeiro absurdo que é tão comum mas ainda nos espantamos . Além disso é triste ver como estão focando no cara que fez o filme ao invés de enchergar todo o sistema que tem por traz da realidade deles , era para fazerem uma revolução já que tomaram grande espaço na mídia. Mas não dá para culpalos por não verem isso.
Aqui em São Paulo, capital, 2020 ao contrario da ilha, as pessoas pegam a chepa das feiras. Na infancia de minha esposa era regra todo sabado tinha que ir no final da feira pra pegar a chepa (descarte das barracas) que, sim é jogada no chão como que para porcos... Isso é normal até hoje... é só vim em uma feira da z/s e z/l pra ver.
Sim, eu quando era criança, morava em favela (até hj pra falar a verdade), minha vó sempre iria para a feira no finalzinho e pegava o que seria jogado fora. Morávamos em situações precárias, isso é comprovado por eu ter caído no esgoto 2 vezes e pelas enchentes que fazia em casa
Rapaz, só do camarada jogar a parada no chão, para vc recolher como se fosse um rato já é uma puta humilhação. É um pedaço da Ilha das Flores sim. Dignidade seria se colocassem esses legumes a ser descartados em uma bancada, sei lá, algum lugar mais digno para as pessoas irem lá com suas sacolas e pegarem uma quantidade regrada para cada um para poder dar para todo mundo. Já vi neguinho sair no braço nessas chepa disputando a melhor abóbora. Eles jogam no chão pro povo se estapear igual bicho pra pegar
Hj novembro de 2021 em plena São Paulo e outras capitais muito desenvolvidas pessoas estão pegando ossos nos lixos.... nossa realidade é essa.
Cara, eu assisti o documentário Ilha das Flores há mais ou menos uns 3 anos , e só agora tive acesso ao outro lado da moeda. E fiquei muito mais chocada !!
E não é um documentário, eu assisti pensando ser um filme real e agora descubro que é uma ficção? É muito chato descobrir que fui enganada 😕😔
Gente... é um absurdo o fato dos moradores de "ilha das flores" terem sido prejudicados com o filme. E ninguém parece refletir a respeito. Essas pessoas, na verdade, foram vítimas de preconceito, as pessoas os rejeitaram por serem necessitados. Isso é um absurdo! Não entendo como, mesmo após verem o filme, os patrões tiveram a coragem de demitir seus funcionários, mesmo sabendo da condição de vida deles e sua dependência do emprego. Fico ainda mais puto, pelos moradores ignorarem este fato e só se revoltarem por dizerem que eles comem com os porcos. Eu sei eles não disputavam comida com os animais, entretanto é nítido que eles possuem grandes dificuldades.
Os caras não foram prejudicados diretamente pelo filme + pela idiotice dos patrões.
Concordo, mas eles mesmos não parecem enxergar isso.
Ate hj essa ilha das flores sofre preconceito. Nem sempre a gente pensa mal de alguem por querer, o filme é muito forte e ficou marcado na mente de todos. Infelizmente. Agora, quanto a demitir as pessoas, isso é muito cruel.
Bom só gostaria de fazer uma observação.. acho uma inversão de valores criticar quem fez o "documentário"(visto que ele próprio não visa ser, e se alguns o entendem como tal o problema então é de interpretação) , mas passar batido as pessoas PRECONCEITUOSAS que não deram emprego por terem ""visto"" que os moradores da Ilha das flores comiam lixo (como se isso fosse uma escolha!!). Acordem por favor!!
mas o filme mentiu, as pessoas não comiam lixo, apenas produtos defeituosos...
@@igorstudblaker9460 julgado pelo supermercado como lixo.
É compreensível que as pessoas da ilha tenham visto e se ofendido principalmente porque todo ser humano preza pela auto imagem. Imaginar que foram vistos por milhares de pessoas pegando lixo para comer um pouquinho fora da ordem real (primeiro os porcos, depois as pessoas) as deixou completamente ofendidas. Porém quem assiste não está vendo o cidadão em si e sim a retratação de uma situação real. Vivemos em um mundo onde porcos tem mais prioridade do que muitos seres humanos. No fundo esse filme trouxe mais ajuda para pessoas pobres do que malefícios. Estes malefícios que eles alegam são pontuais e diretamente relacionamentos a uma burguesia ignorante que não consegue e nem quer acreditar que existam pessoas tão pobres. O que considero benefício é que outras pessoas inteligentes e dotadas de bons corações assistiram, se conscientizaram e fizeram algo para ajudar.
O intuito era impactar e alertar sobre o desamparo de milhares de bairros em situações críticas por todo o mundo e não atingir e prejudicar a população filmada nessa região. O que vejo como grande parte da reclamação nesse vídeo está relacionado ao ego. “Sou pobre mas sou limpinho”. Completamente compreensível, porém de forma alguma deve anular o impacto profundo e positivo que ilha das das flores trás a quem nunca imaginou o que é viver dependendo de doações. Impactou com sucesso sobre os temas do desperdício e o desamparo de uma forma sensacional e com muito êxito.
Por mais que tivesse explicado 10 vezes do que se tratava o filme antes de filmar , os “atores” não entenderiam pois a realidade deles é muito, mas muito diferente da nossa.
É patético quando "querem enxergar" apenas um lado da história. E como se não bastasse, o ego ferido, se põe a acreditar que tudo não passa de uma mentira. Gente, independente de terem "usado" as pessoas e que elas não dividiam diretamente a comida com os porcos, algo não pode deixar de ser concordado: as pessoas vivem em situações deploráveis, se submetiam a escolher o material orgânico descartado pelos restaurantes ( e isso se configura como lixo), os insumos "menos reaproveitáveis" deixavam para os porcos (se era feito seleção, então o destino final não era às pessoas, mas ao lixão). Então... me poupem, mas o vídeo mostrou uma realidade, sim: a desumanização do homem.
enfim alguém entendeu
Vc deixaria sua imagem ser usada dessa forma deturpada?
Discordo. Apesar da realidade outrora presente na ilha, o documentário foi produzido de forma irresponsável e gerou inúmeros prejuízos para os locais.
Não tem desumanização amigo, esse ai é o homem, aquele dentro do terno é homem e aquele comendo lixo é homem, VOCE que me poupe do seu conceito de humanidade inventada, pobresa e desigualdades sempre houve amigo, essa é a CONDIÇÃO HUMANA e não há nada mais humano do que a pobresa e miséria do nosso mundo, pois isso tudo é o que nós criamos
Caro xará!! O criador de historia pode sim fazer uma parábola para contar uma realidade. O filme é sim extraordinário e a forma de contar inteligentíssima. Porém, meu amigo, não podemos prejudicar ninguém a nosso favor, nem mesmo para GRITAR para o mundo sobre a necessidade da reformulação do capitalismo, sendo que vc ganhou o seu enquanto os nativos se lenharam.
Seria super massa se a obra fosse um exemplo para arrecadar fundos para melhorar a vida daqueles em troca da sua exposição. Seria uma forma humana, digna e muito mais feliz para o final do documentário.
Ai você me diz: O cara gastou para produzir e não vai querer seu lucro? OK...mas isto é o Capitalismo que foi criticado na obra. kkkkkk
Vamos pensar em um mundo melhor sem explorar os outros e achar isto normal.
Mais uma vez um homem que não vive a realidade dessas pessoas que se aproveita da situação e não faz nada pra mudar de fato, pq uma quadra não enche o bucho de NGM
Talvez o vídeo não tenha ajudado especificamente essa comunidade que foi cenário das filmagens, mas o impacto do vídeo com certeza ajudou em escala maior a conscientizar pessoas que viviam em bolhas. Inclusive a reação de parte dessas pessoas da bolha foi de nojo ao invés de abrirem os olhos, e isso foi o que mais impactou e ofendeu os moradores da “ilha”.
Porém com certeza a maior parte das pessoas que assistiu buscou de alguma forma ajudar.
E quanto a fazer quadra realmente me soa muito demagógico. Porém quem sabe da verdade? Vou pesquisar mais sobre o autor
Parabéns pessoal!
Não acho que esta percepção invalide ou diminua a importância do documentário, pois teve seu papel social e isso é indiscutível.
Mas acho também importantíssima a intervenção de vocês em possibilitar que os moradores se posicionem, divulgando as diferentes perspectivas!
Muito bom :)
é um falso doc.
quase nao existe diferença, pois a comida era destinada no mesmo frete aos porcos e as pessoas. a única diferença é que ao contrario do primeiro documentario, os humanos pegavam a primeira fatia antes dos porcos. e ainda bem que o governo lançou o bolsa família.
Antes fosse uma manufatura de cerâmica com salário e emprego do que bolsa família.
@@arturrodrigues1345 Cara, tu ta falando dessa porra de cerâmica em todo comentário. Você é retardado? Esse é o seu grande projeto contra o desemprego? Cerâmica??? Quem compra cerâmica assim?
O Bolsa Família foi introduzido JUNTO ao combate ao desemprego. Chegamos a 4,5%, menor taxa de desemprego DA HISTÓRIA DO PAÍS em 2014.
O Bolsa Família, aliado ao salário mínimo, garantiu que os empregos da população fossem dignos. Ouvia muito de colegas da classe média reclamando que "ninguém quer trabalhar", se referindo a empregadas domésticas, pois elas não estavam mais aceitando ganhar miséria, ganhar menos que um bolsa família. Estavam certíssimas, emprego tem que ser digno, não migalha. E que se foda essa classe média que quer que pobre fique na merda pra servir a ela.
Com o bolsa família, o consumo da população aumentou absurdamente e as empresas viram um potencial de investimento no país, o que garantiu emprego muito mais do que essa sua ideia maluca de ficar botando fábrica de cerâmica por ai. Foram introduzidas fábricas de produtos realmente úteis. As automobilísticas vieram em peso para o Brasil montar seus carros pois as pessoas estavam em peso comprando carros. Isso garantiu mais o que? Emprego.
Tudo graças ao bolsa família que foi pago com dinheiro de que? Adivinha? IMPOSTO.
Então vai com esse teu discurso de "imposto é roubo" pra aquele lugar, valeu?
@@PietroSalles Bull shit.
@@PietroSalles você se sente na liberdade de me chamar de retardado e eu de chamar-te de filho de um amor mórbido nascido numa noite fria e tenebrosa plena de cheiro de morte e horror. Que os seres infernais estejam a tua espreita e a negatividade e miséria seja tua companhia. Já que insultos simples são censurados nesta plataforma politicamente correta.
@@arturrodrigues1345 Belo argumento, ta de parabéns.
Jorge Furtado não é o governo. Ele não tem obrigação de mudar o mundo, mas como artista, tem o dever de denunciar os abusos e isso ele fez com maestria.
Ele denuncia o abuso cometendo outro abuso talvez até maior.
Após assistir por várias vezes o Documentário produzido em 1989, pelo cineasta Jorge Furtado, intitulado "ILHA DAS FLORES", que utilizou como parâmetro a vida medíocre e humilhante das pessoas que retiram seus alimentos do dia-a-dia do "LIXÃO" conhecido por ILHA DAS FLORES, localizada precisamente no Bairro Arquipélago, na cidade de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul (dividindo espaços com porcos que ali são alimentados, para depois serem comercializados), acredito que a interpretação da sua essência depende muito de uma visão impessoal e imparcial do povo brasileiro e, como cidadão brasileiro que sou (conhecedor dos direitos que tenho), entendo que a intenção e/ou objetivo do Autor ao torná-lo público, em momento algum foi o de se autopromover ou denegrir a imagem de qualquer comunidade ou bairro da cidade de Porto Alegre-RS, muito pelo contrário, vejo nesse Documentário a intenção de sensibilizar e forçar o Poder Público (Federal, Estadual e Municipal) a assumir sua verdadeira função Constitucional para com o povo brasileiro, refletindo sobre algumas discrepâncias sociais que sempre fortaleceram a "classe mais alta", afundou e fez sofrer a "classe mais baixa" da sociedade brasileira contemporânea, tais como: sede de poder; capitalismo selvagem; educação; saúde; saneamento; poder de consumo; má distribuição de renda; dentre outras, que aliadas a corrupção política e empresarial que sempre existiu em nosso País, mantiveram o Brasil como um País de 3º Mundo no cenário mundial, quando pelas riquezas que sempre tivemos, poderíamos figurar hoje como um País desenvolvido/de 1º Mundo (e não, em desenvolvimento).
Entendo ainda, que a contribuição dada por Jorge Furtado, com esse Documentário, foi e sempre será considerada apenas "uma gota d'água no oceano", para forçar a criação e execução de "políticas públicas" que visassem pelo menos minimizar tais distorções sociais e humanas e com isso, acabar definitivamente com o sofrimento e humilhação que enfrentam até hoje as pessoas mais carentes de nosso País, o que é contrassenso, já que de acordo com a Constituição Federal brasileira, de 05 de outubro de 1988 (Lei maior de nosso País).........."somos todos iguais perante a lei", portanto, deveríamos ter "direitos" iguais", principalmente, o de viver com dignidade.
Assino e baixo meu irmão,andou bem na resposta!
Exatamente, será que essas pessoas seriam notadas, antes do documentário ?
Conscientizar e sensibilizar ...com EXPLORAÇÃO DOS MORADORES DA ILHA e incluir eles...para EXCLUSÃO! Paradoxos ...
@@geografiaane melhor não ser notado do que ser chamado de comedor de lavagem
@@netoq100 Jorge furtado pegou 700k para fazer a quadra... pqp
Acredito que na frase "o resto é verdade" esse resto seria todo o processo demonstrado no filme de como esse lixo foi produzido até chegar na Ilha das Flores. O diretor criou uma situação fictícia para mostrar a realidade do desperdício. A situação das pessoas daquele lugar não é exatamente aquela demonstrada no curta, porém, mesmo que não dos animais, essas pessoas vivem de restos e tal fato não é somente real nessa comunidade, mas em muitas outras. Acredito que o diretor criou essa ficção para chocar e mostrar ao telespectador que tal situação não existe, mas não esta longe de acontecer.
Ou seja, o filme é um engodo e seu criador um canalha.
Resto = resto daquilo que sobra (ou seja, o lixo)
Resto = o resto do filme
Bem ambíguo
Certíssimo!
@@lebarbosa9778 se Jorge furtado está tão preocupado assim, por que colocou uma quadra ao invés de uma fábrica que geraria empregos? por que não recusou a verba para fazer filmes?
@@lebarbosa9778 Ponto final
Mas o filme não tem culpa se as ilhas foram excluídas depois disso, o filme nunca incentivou isso, as pessoas que fizeram isso quando na verdade deveriam ter feito o contrário, não é culpa do filme que o ser humano pode ser ruim, o filme inclusive retrata isso.
Daniel ninguém que dirige um carro alcoolizado pensa em matar alguém ou cometer um acidente mas se ela assume o risco de matar ao fazer isso ela deve ser punida de alguma forma. Eles mostraram um problema que acontecia e uma situação que as pessoas passam. Mas com qual objetivo? Ajudar as pessoa e que não foi, imagina vc ir ao médico ele vai olhar para vc e falar , eu não posso fazer nada por vc toma esse remédio para verme.
@@netoq100, não acho que sua analogia se aplique justamente aqui, uma coisa é alguém que dirige embriagado e mesmo que não tenha intenção de matar sabe o risco que isso oferece, outra coisa é um filme que é uma critica social, e ao invés das pessoas entenderem e serem mais solidárias elas simplesmente se enojam de uma situação especifica mostrada no filme e não entendem a critica como algo maior, algo a toda a sociedade. Tem um filme que se chama "A Ultima tentação de Cristo", graças a este filme uma população se enfureceu por mexer assim com a religião e queimaram um cinema na França, então segundo a sua analogia do motorista bêbado você acha que o diretor deste filme deveria pagar porque um cinema foi queimado? Só porque sua mensagem criou um movimento de ódio? sem contar que nem era a mensagem que ele queria passar, essa mensagem de ódio eram interpretações próprias dos espectadores (se é que todo mundo realmente assistiu), quando a mensagem vai além do que um diretor queria passar geralmente a gente fala "o autor está morto", o que quer dizer que tomamos a liberdade de dar nossas próprias interpretações. Agora se alguém não é responsável pela queimada de um cinema porque outro diretor deveria ser responsável pela retaliação social? quando em ambos os casos a mensagem passada claramente não incentivava isso. Então desculpa, mas sua analogia não acompanha a complexidade dessa situação, e não podemos simplesmente cobrar a todos o tempo todo de tudo o que elas fazem e toda causalidade que isso pode gerar, um bêbado atropelando alguém é especifico demais se comparada com reações públicas diversas.
@@danielbondeandando Daniel eu nunca assisti a última tentação de Cristo não conheço sobre esse filme acho que para um grupo de pessoas queimarem um cinema este filme deve ter extrapolado um limite. Mas convenhamos mesmo que o filme causasse a 3 guerra mundial o diretor não iria acontecer nada com ele (neste caso o próprio público não vai mais assistir filmes desse cineasta o que e sim uma punição).
Mas o que e seria alcançar algo maior ? Essa e uma frase muito perigosa dependendo do contexto e da pessoa que a utiliza por que quer dizer que o fim justificam os meios. Além disso o cineasta poderia ter evitado todo esse problema simplesmente não falando sobre o local onde ocorre os fatos ele poderia ter dito em um local do Brasil existe uma ilha tal onde o lixo vai e algumas pessoas vão pegar o lixo. E outra coisa ninguém faz um filme sozinho hoje talvez vc consiga fazer mas naquela época era impossível. Depois do filme o diretor ganhou prestígio e dinheiro ,as pessoas da ilha perderam seus empregos, as doações de alimentos, e vão para sempre serem discriminadas
@@netoq100 , em momento algum estou dizendo aqui que os fins justificam os meios, se entendesse o que quero dizer iria perceber isso. Eu estou falando que o mundo é sortido e os efeitos são imprevisíveis. Não são apenas os cineastas que correm o risco te ter suas mensagens deturbadas e um público reagir de forma descabida a tal, todos nós corremos este risco, principalmente se estamos engajados na internet, se fosse pensar que a questão aqui é "que os fins justificam os meios" então todo mundo o tempo todo estaria agindo assim, pois todos estão sujeitos a esse efeito de "bola de neve". É claro que o diretor poderia ter feito de um jeito que dificultasse esse fenômeno, porém não ter feito isso não o torna culpado, tal como Martin Scorsese não pode ser culpado por um cinema que foi queimado, por mais que ele tenha cutucado uma ferida, ele em momento algum incentivou isso, muito menos pegou em combustíveis para causar isso (totalmente diferente do exemplo do bêbado motorista que está diretamente ligado ao resultado final). Se a reação das pessoas é descabida logo não podemos imputar culpa no autor da mensagem, quem deve levar a culpa nestes casos é aqueles que praticaram essas atrocidades, seja quem queimou o cinema, e seja aqueles que excluíram a população.
@@danielbondeandando eu acredito que eles ainda devem ser discriminados, mas talvez vc esteja certo essas pessoas não tem dignidade alguma nunca tiveram, afinal de cotas aceitaram participar de um segundo filme só para receber uma quadra de esportes, eu fico imaginando se isso não era uma quase que um tipo de indireta para eles?
Muito bom vocês terem disponibilizado este curta. É sempre importante ouvir as versões dos outros que também estava inclusos na história da ilha. Interessante saber que para os moradores, que são pessoas carentes, o curta da Ilha das Flores teve uma consequência mais negativa do que positiva.
Década de 80 no Brasil o tratamento com pobre era muito diferente de hj. Até começo dos anos 2000 era, vide exemplo fútil,como novelas da época. Como empregados são tratados. Se esse filme fosse feito nos dias de hj haveria uma mobilização pra ajudar essa gente e seriam tratados com prioridade. Mas nos anos 80 é totalmente compreensível alguém ser prejudicado por já ser uma pessoa prejudicada. Vocês não tem ideia da mudança social que esse país teve nos últimos 15 anos e nem vou falar graças a quem.
Graças a internet
@@maskartes Exato kkkk
Eu percebi que a diferença entre um filme e outro, é mínima.. quase impercebível. E é "chocante " o que fazem com o povo brasileiro! Triste e chocante, pessoal! É real e existe em todo o cantos do nosso país! Não sejamos "hipócritas", por favor!
Houve uma série de problemas de interpretação de ambos os documentários e a população.
Mas é inegável que isso trouxe problemas a sociedade da Ilha das Flores.
Impressionante notar que as pessoas não entenderam o filme, o documentário teve sim intuito de chamar a atenção para direitos básicos daquela população, é triste saber que as pessoas da cidade não tiveram sensibilidade e excluíram ainda mais os habitantes das flores. A culpa não é do Jorge Furtado mas sim do preconceito e da falta de empatia dos outros cidadãos da cidade.
3:04 🥺 desumano
O filme mostrou a realidade brasileira do final da década de 80 e que, no caso daquela comunidade, mudou muito pouco. Continua sendo um lugar miserável. Trinta anos depois as pessoas que participaram do filme continuam trabalhando no lixão. Há críticas a serem feitas, ao estado e ao mercado brasileiros, principalmente.
Interessante, na minha faculdade de Ciências Contábeis eles apresentam como um documentário: "O tema da desigualdade social, principalmente a extrema pobreza de pessoas que subsistem com aquilo que é descartado pela sociedade, é tema do documentário Ilha das Flores (FURTADO, 1989). Ele busca mostrar os traços da desigualdade social desde a produção até o descarte dos produtos, mostrando uma cadeia social que exprime bem as contradições do sistema capitalista." O gênero da produção muda de acordo com a conveniência. Não que em havendo boa intenção seria bom, mas nem isso teve. Aqui no nordeste também haviam produções parecidas onde se colocavam as crianças filhos dos trabalhadores na colheita de sisal para trabalharem diante das câmeras como se fossem essas crianças que trabalhassem e não fossem a escola, sabe-se lá onde essas filmagens foram passadas.
"Nunca afirmei - nem o filme - que todos os moradores (de qualquer ilha) dividiam comida com os porcos" Jorge Furtado (rico explorador da miséria alheia). Mas no filme diz que os moradores comiam o que era REJEITADO pelos porcos. Foi muito pior o quê o filme disse.
Nossa vivia aí na minha madrinha ao atrás do hotel da ilha..saudade dos pases do bezerra do sopao. Mas dá Onde vinha as verduras sei que era bom e forte kkk gratidão
Quem se compromete com ideologia raramente está comprometido com a verdade.
E esse seu comentário está repleto de ideologia também.
É foda! Pior de tudo é ver os comentários passando pano para os documentaristas
ideologos nunca querem saber da verdade
Triste. Pessoas exploradas e totalmente alienadas. Não compreendem a realidade de exploração e que a obra de Furtado, na realidade, é um grito de denúncia.
Já pararam para pensar que se isso fosse hoje, o filme teria tido uma repercussão completamente diferente? Esse filme seria visto como uma verdadeira "denúncia" da situação de extrema pobreza em que essas pessoas viviam e, assim, a empatia e a solidariedade tomariam conta de toda a sociedade atual. Com a força das redes sociais, movimentos de ajuda a esses moradores seriam formados em todas as partes do Brasil. E o filme que, naquele tempo, causou uma repercussão negativa para eles, agora, em pleno 2021, serviria de instrumento de ajuda a essas pessoas. Portanto, a culpa não é do filme, mas, sim, da sociedade medíocre e ignorante daquela época. Não importa se o filme era ficção ou não, se o filme manipulou ou não a realidade dos moradores, o que realmente importa nesse episódio triste é o julgamento desumano daquela sociedade para com aqueles moradores... Parece que foi necessário que se passassem décadas para que as pessoas (sociedade) pudessem se tornar um pouco mais humanas e justas umas com as outras. Ainda falta muito, mas, aos poucos, estamos evoluindo!
Também acho isso, época de pura ignorância e falta de bom senso. As pessoas discriminavam mesmo na cara dura, nem disfarçavam. Igual o caso do Césio 137, ao invés das vítimas e parentes receberem palavras de conforto e superação da população, foram tratados com diferença e excluídos da sociedade. Isso mesmo já descontaminados, vários anos após o incidente a família e os envolvidos ainda sofriam com isso.
sobre o curta, o Furtado pelo menos deveria ter avisado aos moradores ou até no próprio filme. Sim, é um filme que emociona e que tem uma produção incrível; mas tem esse lado da história somado com o senso comum da época que destoam
@@miketekpc Não sabia disso, como se não bastasse todo o sofrimento físico causado pelo Césio 137, essas vítimas ainda sofreram com a dor emocional causada pela ignorância daquela sociedade.
O art. 6º da Constituição Federal de 1988 passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. O vídeo" A Ilha das Flores" é um exemplo de como falhamos. O Estado, a garantia de direitos dos que vivem em situação de miséria, não tem sido alcançados.
Fabiana Rodrigues
Fabiana Rodrigues da
e desde quando um pedaço de papel cria riqueza?
A mim parece que as pessoas que se sentiram ofendidas pelo filme, esqueceram de se absolutamente ofendidas pela brutal situação social a que estavam submetidas à época, mitigada hoje pela retirada dos chiqueiros a céu aberto, mas ainda alijadas socialmente, pelo descaso do poder público para com as populações pobres e periféricas. O documentário, que usa do exagero (a disputa de comida entre seres humanos e porcos) e da ironia (dar ao documentário o nome de "Ilha das Flores"), descreve a realidade de uma comunidade que buscava, sim, no lixo (ou a forma de tratamento, o despejo no chão, dos restos de alimentos permite outra percepção?) sua "segurança alimentar". O não entendimento da expressão nos créditos "O resto é verdade.", que foge a compreensão de Felipe Diniz, demonstra, em alguma medida, o porquê de os ilhéus não se acharem "ofendidos" pelo formato construído para o documentário. Me parece claro que quando Jorge Furtado assim coloca ele apenas diz que, ainda que os personagens tem sido retratados por atores, a história, a realidade é verdadeira, como de fato é: OS ILHÉUS NO "ARQUIPÉLAGO', EM PORTO ALEGRE SOBREVIVIAM DO LIXO QUE ERA DESPEJADO NAS ILHAS, QUE APÓS SELECIONADOS POR ELES ERAM DADOS COMO ALIMENTO AOS PORCOS. Qualquer pessoa medianamente inteligente saberia que os seres humanos se antecipariam aos porcos para separar o alimento de seu interesse, salvo se, e esta seria a maldade para além da maldade (perversidade), a algum canalha interessasse o jugo ainda mais cruel do ilhéus.
Vi "Ilha das flores"(1989) na escola nos anos 90, nunca esqueci!
Fiquei muito triste na época, ainda estou pelas consequências negativas geradas.
E mais ainda com a mentira, mas o que esperar de seres vivos com polegares opositores e cérebro desenvolvido?
Agora eu sei que é o pior!
Sinceramente não consigo entender como conseguem assistir esse vídeo criticando o documentário e anular o impacto e reflexões que o documentário trás. Parece que pra você é um alívio saber que a comida que é realmente descartada, aberta, furada, passada ou vencida (lixo) vai primeiro para os humanos e depois para os porcos.
@@muriloavi @Murilo Avi aí é que está a questão. Eles mesmos admitiram que não é um documentário. É ficção que prejudicou muita gente. Pesquise!
assistindo em 2019 quem tbm?
Sabe o que é ridículo ? é esse documentário, querendo negar a condição precária em que realmente essas pessoas e outras milhares vivem. O ILHA DAS FLORES, critica todo o processo de pobreza, exclusão e desigualdade social em que vivemos. Sinceramente querer negar isso, ficou muito feio !
Só fez expor a vida das pessoas, pra ganhar financeiramente em cima da pobreza alheia. Mas não os ajudou nem mudou a situação dessa ilha, lamentavelmente!
Exatamente tem muita gente que defende os criadores do filme mas não percebe o quanto hipócrita ele e
Ainda fez as pessoas da ilha sofrerem preconceito e discriminação e perderem seus empregos
@@netoq100 por que Jorge furtado não remunerou melhor os figurantes? ah, esquerdista nunca divide nada!
entendi perfeitamente a mensagem do vídeo. somos humanos, temos o tencéfalo altamente desenvolvido mas somos estúpidos!
Sinceramente, todos sabemos que no Brasil existem lugares e regiões até mais pobres...minha avó veio do Nordeste para São Paulo, depois de perder 4 filhos, morreram de fome porque onde minha avó morava não havia nem restos ou lixo comestível se quer...mas ela nunca se envergonhou disso, conseguiu sair de lá com meu avô em uma corroceria de transporte bois (carro de pau a pique) e adotou filhos que conseguiu criar e sustentar🙏 minha avó conseguiu emprego aqui em São Paulo como lavadoura, passadeira, cuidadora de crianças, rosseira, e vendedora ambulante de verdura que ela mesmo plantava nos terreiros emprestados dos turistas que não davam conta de limparar e carpinar, é isso gente! E meu avô era pedreiro, até os 74 anos.
Adorei 👏🤩
Temos que respeitar a pobres e ricos
Samos iguais ♥️👨👩👧👦👨👩👧👦
Ok ok
Sem dúvida alguma o filme é um dos melhores de todos os tempos. Acontece que a obra seria uma obra prima se não fosse o fato do cineasta estar lidando com pessoas reais. Através da montagem, mudando a ordem cronológica dos fatos, ele nos persuade a acreditar que realmente os porcos são os primeiros, o que não é. Jorge Furtado, numa atitude extremamente antiética, não se dá nem o trabalho de mostrar a montagem final ao moradores, refletindo nele mesmo aquilo que critica em relação em como a sociedade trata pessoas em condições semelhantes a do moradores. Eduardo Coutinho já dizia: "Documentário não é a filmagem da verdade, mas a verdade da filmagem." O que Jorge Furtado ignora.
Amigo o intuito é mostrar que até o porco tem o alimento garantido, que o porco tem mais prioridade em receber suas necessidades básicas por seu interesse comercial do que as pessoas “livres” que vivem na pobreza.
Ao falar que ele foi antiético por não voltar e mostrar o vídeo para os moradores você está tendo uma visão muito minimalista da realidade. O tempo é escasso e a vida corre rápido demais. Quantas promessas nós fazemos de bom coração e não cumprimos? Falar que voltaria lá e mostraria o vídeo era sem dúvidas a vontade dele antes de saber a repercussão que o vídeo teria. Imagine você voltando um tempo depois com um vhs na mão tentando reunir todas aquelas pessoas que com certeza estavam uma em cada lugar diferente em uma época onde não se tinha e-mail e telefone pra todo mundo. Até isso exigiria todo um preparo e planejamento prévio para avisar as pessoas que no dia tal eles voltaram e exibiriam o filme em um local. Você conseguiria fazer tudo isso? Não é simples…
Outra questão é que não sabemos se antes do filme não houve toda uma orientação e explicação. A verdade é que ninguém vai se lembrar disso. Quando falaram que apareceriam em um filme ou vídeo as pessoas devem ter ficado empolgadas. Hoje o senso crítico de qualquer um seria: “peraí , do que se trata esse filme” ? Mas na época o pensamento geral era: “eu vou aparecer na Tv? Quero!”
Assisti esse documentário no ensino médio, na década de 90, estou chocada com o outro lado, o lado da verdade. Sinto muito que as pessoas foram usadas, e de brinde ganharam uma quadra. E a nota ficou pior que "o soneto", lembro muito bem da repercussão do documentário na época. Ele podia ao menos ter se desculpado, voltado a ilha e conversado com as pessoas.
Nossa... Nunca pensei nesse impacto. O filme ajudou a pequena July a ter empatia pelas pessoas que, como ela, não tinha fartura à mesa. Nunca encarei os seres humanos retratados no filme como pessoas menos valorozas pela situação em si. Muito pelo contrário. Eu me coloquei no lugar daquelas crianças, e isso me fez entender o mundo de outra forma. Eu jamais discriminaria alguém por uma circunstância... E fico triste em saber que um filme que teve esse impacto - que considero positivo - na cabecinha de uma criança da classe média de São Paulo, não tenha tido o efeito adequado nas vidas de quem necessitava dessa mudança positiva.
Q descontrução de pensamentos!! Q bom ter corajosos pra contar a vdd! Pena q demorei a saber...
Aposto que ele nunca mais voltou para lá.
Esse vídeo só reforça a importância do filme "Ilha das Flores".
Isso não é culpa do filme, é culpa da própria sociedade, que discrimina o povo pobre.
de fato, mas quem fez/produziu o filme nem se preocupou ou se importou verdadeiramente com as pessoas que viviam no lugar onde eles filmaram tudo. não ofereceram qualquer tipo de ajuda, fizeram um espetáculo sobre a desgraça em tom de crítica social, mas depois que filmaram não proporcionaram nenhuma ajuda a população... pra vc perceber: eles sequer arrumaram um jeito de fazer com que as pessoas que foram filmadas fossem assistir ao filme. só queriam a imagem mesmo pra poder ganhar notoriedade em cima de uma crítica e fim. mas claro, isso não anula o fato de que a fome é um grande problema no Brasil e que a exclusão e o apagamento da população pobre é algo grave.
Enfim, retratou a realidade no nosso país!
O objetivo do filme é ser universal e não particularizado à Ilha das Flores, este documentário é falacioso e parece que ficaram tristes pq não receberam pela "atuação". Não importa o nome do lugar,importa que este fato era e é ainda existente. Ele deu o nome fictício de Ilha das Flores já que não foi lá filmado.
pare de mentir, porra. jorge furtado é um criminoso
Você é um desinformado e isso tb é crime
excelente argumento
o documentário sendo de ficção ou não, representa alguns que realmente vivem nessa situação. após a divulgação do documentário, com certeza ouvem uma movimentação politica e social para diminuir a pobreza (ou passar uma maquiagem).
Acabei de assistir ao vídeo 'Ilha das Flores' e na sequência resolvi conferir este aqui também. Mesmo antes da constatação de que o primeiro vídeo não passava de uma "obra" ficcional, não pude deixar de pensar no tremendo desserviço prestado as pessoas carentes da região retratada e a visão que se tem do Brasil mundo afora. Não penso que devemos varrer nossas mazelas pra debaixo do tapete da ignorância e apatia, mas me pergunto: por quê custa tanto criar uma obra, ficcional ou não, que realmente valorize o que temos de positivo, nem que seja pra variar?
vi esse documentario quando estudava, fazia o curso tec, de meio ambiente, e toods nos ficamos chocados com isso. isso em 2010, hoje sapiando pela net resolvi ver se a sisuação daquelas pessoas como estariam, e descobri que era tudo uma enganação, pessoas tiram proveito dos mais humildes com promessas e mentiras. absurdo.
Jorge Furtado deve ter ganhado uma boa grana com esse filme, retratando a extrema pobreza na ilha das flores. Queria saber se ele doou pelo menos metade do que ganhou aos moradores desse lugar, ou ele só gosta mesmo de ser falso moralista.
Quinze minutos de pura desonestidade intelectual e que assim como no Ilha das Flores, se diz 'Deus não Existe", esta peça é um exemplo prático de que Imparcialidade não existe!
Que triste tudo Isso....e continua essa humilhação por todos os lugares do País com a população!🤔💔
parece muito difícil encontrar a verdade até no q está documentado... Achei interessante o Ilha das Flores, vídeo bem feito, e depois encontrei esse, em contraposição... Chocada por entender q a verdade está sendo sempre manipulado a nossa frente...
Acredito que essa crítica desacreditando ilha das flores é pura ignorância. E mostra o quanto somos manipulados mesmo, pois bastou um vídeo contra pra gente começar a se questionar sobre um documentário tão bem feito, impactante e bem intencionado. Não vamos nos esquecer que ‘uma’ pessoa está falando que não pegou emprego em ‘uma’ empresa por este motivo sendo que não existe prova nenhuma de que o motivo foi esse, ou simplesmente o patrão era um ignorante ou tinha um rh contratado preconceituoso. Acho que esses “fatos” não desmerecem em nada o documentário.
Eu já assisti este vídeo (Ilha das Flores) uma dezena de vezes e já indique outras dezenas, agora ele foi recomendado pra um trabalho de faculdade. O fato é que sendo ficção ou não, existe uma realidade nele. Existe uma desigualdade social, existe a fome, existe o desemprego, existem os especuladores, existem os "lixões" e existem os porcos. O vídeo chama para uma reflexão e é evidente que as pessoas que participaram do filme não tinham dimensão do resultado do filme, e creio que nem o diretor. Agora, a questão da verba e do calabouca já é tema para outro documentário. Só acho.
Esse documentário do Editorial J, Só serviu para nos mostrar mais um problema social gravíssimo, onde as pessoas são chamadas de comedores de lixo e são privadas de trabalhar como mostra em entrevistas, o Sul precisa rever seus conceitos, o filme apenas nos mostra uma realidade ainda existente muito forte no Brasil e vocês faz parte desse país mesmo que não gostem, ainda se alimentam da terra que até hoje os acolhe.
Totalmente sensacionalista. Respeito a ideia de vocês. Mas o que foi mostrado, foi apenas meia dúzia de pessoas que, provavelmente não lucraram com o filme e agora decidem desmoralizá-lo. O simples fato dos moradores da ilha sofrerem preconceito, já revela a grande problemática da coisa...
Zé, você já conversou com alguém da ilha? Sabe dizer o que dizem as outras pessoas, além destas que você chama de "meia dúzia" que "provavelmente não lucraram com o filme"?
Quer dizer que a ideia do filme era lucrar? Os moradores, que não lucraram, não tem o direito de reclamar? Interessante o seu pensamento, Zé...
Que pena que os próprios moradores e vitimas da situação não souberam reivindicar seus direitos, mas ficaram revoltados contra aquele que fez a denúncia, e ainda sofreram preconceito, o que é mais inaceitável ainda .. Meus Deus tamanha falta de consciência, justificando a sua miséria, tentando explicar...a culpa não é deles, é como se o governo não existisse e não fosse responsável por nada. Falta de consciência política, de tudo.. não sei nem o que dizer..
Hoje 2021 as pessoas disputam a ossos de caminhões de lixo...
Mesmo se for forjado, ainda é válido como denúncia.
Mas queriam que o quê, que o filme resolvesse todos os problemas sociais complicadíssimos que estão na estrutura da sociedade capitalista não só brasileira, mas do mundo todo? É muita ingenuidade ou muita hipocrisia... Fazer isso é negar responsabilidades e até negar a autocrítica. O filme fez a crítica, a denúncia e taí escancarado pra quem quiser ver. Que importa se eram atores ou se o lixo era colocado no caminhão ou no chão? Ainda é sobre seres humanos que se alimentam de restos, junto ou depois dos animais! Diante disso, a quem cabe tomar consciência? A quem cabe resolver esses problemas? Nessa de "é documentário", "não é documentário", o Bolsonaro tá lá de boas, ele trouxe de volta essa extrema miséria que tinha sido extinguida, matou mais de 600 mil brasileiros com sua gestão genocida da Pandemia e vocês querendo a cabeça do diretor de um excelente filme??? Não entenderam nada!!!
em muitos lugares a realidade foi e é esta, e ainda poderá vir a ser. Mas antes de dar qualquer opinião EU GOSTARIA DE SABER qual o envolvimento político das pessoas q 22 anos depois reclamaram do filme e da quadra de esportes.
Uma tragédia, criando outra, assim como na física duas forças se anulam, vivemos o mesmo "lixo" as mesmas "mentiras" os mesmos "mimos", porem em tempos diferentes.
oioi, posso fazer um react? assisti ao filme em 1999 na quinta série e gostaria muito de salar sobre
Chocada que a cena dos porcos era fake! 😮
Assisti esse documentário na escola a uns 7 anos atrás, era passado como algo real.
PaPato, é preciso saber quem foi que pagou mais dinheiro para os moradores da Ilha das Flores que participaram do documentário a mais de 20 anos atrás, ou se o pessoal que produziu o vídeo acima. quanto a mim, prefiro acreditar no documentário do que no vídeo acima, visto que não é preciso nenhum produtor de cinema para mostrar a realidade dos lixões brasileiros, basta qualquer cidadão com um celular com câmera de vídeo para documentar esta triste realidade!
Eu fico horrorizada como as pessoas destorcem a verdade, não interessa se a história foi inventada, o q REALMENTE INTERESSA é a condição de vida q essas pessoas tinham, o governo nem aí p eles, tendo q viver com doações pq são ESQUECIDAS PELO GOVERNO, que desviam o dinheiro dos nossos impostos p o enriquecimento pessoal, destruindo a dignidade do povo. Eu fiquei totalmente impactada com documentário e MUITO TRISTE em saber QUE ESSAS PESSOAS sofreram preconceito, quando na verdade deveriam ser acolhidas, com empregos. Se comiam lixo, era p as pessoas ajudarem a sair dessa realidade e não serem ignoradas e perderem seus empregos. CHOCADA!
🙏🏼 em meio a tanta insensatez, o seu comentário é um alívio
Ao invés de processar o empregador de demitiu eles por morarem na Ilha das Flores, eles querem processar o cineasta por mostrar a realidade que eles e muitas outras comunidades vivem. Eu moro nunca comunidade que tem um córrego a céu aberto a prefeitura queria canalizar mas desistiram da ideia por que os moradores queriam construir em cima e fechar a única passagem de pessoas que nós temos, ou seja se o córrego fosse canalizado e a passagem fosse mantida, a área iria se valorizar, mas quanto mais sem cultura e educação é um povo, mais ele se auto sabota e caem no papo de um "Mesias" qualquer.
Para mim, desmitificar não é uma boa palavras. A proposta do filme abre um mundo de discussão. E é aí que está a genialidade do Furtado.
Mais um ponto para o cineasta!
Bah! Ouvindo aqueles estavam e vivem lá a retorica muda!
muito de má fé quem produziu esse vídeo, deturpando o filme do furtado como se no fundo ele fosse um documentário.
Pior que eu vi em 2004 numa escola particula tu ve e te passa essa realidade, Jorge Furtado meio que mudo a historia para se promover. Acaba dando uma xenofobia pelo povo que ja e pobre. ainda tem gente que acha que o filme tem haver com a esquerda, cada lesado que nem de politica entende direito.
Como xenofobia pelo povo que já é pobre? O problema não é o filme. O filme, de nenhuma maneira, visa denegrir os pobres, mas sim a realidade de uma parcela da população desassistida pelo Estado. Se alguém se utiliza do filme para denegrir os pobres, o problema não está no filme, mas no preconceito dessa gente ignorante e misógina que humilha ou aplaude seus semelhantes, não pelos seres humanos que são, mas de acordo com a sua classe social.
As pessoas procuram confusão onde nem existe
O curta Ilha das Flores é um curta de denúncia aos comportamentos humanos e não expecificamente a ilha. Quem nos dera só existisse essa situação naquele local. Jorge queria ajudar , se as providências tomadas e as atitudes das pessoas burras e preconceituosas , que ao verem algum dos figurantes na rua são erradas a culpa n é dele.
Quando ele fala que não é uma ficção, pronto, isso acaba fazendo virar uma mentira, por que é ficção sim, o prejuízo das pessoas tem sim que ser considerado
Parabéns ao editorial J por ter feito esse curta.
as pessoas não entenderam o que o filme queria passa ! gerou um preconceito errado das pessoas ..
Tá, blz. Mostrou a "realidade", o Outro Lado. Parabéns. Esse documentário "anti-Ilha das Flores" que é um real desserviço àquela comunidade. Os próprios moradores do lugar parecem ter perdido a noção de que não há diferença nenhuma entre pegar o refugo de comida antes ou depois dos porcos. Achar que o filme é uma barbaridade por retratar aquela VERDADE de uma forma mais evidente e que chegue como um soco no estômago de quem assiste é de uma prepotência absurda. Eles queriam ser retratados como, então? Melhor seria mostrar a "riqueza" da comunidade aceitando de bom grado restos "limpinhos"? Essa história de que as pessoas não conseguiam emprego por isso, pode ter acontecido, pela desumanidade de alguns. Mas não consigo entender esse orgulho besta em querer se achar acima da linha da pobreza porque pegava os alimentos direto do caminhão, e não do chão. Só com o filme conseguiram retirar as criações de porcos de lá, dando mais salubridade ao local... do contrário, hj estariam numa situação ainda pior. Não é de se espantar que o Sul seja curral eleitoral do Bolsonaro.
Sensacional! Parabéns pelo trabalho.
A verdade é que existem sim pessoas que estão abaixo dos porcos assim como de outros animais na prioridade das pessoas mais abastadas, ou menos sofridas. Essas pessoas que estão falando ai 20 anos depois com certeza não pensam, nema agem como seus pais agiam no passado, com certeza os adultos daquela época sofriam muito mais, a distribuição e as políticas públicas de inclusão dos pobres era inexistente ou praticamente inexistente.
Os pobres não precisam de "políticas de inclusão" mas sim de oportunidades de trabalho. Algo simples que de repente tenha passado desapercebido no vídeo, as pessoas de lá criavam porcos. O quão desenvolvida poderia estar essa produção hoje, caso o governo não tivesse atrapalhado proibindo-lhes de exercer essa atividade? o quão rica poderia ser a região hoje? só um exemplo, entre muitos que ocorreram e ocorrem pelo Brasil.
Vendo o vídeo até o final, dá pra ver e bem nítido o quanto aquela comunidade se sentiu usada, simplesmente por ter sido tão exposta a troco de tão pouco ou quase nada já que o filme, tão pequeno trouxe uma repercussão tão grande e tão rentosa🤑$$$ a intenção das filmagens podem ter sido muito boas mas a colheita dos frutos não foi nada solidária, não foi condizente com o sentido que foi intencionalmente despertado nas cenas, o da FRATERNIDADE.
Serio q dps daquele documentario as pessoas soh se preucuparam com "ah, mas eles dividem comida com animais"?
Tah td errado no mundo
¿¿¿Puede alguien por favor subtitular esto en castellano????? Por favor!!!!! GRACIAS
Horrorizada com o que esse Jorge Furtado fez com as pessoas , ganhou explorando as pessoas , mentindo no documentário e ainda tem quem exalte isso, mais uma vez exploração em cima das pessoas, usando uma mentira affff
No que exatamente ele mentiu na sua opinião ?
O problema não é o documentário ser como é, e como escolheu retratar a miséria desse povo, o problema é uma sociedade que vê tamanha miséria retratada e ao invés de ter empatia por essas pessoas e se revoltarem contra essa situação vão justamente pelo caminho oposto e criam aversão e ódio dos miseráveis. Isso é sinal de uma sociedade profundamente doente com deficiência de empatia e sem consciência de classe pra ver que está muito mais próxima dessas pessoas do que acham.
Os governantes que esquecem a ilha das flores é que são os culpados e permitem que a comunidade use o filme, que é uma denúncia, como espantalho. Tampouco é justo que a equipe tenha usado da ingenuidade e da carência da comunidade. O representante da equipe do filme escorrega mais que sabonete nas respostas e essa falta de senso de responsabilidade deixa qualquer pessoa indignada
segundo o diretor do filme, nada disso teria acontecido se esses pobres tivessem dono
Creio que pelo contexto se refere ao governo defender seu povo
Essa foi a lição que voce tirou do filme? Tem alguma noção de interpretação de texto?
quando mostrei esse documentario pra minha mae, a primeira critica que ela fez foi exatamente essa, de que o final é exagerado pq ninguem compartilha comida com porcos.
E como tá esse lugar hoje? Queria saber se o "pai do Brasil" fez alguma coisa pelas pessoas dessa região?
Há várias formas de interpretação,vejo como uma denúncia às desigualdades sociais.
Esse é o descaso das nossas autoridades. A começar em Porto Alegre pelo prefeito Nelson Marchezan